segunda-feira, dezembro 05, 2022

Popular é morto a tiros dentro de carro em Areia Branca na região da Costa Branca Potiguar


Um crime de homicídio por arma de fogo aconteceu na noite deste domingo 04 de Dezembro de 2022, na cidade de Areia Branca na região da Costa Branca do Rio Grande do Norte. De acordo com a polícia a vítima foi identificada como, Antônio dos Santos Lima “Totonho” de 37 anos, natural daquela cidade.


Ele foi morto com vários disparos de arma de fogo dentro de um veículo tipo gol ao lado do hospital da cidade. Não há informação, até o momento sobre a motivação do crime. A dinâmica do assassinato não foi informada.


Os profissionais do Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP) unidade de Mossoró, foram ao local, onde realizaram a perícia e a remoção do corpo da vítima para ser examinado no IML do égão. A equipe da Delegacia de Plantão de Mossoró acompanhou o trabalho pericial. A Polícia Civil da cidade vai investigar o crime.



Fonte: Fim da Linha

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Farofa da GKay: avião com Gretchen, Vittor Fernando, Pequena Lo e outros convidados chega a Fortaleza

O avião fretado para trazer convidados para a Farofa da Gkay chegou a Fortaleza no início da tarde desta segunda-feira (5). O veículo aéreo com capacidade para comportar 216 passageiros decolou de São Paulo pela manhã.


Influenciadores digitais como Pequena Lo, Rafa Uccman, Vittor Fernando, além da cantora Gretchen, mostraram momentos da viagem até a capital cearense. A viagem teve apresentação de DJ, serviços de bordo como drinks, refeições temáticas, tripulantes com uniformes exclusivos para o evento e até um bolo para cantar parabéns a bordo.


A companhia aérea Latam informou que a aeronave foi fretada em "condições comerciais especiais" e não divulgou os valores da transação. Para o evento, o avião recebeu uma personalização especial com a identidade visual do logo da Farofa.


Chegada dos convidados para a Farofa da GKay em Fortaleza — Foto: Redes sociais/Pequena Lô/Vittor Fernando


Primeiro dia de festa


Luísa Sonsa, Pabllo Vittar, Pedro Sampaio e Xand Avião são as atrações do primeiro dia da Farofa da Gkay. — Foto: Reprodução


O primeiro dia da Farofa da Gkay terá shows de Luísa Sonsa, Pabllo Vittar, Pedro Sampaio e Xand Avião no palco principal da festa, que começa nesta segunda-feira (5), em Fortaleza. Ao todo, o evento terá 15 atrações musicais nos três dias em comemoração ao aniversário da influenciadora e humorista Gessica Kayane, a Gkay.


A festa tem início às 21h, quando os convidados serão recebidos no tapete vermelho. Pedro Sampaio faz o primeiro show da noite. Na sequência se apresentam Pabllo Vittar e Luísa Sonza. Para fechar o primeiro dia da Farofa, o comandante Xand Avião anima a festa.


O palco por onde vão passar as atrações da Farofa já está montado. Imagens exclusivas obtidas pelo g1 mostram a estrutura. 


DJ Selminho também se apresentará no evento. O artista do hit "Metebala teamo" será a atração do "Dark Room", espaço reservado para os convidados mais ousados, que querem dar uns "amassos" com privacidade.


Na terça (6), sobem ao palco Matuê, Léo Santana, Wesley Safadão e uma madrugada agitada, ao som de É o Tchan e DJ Zulu no Dark Room.


Já na quarta (7), último dia, as mulheres dominam a Farofa da Gkay com shows de Simone Mendes, Anitta e Ivete Sangalo. Além das cantoras, também terá apresentação do DJ GBR.


Realizada desde 2017, com pausa de um ano devido a pandemia, a Farofa reúne artistas, celebridades, influenciadores digitais e amigos de Gkay em um hotel de luxo na capital cearense que foi fechado para a festa. Mais de 400 pessoas foram convidadas.


Antes dos shows musicais, os convidados da Farofa vão assistir nesta segunda-feira a transmissão entre Brasil x Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, em uma área montada no hotel, com feijoada no cardápio.


Dark Room


Neste domingo (4), Gkay divulgou imagens do "Dark Room". O "quarto escuro" possui diversas camas, cadeiras eróticas, fantasias sensuais, acessórios para sadomasoquismo – relação que se baseia na busca pelo prazer por meio da dor –, e uma novidade: o "corredor da pegação". (veja vídeo acima)


Assim como no ano passado, as pessoas que visitam o Dark Room devem cumprir algumas regras: proibição do uso do celular e do registro do que acontecer no local. Por isso, foram disponibilizados armários para os convidados guardarem os aparelhos antes de entrarem no "quarto".


