segunda-feira, outubro 24, 2022

Corpo de homem com marcas de tiros é encontrado em área de morro na Zona Oeste de Natal

O corpo de um homem com marcas de tiros foi encontrado no fim da tarde desta segunda-feira (24), em uma área de morro no bairro de Nova Cidade, na Zona Oeste de Natal. A vítima estava sem documentos, mas, como usava tornozeleira eletrônica, foi identificada como Julio Cesar Cardoso Ferreira, de 25 anos.


Corpo de homem com marcas de tiros é encontrado em área de morro na Zona Oeste de Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Moradores da região ouviram o barulho de disparos de arma de fogo à tarde e a Polícia Militar foi acionada.


Os policiais militares do 9º Batalhão conseguiram localizar o corpo no fim da tarde, em uma área de mata fechada no chamado "Morro da Caern".


A delegada Michelle Barros, da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esteve no local e afirmou que o corpo tinha dezenas de marcas de tiros.



Havia ainda a suspeita de que outros corpos estivessem na mesma região, mas não foram encontrados.


A delegada também expôs a dúvida se o homem foi executado no morro ou se só teve o corpo levado ao local, apesar do relato dos moradores de terem ouvido os tiros.


Fonte: g1

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Ipec: Lula tem 50% no 2º turno, e Bolsonaro, 43%

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Miguel Schincariol/AFP e Suamy Beydoun/Reuters

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (24), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.


O novo levantamento foi feito entre sábado (22) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


Segundo o Ipec, a pesquisa mostra uma estabilidade da disputa.


Lula (PT): 50%

Bolsonaro (PL): 43%

Branco e nulo: 5%

Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 14 de outubro, os resultados foram iguais: Lula tinha 50%; Bolsonaro, 43%. Havia 5% de brancos e 2% de nulos.


Votos válidos


Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 54% dos votos válidos; Bolsonaro, 46%.



Este é o quarto levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 183 municípios entre sábado (22) e segunda-feira (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06043/2022.


No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.


Intenção de voto - pesquisa espontânea


Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 48%, e Bolsonaro, com 42%. Brancos e nulos somaram 5% – e 4% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferem não opinar.



Em relação ao levantamento anterior, os eleitores que declararam espontaneamente que pretendem votar em branco ou anular o voto oscilou de 6% para 5%, e o percentual dos que não responderam se manteve em 4%.


Destaques da pesquisa

O levantamento mostra que Lula se destaca entre eleitores de 16 a 24 anos (59%). Além disso, vai melhor entre eleitores que:


Avaliam negativamente o governo Bolsonaro (permanece com 92%);

moram na região Nordeste (oscilou de 68% para 67%);

com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (oscilou de 62% para 63%), frente aos que têm renda familiar de mais de mais de 5 salários mínimos (oscila de 36% para 34%);

são católicos (segue com 56%);

têm ensino fundamental (passa de 59% para 57%), frente aos que têm ensino médio (tinha 46% e agora tem 49%) e superior (variou de 43% para 42%);

se autodeclaram como pretos/pardos (oscilou de 55% para 56%), na comparação com quem se autodeclara branco (segue com 43%).

e moram em domicílio no qual alguém recebe benefícios do governo federal (oscilou de 60% para 59%), na comparação com aqueles que moram em domicílios onde ninguém recebe auxílio do governo (tinha 45% e agora tem 46%)


O levantamento mostra que Bolsonaro se destaca entre moradores do Sudeste (49%). Além disso, vai melhor entre eleitores que:


avaliam como ótima ou boa a sua gestão (segue com 92%);

têm renda familiar mensal superior a 5 salários mínimos (segue com 59%), em relação àqueles que têm renda de até 1 salário mínimo (oscilou de 31% para 30%);

são evangélicos (segue com 60%);

vivem nas regiões Sul (oscilou de 52% para 53%);

têm ensino superior (oscilou de 48% para 50%), na comparação com os menos instruídos (oscilou de 34% para 36%);

se autodeclaram brancos (segue 49%), em relação aos que se autodeclaram pretos/pardos (segue com 38%);

e os que moram em domicílio no qual ninguém recebe benefícios do governo federal (segue com 46%) na comparação com aqueles moram em domicílios onde alguém recebe tais auxílios (oscilou de 36% para 35%).

Índice de rejeição dos candidatos

A pesquisa Ipec apontou ainda o índice de rejeição dos candidatos. A sondagem mostra que 47% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro (oscilou um ponto para cima em relação ao levantamento anterior), e 41% não votariam de jeito nenhum em Lula --mesmo índice do anterior.


Índice de aprovação do governo

A pesquisa Ipec apontou também os índices de avaliação do atual governo. A sondagem mostra que o presidente Bolsonaro tem 40% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 36% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideram a gestão regular são 24%.



Aprovação da maneira de Bolsonaro governar

Aprovam a maneira de Bolsonaro governar: 43% (eram 44% na semana passada)

Desaprovam: 51% (eram 52% na semana passada)

Não sabem: 6% (eram 4% na semana passada)

Índice de definição de voto

A pesquisa Ipec aponta que 93% dos eleitores brasileiros dizem estar totalmente decididos em quem irão votar para presidente no segundo turno. Os que dizem que ainda podem mudar de opinião são 7%.


