quarta-feira, maio 27, 2020

Governo: Mais do que demissão, problema do emprego foi queda na contratação

Números divulgados nesta quarta-feira (27) mostram que, por causa da crise causada pelo coronavírus, o mês de abril teve o pior resultado de empregos com carteira já registrado pela pesquisa desde 1992. Apesar do recorde negativo, a equipe técnica do governo avalia que o aumento no número de demissões não foi tão ruim como se poderia esperar, graças aos programas de preservação de emprego. Contudo, como as empresas estão menos dispostas a contratar, houve uma queda brusca no número de admissões.

Governo estuda novo contrato de trabalho para jovens e ...

Os dados mostram que, em abril deste ano, houve 1,46 milhão de demissões de empregados com carteira assinada —um aumento de 17,2% em relação a abril de 2019. Por outro lado, o número de admissões foi de apenas 598 mil, o que representa uma queda de 56,5% em relação às contratações em abril do ano passado.

A diferença entre admissões e demissões resultou no saldo negativo de 860,5 mil empregos com carteira assinada em abril de 2020, um reflexo da crise econômica que acompanha a pandemia de covid-19.

"É um número duro, mas que traz em si algo positivo: ele demonstra que o Brasil, diferentemente de outros países, está conseguindo preservar emprego e renda", disse Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho. "No entanto, também pelos mesmos motivos de pandemia, nós não estamos conseguindo manter os mesmos níveis de contratação de outrora."

Bianco afirmou que a situação é atípica. "Vamos trabalhar para ter o mesmo nível de contratação do início do ano".

Programa pode ser prorrogado

O secretário Bianco disse que, "por ora", não se pode pensar na prorrogação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do governo federal. Segundo ele, a decisão sobre a ampliação ou não dos prazos do programa será tomada em momento oportuno, junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

No programa, o governo federal paga um Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) para os trabalhadores que tiveram seus contratos de trabalho suspensos em razão da pandemia, ou que tiveram redução proporcional de jornada de trabalho e de salário.

"O governo avalia que de fato é um programa muito exitoso", disse o secretário. "Se vai ser ou não ampliado, isso no momento oportuno é uma decisão que tomaremos em conjunto com o ministro e o presidente da República, e aí sim, também com as medidas de retomada."

Fonte: Uol
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Coronavírus: casos sobem para 1,6 milhão nos EUA; país tem 99 mil mortes

O número total de casos confirmados do novo coronavírus nos Estados Unidos cresceu para 1.678.843, de acordo com a atualização de hoje do CDC (Centro para o Controle e Prevenção de Doenças americano). Já o número de mortes causadas pela covid-19 atingiu 99.031.

8.mai.2020 - Fila para receber doação de comida em meio à pandemia do novo coronavírus em Nova York - Corbis via Getty Images
8.mai.2020 - Fila para receber doação de comida em meio à pandemia do novo coronavírus em Nova York

Em relação a ontem, foram 770 novas mortes causadas pela covid-19 no país, um crescimento de 0,7%. O ritmo é maior do que o registrado no dia anterior: de anteontem para ontem o aumento foi de 0,6% (de 97.669 para 98.261 mortos).

Já o ritmo de novos casos confirmados regrediu em relação ao dia anterior, com aumento de cerca de 0,9% (1.662.414 para 1.678.843). De anteontem para ontem, o crescimento foi de 1,5% (1.637.456 para 1.662.414).

O Estado de Nova York é o que registra o maior número de casos oficiais da covid-19 nos Estados Unidos, com um total de 366.638, seguido por Nova Jersey (155.764 casos) e Illinois (113.195 casos).

Considerados os casos oficiais e as mortes, a taxa de letalidade da covid-19 nos Estados Unidos é de 5,8%.

O maior pico de novos casos de coronavírus foi registrado no dia 5 de abril, quando o país confirmou 63.455 novos infectados pela doença.

Fonte: Uol
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Provas apontam para 'real possibilidade' de associação criminosa, diz Moraes sobre gabinete do ódio

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse no despacho sobre a operação desta quarta-feira (27) contra fake news e ameaças à Corte que as provas apontam para "real possibilidade" de associação criminosa envolvendo o chamado gabinete do ódio. Moraes é o relator do caso. Para ele, o grupo divulga mensagens de "ódio, subversão e de incentivo à quebra da normalidade institucional democrática".

A operação cumpriu 29 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o dono da Havan, Luciano Hang, além de blogueiros.

No despacho, Moraes explicou que gabinete do ódio foi o nome dado, por parlamentares ouvidos no inquérito, ao grupo que espalha informações falsas e difamações na internet.

"As provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", escreveu o ministro.
Ainda de acordo com Moraes, a atuação dos integrantes do gabinete do ódio, que "atinge um público diário de milhões de pessoas", é um risco para a independência dos poderes e para o Estado de Direito.


"Como se vê de tudo até então apresentado, recaem sobre os indivíduos aqui identificados sérias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito", afirmou Moraes.

Trecho do inquérito que cita o blogueiro Allan dos Santos e perfis bolsonaristas — Foto: Reprodução/G1
Trecho do inquérito que cita o blogueiro Allan dos Santos e perfis bolsonaristas — Foto: Reprodução/G1

Direitos individuais não são 'absolutos e ilimitados'
Moraes também escreveu que direitos e garantias individuais não são "absolutos e ilimitados", na medida em que não podem desrespeitar direitos fundamentais previstos na Constituição.

"A proclamação dos direitos individuais nasceu para reduzir a ação do Estado aos limites impostos pela Constituição, sem, contudo desconhecer a obrigatoriedade das condutas individuais operarem dentro dos limites impostos pelo direito", disse o ministro.

Robôs
Segundo as apurações citadas pelo ministro, “as postagens são inúmeras e reiteradas quase que diariamente”. “Há ainda indícios que essas postagens sejam disseminadas por intermédio de robôs para que atinjam números expressivos de leitores”, afirmou.

Os perfis investigados usavam hashtags criadas por seguidores como #STFVergonhaNacional, #ImpeachmentGilmarMendes, #STFEscritoriodocrime, #hienasdetoga, #forastf, #lavatoga, e outros, especialmente no período entre 7 e 19 de novembro de 2019.

