segunda-feira, agosto 06, 2018

Depósitos na poupança superam retiradas em R$ 3,7 bi no mês de julho


Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 3,747 bilhões em julho, de acordo com relatório divulgado hoje (6) pelo Banco Central (BC). Foram investidos, ao longo do mês passado, R$ 189,7 bilhões, contra retiradas que somaram R$ 186 bilhões. É o quinto mês consecutivo em que a captação líquida da poupança (diferença entre depósitos e saques) apresenta resultado positivo.

Ao todo, o saldo financeiro atualmente depositado na caderneta está em R$ 755,6 bilhões. O mês de julho registrou rendimentos de R$ 2,8 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 11,09 bilhões, o melhor resultado em quatro anos.

Pela legislação em vigor, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, está acima de 8,5% ao ano.

Quando a Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da poupança passa a ser a soma da TR com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em 6,5% ao ano.

Fonte: Agência Brasil
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Novo modelo do Enem poderá ser apresentado este ano


Um novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser apresentado ainda este ano, segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares. O modelo dependerá, no entanto, da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE). O novo modelo, no entanto, deverá começar a ser aplicado apenas após 2020.

Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda atualmente como será a nova avaliação. A mudança será feita a partir da BNCC, que define o conteúdo mínimo que deverá ser ensinado em todas as escolas do país. Uma possibilidade é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio.

“O Inep está estudando uma proposta em paralelo, enquanto se discute a BNCC, para apresentar uma proposta para a sociedade brasileira assim que a BNCC tiver sido aprovada. Nós vamos apresentar uma proposta ainda este ano se a base for aprovada, como é o nosso desejo”, disse o ministro hoje (6) no 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).

Pelo novo ensino médio, sancionado no ano passado, parte do currículo da etapa de ensino, o equivalente a 1,8 mil horas deverá ser destinado ao conteúdo da BNCC. O restante do tempo, que varia de acordo com a rede de ensino, será destinado à formação específica. Os estudantes poderão escolher entre o aprofundamento em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

O ministro também disse ser necessária uma adequação da formação do ensino médio, que não pode ser voltada apenas para que os estudantes se saiam bem no Enem. “O Enem precisa mudar. Não podemos fazer educação com Enem sendo o norte da educação. Pela primeira vez, o Brasil terá a oportunidade de discutir o Enem, que é porta de entrada [no ensino superior] e não porta de saída”, defendeu.

Atualmente, o Enem é composto por provas de linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Neste ano, mais de 5,5 milhões se inscreveram para o exame. As notas do exame podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superio público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Formação de professores

Também a partir da BNCC, segundo Rossieli, será elaborada uma base nacional para a formação de professores. Essa base poderá também ser apresentada para ser discutida pela sociedade este ano caso a BNCC seja aprovada. “Como nação, precisamos mostrar qual o perfil de formação para os professores. Tendo esse perfil, tendo a BNCC, precisamos apoiar professores com formação continuada”, disse.

O 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, cujo principal foco é eleições, ocorre hoje e amanhã em São Paulo e pode ser acompanhado ao vivo pela internet.

Fone: Agência Brasil
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Diabéticos estão sem receber insulinas pela rede pública de saúde há mais de 4 meses em Natal

Centro Integrado de Serviços em Saúde Unidade Pescadores, em Natal (Foto: Lucas Cortez/G1 )
Centro Integrado de Serviços em Saúde Unidade Pescadores, em Natal (Foto: Lucas Cortez/G1 )

Pacientes que tratam a diabetes em Natal pela rede pública estão sofrendo com a falta de medicamentos. Algumas pessoas estão há mais de quatro meses sem receber a insulina apropriada para tratar a doença. Ao todo, 1.015 diabéticos fazem tratamento e recebem os remédios no Centro Integrado de Serviços em Saúde Unidade Pescadores, na Ribeira.

De acordo com o famacêutico Antônio Marcos, coordenador do Prosus, setor específico desta distribuição na Secretaria de Saúde de Natal, estão em falta dois tipos de insulinas, a lantus e a humalog. Ele conta que 357 pacientes fazem uso exclusivamente da lantus.

"Esse número corresponde aos pacientes cadastrados pelo serviço social. Além deles, tem as pessoas que buscam as medicações pela Justiça", explica o farmacêutico.

