quinta-feira, outubro 14, 2021

Loja do ABC é arrombada e camisetas do time são furtadas em Natal; seguranças detêm adolescente

A loja do ABC futebol clube foi arrombada na madrugada desta quinta-feira (14), na Zona Sul de Natal. Camisetas e outros produtos com a marca do time foram levados.


Grades da loja do ABC, em Natal, foram arrombadas durante a madrugada desta quinta (14). — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


O caso aconteceu na avenida Prudente de Morais, no bairro Candelária, e foi percebido pela empresa de segurança eletrônica.


Seguranças foram enviados ao local e perseguiram dois adolescentes, que chegaram a jogar parte dos produtos roubados no chão, durante a fuga.


Um adolescente de 15 anos foi detido pelos profissionais e levado à Delegacia de Plantão da Zona Sul.


Camisetas do ABC foram na vitrine da loja do time. Parte do material foi roubado durante a madrugada em Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Segundo a Polícia Civil, os seguranças também relataram que, durante a perseguição, um homem parou uma caminhonete e recolheu parte dos produtos deixados para trás pelos criminosos.



A Polícia Civil vai investigar se houve a participação de outras pessoas no crime.


O ABC tem jogo marcado para o próximo fim de semana com o Caxias, do Rio Grande do Sul, valendo acesso à Série C do campeonato brasileiro de futebol. A partida acontece em Natal.


Em nota, o clube de futebol classificou o fato como "inaceitável" e informou que os criminosos não conseguiram acesso ao espaço do programa de sócios do time.


"Os prejuízos do dano causado estão sendo calculados, inclusive sobre o que pode refletir na operação do jogo de domingo. Por enquanto, foram identificadas a subtração de camisas, chaveiros, carteiras e outros itens", disse.


Fonte: G1

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Professora morre após batida de carro na BR-226 no interior do RN

Uma professora morreu após uma batida entre dois carros na BR-226, em Tangará, na região Agreste potiguar. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (13) e foi confirmado pela Polícia Rodoviária Federal.


Caminhonete ficou com a frente destruída após colisão com carro onde a professora estava — Foto: Redes sociais


A colisão aconteceu por volta das 18h na altura do quilômetro 86 da rodovia e envolveu um carro modelo Fox e uma caminhonete D40.


A motorista seguia no Fox e tentou fazer uma manobra, mas foi atingida lateralmente pela caminhonete. Ela chegou a ser socorrida a uma unidade de saúde no município, mas não resistiu.


O caso foi atendido pela PRF, pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia, e pela Polícia Civil.


A vítima era uma professora que morava em Tangará e dava aulas em Japi. Ela foi identificada como Glaubienny Ferreira Olinto Gonçalves.


Fonte: G1

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CPI da Covid no RN aprova quebra de sigilos bancário e telefônico de secretário-executivo do Consórcio Nordeste

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta quinta-feira (14) a quebra dos sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas.


Carlos Gabas (à esquerda, com o microfone) ficou em silêncio durante a CPI da Covid no RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Gabas foi intimado, como investigado, a depor na CPI, mas permaneceu em silêncio durante todo o tempo da sessão do dia 6 de outubro. Ele conseguiu na Justiça do RN um habeas corpus que o deu o direito de não responder nenhum questionamento, incluindo "o privilégio contra a autoincriminação", segundo a decisão.


Os deputados buscam explicações do Consórcio Nordeste sobre a compra frustrada de respiradores durante a pandemia. A aquisição, que não se concretizou, custou cerca de R$ 4,9 milhões ao RN por 30 respiradores e de R$ 48 milhões ao Consórcio Nordeste por 300.


Quebra do sigilo

O requerimento do presidente da CPI, deputado Kelps Lima (Solidariedade), foi aprovado por unanimidade pelos membros presentes: Francisco do PT, que é o relator, Gustavo Carvalho (PSDB) e Ubaldo Fernandes (PL), suplente do deputado George Soares (PL) na comissão.



Segundo o presidente da CPI, os dados que justificavam a quebra do sigilo das informações são confidenciais. Por isso, apenas os parlamentares terão acesso. Da mesma forma que ocorre com os dados que são repassados à CPI pelas instituições.


Os deputados também não explicaram o período dos dados que serão analisados. A solicitação será oficiada com as instituições devidas para que as informações sejam repassadas à comissão.


Novos depoimentos

Na reunião desta quinta-feira (14), os deputados ouviram mais dois depoimentos sobre contratos investigados pela CPI. O ex-subcoordenador de Serviços Gerais da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), Carlos Thomas Araújo da Silva, falou como testemunha sobre o processo de busca para a contratação de empresa do Piauí para realização de inquérito sorológico.


A CPI também ouviu na condição de convidado Angelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira, servidor da PPGScol/UFRN, que participou da discussão sobre a necessidade do inquérito.


