quarta-feira, maio 26, 2021

Ministérios Públicos propõem pacto com medidas restritivas para conter avanço da pandemia no RN

Os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho estão propondo um pacto de medidas restritivas para conter o avanço da pandemia no Rio Grande do Norte. Os órgãos veem necessidade na adoção de medidas que restrinjam a circulação de pessoas, como forma de reduzir a transmissão do vírus neste momento, em todas as regiões do estado.


Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN); sede da procuradoria-geral do RN — Foto: MPRN/Divulgação


Nesta quarta-feira (26), os órgãos promoveram uma articulação entre representantes dos poderes Executivo e Legislativo com municípios e associações do RN. A ideia é discutir com os representantes do Executivo estadual e municipal, inclusive do interior, medidas sanitárias unificadas e mais rigorosas.


"Infelizmente, o momento epidemiológico do estado é muito grave. São mais de 6 mil óbitos, mais da metade só de janeiro a maio. Estamos vivenciando uma cepa mais agressiva, causando pressão nos hospitais públicos e privados, com taxas de ocupação próximas da totalidade em todas as regiões", alertou o procurador da República, Victor Mariz.


O procurador também reforçou a escassez de kit intubação, oxigênio medicinal e profissionais de saúde, o que limita a possibilidade de ampliar leitos. Recentemente, o secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, confirmou que não há mais possibilidade de ampliação de leitos de UTI no estado.


“A cruel realidade ilustrada pelos dados epidemiológicos nos aponta que só existe um caminho a ser seguido: adotar todas as medidas necessárias para salvar vidas. É fundamental que façamos uma união de esforços para combater a transmissão do vírus”.



Na tarde desta quarta-feira (26), a governadora Fátima Bezerra anunciou que vai prorrogar o atual decreto com flexibilizações no estado.

A promotora de Justiça Iara Pinheiro afirmou que a reunião "é um alerta às autoridades". "Estamos voltando a um movimento de restrições por regiões, o que não é suficiente para a situação epidemiológica atual”, afirmou.


Segundo ela, o estado precisa estar pronto para suportar uma "pressão prolongada no sistema de saúde, com possibilidade esgotada de ampliação da rede assistencial”.


Iara Pinheiro citou ainda que "o decreto municipal de Natal está em descompasso com a situação atual, permitindo aglomerações, e precisa ser ajustado.”

Vigilância

A procuradora do Trabalho Ileana Neiva também apontou a necessidade de informar a população sobre a real situação no estado e reforçar a fiscalização. “Com novas cepas circulantes, as pessoas precisam saber que têm que manter as medidas preventivas, mesmo para quem já teve a covid-19 ou já foi vacinado. É preciso também reforçar a vigilância em saúde, para mapear e conter surtos em empresas e escolas”, defendeu.


De acordo com os MPs, os dados epidemiológicos apontam que, apesar de não haver falta de oxigênio no momento, a situação é de alerta. Um dos fatores identificados é a falta de cilindros para armazenamento do oxigênio fornecido a municípios do interior, que limita ainda mais a produção da fornecedora White Martins.


Além disso, de acordo com a secretária adjunta de saúde do RN, Maura Sobreira, "a cada 10 minutos nós temos um pedido de leito para covid-19. São mais de 800 leitos disponíveis, e a capacidade para ampliação é muito restrita. Existem 19 leitos bloqueados por falta de equipamentos, como ventiladores pulmonares e bombas de infusão. A situação é muito crítica”.


Situação atual


Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante na Grande Natal Covid-19 UTI leitos clínicos Rio Grande do Norte aparelho saturação — Foto: Sandro Menezes


O Rio Grande do Norte tem atualmente 97,7% de ocupação dos leitos públicos de UTI para Covid-19. Na Grande Natal, essa taxa é de 97,6%. Nesta quarta, o Regula RN apontou até 96 pessoas no aguardo por um leito de UTI no estado para apenas nove disponíveis.


Em Natal, os hospitais particulares já apontam uma taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 80%.


O Rio Grande do Norte já soma em cinco meses de 2021 mais mortes por Covid-19 do que em todo o ano de 2020. Março e abril foram os meses mais letais da pandemia no estado e maio já é o quinto com mais óbitos.


