terça-feira, junho 11, 2019

Segunda Turma do STF torna políticos do PP réus por organização criminosa

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (11), por 3 votos a 2, aceitar a denúncia do Ministério Público contra três deputados e um senador do Progressistas (PP) por organização criminosa.

Os quatro políticos são acusados de desviar dinheiro da Petrobras no esquema investigado pela Operação Lava Jato.

Com a decisão da Segunda Turma, os quatro políticos passam à condição de réus e responderão a uma ação penal. A decisão não representa condenação. Ainda haverá a fase de instrução do processo; depois, os depoimentos das testemunhas; e colheita de provas. Ao final, eles serão julgados, podendo ser condenados ou absolvidos.

Viraram réus os seguintes políticos do PP:

Eduardo da Fonte (PP-PE), deputado;
Arthur Lira (PP-AL), deputado;
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deputado;
Ciro Nogueira (PP-PI), senador.

O senador Ciro Nogueira (esq.) e o deputado Eduardo da Fonte — Foto: Moreira Mariz/Agência Senado; Reinaldo Ferrigno/Câmara dos Deputados
O senador Ciro Nogueira (esq.) e o deputado Eduardo da Fonte — Foto: Moreira Mariz/Agência Senado; Reinaldo Ferrigno/Câmara dos Deputados

Os deputados Aguinaldo Ribeiro (esq.) e Arthur Lira — Foto: Natalia Godoy / G1
Os deputados Aguinaldo Ribeiro (esq.) e Arthur Lira — Foto: Natalia Godoy / G1

Os quatro políticos negam as acusações (leia mais abaixo as versões apresentadas pelos advogados no julgamento e notas divulgadas pelas assessorias após a decisão desta terça da Segunda Turma do STF).

Resultado do julgamento
Durante o julgamento, o relator do caso, Edson Fachin, entendeu que a denúncia deveria ser aceita por preencher os requisitos previstos em lei para o caso prosseguir.

O voto foi acompanhado pela ministra Cármen Lúcia e pelo ministro Celso de Mello. Votaram contra a abertura da ação penal os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Essa foi a primeira denúncia no STF que apontou integrantes de um partido político, o PP, como participantes de uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras. Segundo a acusação do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o grupo teria desviado R$ 390 milhões.

Votos
Ao retomar a análise nesta terça, a ministra Cármen Lúcia afirmou que o relator fez uma “minuciosa” análise da denúncia e acompanhou integralmente o voto de Fachin. “A denúncia mostra adequadamente as condutas imputadas aos denunciados. A acusação está lastreada em elementos a mostrar plausível a acusação apresentada”, afirmou.

Em seguida, o ministro Gilmar Mendes votou pela rejeição da denúncia, afirmando se tratar de um caso “singular” em que a acusação ficou “esvaziada”. O ministro fez duras críticas à denúncia, afirmando que é necessário que haja o “mínimo de corroboração” à fala dos colaboradores.

Segundo Mendes, houve o arquivamento de outras denúncias relacionadas a esse caso. “Uma coisa é fazer paredes. Outra coisa é amontoar tijolos. Isso aqui é amontoar tijolos”, disse. “Não se pode simplesmente fazer uma acusação de organização criminosa em abstrato.”

O ministro citou que tribunais não podem ser “destinados a condenar” nem ter modelo “em que juiz chefia procurador”, sem citar nomes.

“A não ser que haja tribunais destinados a condenar, como vimos nesse modelo em que juiz chefia procurador. Mas não é o caso desta Corte. Juiz não pode ser chefe de força-tarefa”, disse o ministro.


Quarto a apresentar voto, o decano da Corte, ministro Celso de Mello disse que não há imputação do crime ao partido, mas “políticos que parecem desconhecer a República”. O ministro votou para aceitar a denúncia, pois “existentes elementos essenciais mínimos, porém relevantes”.

“Qualquer pessoa tem o direito de não ser investigada com base em provas ilícitas, tem o direito de não ser condenada com base em provas ilícitas”, afirmou. “A prova ilícita é absolutamente imprestável.”