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Lula x Bolsonaro: veja a posição de partidos e políticos

Simulações anteriores de 2º turno

Antes do primeiro turno, que aconteceu em 2 de outubro, o Ipec também fez simulações de segundo turno (veja infográfico abaixo). Na sondagem divulgada na véspera da votação, Lula tinha 52% das intenções de voto, e Bolsonaro, 37%.


Fonte: g1

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Bolsonaro diz que Jefferson 'perdeu a razão completamente' ao atirar contra policiais



O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta segunda-feira (24) que o ex-deputado Roberto Jefferson "perdeu a razão completamente" ao atirar contra policiais federais no domingo (23).


Jefferson abriu fogo contra agentes que foram à sua casa, no interior do Rio de Janeiro, efetuar um mandado de prisão assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


O ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granada contra a PF. Dois agentes se feriram, mas sem gravidade. Horas depois, a prisão foi efetuada.


"O Roberto Jefferson no meu entender tinha tudo para continuar com sua batalha por liberdade, mas quando ele atira em direção aos policiais e lança granada, que seja granada de efeito moral, ele perdeu a razão completamente", afirmou Bolsonaro em entrevista ao portal Metrópoles.



"E vai responder por tentativa de homicídio. Lamento, mas não posso concordar com isso [com a agressão]", continuou o presidente.


Bolsonaro voltou a criticar os xingamentos de Jefferson à ministra do STF Cármen Lúcia. As ofensas foram registradas em vídeo gravado pelo ex-deputado e divulgado na sexta-feira (21). Na ocasião, Jefferson estava em prisão domiciliar, proibido de usar redes sociais.


"Alguma coisa aconteceu com ele, falou besteira no tocante à ministra Cármen Lúcia. Chamou de palavrão esquisito, comparando a essas pessoas. Houve a prisão, e ele resolveu reagir e atirou em policiais. Para mim, quem atira em policial, o tratamento dispensado tem que ser de bandido", afirmou Bolsonaro.


Prisão de Jefferson

Roberto Jefferson foi preso em agosto do ano passado no âmbito do inquérito das milícias digitais e as atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito. No mesmo mês, a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra o ex-presidente do PTB pelos crimes de homofobia, calúnia e incitação ao crime de dano contra o patrimônio.


Em janeiro deste ano, a prisão preventiva de Roberto Jefferson foi substituída por prisão domiciliar. O ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da defesa, que alegou que o ex-deputado estava debilitado em razão de doença grave.


O ex-deputado estava em prisão domiciliar, que foi revogada porque as restrições impostas foram desrespeitadas, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, o ministro Alexandre de Moraes, em uma decisão proferida no sábado (22), determinou que o ex-deputado retornasse ao regime fechado.


Inicialmente, Moraes tinha expedido um mandado de prisão contra Jefferson por ele ter violado medidas de prisão domiciliar. Depois, o ministro mandou prendê-lo em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio, após Roberto Jefferson atirar contra agentes da Polícia Federal.


Fonte: g1

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Em depoimento, Roberto Jefferson diz ter dado 50 tiros contra a PF

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) disse ter dado 50 tiros contra agentes da Polícia Federal que o prenderam no domingo (23), em sua casa no Rio de Janeiro. A informação foi dada em depoimento à PF, ao qual o g1 teve acesso.


Roberto Jefferson chega ao Rio após ser preso — Foto: Reprodução/TV Globo


O carregador do fuzil 5.56 mm, usado por ele, comporta 30 balas. Para dar os 50 tiros, ele precisaria trocar de cartucho, segundo apurou a equipe de reportagem.


O ex-deputado diz que atirou na viatura da PF e que não queria atingir os policiais. Também admitiu ter lançado três granadas nos quatro agentes que estavam embaixo da sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no interior do estado. Dois agentes ficaram feridos.



Disse também e que, se quisesse, "matava os policiais", mas que não tinha a intenção porque eles não tinham culpa das perseguições contra ele. O ex-deputado também pediu desculpas pelos feridos, pois "não atirou intencionalmente".


Arsenal

Jefferson disse que já teve mais de 100 armas, quando morava em Petrópolis, mas que atualmente tem um arsenal entre 20 e 25 armas – mesmo com registro de CAC irregular. Segundo o ex-deputado, as armas estão em um hotel em Brasília e foram adquiridas legalmente "no mercado".


Por vários momentos, no depoimento, Jefferson disse que "não tinha a intenção de se render", que "só sairia de lá morto", "para o cemitério".


Indiciado por 4 tentativas de homicídio


Jefferson foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio. O indiciamento é referente aos dois agentes que foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão e outros dois que estavam numa viatura, mas não chegaram a ser atingidos.


Uma audiência de custódia nesta segunda-feira (24) manteve a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.



O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi autuado por atacar com fuzil e granadas os agentes que foram a Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, no domingo, para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.


