quinta-feira, janeiro 27, 2022

Desembargador do TJRN recusa pedido de sargento contra exigência de passaporte vacinal na Polícia Militar

O desembargador Dilermando Mota, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, negou um pedido de mandado de segurança feito por um sargento da Polícia Militar contra a exigência de comprovação da vacinação contra a Covid-19 feita pelo governo do estado e pelo comando da corporação aos militares.


Viatura da Polícia Militar, RN, Força Tática — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Na decisão desta quarta-feira (26), o desembargador considerou que não verifica qualquer ato ilegal ou abusivo na exigência de apresentação do passaporte vacinal determinado por decreto do governo do estado e imposto pelo comando geral da Polícia Militar no RN.


No mandado, o sargento pediu a concessão liminar da segurança para determinar que a governadora do RN, Fátima Bezerra, e o comandante-geral da PM, coronel Alarico Azevedo, suspendessem a obrigatoriedade de apresentação do passaporte vacinal para integrantes da corporação e permitissem o exercício de funções sem a apresentação do cartão vacinal.



O militar também pediu mandado de segurança para não seja aberto procedimento administrativo disciplinar em razão da não comprovação do esquema de imunização.


Na ação, ele alegou que está sendo impedido de acessar o seu ambiente de trabalho, por causa da imposição de apresentação do documento como condição para o exercício de suas funções, sob pena de abertura de procedimento administrativo disciplinar.


Porém o desembargador afirmou que a vacinação compulsória pode ser adotada dentre as medidas possíveis por cada ente da federação, mediante previsão em decreto, “a depender da necessidade atestada por evidências científicas e análises baseadas em informações estratégicas de saúde, limitadas no tempo e no espaço ao mínimo indispensável à promoção e à preservação da saúde pública”.


O magistrado também ressaltou que, em relação ao caso concreto, o exercício individual do direito de acesso ao trabalho, embora seja reconhecido, pode, diante de uma pandemia, gerar o efeito de violar inúmeros outros direitos igualmente fundamentais, como os direitos à saúde e à vida.



Ao analisar o pedido, Dilermando Mota ainda pontuou que são consideradas transgressões disciplinares todas as ações ou omissões contrárias à disciplina policial-militar, como deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares, como a atual determinação.


“Bem como retardar a execução de qualquer ordem ou não cumprir ordem recebida, havendo previsão expressa, portanto, de abertura de procedimento administrativo disciplinar para os casos de insubordinação ou indisciplina, ainda que decorrentes de ordem emanada do Comando Supremo da Polícia Militar do estado”, reforça o magistrado.


Em junho de 2021, antes da obrigatoriedade do passaporte vacinal aos servidores públicos, o g1 registrou que 250 policiais militares haviam recusado formalmente a vacinação contra a Covid-19.


Procurada nesta quinta-feira (27), a corporação afirmou que ainda está realizando levantamento sobre a situação dos cerca de 8 mil policiais militares do Rio Grande do Norte.


Fonte: g1

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Tromba d'água é vista no litoral Norte do RN

Uma tromba d'água foi flagrada na tarde desta quinta-feira (27) na Praia de Perobas, que fica entre os municípios de Touros e Rio do Fogo, no litoral Norte potiguar. O fenômeno foi registrado por moradores e turistas no local (veja acima).


O formato é semelhante a o de um pequeno tornado, o que chamou a atenção dos que presenciaram o momento.


De acordo com o meteorologista Gilmar Bistrot, o fenômeno se trata de uma tromba d'água.


"Ocorre quando da formação de nuvem tipo CumulusNimbus, que tem baixa pressão no seu centro, sugando o ar circunvizinho. Quando toca a superfície, se for líquida, forma uma coluna de água em direção à nuvem. Se for em terra, forma uma coluna de poeira", explicou.


Tromba D'água em Perobas, RN — Foto: Reprodução


Chuvas e fenômenos pelo RN

Nesta quinta-feira (27), uma chuva de granizo foi registrada no município de Campo Grande, no Oeste potiguar. Em 13 de janeiro, outros municípios do estado, principalmente da região Seridó, também já haviam registrado chuva de granizo.


As chuvas também atingiram Natal e várias outras cidades do estado nesta quinta, causando alagamentos pelas ruas e trovões.


Fonte: g1

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Inmet alerta para chuvas intensas em 78 cidades do RN; veja lista

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas com perigo potencial para 78 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso vale desta quinta (27) até 11h da sexta-feira (28).


Chuva atinge principalmente Região Oeste e Central do Estado — Foto: Divulgação


Os municípios atingidos ficam entre as regiões Oeste, Alto Oeste, Central, Vale do Açu e Costa Branca. (veja lista abaixo).


A chuva de perigo potencial é a segunda numa escala de quatro níveis do órgão. Nesse nível, são previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia, além de ventos intensos - de 40 a 60 km/h.


Nesse tipo de evento, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas..


O órgão recomenda, em caso de rajadas de vento, que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Além disso, é aconselhado evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.


O alerta também é válido para cidades de outros estados do Nordeste.


Chuva no estado

Várias cidades do RN registraram chuvas nesta quinta-feira (27), incluindo a capital Natal, que teve alagamento em diversos pontos. No município de Campo Grande, choveu granizo nesta manhã de quinta.


Além disso, chuva forte, com trovões e alagamentos foi registrado desde a madrugada em cidades como Jucurutu, Upanema, Carnaúba dos Dantas e Baraúna.