Para o decano, o Ministério Público conseguiu fazer uma ligação entre os atos supostamente praticados com o crime. “Tenho para mim que houve clara menção de nexo de causalidade entre conduta e resultado”, disse.

Último a votar, o ministro Ricardo Lewandowski votou para rejeitar a denúncia. Para Lewandowski, não há elementos que possam dar credibilidade à palavra dos colaboradores. “Convenci-me de que os depoimentos sem outras provas minimamente consistentes não podem dar ensejo ao recebimento de denúncia”, disse.

Voto do relator
Em seu voto, apresentado na sessão do dia 4 de junho, o ministro Edson Fachin afirmou que a denúncia não se baseia somente em delações, mas que há documentos que corroboram os “constantes” contatos entre os acusados, entre eles, registros de entrada na Petrobras e no escritório do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Operação Lava Jato.

“À luz desses elementos, desse quadro probatório a essa altura, constato que os elementos de informação colhidos no decorrer da atividade investigativa dão suporte necessário e suficiente à tese acusatória, nesse momento processual, de modo a autorizar o recebimento da denúncia e a consequente deflagração da ação penal”, afirmou Fachin.

O ministro Edson Fachin ressalvou, no entanto, que não deve ser aceita uma causa de aumento de pena por crime transnacional, porque a acusação não apresentou provas suficientes de que teriam ocorrido ações no exterior.

Denúncia
O inquérito no qual foi apresentada a denúncia, em 2017, foi aberto no início da Lava Jato, em março de 2015, para investigar a participação de 39 políticos de PP, PT e PMDB na suposta organização criminosa que atuaria na estatal. A PGR considerava o caso como a maior e mais importante investigação da Operação Lava Jato no Supremo.

Depois, esse inquérito foi fatiado, e as investigações sobre organização criminosa passaram a ser quatro: uma sobre o PP, outra sobre o PT, uma terceira sobre o PMDB do Senado e a quarta sobre o PMDB da Câmara.

Para Janot, os partidos formaram "uma teia criminosa única" na estatal. "Os elementos de informação que compõem o presente inquérito modularam um desenho de um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo, com uma miríade de atores que se interligam em uma estrutura com vínculos horizontais, em modelo cooperativista, em que os integrantes agem em comunhão de esforços e objetivos, e outra em uma estrutura mais verticalizada e hierarquizada, com centros estratégicos, de comando, controle e de tomadas de decisões mais relevantes", disse o procurador no pedido.

"Como destacado, alguns membros de determinadas agremiações organizaram-se internamente, valendo-se de seus partidos e em uma estrutura hierarquizada, para cometimento de crimes contra a administração pública", completou.

O que dizem os advogados
Na sessão de 21 de maio, os advogados dos acusados pediram aos ministros que rejeitem a denúncia e negaram as acusações.

O advogado Pierpaolo Bottini, representando Arthur Lira, afirmou que são "frágeis" os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e que isso já foi reconhecido pelos ministros da Turma. "Trata-se de uma tentativa de reciclagem de denúncia já analisada e já arquivada", disse.

Roberto Podval, advogado de Aguinaldo Ribeiro, disse que "não é possível criminalizar o próprio partido como um todo". "É perigoso incriminar um partido de forma genérica", completou.

O advogado Marcelo Leal afirmou que Eduardo da Fonte é acusado de fatos que já foram arquivados pelo Supremo e argumentou que a única conduta apontada pela PGR como crime ocorreu antes da vigência da Lei de Organizações Criminosas. Além disso, é um crime único. "Não existe ilícito associativo, formação de quadrilha, para prática de crime único", afirmou.

Já o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro disse que a denúncia contra Ciro Nogueira foi baseada apenas na palavra dos delatores. "A denúncia é frágil", disse. “'Quadrilhão' do PP é algo que, no meu ponto de vista, é absolutamente negativo para a figura do partido político, para a democracia brasileira", completou. "Nada foi produzido contra eles", afirmou.