Os dois responderam obre os motivos pelos quais o inquérito precisou ser realizado, sobre como foi a escolha da empresa, os motivos pelos quais as empresas de pesquisa do RN não foram contatadas e se a não realização de parte dos testes necessários prejudicou a pesquisa.


Fonte: G1

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RN registra 370.120 casos confirmados e 7.358 mortes por Covid



O Rio Grande do Norte contabiliza 370.120 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. São 7.358 mortes provocadas pela doença no estado. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta quinta-feira (14) também destaca que outros 1.349 óbitos estão sob investigação.


A Sesap notificou 77 novos casos da doença nas últimas 24 horas. Em relação ao boletim do dia anterior, foi registrada uma morte a mais.


O RN tem ainda 178.582 casos suspeitos e 743.072 casos descartados de Covid.


Atualmente, 143 pessoas estão internadas no RN por causa da Covid-19 - sendo 120 na rede pública e 23 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 65 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 32,6% na rede pública; com 17 internados, a rede privada tem 11,1% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

370.120 casos confirmados

7.358 mortes

178.582 casos suspeitos

743.072 casos descartados


Fonte: G1

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Rede hoteleira do RN registra ocupação de 68% no feriadão da Padroeira do Brasil, diz ABIH

O Rio Grande do Norte registrou ocupação de 68% na rede hoteleira no feriadão da Padroeira do Brasil, que terminou na última terça-feira (12). Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH).


Via Costeira concentra boa parte dos leitos de hotéis em Natal — Foto: Divulgação/ABIH


De acordo com a associação, houve um aumento de 9% em relação ao feriadão passado, o de 7 de setembro.


Segundo o presidente da ABIH, Abdon Gosson, os números são animadores.


“Como principal fonte de renda dos potiguares, o turismo vem se recuperando de maneira positiva, principalmente nesse segundo semestre onde grande parte da população está vacinada", disse


"O Rio Grande do Norte vem cumprindo as regras sanitárias e isso dá ao visitante segurança para nos escolher como destino de férias e feriados”.

De acordo com a ABIH, a procura por hospedagem cresceu tanto em Natal quanto no interior do Rio Grande do Norte.


Segundo Gosson, isso é reflexo do trabalho de divulgação do destino, que está sendo promovido pela ABIH e pelo Poder Público.


“Em setembro estivemos nas cidades de Brasília (DF), Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ). No total, foram capacitados mais de 500 pessoas", falou


"A próxima ação vai acontecer em cidades pelo interior de São Paulo, ponto importante de saída com destino ao Rio Grande do Norte. Dessa forma estamos conseguindo alcançar nosso objetivo que é trazer mais turistas para para o RN”.


Fonte; G1

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CNH Popular: Detran-RN faz mutirão de exames médicos e psicológicos

O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran) iniciou nesta quinta-feira (14) um mutirão para atender os beneficiados do programa CNH Popular, que tem a finalidade de conceder o documento de habilitação a pessoas carentes. O órgão montou estrutura especial para a realização dos exames médicos e psicológicos, com atendimento até sexta-feira (15), das 8h às 14h, na sede administrativa localizada no bairro Cidade da Esperança, em Natal.


CNH Popular: Detran-RN faz mutirão com exames médicos e psicológicos — Foto: Divulgação


Neste processo, os beneficiados realizam o exame médico oftalmológico e o exame psicológico de aptidão, além da captura das digitais e da imagem do cidadão e da digitalização dos documentos pessoais. Os aprovados serão direcionados ao Centro de Formação de Condutores (CFC) para que sejam iniciadas as aulas teóricas de aprendizagem para a condução de veículo automotor, de acordo com a categoria da CNH almejada pelo usuário.


"Montamos uma estrutura para atender todos os classificados no programa CNH Popular. Trouxemos duas clínicas médicas e seis clínicas psicológicas que vão atuar nos dois dias de atendimento", contou a coordenadora Médica e Psicológica do Detran, Ana Xavier.


O coordenador de Habilitação do Detran, Jonas Godeiro, destacou que o plano é de até o mês de dezembro contar com os primeiros usuários habilitados por meio do programa CNH Popular.


Todos os contemplados no programa CNH Popular têm a isenção dos pagamentos de taxas e das despesas referentes aos exames médico e psicológico, e cursos teórico e prático de direção veicular ministrados pelos CFCs credenciados no programa. O investimento realizado pelo governo do RN é de R$ 600 mil.


O programa CNH Popular abrange a primeira habilitação e mudança de categoria para quem já é habilitado, compreendendo 353 vagas, distribuídas da seguinte forma: 200 para Primeira Habilitação Categoria "A", 111 para Primeira Habilitação Categoria "B", 15 para Mudança de Categoria "C", 15 vagas para Mudança de Categoria "D" e 12 para Mudança de Categoria "E".


