terça-feira, julho 18, 2023

Suspeito de matar adolescente de 15 anos e ocultar o corpo em Patu é encontrado morto em pousada em Mossoró


O principal suspeito do desaparecimento de uma adolescente de 15 anos da cidade de Patu/RN foi encontrado morto em um quarto de uma pousada no Bairro Aeroporto, em Mossoró/RN, na tarde desta terça-feira (18).


De acordo com as informações da polícia, o homem identificado como Thalyson Vagner Dantas de Almeida, 21 anos, teria se hospedado no local por volta das 11h usando um nome falso. No início da tarde os funcionários da pousada entraram no quarto e encontraram o homem morto. Ainda segundo a polícia, Thalyson teria cometido suicídio.


O corpo foi recolhido pelo ITEP para realização de exames necroscópicos.


Fonte: Fim da Linha

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Aeroportos de Mossoró e Caicó terão investimento em infraestrutura

Aeroporto de Mossoró é administrado pela Infraero desde o fim do ano passado

A governadora Fátima Bezerra anunciou investimentos para os aeroportos de Mossoró e Caicó. A confirmação veio após audiência na manhã desta terça-feira (18) com o presidente da Infraero, Rogério Amado Barzellay, em Brasília. 


"Garantimos os recursos pra darmos início à primeira fase de investimentos para a infraestrutura do aeroporto de Mossoró e em seguida, de Caicó. Seguiremos avançando por uma infraestrutura aérea robusta para o RN", escreveu a governadora nas redes sociais.


O encontro com o presidente da Infraero, segundo a governadora, serviu para buscar melhorias para a infraestrutura aeroviária do Rio Grande do Norte.


A Infraero assumiu a gestão e operação do Aeroporto de Mossoró desde o fim do ano passado. O plano de gestão anunciado já previa a realização de melhorias na infraestrutura e atração de investimentos para a captação de recursos.


Já o Aeroporto Rui Mariz, em Caicó, está interditado desde janeiro do ano passado. As adequações do equipamento são cobradas pelos moradores locais e pela classe política.


Em março, profissionais de Operações e Engenharia da Infraero estiveram em Caicó em uma missão conferida pelo Governo do Estado. O objetivo foi de realizar um Diagnóstico Situacional para apontar necessidades e ações para o retorno das operações no aeroporto.


Fonte: g1
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Barragem Armando Ribeiro Gonçalves acumula 65,95% da capacidade total

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves é o maior reservatório de água do Rio Grande do Norte

Os últimos dados do Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do Estado, divulgado, nesta terça-feira (18), pelo Governo do RN, por meio do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), indicam que a barragem Armando Ribeiro Gonçalves acumula 1,565 bilhão de metros cúbicos, percentualmente, 65,95% da sua capacidade total, que é de 2,373 bilhões de m³. No dia 18 de julho de 2022, o manancial estava com 1,139 bilhão de m³, equivalentes a 48,03% da sua capacidade total. 


Atualmente, as reservas hídricas superficiais totais do RN somam 2,715 bilhões de m³, correspondentes a 60,88% da sua capacidade total, que é de 4,460 bilhões de m³. No mesmo período de julho do ano passado, as reservas hídricas acumulavam 1,990 bilhão de metros cúbicos, percentualmente, 45,98% da sua capacidade total de armazenamento. 


A barragem Santa Cruz do Apodi acumula 403,22 milhões de m³, equivalentes a 67,24% da sua capacidade total, que é de 599,71 milhões de m³. Em meados de julho de 2022, o reservatório estava com 263,67 milhões de m³, percentualmente, 43,97% da sua capacidade total. 


A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 270,49 milhões de m³, percentualmente, 92,38% da sua capacidade total, que é de 292,81 milhões de m³. O terceiro maior manancial do RN acumula 207,30 milhões de m³, no mesmo período de julho do ano passado, o que representava 70,80% da sua capacidade total. 


A barragem de Pau dos Ferros acumula 101,82 milhões de m³, correspondentes a 96,46% da sua capacidade total, que é de 54,85 milhões de m³. Em meados de julho de 2022, o manancial estava com 47,54 milhões de m³, percentualmente, 86,67% da sua capacidade total. 


Além das barragem de Pau dos Ferros e Umari, outros 06 reservatórios com capacidade superior a 05 milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Igarn, estão com mais de 90% da sua capacidade, são eles: Flechas, localizado em José da Penha, com 100%; o açude público de Encanto, com 99,61%; o açude público de Pilões, Rodeador, em Umarizal, com 96,12%; com 95,42%; o açude Público de Riacho da Cruz, com 93,54%; Mendubim, em Assu, com 94,47%; o açude público de Marcelino Vieira, com 93,48%; Passagem, em Rodolfo Fernandes, com 91,66%. 


Já os reservatórios que estão com volumes inferiores a 10% da sua capacidade são: Boqueirão de Parelhas, com 9,21%; Marechal Dutra (Gargalheiras), com 4,25%; Esguicho, em Ouro Branco, com 6,66%; Itans, localizado em Caicó, com 2,01%, e Caldeirão de Parelhas, com 1,82%.