Grupo de empresários
Moraes registrou ainda que, segundo informações levantadas no inquérito, os empresários que foram alvo de busca e apreensão nesta quarta integram o grupo Brasil 200, apoiador do governo Bolsonaro.

"Também há informações de que os empresários aqui investigados integrariam um grupo autodenominado de 'Brasil 200 Empresarial', em que os participantes colaboram entre si para impulsionar vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos poderes", disse o ministro.

Ele disse ainda que os empresários atuam de "maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização”.

fonte: G1
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Após ter posts marcados como duvidosos pelo Twitter, Trump diz que vai 'regular ou fechar' mídias sociais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (27) que as plataformas de mídia social "silenciam totalmente as vozes conservadoras" e que irá regulá-las ou fechá-las. A declaração acontece um dia depois que o Twitter indicou que seus usuários “chequem os fatos” em dois posts publicados pelo mandatário americano.

Donald Trump, presidente dos EUA, chega para coletiva de imprensa na Casa Branca nesta sexta (22) — Foto: Leah Millis/Reuters
Donald Trump, presidente dos EUA, chega para coletiva de imprensa na Casa Branca nesta sexta (22) — Foto: Leah Millis/Reuters

"Os republicanos sentem que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Vamos regular fortemente, ou fechá-las, antes que possamos permitir que isso aconteça. Vimos o que eles tentaram fazer e falharam em 2016. Não podemos deixar uma versão mais sofisticada disso", escreveu no Twitter.

Na terça-feira (26), o Twitter marcou pela primeira vez com o alerta para que seus usuários checassem publicações do presidente americano. As mensagens se referiam à votação nas eleições presidenciais de novembro deste ano. Trump sugere que exista fraude no envio das cédulas aos eleitores pelos correios.

O presidente americano escreveu que “caixas de correio serão roubadas, as cédulas serão falsificadas e até impressas ilegalmente e assinadas de forma fraudulenta”.

Um porta-voz do Twitter, citado pelo jornal “New York Times”, afirmou que as marcas nos dois posts desta terça foram incluídas porque os tuítes “contêm informações potencialmente enganosas sobre os processos de votação, e foram rotulados para fornecer um contexto adicional”.

Momentos depois, Trump usou o Twitter para acusar a própria rede social de "interferir nas eleições presidenciais de 2020". O presidente dos EUA ainda chamou veículos de imprensa do país de "fake news".

"O Twitter está sufocando completamente a liberdade de expressão, e eu, como presidente, não vou permitir que isso ocorra!", tuitou.

Fonte: G1
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Citada como exemplo por Bolsonaro, estratégia da Suécia contra coronavirus não serve para o Brasil, diz responsável por plano

Face pública da controversa estratégia local de combate à pandemia do novo coronavírus, o epidemiologista-chefe da Suécia, Anders Tegnell, diz que não adotaria a mesma abordagem no Brasil caso estivesse no comando da gestão da crise no país sul-americano.

Suécia foi citada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro como modelo a ser seguido no combate à Covid-19 — Foto: Getty Images/Via BBC
Suécia foi citada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro como modelo a ser seguido no combate à Covid-19 — Foto: Getty Images/Via BBC

"Não. É preciso sempre adotar uma estratégia que leve em consideração as circunstâncias locais, como, por exemplo, em termos de população e de saúde pública", afirma Tegnell em entrevista exclusiva à BBC News Brasil na sede da Agência Nacional de Saúde Pública da Suécia (Folkhälsomyndigheten).

A Suécia foi citada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro como modelo a ser seguido, por não impor isolamento duro contra o novo coronavírus e manter aberta boa parte do comércio.

"Vamos falar da Suécia? Pronto! A Suécia não fechou!", disse Bolsonaro há duas semanas.

Aos 64 anos e sem perder a serenidade, mesmo diante dos questionamentos diários e das críticas, Tegnell mantém a convicção de que sua estratégia tem sido a melhor resposta para lidar com a crise na Suécia. Mas alerta que é perigoso assumir que ela poderia ser replicada em outros países — inclusive no Brasil.

"Acredito que é sempre perigoso adotar a estratégia de qualquer outro país e implementá-la no seu, sem refletir sobre como ela funcionaria em seu território. É preciso ter cuidado ao adotar modelos de outros países sem levar em consideração a sua situação local específica, inclusive em termos históricos", acrescenta Tegnell.

Caso contrário, diz ele, representaria um risco.

"Da mesma maneira, seria muito arriscado adotar estratégias de outros países aqui na Suécia", ressalva o epidemiologista.

Fonte: G1
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França revoga uso de hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19 em meio a temores por segurança

O governo francês cancelou nesta quarta-feira um decreto que permitia a médicos de hospitais administrar hidroxicloroquina como tratamento para pacientes que sofrem formas graves de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

Profissional de saúde segura caixa de hidroxicloroquina em hospital de Porto Alegre
© Reuters Profissional de saúde segura caixa de hidroxicloroquina em hospital de Porto Alegre

A medida, que tem efeito imediato, é a primeira tomada por um país desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na segunda-feira que estava interrompendo um grande teste do medicamento contra a malária em pacientes com Covid-19 devido a questões de segurança.

O cancelamento do decreto, que na verdade significa que a droga está agora proibida para esse uso, foi anunciado no diário oficial do governo e confirmado por uma declaração do Ministério da Saúde, que não se referiu à suspensão realizada pela OMS.

A França decidiu no final de março permitir o uso de hidroxicloroquina, que também é aprovada para o tratamento de lúpus e artrite reumatóide, em situações específicas e em hospitais apenas para pacientes com Covid-19.

A revista médica britânica The Lancet informou que os pacientes que receberam hidroxicloroquina elevaram suas taxas de mortalidade e batimentos cardíacos irregulares, se juntando a uma série de outros resultados decepcionantes para a droga como uma forma de tratar a infecção respiratória.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro e outros líderes promoveram a hidroxicloroquina nos últimos meses como um possível tratamento para o coronavírus.

Nenhuma vacina ou tratamento foi ainda aprovado para tratar a Covid-19, que já matou ao menos 350 mil pessoas em todo o mundo.