Farofa da Gkay


A Farofa da Gkay, é o evento comemorativo de aniversário da influenciadora e humorista Gessica Kayane, e vai acontecer pelo segundo ano seguido em Fortaleza. O evento ocorre entre segunda-feira (5) e quarta-feira (7).



Na primeira edição do evento na capital cearense, houve briga por comida, performance no palco, pegação entre famosos e até tentativa de invasão do hotel por parte de fãs.


Entre os convidados, nomes famosos como Bianca Andrade (Boca Rosa), Kéfera Buchmann, Viih Tube, Eliezer, Jade Picon, Gil do Vigor, Thaynara OG, Arthur Picoli, Camilla de Lucas, MC Loma e Mirella Santos devem marcar presença no evento.


Gkay freta Airbus da Latam para 216 passageiros para Farofa de 2022. — Foto: Foto: Reprodução


Fonte: g1

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Rosália Lima, irmã de Chitãozinho e Xororó, morre em Campinas

Rosália Lima, irmã de Chitãozinho e Xororó, morreu em Campinas (SP). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (5) pela dupla, considerada a maior e mais influente da história da música sertaneja, no perfil oficial do Instagram. A assessoria de imprensa dos artistas não informou a idade e nem a causa da morte.


Chitãozinho e Xororó durante desafio de músicas Lado B feito pelo g1 — Foto: Reprodução/g1


Rosália, assim como os dois cantores, é natural do Paraná, mas também havia escolhido Campinas para viver. Ela protagonizou a história do caderno rasgado, que, recentemente, ficou conhecida como o marco de início da carreira de Chitãozinho e Xororó.


Chitãozinho e Xororó lamentaram a morte da irmã — Foto: Reprodução


Em maio deste ano, o g1 produziu uma série de reportagens especiais sobre os 50 anos de carreira da dupla, completados em 2020. Na ocasião, durante uma entrevista exclusiva, os músicos detalharam a história, que aconteceu quando ainda eram crianças.


O pai dos artistas, que nasceram em Astorga (PR) e moraram parte da infância em Rondon (PR), era motorista de caminhão e viajava a semana inteira transportando madeira para a serraria que trabalhava. Além do ofício que fazia seu Marinho Lima sustentar a casa, ele também cantava, assim como a esposa, e gostava de escrever canções. Um dia, de volta de uma viagem, procurou um caderno para relembrar uma das músicas que compôs e descobriu que a filha Rosália havia rasgado as folhas.


"Ele ficou muito bravo, queria bater nela. Naquela época a gente entrava no chinelo, do pai e da mãe. A nossa mãe ficou nervosa, entrou no meio, deu um clima pesado, aí um de nós, não lembro se eu ou o Xororó falou 'não, pai, é essa música que o senhor quer? A gente sabe cantar. Aí ele: ué, sabe como? Nós falamos: vamos cantar", contou Chitãozinho ao g1 à época.


Xororó ainda detalhou mais o episódio. "Nós falamos: a gente sabe cantar todas as músicas do caderninho do senhor. Ele disse: 'Como assim? Então canta aí", disse. A história, que ficou conhecida durante as comemorações de 50 anos de carreira da dupla, estará presente na série do Globoplay sobre a vida dos cantores.



A dupla lamentou a morte em nota. "A família agradece o entendimento de se reservarem nesse momento de profunda dor", diz o texto. Mário e Araci Lima, pais de Chitãozinho e Xororó, tiveram oito filhos: Chitãozinho (José), Xororó (Durval), Maurício, Amauri, Nilva, Rosália, Tião e Ricardo. Rosália foi casada com Marciano, que formou ao lado de João Mineiro uma dupla também lendária na história do segmento.


Os artistas cancelaram um show previsto para esta segunda-feira no "Navio É o Amor", um cruzeiro em comemoração aos 30 anos de carreira de Zezé di Camargo e Luciano.


Fonte: g1

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Militares carbonizados tinham ido a Cabo Frio para assistir jogo do Brasil, diz polícia

Os dois militares que foram encontrados mortos dentro de um carro incendiado em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, eram da cidade do Rio e tinham ido a Cabo Frio para assistir ao jogo do Brasil pela Copa do Mundo, de acordo com informações da Polícia Militar.


Carro foi encontrado incendiado na Estrada da Caveira, em São Pedro da Aldeia, no RJ — Foto: Redes sociais


Ainda segundo a PM, uma das vítimas era da Marinha e a outra do Exército.


A polícia informou que após assistir aos jogos, os militares teriam ficado muito embriagados e foram a uma casa de prostituição no bairro Vinhateiro, em São Pedro da Aldeia, na madrugada de sexta para sábado.



No sábado pela manhã, dois corpos foram encontrados carbonizados dentro do carro incendiado. A polícia disse que só teve conhecimento de que as vítimas eram os militares no domingo (4).


