domingo, setembro 05, 2021

Corpo de Bombeiros registra cinco incêndios florestais em menos de 24h no interior do RN

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte registrou, na sexta-feira (3), cinco ocorrências de incêndios florestais na região Oeste potiguar - quatro no município de Pau dos Ferros e uma em Marcelino Vieira.


Corpo de Bombeiros registra cinco incêndios florestais em menos de 24h no interior do RN — Foto: Divulgação/CBMRN


Em Pau dos Ferros, as chamas não apresentaram perigo, sendo logo controladas. Já em Marcelino Vieira, o incêndio começou por volta das 10h e só foi completamente controlado à noite, às 18h30.


De acordo com o 2° tenente Paiva, comandante da Unidade de Pau dos Ferros, "o trabalho integrado com a Defesa Civil Municipal foi primordial na execução da ocorrência". Na ocasião, o município disponibilizou um caminhão pipa e uma retroescavadeira.


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Corpo de Bombeiros registra cinco incêndios florestais em menos de 24h no interior do RN — Foto: Divulgação/CBMRN


Fonte :G1

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Após orientação da Anvisa, Sesap suspende aplicação de lote da Coronavac no RN

Após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) suspendeu, neste sábado (4), a aplicação de um lote da Coronavac/Butantan no Rio Grande do Norte.


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Após orientação da Anvisa, Sesap suspendeu aplicação de lote da Coronavac no RN — Foto: Vilsemar Alves


O lote, alvo de medida cautelar, foi distribuído aos 167 municípios potiguares. Até o momento, de acordo com dados da plataforma RN Mais Vacina, 21 doses desse lote foram aplicadas no estado.

Segundo a Sesap, os municípios que aplicaram as unidades devem aguardar o posicionamento do Ministério da Saúde para tomar as providências necessárias. A medida é válida até que o MS emita qualquer nova orientação.


As unidades regionais de saúde do estado foram notificadas para suspender imediatamente qualquer eventual distribuição aos municípios. A Sesap orienta que as doses sejam mantidas nas geladeiras à temperatura de +2 a +8.


Vacinação em Natal

Na capital potiguar, não há vacinação contra a Covid neste domingo (5).


Na segunda (6) e na terça-feira (7), a vacinação acontece em apenas dois locais: Shopping Via Direta e ginásio Nélio Dias. Na quarta (8), todos os pontos voltam a funcionar normalmente.


Fonte: G1

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Rodoviária de Natal espera movimentação de 15 mil passageiros durante feriadão da Independência

A Rodoviária de Natal espera uma movimentação de cerca de 15 mil passageiros entre este sábado (4) e a próxima terça-feira (7), feriado da Independência do país.


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Rodoviária de Natal espera movimento de cerca de 15 mil passageiros no feriado de 7 de setembro em 2021. — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


De acordo com a administração do terminal, o número representa um crescimento de 30% no movimento, em relação ao mesmo período do ano passado.


No entanto, os números ainda são 38% menores na comparação com o feriado em 2019, antes da pandemia da Covid-19.


Ainda de acordo com a rodoviária, os municípios Currais Novos e Caicó, no Seridó potiguar, estão entre os mais procurados dentro do estado.


Já para as viagens interestaduais, os principais destinos são João Pessoa e Fortaleza.


No início da tarde deste sábado (4), o movimento era tranquilo, no terminal. De acordo com a rodoviária, os ônibus contam com álcool disponível para higienização das mãos e os passageiros devem usar máscara.


Fonte: G1

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Governo inaugura adutora em Campo Redondo, RN

A governo do Rio Grande do Norte inaugurou na sexta-feira (3) uma um sistema adutor que vai levar água do Açude Mãe D'água, em Campo Redondo, no Agreste potiguar, para reforçar o abastecimento da comunidade Malhada Vermelha, na zona rural do município.


Inauguração de adutora no Agreste potiguar — Foto: Sandro Menezes/Governo do RN


Cerca de 2 mil pessoas moram na localidade e serão atendidas. Segundo o governo, o investimento foi de R$ 2,1 milhões, com recursos do programa Governo Cidadão, que construiu a adutora, e da Caern, que recuperou a estação de tratamento (ETA), comprou bombas e tubulação.


O novo sistema vai tratar e distribuir 30 metros cúbico/hora, volume suficiente para atender, de forma sustentável, à demanda da comunidade e ampliar a oferta na área urbana da cidade.


Antes do novo sistema, a água chegava à comunidade por um sistema antigo de chafariz, doado por uma entidade holandesa. Mas a captação era feita em um poço salobro, não servindo para o consumo humano.


As chuvas deste ano na área territorial do município ficaram 77% abaixo do normal, o que caracteriza "seca grave", segundo a classificação da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn).


Aliás, a escassez de chuvas foi constante na microrregião da microrregião Borborema Potiguar, onde Campo Redondo está inserido. A média de chuvas nos 16 municípios é de 484,2 milímetros, mas choveu apenas 197 mm este ano, déficit de 58,9%.



De todos os reservatórios públicos monitorados pelo Instituto de Gestão de Águas (Igarn), a situação mais preocupante é a da Bacia do Trairi. Os três açudes - Inharé e Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz; e Trairi, em Tangará - têm capacidade para acumular 57,9 milhões de metros cúbicos de água doce, volume equivalente ao da Barragem de Pau dos Ferros. Apenas o menor deles, o Santa Cruz, tem um pouco de água: 627,3 mil m³, o equivalente a 12% da capacidade.