Fonte: Reuters
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"Vai ter mais", diz Bolsonaro sobre operações da Polícia Federal

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que haverá mais operações da Polícia Federal. Ele deu a declaração depois de 1 apoiador falar que queria agradecer à corporação pela ação de 3ª feira (26.mai.2020) que mirou, entre outros pessoas, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) –adversário político de Bolsonaro.

Polícia Federal deflagrou nova fase da investigação   na manhã desta 4ª feira
© Sérgio Lima/Poder360 Polícia Federal deflagrou nova fase da investigação na manhã desta 4ª feira

“Vai ter mais. Enquanto eu for presidente, vai ter mais. Isso não é informação privilegiada, não. Vão falar que é informação privilegiada”, afirmou no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

O presidente não falou com a imprensa que o aguardava no chamado “cercadinho”. A reportagem do Poder360 estava no local. Os jornalistas perguntariam sobre a operação da Polícia Federal desta 4ª feira que mira aliados de Bolsonaro. Na 3ª, ele deu parabéns à corporação por mirar em Witzel.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre fake news. Entre os alvos, estão:

Allan dos Santos, blogueiro do site Terça Livre;
Douglas Garcia, deputado estadual pelo PSL-SP;
Luciano Hang, dono da Havan;
Roberto Jefferson, ex-deputado federal e presidente nacional do PTB;
Sara Winter, blogueira;
Ao todo, são cumpridos 29 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Mato Grosso, no Paraná e em Santa Catarina.

OPERAÇÃO NO SUL
Uma força-tarefa formada pela Polícia Federal e outros órgãos também cumpre na manhã desta 4ª feira 61 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária no Rio Grande do Sul por suspeitas de desvios na Saúde.

No total, há 129 medidas judicias, que também envolvem arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por cinco servidores públicos municipais.

“A investigação apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. O prejuízo estimado, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da Saúde, repassados pela União e pelo estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social”, informa nota da PF.

Fonte: MSN
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Eduardo e Carlos Bolsonaro dizem que operação contra 'gabinete do ódio' é inconstitucional

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filhos do presidente Jair Bolsonaro, usaram as redes sociais na manhã desta quarta-feira, 27, para criticar o cumprimento das ordens judiciais expedidas pelo pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito do inquérito das fake news. Ambos afirmam que a ação determinada peloSupremo Tribunal Federal é inconstitucional.

Eduardo e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro
© Dida Sampaio/Estadão Eduardo e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro

Agentes da Polícia Federal realizam 29 buscas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Entre os alvos estão aliados do governo e da família, como o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson; o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP); o empresário Luciano Hang; o blogueiro Allan dos Santos, do site bolsonarista Terça Livre; e a ativista bolsonarista Sara Winter.

De acordo com Carlos, a ação da PF pode ser proposital. "O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!", afirmou em postagem feita no Twitter.

O vereador integra o chamado 'gabinete do ódio', instalado no Palácio do Planalto, apesar de não compor o governo do pai. O grupo forma a ala ideológica bolsonarista, apoiada também por parlamentares. A ação desta quarta, aliás, ainda mira os deputados federais: Daniel Lúcio da Silveira (PSL-RJ), Beatriz Kicis (PSL- DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro (PSL-PR), Geraldo Junio do Amaral (PSL-MG) e Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), além dos deputados estaduais Douglas Garcia Bispo dos Santos (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP). Todos considerados próximos ao presidente.

Eduardo Bolsonaro também foi às redes questionar a legitimidade da operação determinada por Alexandre de Moraes. "Esse não é aquele inquérito que a PGR (ex-procuradora-geral da República) Raquel Dodge pediu para arquivar mas o Min. STF Alexandre de Moraes não permitiu e deu continuidade? Achei que não existisse processo judicialiforme no Brasil... Não é o MP/PGR titular da ação penal?"

O deputado compartilhou um vídeo que mostra a imprensa de plantão na casa do blogueiro Allan dos Santos com o seguinte comentário: "Aos que acreditavam que o Brasil teria medidas autoritárias após as eleições de 2018 acertaram, só não contavam que a ordem ditatorial não viria do presidente que eles tanto xingam de ditador." Os jornalistas estão na calçada. de plantão.

Na sequência, Eduardo mandou um recado às colegas Bia Kicis e Carla Zambelli: "Prezadas,vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local. Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade", avisou. O STF, no entanto, não expediu ordens de prisão, mas apenas de busca e apreensão.

O inquérito aberto em 14 de março de 2019, por portaria assinada pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, tem como foco investigar a existência de uma rede de divulgação de notícias falsas contra autoridades, além de seus financiadores.

Fonte: Estadão
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Moraes quebra sigilo de empresários bolsonaristas na mira da PF

Ministro Alexandre de Moraes, durante Sessão da 1ª turma do STF - 25/06/2019

Na decisão em que autorizou a operação da Polícia Federal contra aliados do presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira, 27, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de suspeitos de financiar a máquina bolsonarista de fake news. Estão entre eles os empresários Edgard Corona, dono da rede de academias Bio Ritmo, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, além de Winston Rodrigues Lima e Reynaldo Bianchi Júnior.

“[Determino] O afastamento do sigilo bancário e fiscal de EDGARD GOMES CORONA, LUCIANO HANG, REYNALDO BIANCHI JUNIOR e WINSTON RODRIGUES LIMA no período compreendido entre julho/2018 e abril/2020”, decidiu Moraes. Veja aqui a íntegra da decisão.

Na decisão, o ministro do STF afirma que Corona, Hang, Bianchi e Lima foram identificados em relatórios de investigação e em depoimentos como os dos deputados Nereu Crispim (PSL-RS), Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP) como possíveis financiadores de “publicações e vídeos com conteúdo difamante e ofensivo ao Supremo; bem  como mensagens defendendo a subversão da ordem e incentivando a quebra da normalidade institucional e democrática”.

O relator do inquérito que apura fake news e ataques virtuais a autoridades lembra ainda que os empresários fazem parte do grupo Brasil 200, “em que os participantes colaboram entre si para impulsionar vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos poderes”.

O despacho do ministro inclui a reprodução de mensagens enviadas por Corona no grupo de WhatsApp do Brasil 200, contendo ataques ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desafeto de Bolsonaro. “Temos de impulsionar estes vídeos. Precisamos de dinheiro para incestir [investir] em mkt [marketing]”, escreveu o empresário.