Notas das defesas
Leia abaixo notas divulgadas pelas assessorias dos parlamentares até a última atualização desta reportagem:

Eduardo da Fonte - "Agora teremos a oportunidade de esclarecer, detalhadamente, todos os fatos. Acredito na justiça e tenho certeza de que a verdade vai prevalecer", disse o deputado.
Arthur Lira - “A defesa respeita a decisão da turma mas reitera que os fatos imputados ao deputado já foram analisados antes e arquivados pelo mesmo tribunal, como destacado pelos ministros que votaram pelo arquivamento. A acusação é fundada na declaração de um delator que tem inimizade notória com o delatado, sem qualquer outro indício ou prova, o que será demonstrado durante a instrução” (Pierpaolo Bottini, advogado)

Fonte: G1
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Governadores se comprometem a apoiar reforma da Previdência se texto excluir regime de capitalização

Governadores de 24 estados e do DF se reúnem para discutir a reforma da Previdência


Governadores reunidos nesta terça-feira (11) em Brasília se comprometeram a defender a aprovação da reforma da Previdência no Congresso desde que sejam retirados pontos do texto.

Entre as mudanças no projeto --pedidas ao relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP)--, estão:

Retirar do texto o regime de capitalização, uma espécie de poupança que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro;
Manter as regras atuais de aposentaria rural;
Manter as regras atuais de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e a deficientes carentes.
O encontro contou com a presença de 25 dos 27 governadores – apenas os governadores do Maranhão e do Amazonas não participaram, de acordo com os organizadores – além do relator da reforma da Câmara, também estavam o presidente da Comissão Especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e da líder do governo Bolsonaro no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Dos governadores presentes, três falaram com a imprensa após a reunião: João Dória (PSDB), de São Paulo; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; e Wellington Dias (PT), do Piauí. Eles disseram que as mudanças foram defendidas por todos os governadores presentes no encontro.


Eles disseram que houve avanços e que o relator da proposta, deputado Samuel Moreira, mostrou, desta vez, mais disposição e comprometimento em atender as reivindicações dos governadores para garantir o apoio à aprovação da reforma.

Ao centro, os governadores: João Doria (SP), Ibanez Rocha (DF) e Wilson Witzel (RJ), durante a 5ª Reunião do Fórum de Governadores, na manhã desta terça-feira (11), em Brasília — Foto: José Cruz/Agência Brasil
Ao centro, os governadores: João Doria (SP), Ibanez Rocha (DF) e Wilson Witzel (RJ), durante a 5ª Reunião do Fórum de Governadores, na manhã desta terça-feira (11), em Brasília — Foto: José Cruz/Agência Brasil

Pedido dos governadores
Os governadores vinham sendo cobrados por uma participação mais ativa na busca de votos pela aprovação da reforma, que mudaria também as regras para aposentadoria de servidores estaduais e, portanto, beneficiaria as contas dos estados.

Parte deles, porém, evita esse apoio alegando ser contra parte das alterações, como as que afetam a aposentadoria rural e o BPC, que são impopulares e afetam famílias mais pobres. Parte dos deputados também é contrária a essas mudanças.

"O relator se mostrou sensível aos pontos apresentados pelos governadores", disse o governador de São Paulo, João Dória. "Os governadores vão se manifestar favoravelmente desde que esses pontos sejam analisados e incorporado pelo relator", completou.

De acordo com ele, o relator "não se manifestou definitivamente" no sentido de que irá atender ao pedido dos governadores, mas "houve um gesto de boa vontade e de bom entendimento".

O governador de SP também disse que não houve "nenhuma manifestação contrária à inclusão de estados e municípios" no texto da reforma que será votado na Câmara.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), se comprometeu a apoiar o projeto junto à bancada petista, caso essas condicionantes fossem atendidas.

"Exatamente [vou apoiar]. O meu partido tem uma posição de que o Brasil precisa encontrar uma regra que de equilíbrio na Previdência", afirmou.

Fonte: G1
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Moro vai ao Senado no dia 19 para falar sobre mensagens divulgadas por site, anuncia Alcolumbre

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou nesta terça-feira (11) que o ministro da Justiça, Sergio Moro, vai comparecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa no próximo dia 19 para falar sobre o vazamento de mensagens trocadas entre ele e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol.

Alcolumbre fez o anúncio durante sessão do Congresso, após ter sido avisado pela presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), sobre a data e o horário agendados para o comparecimento do ministro.