Além da adutora da Malhada Vermelha, o Governo do Estado firmou parcerias com a prefeitura na área da agricultura familiar e a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou a liberação de uma emenda parlamentar do deputado Vivaldo Costa no valor de R$ 200 mil para melhoria da rede municipal de Saúde de Campo Redondo.


Investimentos


Para reforçar o abastecimento das cidades do Agreste e do Trairi, a Caern informou que está investindo R$ 1,2 milhão em 12 poços já perfurados, localizados em Nísia Floresta. A Companhia estima produzir cerca de 700 metros cúbicos de água/hora para garantir o atendimento aos consumidores de 30 cidades e 283 comunidades rurais. Ao todo, cinco poços que produzem cerca de 300 metros cúbicos por hora já foram colocados em operação. Outros sete serão ativados nos próximos meses.


A Caern também está projetando uma adutora de ferro fundido para reforçar o abastecimento feito hoje pela Adutora Monsenhor Expedito. A nova adutora do Agreste Potiguar, que irá beneficiar mais de 500 mil pessoas, tem previsão de ficar pronta em 2024. Ela deve ampliar o abastecimento em 12 cidades e garantir melhor oferta de água de sistemas já existentes em outros 27 municípios.


Orçada inicialmente em R$ 260 milhões, a obra é uma iniciativa do estado, que solicitou recursos ao Governo Federal para viabilizar a construção.


Fonte: G1

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Decreto reconhece situação de emergência pela seca nos municípios Paraná e São Miguel no RN

O Governo do Rio Grande do Norte decretou situação de emergência em decorrência da estiagem nos municípios de Parará e São Miguel, ambos na região do Alto Oeste potiguar, e que permanecem em colapso hídrico.


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Morador retira água para consumo no município Paraná, RN, onde há colapso no abastecimento da Caern — Foto: Divulgação


O Decreto de Situação de Emergência por seca foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado deste sábado (4) e vale a partir do domingo (5), por 180 dias.


O decreto de emergência é critério para que o estado e municípios tenham acesso aos programas do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), como o Seguro Safra, por exemplo, além de linhas de financiamento para obras hídricas, construção de reservatórios, perfuração de poços e operações de abastecimento com carro pipa.


Nas operações, a Defesa Civil Estadual fornece água à população da área urbana e o Exército Brasileiro atende à demanda na área rural.


Outra possibilidade, a partir do reconhecimento à situação de emergência decretada é o acesso às linhas de financiamento junto às instituições financeiras nacionais e internacionais.


São Miguel e Paraná são os únicos que permanecem oficialmente em colapso hídrico conforme a Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern). Porém, o estado tem 91 municípios em situação de emergência declarada pelos gestores municipais.



Segundo o governo, o município de Luís Gomes, também no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, sai da lista de municípios em colapso hídrico porque houve recarga no reservatório usado pela Caern para atender à demanda da população.


Ainda de acordo com o governo, 86 municípios são atendidos pela Operação Carro Pipa Federal, coordenada pelo Governo Federal, e voltada à área rural.


Outros dois são atendidos pela Operação Vertente do Governo do RN.


"A Caern vem atuando em obras para restabelecer o abastecimento regular de água à população da área urbana, nos municípios de São Miguel e Paraná", informou o governo.


Emergência ocorre desde 2012

Essa é a vigésima edição de decretos estaduais — desde o ano de 2012 —, quando o estado de uma forma geral passou a registrar um ciclo de seca mais prolongada.


De acordo com a Defesa Civil do RN, os municípios que ainda não declararam situação de anormalidade através de suas coordenadorias municipais, e que tenham dados técnicos para uma possível “decretação de situação de emergência por estiagem ou seca”, podem entrar em contato com a Coordenadoria Estadual e solicitar apoio técnico.


Os órgãos analisam relatórios situacionais de cada setor para caracterizar as condições de emergência.


Fonte: G1

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Pedidos de internação em leitos Covid têm queda de 87% de maio a setembro, aponta LAIS

Um relatório divulgado nesta sexta-feira (3) pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN aponta que a vacinação tem sido o principal fator responsável pela redução sustentada dos casos moderados e graves da Covid-19 no Rio Grande do Norte.


Vacinação tem sido principal fator responsável pela redução de casos Covid no RN, diz relatório — Foto: Alex Régis/Prefeitura de Natal


Esse efeito pode ser observado pela redução dos pedidos por internações, seja em leitos clínicos ou de UTI, após o início da vacinação.


Entre 31 de maio de 2021 até a 0h desta quinta-feira (2), houve uma queda de 87% na média móvel dos pedidos por internações em todo o RN. De acordo com o relatório, o dado mostra que a pandemia da Covid está sob controle no estado. Até esta quinta, RN registrou um total de 23.516 internações.


Durante a fase mais crítica da pandemia, o RN chegou a disponibilizar 411 leitos de UTI exclusivos para o atendimento de pacientes diagnosticados com Covid. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos Covid no estado é de 32%, e não há pacientes aguardando a disponibilização de leitos na fila de regulação.


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Leitos clínicos Covid-19 no Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal — Foto: Sandro Menezes


As pessoas que tomaram a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid e estão internadas representam 0,05% e 0,08%, respectivamente, do número total de vacinados. "Uma taxa muito baixa, o que demonstra a efetividade da imunização sobre o número de internações. Aparentemente, o valor percentual dos pacientes que tomaram a D2 é levemente maior. Todavia, neste momento, isso nos parece natural, uma vez que em relação ao total de vacinados com D1, o total de vacinados com D2 representa cerca de 44%. Quanto mais pessoas tomarem a D2, menores serão as chances dessas serem contaminadas e evoluírem para um quadro clínico com necessidade de internação", diz o relatório.