Na manhã desta segunda (5), os corpos estavam no IML de Cabo Frio e aguardavam liberação por familiares.


O caso foi registrado na delegacia de São Pedro da Aldeia, onde é investigado. A Polícia Civil informou que os agentes buscam imagens de câmeras de segurança e ouvem testemunhas.


Fonte; g1

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Breno, dupla de Caio César, passa por cirurgia para retirada de tumor: 'Susto foi grande'

O cantor Breno, dupla e gêmeo de Caio Cesar, se submeteu a uma cirurgia, neste domingo (4), para a retirada de um tumor.


Breno, dupla de Caio César, passa por cirurgia para retirada de tumor — Foto: Reprodução/Instagram


Na última semana, o cantor de 25 anos, que é ex-namorado de Bruna Santana (irmã de Luan Santana), contou em seu Instagram que foi diagnosticado com um tumor, mas não especificou o local.


"Graças a Deus pude descobrir cedo, ainda pequeno com 2cm. O nome é forte, o susto foi grande, mas eu sei que é muito pequeno perto do Deus que cuida de mim", afirmou Breno, comunicando ainda que passaria pelo procedimento cirúrgico.



Após a operação, o cantor, que está em produção de um novo projeto ao lado do irmão (eles passam a assinar Beno e Caio), agradeceu as mensagens de apoio.


"Fiz minha cirurgia e removi o tumor com a glória de Deus. Obrigado de coração por cada mensagem, pelas orações que recebi esses dias todos, foi muito especial, família, amigos, fãs, pessoas que eu não imaginava e me mandaram mensagens lindas de força, muito obrigado", afirmou.


"Hoje é um recomeço que Ele me deu, pra minha vida. Vou focar na pós aqui, me recuperar logo pra poder retribuir do melhor jeito todo amor que recebi e poder voltar pros meus desafios".


Os irmãos Breno e Caio Cesar — Foto: Reprodução/Instagram


Fonte: g1

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Deslizamento de terra soterra ônibus na Colômbia e deixa pelo menos 33 mortos, diz governo

Pelo menos 33 pessoas morreram quando um deslizamento de terra soterrou um ônibus no noroeste da Colômbia no domingo, e nove outras foram resgatadas com vida, disse o ministro do Interior do país.


Equipe de resgate da Colômbia em local de deslizamento — Foto: Defesa Civil da Colômbia


O deslizamento de terra, causado por fortes chuvas, atingiu o veículo entre Pueblo Rico e Santa Cecilia, na província de Risaralda, cerca de 230 quilômetros a noroeste da capital Bogotá.


“Já encontramos 33 pessoas mortas, incluindo três menores, e resgatamos nove pessoas vivas, quatro delas em estado crítico", disse o ministro do Interior, Alfonso Prada, a repórteres na segunda-feira.


O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, descreveu o incidente como uma tragédia em uma mensagem no Twitter.


"Solidariedade às famílias das vítimas", disse Petro, prometendo apoio do governo nacional.


O prefeito de Pueblo Rico, Leonardo Fabio Siagama, disse a jornalistas que os corpos estavam sendo levados para um ginásio coberto da cidade, normalmente usado para esportes.


O ônibus viajava de Cáli, terceira maior cidade da Colômbia, para o município de Condoto, na província de Choco.


A Colômbia tem sido atingida por uma estação chuvosa excepcionalmente forte, atribuída ao fenômeno climático La Niña.


Eventos ligados a fortes chuvas mataram mais de 216 pessoas e deixaram 538.000 desabrigados até agora em 2022, segundo estatísticas do governo. Outras 48 pessoas ainda estão desaparecidas em todo o país.


Fonte: Reuters

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Moraes mantém bloqueio de redes sociais de Carla Zambelli e pede providências ao MP Eleitoral


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou pedidos da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e manteve a decisão de bloquear contas das parlamentar em redes sociais.


Moraes determinou ainda que o Ministério Público Eleitoral se manifeste e adote providências cabíveis sobre a “recalcitrância [insistência] da deputada no fomento à apologia ao crime com manifestação de fraude ao processo eleitoral e, por via de consequência, de rompimento da ordem constitucional e do Estado de Direito”.


O ministro enviou os fatos para o inquérito das fake news que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria de Moraes, e fixou multa de R$ 20 mil caso a deputada volte a publicar mensagens contra o Estado Democrático de Direito.



Moraes afirmou que a ordem de bloqueio das contas se justifica “para fazer cessar manifestações revestidas de ilicitude não inseridas no âmbito da imunidade parlamentar”.


Moraes citou que a deputada pediu a reativação dos perfis mas, enquanto isso, gravou vídeo defendendo intervenção militar e dizendo que a eleição foi fraudada.