Fonte: G1

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Vendas no varejo diminuem 1% em agosto e RN registra segundo mês consecutivo de queda, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista diminuiu 1% no Rio Grande do Norte no mês de agosto na comparação com julho. Com isso, o estado teve o segundo mês consecutivo de queda na atividade comercial.


Comércio do Alecrim, Natal, RN — Foto: Pedro Vitorino/Cedida


Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (14).


Em comparação com o mês de agosto de 2020, a queda foi ainda maior: 7,2%.

A retração no comparativo com o mesmo período do ano passado foi uma das maiores do Nordeste, ao lado de Alagoas (-7,7%) e Pernambuco (-7,8%). Segundo a pesquisa, 24 unidades da federação tiveram queda e o volume de vendas do Brasil reduziu 4,1% nesse período.


Os dados do IBGE indicam ainda que o índice que mede o nível de atividade do comércio potiguar estava em 94,4%, em dezembro de 2020, número que ainda não foi superado em 2021.


Apesar disso, no acumulado do ano, de janeiro a agosto, o comércio varejista potiguar teve 3,5% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa ainda aponta que, depois da queda entre os meses de março e junho de 2020 por conta do início pandemia, o comércio varejista do RN chegou a ficar acima do nível pré-pandemia entre agosto e novembro daquele ano.



Em relação à média nacional, neste ano, apenas em março o nível de atividade do comércio brasileiro esteve abaixo do registrado em fevereiro de 2020. O RN neste mês ficou novamente abaixo.


Varejo ampliado

O comércio varejista ampliado registrou queda de 1,6%, o pior desempenho mensal registrado entre os estados do Nordeste. O varejo ampliado soma atividades de venda de material de construção e venda de “veículos, motocicletas, partes e peças”.


O acumulado nos últimos 12 meses é de 5,7%, pior resultado do Nordeste. No ano, o crescimento é de 7,3%, também o pior da região.


Material de construção — Foto: Reprodução/TV Gazeta


Setor de serviços

O setor de serviços também registrou queda em agosto: 0,9%. O resultado ficou abaixo da média nacional, de crescimento de 0,5%, mas o volume de serviços prestados ainda é 21,1% maior do que o registrado no mesmo mês de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.


O crescimento acumulado em 2021 está em 9,7%, resultado similar à média do Nordeste, mas abaixo da média nacional (11,5%)


Já no acumulado de 12 meses, o índice de 1,3% teve teve valor positivo pela primeira vez desde março de 2020. Ainda assim, é um dos menos do Nordeste, segundo a pesquisa.


Setores de comércio, serviços e indústria automotiva retomam contratações em Sorocaba — Foto: Reprodução/TV TEM


Fonte: G1

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Governo do RN inicia pagamento da folha salarial de outubro nesta sexta (15)

O Governo do Estado anunciou que inicia nesta sexta-feira (15) o pagamento do mês de outubro dos servidores.


Governadoria do RN em Natal — Foto: Augusto César Gomes/Inter TV Cabugi


Serão depositados mais de R$ 243 milhões na conta de 96 mil servidores ou mais de 80% do funcionalismo estadual. Os outros servidores também receberão dentro do mês trabalhado, no próximo dia 30, segundo o governo.


O salário integral será depositado na conta de quem recebe até R$ 4 mil (valor bruto) e 30% do salário dos servidores que ganham acima desse valor, entre ativos, inativos e pensionistas, num total de R$ 149 milhões. Além disso, será feito o pagamento integral do salário à categoria da Segurança Pública, correspondente a R$ 94 milhões.


Ainda de acordo com informações da Secretaria de Planejamento, no próximo dia 30 de outubro recebem o salário integral os 22,8 mil servidores das pastas com recursos próprios e da Educação, além dos 70% restantes de quem ganha acima de R$ 4 mil, que somado ao valor de consignação, completam os quase R$ 251 milhões da folha de R$ 493.514.588,20 deste mês.


Fonte: G1

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Terceirizados da saúde paralisam serviços e alimentação em hospitais públicos do RN é afetada, diz sindicato

Os profissionais terceirizados que prestam serviço nos hospitais do Rio Grande do Norte estão em greve desde a segunda-feira (11), conforme informou o sindicato que representa a categoria.


Hospital Walfredo Gurgel é uma das unidades com alimentação de servidores paralisadas por causa da greve dos terceirizados da saúde. — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


A paralisação do serviço tem afetado inclusive a alimentação de plantonistas e acompanhantes de pacientes.


"Os salários estão atrasados. Os trabalhadores deveriam ter recebido no quinto dia útil do mês, mas estão sem previsão. Está sendo um problema constante. Estamos paralisando praticamente todos os meses, por causa disso", afirmou o presidente do Sipern, Domingos Ferreira.


A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte afirmou, por meio de nota, que o pagamento dos serviços contratados aos prestadores tem sido feito regularmente ao longo dos últimos meses e está "em tratativas para equacionar possíveis eventualidades".