"Desde abril eu não recebo lantus e humalog, aí tenho que comprar nas farmácias", conta Dalvanir Maria dos Santos, de 63 anos. Ela foi diagnosticada com diabetes há 8 anos e faz o tratamento com insulinas há 7. A paciente gasta uma média de R$ 440 por mês com as duas medicações.

Outra paciente que está sendo prejudicada com a falta das insulinas é Maria Clara Cruz, de 8 anos. Ela também faz uso das mesmas medicações que Dalvanir dos Santos, mas está substituindo a lantus por novo rápido, um outro tipo de insulina, com efeito menos eficaz para o seu corpo.

"Mas é o jeito. Gasto mais de R$ 150 com a lantus todo mês. Também tenho que comprar as agulhas e todo o material que precisa para ela e que falta no município", relata a mãe da menina, Maria de Fátima.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que expectativa é de que até a sexta-feira (10), as insulinas do tipo alantus cheguem e estejam a disposição dos pacientes. A SMS também disse que a responsabilidade de comprar a insulina do tipo humalog agora é do Estado.


Por outro lado, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) afirmou que a insulina humalog não faz parte do programa de medicamentos especiais distribuídos pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).

Insulinas compradas por Maria de Fátima para a sua filha de 8 anos  (Foto: Maria de Fátima)
Insulinas compradas por Maria de Fátima para a sua filha de 8 anos (Foto: Maria de Fátima)

Fonte: G1
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Janeiro Branco chamará atenção para a saúde mental a partir de 2019 no RN

O DEPUTADO ESTADUAL GUSTAVO FERNANDES

O Governo do Estado sancionou, nesta segunda feira (6), o Projeto de Lei do deputado estadual Gustavo Fernandes (PSDB) que institui o “Janeiro Branco” no calendário oficial de atividades do Rio Grande do Norte. O mês já é reconhecido nacionalmente pela luta da saúde mental e emocional da população.

O parlamentar destacou que o objetivo da iniciativa é promover ações de saúde mental, alertar a população para a importância do tema e provocar reflexões para identificar e combater todos os problemas de saúde relacionados à mente.

“A Campanha Janeiro Branco pode ajudar o mundo a ser um lugar melhor. Trata-se de uma campanha dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos. Quem cuida da mente, cuida da vida”, alertou.

Fonte: Portal no ar
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RN tem oito candidatos a governador; veja quem são


O Rio Grande do Norte tem, nesta segunda-feira (6), oito candidatos ao Governo do Estado. Após um fim de semana repleto de convenções, os nomes dos postulantes a governador variam entre velhos conhecidos e também estreantes na corrida eleitoral.

Confira quem são os candidatos em ordem alfabética:

:: Brenno Queiroga – candidato do Solidariedade, ele tem 37 anos e é engenheiro civil. Foi prefeito da cidade de Olho D’Água do Borges, no Oeste Potiguar, entre 2013 e 2016.

:: Carlos Alberto – candidato do PSOL, ele tem 50 anos e é professor universitário. Disputou duas eleições pelo antigo partido dele, o PT: em 2012 foi candidato a vice-prefeito de Natal e em 2014 concorreu a uma vaga de deputado federal.

:: Carlos Eduardo – candidato do PDT, o homem de 59 anos é conhecido pelo mandatos à frente do Executivo Natalense. Teve quatro legislações como deputado estadual. Foi prefeito de Natal em quatro oportunidades. Na última, após se eleger em 2016, deixou a prefeitura para se lançar como candidato a governador.

:: Dário Barbosa – candidato do PSTU, ele tem 65 anos e é professor das redes estadual e municipal de ensino. Já foi candidato pelo PSTU a prefeito de Natal e a governador do Estado. É um militante histórico no Rio Grande do Norte.

:: Fátima Bezerra – candidata do PT, ela tem 63 anos e é professora.  Foi deputada estadual por dois mandatos, em 1994 e 1998. Eleita três vezes deputada federal, em 2002, 2006 e 2010. E em 2014 se elegeu como senadora.

:: Freitas Júnior – candidato da Rede, ele tem 30 anos e é servidor público estadual. Ele foi candidato a prefeito de Natal em 2016.