“A requerente pretende a reativação de suas contas nas redes sociais e, logo em seguida, fez vídeo com nítido interesse na ruptura do Estado Democrático de Direito, ao pleitear que os generais de quatro estrelas tomem medidas para fazer valer a incidência do art. 142 da Constituição Federal, sob o argumento de que o processo eleitoral foi fraudado.. Vê-se, assim, que, mesmo sem as redes sociais, a requerente insiste em incentivar atos antidemocráticos em apologia ao crime contra à Democracia e utiliza-se, ainda, de seguidores para disseminar informação falsa”, escreveu.


Segundo o presidente do TSE, “não há como ser deferida a pretensão de reativação das redes sociais da requerente porque a finalidade dela é de desestabilizar as instituições e pugnar por ato criminoso, atitude que passa ao largo do direito que invoca de utilização das referidas redes para comunicação com seus eleitores”.


Fonte: g1

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Lula recebe conselheiro de Segurança dos EUA e se diz 'animado' para conversa com Biden

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reuniu-se nesta segunda-feira (5) com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan.


O conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro em Brasília — Foto: Ricardo Suckert/Divulgação


Lula recebeu Sullivan no hotel onde está hospedado em Brasília. No encontro, entre outros temas, os dois trataram de uma possível visita de Lula ao presidente norte-americano, Joe Biden.


"Recebi hoje do conselheiro de segurança norte-americano, Jake Sullivan, o convite do presidente Joe Biden para visitá-lo na Casa Branca. Estou animado para conversar com o presidente Biden e aprofundar a relação entre nossos países", afirmou Lula em uma rede social sobre o encontro com o assessor de Biden.



Além de Lula e Sullivan, participaram do encontro, pelo lado norte-americano: Juan Gonzales, assessor do governo dos EUA para América Latina; Ricardo Zúñiga, vice-secretário de Estado para assuntos de Hemisfério Ocidental; e Douglas Koneff, encarregado de negócios da embaixada no Brasil.


Da equipe de Lula, estavam presentes o senador Jaques Wagner (PT-BA), o ex-ministro de Relações Exteriores Celso Amorim e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que está cotado para assumir o Ministério da Fazenda em 2023. Também participou o procurador da Fazenda Nacional Jorge Messias, integrante do GT de Transparência, Integridade e Controle da transição de governo.


Data da viagem

A viagem de Lula aos Estados Unidos só deve ocorrer após a diplomação do petista como presidente da República pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para o próximo dia 12.


Após a reunião, o ex-chanceler Celso Amorim contou, em entrevista, que Lula não descartou viajar ainda em dezembro, mas indiciou que prefere viajar em janeiro, após a posse na Presidência da República.


Lula citou providências que precisam ser adotadas, negociações em curso em Brasília, para justificar a preferência por viajar em 2023.


“[Lula] valorizou muito o fato de o convite ser feito desta maneira, mas que talvez não desse para estar [nos EUA] antes da posse. Mas que ele acha que dá para ir logo no início do ano também já em uma visita oficial como presidente”, disse Amorim.


No encontro, Sullivan presenteou o presidente eleito com uma camisa da seleção norte-americana de futebol, que já foi eliminada da Copa do Mundo.


Conselheiro de segurança do governo americano, Jake Sullivan — Foto: LEAH MILLIS/Reuters


Temas discutidos

De acordo com Amorim, que integra a equipe de transição na área de relações exteriores, Lula e Sullivan tiveram "uma conversa muito ampla" com quase duas horas de duração sobre temas regionais e mundiais, entre os quais:


Mudanças climáticas

Guerra na Ucrânia

Reforma do Conselho de Segurança da ONU

Situação na Venezuela e no Haiti

Saúde

Comparações entre trumpismo e Bolsonarismo

Fortalecimento da democracia na região

Cooperação em desenvolvimento e tecnologia

Segundo o ex-chanceler, a reunião não debateu de forma detalhada como Brasil e EUA podem atuar no combate às mudanças climáticas, mas se reconheceu a importância do engajamento dos dois países.



O Brasil ao longo do governo Bolsonaro registrou altos índices de desmatamento da Amazônia, o que gerou críticas de outros países.


Haiti

Questionado se foi discutida uma nova missão internacional para pacificar o Haiti, Amorim disse que Lula e Sullivan demonstraram preocupação com a situação atual do país, mas que o conselheiro americano não fez pedido específico ao governo brasileiro.


O Brasil participou com militares de missões de paz da ONU no Haiti. No momento, EUA e outros países avaliam uma nova missão no país.


“Ele [Sullivan] não suscitou desejo de que o Brasil participe. Foi mencionada uma força multinacional, mas ele nem suscitou assim com entusiasmo”, disse o ex-chanceler.


Venezuela

De acordo com Amorim, a reunião também discutiu a necessidade se encontrar uma “solução para a crise na Venezuela”, mas sem entrar em detalhes. A sinalização americano é de expectativa da realização de eleições consideradas justas.