Em relação aos óbitos entre os pacientes vacinados internados, esse fator também pode ser considerado muito baixo entre os pacientes com a D1 (0,02%) e D2 (0,03%).


Com relação aos idosos (a partir dos 60 anos), é possível verificar também que o número de vacinados internados pode ser considerado baixo (0,21%). Esse número é ainda mais reduzido em relação ao idoso que tomou a D2 (0,16%). Quanto a óbitos, o índice de idosos vacinados é percentualmente muito baixo, especialmente para os que tomaram a D2 (0,05%).


"Cumprir o ciclo vacinal é fundamental para melhorar a proteção do indivíduo. Como o percentual de idosos com a D2 é maior, pois foi o grupo que primeiro se imunizou, os dados já estão mais normalizados, assim, percebem-se, de forma mais efetiva, os efeitos da D2", diz o relatório.


No RN, apenas um óbito foi registrado entre a população não idosa internada e totalmente imunizada, representando 0,41% do total de pacientes vacinados. Segundo o relatório, 44,4% dos óbitos ocorreram em pacientes com 80 anos ou mais e, em 71% dos casos fatais, os pacientes tinham 75 anos ou mais.

Vacinação

O Rio Grande do Norte alcançou uma marca importante no processo de imunização quando chegou aos 80% de sua população adulta com a primeira dose da vacina contra Covid.



Segundo análises feitas sobre os dados disponibilizados pelo estado, a expectativa é de que, ainda no mês de setembro de 2021, o RN tenha mais de 50% de sua população adulta totalmente imunizada (com duas doses da vacina ou com a vacina de dose única).

"É fundamental que os municípios realizem, com o estado, a busca ativa das pessoas que ainda não tomaram a primeira dose ou que não foram ainda tomar a segunda dose. É importante criar canais e planos de comunicação que reforcem esses pontos, além de elaborar campanhas que estimulem a imunização, como tem ocorrido recentemente no comércio em Natal, o qual têm oferecido descontos promocionais para quem tiver tomado a vacina contra a covid-19", destaca o relatório.


Fonte: G1

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47,2% dos potiguares com mais de 60 anos já tiveram catarata, diz IBGE

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada pelo IBGE, mostra que 47,2% dos potiguares com mais de 60 anos haviam recebido diagnóstico de catarata em algum momento de suas vidas. O número corresponde a 254 mil pessoas que receberam o diagnóstico da doença em um ou ambos os olhos.


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47,2% dos potiguares com mais de 60 anos já tiveram catarata, diz IBGE — Foto: Jaime Martins/Cedida


A proporção do RN está acima da média do Nordeste (39,3%) e do Brasil (34,6%), sendo uma das três maiores do país entre as unidades da federação. A pesquisa indica também que o diagnóstico é proporcionalmente mais comum quanto maior o grau de instrução e o rendimento familiar per capita das pessoas.


Apesar da elevada taxa da doença, o Rio Grande do Norte fica próximo da média nacional (74,2%) em número de pessoas que realizam a cirurgia para correção visual: 70,6% daqueles que recebem indicação de cirurgia.


Segundo o IBGE, entre aquelas que optam por realizar a cirurgia, cerca de 80% das pessoas sem instrução formal a realizam pelo SUS, enquanto 39% das que têm ao menos o Ensino Fundamental completo utilizam a rede pública de saúde.


A catarata é uma doença causada pelo envelhecimento do cristalino (parte do olho que funciona como uma lente) e que impede a visão, podendo levar à cegueira. A cirurgia para retirada da catarata pode ser feita na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e consiste em trocar o cristalino por uma lente (novo cristalino artificial), como se fosse uma prótese no olho.


Mais números

A PNS 2019 ainda identificou que, no RN, cerca de 300 mil pessoas de dois anos ou mais possuíam deficiência em alguma função vital. Considerou-se pessoa com deficiência aquela que relata apresentar muita dificuldade ou não conseguir de modo algum enxergar, ouvir, se locomover, mexer os membros superiores ou realizar tarefas habituais por limitações mentais ou intelectuais. Dados apontam que a deficiência física é maior quanto maior a idade e que, por outro lado, sua incidência é menor conforme aumenta o nível de instrução.


A pesquisa mostrou também que 58% das pessoas com alguma dificuldade ou deficiência física que receberam reabilitação de forma regular utilizaram o SUS, número próximo da média da região Nordeste (58,2%).


Fonte: G1

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RN recebe mais 36 mil doses de vacina contra Covid

O Rio Grande do Norte recebeu, na manhã desta sexta-feira (3), um novo carregamento com mais 36.270 doses da Pfizer, vacina contra a Covid-19. O lote será todo destinado à segunda dose.


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RN recebe mais 36 mil doses de vacina contra Covid — Foto: Cedida


De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), 194.176 doses serão distribuídas neste sábado (4) aos 167 municípios potiguares.


Serão distribuídas 117.176 unidades de CoronaVac, destinadas à D1 de pessoas a partir dos 18 anos, 56 mil da Pfizer e 21 mil de Oxford, essas últimas destinadas à D2.


Os imunizantes serão usados para a ampliação do público atendido com a primeira dose e para completar o esquema vacinal de quem ainda não tomou a segunda.


Vacinação

O RN contabiliza mais de 3 milhões de doses aplicadas, para 2,1 milhões de pessoas que tomaram ao menos uma dose.