Cidades do RN afetadas

Assú

Afonso Bezerra

Água Nova

Alexandria

Almino Afonso

Alto do Rodrigues

Angicos

Antônio Martins

Apodi

Areia Branca

Augusto Severo

Baraúna

Caiçara do Norte

Caraúbas

Carnaubais

Coronel João Pessoa

Doutor Severiano

Encanto

Felipe Guerra

Fernando Pedroza

Florânia

Francisco Dantas

Frutuoso Gomes

Galinhos

Governador Dix-Sept Rosado

Grossos

Guamaré

Ipanguaçu

Itajá

Itaú

Jandaíra

Janduís

Jardim de Piranhas

João Dias

José da Penha

Jucurutu

Lucrécia

Luís Gomes

Macau

Major Sales

Marcelino Vieira

Martins

Messias Targino

Mossoró

Olho D'Água do Borges

Paraná

Paraú

Patu

Pau dos Ferros

Pedro Avelino

Pendências

Pilões

Portalegre

Porto do Mangue

Rafael Fernandes

Rafael Godeiro

Riacho da Cruz

Riacho de Santana

Rodolfo Fernandes

Santana do Matos

São Bento do Norte

São Fernando

São Francisco do Oeste

São Miguel

São Rafael

Serra do Mel

Serra Negra do Norte

Serrinha dos Pintos

Severiano Melo

Taboleiro Grande

Tenente Ananias

Tibau

Timbaúba dos Batistas

Triunfo Potiguar

Umarizal

Upanema

Venha-Ver

Viçosa


Fonte: g1

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Em nota conjunta, 19 municípios da Região Central e Vale do Açu cancelam festas públicas de carnaval

Prefeitos de 19 municípios das regiões Central e Vale do Açu no RN publicaram uma nota conjunta cancelando a realização de eventos carnavalescos em locais públicos em 2022.


Carnaval de Macau, no litoral do RN. — Foto: Canindé Soares


Vários municípios em todo Rio Grande do Norte já anunciaram o cancelamento das festas carnavalescas públicas, como Apodi, Tibau do Sul, Natal, Parnamirim, Caicó e Macau. Alguns decretaram também a proibição da realização de eventos privados, como Areia Branca e Tibau.


De acordo com Reno Marinho, prefeito da cidade de Rafael Fernandes e presidente da Associação dos Municípios da Região Central e Vale do Açu Potiguar (AMCEVALE), os eventos que seriam realizados com o dinheiro público não acontecerão.


“Inicialmente são eventos patrocinados e idealizados pelas prefeituras. Esses estão suspensos. Estamos abrindo discussões ainda para a questão de arrastões e de festas nas ruas criadas por pessoas privadas”, destacou Reno.


Os 19 prefeitos que assinaram a nota são dos municípios de: Afonso Bezerra; Alto do Rodrigues; Angicos; Fernando Pedroza; Assú; Serra do Mel; Carnaubais; Itajá; Ipanguaçu; Paraú; Macau; Pedro Avelino; Pedra Preta; Porto do Mangue; Pendências; Caiçara do Rio do Vento; Jardim de Angicos; São Rafael e Triunfo Potiguar.


O documento destaca que a decisão de não realizar festas durante o período de carnaval levou em consideração o aumento dos casos de Covid no RN, relacionados a circulação da variante Ômicron e também por causa do surto de gripe, que tem lotado as unidades de saúde pública em todo estado.


Os municípios informaram ainda que ainda aguardam um posicionamento oficial do governo do estado sobre as festas privadas durante o carnaval.


MP e Defensoria pedem proibição de eventos de massa


Na última segunda-feira (24), o Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte ingressaram com uma ação civil pública na Justiça para que o governo do estado proíba os grandes eventos de massa, seguindo as recomendações feitas pelo comitê científico estadual e publicadas em um relatório no dia 13 de janeiro.


O governo publicou um decreto no dia 18 determinando passaporte vacinal no estado, mas manteve a realização de shows e outros eventos, desde que atendendo medidas sanitárias já em vigor no estado.


Na terça-feira (25), a Prefeitura de Natal também decretou a suspensão de shows e eventos públicos e privados, mas voltou atrás e alterou o decreto, que foi republicado em uma edição extra do Diário Oficial do Município. Na capital, apenas os eventos públicos esperados para o período de Carnaval seguem suspensos. O município também contrariou o decreto estadual suspendendo o passaporte da vacina.


Fonte: g1

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Justiça determina que Natal cumpra decreto do governo do RN que exige passaporte vacinal em estabelecimentos

Uma decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal determinou nesta quinta-feira (27) que o município de Natal cumpra o decreto do governo do RN que determina a exigência do passaporte vacinal em shoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.


Shoppings de Natal passaram a exigir passaporte vacinal na última sexta-feira (21), após decreto do Estado — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


A decisão também suspende o artigo 3º do decreto municipal, que havia retirado a obrigação dessa cobrança na capital, contrariando a decisão do Estado (entenda a decisão mais abaixo).


A ação é de autoria do Ministério Público do RN e da Defensoria Pública do RN.


Em nota, a prefeitura de Natal informou a Procuradoria Geral do Município vai examinar a decisão e a possibilidade de apresentar recurso.


Desde o início da semana, estado e município voltaram a duelar com decretos distintos. Na sexta-feira passada (21), o estado havia decretado a cobrança do passaporte vacinal em estabelecimentos comerciais.


Na terça-feira (25), a prefeitura de Natal publicou um decreto em que liberou o acesso de clientes sem essa cobrança.


Decisão

Na decisão, o juiz Airton Pinheiro citou que a Constituição Federal estabeleceu competência concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal para legislar sobre a defesa da saúde, sendo conferida aos Municípios a possibilidade de suplementar a legislação federal e a estadual no que couber, desde que haja interesse local.