“O presidente Lula falou da importância de se ter um contato real e reconhecer as realidades”, disse.


O governo Bolsonaro reconheceu Juan Guiadó como presidente da Venezuela em vez do atual presidente Nicolás Maduro, que é aliado de Lula na região.


Relação Brasil-EUA

Integrante da equipe do presidente americano, Joe Biden, Sullivan também terá em Brasília uma agenda com o atual secretário de Assuntos Estratégicos do governo brasileiro, Flávio Rocha.


Almirante, Flávio Rocha é um dos auxiliares de confiança do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Antes da reunião com Lula, o governo americano informou em nota que Sullivan viajou para o Brasil discutir a relação dos dois países e formas de trabalho conjunto em áreas como clima, segurança alimentar, inclusão, migrações e democracia.


As equipes de Lula e Biden apostam em uma relação mais próxima do que a mantida atualmente com a Casa Branca por Bolsonaro, apoiador do ex-presidente Donald Trump.


Há expectativa de atuação conjunta, em especial, na agenda de preservação da Amazônia e combate às mudanças climáticas.


Sullivan veio ao Brasil em agosto de 2021, quando se encontrou com Bolsonaro e membros de seu governo, como o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e o vice Hamilton Mourão.


Fonte: g1

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Desembargador de Brasília suspende compra de 98 blindados pelo Exército


O desembargador federal Wilson Alves de Souza, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspendeu a compra de 98 blindados italianos pelo Exército brasileiro.


A decisão do desembargador de Brasília é liminar (caráter provisório) e foi tomada em uma ação popular que questionou a compra. O g1 procurou a assessoria do Exército e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.


A aquisição faz parte de uma estratégia do Exército para renovar a frota. Segundo o Exército, a frota atual está defasada, "com seus sistemas mecânicos desgastados e parte do material de reposição descontinuado e/ou de difícil obtenção". O Exército tem atualmente 2 mil blindados.


O valor da compra, segundo o Exército, será de R$ 3,3 bilhões. A ação, porém, diz que o gasto pode chegar a R$ 5 bilhões.


A compra dos blindados

Ao todo, o Exército pretende comprar 221 unidades do modelo Centauro II.


O contrato de 98 viaturas faz parte de uma primeira etapa da negociação.


A ação afirma que foi feita a convocação para assinatura do contrato "em meio a cortes bilionários no orçamento público que totalizam R$ 5,7 bilhões, dos quais metade têm origem de cortes oriundos da Educação (R$ 1,435 bilhão) e Saúde (R$ 1,396 bilhão)".



A decisão do desembargador

Na decisão, o desembargador afirmou que não existe "cheque em branco conferido à autoridade para agir de forma livre e desarrazoada'. Acrescentou que o poder é limitado e instrumental, "serviente a uma finalidade normativa".


Para o magistrado, não há qualquer necessidade de equipamentos bélicos ao país neste momento.


"Ao que consta a todos, a única guerra que se está a enfrentar nesse momento é a travada contra a Covid-19, que permanece e recrudesce no atual momento – e isso também é fato público e notório, a exigir mais investimentos em lugar de cortes, exatamente na área da saúde", declarou.

"Evidente a falta de razoabilidade, desvio de finalidade, ilegalidade e até mesmo de elementar bom senso, pois outra classificação não há quando ao mesmo tempo em que se faz cortes de verbas da educação e da saúde por falta de dinheiro, se pretende comprar armas em tempos de paz", acrescentou.


Fonte: g1

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PEC da Transição deve sofrer mudanças e prever Bolsa Família fora do teto por 2 anos, diz senador

O autor da chamada PEC da Transição, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que o texto em análise no Senado deve sofrer mudanças e o período em que o Bolsa Família ficará fora da regra do teto de gastos "provavelmente" será reduzido de quatro para dois anos.


O senador Marcelo Castro, autor da PEC da Transição, durante entrevista à GloboNews — Foto: Reprodução/GloboNews


Castro deu a declaração depois de participar de uma reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Arthur Lira (PP-AL), que buscam um acordo para a aprovação da PEC.


O texto, incluído na pauta desta semana do Senado, autoriza gastos fora do teto para viabilizar a manutenção do pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).



"Provavelmente, a PEC será modificada, para [prever] 2 anos [de Bolsa Família fora do teto de gastos], porque foi apresentada por 4 anos, mas como há muita resistência aos 4 anos, tem um grupo expressivo tanto de senadores quanto de deputados defendendo 1 ano, e os técnicos todos argumentam que deveria ser no mínimo por 2 anos, estamos trabalhando para que a PEC seja aprovada por 2 anos", afirmou o emedebista.


