sexta-feira, agosto 21, 2020

Em julho, 200 mil pessoas buscavam trabalho no RN

No mês de julho deste ano, 200 mil pessoas - 27 mil a mais que em maio - estavam em busca de trabalho formal ou informal no Rio Grande do Norte. Em maio, esse número era de 173 mil trabalhadores. Isso mostra um aumento de 15% nesse contingente, entre a primeira edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal e a terceira, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20). Em junho, o número de pessoas em busca de uma vaga foi de 190 mil.


Em julho, 200 mil pessoas buscavam trabalho no RN - Tribuna do Norte
Taxa de desocupação em julho atingiu 14,7%, sendo a maior desde maio, quando a pesquisa iniciou


Com isso, a taxa de desocupação atingiu 14,7% e foi a maior desde o mês de maio. A pesquisa mostra ainda que 433 mil potiguares não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar no mês pesquisado. Os dois grupos somados totalizam 633 mil pessoas subutilizadas em julho, com redução de 6 mil (-0,93%) em relação a junho, quando o número era de 639 mil. 


No País, 12,3 milhões de desempregados em julho, 3,7% a mais que em junho, um aumento de 438 mil pessoas, estavam em busca de uma vaga. A taxa de desemprego cresceu de 12,4% em junho para 13,1% em julho. Os maiores resultados ocorreram no Nordeste (14%), Sudeste (13,7%) e Norte (13,1%), enquanto os mais baixos, no Centro-Oeste (12,2%) e Sul (10,3%).


A população fora da força de trabalho, que nem trabalhava nem procurava emprego totalizou 76,5 milhões de pessoas, um crescimento de 2,1% em relação a junho. Entre os inativos, 36,9% gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho, o equivalente a 28,2 milhões de pessoas nessa condição, sendo que 19 milhões alegaram terem sido impedidos pela pandemia ou pela falta de vagas onde moravam. No Estado, 1,162 milhão de pessoas estavam ocupadas em julho (40,77% da população com 14 anos ou mais).


Auxílio

No País, cerca de 30,2 milhões de domicílios receberam algum auxílio emergencial relacionado à pandemia no mês de julho, o equivalente a 44,1% do total de domicílios. Em junho, 43% dos lares estavam contemplados. No Rio Grande do Norte, 55,3% dos domicílios receberam algum auxílio emergencial, segundo dados da Pnad Covid. O valor médio de benefícios no Estado - como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda - foi de R$ 925. No Brasil, esse valor médio foi de R$ 896 por domicílio em julho, ante R$ 885 em junho. 


O auxílio elevou a renda de mais de 18 milhões de brasileiros que viviam na miséria: o rendimento médio domiciliar per capita sem o auxílio foi de apenas R$ 11 mensais em julho, passando a R$ 294,79 graças ao recurso proveniente do socorro emergencial, embora ainda menos de R$ 10 diários.


Outros 18 milhões que viveriam com uma renda média domiciliar per capita de R$ 177,39 mensais conseguiram aumentar o ganho a R$ 402,85, graças ao auxílio emergencial. Na terceira faixa mais pobre, cerca de 16 milhões de pessoas que recebiam uma média de R$ 324,64 por mês por pessoa da família, pouco mais de R$ 10 diários, as famílias tiveram a renda elevada a R$ 511,92 mensais com o auxílio.


Essas três faixas de renda mais baixa concentraram quase metade (49,1%) da população brasileira que vive em lares beneficiados pelo socorro emergencial, mais de 52 milhões de pessoas. No entanto, outros 10,6 milhões de cidadãos desse estrato de renda mais baixa ainda não residem em lares assistidos pelo auxílio emergencial.


Os Estados do Norte e Nordeste tinham as maiores proporções de domicílios onde pelo menos um dos moradores era beneficiário de algum programa de auxílio emergencial. Na região Norte, 60,6% dos domicílios receberam o auxílio em julho, e no Nordeste, 59,6%. Todos os Estados das demais regiões ficaram abaixo de 50%. Todas as Unidades da Federação registraram aumento de porcentual de domicílios que receberam auxílio, segundo o IBGE.


Números

1.162 milhão de pessoas estavam ocupadas no mês de julho no Rio Grande do Norte, segundo dados da PNAD Covid19/IBGE

633 mil potiguares não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade no mês pesquisado


Fonte: Tribuna do Norte

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Bolsonaro estará hoje em Mossoró e Ipanguaçu

O presidente Jair Bolsonaro chega às 10 horas de hoje em Mossoró, na primeira visita oficial ao Rio Grande do Norte desde que foi eleito em 2018, para entrega de obras e anunciar ações do governo federal no Estado. O presidente da República vai estar acompanhado de dois ministros potiguares, Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Fábio Faria, da pasta das Comunicações, além da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.