Já quem tomou as duas doses ou a dose única, são mais de 975 mil pessoas acima dos 18 anos.


Fonte: G1

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Sesap reconhece transmissão comunitária da variante delta no RN e alerta que 74 mil estão com 2ª dose de vacina atrasada

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou que a variante Delta da Covid-19 já está em transmissão comunitária no estado.


Vacina vacinação covid-19 covid imunização aplicação dose rn Rio grande do Norte Natal Grande Natal — Foto: Alex Régis/Prefeitura de Natal


Isso significa que a variante foi constatada em pacientes que não estiveram em outros locais com registro da variante ou tiveram contato com viajantes, de forma que as autoridades já não conseguem identificar a origem.


No dia 27 de agosto, a secretaria de Saúde de Natal já havia reconhecido a circulação comunitária. O estado tem 3 casos confirmados de Covid-19 com a variante delta e 36 casos em investigação. Não houve nenhuma morte provocada pela nova variante, segundo o governo.


Diante da situação, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fez um alerta e orientou a população a buscar as salas de vacinação mais próximas para completar o esquema vacinal.


De acordo com a pasta, 74.453 potiguares estão em atraso com a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19.


Também por causa disso, o estado reduziu o intervalo entre as doses das vacinas de Oxford/Astrazeneca e Pfizer para 56 dias. Também a partir do dia 15, será aplicada dose de reforço para idosos a partir dos 70 anos de idade.



"Estudos recentes mostram que as vacinas são eficazes contra a variante delta do coronavírus e a imunização pode evitar o contágio e disseminação da doença, o desenvolvimento de casos graves e morte", informou a pasta.


Ao G1, a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, considerou que o estado resolveu acelerar a imunização para tentar evitar que a nova variante amplie a demanda por leitos na rede pública de saúde.


Situação atual

De acordo com o último Informe Epidemiológico do Coronavírus divulgado pela Sesap, o Rio Grande do Norte tem 365.294 casos confirmados, com 52 casos confirmados nas últimas 24 horas; 172.151 casos suspeitos; 717.680 descartados; e, 7.270 óbitos, sendo um ocorrido em Natal, nas últimas 24 horas e 1.339 óbitos em investigação.


80% da população adulta do RN já tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19, equivalente a pouco mais de 2.149.284 potiguares com 18 anos ou mais. E, 36% da população adulta tomou a segunda dose ou dose única da vacina contra o coronavírus, correspondendo a mais de 964 mil potiguares, apontam os dados da plataforma RN + Mais Vacina.


Na manhã desta sexta-feira (3), a taxa de ocupação dos leitos críticos é de cerca de 32% no RN; 34% na região Metropolitana; 28% na região Oeste; e, 23,5% na região Seridó, conforme o sistema Regula RN.


Atualmente, o estado tem 229 leitos críticos Covid ativos, dos quais 152 estão disponíveis e 71 ocupados. Já em relação aos leitos clínicos Covid, 235 estão ativos, sendo que 179 estão disponíveis e 51 ocupados.


Até a quinta-feira (2), 50,56% dos leitos críticos estavam ocupados por idosos e 49,44% ocupados por pacientes não idosos.


Novo grupo

Nesta sexta-feira (3), o estado também começa a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes de 12 a 17 anos. Para esse público-alvo, foram distribuídas 4.572 doses da vacina da Pfizer com base nas estimativas informadas pelos municípios.


Fonte: G1

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Secretária-adjunta de Saúde do RN é exonerada após operação que investiga irregularidades em contratação de UTIs Covid

A secretária-adjunta de Saúde do Rio Grande do Norte, Maura Sobreira, foi exonerada após uma operação que investiga supostas irregularidades em contratação de UTIs para tratamento de pacientes com Covid. A coordenadora de Atenção à Saúde, Gilsandra de Lira Fernandes, também foi exonerada.


Operação da PF e CGU cumpriu mandados de busca na Sesap no dia 25 de agosto — Foto: Polícia Federal/Divulgação


Os afastamentos foram determinados pela Justiça e publicados no Diário Oficial do Estado nesta sexta (3).


A operação deflagrada no dia 25 de agosto investiga a contratação de 10 leitos de UTI no Hospital Central Coronel Pedro Germano da PM e 40 leitos no Hospital Dr. João Machado, em Natal.


Os levantamentos indicaram que a empresa contratada não tinha experiência em implantação de leitos de UTI e não apresentava estrutura econômica e financeira nem capacidade técnica para dar suporte à contratação. Segundo a CGU, a empresa se valia de equipamentos e materiais da própria Secretaria Estadual de Saúde, além de não disponibilizar todos os profissionais previstos no contrato.


Ainda de acordo com as investigações, houve facilitação para a contratação da empresa e manutenção dos contratos, por interferência direta de agentes públicos da Sesap, que se valiam dos privilégios e liberdades dos seus ofícios para favorecer a empresa contratada.


No dia da operação a governadora Fátima Bezerra (PT) afirmou que a Sesap está colaborando com investigações e que "o governo não tem absolutamente nada o que temer, nada a esconder".



"A Sesap está acompanhando, prestando todos os esclarecimentos. O RN sabe da lisura, da seriedade do nosso governo, de como nós enfrentamos a pandemia nesse estado para salvar vidas, inclusive, com o acompanhamento dos órgãos de controle, dos ministérios públicos, então que se apure o que se deva ser apurado", disse Fátima Bezerra.