Mais cedo, nesta terça, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), enviou um comunicado a Alcolumbre no qual afirmava que Moro se colocava à disposição do Senado para ser ouvido pela CCJ.

No último domingo (9), o site The Intercept publicou reportagem com mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato. Segundo o site, o então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores que atuam na Lava Jato. As conversas se deram pelo aplicativo de mensagens Telegram.

Sobre o tema, Moro falou em “invasão criminosa” e disse não ver anormalidade nas supostas mensagens.

No ofício encaminhado a Alcolumbre, o líder do governo no Senado manifestou “confiança” no ministro e disse que a ida à CCJ será uma “oportunidade” para o ex-juiz demonstrar a sua “lisura e correção”.

“Refutando as críticas e ilações a respeito da sua conduta à frente da Operação Lava Jato”, diz trecho do documento.

Na sessão do Congresso desta terça, vários parlamentares da oposição criticaram Sergio Moro em razão das mensagens divulgadas no final de semana. Oposicionistas já preparavam pedidos de convocação para que Moro comparecesse ao Congresso.

Fonte: G1
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Bolsonaro encerra entrevista coletiva em SP após ser questionado sobre Moro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) encerrou entrevista coletiva em São Paulo nesta terça-feira (11) após ser questionado sobre como avaliava a situação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Bolsonaro já havia respondido quatro perguntas sobre a reforma da Previdência quando foi questionado por uma repórter: "Como o senhor avaliou as questões envolvendo o ministro Sérgio Moro. O senhor não pode falar sobre isso presidente?"

Ele diz: "Está encerrada a entrevista, viu? Obrigado."

Bolsonaro concedia entrevista ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com quem havia se reunido antes.

Mais cedo, em Brasília, Bolsonaro e Moro se reuniram no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Após o encontro, em nota, o ministério informou que Moro disse a Bolsonaro que a Polícia Federal investiga a "invasão criminosa" de celulares de juízes, procuradores e jornalistas (veja abaixo).

A reunião ocorreu após o site The Intercept ter publicado no fim de semana reportagem com troca de mensagens atribuídas a Moro e ao coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol.

Segundo o site, o então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores que atuam na operação. As conversas aconteceram no Telegram – aplicativo de mensagens.

O ministro da justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro participam de evento do 154º aniversário da batalha naval do Riachuelo na sede da Marinha, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters
O ministro da justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro participam de evento do 154º aniversário da batalha naval do Riachuelo na sede da Marinha, em Brasília — Foto: Adriano Machado/Reuters

Moro comentou o caso na segunda-feira. Ele afirmou em uma entrevista coletiva em Manaus (AM) que não orientou a atuação dos procuradores, acrescentando que os trechos mencionados na reportagem, na opinião dele, não mostram prática ilegal.

"Na verdade, já me manifestei ontem, não vi nada de mais ali nas mensagens. O que há ali é uma invasão criminosa de celulares de procuradores, não é? Pra mim, isso é um fato bastante grave – ter havido essa invasão e divulgação. E, quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha pessoa, não vi nada de mais", disse o ministro.

Ainda na segunda, o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, disse que informou Bolsonaro sobre o vazamento no domingo (9) e voltou a conversar sobre o caso com o presidente por volta das 6h30 desta segunda.

Nos dois momentos, segundo Wajngarten, Bolsonaro repetiu a afirmação: "Nós confiamos irrestritamente no ministro Moro".

Nota
Após o encontro entre Bolsonaro e Moro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou nota na qual informa que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal:

"O ministro da Justiça Sergio Moro esteve reunido na manhã de hoje com o presidente Jair Bolsonaro quando falaram sobe a invasão criminosa de celulares de juízes, procuradores e jornalistas. O ministro rechaçou a divulgação de possíveis conversas privadas obtidas por meio ilegal e explicou que a Polícia Federal está investigando a invasão criminosa. A conversa foi bastante tranquila. O ministro fez todas as ponderações ao presidente, que entendeu as questões que envolvem o caso."