"É importante destacar que a responsabilidade trabalhista com os servidores é da empresa contratada, que deve arcar com honorários, férias, INSS, décimo terceiro, entre outras atribuições", afirmou.


O g1 procurou a empresa JMT pelo telefone informado na internet, mas não teve as ligações atendidas.


De acordo com Domingos, os terceirizados também estão com vale-transporte e atrasados, e, alguns, com férias vencidas. Por isso, os serviços foram paralisados, mas foi mantida a atuação de pouco mais de 30% dos funcionários.


De acordo com o sindicato dos servidores da saúde (Sindsaúde), parte desses trabalhadores terceirizados desempenham suas funções no setor de nutrição dos hospitais estaduais, responsáveis pelo preparo da comida nessas unidades. Essa paralisação afetou, por exemplo, a alimentação dos servidores que dão plantão de 12h no Hospital Walfredo Gurgel - o maior do estado.


A situação também estaria ocorrendo em outros hospitais como o Deoclécio Marques, em Parnamirim, o João Machado, o Santa Catarina, entre outros. O sindicato que representa os servidores da saúde também cobrou solução para a situação.


Fonte: G1

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Alta dos combustíveis: mudança no ICMS não vai garantir queda de preços no longo prazo; entenda

O projeto aprovado na Câmara dos Deputados que altera o cálculo da tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) nos combustíveis não deve se traduzir em uma queda permanente de preços ao consumidor final.


Carro sendo abastecido em posto de combustíveis — Foto: REUTERS/Max Rossi


Os analistas consultados pelo g1 afirmam que o valor da gasolina, do diesel e do etanol pode até recuar em um primeiro momento, mas o preço dos combustíveis ainda seguirá dependendo da cotação internacional do petróleo e do comportamento do câmbio.


Como é feita hoje a cobrança de ICMS:


Hoje, a cobrança de ICMS é feita em porcentagem sobre o preço final do produto, e as alíquotas variam de acordo com cada estado. No caso da gasolina, por exemplo, o tributo varia de 25% a 34% do preço. Para o diesel, a cobrança vai de 12% a 25%.

Atualmente, as secretarias estaduais também têm de definir o "preço médio ponderado ao consumidor final" a cada 15 dias. O ICMS é recolhido antecipadamente nas refinarias, mas engloba toda a cadeia do setor. Portanto, é preciso estimar o preço final.

O que foi aprovado na Câmara dos Deputados:


A proposta aprovada diz que o tributo deverá ter um preço fixo determinado em reais por litro de combustível.

O projeto ainda estipula que os estados poderiam definir as alíquotas de ICMS apenas uma vez por ano, desde que não ultrapassem o valor da média dos preços "usualmente praticados no mercado" nos últimos dois anos. E o valor desse tributo deve vigorar pelos 12 meses subsequentes.


O que acontece se a mudança for aprovada

Se a mudança entrar em vigor na forma aprovada pela Câmara, o primeiro reajuste feito pelos estados deverá considerar o preço médio praticado entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Nesse período, a cotação do barril de petróleo despencou, o que deve, inicialmente, levar a uma redução dos preços.


“Os anos de 2019 e 2020 são atípicos por causa da pandemia. Em 2020, o preço do barril do petróleo ficou, na média, em torno de US$ 40 dólares”, afirma o economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).


Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a mudança no formato de tributação do ICMS permitirá a redução do preço da gasolina em 8%; do etanol em 7%; e do diesel em 3,7%.


Para o professor Roberto Ellery Jr, do departamento de economia da Universidade de Brasília, a nova fórmula tem potencial para reduzir preços momentaneamente, mas é uma solução ruim, pois não resolve o cerne da questão, que é processo inflacionário pelo qual o Brasil tem passado.



“Se uma caixa d’água está transbordando e alguém tira parte da água, o nível de água diminui. Mas, sem fechar a torneira, a água volta a transbordar”, diz o economista.

Adriano Pires aponta, ainda, que essa queda é circunstancial: “Se o cálculo [do ICMS] for feito em dois anos em que o barril de petróleo esteja a US$ 80 e o câmbio a US$ 5,40, aí o preço não vai cair. O projeto é um avanço porque reduz a volatilidade, mas não necessariamente vai provocar redução de preço”, pondera Pires.


Na semana passada, por exemplo, os preços do petróleo superaram os US$ 80 por barril e atingiram o maior patamar em anos.


Dólar é o principal vilão

Além de ponderar que o projeto aprovado pelos deputados não traz uma garantia de queda dos preços dos combustíveis, os analistas destacam que o avanço do dólar tem se consolidado como o principal vilão para o aumento do preço da gasolina e do diesel.


No Brasil, os preços dos combustíveis são reajustados pela Petrobras de acordo com a variação do câmbio e seguindo a cotação internacional do preço do barril do petróleo.