Na terça-feira (25), o estado ultrapassou a marca de 6 mil mortes pela doença desde o início da pandemia.


O mês de maio também já é o com mais casos confirmados da doença.


Fonte: G1

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Governadora do RN prorroga decreto atual com medidas de flexibilização até 9 de junho

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta quarta-feira (26) que vai manter no próximo decreto de combate à Covid-19 as mesmas medidas sanitárias que constam no atual decreto, que vale até esta quinta-feira (27).


Fátima Bezerra (PT) anunciou que vai manter o atual decreto em vigor — Foto: Divulgação


Com isso, está mantido o toque de recolher noturno, das 22h às 5h, e segue autorizada a venda de bebidas alcóolicas em bares e restaurantes. Também seguem liberados os esportes coletivos, o funcionamento de parques públicos e as atividades escolares de forma híbrida.


O novo decreto começa a valer a partir da sexta-feira (28) e vai até o dia 9 de junho. (Veja as medidas do atual decreto, que será prorrogado).


Também seguem autorizados a funcionar os comércios de rua, shoppings, galerias, praças de alimentação e academias.


As medidas do novo decreto só não serão válidas para as regiões do Alto Oeste, Central e do Vale do Açu, que contam com decretos regionalizados, com fechamento das atividades não essenciais, toque de recolher mais amplo e proibição de venda e consumo de bebidas alcóolicas em locais públicos.


As medidas foram aplicadas nas regiões a pedido dos prefeitos, por conta do aumento da gravidade da pandemia nesses locais, com crescimento no número de casos, internações e óbitos pela Covid-19. Diferente da decisão para essas regiões, o decreto estadual vai manter as atuais flexibilizações.


"Decidimos pela prorrogação das medidas sanitárias estabelecidas no atual Decreto até o 9 de junho para todos os municípios, exceto para aqueles alcançados pelos decretos regionais do Estado ou por decretos municipais que tenham medidas mais restritivas", disse a governadora Fátima Bezerra no Twitter.


Momento atual

O Rio Grande do Norte tem atualmente 97,7% de ocupação dos leitos públicos de UTI para Covid-19. Na Grande Natal, essa taxa é de 97,6%. Nesta quarta, o Regula RN apontou até 96 pessoas no aguardo por um leito de UTI no estado para apenas nove disponíveis.


Em Natal, os hospitais particulares já apontam uma taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 80%.


De acordo com o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, o estado vive uma situação de quase colapso. Ele reforçou ainda que não há mais como abrir novos leitos para o combate à doença, seja por falta de insumos, profissionais ou estrutura: atualmente são 415.


"Nós estamos já no limite hoje. Porque se nós temos quase cem pacientes em filas de espera, não precisa esperar junho, a gente já está em uma situação de saturação, de quase colapso. Isso exige medidas desde já, como a gente vem alertando e recomendando já há algumas semanas", afirmou em entrevista à Inter TV Cabugi na segunda-feira (24).



"Não temos possibilidade de abertura de novos leitos porque isso envolve equipamentos, insumos médicos, pessoal. Nós estamos no limite. A alternativa que nós temos é evitar a procura de leitos fazendo restrição de circulação, usando medidas de proteção, intensificando as ações de vigilância e controle de isolamento dos sintomáticos para que a doença diminua o seu contágio", reforçou o secretário.


Mais mortes em 2021 do que em 2020

O Rio Grande do Norte já soma em cinco meses de 2021 mais mortes por Covid-19 do que em todo o ano de 2020. Março e abril foram os meses mais letais da pandemia no estado e maio já é o quinto com mais óbitos.


Na terça-feira (25), o estado ultrapassou a marca de 6 mil mortes pela doença desde o início da pandemia.


O mês de maio também já é o com mais casos confirmados da doença.


Fonte: G1

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Com suspeita de Covid-19 e dificuldade de respirar, bebê de 7 meses aguarda vaga de UTI em Natal

Um bebê de 7 meses de idade foi internado na terça-feira (25) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Potengi, na Zona Norte de Natal, com pneumonia diagnosticada e dificuldade de respirar, o que o tornou um caso suspeito de Covid-19.