"Nesse passo", referenda a decisão, "a competência do Município para legislar sobre a defesa da saúde é suplementar, não podendo versar sobre tema já tratado pelo Estado".


O juiz reforça ainda uma decisão do Supremo Tribunal Federal que trata sobre a competência dos estados para implementar medidas previstas em lei federal.


Dessa forma, cita a decisão, o fato do decreto estadual ter imposto aos segmentos socioeconômicos que utilizem sistema artificial de circulação de ar a obrigação de exigir a comprovação do esquema vacinal de seus clientes para liberação do acesso, "não poderia o Decreto Municipal legislar em sentido contrário, padecendo de vício de excesso de poder e incompetência, sendo, portanto, ilegítimo nesta parte (Art. 3º), merecendo acatamento o pleito liminar de suspensão da eficácia do Decreto Municipal, prevalecendo as determinações do Decreto Estadual em comento".



O juiz cita ainda que o estado já atingiu 80% de ocupação dos leitos críticos contra a Covid.


Duelo de decretos

O governo do estado decretou a exigência de passaporte da vacina para entrada em órgãos públicos estaduais, além de shoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos no dia 18 de janeiro. A medida passou a valer na última sexta-feira (21).


Porém, a Prefeitura de Natal publicou um decreto municipal revogando a exigência do passaporte vacinal nos comércios da capital potiguar. O mesmo decreto, inicialmente, suspendia shows e eventos públicos e privados na capital. Porém, no mesmo dia, o município voltou atrás e liberou as festas com grande público.


Busca por vacinação

Dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), divulgados na quarta-feira (26) e citados na ação apontaram que a exigência do passaporte vacinal para acessar eventos e locais de grande movimentação impulsionou a procura pela imunização contra a covid-19 em todo o Rio Grande do Norte, inclusive em Natal.



Após a exigência da vacinação, foi verificado, entre as pessoas acima de 18, um aumento de quase 99% na procura pela primeira dose da vacina. Para a segunda dose, o acréscimo foi pouco maior do que 23%.


MP e Defensoria querem proibição de shows

O Ministério Público e a Defensoria do RN também acionaram a Justiça através de uma ação civil pública para que o governo do RN e a prefeitura de Natal proíbam shows e eventos de massa no estado de forma a conter o contágio da Covid.


Os órgãos pedem que as medidas sejam adotadas para ampliar o controle da crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 e sejam mantidas até que ocorra novo controle da transmissibilidade do coronavírus.


Fonte: g1

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Ministério Público e Defensoria entram com ação na Justiça para que Natal suspenda eventos e cobre passaporte da vacina

O Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte entraram com uma ação na Justiça para pedir que o Município de Natal seja obrigado a proibir a realização de eventos de massa e exija a comprovação do passaporte vacinal


Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN); sede da procuradoria-geral do RN — Foto: MPRN/Divulgação


Na ação civil pública protocolada com pedido de urgência, os órgãos pedem que as medidas sejam adotadas para ampliar o controle da crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 e sejam mantidas até que ocorra novo controle da transmissibilidade do coronavírus na capital.


Procurada, a Prefeitura de Natal afirmou que vai se posicionar sobre o assunto após a decisão da Justiça.


Em outra ação aberta no início da semana, o MP e a Defensoria já pediram que a determinação para que o governo do estado suspenda os eventos de massa. No primeiro despacho sobre o assunto, o juiz deu prazo de 48 horas para que o governo se posicione sobre a medida.


O governo do estado decretou a exigência de passaporte da vacina para entrada em órgãos públicos estaduais, além de shoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos no dia 18 de janeiro. A medida passou a valer na última sexta-feira (21).


Porém, a Prefeitura de Natal publicou um decreto municipal revogando a exigência do passaporte vacinal nos comércios da capital potiguar. O mesmo decreto, inicialmente, suspendia shows e eventos públicos e privados na capital. Porém, no mesmo dia, o município voltou atrás e liberou as festas com grande público.


Segundo a ação do MP e da Defensoria Pública, a exigência do passaporte vacinal - comprovante de que a pessoa está com as doses da vacinação contra Covid-19 em dia - tem servido como política indutora para o aumento da adesão vacinal e vem sendo utilizada para o combate à expansão da variante ômicron e o atual recrudescimento dos casos de infecção pelo vírus.


Promotoria e Defensoria analisam, no entanto, que o município não observou deveres da precaução e da prevenção e dispensou a adoção da estratégia.


“A medida adotada pelo Município do Natal representa verdadeiro retrocesso no processo de imunização coletiva ante o desestímulo à vacinação”, defenderam o MPRN e a DPE no caso.


A Ação Civil Pública também pede que o Município de Natal cancele todas as autorizações concedidas às promotoras de eventos para realização de eventos de massa públicos e privados em locais abertos ou fechados e com grande público e se abstenha de conceder novas autorizações para a realização desses eventos.


Os órgãos consideraram que o decreto da prefeitura para não adotar o passaporte vacinal e não proibir a realização de eventos de massa, públicos ou privados, criou "condições reais para agravamento do cenário epidemiológico".


Dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), divulgados nesta quarta-feira (26) e citados na ação apontaram que a exigência do passaporte vacinal para acessar eventos e locais de grande movimentação impulsionou a procura pela imunização contra a covid-19 em todo o Rio Grande do Norte, inclusive em Natal.



Após a exigência da vacinação, foi verificado, entre as pessoas acima de 18, um aumento de quase 99% na procura pela primeira dose da vacina. Para a segunda dose, o acréscimo foi pouco maior do que 23%.