Na chegada dos agentes da PF, por volta das 11h, Jefferson jogou duas granadas e deu tiros de fuzil. Foram oito horas desrespeitando a ordem do STF até a rendição, às 19h.


O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.


Por conta do descumprimento, o Exército abriu processo administrativo para apurar o caso, e a Polícia Federal instaurou inquérito na esfera criminal.


Jefferson está no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.


Veja os principais pontos sobre o ataque:

Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito;

Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármen Lúcia;

Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou sua volta ao regime fechado;

Neste domingo (23), a Polícia Federal foi cumprir a ordem de prisão e foi atacada por Roberto Jefferson com granadas e fuzil — mesmo que ele não tenha direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou após o ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado;

Jair Bolsonaro repudiou as ofensas Cármen Lúcia e a ação armada, mas criticou o inquérito do STF e determinou a ida do minis— mesmo que ele não tenha direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou após o ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado

Apoiadores de Jair Bolsonaro foram para a porta da casa de Roberto Jefferson e hostilizaram a imprensa que estava no local. Um repórter cinematográfico foi agredido por bolsonaristas.

O ex-deputado federal se entregou após 8 horas descumprindo a decisão do STF.


Revogação da prisão domiciliar

Jefferson perdeu o direito à prisão domiciliar e teve de voltar à cadeia por ter desrespeitado as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recebeu o benefício em janeiro deste ano, mediante o cumprimento de medidas como a proibição de usar redes sociais e dar entrevista sem autorização judicial.


Ele já havia descumprido a medida em diversas ocasiões. A última delas foi na sexta-feira (21) quando divulgou um vídeo nas redes sociais proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF, ao reclamar de decisão judicial tomada por ela. Com o descumprimento reiterado da medida, o benefício foi revogado e a Justiça determinou que voltasse à prisão.



Com a resistência à prisão e o ataque aos policiais, uma nova decisão judicial determinou a sua prisão em flagrante, que pode ser feita a qualquer hora – ao contrário de quando não é em flagrante, que só pode ser feita durante o dia.


Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução


Veja os fatos e crimes atribuídos a Roberto Jefferson:

Descumprimento de medidas cautelares: Para ter direito à prisão domiciliar, ele estava proibido de manter qualquer comunicação exterior, inclusive por meio de redes sociais, e só poderia receber visitas de pessoas de fora da família com a autorização judicial, além de não poder conceder entrevista sem ordem judicial. No entanto, ele recebeu visitas e passou orientações a dirigentes do PTB; deu entrevista; e usou as redes sociais para compartilhar notícias falsas sobre o Supremo e fazer ataques.

"A ordem de prisão cumprida no domingo não foi por ele ter xingado a ministra Cármen Lúcia. O que a motivou foi a violação das condições da prisão domiciliar. E o Código de Processo Penal é claro e transparente ao dizer que a quebra do cumprimento dessas medidas autoriza, sim, a retomada da prisão preventiva", explica Davi Tangerino, advogado criminalista e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).


Roberto Jefferson ataca policiais federais com granadas e tiros de fuzil — Foto: Fantástico


Posse de armas: Ministros do STF defendem apuração rigorosa sobre como Jefferson, em prisão domiciliar, conseguiu manter em sua residência itens como fuzil e granadas. Ele ainda descumpriu um decreto de Bolsonaro que impedia porte de granadas em casa.

"Precisa ser verificado o status dessas armas e qual a permissão que tinha para ter junto a ele. Quanto as granadas, isso é proibido, independentemente do modelo da granada. O que ele usou não foi uma granada militar, mas de efeito moral. De qualquer forma, isso é restrito às forças de segurança", explica Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP especialista em segurança pública. Ele ressalta que "soa muito estranho uma pessoa em prisão domiciliar ter esse arsenal" e afirma que terá que ser verificada a responsabilidade, se tiver sido o caso, de quem concedeu autorizou.


Calúnia, difamação e injúria: Jefferson pode vir a ser enquadrado nos delitos de calúnia, difamação e injúria por conta do conteúdo divulgado nos vídeos com ataques ao Supremo Tribunal Federal e com ofensas à ministra Cármen Lúcia ao reclamar de decisão judicial tomada por ela.


Segundo Tangerino, Jefferson pode ser alvo de novas denúncias por esses crimes em razão do teor dos vídeos dele.


Atentado contra a democracia: O ex-deputado, em um de seus vídeos, divulgou notícias falsas sobre a atuação do STF e o processo eleitoral.


O ex-deputado pode vir a responder por esse crime dependendo do entendimento da autoridade policial, explica Alcadipani.


Incitação à animosidade entre as Forças Armadas e os demais poderes e as instituições civis: Em um vídeo sobre o Feriado de 7 de Setembro, Jefferson disse que o presidente Jair Bolsonaro deveria enviar fuzileiros navais para a Esplanada após o ministro Alexandre de Moraes fechar o cerco a bolsonaristas investigados por financiar e convocar a população "a praticar atos criminosos e violentos" de protesto.