A Petrobras é dominante no mercado. E, portanto, qualquer mudança adotada pela estatal tem capacidade para produzir um impacto em toda a cadeia. Na semana passada, a estatal anunciou um novo aumento para a gasolina.


“O culpado do preço (do combustível) estar alto não é o ICMS. O principal culpado é o câmbio. Então, se a gente tivesse que culpar alguém pela alta do combustível, seria a política econômica do Paulo Guedes”, afirma Pires, do CBIE.

Neste ano, o dólar acumula alta de mais de 6% em relação ao real. No ano passado, subiu quase 30%.


Impacto do câmbio na gasolina e no diesel

Walter de Vitto, economista da Tendências Consultoria, fez um cálculo de impacto do câmbio no preço final da gasolina e diesel. O ponto de partida foi a formação de preço atual — desconsiderando o projeto da Câmara —, com câmbio médio de R$ 5,28 e com o barril de petróleo ao custo de US$ 74,60.


Nesses critérios, usou-se o preço encontrado na bomba em levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de R$ 6,08.


Partindo daí, Vitto projetou três faixas considerando a cotação do dólar a R$ 4, R$ 4,50 e R$ 5. A redução chega a 16,6% no melhor cenário. 


"O petróleo está subindo, sim. Mas esteve nesse nível em 2018, quando a gasolina e o diesel não custavam o que custam atualmente. A diferença está principalmente na taxa de câmbio", afirma Vitto.

Por que o dólar sobe?

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.


Nos últimos meses, o país viu um acirramento da crise institucional com ameaças feitas pelo presidente às eleições e aos demais poderes.



Aliadas ao fraco quadro fiscal do Brasil e às dúvidas sobre a qualidade das reformas que o governo Bolsonaro pode aprovar no Congresso, essas incertezas afugentam os dólares do país — e impedem uma valorização do real, o que, na ponta final, poderia contribuir para uma queda do preço dos combustíveis.


"O câmbio é uma variável que as pessoas têm falado pouco, mas que é o grande vilão da história, e isso tem a ver diretamente com a administração federal. O câmbio está precificando hoje a questão fiscal, a bagunça política e as perspectivas para a economia", diz de Vitto, da Tendências.


E o que fazer?

Na avaliação de Ellery, da UnB, o foco das medidas governamentais deveria estar voltado para a política monetária, especificamente o aumento de juros. Segundo ele, a elevação dos últimos meses da taxa Selic ainda está abaixo do que economistas chamam de “taxa neutra”, o que significa que o Banco Central ainda está estimulando a economia e dando impulso à inflação.


Ellery diz ainda que o “desastre maior” acontecerá se as pessoas começarem a desconfiar do compromisso do BC com o controle da inflação e um forte aumento dos juros afastaria essa impressão. “O risco país é parte da equação e o lado fiscal também é, mas isso não é do controle do BC”, diz.



“No mais, o sistema tributário brasileiro é muito ruim e a tributação dos combustíveis não é exceção. A solução passa pela reforma tributária que está no Congresso, não por medidas casuísticas com essa”, afirma Ellery Jr.

Embate com os estados

A disparada dos preços dos combustíveis virou no centro do embate entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores. Bolsonaro passou a cobrar publicamente que os estados reduzam o ICMS para que, dessa forma, os preços da gasolina e do diesel recuem.


Toda essa disputa se dá num quadro de inflação elevada e de perda de popularidade do presidente. No acumulado deste ano até setembro, o preço da gasolina avançou 39,6% no país e se tornou uma das principais pressões inflacionárias do país.


O entrave se dá porque o ICMS é o principal tributo arrecadatório dos governadores. Na quarta-feira (13), o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda Estaduais (Comsefaz) informou que o projeto pode tirar reduzir a receita dos governadores em R$ 24 bilhões no período de um ano.


Assim como Ellery Jr., o economista Raul Velloso pondera que a renúncia fiscal é temerária com a situação de endividamento dos estados. Por outro lado, lembra que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é contrário a uma modificação de política de preços da Petrobras.


“Alguém precisa pagar a conta. Eu não sou da Universidade de Chicago [escola de Guedes e berço de economistas liberais] e acho que precisaria ter uma nova política de preços, bem feita e discutida com todos os agentes”, diz Velloso.


“O consumidor não precisaria receber todo o impacto de um evento que não é durável, mas faria sentido o governo agisse para que cada parte tivesse um impacto para amortecer as variações de mercado”, afirma.

Pela proposta de Velloso, a média aplicada ao cálculo do ICMS poderia também ser estendida ao preço do petróleo e taxa de câmbio. Todas essas variáveis condicionadas às médias trariam menos volatilidade ao valor dos combustíveis na bomba em momentos de alta, mas também nos de baixa.


Acontece que qualquer modificação na política de preços da Petrobras é motivo de crise no mercado financeiro. Não custa lembrar da troca atabalhoada feita por Jair Bolsonaro na presidência da empresa, que derrubou as ações em mais de 20% em um dia.