Castro também disse que "está acertado" que o relator do texto, no Senado, será Alexandre Silveira (PSD-MG), aliado do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


Segundo o senador, a ideia de usar o texto para bancar despesas ainda neste ano e liberar as emendas do orçamento secreto é uma ideia “ainda em discussão e negociação” (leia mais detalhes ao final desta reportagem).


Castro afirmou ainda que espera aprovar o texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça-feira (6), apesar da possibilidade de parlamentares pedirem vista do texto, ou seja, mais tempo para análise.


“Em caráter de urgência o pedido de vista pode ser concedido por até uma hora. Então se suspenderia a sessão por uma hora e em seguida retomaria”, explicou o senador, que também é o relator da proposta de orçamento de 2023.



“É factível [votar nesta semana], precisamos votar, porque preciso fechar o meu relatório do Orçamento da União. Eu só posso fechar depois de aprovada a PEC para saber de quanto [recurso] vou dispor”, acrescentou o emedebista.


Líder do PT na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes (MG), que também participou da reunião com Lira, afirmou que há mais convergência para um texto que excepcionaliza, do teto de gastos, o Bolsa Família por 2 anos e não 4, como o texto prevê atualmente.


“Tudo indica, encaminha para uma construção de 2 anos. Hoje o debate entre os líderes é sobre o prazo”, disse.


Proposta gera 'incertezas'

Além de assegurar recursos para bancar o Bolsa Família no valor de R$ 600, o texto apresentado por Marcelo Castro busca recompor o Orçamento de programas considerados essenciais pela equipe de Lula, de quem Castro é aliado.


Entre outros pontos, a proposta original autoriza o governo federal a gastar no ano que vem R$ 198 bilhões fora do teto, valor considerado alto pelos analistas do mercado pois eleva a dívida pública e gera incertezas sobre as contas do país.


Paralelamente à proposta defendida pelo governo eleito, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta que eleva o teto de gastos em R$ 80 bilhões no ano que vem. Tasso argumenta que o valor garante os R$ 600 do Bolsa Família e permite a recomposição do Orçamento da União.



Margem para Bolsonaro

Líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes também afirmou que está na mesa a possibilidade de o Congresso aprovar um texto que permita ao governo Bolsonaro gastar fora do teto antes da gestão terminar para cumprir compromissos, entre outros, com a previdência social.


O mesmo dispositivo abriria margem para liberar emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto.


A estratégia estaria em antecipar para o final de 2022 a possibilidade de se gastar, sem ferir a regra fiscal, o excesso de arrecadação do governo. A versão atual do projeto traz essa previsão, com limite anual de R$ 23 bilhões, mas autoriza o uso do montante só a partir de 2023.


“De fato, o governo Bolsonaro precisa desse espaço orçamentário para garantir o dinheiro dos aposentados. Se antecipar para 2022 e promulgar a emenda constitucional o governo Bolsonaro ganhou do ponto de vista fiscal mais R$ 23 bilhões de limite”, afirmou Reginaldo, que disse defender a saída.


Fonte: g1

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Pacheco e senadores se reúnem com Lira em busca de acordo para aprovar PEC da Transição

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e senadores se reuniram com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em busca de acordo para a aprovação da chamada PEC da Transição.


Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, durante sessão do Congresso em setembro de 2022 — Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado


O texto, incluído na pauta desta semana do Senado, autoriza gastos fora do teto para viabilizar a manutenção do pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.


A proposta também tem o objetivo de recompor o Orçamento de programas considerados essenciais pelo governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.


Entre outros pontos, a proposta autoriza o governo a gastar no ano que vem R$ 198 bilhões fora do teto, valor considerado alto pelos analistas do mercado pois eleva a dívida pública e gera incertezas sobre as contas do país.



Parlamentares também estudam usar a proposta para permitir que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se beneficie do furo no teto para fazer frente a despesas neste final de ano em diversas áreas, como gastos com a Previdência.


Outro ponto em discussão é fazer da PEC uma alternativa para descongelar emendas de relator – conhecidas como orçamento secreto.


Reuniões

Pacheco recebeu no início da manhã os senadores Jaques Wagner (PT-BA), um dos responsáveis pelas articulações para a aprovação da PEC; Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento de 2023; Alexandre Silveira (PSD-MG), cotado para assumir a relatoria do texto; e Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde a PEC precisa ser aprovada antes de seguir para o plenário.


Após o encontro, Pacheco, Castro, Alcolumbre e Silveira foram à residência oficial da Câmara encontrar Lira. Também participaram do encontro os deputados Celso Sabino, presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO); e o deputado Hugo Leal, relator do Orçamento de 2022.


A PEC foi incluída na pauta de votações do Senado desta semana. A expectativa é que Pacheco (PSD-MG) se reúna ainda nesta segunda com líderes partidários para discutir a análise da proposta.