Segundo o MPRN e a Defensoria Pública, as demais medidas no decreto do município são insuficientes para reduzir os índices da Covid-19, ao permitir a realização de grandes aglomerações e consentir que pessoas que estão com o esquema vacinal incompleto acessem espaços públicos e privados, ainda que sejam mais suscetíveis de se infectar com o vírus e de transmiti-lo por mais tempo.


Fonte: g1

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Chuva de granizo surpreende moradores em Campo Grande, no Oeste potiguar

Moradores da cidade de Campo Grande, na região Oeste potiguar, registraram uma chuva de granizo no fim da tarde desta quarta-feira (26). A precipitação durou cerca de 15 minutos e atingiu as zonas urbana e rural do município.


Chuva de granizo na tarde desta quarta (26) em Campo Grande, na região Oeste do RN. — Foto: Redes sociais


De acordo com a prefeitura, a chuva começou por volta das 17h40 e o volume registrado pelos pluviômetros foi de cerca de 25 mm.


Alguns moradores fizeram vídeos e se surpreenderam com o fenômeno. “Gente, está caindo pedra de gelo. De gelo, a chuva, olha. Caiu várias já aqui na ‘caixinha’. Olha o fenômeno”, disse a moradora em um dos vídeos feitos com um celular. 


A prefeitura informou que a chuva foi rápida e intensa, com muito vento durante os 15 minutos de duração.


Na zona rural, algumas casas tiveram telhas levantadas pela ventania e uma árvore chegou a cair. Mas de acordo com a prefeitura, ninguém se feriu. Na zona urbana o vento forte também derrubou telhas de algumas casas.


Essa não é a primeira vez este ano que um município potiguar registra chuva de granizo. No início de janeiro, moradores de cidades como Lagoa Nova, São José do Seridó, Jardim do Seridó, São Vicente, Acari e Governador Dix-Sept Rosado também relataram o fenômeno.


Segundo Gilmar Bristot, meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, a ocorrência de granizo é algo raro para a região.


Ele explicou que, quando chove granizo, significa que houve a formação de uma nuvem chamada de ‘cumulus nimbus’. Essas nuvens ficam muito distantes da superfície – a cerca de 12 mil metros de altura – acima do nível de congelamento.


Fonte: g1

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MP de Minas Gerais denuncia ex-padre por violência sexual contra monges

O MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou hoje à Justiça do estado ex-padre Ernani Maia dos Reis pelo crime de violência sexual mediante fraude contra quatro monges do Mosteiro da Santíssima Trindade, na cidade de Monte Sião, entre os anos de 2011 e 2018.


Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, será instaurada uma ação penal e, nesse caso, Ernani passará de denunciado a réu.


Na semana passada, a Polícia Civil mineira havia concluído o inquérito policial apontando o indiciamento do ex-padre. A investigação policial foi aberta a pedido do próprio MP-MG, com base nas reportagens e no documentário "Nosso Pai", realizados pelo núcleo investigativo do UOL e MOV, a produtora de vídeos do UOL.


O trabalho jornalístico revelou, com exclusividade, as denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-padre. Ele foi dispensado da Igreja Católica em decisão do papa Francisco.


Ex-padre negou as acusações


O inquérito policial apontou três vítimas de violência sexual mediante fraude. Ao analisar os autos, o MP-MG concluiu que Ernani tentou violentar sexualmente uma quarta vítima: o ex-padre teria determinado a um monge que ficasse nu a pretexto de verificar se de fato ele precisava de atendimento médico. A reportagem apurou que o MP-MG concluiu ainda que os crimes de assédio sexual e constrangimento ilegal estão prescritos.


Autor da denúncia, o promotor Marco Antônio Meiken informou que o processo corre em sigilo judicial e que ele não se manifestará publicamente sobre o assunto.


Ernani negou as acusações ao delegado de Monte Sião, Daniel Leme Amaral, em depoimento prestado no dia 7 de dezembro de 2021, alegando que as relações foram consentidas, entre homens adultos e não configurariam abuso de sua parte. Ele afirmou ter ficado "surpreso" com as acusações feitas pelos ex-monges.


A investigação conduzida pelo delegado Daniel Leme Amaral concluiu que o ex-padre cometeu contra três vítimas o crime previsto no artigo 215 do Código Penal brasileiro: "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima." A pena prevista é de dois a seis anos de reclusão.


A reportagem ligou para o celular do ex-padre, mas ninguém atendeu. O advogado do ex-padre afirmou que "pretende se manifestar apenas nos autos".


O ex-padre Ernani Maia dos Reis Imagem: Reprodução Internet


Relembre o caso


O caso foi revelado pela série de reportagens do UOL e pelo documentário "Nosso pai", publicados a partir do dia 30 de setembro de 2021. A investigação jornalística ouviu mais de 40 pessoas, entre vítimas, testemunhas da igreja e especialistas em direito penal, canônico e psicanálise.


Em uma dinâmica de abuso de poder, o padre Ernani usava seu lugar de líder espiritual para conquistar a confiança dos integrantes do mosteiro, se colocava como "um pai" com a intenção de envolvê-los pelo lado afetivo e oferecia "sessões de psicanálise" em que as próprias vítimas eram os pacientes.


Relatos dos crimes sexuais atribuídos a Ernani chegaram ao conhecimento da Igreja Católica por meio de investigações internas, mas o padre só foi afastado depois que ele mesmo pediu para sair do mosteiro, em agosto de 2018, alegando "cansaço" e "crise vocacional".