Na visão do mercado, a mudança proposta pela Câmara não interfere nos resultados da Petrobras e, portanto, é positiva.


“A Petrobras é uma das maiores empresas da bolsa e uma interferência nela abre espaço para interferências em todas as estatais. Então, a medida pode ser até interessante, pois tira pressão sobre a política de preços da companhia”, diz Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos.

Como os preços são formados?

De fato, o ICMS é apenas um dos itens que compõe a formação do preço dos combustíveis. A conta também inclui o preço exercido pela Petrobras nas refinarias, tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e o custo de distribuição e revenda.


Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel. As variações de todos esses itens são o que determina o quanto o combustível vai custar nas bombas.


Composição dos preços da gasolina e do diesel — Foto: Arte/g1


Fonte: G1

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Brasil chega a 602 mil mortes por Covid; média móvel fica abaixo de 400 pelo terceiro dia

O Brasil registrou nesta quinta-feira (14) 558 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 602.201 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 334 --abaixo da marca de 400 pelo terceiro dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -35% e aponta queda.


Sob influência do feriado estendido de Nossa Senhora Aparecida, as média móveis de mortes e casos caíram bastante na última semana. Devido às equipes reduzidas trabalhando nos municípios, os números de casos e mortes registrados no sistema nacional ficam abaixo do normal, como visto em feriados anteriores; como consequência, apontam uma queda maior que a esperada na média móvel (que leva em consideração os dados dos últimos 7 dias). Por isso, a queda deve ser avaliada com cautela.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/G1

Sexta (8): 457

Sábado (9): 447

Domingo (10): 437

Segunda (11): 440

Terça (12): 367

Quarta (13): 318

Quinta (14): 334

Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.


Oito estados (SE, AM, PI, BA, PB, ES, RN, RR) apresentam alta de mortes. Cinco (AC, AM, AP, RO e SE) não registraram novos óbitos nesta quinta.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 21.611.552 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 14.813 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi 11.335 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -32% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica queda nos diagnósticos.


Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.


Fonte: G1

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Vacinação contra a Covid: mais de 150 milhões tomaram a 1ª dose de vacinas; 101 milhões estão totalmente imunizados



Mais de 150 milhões de pessoas tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid e estão parcialmente imunizadas. São 150.659.242 doses que foram aplicadas desde o começo da vacinação, o que representa 70,63% da população.


Os que estão totalmente imunizados, que tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizantes, são 101.836.974 pessoas, o que corresponde a 47,47% da população do país.


A dose de reforço foi aplicada em 3.374.171 pessoas (1,58% da população).


Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 255.870.387 doses aplicadas desde o começo da vacinação.


De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 707.656 pessoas, a segunda em 1.331.023, a dose única em 2.541, e a dose de reforço em 668.143, um total de 2.709.363 doses aplicadas.


Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são: São Paulo (62,13%), Mato Grosso do Sul (61,06%), Rio Grande do Sul (53,75%), Paraná (50,79%) e Espírito Santo (48,50%).


Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (79,77%), Rio Grande do Sul (73,28%), Santa Catarina (72,33%), Paraná (71,92%) e Distrito Federal (71,91%).


O levantamento é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, "O Globo", "Extra", "O Estado de S.Paulo", "Folha de S.Paulo" e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.


Brasil, 14 de outubro

Total de pessoas que estão parcialmente imunizadas (que receberam apenas uma das doses necessárias): 150.659.242 (70,63% da população)

Total de pessoas que estão totalmente imunizadas (que receberam duas doses ou dose única): 101.836.974 (47,74% da população).

Total de doses aplicadas: 255.870.387 (83,22% das doses distribuídas para os estados)

25 estados e o DF divulgaram dados novos: GO, PA, SC, MS, PE, AC, PI, SE, RR, RS, AL, ES, MT, BA, PR, MA, RO, RJ, DF, SP, TO, RN, AP, MG, AM, CE

1 estado não divulgou dados novos: PB


Fonte: G1

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Fundo PIS-Pasep: 10,6 milhões ainda podem sacar cotas; saiba se você tem direito e o que fazer



Cerca de 10,6 milhões de brasileiros ainda não sacaram o Fundo PIS-Pasep, liberado desde agosto de 2019 para beneficiários de todas as idades. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), são R$ 23,3 bilhões ainda esperando pelos beneficiários.


A quantidade de recursos ainda não sacada se deve, em parte, ao fato de muitos cotistas terem falecido antes de retirar o dinheiro, sem que seus herdeiros tivessem conhecimento do benefício. Outro fator que contribui para esse cenário é que os beneficiários são idosos, e, com isso, podem não ter se atentado para o direito de sacar os valores.


O que são as cotas do Fundo PIS-Pasep?

Entre 1971 e 1988, as empresas e órgãos públicos depositavam dinheiro no fundo em nome de cada um de seus funcionários. E cada um era dono de uma cota nesse fundo. Mas o saque só podia ser feito em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos.