Bolsonaro estará hoje em Mossoró e Ipanguaçu - Tribuna do Norte
Créditos: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO


Inicialmente, o presidente Bolsonaro entrega 300 unidades habitacionais do conjunto residencial Mossoró I, que leva o nome do ex-ministro Aluízio Alves, conforme lei de autoria da vereadora Izabel Montenegro (MDB) aprovada em 2019 na Câmara Municipal e sancionada pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP), que irá ao encontro do presidente.


Também se integram à comitiva presidencial deputados potiguares da base aliada do governo - Beto Rosado (PP), João Maia (PR), Walter Alves (MDB) e General Girão (PSL). 


Os deputados estaduais que estarão em Mossoró são  o vice-presidente da Assembleia Legislativa, George Soares (PL); o deputado Dr. Bernardo (Avante), ao lado dos parlamentares Getúlio Rêgo (DEM); Albert Dickson (PROS); Galeno Torquato (PSD); Tomba Farias (PSDB); Coronel Azevedo (PSC); deputado Ubaldo Fernandes (PL); o deputado Nelter Queiroz (MDB) e demais parlamentares do Legislativo Estadual.

O residencial que leva o mesmo nome da cidade contou com investimentos de R$ 18,3 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.  


Também serão entregues cinco veículos ABTS do Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


Ainda serão entregues empreendimentos de acesso à água, de Títulos de Domínio a assentados, além do anúncio de medidas para ampliar o acesso da população à internet e apoio ao setor produtivo de camarões.


Em seguida, a comitiva presidencial vai a Ipanguaçu, onde Bolsonaro entregará simbolicamente, na Comunidade Angélica,23 sistemas dessalinizadores do Programa Água Doce, que atendem cerca de 5,3 mil pessoas, além do anúncio de ampliação de crédito para a carcinicultura, a fim de fortalecer o trabalho dos produtores de camarões na região. Atualmente, o Rio Grande do Norte é responsável por 43,2% da produção brasileira.


Durante o evento em Ipanguaçu, o Ministério do da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entrega Títulos de Domínio para 1.060 famílias de agricultores assentados de 13 municípios. Além disso, 750 contratos de crédito serão emitidos para famílias beneficiárias da reforma agrária, representando um investimento de R$ 3,7 milhões. 


A Pasta também autorizará o início de obras, com investimentos de R$ 2,9 milhões, para a construção de uma adutora e um reservatório e a recuperação de estradas vicinais.


Já o Ministério das Comunicações irá anunciar medidas para ampliar o acesso da população do Rio Grande do Norte à Internet. São elas: Programa Wi-Fi na Praça (Mcom-Telebras); atendimento de áreas com potencial turístico; apresentação do TAC Tim: Termo de Ajustamento de Conduta entre a TIM e a Anatel; e doação de 30 computadores recondicionados para escolas públicas e telecentros da região, por meio do Programa Computadores para Inclusão.


PROGRAMAÇÃO DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO NESTE SEXTA-FEIRA NO RN MOSSORÓ:

Entrega de 300 moradias no Residencial Mossoró I (MDR), denominado Aluízio Alves,

Entrega de 5 veículos ABTS provenientes do Pró-Vida e de material da Força Nacional de Segurança Pública (Ministério da Justiça e Segurança Pública- MJSP)

Local: Rua Isaura Rosado, bairro Nova Betânia, Mossoró (RN)- Estrada Alagoinha.


IPANGUAÇU:

Perfuração de poço e entrega de sistemas dessalinizadores (MDR)

Entrega de 1.060 Títulos de Domínio (Incra/MAPA)

Emissão de 750 contratos de crédito no valor de R$ 3,75 milhões (Incra/MAPA)

Autorização de início de obras para beneficiar 6 assentamentos da região (Incra/MAPA)

Anúncio de medidas para ampliar o acesso da população à internet: Programa Wi-Fi na Praça (Mcom-Telebras), atendimento de áreas com potencial turístico, TAC Tim; Doação de computadores recondicionados para telecentros e região (Mcom).