Lyane Ramalho Cortez foi nomeada para o cargo de secretária-adjunta. Não houve nomeação para o cargo de coordenação de Atenção à Saúde no Diário Oficial desta sexta (3).


Fonte: G1

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Ex-BBB Josy Oliveira morre aos 43 anos em SP

A ex-BBB Josy Oliveira, participante da nona edição do "Big Brother Brasil", morreu neste sábado (4) aos 43 anos, em São Paulo. Segundo familiares, ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) durante uma cirurgia para tratar de um aneurisma diagnosticado no final de 2020.


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Josy Oliveira com seu filho, de 4 anos — Foto: Reprodução/Redes sociais


A cirurgia foi realizada na última terça-feira (31), no Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Com as complicações, ela ficou em coma induzido, mas não resistiu. Ela será cremada na capital paulista.


Mineira de Juiz de Fora, Josy era formada em psicologia, mas se dedicou à carreira de cantora após a participação no reality show. Ela era casada e deixou um filho de 4 anos.


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Josy, ex-participante do Big Brother Brasil 9 — Foto: TV Globo/Fabrício Mota


Fonte: G1

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Dia da Amazônia: O desafio de preservar o pouco que ainda resta da floresta no Maranhão

No Dia da Amazônia, celebrado em 05 de setembro, pesquisadores alertam sobre o avanço no desmatamento do bioma amazônico no Maranhão. Atualmente, o território florestal na região maranhense já conta com menos de 24% do que tinha em 1985, quando começaram as medições.


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Amazônia maranhense já teve mais de 70% de desmatamento nas últimas décadas — Foto: Reprodução/TV Mirante


"Nós estamos muito abaixo do mínimo de floresta. Para se ter uma ideia, se for consultar a Amazônia toda, foi perdido em torno de 17% de território. A Amazônia maranhense perdeu 76% de floresta. Estamos em uma matriz devastada, com um pouquinho de floresta", explica a pesquisadora e ecóloga Marlúcia Martins, do Museu Paraense Emílio Goeldi.


Em números, os dados mais recentes do MapBiomas indicam que o Maranhão tem 11,6 milhões de hectares de floresta. Desse território, 85% ainda com vegetação nativa está em áreas indígenas e Unidades de Conservação de proteção integral.


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Parque Estadual do Rangedor em São Luís também já perdeu parte de sua floresta nativa — Foto: Reprodução/TV Mirante


Em São Luís, as únicas áreas onde ainda resta floresta amazônica estão nas Unidades de Conservação dos Parques do Bacanga e do Rangedor, além das Áreas de Proteção Ambiental do Itapiracó e da Região do Maracanã.


Áreas mais desmatadas

Um estudo publicado por pesquisadores da UFMA, em 2019, revelou que o período mais crítico do desmatamento no Maranhão ocorreu em 2002, e 25 municípios possuem 70% do desmatamento da Amazônia legal no Maranhão. O destaque vai para Barra do Corda e Grajaú.


Os motivos da perda da floresta foram as queimadas por conta do clima, da ação de criminosos e a exploração ilegal de madeireiros, de acordo com os especialistas.


Para o professor de Geografia Física da UEMA, Luiz Jorge Dias, uma das primeiras estratégias de curto prazo para reverter essa realidade é o combate aos incêndios criados de forma criminosa e o controle das taxas de desmatamento. Além do uso da tecnologia, como drones e imagens de satélite, o pesquisador indica a necessidade de um sistema de acompanhamento mais eficiente das queimadas.


"Um sistema de acompanhamento em tempo real, com participação cidadã, de identificação de focos ativos de calor que poderia ser operado através de plataforma de dados em celulares. Essa é uma possibilidade real que poderia atestar os dados produzidos em laboratório, através de análise de imagens de satélite, e direcionar melhor os trabalhos das equipes de fiscalização ambiental e prevenção a desmatamentos e queimadas no território estadual", conta.


Grande parte da floresta não volta mais, mas há soluções


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Terra Indígena Arariboia possui uma área de 413 mil hectares da floresta amazônica no Maranhão — Foto: Reprodução/TV Mirante


Marlúcia Martins explica que não é possível recuperar a maior parte da floresta que existia no passado. No entanto, do que ainda resta, o potencial de regeneração ainda é alto porque o Maranhão possui alguns blocos grandes de mata, facilitando a criação de um 'corredor ecológico' entre os blocos, o que traria um grande avanço na restauração das áreas desmatadas.


Também é possível que a própria natureza se regenere nas chamadas "florestas secundárias": regiões que já sofreram alguma forma de degradação, mas persistem e, em alguns casos, estão se regenerando.


"Nessas áreas, se você plantar uma parte, tirar o gado e parar de tocar fogo, a vegetação volta. Você consegue, em muitos casos, quando o solo não está muito maltratado. É um custo muito menor do que você plantar tudo de volta", explica a pesquisadora.

O grande impasse no Maranhão, no entanto, é que, segundo Marlúcia, não há lei que proteja essas florestas secundárias, já que hoje elas não fazem parte das chamadas "reservas legais", ou áreas de proteção permanente. A falta de regulamentação para esse tipo de floresta dá espaço para que criminosos realizem novos desmatamentos e não contribui para a realização de políticas públicas de prevenção.


"Elas [florestas secundárias] podem ser redesmatadas. E como não há essa lei, não há nenhum direcionamento legal até para criar estímulos de proteção e reflorestamento por parte dos governos", afirma.