A partir de outubro de 1988, mudou a forma de pagamento do PIS-Pasep, que vigora até hoje. Mas muitos beneficiários ainda não fizeram a retirada de suas cotas devido aos critérios estabelecidos na época. Assim, muitos beneficiários não sabem desse direito, incluindo herdeiros desses cotistas que podem sacar o dinheiro.


O Fundo PIS-Pasep é diferente do abono salarial PIS-Pasep, cujo pagamento é feito todos os anos para trabalhadores com renda média mensal de até dois salários mínimos.


O valor do fundo é pago somente uma vez, ou seja, uma vez retirado o dinheiro por quem tem direito, o saldo é zerado. A Caixa é responsável pelos pagamentos das cotas do PIS-Pasep desde junho do ano passado (entenda a mudança ao final da reportagem).


Quem tem direito às cotas?

Tem cotas do PIS somente quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 1988. Já as cotas do Pasep são destinadas a quem trabalhou como servidor público ou militar no mesmo período.



Todos os participantes cadastrados no Fundo PIS-Pasep até 4 de outubro de 1988 que possuam saldo de cotas podem sacar. O prazo final para a retirada do dinheiro é 1º de junho de 2025.


Os valores não sacados após esse período serão tidos como abandonados e passam a ser propriedade da União.


No caso de morte do titular das cotas, os herdeiros e sucessores poderão sacar o dinheiro (veja mais informações abaixo).



Como sacar o dinheiro

Em maio de 2020, o Banco do Brasil transferiu as cotas do Pasep para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Assim, desde junho de 2020, os saques das cotas tanto do PIS quanto do Pasep devem ser solicitados à Caixa Econômica Federal.


Segundo a Caixa, o trabalhador poderá realizar o saque pelo aplicativo do FGTS.


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Há ainda a possibilidade de sacar pessoalmente.


Veja as opções:


Os saques de até R$ 3 mil podem ser feitos com o Cartão do Cidadão e a senha cidadão nos terminais de autoatendimento da Caixa. Nas lotéricas e Correspondentes Caixa Aqui, além do Cartão do Cidadão e senha, o cotista deverá apresentar documento de identificação oficial com foto.

Os valores acima de R$ 3 mil devem ser sacados nas agências, mediante apresentação de documento oficial com foto.


Como ver o saldo

Desde junho de 2020, as cotas do Fundo PIS-Pasep estão vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Portanto, para consultar o saldo, o cotista ou herdeiro deve acessar os sistemas da Caixa Econômica Federal.


A consulta poderá ser realizada pelo aplicativo do FGTS, pelo site FGTS e internet banking Caixa. É possível ainda consultar o saldo nas agências da Caixa – para isso, basta apresentar documento de identificação com foto.


Os cotistas ou herdeiros poderão verificar se têm saldo a receber através do site do banco ou pelo aplicativo do FGTS.


Para consultar o saldo de cotas, é necessário ou o número do CPF (ou antigo CIC) ou o número do NIS do cotista, que pode ser encontrado:


no Cartão do Cidadão;

nas anotações gerais de Carteira de Trabalho antiga;

na página de identificação da nova Carteira de Trabalho;

no extrato do FGTS impresso.

Em caso de consultar com o número do NIS, o beneficiário ou herdeiro também precisarão de uma senha.


Herdeiros podem sacar

Em caso de morte do titular das cotas do PIS/Pasep, o saldo da conta será disponibilizado aos seus dependentes, mediante apresentação dos seguintes documentos:


Certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes (beneficiários) habilitados à pensão por morte emitida pelo INSS, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido; ou

Certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes (beneficiários) habilitados à pensão por morte emitida pela entidade empregadora, para os casos de servidores públicos, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido; ou

Alvará judicial designando os beneficiários do saque, caso o alvará não faça menção ao falecimento do participante deve ser apresentado a certidão de óbito; ou

escritura pública de inventário, podendo ser apresentado formal de partilha dos autos de processo judicial de inventário/ arrolamento ou escritura pública de partilha extrajudicial lavrada pelo tabelião do cartório de notas; ou

Na situação de ausência de dependentes habilitados à pensão por morte do participante falecido, deverá ser apresentada autorização de saque subscrita por todos os sucessores, declarando não haver outros dependentes ou sucessores conhecidos, e certidão de óbito e original e cópia de documento de identificação oficial de cada um dos dependentes ou sucessores.


Entenda a transferência do Fundo PIS-Pasep para o FGTS


As contas individuais do Fundo PIS-Pasep foram cadastradas sob o FGTS e os recursos ficarão disponíveis para saques de seus titulares ou seus sucessores até 1º de junho de 2025. Decorrido esse prazo, os saldos não sacados serão recolhidos ao Tesouro Nacional e será encerrado em definitivo o Fundo PIS-Pasep.