Fonte: Poder 360
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Polícia Civil e Cruz Vermelha Brasileira fazem parceria para desinfectar delegacias do RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira, está realizando desinfecção de várias unidades policiais. A medida visa diminuir a propagação da covid-19 entre os policiais e a população que procura os serviços das delegacias.

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Além das desinfecções, a Polícia Civil tem distribuído Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os policiais civis e disponibilizando álcool 70 em gel e outros insumos que possibilitem uma higienização dos ambientes de trabalho de maneira mais efetiva. 

De acordo com a delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, a instituição está procurando oferecer todos os meios possíveis para minimizar ao máximo os riscos dos policiais. que atuam nas delegacias do estado.

O presidente da Cruz Vermelha Brasileira no Rio Grande do Norte, Kelyson Montenegro, destaca que a Cruz Vermelha tem procurado ajudar a Polícia Civil e outras entidades com a desinfecção de unidades, por entender que o trabalho dos policiais não pode parar nesse momento, sendo necessário diminuir ao máximo o risco para eles e para a população que precisa dos serviços nas delegacias.  Pelo menos uma vez por semana, a Cruz Vermelha vem realizando a desinfecção em delegacias.

Fonte: Fim da Linha
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RN perdeu mais de 13 mil empregos formais no 1º quadrimestre de 2020

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 27, apontam que o Rio Grande do Norte perdeu 13.108 empregos com carteira assinada nos quatro primeiros meses de 2020. O saldo negativo é resultado de 53.151 demissões e 40.043 contratações.

o saldo de empregos de janeiro a abril no RN foi de menos 13.108 empregos

De acordo com o levantamento, somente no mês de abril foram 8.303 vagas fechadas no estado. Houve 4.389 contratações ante 12.692 desligamentos. Em março, haviam sido 1.874 empregos perdidos; em fevereiro, 2.639; e, em janeiro, 1.734. No total, com ajustes, foram 13.108 empregos com carteira assinada encerrados no Estado.

Para se ter uma ideia do tamanho da redução, em 2019, o Rio Grande do Norte encerrou o ano com um saldo positivo de 3.741 empregos: resultado de 149.222 contratações e 145.481 demissões.

Segundo o Ministério da Economia, o setor que mais demitiu no Rio Grande do Norte em abril foi o de serviços. Foram 3.742 postos de trabalho fechados. Em seguida, vem o comércio, com saldo negativo de 2.167. Na sequência, os que mais demitiram foram indústria (848), agropecuária (791) e construção civil (755). Nenhum setor teve saldo positivo.

No fim de março, o Ministério da Economia suspendeu a divulgação do Caged porque empresas haviam deixado de enviar informações, principalmente referentes às demissões de trabalhadores formais, o que poderia comprometer a qualidade dos dados. E pediu que as empresas retificassem e reenviassem as informações.

Calendário

Após a primeira divulgação do Novo Caged, o ministério definiu um calendário para os próximos dados do emprego formal no país: as informações de maio serão divulgadas no dia 29 de junho; em julho serão divulgados os dados de junho e assim por diante.

NÚMEROS

13.108
Foi o saldo de empregos de janeiro a abril no RN

8.303
Foi o saldo de empregos apenas no mês de abril

3.742
Foi o saldo de empregos no setor de serviços, o que mais demitiu em abril

Fonte: De Fato
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RN tem 22 mortes nas últimas 24h e soma 242; são 5.630 pessoas infectadas pela Covid

O Rio Grande do Norte já contabiliza 242 mortes por Covid-19, segundo atualização da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta quarta-feira (27). De acordo com os dados da Sesap, são 5.630 casos confirmados da infecção, 14.035 suspeitos e 11.207 descartados. O estado já distribuiu mais de 53 mil testes para hospitais e municípios.

O Rio Grande do Norte deve abrir mais leitos hospitalares nos próximos dias em todas as regiões

Leitos
O Rio Grande do Norte deve abrir mais leitos hospitalares nos próximos dias em todas as regiões para ampliar os atendimentos a pacientes com Covid-19.

Segundo a Sesap, 10 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) serão abertos no Hospital São Luís, em Mossoró, e 12 novas estruturas no Seridó. Em Pau dos ferros serão 3 novos leitos. Na região Metropolitana de Natal, as estruturas novas serão instaladas no Hospital João Machado (20), na Liga (10) e no hospital de Macaíba (10).

Taxa de Ocupação
A taxa de ocupação nas unidades hospitalares destinadas a tratar o novo coronavírus no estado está distribuída da seguinte maneira:

Região Oeste: 100%
Pau dos Ferros: 100%
Grande Natal: 100%
Caicó: 81%

Fonte: Agora RN
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Comércio não essencial de Caicó fechará por 7 dias, diz prefeito

O prefeito de Caicó, Robson de Araújo Batata, anunciou que a partir da próxima sexta-feira (29) o comércio não essencial vai fechar as portas por 7 dias. Com isso, no sábado não vai haver feira livre e lojas de roupas, calçados, brinquedos, acessórios entre outros estabelecimentos fecham completamente pelo mesmo período.

Decisão começa a valer a partir desta sexta (29)

O decreto anterior, que estava valendo até a segunda (25), permitia que esses estabelecimentos abrissem parcialmente, com as vendas sendo feitas na porta. Esse decreto foi prorrogado até a sexta, dia 29, quando sairá o novo, fechando o comércio não essencial por sete dias.

Poderão funcionar, oficinas, padarias, supermercados, lojas de aviamentos, entre outros. As informações são do Blog Sidney Silva. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade de Caicó tem 40 casos confirmados da Covid-19, 180 casos suspeitos, 5 internados, 4 recuperados e 1 óbito.

Fonte: Agora RN
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Justiça Eleitoral proíbe que cidade potiguar distribua máscaras nas cores do partido do prefeito

A juíza Suzana Paula de Araújo Dantas Corrêa, da 29º Zona Eleitoral, determinou nesta quarta-feira (27) que seja suspensa na distribuição de máscaras de proteção, confeccionadas nas cores vermelha e azul, por parte do prefeito de Assu, Gustavo Soares. As cores utilizadas nas peças são as mesmas da legenda partidária na qual é o prefeito filiado, o Partido Liberal (PL). A magistrada avaliou a prática como propaganda eleitoral antecipada.