Animais correm perigo de desaparecer

Segundo o pesquisador e biólogo da UFMA, Tadeu G. de Oliveira, na Amazônia Maranhense, um estudo realizado em 2020 apontou que 55 animais estão em risco de extinção, sendo 16 mamíferos, 27 aves e 12 peixes. O número representa cerca de 6,3% das espécies brasileiras que podem não mais existir com o avanço do desmatamento.


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Cairara Ka’apor, tamanduábandeira, tatu-canastra e cuxiú-preto são alguns dos animais em extinção na Amazônia Maranhense — Foto: G1/ICMBIO


É da amazônia maranhense, na Reserva Indígena Caru, que dependem duas espécies de primatas: o cairara Ka’apor (Cebus kaapori ) e o cuxiú-preto (Chiropotes satanás). Há ainda o Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) e o Priodontes maximus (tatu-canastra), na Reserva Biológica do Gurupi, que aparentam ser bastante raros e em situação precária.


"Os ecossistemas locais vêm sofrendo profundas mudanças na sua fisionomia, na sua estrutura e na diversidade das espécies da fauna e da flora, representando uma constante e crescente ameaça para a manutenção e preservação dos ecossistemas, impondo sérios riscos aos princípios da sustentabilidade socioeconômica e ambiental do território maranhense", aponta o estudo.


Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE)

Uma estratégia criada pelo governo do Maranhão para diminuir o desmatamento da floresta amazônica é o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Bioma Amazônico Maranhense, um projeto que visa reunir um conjunto de dados técnico-científicos para planejar e ordenar o território estadual.


Com o uso desses dados, o ZEE poderia subsidiar os planos, programas ou projetos que possam assegurar a manutenção das florestas. No entanto, o ZEE, da forma como foi elaborado, também permite a redução da Reserva Legal de Floresta, ou seja, a área de imóveis rurais que devem ser cobertos por vegetação natural.


ZEE busca aliar o desenvolvimento com a proteção da floresta amazônica no Maranhão — Foto: Marizilda Cruppe / Greenpeace


Para os defensores do projeto, como o professor Luiz Jorge Dias, o ZEE é importante porque busca um equilíbrio entre desenvolvimento e proteção ambiental.


"O ZEE identificou as áreas com passivos ambientais existentes em todo o Bioma Amazônico no Maranhão e aponta cenários estratégicos para o ordenamento do território durante a década de 2020. Além disso, gerou a mais robusta base científica e cartográfica do Maranhão e estabeleceu, ainda, corredores ecológicos e locais para a recomposição paisagística", afirma.


Por outro lado, Marlúcia Martins acredita que a aprovação da diminuição da reserva legal representa um risco em meio a todo o esforço para reflorestar a Amazônia maranhense.


"O zoneamento não ajudou em nada e nós estamos discutindo isso, no sentido de fazer aditivos a essa lei, porque é um caos. O zoneamento não contribui em nada com a conservação da Amazônia maranhense. Vai degradar muito mais. Primeiro, porque reduz muito as áreas obrigatórias de reposição de floresta. Depois, coloca essas zonas como zonas de consolidação. Quando chama de consolidação, ela ganha a possibilidade na lei de reduzir a reserva legal, ou seja, da obrigatoriedade de terreno que deve ser reflorestada", diz a pesquisadora.


Fonte: G1

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Auxiliar de enfermagem flagrada em falsa aplicação de vacina contra Covid é exonerada pela Prefeitura de Jacareí

A auxiliar de enfermagem flagrada em um vídeo fazendo uma falsa aplicação da vacina contra Covid-19 em Jacareí foi exonerada do cargo pela prefeitura. A demissão foi publicada nesta sexta-feira (3) no boletim oficial do município. Ela já estava afastada do cargo sem direito a salário e responde criminalmente na Justiça (leia mais abaixo).


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A auxiliar de enfermagem responde criminalmente pelo caso — Foto: Reprodução


O caso da falsa aplicação feita por ela aconteceu no dia 19 de março. O registro mostra que a auxiliar coloca a agulha no braço da idosa, mas não aplica o imunizante.


A falsa aplicação só foi percebida após o marido dela compartilhar o vídeo em um grupo de mensagens com os filhos, que registraram um boletim de ocorrência. Após ser comunicada sobre a situação, a prefeitura realizou a aplicação da dose.


Na publicação sobre a exoneração, a gestão justificou que a decisão foi tomada após um processo administrativo que determinou a responsabilidade pelo episódio.


Ela era uma funcionária temporária contratada para auxiliar na vacinação contra a Covid-19 na cidade. Com a demissão por processo administrativo, ela fica impedida de prestar concurso público na cidade.


Na Justiça

Além da apuração da prefeitura, a auxiliar virou ré na Justiça e responde criminalmente pelo caso. Ela foi denunciada por peculato, lesão corporal e infração de medida sanitária preventiva. O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva da auxiliar, mas o pedido foi negado pela Justiça.


O caso foi investigado pela Polícia Civil, que encontrou medicamentos, seringas e soros que pertenciam à Santa Casa de Jacareí na residência da profissional denunciada.


Em defesa sobre a falsa aplicação, ela alegou que não foi intencional e não percebeu que não havia apertado o êmbolo. À época, ela se defendeu dizendo ainda que não sabia como adquiriu o material, mas afirmou que não o comercializou.


Fonte: G1

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Estátuas de Paulo Gustavo e Dona Hermínia serão inauguradas em novembro, em Niterói

A inauguração de duas estátuas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, em homenagem ao ator Paulo Gustavo está prevista para acontecer em novembro — uma do humorista e outra para eternizar sua personagem mais conhecida, a Dona Hermínia.