Fonte: Tribuna do Norte

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Prefeitos mantêm protesto por repasses em atraso

Presidente da Femurn, Luciano Santos, vem reunindo prefeitos

Os prefeitos mantém para às 10 horas de segunda-feira (24), a manifestação em frente a Governadoria para cobrar do Estado repasses financeiros devidos aos municípios, que só de ICMS e Farmácia Básica passam de R$ 65 milhões.


O presidente da Federação dos Municípios (Femurn), Luciano Santos, disse que o secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier,  participou, no fim da tarde de ontem, da reunião híbrida com os presidente de Associações e Consórcios Municipais, reconheceu as dívidas com as prefeituras e propôs, por exemplo, parcelar em cinco vezes – a partir de agosto e até dezembro, o repasse de R$ 12,25 milhões da compensação financeira da União decorrente da queda do ICMS em 2022.


Luciano Santos disse que o Governo também admite que já fez um encontro de contas com a Cosern de algo de R$ 200 milhões por dívida de energia elétrica de repartições públicas, compensando o ICMS e deixando de repassar aos municípios R$ 50 milhões.


Segundo Santos, os municípios cobram, ainda, cerca de R$ 2,8 milhões referente à Farmácia Básica de janeiro a abril, sem contar a pendência existente de dezembro de 2022 para trás, que foi ajuizada no Tribunal de Justiça e aguarda decisão sobre recurso da Femurn, “com relação ao ponto de partida do cálculo da dívida”.


O presidente da Femurn explicou que o Governo continua discutindo os pontos de um documento com a proposta de acordo com os municípios, a ser entregue aos prefeitos no ato do dia 24.


Cálculo


Caso dos recursos atrasados do IPVA, que os municípios têm direito a 50%, mas o Governo ficou de entregar até 31 de julho um relatório individualizando o valor devido a cada município: “Não é um cálculo fácil, porque precisa verificar o número de veículos por município”.


Com relação aos débitos de consumo de água das repartições municipais pela Caern, Santos disse que existe uma certa controvérsia dos prefeitosd, “porque se a Caern tinha essa dívida, não ajuizou uma ação judicial de cobrança, é estranho, porque não cobrar e esperar por um acordo dessa natureza”.


Santos disse que a situação financeira que o estado vive não pode justificar a indefinição para o impasse, no que alega afetar diretamente as pessoas. "Os municípios não podem ficar ofertando tempo para receber seu recurso, que é complementar para folha de pagamento, para questão de saúde, para o dia a dia dos municípios. E aí vai afetar diretamente a vida das pessoas: educação básica, saúde básica, etc.", afirmou o presidente da Femurn, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, 93.5 FM.


"Nós compreendemos que a situação do estado do Rio Grande do Norte não é fácil, todos nós sabemos. São problemas na saúde, na infraestrutura, em todos os cantos. Mas aquilo que convém e que é parte dos municípios tem que ficar para os municípios porque vai ajudar inclusive o Governo do Estado nas ações da Saúde Básica", disse Luciano Santos, que é prefeito de Lagoa Nova. 


Fonte: Tribuna do Norte

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Adolescente de 15 anos desaparece ao sair de casa para encontrar a mãe no interior do RN; polícia investiga

Emilly Roniclesia Porto Félix, de 15 anos, desapareceu no sábado (15) — Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga o caso de uma adolescente de 15 anos que está desaparecida desde a noite do último sábado (15), quando saiu de casa para encontrar a mãe em uma churrascaria na cidade de Patu, na região Oeste do Rio Grande do Norte. A família registrou o Boletim de Ocorrência no domingo (16).


De acordo com familiares, Emilly Roniclesia Porto Félix, de 15 anos, estava na casa onde mora, no bairro Fomento, e por volta das 20h saiu dizendo que iria encontrar a mãe na churrascaria.


Emilly não chegou ao local onde a mãe a esperava e não foi mais vista. "Ela foi até a casa da avó para pedir ao pai para levar ela até a churrascaria. Mas o pai não estava em casa. Então, ela saiu", contou a tia, Ruth Félix.



No domingo (16) pela manhã, os familiares procuraram a delegacia da cidade para informar sobre o desaparecimento. Desde então, os familiares tentar localizar a adolescente e fazem buscas na região.


Na manhã desta terça-feira (18), familiares encontraram peças de roupas que seriam da vítima e acionaram a polícia e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).


Segundo o delegado de Patu, Paulo Cesário, a corporação já tem um suspeito. "Localizamos o suposto suspeito, o conduzimos para a delegacia, para que o mesmo apresentasse a sua versão sobre os fatos, e estamos realizando diligências", disse o delegado.


De acordo com o delegado, não há elementos que justifiquem a prisão em flagrante ou o pedido de prisão preventiva do suspeito.


"Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance. Estamos em diligências e a resposta será dada. Mais cedo ou mais tarde apresentaremos os resultados dessas diligências", afirmou o delegado.


Fonte: g1

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Homens arremessam galo durante voo de ultraleve e Polícia Civil investiga maus-tratos

Galo é arremessado de ultraleve no litoral potiguar — Foto: Reprodução

Dois homens arremessaram um galo de uma asa delta durante um voo no litoral do Rio Grande do Norte. A ação foi publicada nas redes sociais e denunciada à polícia, que investiga o caso de maus tratos.


A imagem mostra o galo sendo arremessado de uma asa delta motorizada conhecida como Trike - uma espécie de aeronave ultraleve. O piloto do ultraleve foi identificado por pessoas que atuam na região como sendo um profissional do setor de turismo. A cena teria sido registrada na praia da Redinha.


Segundo Mauricéia Cavalcante, da ONG União Pet Brasil, o vídeo chegou à entidade no último sábado (15) e foi encaminhado à polícia.


Foi registrado um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especializada de Defesa ao Meio Ambiente nesta terça-feira (18).


Segundo a ONG União Pet Brasil, um vereador protocolou uma denúncia na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O g1 procurou o órgão, mas a assessoria de imprensa da Anac informou que não comenta ou confirma realização de denúncias.


O órgão também foi questionado se o ato violaria alguma legislação da aviação civil, mas não enviou um posicionamento até a última atualização desta matéria.


Fonte: g1

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Pescador relata captura de peixe tambaqui com mais de 60 quilos na Grande Natal

Peixe Tambaqui com mais de 60 quilos é capturado no RN — Foto: Cedida

O pedreiro e pescador Ivanaldo Pedro Romão, de 51 anos, pegou no sábado (15) um tambaqui que, segundo ele, pesou 62 quilos. A pescaria aconteceu na Lagoa de Extremoz, na região metropolitana de Natal. A imagem do peixe viralizou nas redes sociais.


Peixe Tambaqui com mais de 60 quilos é capturado no RN — Foto: Cedida


Ivanaldo ou Nego, como é conhecido, é pedreiro e mestre de obras, mas tem o costume de frequentar toda semana a lagoa em Extremoz para pescar na companhia do filho Lázaro Romão, de 16 anos.


"O maior peixe que eu tinha pego, lá no interior, em Jardim de Angicos, tinha sido de 13 kg. Tem quatro a cinco anos que eu sempre vou lá na lagoa pescar, no final de semana, em dia que estou sem trabalho, nunca tinha pegado um desse", relatou.


Peixe de água doce, o tambaqui pertence à espécie Colossoma macropomum e também é conhecido como pacu vermelho.


Ajudante da pescaria, Lázaro conta que apesar de acompanhar o pai em pescarias desde os 9 anos, se surpreendeu com o tamanho do peixe.


“Foi a primeira vez que vi um tambaqui, também nunca tinha visto nenhum outro desse tamanho. Quando pegamos foi só felicidade”, afirma.


Pelo tamanho e peso do peixe, ele conta que os dois tiveram bastante dificuldade para retirar o tambaqui da lagoa. "Foram umas seis tentativas para tirarmos ele, algumas vezes quase virava a canoa de tanto peso".


O encontro entre a dupla e o tambaqui aconteceu por volta das 16h30, porém a pescaria começou bem antes. “A gente colocou a rede presa em umas madeiras às 7h da manhã. Quando a gente foi retirar vimos algo grande preso no mato, meu pai até brincou que parecia um cavalo", disse o adolescente.


De acordo com Marcílio Paiva, cliente e amigo de Ivanaldo, a pescaria impressionou a todos pelo porte do peixe.


“É um exemplar característico do norte do país, até lá dizem que está difícil encontrar nos dias de hoje”, ressaltou.


Ivanaldo conta que dividiu o peixe para compartilhar a carne com os irmãos e outros familiares e amigos, mas também guardou parte da carne para comer nos próximos dias.


Mais um grande tambaqui

Em setembro de 2012, o g1 RN registrou a captura de um tambaqui de 40 quilos no Açude Boqueirão, localizado no município de Parelhas, na região Seridó do Rio Grande do Norte.


A época, o pescador Francisco das Chagas Morais, responsável por pegar o exemplar, contou que a outro grande tambaqui já havia sido pescado na região, no entanto, pesava 32 quilos.


Fonte: g1

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PF prende 16 pessoas em operação contra quadrilha que trocou malas em aeroporto de SP; dois estão foragidos

PF faz operação contra quadrilha que trocou malas de brasileiras presas por tráfico de drogas — Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (18) a segunda fase da Operação Efeito Colateral para prender integrantes da quadrilha responsável pelo esquema de tráfico internacional de drogas que levou para a cadeia as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, em março deste ano.


Jeanne e Kátyna tiveram as malas trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, na Alemanha. As duas ficaram 38 dias presas depois que encontraram cocaína nas bagagens (relembre o caso abaixo).