Previdência
O governador João Doria (PSDB) reafirmou o seu apoio integral à reforma da Previdência e se mostrou positivo com relação a adesão dos outros governadores. “O fórum de governadores foi construtivo, terminou de forma positiva. Não houve nenhuma deliberação dos governadores, mas houve um sentimento de todos os governadores, um sentimento pela reforma da previdência, obviamente com algumas ressalvas”.

O presidente Jair Bolsonaro disse que a adesão dos governadores “ainda é uma interrogação dentro do parlamento, mas cada dia, como na política, vai-se de um lado para outro”. Para ele, a reunião com o governador João Doria foi “frutífera, oportuna e bem-vinda para o momento crucial em que o brasil se encontra. Hoje nós estamos comemorando aqui a Batalha de Riachuelo. A nossa Batalha de Riachuelo vai ser a reforma da previdência”.

Fonte: G1
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Segunda turma do STF marca para dia 25 julgamento de pedido de liberdade de Lula

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para dia 25 o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente Lula que aponta a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

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O pedido é um habeas corpus em que a defesa do ex-presidente questiona a atuação de Moro durante o processo no qual o ex-presidente foi condenado.

O pedido foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando o então juiz aceitou o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.

O pedido começou a ser julgado em dezembro de 2018, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista, após dois votos contra a concessão de liberdade a Lula. Nesta segunda-feira (10), o ministro liberou o caso para julgamento.

No início da sessão desta terça, Gilmar Mendes pediu a palavra para pedir a inclusão do habeas corpus na pauta do dia 25 de junho, o que foi acolhido pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Segunda Turma.

Sérgio Moro era juiz e atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Como magistrado, foi o responsável pela condenação de Lula em 2017 no caso do triplex em Guarujá (SP).

Como teve a condenação confirmada em segunda instância, no ano passado, Lula foi preso em abril do ano passado e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Em abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o caso e também manteve a condenação, mas reduziu a pena.

Fonte: G1
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Macron enviará nova árvore a Trump após morte de carvalho dado como presente

O presidente francês, Emmanuel Macron, minimizou nesta terça-feira (11) a morte de um carvalho que ofereceu no ano passado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que as pessoas não deveriam ver simbolismos em tudo e que enviará uma nova árvore ao líder norte-americano.

Donald Trump e Emmanuel Macron planta uma árvore, observados por Melania e Brigitte no jardim da Casa Branca — Foto: Jim Watson / AFP
Donald Trump e Emmanuel Macron planta uma árvore, observados por Melania e Brigitte no jardim da Casa Branca — Foto: Jim Watson / AFP

Os dois homens comemoraram o relacionamento especial entre os EUA e a França durante a visita de Estado de Macron em abril de 2018 a Washington plantando uma muda de carvalho nas dependências da Casa Branca.

Ela foi posta em quarentena devido ao temor de que possíveis parasitas na árvore pudessem se espalhar para outras na propriedade.

Neste final de semana autoridades dos EUA disseram que ela morreu, desencadeando uma avalanche de postagens em redes sociais que compararam sua morte ao relacionamento difícil que os dois líderes vêm tendo desde a visita.

Macron está em conflito com a abordagem unilateralista de Trump no comércio, na mudança climática e em um acordo nuclear com o Irã.

"Nós lhe enviaremos outra, não é uma tragédia", disse Macron à rede suíça RTS durante reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra. "Não vejam símbolos onde não há nenhum, o símbolo era plantá-la juntos".

A árvore da floresta francesa de Belleau, onde quase 2 mil soldados norte-americanos morreram em uma batalha da Primeira Guerra Mundial, foi retirada não muito tempo depois de ser plantada.

"Acontece que este carvalho foi posto em quarentena por razões sanitárias norte-americanas e o pobrezinho não sobreviveu", disse Macron. "Enviarei outro carvalho porque acho que os fuzileiros dos EUA e a amizade pela liberdade entre nossos povos fazem com que valha a pena."

Fonte: G1
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Número de pacientes em tratamento devido a surto de doença de Chagas chega a 31

O número de pacientes em tratamento devido ao surto da forma aguda de doença de Chagas registrado em Pernambuco chegou a 31. A informação faz parte do boletim divulgado, nesta terça-feira (11), pela Secretaria Estadual de Saúde. No levantamento do dia 7 de junho, o governo informou que 28 pessoas estavam recebendo os cuidados.