Dos 40 entrevistados, 19 afirmaram ser vítimas do ex-padre Ernani: oito homens, com idades entre 20 e 43 anos, acusam o religioso de ter cometido crimes sexuais. E 11 pessoas, de assédio moral, dizem que sofreram constrangimentos e agressões verbais — dez eram mulheres.


O papa Francisco desligou Ernani Maia dos Reis da Igreja Católica no dia seguinte à publicação da reportagem. A nota assinada pelo arcebispo informava que o ex-padre Ernani Maia dos Reis pediu afastamento da comunidade em 2018, perdendo automaticamente os direitos próprios do estado clerical. Exortou também fieis a não solicitarem sacramentos do ex-padre.


O arcebispo de Pouso Alegre (MG), dom José Luiz Majella Delgado, informou em comunicado que o papa Francisco "dispensou Ernani Maia dos Reis do celibato e de todas as demais obrigações inerentes ao estado clerical e decorrentes das Sagradas Ordens".


Fonte: Uol

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Irmão de Marília Mendonça investiga mudanças no perfil da cantora

João Gustavo, irmão de Marília Mendonça, promete investigar após ficar sabendo que algumas informações, como a divulgação de Patroas, com Maiara e Maraísa, foram apagadas do perfil oficial da Rainha da Sofrência. A dupla de Dom Vittor afirma que a família ainda não tem informações sobre o responsável.


Marília Mendonça em apresentação com o irmão, João Gustavo
Imagem: Reprodução/Instagram


"Estou em contato com o advogado. Assim que souber de algo, eu venho explicar para vocês. Mas vai ser resolvido", tranquilizou o cantor, logo após receber a notícia da modificação no perfil.


Ao descobrir que o link de divulgação de Patroas havia sido apagado do perfil oficial, o também cantor editou e colocou do jeito que estava antes. O objetivo da família, no momento, é descobrir o culpado. "Ainda não sabemos o que está acontecendo. Mas já mudamos. Colocamos como estava", disse João Gustavo à revista Quem.


Música com Naiara Azevedo


Recentemente, João Gustavo criticou o anúncio da parceria entre Naiara Azevedo e Marília Mendonça, gravada em 2020. O cantor prometeu fazer de tudo para eliminar a sertaneja do "BBB 22", no entanto, após a liberação da gravadora, voltou a se pronunciar sobre o assunto e pediu desculpas por ter 'se exaltado'. " Peço desculpas pela forma intempestiva como agi, criticando de uma forma dura a artista Naiara. Quando minha mãe tomou conhecimento do vídeo que queriam lançar, ela ficou muito triste e vê-la daquela forma me fez perder a cabeça e eu agi de uma forma impulsiva. Hoje, de cabeça fria, reconheço que fui duro nas palavras e por não ter compromisso com o erro, peço desculpas à Naiara e toda sua equipe", declarou o cantor.


Fonte: Uol

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Avião faz pouso de emergência e interdita pista de Viracopos por 20 minutos em Campinas

Um avião que saiu do Aeroporto Internacional Viracopos, de Campinas (SP), e pousaria em Goiânia (GO) teve que retornar e fazer um pouso de emergência na manhã desta quinta-feira (27). A pista de Viracopos ficou interditada para pousos e decolagens por 20 minutos para que a aeronave voltasse.


Aeronave que fez pouso de emergência no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, deu voltas — Foto: Reprodução/FlightRadar24h


A aeronave havia decolado às 8h05, mas pediu emergência para voltar para Viracopos. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto de Campinas, o pouso ocorreu às 9h16. O terminal deu prioridade para o avião e preparou ambulância, mas a descida ocorreu sem problemas.


Por conta da situação, a pista ficou fechada de 9h10 às 9h30. Depois, os voos voltaram a ocorrer.



De acordo com site FlightRadar24h, a aeronave que pediu para fazer o pouso de emergência, da Azul, deu voltas em Campinas e na região de Holambra antes de pousar.


Em nota, a Azul afirma que a aeronave pediu prioridade para pouso por questões técnicas. "A companhia ressalta que prestou toda a assistência necessária, conforme previsto na resolução 400 da Anac, e que já providenciou a reacomodação de seus Clientes em voos da própria companhia".


"A Azul lamenta os aborrecimentos causados e reforça que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações", completou a companhia.


Área do Aeroporto de Viracopos, em Campinas — Foto: Fernanda Sunega / PMC


Fonte: g1

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Ludmila Ferber, cantora e pastora, morre aos 56 anos

A cantora gospel e pastora Ludmila Ferber morreu aos 56 anos, nesta quarta-feira (26).


A informação foi confirmada pela gravadora Sony Music Gospel, de onde ela era contratada.


O local da morte não foi informado. De acordo com o site oficial da artista, ela vivia no Rio com as filhas.


cantora e pastora Ludmila Ferber — Foto: Reprodução/ Redes sociais


“Infelizmente a nossa guerreira pastora Ludmila Ferber nos deixou, mas aqui ficam o seu legado, suas canções, seu exemplo, sua tenacidade, seu propósito, sua luta, sua fé, sua arte, sua poesia e sua história! Nossos sentimentos aos familiares. Que Deus console a todos que de alguma forma conviveram com nossa querida pastora! Agora já pode parar de lutar. Descanse em paz!", afirma a postagem.


Ela lutava contra um câncer de pulmão desde 2018, quando anunciou o diagnóstico e o começo do tratamento em suas redes sociais.