:: Heron Bezerra – candidato do PRTB, ele tem 42 anos e é líder religioso. Já foi candidato a prefeito em Mossoró, a vereador e também a deputado, mas nunca ganhou eleição.

:: Robinson Faria – candidato do PSD, ele tem 59 anos e é o atual governador. Disputou um cargo eletivo pela primeira vez em em 1986, elegendo-se deputado estadual. Foi reeleito seis vezes. Foi vice-governador entre 2011 e 2014.

Fonte: Portal no Ar
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Relatório diz que há 71 presos desaparecidos de Alcaçuz


Mais de um ano e meio depois das rebeliões de janeiro do ano passado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, e na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, ainda é desconhecido o paradeiro de 79 presos. A informação consta de um relatório entregue na semana passada ao Ministério dos Direitos Humanos pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT).

Após visitas de monitoramento às unidades onde ocorreram as rebeliões, os autores do relatório ressaltaram a possibilidade de essas pessoas terem sido vítimas de desaparecimento forçado em contexto de ação ou omissão de autoridades públicas responsáveis pela custódia ou pela segurança das unidades prisionais.

“Os casos envolvem desde a omissão criminosa do Estado – ao não exercer sua obrigação de empreender investigação e busca de corpos – até suspeitas fundadas em fortes indícios de práticas de homicídio envolvendo agentes públicos, passando inclusive pela ocultação de cadáveres”, diz o estudo.

O perito José de Ribamar de Araújo e Silva, que participou das visitas às duas penitenciárias, diz que “há descontrole de informações” e que os estados de Rondônia e Roraima devem explicações sobre a localização dessas pessoas. “Esse descontrole faz com que nós, pareando a informação das pessoas presas, aquelas que foram efetivamente mortas e periciadas e aquelas que deveriam ser identificadas pelo estado como presas nessas unidades, finalizamos o relatório apontando a existência de desaparecimento forçado”, afirma Ribamar.

Na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde 33 detentos morreram na rebelião, a administração não consegue identificar oito pessoas que deveriam estar privadas de liberdade na unidade. “Os orgãos públicos desconhecem se esses indivíduos estão mortos ou foragidos. Esse cenário enseja enorme preocupação, podendo, inclusive, ser identificado como casos de desaparecimentos forçados”, diz o texto.

Em Alcaçuz, onde a rebelião resultou na morte de 26 pessoas, há 71 detentos que constam estar na unidade, mas não foram encontrados durante a visita de monitoramento feita pelo MNPCT.

“As notícias iniciais tratavam de mais de 100 mortes dentro de Alcaçuz, mas oficialmente foram comprovadas 26 dentro da penitenciária. Porém, esse número pode vir a ser maior, porque não existe um número oficial de pessoas desaparecidas. (…) é possível que o número de mortes se aproxime da estimativa inicial, ou seja, 90 mortos, dos quais 64 desaparecidos mais 26 mortos confirmados. A equipe do MNPCT obteve informações de que (…) dentro da penitenciária havia uma fábrica de bola onde corpos podem ter sido incinerados, assim como pode haver corpos enterrados em valas improvisadas e nas fossas sépticas”, diz o relatório.

Busca de respostas

Em alguns casos, os peritos do órgão de fiscalização e prevenção à tortura foram informados de que os presos fugiram e, em outros, que foram transferidos. “Se estão foragidos, que comprovação nós temos? Se foram mortos, onde estão os corpos? O Estado tem a custódia das pessoas e não sabe dizer onde estão, tem que dar essa resposta aos familiares e a toda sociedade”, questiona o perito.

Ribamar diz que entre os mortos havia pelo menos um preso provisório e um que já havia cumprido a pena. Para ele, o fenômeno do desaparecimento forçado emergiu no sistema penitenciário com o que classifica de “falência múltipla dos órgãos de fiscalização”.

“As chacinas que aconteceram naqueles estados provaram que o estrangulamento do sistema de perícia faz com que a perícia não dê conta desses casos”, afirma.

Ao receber o relatório, o secretário nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos, Herbert Barros,r essaltou a necessidade de fortalecer a perícia independente nos estados. “É necessário que busquemos juntos, o governo federal apoiando os estados naquilo que for possível, a estruturação de mecanismos, com peritos independentes nos seus posicionamentos e peritos que tenham a sustentabilidade garantida para seus trabalhos.”