Da mesma forma, segundo Tangerino, Jefferson também pode ser alvo de denúncia por esse crime.


Tentativa de duplo homicídio: ao atirar e jogar granadas contra policiais federais que tentavam cumprir uma decisão judicial revertendo a prisão domiciliar em prisão preventiva para levá-lo à cadeia.

"Ele acabou sendo preso em flagrante por conta do ataque aos policiais e deverá responder isso. Inclusive, quando é contra agente do estado, tem um qualificador que agrava a pena", explica Alcadipani.


Fonte: g1

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Relação Bolsonaro-Roberto Jefferson beira duas décadas e inclui emprego para filho do presidente



Ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tente se desvincular de Roberto Jefferson (PTB) depois de o deputado federal cassado atacar a tiros e granadas policiais federais, a relação dos dois foi iniciada há quase 20 anos.


Jefferson fez campanha aberta ao longo de 2022 pela reeleição de Bolsonaro, mesmo ele próprio tendo tentado concorrer à Presidência – o TSE invalidou sua candidatura.


Em seu lugar, o PTB de Jefferson colocou Padre Kelmon como candidato. Ele fez dupla com Bolsonaro no debate da TV Globo ao bater boca com Lula (PT).


Ele e Bolsonaro chegaram a trocar papeis nos bastidores e, neste fim de semana, o presidente agradeceu Kelmon por ser um "padre que caiu no céu" – isso antes do caso envolvendo Roberto Jefferson.


Um dos pontos iniciais da proximidade entre os dois envolve o primeiro emprego político para o filho 03 de Bolsonaro. Jefferson contratou Eduardo, então com 18 anos, para ser seu assessor em 2003, como revelou a BBC Brasil.


Isso ocorreu quando o agora deputado federal por São Paulo era universitário de Direito e vivia no Rio de Janeiro, mesmo com um cargo de atuação obrigatória em Brasília. O salário era de R$ 9,8 mil.


Nesta época, Jair Bolsonaro já era deputado federal e estava filiado justamente ao PTB de Roberto Jefferson. Foram dois anos no partido, até 2005, quando ingressou no PFL e depois, no mesmo ano, ao PP – Bolsonaro já esteve em dez partidos diferentes.


Em um vídeo que circula as redes sociais, o já presidente Bolsonaro recebe Graciela Nienov, que presidiu o PTB entre 2021 e 2022. Ele comenta sobre a relação com o partido e Roberto Jefferson.



"Tenho uma longa história com o Roberto Jefferson também, já fui do PTB. E, obviamente, partido que nos apoia estará junto conosco... Ou melhor, continuará junto conosco ao longo desse ano e de outros anos também", afirmou o presidente.


A afinidade entre os dois inclui a defesa do armamento da população. Roberto Jefferson propôs em 2005, enquanto deputado, um projeto de lei que beneficiaria advogados.


"Com o advento do estatuto do desarmamento, os advogados ficaram totalmente desprotegidos. A proibição para o porte de arma de fogo atingiu em cheio esta nobre classe de profissionais que, se forem apanhados portando arma de fogo, serão presos", defendeu Jefferson.


Assim que assumiu a presidência, em 2019, Bolsonaro assinou decretos com essa finalidade e gerou o crescimento de armas nas mãos dos colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) -- entre eles, Roberto Jefferson.


Antes de se filiar ao PL para disputar a reeleição, Bolsonaro recebeu convite para voltar ao PTB em julho de 2020, ainda quando estava sem partido.


Roberto Jefferson divulgou um vídeo em que conta que, em uma visita ao ministro Luiz Eduardo Ramos, da secretaria-Geral da Presidência, fez o convite formal para Jair voltar ao partido. O que não aconteceu.


Presidente da sigla, ele disse na gravação que o PTB "é uma resposta aos partidos comunistas e socialistas que se apresentam como os únicos representantes do trabalhador". "Somos os leões conservadores, somos o rugido da vida, somos o rugido da liberdade. Força e vitória".



A posição de Bolsonaro mudou drasticamente com o caso do domingo (23). O presidente disse que quem ataca policiais é "bandido", ao se referir ao caso do aliado.


Fonte: Octavio Guedes

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Brasil tem 33 novas mortes por Covid; média de mortes se mantém em estabilidade

O Brasil registrou nesta segunda-feira (24) 33 pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 687.713 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 60, com variação de -13% em relação aos últimos 7 dias, tendência de estabilidade pelo terceiro dia.


Brasil, 24 de outubro

Total de mortes: 687.713

Registro de mortes em 24 horas: 33

Média de mortes nos últimos 7 dias: 60 (variação em 14 dias: -13%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.834.815

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 4.063

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 5.515 (variação em 14 dias: +2%)

No total, o país registrou 4.063 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.834.815 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 5.515, com variação de +2% em relação à semana anterior.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


São Paulo não divulga os dados há dois dias, afirmando que encontra problemas no sistema de dados do Ministério da Saúde.