Com a extinção do Fundo PIS-Pasep e sua absorção pelo FGTS, o dinheiro guardado não foi revertido ao Fundo de Garantia. As contas continuam sendo de titularidade dos mesmos beneficiários.


Além disso, os saldos das contas do Fundo PIS-Pasep transferidos para o FGTS recebem a mesma remuneração dos saldos das contas normais do FGTS.


Apesar da migração para o FGTS, não há condições específicas para os saques como ocorre no Fundo de Garantia - os valores nas contas do Fundo PIS-Pasep podem ser sacados a qualquer momento.


O governo decidiu transferir o patrimônio das cotas para o FGTS por achar que não fazia sentido manter a estrutura de gestão do Fundo PIS-Pasep, que não recebe depósitos desde 1988, além do fato de os recursos ainda não sacados poderem reforçar o caixa do FGTS.


O fim do Fundo PIS/Pasep não traz efeitos para o pagamento do abono salarial. O fundo foi descontinuado pela Constituição de 1988 e desde então a arrecadação a título de PIS e Pasep passou a ser direcionada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador para o pagamento do abono salarial e do seguro-desemprego.


Fonte: G1

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Ativista tira calcinha e usa para prender jumento em resgate do animal no Ceará

Uma ativista da causa animal usou a própria calcinha para prender um jumento durante o resgate de dois animais no Anel Viário, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O caso aconteceu no domingo (10) e foi compartilhado nas redes sociais.


Stefani Marinho Rodrigues, 41 anos, estava de carro a caminho do abrigo sem fins lucrativos Anjos da Proteção Animal (APA), do qual é presidente, quando viu dois jumentos, um deles filhote, caminhando às margens da pista, com intensa movimentação de veículos.


"Parei meu carro, tentei seguir os animais e eles ficaram acelerando os passos. Consegui colocar os dois em cima da calçada de um posto de combustível e pedi cordas aos funcionários ou algum instrumento que pudesse segurar o animal. Não obtive essa ajuda e a única maneira que eu encontrei de segurar o animal foi retirar a minha calcinha e usar para segurar ele. Parece cômico, mas foi a única maneira que encontrei para ajudar aquela vida naquele momento", relata a ativista.


Segundo Stefani, após conter os jumentos, ela entrou em contato um transporte e os dois animais foram levados para um sítio que faz parte da APA. "Os jumentos foram avaliados por veterinários e estão recebendo suporte de alimentação", disse a presidente.


Ativista teve que usar a própria calcinha para resgatar jumento em via movimentada em Maracanaú. — Foto: Reprodução


A ONG Anjos da Proteção Animal já resgatou mais de 500 animais e é registrada formalmente desde 2015. Mas, segundo Stefani, a iniciativa realiza trabalhos de proteção aos animais a mais tempo e se mantém de doações.


"Hoje dou continuidade ao trabalho que meu pai sempre realizou com os animais, dentro da proteção animal. Minha luta vem do berço e eu faço por amor e compaixão. É uma luta muito valorosa, pois estamos salvando vidas, vidas que são esquecidas pelo poder público", afirma a presidente da APA.


Fonte: G1

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Pastor é morto a facadas enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Nova Iguaçu

Um pastor que trabalhava como motorista de aplicativo foi morto a facadas na noite desta quarta-feira (13) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A morte de Heraldo Carlos de Souza, de 52 anos, que também era professor, gerou comoção nas redes sociais nesta quinta (14).


"Que honra foi conhecer o Pastor Heraldo Carlos de Souza, um excelente mestre na Palavra, Pastor, amigo sempre com palavras edificantes, Pai e marido presente. Tive a honra de ser sua aluna de seminário e parceira de negócios. Infelizmente sua vida foi ceifada de forma trágica essa noite. Que o doce Espírito Santo venha consola seus familiares e amigos nesse momento", disse uma conhecida nas redes sociais.


Outro comentou: "Difícil de acreditar, meu amado pastor, que o senhor nos deixou, mas fica um legado pra todos nós que aprendemos muito com o senhor, um pastor, um amigo fantástico, um mestre, um pai de família exemplar".


Pastor é morto a facadas enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Nova Iguaçu, RJ — Foto: Reprodução/Facebook


Segundo a família, o enterro do pastor será nesta sexta-feira (15) às 15h, no cemitério Carlos Sampaio, em Austin, em Nova Iguaçu.


É a segunda morte de motoristas de aplicativo registrada no município esta semana. O militar do Exército Flávio Amaral Teixeira, de 29 anos, foi morto a tiros no domingo (10) enquanto levava dois passageiros para o bairro Dom Bosco e entrou por engano em uma comunidade.


A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada para o local da morte do pastor para realizar perícia na faca que pode ter sido usada no crime, no carro usado pela vítima e em um telefone celular.


A principal linha de investigação da delegacia é latrocínio - roubo seguido de morte.


Fonte: G1

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