De acordo com o relatório, as rebeliões de janeiro de 2017 em Alcaçuz e Monte Cristo e no Complexo Prisional Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram acompanhadas de respostas reativas no plano institucional. “Nem sempre as mais adequadas, uma vez que não revelaram sustentabilidade em longo prazo, nem efetiva reversão das causas da violência ou melhoria dos indicadores de garantias de direitos das pessoas presas, familiares e trabalhadores”, ressalta o documento.

Este foi o terceiro relatório apresentado pelo MNPCT, que iniciou suas atividades de fiscalização em 2015. Segundo Ribamar, o primeiro relatório do órgão, que visitou o Compaj em 2015, já prenunciava o que veio a ocorrer em 2017. “Ali estava uma combinação de fatores explosivos, e o diagnóstico que o Mecanismo fez, infelizmente, veio a se confirmar, porque as recomendações fundamentais feitas no relatório não tiveram efetividade. Este é o nosso grande desafio.”

O tema dos desaparecimentos forçados será alvo de um novo relatório do Mecanismo, com divulgação prevista para o início de setembro.

Tortura

O relatório conclui que a tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, “mais do que práticas reiteradas, fazem parte do repertório regular de atuação das instituições de privação de liberdade do país”.

Composto por 11 peritos com prerrogativa de inspecionar e monitorar a situação de pessoas presas, o Mecanismo visitou 48 instituições entre abril e dezembro de 2017. Foram realizadas missões de inspeção em instituições como prisões, asilos, hospitais psiquiátricos, comunidades terapêuticas e instituições do sistema socioeducativo nos estados do Rio Grande do Norte, Tocantins, de Roraima e Mato Grosso.

Recomendações

Nas missões de inspeção em estabelecimentos do sistema prisional, o mecanismo propôs 481 recomendações, das quais 345 foram direcionadas a unidades de privação de liberdade ou internação. Desse total, 157 foram relacionadas ao âmbito prisional, 115 ao sistema socioeducativo e 53 a instituições com características asilares.

O relatório destaca a importância da fiscalização dos espaços prisionais pelos órgãos do sistema de justiça. As principais recomendações a esses órgãos são a aplicação efetiva de medidas cautelares diversas da prisão, das penas e medidas alternativas, bem como socioeducativas em meio aberto, de audiências de apresentação ou de custódia, revisão das internações compulsórias e fiscalização da liberação e execução do plano de aplicação das verbas oriundas do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

O Mecanismo foi criado em 2015, após o Brasil ratificar o Protocolo Facultativo à Convenção Contra Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007. Ligado ao Executivo, mas com funcionamento independente, faz parte do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (SNPCT), criado em 2013 pela Lei 12.847.

O relatório lembra que a implementação do sistema é uma estratégia central no enfrentamento à tortura no país e enfatiza que a demora na adesão dos estados “é reveladora do baixo compromisso dos Poderes Executivo e Legislativo na transformação do atual estágio de coisas”. Até o momento, apenas Rio de Janeiro, Pernambuco e Tocantins instituíram Mecanismos Estaduais de Prevenção e Combate à Tortura.

O secretário nacional de Cidadania diz que, para consolidar o sistema de combate à tortura no país, é necessário mais diálogo entre os órgãos do governo responsáveis pelo sistema penitenciário. “É preciso estreitar ainda mais laços com o Ministério da Segurança Pública, de um modo especial com o Departamento Penitenciário Nacional e o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário, reforçar e envolver mais os órgãos vinculados ao ministério”, afirma.

O relatório do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura será tema de audiência pública na próxima quarta-feira (8) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), é papel da comissão cobrar a implementação das recomendações expressas no documento. “Vamos sugerir que a comissão funcione como um observatório para que possamos, não apenas pontuar as violações, mas ter uma atenção especial sobre as recomendações”, antecipa.

Fonte: Agência Brasil
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Ministério da Integração Nacional libera R$ 4,5 mi para municípios do RN

O Ministério da Integração Nacional confirmou a liberação de mais R$ 4,5 milhões em emendas destinadas pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB) para municípios do Rio Grande do Norte. Os recursos se somam aos mais de R$ 60 milhões já obtidos por diversas Prefeituras do Estado a partir da atuação do parlamentar em Brasília nos últimos três anos.