“’Em tempos de guerra, nunca pare de lutar’. Hoje estou entrando num momento único e surpreendente da minha vida: o tratamento de quimioterapia. Mas ainda que o ritmo de viagens para ministrações diminua durante um tempo, meu ministério não parou. Minha vida não parou. E nem vai parar”, afirmou em um trecho do texto.


Em março do ano passado, Ludmila afirmou que se apoiava na fé para seguir lutando contra a doença.


“Não é fácil, mas a graça de Deus é suficiente para nos fazer passar por todos os processos em nossas batalhas, até superarmos tudo, e vencer. Conquistar o monte da saúde, conquistar o monte da plenitude, receber as provas com valentia e coragem... agradecendo por cada ‘mínimo’ avanço, cada aparente ‘pequena’ vitória”, disse em outra postagem.


Ludmila Ferber chegou a ingressar na faculdade de pedagogia da UFRJ, mas a paixão pela música falou mais alto. Fez carreira no grupo Koinonya, mas despontou no cenário musical como um nome nacionalmente conhecido no mercado gospel como artista solo.


Entre seus maiores sucessos estão "Sonhos de Deus", "Sopra Espírito", "Ouço Deus me chamar" e "Nunca pare de lutar". Durante o tratamento do câncer, Ludmila lançou o primeiro álbum em cinco anos, "Um novo começo".


Pastora Ludmila Ferber — Foto: Reprodução


Prefeito e governador lamentam

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lamentou a morte de Ludmila nas redes sociais.


“’Tenho certeza que essa música vai renovar as suas forças para continuar a jornada... mas lembre-se, busque a Face de Deus!! Dele vem o nosso fôlego de vida!’ Meus sentimentos aos amigos, familiares e a enorme legião de fãs da pastora Ludmila Ferber”, afirmou o prefeito.


O governador Cláudio Castro (PL) também divulgou uma nota de pesar.


“’Não desista, não pare de crer, os sonhos de Deus jamais vão morrer.’ Para nós que acreditamos na ressurreição, a morte é o retorno para casa, perto do Pai. Deixo minhas condolências aos amigos e familiares da pastora Ludmila Ferber. Que Deus traga conforto neste momento”, disse o governador do Rio.


Fonte: g1

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Investigado por ataques racistas contra Douglas Silva é suspeito de integrar grupo nazista, diz advogado do ator

O homem investigado como autor dos ataques racistas em publicações na internet contra o ator Douglas Silva, que atualmente está participando do BBB 22, é suspeito de integrar um grupo nazista. É o que afirmou o advogado Ricardo Brajterman, que representa a família do ator.


Douglas Silva — Foto: Redes sociais


O g1 confirmou que o suspeito já foi identificado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.


"O suspeito é monitorado e há forte desconfiança de que ele faça parte desses grupos pelos processos que ele já tem", afirmou Brajterman à reportagem.

Também segundo o advogado, a Decradi já confirmou com outra delegacia, a de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que o homem faria parte de um grupo que planeja ataques também contra judeus e gays.


O g1 apurou com a polícia que a delegacia no RS que também apura crimes raciais vai intimar o homem, identificado como Aristides Mathias Flach Braga, a prestar depoimento.


Aristides já foi alvo de investigação policial pelo crime de racismo em 2021. Ele estuda administração e é morador de Novo Hamburgo.


O advogado de Aristides, André Von Berg, nega que as mensagens racistas sobre Douglas publicadas no site sejam do cliente dele.



Ele alega que Aristides, que tem 25 anos, participa ativamente de fóruns na internet e que em um deles foi taxado de racista, o que ele nega. Na versão do advogado, ele teria feito uma “brincadeira” envolvendo pessoas, banana e macacos. Aristides, segundo o advogado, tem o pai e a avó negros.


Algumas pessoas em um desses fóruns viram a “brincadeira”, descobriram o nome dele, entre outros dados, e jogaram na internet. Teria sido assim que a autoria das mensagens teria sido atribuída a ele.


O advogado ainda disse que Aristides está sendo alvo de ameaças desse grupo por conta da investigação policial. Ele registrou ocorrência por ameaça na Polícia Civil.


Registro na Decradi

A família do ator Douglas Silva, que participa da edição 2022 do Big Brother Brasil, registrou ocorrência na Polícia Civil contra um blog anônimo veiculado ao site WordPress, que está postando conteúdos racistas contra o ator.


Os advogados que representam o ator (Brajterman é um deles) compareceram na tarde de quarta-feira (26) na Decradi e formalizaram o registro de ocorrência. De acordo com a polícia, diligências estão sendo realizadas para esclarecer os fatos.


Segundo post da mulher de Douglas Silva, Carol Samarão, no Instagram, no mesmo blog do Wordpress mensagens de ódio também foram feitas contra outros participantes da Casa: Linn, Natália e Luciano.


Sobre Douglas, especificamente, um texto no blog o chama de macaco, entre outras ofensas racistas. Um segundo texto foi publicado contra o ator na terça-feira (25).


"Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que atos como esses não se repitam", escreveu Carol, dizendo também ser "inacreditável, inadmissível e inconcebível que isso ainda aconteça nos dias atuais".


Fonte: g1

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Sistema para consulta de valores devidos por bancos só voltará a ficar disponível dia 14, informa BC

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O sistema que permite a consulta a valores devidos por bancos a pessoas e empresas voltará a funcionar somente em 14 de fevereiro, informou o Banco Central em nota divulgada nesta quinta-feira (26). As solicitações de transferências dos valores que eventualmente estejam disponíveis poderão ser agendadas a partir de 7 de março.