Hospital Oswaldo Cruz — Foto: Marília Falcão/Divulgação
Hospital Oswaldo Cruz — Foto: Marília Falcão/Divulgação

O maior surto da doença de Chagas na fase aguda em Pernambuco veio à tona no dia 31 de maio, quando a secretaria confirmou os primeiros resultados de testes. Segundo o boletim desta terça, 24 pacientes tiveram confirmação laboratorial e sete foram diagnosticadas a partir dos sintomas apresentados.

Ao todo, 15 pacientes seguiram para Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Centro do Recife. Dados atualizados nesta terça informam que 11 tiveram alta e quatro seguem internados, com quadro estável.

Ao contrário dos doentes que estão na fase crônica da doença, a perspectiva de cura das vítimas desse surto existe, porque eles apresentam a doença na fase aguda, segundo o médico Wilson Oliveira, da Casa de Chagas.

De acordo com a SES, as pessoas contaminadas participaram de um retiro religioso em Ibimirim, no Sertão do estado, durante a Semana Santa, mas não há evidências para definição da forma de transmissão da doença.


Até esta terça, dos 77 participantes do evento, 75 já tinham feito coleta de sangue para análise, que tem sido realizada pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), no Recife, e pelo Laboratório da VI Gerência Regional de Saúde (Geres), em Arcoverde, no Sertão.

A SES informa que ainda procura os demais participantes da festa religiosa para fazer coleta de sangue. O local onde ocorreu o evento, as casas do entorno e os fornecedores dos alimentos para o retiro também foram investigados. Segundo a secretaria, não foram encontrados barbeiros nem vestígios do inseto.

Doença
A doença de Chagas é causada pelo protozoário Tripanossoma cruzi, cujo vetor é o barbeiro. Outra forma de transmissão é por meio de alimentos contaminados.

Entre os sintomas estão febre contínua, intermitente e prolongada por cerca de sete dias, edema de face ou de membros, manchas vermelhas na pele, inchaço de gânglios, inflamação de fígado ou de baço, além de problemas cardíacos agudos.

Também podem acontecer manifestações hemorrágicas, icterícia, náusea, perda ou diminuição de força física, dor nas articulações, edema inflamatório nas pálpebras ou dor estomacal.

De acordo com os médicos, quem foi diagnosticado com a doença tem um acompanhamento diário, enquanto houver sintomas. Os assintomáticos têm um acompanhamento ambulatorial por cinco anos.

As causas do surto ainda sendo investigadas pela Secretaria Estadual de Saúde. Até esta terça (11), não havia sido divulgado nenhum resultado de exames.

Depoimentos
No dia 5 de junho, vítimas do surto contaram como estão enfrentando o tratamento para superar os sintomas. Duas mulheres relataram também o que aconteceu durante o retiro, quando ocorreu a contaminação.

A estudante Brysa Sascha Batalha dos Santos, de 26 anos, relatou que o primeiro sintoma foi uma dor lombar. Depois, segundo ela, essa dor passou para as pernas. A jovem teve febre e foi para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) quatro vezes.

Outra paciente, que preferiu não ser identificada, contou que os sintomas começaram a aparecer uma semana após o fim do retiro. Com 31 anos, a mulher lembra que teve enxaqueca e dor nos membros superiores, no dia 30 de abril.

Ela afirma, ainda, que não tinha feito atividade nem esforço físico e, por isso, não havia motivo para tanta dor. Entre outros incômodos estavam náusea, dor na barriga e falta de apetite. A mulher deu entrada no hospital com o marido, que também participou do retiro e foi infectado.

Fonte: G1
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PSF3 de Itaú-RN realiza hiperdia em comemoração as festas juninas



Para se ter saúde primeiramente é preciso se ter bastante alegria, pois vida é saúde, assim a Equipe do Programa Estratégia da Família (PSF 3) realizou mais uma ação do hiperdia no clima das festas juninas.



Com comidas típicas, brincadeiras e muita diversão os participantes do grupo foram recebidos em clima de festa nesta terça-feira (11) na sede do CRAS, situada as margens da BR 405, na antiga Escola Municipal Senador Dinarte Mariz. Na oportunidade foi escolhido o Rei e a Rainha do Milho do PSF 3.