ROGÉRIO VISITA OBRAS NO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO SANTO COM O PREFEITO FERNANDO TEIXEIRA

“Cada emenda que conseguimos liberar para os municípios potiguares é uma vitória, é a possibilidade de melhorar um pouco mais a qualidade de vida do nosso povo, de dar mais dignidade para nossa população. Desde o início do nosso mandato estamos trabalhando em parceria com as Prefeituras, nosso gabinete está sempre à disposição para lutar em nome do RN”, disse Rogério Marinho.

Os mais de R$ 4,5 milhões obtidos junto ao Ministério da Integração Nacional serão destinados principalmente a obras de pavimentação e drenagem de ruas. No geral, Rogério Marinho já trouxe cerca de R$ 30 milhões apenas para os municípios investirem na saúde pública e mais de R$ 15 milhões para a infraestrutura e turismo.

Fonte: Portal no Ar
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Campanha contra a pólio e sarampo deve vacinar 189 mil crianças no RN


Começa nesta segunda-feira (6) e vai até o final do mês a nova campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. No Rio Grande do Norte, o público-alvo é de aproximadamente 189 mil pessoas. Em todo o país, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas.

Campanha de vacinação contra sarampo e a poliomelite tem como meta vacinar 189 mil crianças no RN (Foto: Fabrício Cunha)
Campanha de vacinação contra sarampo e a poliomelite tem como meta vacinar 189 mil crianças no RN (Foto: Fabrício Cunha)

Todas as crianças de 1 ano a menores de 5 anos devem se vacinar, independente da situação vacinal. O dia D de mobilização nacional será no dia 18 de agosto, um sábado, quando os mais de 36 mil postos de vacinação no país estarão abertos ofertando as vacinas.

A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no país.

Fonte: G1
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Pagamento do PIS/Pasep será retomado na 4ª com correção de 8,97%

O pagamento das cotas doPIS/Pasep para trabalhadores de qualquer idade será retomado na quarta-feira, dia 8 de agosto. Os recursos começaram a ser liberados em junho, mas o pagamento foi suspenso em julho para aplicação do reajuste anual, que será de 8,97%.

PIS/Pasep saque: A expectativa do governo é que 16 milhões de pessoas, com idade inferior a 60 anos, possam sacar até 16 bilhões de reais do PIS/Pasep até o final do calendário, em 28 de semtebro
A expectativa do governo é que 16 milhões de pessoas, com idade inferior a 60 anos, possam sacar até 16 bilhões de reais do PIS/Pasep até o final do calendário, em 28 de semtebro

Têm direito ao benefício pessoas que trabalharam com registro em carteira entre os anos de 1971 e 1988. A permissão de saque nessas condições é válida apenas até 28 de setembro. Após esta data, volta a valer a regra anterior, que libera o pagamento para maiores de 60 anos.

A expectativa do governo é que 16 milhões de pessoas, com idade inferior a 60 anos, possam sacar até 16 bilhões de reais do PIS/Pasep até o final do calendário. Na primeira etapa, 4,8 milhões de cotista sacaram o benefício, totalizando 6,6 bilhões de reais.

A rodada de saque do PIS/Pasep faz parte das medidas anunciadas pelo governo para tentar ajudar na retomada da economia. No ano passado, foram liberadas retiradas das contas inativas do FGTS. Na ocasião, a medida garantiu o saque de cerca 40 bilhões de reais pelos trabalhadores à época. Segundo o Ministério do Planejamento, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil vão anunciar o cronograma para o pagamento dos novos beneficiários nesta quarta-feira.

Beneficiários com conta corrente ou poupança na Caixa devem receber automaticamente o depósito do PIS no dia 8.

Como sacar o PIS

Para sacar o PIS, programa para trabalhadores da iniciativa privada, os cotistas precisam procurar a Caixa Econômica Federal para consultar o saldo e o calendário de saque. No site do banco, o beneficiário deverá informar seu CPF, ou o número do PIS, que pode ser encontrado no cartão do benefício, em anotações na Carteira de Trabalho e no Cartão Cidadão.

É preciso também informar a data de nascimento do beneficiário e se a pessoa é aposentada ou não. Em seguida, é preciso cadastrar uma senha, neste outro site da Caixa. Caso o beneficiário possua a Senha Cidadão (usada no Cartão Cidadão), é preciso informar o PIS (NIS), e clicar em “Cadastrar senha”.