A ferramenta entrou em funcionamento na segunda-feira, mas na terça o sistema não suportou a grande quantidade de acessos, e o Banco Central tirou o site do ar


De acordo com o BC, houve demanda muito superior à esperada, e a instituição está "investindo fortemente" na ampliação de sua capacidade de atendimento.


"O BC informa que, a partir de 14/02/2022 , o cidadão poderá consultar se tem algum valor a receber. Em caso positivo, será imediatamente informado sobre a data em que poderá solicitar a transferência dos recursos para sua conta. Essas solicitações de transferências poderão ser agendadas a partir de 07/03/2022 , na data informada pelo sistema", diz o BC em nota.


Ainda segundo o BC, os cidadãos não devem se preocupar com eventuais recursos que tenham a receber.


"Não há risco de prescrição ou perda desses recursos, que permanecerão guardados pelas instituições financeiras à espera de seus proprietários", informou o Banco Central.


Na nota, o BC faz um alerta em relação a tentativas de golpe.


"O BC não entra em contato com os cidadãos. Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022 . A solicitação de resgate no SVR será feita por meio de usuário e senha e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição", diz texto.


Como funciona o serviço

O serviço permite que pessoas e empresas consultem se têm valores a receber de instituições financeiras das quais já tenham sido clientes. Esses valores são, por exemplo, depósitos não retirados após encerramento de contas.


Quando estava em funcionamento, o serviço podia ser acessado a partir da aba "Valores a Receber" no sistema Registrato, do Banco Central.


Segundo o BC, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos para 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Os valores decorrem de:


contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;

tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;

cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Ao todo, o Banco Central estima que os clientes tenham a receber cerca de R$ 8 bilhões. O restante dos valores será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022, resultado de:


tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;

contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;

contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e

outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Balanço

Ainda de acordo com o BC, apesar da instabilidade no sistema, 79 mil cidadãos conseguiram acessar o sistema entre segunda e terça-feira, quando o site ainda estava no ar, e concluir 8,5 mil solicitações de devolução.


Esses pedidos somam cerca de R$ 900 mil e, segundo o Banco Central, "serão transferidos via PIX em até 12 dias úteis".


Fonte: g1

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Moraes determina que Bolsonaro preste depoimento nesta sexta sobre vazamento de inquérito

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira (27) que a Polícia Federal colha, até esta sexta (28), o depoimento de Jair Bolsonaro no inquérito que apura o vazamento de documentos sigilosos em uma transmissão do presidente em redes sociais.


Moraes negou um pedido de Bolsonaro para abrir mão de ser ouvido na investigação, e definiu que o depoimento deve ser prestado no início da tarde, na Superintendência da PF em Brasília.


O ministro também retirou o sigilo da investigação e ordenou que, após o interrogatório, a PF conclua o inquérito.


Em decisão de 2021, o ministro do STF já havia estabelecido que a PF tinha até esta sexta-feira para ouvir Jair Bolsonaro no inquérito. Até a tarde desta quinta – penúltimo dia do prazo –, no entanto, o depoimento ainda não tinha sido agendado.


O inquérito foi aberto para investigação a divulgação feita por Jair Bolsonaro, em redes sociais, de dados e documentos sigilosos de um inquérito não concluído sobre ataques ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral.


O presidente da República chegou a publicar um link com a íntegra do inquérito sigiloso, que a PF não tinha sequer concluído. O inquérito vazado diz que um hacker teve acesso ao código-fonte da urnas eletrônicas em 2018 – o que não gerou qualquer consequência, porque não possibilitou alterar a votação.


Pedido de Bolsonaro negado

O pedido de Bolsonaro para não depor foi apresentado nesta quinta-feira (27) ao STF pela Advocacia-Geral da União. No documento, a AGU diz que foi surpreendida com o que considerou "vazamento de informação sensível" – em referência à data limite para o depoimento do presidente.


Na decisão, o ministro relatou que, no fim de novembro do ano passado, atendeu a um pedido da Polícia Federal e determinou que o presidente fosse ouvido em 15 dias, sendo que Bolsonaro teria a oportunidade de acertar local, dia e hora.


Moraes afirmou ainda que o presidente tomou ciência da decisão, concordou com a oitiva e pediu prazo adicional de 60 dias para a realização.


À época, segundo o ministro, Bolsonaro alegou que "a agenda presidencial, mormente neste período de final de ano, lhe impõe série de compromissos alguns deles em agendas externas que dificultam sobremaneira a sinalização de dia e hora no exíguo lapso ofertado pela Senhora Delegada de Polícia Federal".


O relator, então, determinou a prorrogação do prazo para o depoimento - concedeu mais 45 dias para o procedimento, com o prazo se encerrando nesta sexta-feira (28).


"Ocorre, entretanto, que no dia anterior ao vencimento do prazo de 60 (sessenta dias) para que o Presidente da República indicasse local, dia e horário para a realização de sua oitiva, a AGU protocolou nova petição, onde, alterando anterior posicionamento do investigado, deixará não só de indicar local, dia e horário para sua oitiva, mas também de realizar o interrogatório", afirmou o ministro.


A decisão de Moraes

Na decisão, Moraes afirmou que a participação de investigado no inquérito “não é apenas um meio de assegurar que os fatos relevantes sejam trazidos à tona e os argumentos pertinentes considerados”.


Segundo o ministro, o depoimento é importante para o próprio investigado e representa respeito e a consideração que qualquer cidadão merece.


“Em uma República, o investigado – qualquer que seja ele – está normalmente sujeito ao alcance dos poderes compulsórios do Estado necessários para assegurar a confiabilidade da evidência, podendo, se preciso, submeter-se à busca de sua pessoa ou propriedade, dar suas impressões digitais quando autorizado em lei e ser intimado para interrogatório”, escreveu.