Como de costume foi feito a aferição da pressão e medido a glicemia dos pacientes contando com a palestra da Fonoaudióloga Annielly Albuquerque sobre sistema auditivo, em seguida aqueles que precisaram renovar sua receitar e passar por avaliação médica passou pelos cuidados do Médico Noberto Bessa.

Participaram do Hiperdia o Médico Noberto Bessa, os enfermeiros Nedilson Paiva e Janeuma Kelly; a Técnica de enfermagem Juliana, as Odontologas Hortência e Beatriz, a técnica de saúde bucal  Edinaide e os agentes comunitários de saúde Eduardo, Leonaide e Mariazinha.






































Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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Com 3 promotoras, Ministério Público de São Paulo vai acompanhar o ‘caso Neymar’

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) determinou que três promotoras de Justiça acompanhem a acusação de estupro contra o atacante Neymar feita pela modelo Najila Trindade no dia 31 de maio, na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. A portaria 7807/19 com as designações foi publicada no “Diário Oficial” do último sábado.

FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

As promotoras de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica Estefânia Ferrazzini Paulin, Flávia Cristina Merlini e Katia Peixoto Vilani Pinheiros Rodrigues foram designadas para acompanhar o inquérito policial em que é investigada a suposta agressão sexual que teria sido cometida, em Paris, na França, no dia 15 de maio.

Neymar deve ser ouvido no final da semana, mas existe possibilidade de que seja nesta quinta-feira. As autoridades e o estafe do jogador planejam o método mais seguro para o comparecimento do jogador à zona sul de São Paulo antes de divulgarem a data exata do depoimento. Um segurança de Neymar esteve na delegacia na segunda para analisar a estrutura do local.

A exemplo do que aconteceu no depoimento de Najila Trindade, na última sexta-feira, o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil estará na delegacia para garantir a segurança e restringir o acesso de curiosos no lugar. O número de policiais, no entanto, deverá ser reforçado, pois houve pequeno tumulto durante na chegada da modelo à delegacia.

Esse será o segundo depoimento de Neymar sobre o caso. O primeiro aconteceu no Rio de Janeiro, no último dia 6, quando o atleta falou na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática por causa do vazamento de imagens íntimas da modelo.

Fonte: Estadão
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Morre segunda vítima de acidente de buggy que aconteceu em praia da Grande Natal no sábado

Morreu mais uma mulher que estava no buggy que bateu em m um pacote sem identificação na praia de Sana Rita, em Extremoz, na Grande Natal. Janaína Fonseca, de 42 anos, estava internada desde o sábado (8) e teve a morte confirmada nesta segunda (11).

Buggy bateu em pacote sem identificação na praia de Santa Rita, no litoral potiguar — Foto: Redes sociais
Buggy bateu em pacote sem identificação na praia de Santa Rita, no litoral potiguar — Foto: Redes sociais

Núbia Almeida, de 40 anos, morreu no local do acidente, na praia. O motorista do veículo teve ferimentos leves e um outro passageiro permanece internado na UTI. De acordo com Luiz Thiago, do Sindicato dos Bugueiros Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindbuggy), o acidente aconteceu por volta das 19h, quando o veículo passava pela orla e bateu no pacote.

Com o impacto, as mulheres teriam sido arremessadas por cima do buggy. Pacotes como o que causou o acidente deste sábado (8) começaram a aparecer no litoral potiguar em outubro do ano passado, após surgirem, inicialmente, em vários estados nordestinos.

No litoral alagoano, análises realizadas por biólogos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) constataram que os pacotes são feitos de polímero, um material sintético feito a partir de derivados do petróleo, mas a origem dos pacotes nunca foi explicada pelas autoridades.

Carro bateu em pacote sem identificação que apareceu na areia da Praia de Santa Rita, em Extremoz, na região metropolitana de Natal — Foto: Redes sociais
Carro bateu em pacote sem identificação que apareceu na areia da Praia de Santa Rita, em Extremoz, na região metropolitana de Natal — Foto: Redes sociais

Fonte: G1
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