Segundo a PF, a ação teve como objetivo cumprir 45 mandados judicias, sendo 27 de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e dois de prisão preventiva nas cidades de Guarulhos e São Paulo.


A PF havia confirmado, inicialmente, que eram 17 presos até 7h30. Na última atualização, feita 9h30 à reportagem, foram confirmadas 16 prisões. Duas pessoas com mandados de prisão temporária seguem foragidas.


Ainda conforme a PF, as investigações apontaram quem eram os mandantes do crime e outros integrantes da organização criminosa que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades. Em uma das ocasiões o envio teria sido feito para Portugal, em outubro de 2022, e depois para a França, em março desse ano


Operação da Polícia Federal em São Paulo e Guarulhos — Foto: Divulgação/PF


Presas injustamente

A viagem de 20 dias pela Europa das goianas Jeanne Paolline e Kátyna Baía acabou em prisão por tráfico internacional de drogas em 5 de março deste ano, horas antes de elas desembarcarem em Berlim, capital da Alemanha. O país seria o primeiro que elas iriam visitar, antes de seguirem para Bélgica e República Tcheca.


Uma irmã de Kátynahavia contado que elas planejaram a viagem com antecedência. O objetivo dos dias pela Europa era celebrar um novo momento da vida profissional dela.


Malas de brasileiras presas na Alemanha foram trocadas em São Paulo, segundo a PF de Goiás — Foto: Reprodução/Encontro


A prisão do casal em Frankfurt, a última conexão que faria antes de Berlim, motivou uma operação da Polícia Federal para descobrir o que aconteceu com as malas que foram despachadas em Goiânia e nunca chegaram ao país europeu.


Em Frankfurt, a polícia apreendeu no bagageiro do avião duas malas com 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes de Jeanne e Kátyna. A prisão aconteceu na fila de embarque da conexão, sem que elas pudessem ter visto as malas.


A Polícia Federal começou a investigar o caso e disse que elas eram inocentes. Vídeos apurados pela PF mostram quando duas mulheres chegaram ao aeroporto de São Paulo , despacharam as malas com droga que levaram as brasileiras à prisão e foram embora em 3 minutos (veja abaixo).



As imagens das câmeras de seguranças do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mostram o desembarque de duas malas, uma branca e uma preta, diferentes das malas onde foram encontradas a droga na Alemanha.


As malas foram despachadas no aeroporto goiano, mas no meio do caminho, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o maior do Brasil, as etiquetas foram trocadas por funcionários terceirizados que cuidavam das bagagens.


Segundo a Polícia Federal, nas escalas internacionais, o passageiro despacha a mala no aeroporto de origem e só pega de volta no destino final, ou seja, Jeanne e Kátyna nem viram a troca das bagagens e das etiquetas.


Fonte: g1

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Bastidores de uma arremetida em Congonhas: vídeo viraliza ao mostrar reação calma de pilotos durante manobra


Um vídeo que viralizou nesta semana mostra os bastidores de uma arremetida no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.


A arremetida é um procedimento seguro e normal em que os pilotos abortam um pouso previsto pouco antes da aterrissagem —embora possa causar medo em passageiros pela mudança brusca de direção. Entre os motivos mais comuns estão questões climáticas (como chuva forte ou vento forte) ou operacionais (quando outro avião ainda não livrou a pista, por exemplo). Os pilotos então cancelam o pouso e tentam fazê-lo novamente.


Embora tenha circulado por aplicativos de mensagem nesta semana, a tentativa de pouso ocorreu há dois anos, segundo a Azul —ou seja, não tem a ver com o ciclone extratropical que atingiu São Paulo e causou arremetidas em Congonhas na semana passada. Foi com um Airbus A320 Neo da companhia, prefixo PR-YRR. A empresa não informou de onde vinha a aeronave na ocasião nem o número do voo.


Em tom tranquilo, o comandante, à esquerda do vídeo, orienta o copiloto de que, em caso de pista molhada, a aeronave arremeteria. Observa ainda a existência de vento de cauda, que sopra na direção do avião e aumenta a velocidade em relação ao solo.


A aeronave então se aproxima da pista de Congonhas mais alta do que deveria , depois do ponto onde normalmente deve encostar no solo. A cinco pés do chão (pouco mais de um metro e meio de altura), um alarme dispara: "Runaway too short" (pista muito curta). Significa que não haveria pista disponível para o avião parar caso quisesse pousar.


O alarme é chamado de Runway Overrun Prevention System (Rops na sigla em inglês, ou sistema de prevenção de ultrapassagem de pista) e está disponível em alguns Airbus A320 Neo, como o da Azul.



O comandante então determina o "Toga", sigla em inglês para "decole e dê a volta", manobra em que a tripulação aplica potência máxima nos motores para permitir subida rápida. Por fim, orienta o copiloto a reportar vento de cauda ao controle de tráfego aéreo de Congonhas.


Questionada a respeito, a Azul informou que o piloto agiu corretamente e que a arremetida é um procedimento padrão e prevista na aviação.