Depois, aceitar o contrato, informar a Senha Cidadão e registrar a senha desejada para a consulta de cotas. Se não souber o número do PIS, ele pode ser consultado através de outro site (veja como aqui).

Quem não tem a Senha Cidadão deve preencher o PIS e clicar em “Esqueci a senha”. Em seguida, aceitar o termo e preencher os dados. Se tiver Cartão Cidadão, ainda é preciso ligar para o número 0800-726-0207 para fazer o pré-cadastramento da senha, e se dirigir a uma lotérica para finalizar o processo. Quem não tiver o cartão, deve ir à Caixa.

Os servidores públicos, que participam do Pasep, podem consultar suas cotas em www.bb.com.br/pasep. É preciso informar também CPF, ou então o número de inscrição no programa, que pode estar anotado na carteira de trabalho, além da data de nascimento.

Fonte: Veja
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“Cidades e estados que priorizaram o PAC conseguiram acessar os recursos”

Em agosto de 2013, o Governo Federal divulgou uma lista com propostas habilitadas de todo o Brasil para acessar recursos do PAC-Cidades Históricas. A intenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que anunciou investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão, era requalificar espaços públicos e restaurar edifícios tombados. No País 423 propostas foram habilitadas, sendo que no Rio Grande do Norte apenas Natal enviou projetos – dez foram selecionados, entre eles a restauração do Palácio Felipe Camarão (sede da Prefeitura), do edifício na Cidade Alta antes ocupado pela Secretaria Municipal de Tributação (Semut), e do antigo Grupo Escolar Augusto Severo na Ribeira, mais a requalificação de 13 praças no Centro Histórico da capital potiguar. 

A previsão total de investimento em Natal, via Programa de Aceleração do Crescimento, alcançava os R$ 43,4 milhões, porém, de acordo com o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Instituto do Iphan, Robson Antônio de Almeida, o Governo do RN optou por viabilizar as obras mais dispendiosas com recursos do Programa Governo Cidadão (ex-RN Sustentável), linha de crédito financiada por empréstimo do Banco Mundial.
Dos dez projetos habilitados, dois estão sob responsabilidade do Município, dois são da UFRN, outros dois restantes são do próprio Iphan, e quatro do Governo, que irá executar as obras no Teatro Alberto Maranhão, na Fortaleza dos Reis Magos, e na Escola de Dança do TAM com dinheiro emprestado a juros. Almeida assegurou que com a decisão do Governo, o RN deixou de acessar R$ 22,9 milhões em recursos federais a fundo perdido.

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Robson de Almeida é diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan

O diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, em Brasília, destacou que a recente declaração do atual diretor geral da Fundação José Augusto (FJA), Amaury Júnior, durante a assinatura da ordem de serviço para a restauração do TAM no dia 26 de junho, distorce a realidade do PAC-Cidades Históricas.  

Amaury declarou, na ocasião, que o Governo do RN rescindiu o contrato com o Iphan por causa da burocracia e dos atrasos no repasse dos recursos. 

“Há uma informação equivocada nessa declaração: não houve distrato no caso das obras do TAM porque não teve nenhum trato antes, o contrato não foi formalizado e os recursos nunca foram repassados porque os projetos executivos não foram aprovados”, esclareceu Robson de Almeida. 
O gestor informou que o PAC-Cidades Históricas já viabilizou a conclusão de 53 projetos, outros 71 estão em andamento e 51 aguardam contratação. “Tudo é questão de prioridade, temos cidades que já executaram todos os projetos aprovados”, garantiu. Sobre o TAM, ele disse que o Iphan fez uma visita técnica em agosto de 2014. “Depois disso, porém, nunca mais o Governo do RN fez contato conosco a respeito desse projeto específico. Não atenderam as diligências, e só podemos liberar recursos com a aprovação dos projetos”. Robson de Almeida concedeu a seguinte entrevista à TRIBUNA DO NORTE:

A declaração do diretor geral da Fundação José Augusto, em junho passado, motivou o contato do Iphan com a reportagem e essa entrevista. O senhor poderia esclarecer o assunto?
Há uma informação equivocada na declaração que o diretor geral da FJA, Amaury Júnior, fez na imprensa aí do Rio Grande do Norte, de que houve um destrato entre o Iphan e o Governo do RN no caso das obras do Teatro Alberto Maranhão. Isso não é verdade, os recursos nunca foram repassados porque os projetos não foram aprovados. Tecnicamente os projetos estavam com diligências pendentes, e o PAC-Cidades Históricas só envia recursos para viabilizar projetos aprovados. Não houve distrato por que não teve um trato antes. Os recursos estão previstos, é uma verba nacional, Natal é uma das cidades contempladas, e quem apresenta os projetos antes recebe antes.