Com o atual estado de saúde, Arthur Felipe Alves de Oliveira, o "Arthurzinho" precisa de uma vaga de UTI com urgência.


O bebê realizou dois testes para saber se contraiu a Covid-19: o primeiro deu negativo. Ele aguarda agora o resultado do segundo exame. Caso seja positivo, ele será transferido para o Hospital Maria Alice Fernandes, que conta com leitos específicos para o tratamento da doença em bebês e crianças.


Em nota, a Sesap disse que, "através da Central da Regulação, esclarece que a transferência do paciente foi solicitada para o Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes e aguarda a avaliação da unidade".


A pasta explicou que, pelo protocolo, ele só pode ser transferido para o hospital após a confirmação da doença.


Segundo o Regula RN, no início da noite desta quarta-feira (26), havia apenas uma leito de UTI disponível no Maria Alice Fernandes dos 10 que os hospital possui - 7 estão ocupados e dois bloqueados, por falta de insumos ou profissionais. Até o início da tarde, não havia nenhum leito disponível.


O bebê teve os primeiros sintomas gripais no fim de semana. A família procurou um hospital privado inicialmente e retornou para casa. Após uma piora, eles foram até a UPA.


Arthurzinho também sofre de Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença genética rara, progressiva, que afeta a capacidade motora. Por esse motivo, ele tem dificuldades inclusive para tossir, o que pode agravar a pneumonia, já que ele não consegue expelir as secreções.


"A gente deu entrada ontem (terça) pela manhã, ele sem poder respirar. De imediato colocaram ele no oxigênio e fizeram um exame, constatando que ele está com pneumonia. Disseram que iam encaminhar para outro hospital e ficamos aguardando. Mas não aconteceu. A criança fica gemendo o tempo todo. Quando não está dormindo, está gemendo nos braços da mãe", disse, emocionado, o avô da criança, Everaldo Oliveira.


Arthurzinho, de 7 meses, precisa de leito de UTI urgente em Natal — Foto: Arquivo pessoal

Fonte: G1

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Rio Grande do Norte tem saldo negativo de empregos em abril, aponta Caged

O Rio Grande do Norte fechou 61 vagas de emprego formal no mês de abril, segundo apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (26).


Carteira de trabalho; emprego — Foto: Gilson Abreu/AEN


O número representa a diferença entre as contratações (12.380) e as demissões (12.441) realizadas pelas empresas potiguares ao longo do mês. O estado tem um "estoque" de cerca de 438,1 mil empregos formais, com carteira assinada.


Os setores da construção civil e da agropecuária foram os que mais influenciaram no resultado negativo.


Somente a construção civil fechou 453 vagas e a agropecuária, 230. O comércio e a indústria também demitiram mais pessoas do que contrataram.


O único setor que contratou mais do que demitiu no período, no estado, foi o de serviços, que criou 796 vagas e quase compensou as perdas nas demais áreas.


Abril foi o primeiro mês de 2021 a registrar saldo negativo de empregos no Rio Grande do Norte e na comparação com abril do ano passado, a situação é menos dramática.


Somente em abril de 2020, logo no início da pandemia da Covid-19, o estado fechou de 9.949 postos de trabalho - a maior perda concentrada em um único mês ao longo de toda a pandemia.


No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o estado registrou mais contratações que demissões, com salgo positivo de 5.866 novas vagas.


Brasil registra mais empregos

O resultado do estado vai na contramão nacional. A economia brasileira gerou 120.935 empregos com carteira assinada em abril.


Essa é a diferença entre as contratações, que somaram 1.381.767 no mês passado, e as demissões, que totalizaram 1.260.832.


No mesmo mês do ano passado, foram fechadas 963.703 mil vagas, reflexo da pandemia do coronavírus na economia brasileira.


A comparação com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.


Fonte: G1

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Defesa Civil de Natal interdita trecho do calçadão de Ponta Negra

A Defesa Civil Municipal interditou parte do calçadão de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, que cedeu com o avanço do mar e erosão. O local foi isolado e sinalizado com o objetivo de evitar trânsito de pedestres, já que o trecho oferece risco de causar algum tipo de acidente.