Caso o prefeito de Assu siga com a ação de distribuição, será aplicada uma multa diária de R$ 1 mil à prefeitura

A decisão liminar, que acatou pedido do Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Norte, determina a suspensão imediata na distribuição das máscaras. Caso a Prefeitura de Assu siga com a ação, será aplicada uma multa diária de R$ 1 mil.

Ainda de acordo com a juíza, a distribuição das peças só poderá acontecer caso “se ficar demonstrado perante este juízo que já foram adotadas as providências para a remoção do fato que tornaram sua distribuição ilegal e após expressa autorização judicial, que será antecedida, se for o caso, da necessária fiscalização”. Ou seja, a magistrada quer a retirada das cores das máscaras que ainda estejam em estoque no Município de Assu.

A ação do MP Eleitoral avaliou que a entrega das máscaras nas cores do partido político do prefeito caracteriza promoção pessoal com a finalidade de obtenção de apoio e votos, através de práticas que caracterizem propaganda eleitoral antecipada.

A promotoria responsável pelo caso diz que, em 24 de maio de 2020, tomou conhecimento que o prefeito de Assu passou a distribuir gratuitamente na cidade máscaras de prevenção ao contágio do novo coronavírus na cor vermelha, que é a cor do partido político ao qual é filiado.

Os promotores dizem que, em 08 de maio de 2020, chegou a ser publicado vídeo nas redes sociais da Prefeitura de Assu anunciando a aquisição de 10 mil máscaras, sendo que 5 mil delas na cor vermelha. No entanto, o vídeo foi apagado no dia 26 de maio de 2020, quando a ação civil pública foi protocolada na Justiça.

Ainda segundo o Ministério Público Eleitoral, ao distribuir máscaras da cor de seu partido e por ele utilizada em sua última campanha eleitoral, vinculou sua imagem a tal distribuição, a qual deveria ter caráter apolítico, transformando tal fato em ato de promoção pessoal. Alegou, por fim, que o intuito do demandado não foi apenas o de promover a prevenção de contágio de novo coronavírus, mas também o de se promover e se beneficiar eleitoralmente.

“Assim, é de se concluir que restaram evidenciados os requisitos necessários ao deferimento da medida de urgência, posto que ficou demonstrada a probabilidade do direito apontado pelo requerente, bem assim o perigo da demora no deferimento da medida postulada, já que a proibição de propaganda antecipada e irregular busca, em última análise, a garantir a isonomia no pleito eleitoral, evitando o abuso do poder econômico”, disse a juíza Suzana Paula de Araújo Dantas Corrêa.

Fonte: Agora RN
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TJ, Ministério Público, Defensoria e TCE prorrogam suspensão de expediente presencial até 14 de junho

Em um ato conjunto, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Ministério Público estadual (MPRN), Tribunal de Contas (TCE) e Defensoria Pública decidiram prorrogar a suspensão dos expedientes presenciais até 14 de junho. A medida foi divulgada nesta quarta-feira (27).

Tribunal de Justiça do RN — Foto: Eduardo Maia
Tribunal de Justiça do RN — Foto: Eduardo Maia

A primeira decisão para suspender o atendimento presencial em todas as unidades do Poder Judiciário potiguar e nos demais órgãos ocorreu no dia 19 de março. Desde então os servidores permanecem trabalhando remotamente. O objetivo é conter a pandemia do novo coronavírus no estado.

De acordo com os órgãos, a medida "leva em consideração a persistência do quadro de emergência em saúde pública envolvendo o novo coronavírus (Covid-19). Assim, os membros e servidores dessas instituições devem permanecer em regime de trabalho remoto".

A mesma medida foi anunciada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que decidiu prorrogar a suspensão de atividades presenciais até 30 de junho em razão da pandemia de Covid-19. Até lá, os parlamentares exerceram funções em regime de teletrabalho.

O Ato Conjunto nº 004/2020/TJRN/MPRN/DPERN/TCERN foi assinado na terça-feira (26) pelo presidente do Tribunal de Justiça João Rebouças; procurador-geral de Justiça Eudo Rodrigues Leite; defensor público-geral Marcus Vinicius Soares Alves e pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior.

Fonte: G1
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Operação prende servidor do Itep e outras duas pessoas por falsificação de identidades no RN

Um servidor do Instituto Técnico-Científico de Perícia e outras duas pessoas foram presos na manhã desta quarta-feira (27), por crime de falsificação de carteiras de identidade, após a Polícia Civil deflagrar a Operação Identidades.

Um servidor do Itep e outras duas pessoas foram presas por falsificação de RGs — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Um servidor do Itep e outras duas pessoas foram presas por falsificação de RGs — Foto: Polícia Civil/Divulgação

As três pessoas são investigadas pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor). Segundo a corporação, eles eram responsáveis pela confecção de identidades ideologicamente falsas para criminosos foragidos da Justiça do Rio Grande do Norte e de outros estados.

As prisões aconteceram em Natal e Parnamirim. A investigação, que teve a cooperação do Itep, durou um ano e descobriu que diversas pessoas que haviam sido autuadas pela Deicor em outras investigações estavam de posse de cédulas de identidade em que o papel era verdadeiro, mas os dados inseridos nos documentos eram falsos. Foi descoberto ainda que existia no Itep um prontuário com os dados falsos.

Além disso, a investigação apurou que os investigados também confeccionam outros documentos como certidão de nascimento, CPF e reservista. Os interessados admitiram que pagavam valores que variavam de R$ 3 a R$ 10 mil para obterem os documentos falsos. No que diz respeito à confecção das cédulas de identidade, os procedimentos de coleta de impressões digitais e recebimento dos documentos eram realizados na unidade do Itep,localizada na Central do Cidadão de um shopping da capital. Eles também relataram que não fizeram nenhum tipo de agendamento pela internet (procedimento obrigatório), tendo sido atendidos rapidamente, apesar do fluxo enorme de pessoas que aguardam pelo mesmo atendimento ofertado pela instituição.


Na casa do servidor do Itep, em Natal, foram encontradas várias identidades já confeccionadas, tinta e material para coleta de digitais, cópias de certidão de nascimento, a quantia de R$ 15 mil em espécie, várias folhas de cheques, além de um revólver calibre 38, com cinco munições intactas e um rifle calibre 44. Ele também foi autuado em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo.