Subindo (5 estados): BA, GO, RJ, PE, PR

Em estabilidade (3 estados e o DF): MG, DF, MA, AM

Em queda (10 estados): SC, AL, AP, RO, TO, RR, MT, RS, PA, SP

Não divulgaram até 20h (8 estados): AC, CE, ES, MS, PB, PI, RN e SE


Destaques das médias — Foto: Arte g1


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Organizações Trump podem chamar ex-diretor financeiro de mentiroso em julgamento por fraude fiscal

A seleção do júri começou nesta segunda-feira (24) para o julgamento da empresa do ex-presidente dos Estados Donald Trump por fraude fiscal. As Organizações Trump devem acusar o homem que foi diretor financeiro durante muitos anos de mentir em um caso no qual a empresa é acusada de conceder benefícios "não contabilizados" a alguns altos executivos.


Sede das organizações Trump em Nova York — Foto: Shannon Stapleton/Reuters


O julgamento criminal em um tribunal estadual de Nova York é um dos problemas legais para Trump, já que ele considera outra candidatura à presidência em 2024. A procuradoria distrital de Manhattan indiciou no ano passado a empresa imobiliária que leva o nome de Trump e seu então diretor financeiro, Allen Weisselberg.



Em agosto, Weisselberg se declarou culpado por ajudar a empresa a fraudar autoridades fiscais por 15 anos, em um acordo com promotores que exige que ele deponha neste julgamento. As acusações às quais Weisselberg se declarou culpado incluíam furto e fraude fiscal, e ele admitiu ocultar US$ 1,76 milhão em renda.

Weisselberg, considerado a principal testemunha da acusação, deve depor junto com o controlador da empresa, Jeffrey McConney.


Susan Necheles, advogada das Organizações Trump, disse em uma audiência virtual na semana passada que contestar a admissão de Weisselberg de que ele escondeu informações dos contadores seria parte da defesa da empresa, de acordo com uma transcrição do processo mantida em sigilo, e que mais tarde foi revelada.


"Weisselberg vai testemunhar que acreditava que tudo o que estava fazendo estava errado", disse Necheles durante a videoconferência. "Achamos que ele está mentindo e queremos mostrar isso."


Necheles disse que Weisselberg e McConney confiaram em contadores externos "que os levaram a acreditar que certas coisas foram feitas corretamente".


O processo de escolha do júri começou com o juiz Juan Merchan presidindo o julgamento em Manhattan e que, segundo ele, deve durar seis semanas. O juiz disse informou mais de 100 jurados em potencial sobre as acusações, sobre o fato de que os réus se declararam inocentes e de que a prova de culpa para além de qualquer dúvida razoável seria necessária para a condenação.


O juiz também pediu que qualquer jurado em potencial se manifeste caso não se sinta apto a servir no julgamento.


Advogados de ambos os lados têm a oportunidade de questionar jurados em potencial, que podem ser perguntados sobre se sentem que podem decidir o caso de forma imparcial, e sobre suas opiniões pessoais sobre Trump, um empresário republicano que se tornou político e que alcançou a fama décadas atrás na cidade mais populosa dos EUA. A cidade de Nova York é fortemente inclinada ao Partido Democrata. 


As Organizações Trump, que operam hotéis, campos de golfe e outros imóveis em todo o mundo, podem enfrentar multas de até 1,6 milhão de dólares em três acusações de fraude fiscal e por outras seis acusações que enfrenta. A empresa se declarou inocente. Trump não é acusado no caso.


Fonte: Reuters

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Corpo com marcas de violência na cabeça é encontrado no interior do RN

O corpo de um homem foi encontrado com sinais de violência na cabeça por uma equipe da Polícia Militar em Parelhas, no Seridó potiguar, na madrugada desta segunda-feira (24).


Francisco dos Santos Araújo foi encontrado sem vida em Parelhas/RN — Foto: Reprodução


Os policiais faziam um patrulhamento quando, por volta das 2h, encontraram a vítima caída na Rua Inácio Soares Barboza, próximo à antiga rodoviária da cidade. O homem foi identificado como sendo Francisco dos Santos Araújo, de 40 anos.


O local do crime foi isolado e a equipe da Delegacia de Plantão de Caicó foi acionada para dar início às investigações.


Prisão

Na manhã desta segunda-feira (24), horas após o crime, policiais militares encontraram um suspeito de cometer o crime.



Segundo a PM, populares já estavam cercando o homem no telhado de uma residência quando os agentes de segurança chegaram. Após a prisão, o suspeito confessou o crime e foi levado para a delegacia do município.


Fonte: g1

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Três homens são mortos a tiros dentro de casa no interior do RN

Três homens foram assassinados a tiros dentro de casa na madrugada desta segunda-feira (24), no município de Itajá, na região do Vale do Açu. De acordo com informações da Polícia Militar os homens foram mortos na frente de crianças e mulheres.


Henrique Alves, Antônio Batista e Leônidas Sobrinho foram mortos a tiros dentro de casa em Itajá/RN — Foto: Reprodução


A PM foi informada sobre o crime por meio de moradores da comunidade rural Acauã, onde o caso aconteceu. Os policiais chegaram ao local por volta das 3h e já encontraram os três homens mortos dentro do imóvel.