Lula e a equipe se dedicarão à tentativa de aprovar o texto o mais breve possível. A proposta precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e pelo plenário da Casa para poder ser analisada pelos deputados federais.


O texto já está na pauta de votações do Senado. Lula afirmou na sexta-feira (2) esperar que o Congresso aprove a proposta conforme o texto apresentado pelo governo eleito, mas acrescentou que aceita negociar com os parlamentares.


Paralelamente à proposta do governo, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta que eleva o teto de gastos em R$ 80 bilhões no ano que vem. Tasso argumenta que o valor garante os R$ 600 do Auxílio Brasil e permite a recomposição do Orçamento da União.


Fonte: g1

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Cotados para Fazenda e Defesa, Haddad e José Múcio participam de reuniões com Lula em Brasília

Cotados para assumir o Ministério da Fazenda e o Ministério da Defesa a partir do ano que vem, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) participaram de reuniões nesta segunda-feira (5) em Brasília com o presidente eleito Lula (PT).


Ao chegar ao hotel onde Lula está hospedado, Haddad foi questionado se, na reunião, os dois iriam discutir assuntos econômicos.


"Estou tratando disso com ele", respondeu o ex-prefeito (veja no vídeo acima).


Haddad não havia deixado o hotel até a última atualização desta reportagem.


Lula desembarcou em Brasília neste domingo, e a agenda prevê uma série de reuniões para discutir a proposta conhecida como PEC da Transição e a formação do futuro governo.



O próprio presidente eleito já disse, porém, que só anuncia a equipe ministerial depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — a cerimônia está marcada para o próximo dia 12.


O colunista do g1 Valdo Cruz informou que, além de Haddad estar cotado para a Fazenda, também estão cotados: Marina Silva (Meio Ambiente); Rui Costa (Casa Civil); e José Múcio Monteiro (Defesa).


Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad chega a hotel onde Lula está hospedado em Brasília — Foto: Guilherme Mazui/g1

Fernando Haddad

Um dos nomes mais próximos de Lula, Fernando Haddad comandou o Ministério da Educação quando Lula era presidente da República. Em 2012, no governo Dilma, deixou a pasta para disputar a prefeitura de São Paulo e foi eleito derrotando José Serra (PSDB). Em 2016, tentou a reeleição, mas perdeu para João Doria (à época no PSDB).


Em 2018, quando Lula estava preso, Haddad disputou a Presidência da República, chegou ao segundo turno, mas perdeu para Jair Bolsonaro (hoje no PL, à época no PSL).


Neste ano, Haddad disputou o governo de São Paulo, mas perdeu no segundo turno para Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), aliado de Bolsonaro.


Desde então, o ex-prefeito de São Paulo tem participado de reuniões com Lula e representado o presidente eleito em encontros com banqueiros e empresários.


Em um desses encontros, Haddad afirmou que, em 2023, o governo Lula dará "prioridade total" à reforma tributária.


"A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar logo no início do próximo governo prioridade total à reforma tributária", disse Haddad na ocasião.


José Múcio Monteiro

Ex-ministro do TCU, José Múcio Monteiro também esteve no hotel de Lula nesta segunda-feira. As imagens são do cinegrafista Rafael Sobrinho, da TV Globo.


Múcio integra a equipe de transição e, conforme o colunista do g1 Valdo Cruz, é cotado para o Ministério da Defesa porque Lula quer manter um canal direto com os militares, prestigiando a corporação como ocorreu nos seus dois mandatos anteriores.


Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica de Pernambuco, José Múcio já foi deputado federal e representou o Brasil na Comissão sobre Desarmamento nas Nações Unidas, em 1999.


Fonte: g1

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Lula conta com derrubada do orçamento secreto pelo STF para evitar ter Arthur Lira como primeiro-ministro; entenda

Apesar de todos os holofotes públicos se voltarem para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição da transição no Congresso, a principal expectativa no governo Lula 3 na mudança da dinâmica da política vem do Supremo Tribunal Federal (STF): o julgamento do orçamento secreto, previsto para quarta-feira (7).


O presidente eleito, Lula, se encontra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para reunião particular em Brasília (DF), nesta quarta-feira (9) — Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


Foi esse tema que dominou os bastidores da transição com Lula em Brasília, na semana passada e vai dominar os próximos dias.


Nas palavras de um aliado de Lula: "A dinâmica de forças na política vai mudar completamente, vai ser um terremoto se o STF derrubar o orçamento secreto".

A fala desse interlocutor de Lula ao blog dá a temperatura da expectativa do núcleo lulista.


Lula, desde que ganhou a eleição, não só ensaiou como contratou uma relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para pavimentar os próximos dois anos de seu governo na Câmara.


O PT deixou claro desde o início que não iria lançar candidato para concorrer com Lira e, dado sinais de que o presidente da Câmara preferia uma relação direta, Lula prontamente foi se sentar num mano-a-mano com Lira.