Os outros dois presos são pai e filho. Na casa deles, em um condomínio de luxo de Parnamirim, foram apreendidos cadernetas com anotações, aparelhos celulares e dois veículos. Os dois já foram presos pela Polícia Federal de Pernambuco, em 2019, acusados de falsificarem CPFs, tendo ficado presos no Estado, por mais de um ano.

A investigação da DEICOR identificou que vários suspeitos de roubo a bancos, de carros-fortes, líderes de facção e traficantes interestaduais, todos foragidos da Justiça, oriundos de nove estados da federação conseguiram confeccionar RG em nome de outras pessoas, junto ao ITEP, com a facilitação do servidor Roberto Alves.

O diretor do Itep, Marcos Brandão, confirmou que um dos presos é servidor da Datanorte que estava cedido ao Itep e trabalhava na Central do Cidadão do shopping Via Direta, na Zona Sul da capital.

Em nota, o instituto afirmou que, além de responder criminalmente, o servidor também será alvo de um procedimento administrativo na corregedoria e que a administração está disponível para colaborar com as autoridades policiais.

"O Itep também destaca que está em processo para inaugurar a adoção da identidade biométrica, que irá dificultar ainda mais a produção de documentos de identidade falsos. Essa iniciativa sofreu um atraso mediante o momento de pandemia do coronavírus", informou.

Durante o interrogatório, o funcionário do ITEP/RN confessou que há muitos anos tem a prática de confeccionar RG's para alguns conhecidos, desde que os interessados apresentassem uma cópia da certidão de nascimento.

Fonte: G1
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Homem furta caixa térmica com 300 amostras de sangue coletadas para teste da Covid-19 em Natal

Um carroceiro furtou uma caixa térmica com 300 amostras de sangue coletadas para testes da Covid-19, na tarde de terça-feira (27). O material estava dentro de uma baú de uma moto, que estava estacionada na frente de uma clínica no bairro Petrópolis, Zona Leste de Natal. O suspeito foi preso em seguida.

Homem foi flagrado por câmeras de segurança — Foto: Reprodução
Homem foi flagrado por câmeras de segurança — Foto: Reprodução

O sistema de câmeras de segurança do estabelecimento flagrou o momento em que o suspeito estaciona a carroça, desce em direção a moto e furta a caixa com as amostras para exame, uma capa de chuva e um capacete. O homem coloca o material que estava no baú da moto em uma caixa de papelão e foge em seguida na carroça.

Segundo a vítima do furto, o baú da motocicleta estava com a tranca quebrada. Ao perceber que havia sido roubado, o motoentregador, de 32 anos, procurou a Polícia Militar. O carroceiro foi localizado na Cidade Alta, também na Zona Leste de Natal. As 300 amostras para diagnóstico do coronavírus seriam enviadas para um laboratório em Pernambuco.

"Quando ele visse que eram amostras de sangue, certamente ele iria descartar e não iria descartar em um local adequado. Além do risco de se contaminar e contaminar outras, essas 300 pessoas que aguardavam exame não saberiam se estão com a Covid-19. Um risco aí para todo mundo", detalha o delegado Frank Albuquerque.

O carroceiro, de 57 anos, foi levado para a Central de Flagrantes e autuado pelo crime de furto. Ele não apresentou documentação e afirmou ser catador de papelão. A capa de chuva e o capacete foram devolvidos ao motoentregador. As 300 amostras de sangue foram entregues a outro motociclista para que finalmente fossem levadas para análise em laboratório.

Caixa térmica e bolsa furtadas pelo carroceiro — Foto: Reprodução
Caixa térmica e bolsa furtadas pelo carroceiro — Foto: Reprodução

Fonte: G1
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AGRICULTOR MORRE VÍTIMA DE ATAQUE DE ABELHAS EM SERRA DO MEL-RN

O agricultor João oliveira de souza, conhecido por João camarão morreu na tarde desta terça feira 26 de maio de 2020, vítima de um ataque de abelhas.

De acordo com as informações, seu João Camarão estava fazendo um corte de terra na Vila Ceará quando foi atacado. O mesmo ainda chegou a ser socorrido para o hospital da cidade mas não resistiu a gravidade dos ferimentos.

Uma ambulância do município conduziu o corpo ate a sede do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), de Mossoró para os procedimentos de necrópsia para em seguida ser liberado para sepultamento.

fonte: Passando na Hora
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Maior unidade prisional do RN tem 25 policiais penais com Covid-19, diz sindicato

Vinte e cinco policiais penais da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte, testaram positivo para Covid-19. Outros quinze colegas que trabalham com eles estão com suspeita de ter contraído o vírus. Apesar das infecções entre os servidores, não há registro de apenados contaminados em Alcaçuz. Porém há oito com o coronavírus na Cadeia de Caraúbas, no Oeste.

Penitenciária Estadual de Alcaçuz fica em Nísia Floresta, na Grande Natal — Foto: Pedro Vitorino
Penitenciária Estadual de Alcaçuz fica em Nísia Floresta, na Grande Natal — Foto: Pedro Vitorino

Os dados são do Sindicato dos Policiais Penais do RN. Entretanto os números da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) são divergentes. O G1 teve acesso aos registros enviados por uma fonte, que dão conta de que, ao todo, 29 policiais penais em todo o sistema testaram positivo e outros 100 são casos suspeitos. Segundo esses registros, em Alvaçuz são sete com Covid-19.

Com relação aos presidiários, a Seap divulgou em nota que mais sete foram infectados, todos em Caraúbas. Os internos estão isolados. A Justiça Estadual também foi acionada. Os casos são acompanhados pela equipe de saúde prisional das unidades e dos municípios.

Nesta quarta-feira (27), informou a pasta, o subcoordenador de Gestão das Unidades Prisionais da Seap, policial penal Albertino Kennedy, estará em Caraúbas para acompanhar o caso. Todos os policiais penais e internos de Caraúbas e de Mossoró tem à disposição EPIs, de acordo cm a Seap. As unidades são desinfectadas diariamente com saneantes, seguindo recomendação do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 da secretaria.