O que diz a Azul

"A Azul informa que o vídeo em questão é de dois anos atrás, em um pouso realizado no Aeroporto de Congonhas, que mostra um procedimento padrão e previsto na aviação, que é a arremetida precedida por um aviso do sistema que calcula se o comprimento da pista disponível é suficiente ou não para a parada da aeronave. Caso a distância calculada não seja a ideal, o sistema emite sinais sonoros e visuais para que a Tripulação prossiga com o procedimento de segurança, que é o valor número 1 da companhia. A Azul esclarece também que o Comandante seguiu corretamente as instruções optando pela arremetida".


Fonte: g1

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Justiça mantém prisão de pai e filha por agressão a médica e morte de idosa em hospital

André Luiz do Nascimento Soares e Samara Kiffini do Nascimento Soares — Foto: Reprodução

A Justiça do Rio manteve, na tarde desta terça-feira (18), durante audiência de custódia, a prisão de André Luiz do Nascimento Soares, de 46 anos, e sua filha, Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23.


Os dois, que tinham sido presos em flagrante no último domingo (16) por agressão a uma médica e pela morte de uma idosa em um hospital do Rio, tiveram a prisão convertida em preventiva.


Sanda Lúcia era a única médica no plantão na madrugada de sábado (15) para domingo no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (HMFST), em Irajá, na Zona Norte do Rio.



A profissional foi agredida a socos e pontapés pelo homem que procurou a unidade de saúde por causa de um corte no dedo. Revoltados com a demora no atendimento, pai e filha depredaram a unidade e espancaram a médica.


Enquanto a profissional era atacada, Arlene Marques da Silva, de 82 anos, considerada uma paciente grave que estava internada na sala vermelha, passou mal e morreu.


O caso

Segundo a polícia, André chegou ao hospital com um ferimento sem nenhuma gravidade. Ele estava acompanhado da filha.


Ao entrarem na unidade de saúde, funcionários pediram que eles aguardassem, pois havia pacientes em estado mais grave em atendimento.


Insatisfeitos com a demora, pai e filha teriam começado a quebrar a unidade de saúde, agrediram a médica de plantão - que teve corte na parte interna da boca e precisou receber cinco pontos -, e invadiram a sala vermelha da unidade, onde ficam os pacientes em estado grave.


Testemunhas contaram que André ficava com as mãos para trás, fazendo menção ao fato de estar supostamente portando uma arma.


Confusão em hospital terminou com morte de paciente no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução


A situação causou um caos no hospital, levando até um paciente com infarto agudo do miocárdio a sair da sala de atendimento com a coluna de soro para se esconder no banheiro.


Uma paciente em estado grave, que estava sendo monitorada pela equipe médica, acabou ficando sem acompanhamento por conta das agressões e da destruição do ambiente. Quando os profissionais de saúde conseguiram chegar até o paciente para verificar o seu estado de saúde, ela estava morta.


Pai e filha estão presos por homicídio doloso com dolo eventual da paciente que foi a óbito, e também podem responder por dano ao patrimônio público e desacato. André também vai responder por lesão corporal.


Segundo o delegado, André teve um ataque de fúria e começou a depredar o hospital com ajuda da filha.


"Diante dessa confusão, a medica que estava na sala de atendimento foi saber o que estava acontecendo. Foi ofendida, foi agredida, recebeu soco no rosto. Por causa desse soco, ele teve um corte na parte interna da sua boca, onde ela precisou tomar quatro ou cinco pontos. Ela cai no solo, ele chutou ela no chão junto com a sua filha, a Samara", relatou Omena.


A confusão causou correria na ala de pacientes graves do hospital. Quando a situação se acalmou, os policiais voltaram ao local.



"Ao retornarem à Sala Vermelha, encontraram uma paciente que estava mais grave. Ela estava sendo monitorada o tempo todo pela equipe medica, e foi encontrada já em óbito por conta dessa ausência de atendimento e acompanhamento médico", contou o delegado.


Arlene da Silva — Foto: Reprodução/TV Globo


"É inadmissível uma conduta dessa onde, por uma situação banal, onde não houve ausência de atendimento, ele causou um dano patrimonial naquilo que é o pronto socorro das pessoas, onde salvam vidas. Eles tiraram a vida de uma pessoa por conta desse ato irresponsável".


Defesa alega atendimento precário

O advogado de pai e filha presos, Cláudio Rodrigues, alega que houve uma confusão generalizada no hospital, e que não se sabe a origem da briga.



Ele disse ainda que uma das rés também está machucada, com hematomas pelo corpo, e que há um atendimento precário na unidade, com apenas uma médica e pouquíssimas enfermeiras.


"Inicialmente a defesa entende, com a máxima vênia, que acusar os réus de homicídio de um paciente que já estava internado naquela unidade, possivelmente com um quadro clínico ruim, é forçoso demais. Réus esses que também estavam naquela unidade desesperados por um atendimento que não alcança", afirmou o advogado.