Defesa Civil de Natal interdita trecho do calçadão de Ponta Negra — Foto: Prefeitura de Natal/Divulgação


Foram utilizadas redes de isolamento para impedir o acesso das pessoas a um trecho do calçadão, ficando uma outra parte da calçada liberada para o trânsito de pedestres. O local deve ser reavaliado e, caso ocorra avanço da erosão, o trecho pode chegar a ser totalmente interditado.


Os técnicos da Defesa Civil responsáveis pela vistoria do local identificaram destruição parcial do calçadão e comprometimento de estrutura. O laudo com todas as informações referentes ao fato já foi encaminhado a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov) para tratar dos procedimentos de conserto do trecho.


Enquanto a obra de restauração não inicia, a Defesa Civil vai continuar monitorando o setor no intuito de manter a sinalização de interdição sempre visível, acompanhar a possibilidade de evolução do sinistro, como também evitar o acesso das pessoas ao local.



Nesta terça-feira (25) uma parte do calçadão da Praia do Meio, na Zona Leste de Natal, também cedeu por conta da ação do mar. O trecho fica próximo a quiosques e banheiros. Ninguém ficou ferido.


Fonte: G1

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Polícia descarta responsabilidade da mãe em morte de bebê de 3 meses no RN

A Polícia Civil descartou a responsabilidade da mãe sobre a morte de um bebê de 3 meses de idade no dia 17 de maio, em Luis Gomes, no Oeste potiguar e apontou que o caso foi uma "fatalidade".


Bebê de 3 meses de idade, Álvaro Daniel da Silva Nunes, foi encontrado morto na casa da mãe no interior do RN — Foto: Cedida


De acordo com laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Álvaro Daniel da Silva Nunes morreu por causa de uma asfixia por broncoaspiração.


A investigação foi concluída na manhã desta quarta-feira (26) e o delegado Paulo Cesário afirmou que vai sugerir o arquivamento do caso, por entender que não houve qualquer atitude ilícita.


Segundo o delegado responsável pela investigação, embora o laudo não aponte o que teria causado a asfixia, a maior possibilidade é que criança tenha se asfixiado com leite materno. Ainda de acordo com ele, outro caso semelhante foi registrado na região em 2017.


"Após a realização de inúmeras diligências, bem como com a liberação do laudo de exame necroscópico pelo Itep de Pau dos Ferros, nós chegamos à conclusão que a morte da criança foi uma fatalidade", afirmou o delegado.


Na ocasião, vizinhos apontaram a mãe da criança como suspeita pela morte, porque ela teria participado de uma festa na noite anterior e estaria embriagada.


A mulher de 24 anos foi levada à delegacia e prestou depoimento, mas o delegado Paulo Cesário disse que ela não ficaria presa por falta de evidências.


Na delegacia, a mulher disse que percebeu que a criança estava sem respirar, no início da manhã, e pediu ajuda na comunidade onde mora. A criança foi levada a uma unidade de saúde, mas a morte dela foi constatada.


Fonte: G1

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Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, jornalista João Batista Machado morre em Natal

O jornalista João Batista Machado, de 77 anos, morreu em Natal nesta quarta-feira (26). Ele estava com câncer e contraiu Covid-19 durante o tratamento. Machado era membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras desde 2012.


João Batista Machado, jornalista e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras — Foto: Rodrigo Sena/Tribuna do Norte/Cedida


Machado, como era conhecido, nasceu em Assu, no interior do Rio Grande do Norte, em 1943. Como repórter atuou na Tribuna do Norte, Diário de Natal e foi correspondente do jornal O Globo.


Também foi assessor de imprensa de quatro governadores do RN: Tarcisio Maia, José Agripino, por dois mandatos, Radir Pereira e Vivaldo Costa. Em maio de 2012 foi eleito membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras.


Ele lutava contra um câncer no sistema digestivo e estava internado no Hospital do Coração onde faleceu na manhã desta quarta (26).