O levantamento do Sindppen-RN está sendo feito nas principais unidades prisionais. Os dados mostram ainda que na Cadeia Pública de Nova Cruz são três policiais penais confirmados. O documento ao qual o G1 teve acesso não mostra casos na unidade.

Segundo o sindicato, a Cadeia Pública de Natal e o Complexo João Chaves tiveram um policial penal confirmado cada. Nos dois casos os servidores já estão recuperados. A Cadeia Pública de Mossoró, por sua vez, tem sete casos confirmados entre os policiais penais. O levantamento aponta que o Centro de Triagem de Parnamirim tem um policial penal confirmado e outros nove afastados.

O registro obtido pela reportagem indica sete contaminações de policiais penais na Cadeia Pública de Mossoró e nenhum no Centro de Triagem.

Fonte: G1
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Mossoró tem mais três mortes confirmadas por Covid-19 e total chega a 42

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) comunicou no final da tarde desta terça-feira, 26, mais três óbitos em decorrência do novo coronavírus em Mossoró. As últimas mortes constam no boletim epidemiológico nº 72 divulgado também nesta terça. Mossoró contabiliza 42 óbitos.

Segundo a pasta estadual, as vítimas mais recentes são dois homens e uma mulher. Os pacientes do sexo masculino tinham 71 e 92 anos, respectivamente. O primeiro morreu no último domingo, 24, e o segundo no dia seguinte. A paciente tinha 62 e faleceu na segunda-feira, 25.

A Capital do Oeste tem quatro óbitos que podem ter sido ocasionadas pela Covid-19 em investigação e que 11 mortes já foram descartadas.

NÚMEROS DA COVID-19 EM MOSSORÓ:

929 casos suspeitos

312,4 taxa de notificação

748 casos descartados

46 casos ignorados

885 casos confirmados

297,6 taxa de incidência

04 óbitos em investigação

11 óbitos descartados

42 óbitos confirmados

14,1 mortalidade

Fonte: De Fato
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Número de infectados por coronavírus aumenta 563% em um mês no RN

Em um mês, o número de infectados pelo novo coronavírus aumentou mais de seis vezes no Rio Grande do Norte - passando de 825 casos registrados para 5.472. O crescimento é de 563%. Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados no dia 26 de abril e este 26 de maio.

Neste mesmo período, o estado registrou um aumento, em cinco vezes, do número de mortes - passando de 44 registradas no dia 26 de abril para 220 nesta terça-feira (26). Já o número de pacientes recuperados aumentou de 289 para 1.410 - um aumento de quase cinco vezes (387%).

De acordo com o professor José Dias do Nascimento, do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e que faz parte do grupo de pesquisadores que assessora o governo do estado durante a pandemia, o índice de transmissibilidade do coronavírus no RN está atualmente entre 1,9 e 2,1 - ou seja - cada pessoa com Covid-19 infecta outras duas, o que faz os números dobrarem em pouco tempo. O índice é revisado a cada 10 dias.

Com o aumento da transmissibilidade, há mais pessoas precisando de leitos clínicos e de UTI, o que causa superlotação e pode provocar um colapso no sistema de saúde.

"É necessário que se intensifique o isolamento para que esse índice baixe para o mais próximo de 1, que é o o que já vem acontecendo no Ceará. A partir daí podemos falar em uma reabertura", considera ele.

O primeiro caso confirmado do novo coronavírus no Rio Grande do Norte foi registrado em 12 de março. No fim do primeiro mês, em 12 de abril, o estado tinha 15 mortes por coronavírus e 304 pacientes testados positivos para a Covid-19.

No segundo mês da presença da doença no estado, em 12 de maio, cerca de duas semanas atrás, o estado tinha 2.033 pacientes testados positivos, ou seja, menos da metade do registrado nesta terça-feira (26).

Para o professor, a tendência é que o crescimento de casos continue a crescer, mas é necessário reduzir principalmente a transmissibilidade, para que haja um controle da demanda por atendimento e seja possível uma reabertura da atividade econômica.

Por isso, ele considera que o estado deveria intensificar o isolamento nos próximos dias, durante a vigência do decreto que mantém restrições até 4 de junho.

Teste de coronavírus em laboratório — Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
Teste de coronavírus em laboratório — Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

fonte: G1
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Moraes determina que Weintraub seja ouvido pela PF para explicar fala em reunião ministerial

Moraes determina que Weintraub seja ouvido pela PF para explicar ...
O ministro Alexandre de Moraes determinou, no âmbito do inquérito das FakeNews, que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, seja ouvido pela Polícia Federal para explicar uma declaração na reunião ministerial. Na ocasião, Weintraub afirmou que, por ele, colocaria “vagabundos na cadeia” – começando pelo STF.

“ DETERMINO que Abraham Weintraub, atualmente exercendo o cargo de Ministro da Educação, seja ouvido pela Polícia Federal, no prazo máximo de 5 (cinco) dias para prestar esclarecimentos sobre a manifestação acima destacada.

Dê-se imediata ciência ao Procurador-Geral da República, para que, se entender necessário, acompanhe o depoimento; bem como para que se manifeste em relação as providências cabíveis para o prosseguimento da investigação”, diz a decisão.

Para Moraes, a fala de Weintraub “não só atinge a honorabilidade e constituiu ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como também reveste-se de claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito”.

"Há, portanto, indícios da prática dos delitos tipificáveis nos arts. 139 e 140 do Código Penal, bem como nos arts. 18, 22, 23 e 26 da Lei 7.170/1983", diz a decisão.

O Ministério da Educação informa que Weintraub já foi notificado oficialmente.

Os artigos 139 e 140 do Código Penal tratam dos crimes de difamação e injúria: "Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação" e "Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro".

Os artigos 18, 22, 23 e 26 que fazem parte da Lei 7.170/1983 fazem da Lei de Segurança Nacional:

“Art. 18 - Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados. Pena: reclusão, de 2 a 6 anos.

(...)

Art. 22 - Fazer, em público, propaganda:

I - de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social;

II - de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais, de perseguição religiosa;

III - de guerra;

IV - de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

Pena: detenção, de 1 a 4 anos.

§ 1º - A pena é aumentada de um terço quando a propaganda for feita em local de trabalho ou por meio de rádio ou televisão.