Data: 21/8 (sexta-feira)

Horário: 12h30

Local: Comunidade Angélica, zona rural de Ipanguaçu (RN)


Fonte: Tribuna do Norte

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Região Metropolitana de Natal registra menor taxa de ocupação de leitos para Covid-19 desde maio

A Região Metropolitana de Natal registrou, nesta quarta-feira (19), a menor taxa de ocupação de leitos críticos para pacientes de Covid-19, em toda a série histórica iniciada em maio pelo sistema Regula-RN - criado durante a pandemia para gerir os leitos públicos no estado. A taxa encerrou a quarta em 41,8% e até por volta das 18h30 desta quarta-feira (20), seguia uma tendência de baixar mais ainda (41%).


Linha azul mostra menor ocupação dos leitos críticos na região metropolitana de Natal — Foto: Regula RN
Linha azul mostra menor ocupação dos leitos críticos na região metropolitana de Natal — Foto: Regula RN


A taxa ficou menor mesmo com redução do número de leitos destinados exclusivamente para pacientes do coronavírus. No dia 17 de julho, por exemplo, a região metropolitana tinha 183 leitos operacionais e registrava uma ocupação de 91,8%. Nesta quarta, havia 69 leitos ocupados, de um total de 165.


O número de leitos, porém, ainda é maior que no ápice da crise. Em junho, quando a maior parte dos dias registrava taxa de ocupação de 100% e havia filas de espera por leitos, a região metropolitana começou o mês com cerca de 113 leitos e encerrou com 123.


Enquanto há redução da demanda por leitos para pacientes de Covid-19, o número de leitos bloqueados na região metropolitana também aumentou nos últimos dias, após as autoridades de saúde anunciarem destinação de parte dos equipamentos para pacientes com outras doenças.



Nesta quarta-feira (19), havia 45 leitos bloqueados na região metropolitana. O número só não é maior que o da segunda-feira (17), quando chegou a 46. Até então, o dia com maior número de leitos bloqueados na região havia sido no dia 3 de junho, com 44. O nível mais baixo foi alcançado no dia 27 de julho, quando apenas 3 leitos estavam bloqueados. No último dia 10, eram seis indisponíveis.


Os leitos bloqueados são aqueles que estão indisponíveis para atender pacientes por razões como manutenção, limpeza, ou falta de equipe.


Ao todo, nesta quinta-feira, o estado registrava 318 leitos críticos para Covid-29, com 143 disponíveis e 130 ocupados. A média de ocupação no estado era de 47%. No Oeste, ela estava em 61% e no Seridó, era de 50%.


Nesta quinta (20), o Rio Grande do Norte chegou 59.138 casos confirmados de Covid-19 e 2.133 mortes pela doença desde o início da pandemia. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Outros 236 óbitos estão sob investigação.


Fonte: G1

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Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro recebeu depósitos sucessivos em dinheiro e com mesmo valor entre 2015 e 2018

 O Jornal Nacional teve acesso aos extratos bancários da quebra de sigilo da loja de chocolates do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), localizada em um shopping na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.


O documento revela que, entre março de 2015 e dezembro de 2018, o estabelecimento do parlamentar recebeu 1.512 depósitos em dinheiro. Entre essas operações, vária foram feitas de forma fracionada e sucessiva, com valores repetidos.


A defesa de Flávio Bolsonaro nega qualquer irregularidade nas contas do senador (veja a nota completa da assessoria do parlamentar abaixo).


Ao fazer o cruzamento dos dados se percebeu que, neste período, foram feitos por exemplo 63 depósitos de R$ 1,5 mil em dinheiro; outros 63 de R$ 2 mil; e mais 74 depósitos no valor de R$ 3 mil.


A tabela mostra que, desses de R$ 3 mil, 12 depósitos foram feitos na boca do caixa e 62 no terminal de autoatendimento.


Flávio Bolsonaro — Foto: Jornal Nacional
Flávio Bolsonaro — Foto: Jornal Nacional


Nesse tipo de depósito é usado um envelope. O banco onde a loja tem conta só aceita 50 notas por envelope e o total máximo em cada um de R$ 3 mil.


A quebra do sigilo, autorizada pela Justiça, revela que em muitos dias a loja teve que repetir a operação várias vezes. Em 12 datas diferentes, foram vários depósitos de R$ 3 mil no mesmo dia.


De acordo com o documento da investigação, em 28 de novembro de 2016, por exemplo, foram sete depósitos fracionados de R$ 3 mil, totalizando R$ 21 mil.


Em 18 de dezembro de 2017, foram dez depósitos de R$ 3 mil, o que soma R$ 30 mil.


Já em 25 de outubro de 2018 foram 11 depósitos também de R$ 3 mil, chegando a R$ 33 mil em um único dia.