Mas a restauração do TAM foi iniciada com recursos do Programa Governo Cidadão (linha de crédito do Banco Mundial). Em que aspectos o projeto não foi aprovado para acessar os recursos federais?
A reprovação do Iphan à época foi em relação ao orçamento, o Governo Federal tem critérios específicos para essas obras. No âmbito estadual os critérios são outros. Mas a parte técnica, de projeto executivo e arquitetônico, o projeto estava aprovado e é ele que vem sendo executado.

O senhor afirmou que o Governo do RN deixou de procurar o Iphan depois da última vistoria do órgão ao TAM, em 2015?
Sim, exatamente. Fizemos uma análise em agosto de 2014 do projeto – do TAM e da EDTAM – e depois disso disso nunca mais fizeram contato esse projetos específicos. Não tentaram superar as questões levantadas para aprovação do projeto. Com a Fortaleza dos Reias Magos aconteceu a mesma coisa: o projeto executivo foi contratado pelo Iphan, e depois foi cedido para o Estado, que informou ter recursos específicos dentro do Programa Governo Cidadão para investir na obra do Forte. O Governo do RN optou por utilizar o empréstimo obtido com o Banco Mundial, ao invés de sanar questões técnicas para acessar os recursos federais a fundo perdido.

Mas há uma parceria no Forte?
Sim, tanto que a gestão foi devolvida para o Estado, e o que pudermos agregar será melhor para todos.

E por que não funcionou a gestão do Iphan como responsável pela Fortaleza dos Reis Magos? Lembro que a restauração do Forte foi o primeiro projeto contratado do Brasil dentro do escopo do PAC ainda no final de 2013. O que não deu certo?
Por uma problema de gestão local, o projeto demorou demais para ficar pronto: só em 2016 ele foi apresentado. Nesse período tivemos um serviço emergencial na passarela e as escavações arqueológicas. Não é papel do Iphan gerir espaços, e sim tomar conta do patrimônio, tanto que a gestão foi devolvida para o Estado.

O Governo alega que está realizando as obras devido a atrasos de repasses, enquanto o senhor está explicando que os repasses só com projeto aprovado. Os recursos do PAC-CH que estavam previstos para Natal podem ser utilizados para, digamos, repor o investimento via Governo Cidadão?
Não, a partir do momento que o Governo fez a opção de utilizar recursos do Banco Mundial o Iphan deixa de ter recursos específicos para as obras. Não existe uma cota pré-determinada para Natal, mas por outro lado podemos fazer aportes superiores ao inicialmente previsto para viabilizar a execução de uma obra para além do que estava inicialmente proposto. No caso do Grupo Escolar Augusto Severo, por exemplo, sabemos que o valor habilitado será maior pois o estado da estrutura está bem pior do que foi avaliado anteriormente.

E quanto ao atraso nas obras de requalificação das 13 praças do Centro Histórico, também foi por falta de aprovação dos projetos?
Também. Nesse caso, a Caixa (operador financeiro) foi contratada pelo Iphan para acompanhar esses projetos. O Estado, que está como responsável por esse pacote, não tinha a aprovação para todas as praças. Inauguramos a primeira agora em junho, a Praça do  Estudante (em frente ao antigo prédio da Semut), e assinamos a ordem de serviço para requalificar outras três: Praça das Mães, Praça 7 de Setembro, e Praça Santa Cruz da Bica (que fica na Rua Mermoz, Cidade Alta, próximo à sede da Cosern). As nove restantes estão em fase de aprovação.