O prefeito de Natal, Álvaro Dias, emitiu nota de pesar pela morte do jornalista. "Com muita tristeza recebi a notícia do falecimento do jornalista João Batista Machado, o Machadinho, como era conhecido por toda a classe política do Rio Grande do Norte. Exerceu a profissão por décadas nos principais jornais do Estado e foi assessor de imprensa do governo do Estado, da Prefeitura do Natal e de outros órgãos de classe, sendo um dos mais respeitados profissionais de imprensa por todos os que com ele conviveram, independente de partido ou opção política. Além disso, perde a história do Rio Grande do Norte um dos seus mais experientes pesquisadores, o que lhe proporcionou o ingresso na Academia Norteriograndense de Letras. A Salésia, filhos, todos os familiares, colegas e amigos os meus mais sinceros sentimentos de pesar".


Amigos e familiares também lamentaram a morte de Machado. "Das piores notícias tenho de dar: morre João Batista Machado, jornalista, dos assessores de imprensa, um pai pra mim. Machadinho tinha câncer, pegou Covid. Machadinho, maior memória política do RN, discípulo de Manoel de Brito, amigo do meu pai", postou o jornalista Rubens Lemos Filho.


"Meu tio, João Batista Machado, acabou de falecer. Uma referência para todos os amigos e familiares. Mas fica aqui a memória de “Machadinho”, do legado de amizade que ele construiu com muita fidelidade, do seu trabalho honrando e dos seus livros publicados", escreveu Eduardo Machado.


João Batista Machado deixa a mulher, a jornalista Salésia Santas e dois filhos: João Ricardo e Ana Flávia.


Fonte: G1

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RN recebe novo lote de vacina contra Covid-19 e vai ampliar público da campanha de imunização

O Rio Grande do Norte recebeu na madrugada desta quarta-feira (26) mais um lote de vacinas contra a Covid-19, com 122.250 de doses da Astrazeneca/Fiocruz.


Doses da vacina de Oxford/AstraZeneca chegaram ao Rio Grande do Norte na madrugada desta quarta-feira (26). — Foto: Raiane Miranda/Governo do RN

De acordo com a indicação do Ministério da Saúde, seguindo o Programa Nacional de Imunização (PNI), as vacinas deverão atender diferentes públicos com a primeira dose.


O lote da Astrazeneca/Fiocruz servirá para ampliar o início do processo de imunização de quem tem comorbidades, pessoas com deficiência permanente, além de trabalhadores de transporte aéreo e portuários e forças de segurança pública.


Vacinas chegam ao RN na madrugada desta quarta-feira (26) — Foto: Raiane Miranda/Governo do RN


A distribuição será feita nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (27), segundo o governo.



Ainda nesta quinta-feira (27), à tarde, o governo espera receber 9.360 unidades da Pfizer. As doses serão voltadas para pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente.


Com esses lotes, o estado alcançará a marca de 1,5 milhão de doses disponibilizadas.


Fonte: G1

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Morando em estados diferentes, irmãs morrem no mesmo dia de Covid-19

Duas irmãs que moravam em estados diferentes morreram no mesmo dia por Covid-19, no Rio Grande do Norte e no Ceará. O caso aconteceu nesta segunda-feira (24).


Izolda e Ivonete Peixoto, de 51 e 60 anos, respectivamente. Irmãs morreram no mesmo dia por Covid-19. — Foto: Cedida pela família


Ivonete Peixoto do Nascimento Santos, de 60 anos, e Izolda Peixoto do Nascimento Pinheiro, de 51, eram naturais de Pendências, no Vale do Açu, no Rio Grande do Norte. O município é um dos que vive alta de casos no estado.


Segundo o sobrinho das duas mulheres, o advogado Airton Luz, de 30 anos, ambas pegaram a doença no mesmo período, mas em estados diferentes.


Ivonete, conhecida como Nininha, era professora aposentada e morava no município potiguar. Já Izolda era pastora evangélica e acompanhava o marido no ministério em Fortaleza, no Ceará.


Ambas pegaram a doença no mesmo período, precisaram de internação e morreram no mesmo dia, segundo Airton. "Recebemos a notícia do falecimento das duas quase na mesma hora, ontem à tarde", contou.


Ainda de acordo com Airton, as tias ficaram doentes há pouco mais de 30 dias. Ivonete, que era diabética, precisou ser internadas cerca de dois dias depois, foi transferida para Mossoró e ficou intubada na UTI do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró.