Na época, qualquer depósito acima de R$ 10 mil tinha que ser notificado às autoridades de controle financeiro que investigam a lavagem de dinheiro. Ao fazer depósitos fracionados – para ficar abaixo desse valor – a loja escapava dessa fiscalização.


Na documentação obtida pelo JN agora, entre 2015 e 2018, dos 1,5 mil depósitos em dinheiro recebidos pela loja de chocolates de Flávio, só 1 atingiu o valor em que começa a exigência de a operação ser comunicada às autoridades. Todos os outros ficaram abaixo disso.


O Ministério Público do Rio afirma que havia realização de aportes de recursos em espécie na conta bancária da empresa de forma desproporcional ao seu faturamento.


O MP diz também que existe coincidência dos depósitos em dinheiro no mesmo período em que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, arrecadava parte dos salários dos assessores da Alerj, no esquema da "rachadinha".


Os promotores afirmam também que a franquia da Kopenhagen foi usada como conta de passagem por que os créditos espúrios retornavam para Flávio Bolsonaro como lucros fictícios com a finalidade de lavar dinheiro de crimes antecedentes.



O senador Flávio Bolsonaro comprou a loja no início de 2015. Nos dois primeiros meses como dono, ele fez uma retirada de lucro: R$ 180 mil.


O MP diz que no mesmo período, o sócio de Flávio não fez nenhuma retirada.


Depósitos no banco da Alerj na conta pessoal de Flávio

O Jornal Nacional já mostrou que a conta pessoal de Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos em dinheiro vivo entre junho e julho de 2017, quando ele era deputado estadual.


Os depósitos tinham sempre o mesmo valor, de R$ 2 mil. Foram todos feitos no autoatendimento da agência bancária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).


Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf ), atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF), afirmou que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta a suspeita de ocultação da origem do dinheiro.


Na época, o senador disse que fez depósitos fracionados no caixa eletrônico porque não queria enfrentar fila e esperar o caixa conferir o dinheiro na frente de várias pessoas.


O que diz Flávio Bolsonaro

A defesa de Flávio Bolsonaro nega qualquer irregularidade nas contas do senador e esclarece que todas as informações sobre o caso já foram prestadas ao Ministério Público e não pode comentar detalhes de investigação sob segredo de Justiça. A defesa diz que já representou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e foi instaurado procedimento para apurar os constantes vazamentos de informações.


A defesa de Fabrício Queiroz disse que ele nunca trabalhou na loja de chocolates e que desconhece os fatos relativos à sua administração.


Fonte: G1

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Brasil registra 1.234 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas e passa de 112 mil; são mais de 3,5 milhões de infectados

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (20).


Brasil registra 1.234 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas e ...


O país registrou 1.234 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 112.423 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 980 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias.


Em casos confirmados, já são 3.505.097 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 44.684 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 39.354 por dia, uma variação de -8% em relação aos casos registrados em 14 dias.


No total, 4 estados e o Distrito Federal apresentaram alta de mortes: RJ, DF, GO, AM e BA.


Em relação a quarta (19), RJ e GO estavam com a média de mortes em estabilidade e, hoje, estão subindo.


Brasil, 20 de agosto

Total de mortes: 112.423

Registro de mortes em 24 horas: 1.234

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 980 por dia (variação em 14 dias: -4%)

Total de casos confirmados: 3.505.097

Registro de casos confirmados em 24 horas: 44.684

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 39.354 por dia (variação em 14 dias: -8%)


(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 111.243 mortes e 3.462.036 casos; e às 13h, com 111.443 mortes e 3.470.517 casos confirmados.)


Estados


Subindo: RJ, DF, GO, AM e BA.

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, RS, SC, ES, MG, SP, MS, PA, TO e PB.

Em queda: MT, AC, AP, RO, RR, AL, CE, MA, PE, PI, RN e SE.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Fonte: G1

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Crianças e jovens com Covid-19 têm carga viral superior à de adultos hospitalizados, diz estudo dos EUA

 Um estudo publicado nesta quinta-feira (20) pela revista "Journal of Pediatrics", revista científica de pediatria, apontou que crianças com a Covid-19 tem maior carga viral do Sars CoV-2, vírus que transmite a doença, do que adultos hospitalizados.