Fonte: g1

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Ex-BBB Dhomini é indiciado por lesão corporal após ser filmado dando socos em dono de bar e advogado em Goiânia

O ex- BBB André Augusto Ferreira Fontes, conhecido como Dhomini, foi indiciado por lesão corporal após ser filmado dando socos em um dono de bar e em um advogado, em Goiânia (assista vídeo da briga acima). As informações foram divulgadas pelo delegado Wellington Ferreira nesta terça-feira (18).


O ex-BBB é acusado de agredir o empresário Ailton Gomes Maranhão e o advogado dele, Artur Camapum. Dhomini afirmou que a briga foi motivada por problemas após o fim da sociedade do comércio.


Ao g1, o ex-BBB afirmou que vai aguardar a audiência. O g1 entrou em contato com advogado do empresário para pedir um posicionamento, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.


O caso aconteceu no dia 13 de junho. Ao g1, o ex-BBB afirmou que estavam tentando desfazer o negócio há 40 dias após um suposto desvio de dinheiro no local e apropriação indébita.


No entanto, o sócio agredido, Ailton Maranhão, disse que o BBB Dhomini nunca fez parte da sociedade, sendo apenas um ‘parceiro comercial’ do local. Segundo o homem, os sócios do bar eram apenas ele e o empresário Leonardo Scaff, que alega que a sociedade chegou ao fim depois que Maranhão tirou seu filho do contrato social e nunca pagou o que lhe era devido.


Vídeos de câmera de segurança mostram os momentos das agressões cometidas pelo ex-BBB Dhomini, em Goiânia - Goiás — Foto: Reprodução/Câmera de segurança


Fim de sociedade

A defesa do empresário agredido afirmou que o negócio foi desfeito por causa das dívidas da empresa. Segundo a defesa de Ailton, as desavenças entre ele e Leonardo Scaff foram iniciadas quando ele descobriu uma manobra nas finanças da empresa para que o filho de Leonardo fosse inserido como sócio-administrador para que este pudesse fazer um empréstimo bancário no valor de R$ 300 mil. Após questionar a situação, o clima entre os dois ficou ruim.


"Não há promessa de pagamento de valores. Depois que a sociedade foi desfeita, o Scaff apresentou uma planilha anexa alegando que teria direito a receber os valores", disse a defesa de Ailton.


Ainda de acordo com Ailton, um dos motivos do fim da sociedade também era que o negócio não estaria sendo lucrativo. Ele ainda disse que Scaff era o responsável pelas contas do bar e que foi verificado que havia transferências sem explicação para outras contas, somente com a justificativa de “cobrir conta”.


"Existe quase R$ 40 mil em transferências da conta da empresa para a conta do irmão do Scaff com a descrição "cobrir conta". Até hoje não se sabe o destino desse dinheiro, se foi empréstimo ou se o irmão realmente emprestou dinheiro para a empresa, pois só o Scaff tinha acesso à conta", completou a defesa de Ailton, em nota.



Já Leonardo Scaff contou que era sócio investidor do comércio e afirmou nunca ter desviado nenhum dinheiro. Além disso, diferente do que foi afirmado por Ailton, ele diz que Dhomini também fazia parte do quadro societário da empresa.


"Nós tínhamos uma conta bancária do bar, onde movimentávamos uma outra conta de pessoa física, com a ciência do Ailton. Nós realizávamos várias transferências entre essas contas, incluindo pagamentos para o bar”, disse Leonardo.


Scaff ainda diz que há pouco mais de um mês, seu filho foi retirado do contrato social do bar com a promessa de que o valor respectivo por esta sociedade seria pago por Ailton, algo que nunca foi feito. Este seria o pontapé para o fim da sociedade.


Dhomini confirmou a versão de Leonardo e disse que Ailton se comprometeu a assumir a dívida, mas que nunca a pagou.


"Ele pediu vários descontos e até parcelamento. Era algo em torno de R$ 180 mil, e pediu para abaixar para R$ 130 mil, R$ 80 mil, R$ 60 mil, e o Léo concordou. Pediu até para dividir em 20 pagamentos. ”, pontuou o ex-BBB.


Briga em bar

Dhomini conversou com e disse que foi até o bar a pedido de Scaff para reaver alguns pertences, pois este era o sócio que mais havia investido no local, e estava com prejuízo. O ex-BBB contou que, no momento em que estava desparafusando itens do caixa, Ailton Maranhão passou por de trás e lhe ameaçou e, por isso, acabou partindo para cima do empresário.



Ele passou atrás de mim e disse que ia acabar com a minha vida. Falou ‘Eu sei onde você mora’, e, aí foi a hora em que eu perdi a razão, erradamente, e fui pra cima dele”, contou.


Já Ailton disse que isso nunca aconteceu e que nunca houve ameaça ou agressão por parte ou de seu advogado.


“Nunca houve isso na vida. Nunca ameacei ele. Como vou ameaçar? Nunca houve ameaça”, rebateu.