Como o presidente da Câmara costuma dizer a aliados: não existe relação presidente da Câmara e presidente da República com intermediários.


Lula, segundo aliados, não tem problema com isso. Pelo contrário. Só que isso é uma coisa: negociar e dialogar com o presidente da Câmara faz parte das regras do jogo. Outra coisa é tratar com um primeiro-ministro, como afirmam aliados de Lula, que tem “poder imperial" – imagem usada pelo petista durante a campanha para se referir a Lira.


Por isso, a expectativa é grande no governo Lula 3 pela derrubada do orçamento secreto nos próximos dias. Lula passou a semana passada tirando a temperatura das instituições sobre o mecanismo do orçamento secreto.


Ouviu ministros de tribunais, senadores, deputados, advogados, políticos. E os petistas foram alertados de que o governo de transição deu um sinal trocado para o STF de que, durante as negociações pela PEC da Transição, estaria de acordo com o orçamento secreto.



Nos bastidores, assessores de Lula negam que a aproximação com Lira seja um aval ao mecanismo e sabem que entregaram o apoio a Lira rápido demais, ao sentar-se para um jogo em que as cartas já estavam marcadas e o baralho, viciado.


Agora, aguardam um freio no poder da Câmara por meio do STF ainda nesta semana.


Fazem, inclusive, cálculos. Se algum ministro pedir vista no STF, dizem que o regimento do STF prevê uma alternativa: que Rosa Weber dê uma medida cautelar – com validade imediata – suspendendo o orçamento secreto.


Lira e aliados não devem reagir bem a eventual derrubada

Apesar dos planos do governo Lula 3, a transição sabe que Lira e aliados não devem reagir bem. Na visão de interlocutores de Lira, uma coisa é modular as emendas do orçamento secreto, chamadas de RP 9. Outra, extingui-las.


Entre políticos do Centrão, a avaliação é que, só na base da distribuição de ministérios, Lula não formará base no Congresso. É preciso mais. E o mais que querem é manter as emendas de relator.


Apesar de menos exposto no tema, o Senado também, nos bastidores, prevê reação negativa e a iminência de uma primeira crise institucional se o STF derrubar todo o orçamento secreto.


Aliados do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) avaliam que parlamentares se acostumaram a fazer política com esse mecanismo e o fim do orçamento de uma hora para outra pode gerar um “trauma”.


Por isso, avaliam que é preciso arrumar um meio termo para que o Congresso participe da confecção do orçamento.


Entendem também que, apesar de saber que é preciso debater o modelo das RP9, o “timing” do julgamento do STF foi ruim, pois pode atrapalhar a votação da PEC da Transição, que já enfrenta resistências.


Por isso, a semana pode ser crucial para a dinâmica de forças de poder na política, e um aperitivo da relação Lula e presidência da Câmara, ocupada por Lira, nos próximos dois anos.


Fonte: g1

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Analistas de mercado elevam para 3,05% expectativa de alta do PIB em 2022 e veem inflação maior


Os economistas do mercado financeiro aumentaram de 2,81% para 3,05% a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.


A informação consta do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central. Ao todo, foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.


A estimativa de crescimento da economia neste ano foi elevada após a divulgação do resultado do PIB no terceiro trimestre deste ano que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avançou 0,4%. Foi a quinta alta seguida do PIB trimestral.


Já para 2023, a previsão de crescimento subiu de 0,70% para 0,75%.


Ao sancionar a lei que prevê as diretrizes do orçamento de 2023, o governo informou que a previsão é o PIB crescer 2,5% no ano que vem.


Inflação

Para a inflação deste ano, a estimativa do mercado financeiro avançou de 5,91% para 5,92%. Esta foi a sexta alta seguida no indicador.


Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário acompanhe esse crescimento.


A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. O Banco Central vê chance grande de estouro da meta em 2022, assim como aconteceu no ano passado.


Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.



Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 subiu de 5,02% para 5,08%.


Taxa de juros

O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 13,75% ao ano no fim de 2022.


Atualmente, a taxa Selic já está neste patamar. O Copom também vem sinalizando de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.


Já para o fechamento de 2023, a expectativa do mercado para a taxa Selic ficou subiu de 11,50% para 11,75% ao ano.


Com isso, o mercado financeiro segue estimando queda dos juros no ano que vem, mas em menor intensidade.


Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:


Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 caiu de R$ 5,27 para R$ 5,25. Para 2023, ficou estável em R$ 5,25.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 55 bilhões de resultado positivo em 2022. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado subiu de US$ 56 bilhões para US$ 58,15 bilhões de superávit.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano caiu de US$ 80 bilhões para US$ 78 bilhões. Para 2023, a estimativa continuou em US$ 75 bilhões de ingresso.


Fonte: g1

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