§ 2º - Sujeita-se à mesma pena quem distribui ou redistribui:

a) fundos destinados a realizar a propaganda de que trata este artigo;

b) ostensiva ou clandestinamente boletins ou panfletos contendo a mesma propaganda.


§ 3º - Não constitui propaganda criminosa a exposição, a crítica ou o debate de quaisquer doutrinas.

Art. 23 - Incitar:

I - à subversão da ordem política ou social;

II - à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;

III - à luta com violência entre as classes sociais;

IV - à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

(...)

Art. 26 - Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação.

Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, conhecendo o caráter ilícito da imputação, a propala ou divulga.”

Leia a íntegra da decisão:
INQUÉRITO 4.781 DISTRITO FEDERAL

RELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAES

AUTOR(A/S)(ES) :SOB SIGILO

ADV.(A/S) :SOB SIGILO

DECISÃO

Trata-se de inquérito instaurado pela Portaria GP Nº 69, de 14 de março de 2019, do Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente, nos termos do art. 43 do Regimento Interno desta CORTE.

O objeto deste inquérito, conforme despacho de 19 de março de 2019, é a investigação de notícias fraudulentas (fake news), falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e demais infrações revestidas de animus caluniandi, diffamandi ou injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros; bem como de seus familiares, quando houver relação com a dignidade dos Ministros, inclusive o vazamento de informações e documentos sigilosos, com o intuito de atribuir e/ou insinuar a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, por parte daqueles que tem o dever legal de preservar o sigilo; e a verificação da existência de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito.


Como oficialmente divulgado por este Tribunal nos autos do Inq. 4831/DF, por intermédio do Laudo de Perícia Criminal Federal nº 1242/2020 – INC/DITEC/PF, em que foi analisado o conteúdo da “Reunião Ministerial” ocorrida em 22 de abril de 2020, observou-se a seguinte manifestação do atual Ministro da Educação Abraham Weintraub:

00:54.237 (1622) Abraham Weintraub: Tem três anos que, através do Onyx, eu conheci o presidente. Nesses três anos eu não pedi uma única conselho, não tentei promover minha carreira. Me ferrei, na física. Ameaça de morte na universidade. E o que me fez, naquele momento, embarcar junto era a luta pela ... pela liberdade. Eu não quero ser escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um cancro de corrupção, de privilégio. Eu tinha uma visão extremamente negativa de Brasília. Brasília é muito pior do que eu podia imaginar. As pessoas aqui perdem a percepção, a empatia, a relação com o povo. Se sentem inexpugnáveis. Eu tive o privilégio de ver a ... a mais da metade aqui desse time chegar. Eu fui secretário-executivo do ministro Onyx. Eu acho que a gente tá perdendo um pouco desse espírito. A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais .. . o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge ... o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui.

02:45.715 (4963) Abraham Weintraub: Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF. E é isso que me choca. Era só isso presidente, eu ... eu ... realmente acho que toda essa discussão de "vamos fazer isso", "vamos fazer aquilo", ouvi muitos ministros que vi ... chegaram, foram embora. Eu percebo que tem muita gente com agenda própria. Eu percebo que tem, assim, tem o jogo que é jogado aqui, mas eu não vim pra jogar o jogo. Eu vim aqui pra lutar. E eu luto e me ferro. Eu tô com um monte de processo aqui no comitê de ética da presidência. Eu sou o único que levou processo aqui. Isso é um absurdo o que tá acontecendo aqui no Brasil. A gente tá conversando com quem a gente tinha que lutar. A gente não tá sendo duro o bastante contra os privilégios, com o tamanho do Estado e é o ... eu realmente tô aqui -o aberto, como cês sabem disso, levo tiro ... odeia ... odeio o partido comunista


03:53.316 (6989) Abraham Weintraub: Ele tá querendo transformar a gente numa colônia. Esse país não é ... odeio o termo "povos indígenas", odeio esse termo. Odeio. O "povo cigano". Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo. Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô! Acabar com esse negócio de povos e privilégios. Só pode ter um povo, não pode ter ministro que acha que é melhor do que o povo. Do que o cidadão. Isso é um absurdo, a gente chegou até aqui. O senhor levou uma facada na barriga. Fez mais do que eu, levou uma facada. Mas eu também tô levando bordoada e tô correndo risco. E fico escutando esse monte de gente defendendo privilégio, teta. Tendeu? É isso. Negócio. Empréstimos. A gente veio aqui pra acabar com tudo isso, não pra manter essa estrutura. E esse é o meu sentimento extremamente chateado que eu tô vendo essa oportunidade se perder.

04:57.447 (8911) Abraham Weintraub: Eu sou, evidentemente, eu tô no grupo dos ministros que tá mais ligado com a militância. Evidente, porque eu era um militante. Eu tava militando de peito aberto, continuo militando. Do ponto de vista de carreira, eu poderia ter quem ... tentando me dar bem. Não foi isso que eu fiz. Não foi isso que eu fiz. Sei que isso daqui é um palácio, existem intrigas palacianas - estou sendo muito franco. E a gente pode sim perder a liberdade, perder esse país. Ninguém vai se dar bem se a gente perder esse país. Quem vai se dar bem são poucos, pouquíssimas famílias. Pouquíssimas famílias. Não se iludam. Não se iludam. Era isso.

É a síntese do necessário.


DECIDO.

A manifestação do Ministro da Educação revela-se gravíssima, pois, não só atinge a honorabilidade e constituiu ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como também reveste-se de claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito, notadamente o trecho que aqui destaco:

Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF.

Há, portanto, indícios da prática dos delitos tipificáveis nos arts. 139 e 140 do Código Penal, bem como nos arts. 18, 22, 23 e 26 da Lei 7.170/1983.

Diante do exposto, DETERMINO que Abraham Weintraub, atualmente exercendo o cargo de Ministro da Educação, seja ouvido pela Polícia Federal, no prazo máximo de 5 (cinco) dias para prestar esclarecimentos sobre a manifestação acima destacada. Dê-se imediata ciência ao Procurador-Geral da República, para que, se entender necessário, acompanhe o depoimento; bem como para que se manifeste em relação as providências cabíveis para o prosseguimento da investigação.

Providencie-se o necessário.

Brasília, 26 de maio de 2020.

Ministro ALEXANDRE DE MORAES

Relator


Fonte: G1
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