Há justificativa para essa demora na elaboração e aprovação dos projetos?
O primeiro fator foi a intenção do Iphan em fortalecer e criar estruturas locais para gestão do patrimônio. Comprovamos que o Iphan não consegue nem deve, em tese, assumir a gestão de espaços – tivemos que reavaliar essa intenção. Segundo: temos a fragilidade das empresas contratadas, restauração é um trabalho especializado e muitas vezes não vale a pena para uma empresa do Rio de Janeiro e São Paulo entrar em uma concorrência em Natal. Outra  questão que atrasa muito é a constante troca das equipes das gestões estaduais e municipais, com isso o processo precisa ser reiniciado  de dois em dois anos, ou intervalos ainda menores. Essa descontinuidade dificulta muito. Cidades e estados que priorizaram a oportunidade conseguiram acessar os recursos do PAC.

Fonte: Tribuna do Norte
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Aborto cresce no RN e em mais três estados

O debate da descriminalização do aborto até doze semanas de gestação, realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a última sexta-feira, 3, em Brasília, está sendo observado por mulheres de todo Brasil. No Rio Grande do Norte não é diferente. De forma praticamente silenciosa, o estado é um dos quatro que tiveram aumento na taxa de aborto voluntário a cada 1.000 mulheres, entre 2008 e 2017. Segundo os dados do Ministério da Saúde, de 17 a 24 mulheres residentes no estado, em um grupo de 1.000, praticaram aborto no último ano. Essa taxa foi de 11 a 14 a cada mil, aproximadamente, em 2008.

O documento do Ministério da Saúde com os dados de aborto voluntário veio à tona na sexta-feira, primeiro dia da audiência pública do STF, com participação de representantes de setores favoráveis e contrários à descriminalização para auxiliar a decisão dos 11 ministros na ação ajuizada no ano passado pela ONG Anis-Instituto de Bioética e Psol. O texto afirma que o Rio Grande do Norte tem uma das menores taxas do Brasil, mas foi um dos únicos a apresentar aumento, ao lado do Paraná, Rondônia e Mato Grosso. Em contrapartida, unidades com as maiores taxas tiveram redução no número de abortos voluntários.

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Com uma das menores taxas de aborto, RN teve crescimento ao lado do Paraná, Rondônia e Mato Grosso

Segundo os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), enviados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), 4.029 abortos foram feitos no estado em 2017. O aumento é de 7,5% em relação à 2016, com 3.726 casos. Os números abrangem todos os procedimentos atendidos, não somente os provocados. No cenário nacional, o aumento de um ano para o outro do Rio Grande do Norte está abaixo somente da Paraíba (19,2%), Maranhão (10,7%), Amazonas (10,7%), Pernambuco (8,7%), Pará (8,4%) e Alagoas (8,3%). No Brasil, o número de abortos realizados chega a um milhão por ano.

A diminuição na maior partes dos estados na última década, segundo o relatório, é atribuído ao aumento da cobertura de oferta de contraceptivos modernos e uso mais amplo do misoprostol - popularmente chamado “Cytotec”, medicamento abortivo ilegal, mas facilmente encontrado no mercado. As razões para o aumento nos quatro estados, incluindo o Rio Grande do Norte, não foram abordadas no texto, mas, segundo pesquisadores da área, podem estar associados a melhor cobertura dos casos no estado, não necessariamente a um aumento real.    

Métodos como a utilização do Cytotec, por exemplo, são vistos como “seguros” se forem realizados no início da gravidez. Por isso, os números de abortos provocados podem ser maiores do que disponível nos dados. “As mulheres que realizam aborto compram o misoprostol, usam em suas casas e muitas vezes não vem a maternidade, principalmente nos abortos que são mais no início da gravidez”, avalia Maria da Guia de Medeiros Garcia, gerente de atenção à saúde da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC).

Na Maternidade, indo na contramão às estimativas do Ministério da Saúde, a média mensal de curetagens (operação para esvaziar o interior, em casos de abortos espontâneos ou provocados) caiu na última década, passando de 130 em 2008 para 60 atualmente. Segundo  Medeiros, os antigos métodos eram mais arriscados para as mulheres. “Antigamente, essas pacientes usavam outros métodos, como o potássio, que provoca uma lesão na vagina da mulher. A mulher sangrava muito e por isso vinha no hospital. Outro método era procurar parteiras, enfermeiras, que colocavam dentro do útero algum material e isso levava muito às vezes a infecção”, afirma.

Fonte: Tribuna do Norte
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