No local havia ainda duas mulheres, que segundo a polícia seriam companheiras de dois deles e ainda seis crianças. As mulheres informaram que quatro homens armados invadiram o imóvel, pediram que elas fossem para o lado de foram com as crianças e logo em seguida executaram as vítimas.


Os mortos foram identificados como Antônio Batista dos Santos, de 25 anos e Henrique Eduardo Alves da Silva, de 37, ambos da cidade de Assú; e Leônidas Sobrinho Campos, de 25 anos, natural de Mossoró. A PM informou que Henrique Eduardo já havia sido preso no mês de março deste ano durante uma operação realizada na região.


A corporação informou ainda que uma das armas utilizadas no crime foi uma pistola. As testemunhas informaram que os criminosos fugiram em uma carro que estava do lado de fora da casa. Uma das mulheres acabou ferida na cabeça por estilhaços de munição. Ela foi atendida e em seguida liberada.


O caso será investigado pela Polícia Civil da cidade de Macau.


Fonte: g1

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Suspeito de liderar facção criminosa é preso na Grande Natal

Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (24), em Parnamirim, na Grande Natal, durante a operação Cross, do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Ele é apontado como chefe de uma facção criminosa. Com apoio da Polícia Militar, foram apreendidos uma arma de fogo e o aparelho de telefone celular do suspeito, que será analisado.


Segundo as investigações, o homem preso nesta segunda-feira trocava mensagens com os advogados que foram detidos na operação Carteiras, deflagrada em 8 de julho deste ano. Os três advogados foram denunciados por envolvimento com uma organização criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais do RN.


Operação do MPRN prende liderança de facção criminosa em Parnamirim — Foto: Cedida


O MPRN diz ainda ter indícios que ele repassava orientações a outros integrantes da facção sobre como agir em suas comunidades, além de ter a função de expedir relatórios e realizar pagamentos para as companheiras dos demais chefes da facção que se encontram em presídios federais.


De acordo com o MPRN, o homem preso também seria um dos principais articuladores da facção, com poder de decisão acerca de penalidades que podem ser impostas a outros do grupo.


O homem está preso à disposição da Justiça.


Em julho, a operação Carteiras cumpriu seis mandados de prisão preventiva e outros quatro de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, Extremoz, Nísia Floresta. Os mandados foram cumpridos nas residências dos advogados, em um escritório de advocacia e ainda nas penitenciárias estaduais de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga, ambas localizadas em Nísia Floresta.


Fonte: g1

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Tiros disparados durante carreata em apoio a Lula no RN não tiveram motivação política, diz Polícia Civil

Os disparos de arma de fogo que interromperam um evento em apoio a Lula (PT) em Macaíba, na Grande Natal, com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) não tiveram motivação política, segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.


Fátima Bezerra — Foto: Reprodução


O caso aconteceu na noite de domingo (23). Pelo menos duas pessoas ficaram feridas.


Nesta segunda-feira (24), a polícia confirmou que iniciou uma investigação sobre o assunto e recolheu depoimento de duas vítimas.


"Não teve motivação política", disse o delegado Cidórgeton Pinheiro, da delegacia de Macaíba, após o início das investigações. De acordo com ele, um homem estava sendo perseguido pelo autor dos tiros e entrou na multidão para tentar escapar do criminoso.



Apesar da tentativa de fuga, o homem de 23 anos foi atingido por três tiros: dois no tórax e um na perna. Ele está internado com quadro de saúde estável no Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, na região metropolitana, onde passou por cirurgia.


Outra vítima ferida foi uma mulher de 48 anos, atingida por estilhaços. Ela passou por atendimento médico e passa bem.


O autor dos disparos ainda não foi identificado pela polícia. Segundo o delegado, a suspeita inicial é de que o caso possa ter relação com briga entre facções criminosas rivais.


Na manhã desta segunda-feira (24), uma cápsula foi encontrada em frente a uma clínica veterinária, na rua onde o atentado aconteceu. Trabalhadores do estabelecimento também encontraram marcas de tiros na parede, ao chegar para trabalhar. O projétil foi recolhido pela polícia.


A governadora Fátima Bezerra (PT) publicou uma mensagem nas suas redes sociais, ainda na noite de domingo (23), dizendo que confia plenamente na segurança do Estado. "Informo que as polícias Civil e Militar estão trabalhando para esclarecer o ocorrido em Macaíba", escreveu.


No dia 17 deste mês, uma visita do candidato ao governo de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à comunidade Paraisópolis também foi interrompida por conta de um tiroteio na comunidade. Um homem com duas passagens pela polícia por roubo foi morto na ocasião. Na oportunidade, a polícia disse não considerar que houve um atentado.


Fonte:  g1

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Porto de Natal recebe primeiro navio de cruzeiro desde o início da pandemia

O Porto de Natal recebeu neste domingo (23) o primeiro navio de cruzeiro após o início da pandemia de Covid-19. Foi o Silver Cloud, que tem capacidade para 254 hóspedes e uma tripulação de 212 pessoas. A embarcação de luxo veio de Mindelo, em Cabo Verde, e após Natal o próximo destino é Salvador (BA).