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Estátuas em homenagem a Paulo Gustavo serão inauguradas em novembro, em Niterói — Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói


Nascido, criado e apaixonado por Niterói, Paulo Gustavo costumava mostrar a cidade em seus filmes e citá-la no teatro.


As esculturas ficarão no Campo de São Bento, perto do chafariz do Parque, e terão iluminação e uma mesa com banquinhos para as pessoas sentarem e tirarem fotos.


No tamanho do humorista, 1,85m, elas serão de concreto e terão um tom bronze. As peças fazem parte de um projeto de circuito turístico em homenagem ao humorista.


O circuito terá, ainda, uma terceira estátua em homenagem ao ator, que será instalada pela prefeitura na esquina das ruas Ator Paulo Gustavo e Lopes Trovão, em Icaraí.


Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio, aos 42 anos, de Covid-19. Ele passou mais de 50 dias internado no Hospital Copa Star, em Copacabana.


Rua Ator Paulo Gustavo

Em maio, a prefeitura instalou as 46 placas na Rua Ator Paulo Gustavo, no bairro de Icaraí, após consulta pública que aprovou a mudança do nome da via.


Antes, a via, uma das mais importantes da Zona Sul da cidade, se chamava Coronel Moreira César.


A rua também recebeu uma placa especial com a história do artista.


Amor por Niterói


Paulo Gustavo mostrava com frequência os points de Niterói em seus filmes. Moradores da cidade costumam reconhecê-la com facilidade nos longas da série "Minha mãe é uma peça". O ator era um apaixonado pela cidade onde nasceu e também costumava citar em suas peças de teatro.


Estão lá o Campo de São Bento, o calçadão da Praia de Icaraí, a orla de Boa Viagem, a padaria preferida entre outros locais.



Paulo morou durante a maior parte da sua vida em Niterói, em bairros como Icaraí e Santa Rosa, e também em Itaipu, na Região Oceânica.


A mudança para o Rio de Janeiro se deu apenas após o casamento com o médico Thales Bretas em 2015.


Perfil

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat.


A primeira peça da qual participou foi "O surto", em que dividia a direção com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcaria sua carreira para sempre (veja personagens marcantes de Paulo Gustavo no vídeo abaixo).


A mãe superprotetora e hilária ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois.


Somados, os três filmes de “Minha mãe é uma peça” venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020.


O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.


Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator se destacou pelos filmes “Minha vida em Marte” (2018) e “Os homens são de Marte... e é para lá que eu vou” (2014), nos quais contracenou com a atriz e amiga Mônica Martelli. Ele interpretou o personagem Aníbal em ambas as comédias.


Fonte: G1

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Risco de apagões em 2021 é baixo, mas 2022 preocupa, alerta representante de indústria de máquinas

A crise energética provocada pela falta de chuvas e a consequente baixa dos reservatórios das hidrelétricas deve ter como principal efeito em 2021 o aumento da conta de luz, impacto que já chegou ao bolso dos brasileiros e encarece a produção no país. Já o racionamento no fornecimento de eletricidade não deve ocorrer e o risco de apagões pontuais determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em momentos de picos de consumo existe, mas parece baixo para este ano.


Essa é a avaliação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), setor que monitora o problema de perto. Em entrevista à BBC News Brasil, o presidente da associação, José Velloso, explicou que sua preocupação maior é com 2022, quando a expectativa é de que as chuvas continuem abaixo da média histórica devido ao fenômeno climático El Niña.


Velloso diz que instabilidade pode afetar investimentos, mas evita críticas ao governo Bolsonaro — Foto: Agência Câmara/Via BBC


"[O ano de] 2022 é preocupante, mas dá tempo de trabalhar", acredita, ressaltando a importância de se aperfeiçoar a distribuição de energia pelo país, para evitar que sobre em uma região e falte em outra.


Outras medidas para mitigar os riscos de apagões no próximo ano passam por acelerar projetos de pequenas centrais hidrelétricas já em curso, assim como os investimentos em geradores de energia solar e eólica, defende.


Segundo Velloso, o racionamento não deve ocorrer como na crise de 2001, justamente porque o país adotou medidas para evitar o cenário de vinte anos atrás: de um lado, ampliou a interligação do sistema elétrico para evitar que falte energia em algumas regiões enquanto sobra em outras; e, de outro, aumentou a oferta de fontes de energia alternativas às hidrelétricas, em especial as térmicas.


A medida dá mais segurança ao fornecimento, mas tem o efeito colateral de aumentar a conta de luz, já que a energia termelétrica é mais cara.


A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou essa semana uma nova modalidade de bandeira tarifária, intitulada "Escassez Hídrica", com valor de R$ 14,20 /100 kWh, que entrou em vigor na quarta-feira (01/09) e terá validade até 30 de abril de 2022. O Ministério de Minas e Energia estimou que a nova bandeira gerará aumento de 6,78% na tarifa de luz para os consumidores.

Mesmo antes dessa nova tarifa, a conta de luz já ficou 16% mais cara neste ano, até meados de agosto, segundo o IPCA-15, índice de preços do IBGE que é uma prévia do IPCA.


"A crise energética é preocupante. Já aumentou o custo Brasil e isso aumenta a assimetria entre os produtos produzidos aqui e no exterior", lamenta Velloso.


Apesar disso, para o setor de máquinas e equipamentos, a crise tem também um lado de oportunidade de negócios, ao ampliar as vendas de geradores de energia eólica e termelétrica, ressalta o presidente da Abimaq.