Menina usando máscara protetora contra a Covid-19 brinca perto da cerca na fronteira entre Estados Unidos e México, do lado mexicano, nesta quarta-feira (5). — Foto: Guillermo Arias/AFP
Menina usando máscara protetora contra a Covid-19 brinca perto da cerca na fronteira entre Estados Unidos e México, do lado mexicano, nesta quarta-feira (5). — Foto: Guillermo Arias/AFP


O estudo, feito por pesquisadores do Hospital Geral de Massachussetts, em Boston, analisou pacientes com idade de 0 a 22 anos e os comparou com adultos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devido à doença. Nos pacientes infectados com idade entre 11 e 16 anos, foram identificados "altos níveis de vírus" nas vias aéreas e, por isso, existe forte capacidade de transmissão da Covid-19 a partir deste grupo.


"Fiquei surpreso com os altos índices do vírus que encontramos em crianças de todas as idades, especialmente nos dois primeiros dias da infecção", disse Lael Yonker, um dos diretores do hospital e principal autor do estudo.


"Eu não esperava que a carga viral seria tão alta. Você pensa em um hospital e em todas as precauções tomadas para o tratamento de adultos em casos graves, mas as cargas virais desses pacientes hospitalizados são significativamente mais baixas do que as de uma 'criança saudável' que está circulando", completou.



A pesquisa analisou dados de 192 crianças, sendo que 49 apresentaram teste positivo para o novo coronavírus e outras 18 apresentaram um início tardio da Covid-19. A carga viral, quantidade de material genético do vírus detectada em uma determinada amostra, está relacionada com uma maior capacidade de transmissão da doença.


O estudo considerou crianças todos aqueles com idade entre 0 e 22 anos, mas não especificou a idade dos adultos em UTI que foram analisados.


Os autores também analisaram a expressão do receptor o vírus nas crianças: a proteína Spike do vírus utiliza uma "porta de entrada" na célula, que em maior ou menor quantidade pode influenciar na infecção em determinados tecidos do corpo. De fato, as crianças apresentaram uma menor presença dessas enzimas, mas isso não influenciou em uma menor detecção do índice do vírus.


"Durante esta pandemia da Covid-19, nós rastreamos principalmente indivíduos com sintomas e então chegamos à conclusão errada de que a maioria das pessoas infectadas são adultos. Nossos resultados mostram que as crianças não estão protegidas contra o vírus e que não devemos descartá-las como potenciais propagadoras", disse Alessio Fasano, um dos autores do artigo.


"Este estudo fornece fatos necessários para que os legisladores tomem decisões melhores para as escolas, creches e outras instituições que atendem crianças", explicou.

"As crianças são uma fonte de propagação do vírus e isso deve ser levado em consideração nas etapas de planejamento para reabertura".


Aulas adiadas

Nesta terça-feira (18), um levantamento da Prefeitura de São Paulo apontou que mais de 64% das crianças infectadas pelo coronavírus na cidade são assintomáticas, e que 16% já tiveram contato com o vírus. A pesquisa analisou informações de seis mil crianças e adolescentes de 4 a 14 anos.


"64,4% das crianças que testaram positivo foram completamente assintomáticas e 35,6% foram sintomáticas. Quase que praticamente duas vezes o número de crianças que testaram positivo e não apresentaram sintomas", revelou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.


Segundo a prefeitura, os testes sorológicos entre os 6 mil alunos foram divididos em três fases:


2 mil alunos do Ensino Infantil (4 a 6 anos)

2 mil alunos do fundamental I ( 1º ao 5º ano, crianças de 6 a 10 anos)

2 mil alunos do fundamental II (6º ao 9º ano, crianças e adolescentes de 11 a 14 anos)

O objetivo da pesquisa é tentar descobrir, por amostragem, quantas pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus na capital paulista. O exame sorológico avalia a presença de anticorpos específicos (IgM/igG). Portanto, identifica casos passados da doença. Ele é usado para monitorar a porcentagem da população que já teve contato com o vírus.


Segundo a gestão municipal, os números demonstram o alto risco de contaminação que a retomada das aulas presenciais representariam às famílias e à comunidade escolar no município. Por isso, com base no mapeamento, o prefeito Bruno Covas disse que as escolas municipais não serão reabertas para reforço escolar em setembro, conforme autorizado pelo governo do estado para as cidades que estão na fase amarela do plano de flexibilização econômica.


"A retomada às aulas, nesse momento, para a Prefeitura de São Paulo, significaria a ampliação do número de casos, ampliação em consequência do número de internações e do número de óbitos aqui na cidade de São Paulo, razão pela qual, na cidade de São Paulo, nós não teremos o retorno das aulas em setembro, como o estado autorizou de reforço com apenas 35% das salas funcionando. Isso não ocorrerá na cidade de São Paulo", disse Bruno Covas.


Fonte: G1

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