Navio Silver Cloud foi o primeiro cruzeiro a atracar no Porto de Natal desde março de 2020 — Foto: Divulgação / Codern


A atracação de cruzeiros foi proibida desde março de 2020, logo após a confirmação dos primeiros casos de Covid. São esperados, até abril de 2023, mais oito navios no porto natalense. O primeiro recebido tem bandeira das Bahamas e 17.400 toneladas.


A Companhia Docas Do Rio Grande do Norte (Codern), que administra o Porto de Natal, comemora a retomada. Segundo a companhia, o setor foi um dos mais afetados durante a pandemia.



Os ocupantes do cruzeiro que chegou neste domingo passaram o dia em passeios pela capital e praias do litoral potiguar. A estimativa é que cada turista tenha deixado em média 200 dólares no estado (R$ 1.055 na cotação atual), movimentando a economia local.


A expectativa é que a nova temporada de cruzeiros movimente R$ 3,3 bilhões em todo o país.


História

O Porto de Natal completa 90 anos nesta segunda-feira (24). Foi inaugurado em 1932 durante o Governo de Getúlio Vargas. A obra foi gerenciada pelo engenheiro Hildebrando de Góis que na época chefiava a extinta Inspetoria Fiscal dos Portos, Rios e Canais com sede no Rio de Janeiro. O engenheiro Décio Fonseca foi o primeiro administrador do Porto de Natal.


Fonte: g1

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Médica e deputada federal pelo RN sugere que médicos escrevam número de Bolsonaro em receitas

A deputada federal Carla Dickson (União Brasil) sugeriu que médicos do Rio Grande do Norte entreguem "santinhos" aos pacientes e escrevam o número do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) nas receitas.


O pedido foi filmado durante uma reunião com colegas. Carla e o marido, o deputado estadual Albert Dickson, são médicos. Ambos disputaram a reeleição no dia 2 de outubro, mas não foram reconduzidos aos cargos.


"Furem a bolha, pelo amor de Deus. Peguem os pacientes de vocês... tem nada não, se perder aquele paciente. Mas é por uma boa causa. Entrega o santinho do 22, bota '22 abraços' para ele na receita, faz alguma coisa, mas nós precisamos furar essa bolha", declarou.



Procurada, a assessoria da deputada federal disse que ela não vai se posicionar sobre o assunto.


A reunião com médicos ocorreu na manhã de domingo (23) em Natal. O prefeito da capital potiguar, Álvaro Dias (PSDB), que também é médico, estava na reunião.


Ministério Público

Nesta segunda-feira (24), o Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Norte afirmou que recebeu uma denúncia sobre a fala da deputada, que deverá ser apurada pela Procuradoria Geral Eleitoral em Brasília.


O Ministério Público do Trabalho também confirmou que também recebeu uma denúncia sobre o fato, que foi encaminhada para investigação.


Deputada Carla Dickson discursa durante reunião com médicos em Natal — Foto: Reprodução


Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte não é permitida propaganda eleitoral em bens de uso comum, ainda que de propriedade privada, como o caso de clínicas e outras unidades de saúde.


Chefe do cartório da 3ª Zona Eleitoral - responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral em Natal, Áurea Silva explica que a vedação está enquadrada no segundo parágrafo do artigo 19 da Resolução TSE 23.610 de 2019.


"Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada", diz a norma.


Fonte: g1

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Motociclista pega arma de ladrão e atira durante tentativa de assalto em SP

Um motociclista reagiu a um assalto, tomou o revólver de um dos ladrões e atirou contra o criminoso no bairro Bom Retiro, em São Paulo, na noite deste domingo (23). O suspeito foi socorrido consciente e levado para a Santa Casa sob escolta policial. Ele foi indiciado por tentativa de roubo.


Toda a ação foi registrada por uma câmera de segurança. No vídeo, é possível ver o momento em que a vítima trafegava com sua moto pela rua Barra do Tibaji, quando é abordada por dois homens que também estavam em uma moto


Na sequência, um dos criminosos anuncia o assalto, revista o motociclista e sobe na moto roubada. Contudo, antes de fugir, ele derruba o veículo e sua arma de fogo.


A vítima, então, corre para pegar a arma. O bandido ainda luta com o motociclista para impedir que ele tome o revólver, mas acaba baleado na perna. O comparsa foge, e uma viatura da PM aparece para o atendimento da ocorrência.


Motociclista toma arma de ladrão e atira em criminoso durante assalto em SP — Foto: Reprodução/Circuito de segurança


Prisão

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe policial que chegou rapidamente estava estacionada na esquina da Rua Ainhaia com a Rua Barra do Tibaji, quando ouviu três barulhos semelhantes a disparo de arma de fogo. Logo em seguida, um rapaz avisou sobre o assalto.