Esse é um dos fatores que contribuíram para um forte crescimento do setor no primeiro semestre de 2021, com alta de 34% do faturamento em relação ao mesmo período de 2020.


O resultado, porém, é em boa parte explicado pelo desempenho muito ruim entre 2015 e 2019, seguido de pequeno crescimento no ano passado, o que gerou uma base baixa de comparação, explica Velloso. No fechamento do ano, a expectativa é que o crescimento deve continuar alto, mas a taxa acumulada deve arrefecer para 20%. Um desempenho menor também é esperado para 2022, mas a Abimaq ainda não fez uma projeção.


A compra de máquinas e equipamentos tem sido puxada por setores como o agronegócio, saneamento básico e embalagens (plástico, papel, celulose), esse último refletindo o aumento do consumo em casa, com compras online ou por aplicativos, devido à pandemia.


Preocupação com crise política, mas sem críticas a Bolsonaro

Embora se mantenha otimista, Velloso diz que o setor tem sentido o impacto do forte aumento do preços de matéria-prima, como aço, vidro, borracha, plástico, bronze e cobre, o que reduz a rentabilidade das empresas.


Ele também manifesta preocupação com o impacto da instabilidade política nos planos de investimento do setor produtivo, o que pode desencorajar demanda por máquinas e equipamentos.


"Nosso país tem tudo pra ter um crescimento sustentável da sua economia, mas muitas vezes aquilo que vem de fora da economia pode prejudicar. Então, o que a gente gostaria é que tivesse paz no país", disse, ao ser questionado sobre a crise política que o Brasil atravessa, com especial tensão entre o governo de Jair Bolsonaro e o Poder Judiciário.


"Quando ela (uma empresa) precisa fazer investimento, pensa duas vezes. O nosso setor pode sim ser prejudicado quando você tem más notícias ou alguma instabilidade. Sem investimento, a economia não tem crescimento contínuo, sustentado. Então, a gente entende que o melhor que tem para o país é a pacificação", defendeu ainda.



Apesar dessas manifestações de preocupação, Velloso evitou na entrevista qualquer crítica a Bolsonaro, cuja gestão tem sido alvo de um descontentamento crescente na elite econômica, principalmente após a intensificação dos embates com o Poder Judiciário e os ataques ao sistema eletrônico de votação.


Diferentemente do noticiado na imprensa brasileira no início da semana, Velloso negou que a Abimaq tenha decidido apoiar um manifesto pela estabilidade institucional e a harmonia entres os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), documento que vinha sendo articulado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), após iniciativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).


A conversa com a reportagem aconteceu pouco antes da reunião da direção que finalmente discutiu o tema e resolveu não apoiar o manifesto nesse momento, mas manter análises contínuas do cenário, deixando em aberto a possibilidade de mudar de posição no futuro.


A previsão inicial era que o documento, com uma linguagem suave, seria publicado no início da semana, mas a iniciativa acabou suspensa pela Fiesp após reações do governo Bolsonaro, com destaque para a ameaça de Caixa Econômica e Banco do Brasil deixarem a Febraban. A decisão acabou irritando a federação dos bancos, que na noite de quinta-feira (2) voltou a defender o manifesto, por meio de uma nota, apesar de sua suspensão.


"As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas", dizia o documento, que acabou não publicado, mas foi vazado para a imprensa.


"O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população. Mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira", dizia ainda o manifesto suspenso.


Para Velloso, o texto era "neutro", sem ataques ao Executivo ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, não gerou consenso no setor de máquinas e equipamentos. "No meu setor empresarial, tenho gente de direita, de centro e de esquerda. Se a Abimaq tomar alguma posição político-partidária, eu vou estar ferindo alguém aqui dentro, porque não é todo mundo que pensa igual dentro do meio empresarial", ressaltou.


O próximo capítulo da crise está agendado para o dia 7 de setembro, feriado da Independência. Bolsonaro convocou seus apoiadores a se manifestarem pela "liberdade", em oposição às investigações que estão sendo tocadas no âmbito do Supremo Tribunal Federal contra o próprio presidente e seus aliados por supostas divulgações de notícias falsas e ataques às instituições democráticas.


Para os bolsonaristas, esses inquéritos são abusivos e atentam contra a liberdade de expressão.


Já os críticos do presidente veem nos atos de 7 de setembro uma tentativa de Bolsonaro de demonstrar força ante os demais Poderes e seguir alimentando a tensão institucional.


À BBC News Brasil, Velloso evita se posicionar sobre a crise e defende que o foco deve estar não na tensão política, mas na aprovação de reformas econômicas que reduzam o custo Brasil e elevem produtividade do país. Nesse sentido, desde o início do governo o presidente da Abimaq tem manifestado apoio à agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes.


Reconhece que muitas promessas ainda não saíram do papel, como a reforma tributária e administrativa, mas, questionado se está decepcionado com o desempenho do governo nesse campo, prefere mirar as críticas para o Congresso.


Lamentou, por exemplo, que as mudanças aprovadas na quarta-feira (01/09) na Câmara dos Deputados na cobrança do Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica e a criação de um impostos sobre os dividendos distribuídos a acionistas pelas empresas - que ainda serão analisadas no Senado - resultaram em aumento da carga tributária para companhias com faturamento maior que R$ 4,8 milhões. "E lógico que a grande maioria da indústria se encaixa nesse perfil", critica. "No nosso juízo, ficou muito ruim do jeito que os deputados fizeram".


Fonte: G1

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