Já Izolda ficou isolada em casa, no Ceará, por sete dias, mas começou a tossir, teve baixa da saturação e também precisou ser internada em um hospital privado, mas não resistiu nesta segunda-feira (24).


Outros familiares também ficaram doentes no período. "Minha mãe, meu irmão, o marido da minha tia Nininha também pegaram, mas estão bem", conta o advogado. As duas mulheres, porém, tiveram a doença de forma mais grave.


"Elas saiam pouco de casa, estavam mais isoladas. A situação aqui na região está difícil. Hoje um colega, advogado também faleceu", contou Airton Luz. "A família está triste com a grande perda, mas crendo que Deus está no controle de todas as coisas e que nesse momento minhas tias estão ao lado do pai", disse.


A Câmara Municipal de Pendências publicou uma nota lamentando o falecimento das irmãs e também do colega de Airton, Iran Filho. A prefeitura suspendeu as atividades presenciais na rede de ensino em luto pelo falecimento da professora aposentada Ivonete.


Segundo boletim municipal publicado nesta segunda-feira (24), o município registra mais de 1.100 casos de Covid-19 desde o início da pandemia, sendo que 41 pessoas estão em tratamento.


Ao todo, 29 óbitos foram registrados na cidade, cuja população é estimada em cerca de 15 mil habitantes pelo IBGE.


A prefeitura do município é uma das que discutem com o governo do estado a publicação de um decreto com medidas mais restritivas para o Vale do Açu e para a região Central potiguar.


A taxa de ocupação de leitos de UTI na região Oeste é de 100% e 37 pessoas aguardavam um leito, na região, no início da tarde desta terça (25).

Fonte: G1

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Estudo da USP aponta quais máscaras protegem melhor contra a Covid-19



Os óbitos caíram 16% do início da imunização no Brasil até a primeira semana de abril.

Um estudo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), publicado recentemente no periódico científico Aerosol Sciente and Technology, testou a eficiência de 227 modelos de máscaras encontradas em lojas e farmácias em todo Brasil.


O laboratório de Física Atmosférica tem equipamentos capazes de medir partículas minúsculas em suspensão na atmosfera. A partir daí, utilizaram uma solução de cloreto de sódio (sal), partículas de aerossol de tamanho semelhante às que carregam o coronavírus no ar e testaram a capacidade das máscaras em reter essas micropartículas.


“Queremos deixar muito claro que, embora algumas máscaras sejam mais eficientes do que outras, o uso de máscaras é essencial, qualquer que seja”, disse o físico Fernando Morais à BBC News Brasil.


PFF-2

Em primeiro lugar, com a maior proteção, está a máscara PFF-2 (equivalente à N-95), modelo profissional que retém em torno de 98% de partículas, segundo o estudo da USP.


Máscaras cirúrgicas

Em segundo lugar ficaram as máscaras cirúrgicas, que filtratam cerca de 89% das micropartículas. Além da boa filtragem, esse tipo de máscara é elogiada por Fernando Morais por não dificultar a respiração e por ter o clipe nasal que permite um ajuste melhor ao rosto.


Máscaras de TNT 

Em seguida, estão as máscaras feitas de TNT (polipropileno, um tipo de plástico), que oferecem uma proteção entre 87% e 78%. No entanto, a escolha da máscara deve ser bem feita.


“Fica o alerta de que alguns tecidos de TNT não são muito uniformes: têm partes mais escuras e mais clarinhas, o que significa que há menos material ali (e pode haver brechas para partículas de vírus passarem). Você pode observar isso se olhar as máscaras contra a luz”, explica o físico Morais.


Máscaras de tecido

Em último lugar ficaram as máscaras de tecido, as mais comuns no país e mais facilmente fabricadas. O ponto principal é que elas são pouco eficientes em reter o vírus. No experimento, a filtragem média do algodão foi de 40%, o que significa que deixaram passar 60% das nanopartículas.


Além disso, o estudo encontrou uma grande disparidade: algumas chegaram a filtrar 70% e outras, apenas 15%. Para ter a melhor filtragem possível, os cientistas recomendam máscaras de tecido de três camadas.

Fonte: Jestss

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