Em nota, a defesa de Ailton ainda disse não ter acreditado que Dhomini tenha "domado as dores" de Leonardo.


"Na hora não teve nada que motivasse começar uma briga. O senhor Leonardo, que era o interessado, já tinha mandado o pessoal devolver os itens", disse o advogado Arthur Camapum.


BBB

André Augusto Ferreira Fontes, também conhecido como Dhomini, ganhou notoriedade em todo o pais quando foi campeão da 3ª edição do Big Brother Brasil, no ano de 2003 e por seu breve relacionamento com Sabrina Sato. O ex-participante do reality chegou a retornar a competição em sua 13ª edição, no ano de 2013.


fonte: g1

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Governo afirma que excluiu 603,8 mil mortos que estavam no CadÚnico

Cartão do Bolsa Família — Foto: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar/Divulgação

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou nesta terça-feira (18) que excluiu do Cadastro Único 603.827 mil pessoas que, mesmo mortas, ainda constavam do sistema.


O que é o CadÚnico: o sistema é considerado a "porta de acesso" a cerca de 30 programas sociais do governo federal. O cadastro reúne informações de milhões de pessoas com direito a um desses programas, como o Bolsa Família.

Segundo o governo federal, as mais de 600 mil pessoas que já morreram, mas ainda estavam no CadÚnico, não receberam benefício e, portanto, não houve impacto na folha de pagamento.


Entenda: como é a revisão do cadastro do Bolsa Família


Em março, quando o Bolsa Família foi relançado, o governo Lula informou que faria a revisão dos dados dos beneficiários para identificar quem estava recebendo o pagamento de maneira indevida. A previsão do governo é concluir a revisão até dezembro.


Na ocasião, o governo informou ter indícios de que 2,5 milhões de beneficiários estavam irregulares.


O ministro Wellington Dias chegou a anunciar, em uma entrevista coletiva, que 1,4 milhão de famílias já seriam excluídas da folha de pagamento de março por irregularidades como: renda acima do permitido; e descumprimento das regras sobre famílias de uma pessoa só.


No evento de relançamento do Bolsa Família, o presidente Lula cobrou fiscalização para que pagamentos irregulares sejam coibidos. Integrantes do atual governo entendem que a gestão Jair Bolsonaro afrouxou as regras do programa o que, na prática, levou milhões de pessoas a receberem indevidamente o pagamento.


Ainda na campanha eleitoral do ano passado, o então candidato Lula afirmava que, se eleito, iria mudar as regras do programa, incluindo, por exemplo, a obrigatoriedade de as crianças filhas de beneficiários frequentarem a escola e estarem com o cartão de vacinas em dia - essas exigências foram retiradas na gestão Bolsonaro. As mudanças foram aprovadas neste ano.



1,3 milhão de famílias incluídas

Em um balanço também divulgado nesta terça-feira, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que 1,3 milhão de beneficiários foram incluídos no Bolsa Família desde março deste ano.


Segundo o ministério, a inclusão dessas famílias é resultado da chamada "busca ativa", que consiste ações do governo federal (por meio da destinação de recursos) e dos municípios (com busca nas comunidades) para que pessoas com direito ao benefício sejam contempladas.


De acordo com o governo, foram incluídas no Bolsa Família desde o relançamento do programa:


março: 694.424 famílias;

abril: 113.843 famílias;

maio: 200 mil famílias;

junho: 300 mil famílias.

Saída voluntária

Ainda de acordo com o ministério, também foram registradas 20,5 mil saídas voluntárias do CadÚnico, isto é, de pessoas que permaneciam no sistema de maneira indevida e que, por iniciativa própria, decidiram sair.


Fonte: g1

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Conselho Nacional de Justiça vai concluir em agosto auditoria na Lava Jato

Fachada do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — Foto: Lucas Castor/Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está finalizando a análise sobre as condutas de magistrados da Lava Jato na Justiça Federal e no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4). O resultado da inspeção está previsto para agosto, segundo fontes que participam do setor de correição nos dois tribunais.


O CNJ está acessando dados e documentos sobre decisões judiciais que destinaram dinheiro de acordos de leniência da Lava Jato. E também recursos obtidos a partir do bloqueio patrimonial de investigados.


A fiscalização mira esses recursos. E as condutas do juiz afastado Eduardo Appio e de desembargadores do TRF-4.


Em maio, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça (CNJ), determinou a realização de uma auditoria na vara e nos gabinetes dos desembargadores integrantes da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).



Salomão esteve em Curitiba em 16 de junho e a auditoria está sob sigilo, de acordo com o CNJ. Diversas pessoas foram ouvidas, inclusive, o então titular afastado da jurisdição, o juiz Eduardo Appio.


Fonte: g1

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Suspeito de agressões a Alexandre de Moraes usou imagem de Lula em campanha para prefeitura em 2004

O empresário Roberto Mantovani Filho, apontado como suspeito de agressões ao ministro Alexandre de Moraes e seu filho no Aeroporto de Roma, usou a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para sua campanha para a prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste (SP), em 2004. Mantovani foi candidato pelo PL, mas perdeu as eleições. O vice na chapa, Luis Vanderlei Larguesa, do PT, foi seu parceiro na disputa municipal.