No local, os policiais conversaram com a vítima, que contou que tinha acabado de sofrer uma tentativa de roubo e que conseguiu pegar a arma depois de luta corporal. No chão estava o suspeito com um ferimento de arma de fogo, aparentemente na coxa e consciente.


O criminoso foi levado para o pronto-socorro da Santa Casa, onde o delegado constatou que ele estava consciente e sem risco de morte.


Motociclista é rendido por dupla armada no Bom Retiro em SP — Foto: Reprodução/Circuito de segurança


A equipe médica não soube informar a gravidade do ferimento, pois ele ainda iria passar por exames. Contudo, foi informado que o projétil estava alojado na perna do indiciado, segundo boletim de ocorrência.


Até a publicação desta reportagem, o suspeito não tinha sido ouvido, já que estava hospitalizado no pronto-socorro da Santa Casa.


A arma de fogo do ladrão, que estava com duas munições e três estojos, além de dois celulares foram apreendidos e encaminhados à perícia. Ele teve prisão em flagrante e irá passar por audiência de custódia após ter alta do hospital.


Ainda de acordo com o registro, o motociclista foi ouvido e a polícia constatou que sua conduta se deu por legítima defesa, e que não houve crime.


Fonte: g1

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Ministro do TCU determina que Caixa preste esclarecimentos em 24 horas sobre empréstimos consignados do Auxílio Brasil

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O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal do Contas da União (TCU), determinou nesta segunda-feira (24) que a Caixa Econômica Federal preste esclarecimentos em 24 horas sobre os empréstimos consignados a beneficiários do Auxílio Brasil. O prazo começa a contar a partir da notificação.


Cedraz também sugeriu que a Caixa, caso queira, por prudência, pode suspender imediatamente a liberação de novos valores de empréstimos nessa modalidade "como medida de zelo com o interesse público, até que este Tribunal examine a documentação a ser encaminhada e a entenda apta a demonstrar não estarem presentes as graves irregularidades sugeridas na representação".


A suspensão, no entanto, ficará a critério da Caixa. O ministro não fez uma recomendação nem uma determinação nesse sentido. Por isso, o banco não é obrigado a acatar a sugestão.


Até a publicação desta reportagem, o banco ainda não tinha se manifestado sobre a suspensão.


O pedido de Cedraz foi feito dentro do processo, aberto a pedido do Ministério Público de Contas, que pediu para o tribunal analisar os procedimentos adotados pela Caixa para a concessão de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil.


O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, alegou suposta "utilização com finalidade meramente eleitoral e em detrimento das finalidades vinculadas do banco".


Furtado também pediu que o TCU adote medida cautelar (urgente e provisória) determinando a Caixa que se "abstenha de realizar novos empréstimos consignados para os beneficiários do Auxílio Brasil até que essa Corte de Contas se manifeste definitivamente sobre o assunto".


Ao analisar o pedido do Ministério Público de Contas, Cedraz, seguindo orientação da unidade técnica, decidiu pedir à Caixa esclarecimentos sobre a operação de crédito consignado, antes de tomar uma decisão cautelar sobre o tema.


Ele pediu os esclarecimentos no prazo de 24 horas. Tradicionalmente, os prazos são de cinco dias úteis. Segundo Cedraz, a urgência é necessária diante do volume de empréstimos já concedidos e a velocidade de sua liberação.


"[...] Certamente não poderá esta Corte aguardar cinco dias úteis para que lhe seja encaminhada documentação que se espera já existir, o que leva à necessidade de que se ouça aquela empresa públicano prazo excepcional de 24 horas", afirmou Cedraz.


Além de se defender das acusações feitas pelo Ministério Público, a Caixa deverá encaminhar pareceres, notas técnicas, resoluções e decisões colegiadas que tratem sobre precificação, critérios de concessão, taxas de juros, rentabilidade, inadimplência esperada, aprovação da linha de crédito relativa ao crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e gestão de riscos associados à operação.


Escopo da atuação do TCU

Ao determinar a oitiva da Caixa, o ministro Aroldo Cedraz explicou que não cabe ao TCU analisar um suposto uso eleitoral do empréstimo consignado do Auxílio Brasil, como sugere o Ministério Público de Contas.


Por isso, ele encaminhou cópia do processo ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que tome conhecimento do caso.


"No mérito, entendo serem incabíveis discussões a respeito de inconstitucionalidade, ilegalidade ou inconveniência da concessão de empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil na esfera do controle externo, vez que esta Corte carece de competência para exercer controle concentrado de constitucionalidade ou negar vigência a lei cuja política pública nela veiculada discorde", afirmou.


"De igual forma, não cabe a esta Corte decidir acerca de eventuais infrações à legislação eleitoral ou à higidez do processo eleitoral, cuja apuração se situano feixe de competências da Justiça Eleitoral", completou.


Ele esclareceu que, no âmbito do TCU, será avaliada apenas a ocorrência ou não de irregularidades no âmbito da Caixa, ou seja, se aquela empresa pública deixou de observar procedimentos operacionais ou análises de risco essenciais e prévios à decisão de ofertar o empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil.


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