Moraes disse ainda que o “respeito às garantias fundamentais não deve ser interpretado para limitar indevidamente o dever estatal de exercer a investigação e a persecução criminal, função de natureza essencial e que visa a garantir, também, o direito fundamental à probidade e segurança de todos os cidadãos”.


Para o ministro, o direito ao silêncio de um investigado não assegura a recusa de prestar depoimento.


“A Constituição Federal consagra o direito ao silêncio e o privilégio contra a autoincriminação, mas não o "direito de recusa prévia e genérica à observância de determinações legais" ao investigado ou réu, ou seja, não lhes é permitido recusar prévia e genericamente a participar de atos procedimentais ou processuais futuros, que poderão ser estabelecidos legalmente dentro do devido processo legal, máxime quando já definidos ou aceitos pela defesa, como na presente hipótese em que, inclusive, houve concordância do acusado em participar do ato procedimental e solicitação de dilação de prazo para agendamento e oportunidade para o presidente da República exercer real, efetiva e concretamente seu direito de defesa, como fator legitimador do processo penal em busca da verdade real e esclarecimento de importantes fatos”.


Vazamento e distorção

O inquérito cujo conteúdo foi divulgado pelo presidente ainda não foi concluído pela PF. Por lei, o servidor público tem obrigação de proteger informações sigilosas.


Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento presencial. Essa deve ser uma das últimas etapas da investigação. A PF já ouviu o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que teve acesso ao material e participou da live com Bolsonaro. Também já foi ouvido o delegado que cuidava da apuração sobre o ataque ao TSE.


As informações da apuração foram distorcidas por Bolsonaro e o deputado, e tratadas como definitivas, mesmo sem a conclusão do inquérito pela polícia.


Em seguida, Jair Bolsonaro publicou em rede social a íntegra do inquérito, que até então estava em sigilo. Horas depois da transmissão, o TSE divulgou resposta para esclarecer que o acesso indevido aos sistemas da corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.


Isso porque, explicou o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.


Acesso aos dados

Na manifestação enviada ao Supremo, ao pedir o arquivamento do inquérito, a AGU explicou como foi acesso de Bolsonaro ao inquérito sigiloso sobre o ataque ao TSE e afirma que a conduta do delegado do caso levou a erro o presidente e o deputado Filipe Barros, que participou da live com o presidente.


Segundo a AGU, Filipe Barros enviou ofício à PF em 14 de julho do ano passado pedindo para ter acesso ao material da investigação e dizendo que “com expressa ressalva de que deveriam ser apartados do compartilhamento eventuais dados sigilosos ou cuja divulgação pudesse fragilizar o impulso investigativo”.


O governo afirma que no dia 26 de julho, o delegado enviou a íntegra do inquérito e sem “a contextualização de qualquer óbice para o seu aproveitamento e ampla divulgação, seja no âmbito da Comissão Parlamentar ou em qualquer outra esfera”.


O documento cita trechos do depoimento do delegado Victor Campos, apontando que essa investigação não estava sob segredo de Justiça.


Para a AGU, isso mostra que Bolsonaro não divulgou dados sigilosos – e que, portanto, não ficaria configurado crime. “É cristalina a compreensão de que se está diante de conduta manifestamente atípica por parte do Senhor Presidente da República, na medida em que não divulgou documentos agasalhados pelo timbre do sigilo”.


Segundo o governo, não há distinção entre divulgar o inquérito em uma comissão da Câmara ou na live do presidente.


“Não há distinção ontológica entre a publicidade em live ou aquela levada a efeito na Comissão Parlamentar da Câmara dos Deputados, locus que é a Casa do povo e, nessa dimensão, por corolário lógico, os temas nela versados são de interesse e acesso a toda sociedade, que é destinatária direta de todos os elementos que digam respeito à proposição legislativa, sem sigilo ou restrição de acesso, o que pode ocorrer através de seus representantes (membros da Comissão) ou por acompanhamento do interessado das rodadas de debate”.


A AGU disse que, para efeitos de diálogo, na hipótese de se admitir que os documentos eram sigilosos, o que não ocorre, a conduta da Polícia Federal induziu em erro o deputado Federal Filipe Barros, destinatário de cópia dos autos, e o presidente da República, que, neste caso, estariam incorrendo em erro sobre elemento constitutivo do tipo legal, o que excluiria o dolo, autorizando, noutro giro, a apuração do crime cometido pelo terceiro que determinou”.


O governo aponta ainda que “não havia sigilo, segredo de justiça, diligência em andamento ou tampouco prejuízo aos rumos da investigação”.


A AGU diz, no documento ao STF, que a renúncia ao depoimento não representa uma afronta, mas o exercício de um direito.


“Destaque-se que o declínio de participação em oitiva no âmbito da Polícia Federal não pretende trazer à esfera do interessado qualquer nível de ingerência ou gestão sobre a designação de atos administrativos por parte da Polícia Federal (que, no particular, nada impôs, apenas oportunizou, como já esclarecido), mas tão-somente exortar a escolha subjetiva e individual pelo exercício do direito constitucional e convencional de não comparecer ao ato de oitiva na investigação, com delimitação apriorística do entendimento de que nada há a agregar, por parte do peticionário, nos autos do Inquérito, para além do quanto contido nessa manifestação”.


O governo pediu que o STF acionasse a Procuradoria-Geral da República para investigar o vazamento da data limite para depoimento do presidente.


Fonte: g1

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