Mantovani Filho e a esposa, Andreia Mantovani, são investigados pela Polícia Federal por terem agredido o filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, no fim de semana. Em depoimento na manhã desta terça-feira (18), eles negaram as agressões. O empresário, segundo a defesa, admitiu ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a esposa.


Charge de 2004 mostra Mantovani e Lula como aliados. — Foto: Divulgação


O empresário de 71 anos é considerado influente nos negócios no interior paulista. Na década de 1980, abriu uma empresa de perfuração de poços artesianos e depois uma empresa de bombas para indústria. Também é conhecido nos esportes da região, após ter ocupado o cargo de presidente do time União Barbarense, entre 1998 e 2001.


Mantovani é atuante na política e se lançou candidato a prefeito de Santa Bárbara D'Oeste em 2004. Em uma peça de campanha da época, Mantovani aparece em uma charge com Lula, em um aperto de mãos. Na ilustração, Lula faz o número dois com os dedos, em referência ao número das urnas de Mantovani: 22. Na legenda, a charge diz: "com Mantovani, o presidente Lula apoia Santa Bárbara".



Em outra foto usada pela chapa em 2004, o candidato aparece em uma foto com o presidente Lula e seu vice, Luis Vanderlei Larguesa, do PT. Abaixo, o texto diz que no dia 3 de outubro “teremos a oportunidade de eleger um prefeito cuja coligação está em perfeita sintonia com o governo federal (PT/PL em Brasília e PT/PL em Santa Barbara) e isso quer dizer que essa afinidade vai alcançar em muito, mas muito mesmo, o desenvolvimento de nossa cidade”.


Em campanha eleitoral de 2004, Mantovani aparece ao lado de Lula. — Foto: Divulgação


Em 2003, o PL e o PT eram parceiros de chapa na disputa pela Presidência da República. O vice de Lula, José de Alencar, era do Partido Liberal.



Desde 2016, no entanto, Mantovani ele é filiado ao PSD. Após o caso, o partido informou que vai acionar a comissão de ética contra Roberto. A defesa de Mantovani nega que, apesar da ligação com o PL, o empresário tenha proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se filiou à sigla em 2021.


Material de campanha de Mantovani em 2004. — Foto: Divulgação


Depoimento à PF


O casal Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani, negou em depoimento à Polícia Federal ter agredido o filho do ministro do Supremo Tribunal Federa (STF), Alexandre de Moraes.


Roberto prestou depoimento nesta terça-feira (18) o na sede da Polícia Federal de Piracicaba (SP) e Andreia ainda deve depor. Segundo a defesa, ele admite ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a esposa. Ele relata que Andreia e Roberto foram vítimas de ofensas por parte do filho de Moraes.


Roberto alegou à PF que não sabia que a discussão era com o filho do ministro. "Somente quando desembarcaram e foram abordados pela Polícia Federal no aeroporto é que tomaram conhecimento que se tratava de um filho do ministro. Que não houve na área de embarque qualquer contato com o ministro e que realmente o contato que houve foi visual. E num segundo momento foi pessoal, mas quando o ministro sai dessa sala vip pra vir retirar o seu filho dessa área externa", afirmou o advogado.


Casal suspeito de agredir e hostilizar família de Alexandre de Moraes chega para depor em Piracicaba — Foto: Guilherme Leal/CBN


Veja ponto a ponto o que a defesa diz que o casal alegou à PF:


A discussão começou após uma confusão por falta de vagas em uma sala VIP no aeroporto;

Em seguida eles viram o ministro Alexandre de Moraes na recepção da sala e outras pessoas o ofendendo;

Andreia teria dito que "para político tem lugar, mas para pessoas com duas crianças de colo não tem";

Segundo a defesa, ela achou de maneira equivocada que o ministro tivesse privilégios ao entrar na sala, mas depois soube que era necessário uma reserva prévia;

O advogado diz que o filho do ministro estava na recepção e nesse momento teria começado a discussão;

A defesa alega que o filho de Moraes ofendeu Andreia;

Roberto teria o afastado com o braço e que "pode ter esbarrado" no óculos do rapaz. O intuito, segundo ele, era defender a esposa;

O filho de Moraes teria perguntado se Roberto "queria briga", e ele teria respondido que apenas queria defender a esposa;

Roberto alegou que depois saiu do local com a família e, quando voltou, o filho do ministro teria tentado novamente iniciar a discussão;

Em seguida os envolvidos se retiraram do local.

A versão dada por Roberto e pelo advogado de defesa é diferente das informações da Polícia Federal. O órgão afirma que houve agressão ao filho do ministro.


Foi instaurado um inquérito policial para apurar acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação. Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros, embora cometidos no estrangeiro, ficam sujeitos à lei brasileira


Fonte: g1

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