segunda-feira, julho 13, 2020

Justiça Federal determina suspensão das eleições do Crea no Rio Grande do Norte

A Justiça Federal suspendeu as eleições do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN), que aconteceria nesta quarta-feira (15). A decisão judicial determinou o adiamento da eleição do Sistema Confea/Crea e Mútua, que aconteceria de forma presencial, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus.

Sede do CREA-RN — Foto: Divulgação
Sede do CREA-RN — Foto: Divulgação

Segundo o Crea, uma nova data para as eleições será divulgada pela comissão eleitoral do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) em breve, respeitando os limites determinados na liminar judicial.

De acordo com o conselho, as medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus seguem sendo adotadas com todos os profissionais.

Fonte: G1
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Empresários se adaptam e criam novas formas de venda para atender consumidores em Natal

O perfil dos consumidores mudou em todo o mundo com a pandemia do novo coronavírus. Empresas e especialistas acreditam que esses novos modos de consumo e comportamento tendem a permanecer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 70% dos consumidores vão continuar comprando pela internet a partir de agora.

Retire Aqui, novo serviço do Natal Shopping — Foto: Divulgação
Retire Aqui, novo serviço do Natal Shopping — Foto: Divulgação

Sarlyane Braga, professora da Faculdade Estácio de Natal, especialista nas áreas da inovação, finanças e empreendedorismo, lembra que, em um cenário de pandemia, que provoca modificações e oscilações econômicas, é fundamental que as empresas reorganizem suas estruturas para sobreviverem ao que o mercado propõe. "É importante considerar o novo perfil de consumidores que está surgindo, adeptos ao consumo virtual. E as organizações, sobretudo as mais tradicionais, devem acompanhar essas modificações de consumo”, falou.

Muitas empresas já vêm proporcionando novas experiências de consumo. Com o isolamento social, o Natal Shopping passou a oferecer serviços de drive-thru, delivery e, mais recentemente, implementou o sistema "Retire Aqui" - e-lockers, para compras online e retirada no shopping. Trata-se de uma iniciativa inédita no mercado do varejo potiguar. São armários inteligentes de autoatendimento, cujo serviço funciona da seguinte forma: o cliente entra em contato online com a loja, efetua a compra e opta por retirar o produto nos e-lockers instalados na área do estacionamento do shopping. Para ter acesso, basta usar o QR Code disponibilizado pela marca para destrancar a gaveta e receber a compra em um prazo de até 72 horas. É um sistema que vai seguir funcionando no pós pandemia.

"A liberdade, segurança e praticidade que essa ferramenta de venda oferece a lojistas e clientes são uma experiência incrível. Não tenho dúvidas de que é mais um serviço que veio para acrescentar. Tudo funciona de forma prática, sem burocracia, e acredito que logo logo estará engajado com os consumidores", afirma Marcela Fernandes, gerente da loja Cia Marítima do Natal Shopping.

Essas ações fazem parte da estratégia de transformar os shoppings em plataformas de venda multicanais que possibilitam aos clientes novas experiências online e offline. "Acreditamos que o comportamento de consumo da população sofrerá uma grande transformação após o período de isolamento. Não só pela procura de produtos, mas também pelos canais de consumo. A transformação digital virou uma realidade e precisamos acelerar os projetos de inovação da empresa para atender aos nossos clientes com toda a segurança e qualidade que eles já estão acostumados", analisa Diego Marcondes, diretor de marketing da Ancar Ivanhoe, administradora de shoppings centers, entre eles o Natal Shopping.

Para Diego, os shoppings e o varejo como um todo agora precisam atender a uma nova demanda que começa a surgir. "Nosso papel enquanto plataforma é oferecer uma rede de apoio aos nossos operadores nesse processo e oferecer ao consumidor cada vez mais opções de entrega de produtos para atender às suas necessidades", explica.

fonte: G1
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Seis estabelecimentos são multados por descumprirem decreto e abrirem na orla de Ponta Negra, em Natal

Seis comerciantes foram autuados por abrirem seus bares e restaurantes na orla da Praia de Ponta Negra no último sábado (11). O uso comercial da orla urbana está proibido pelo Decreto Estadual nº 29.742/2020, em função da pandemia do novo coronavírus.

Fiscalização foi feita no sábado por equipes da Semurb, Semsur, Guarda Municipal e Companhia Independente de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar. — Foto: Divulgação
Fiscalização foi feita no sábado por equipes da Semurb, Semsur, Guarda Municipal e Companhia Independente de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar. — Foto: Divulgação

A autuação aconteceu após fiscalização ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), que recebeu denúncias de que os bares e restaurantes estavam colocando mesas, cadeiras, espreguiçadeiras e guarda-sóis na faixa da areia da praia.

Os ficais da Semurb ordenaram o recolhimento dos materiais e um auto de infração foi lavrado. Além disso, os proprietários dos estabelecimentos foram multados - o valor pode chegar a R$ 2.013,00.

"Foram autuados três bares por disposição irregular de mesas e cadeiras na orla, todos nas proximidades do Morro do Careca, um carrinho de crepe, um ponto de aluguel de pranchas e stand-up e um restaurante da Av. Erivan França, que estava ocupando a faixa do calçadão da praia com mesas, cadeiras e tabuletas de publicidade", explicou Gustavo Szilagyi, supervisor de fiscalização.

A Semurb explicou que , apesar de o decreto municipal nº 11.988, de 29 de junho de 2020, que libera a reabertura das empresas, restaurantes e bares, isso acontece com restrições e de maneira gradual. Assim, não são todos os tipos de comércio que podem abrir. Dessa forma, a pasta alerta para os cuidados por parte dos empresários para seguir contendo o contágio do novo coronavírus.

“O retorno econômico gradativo é importante, contudo, mais importante ainda deve ser o cuidado sanitário estabelecido pelo comitê científico municipal”, alertou o secretário Thiago Mesquita, titular da Semurb.

A ação teve apoio de equipes da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), da Guarda Municipal e a Companhia Independente de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone (84) 3616-9829 - de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h - ou pelo e-mail ouvidoria.semurb@natal.rn.gov.br. Além disso, é possível denunciar pelo Ciosp, através do 190.

Fonte: G1
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Homem desaparece durante passeio de lancha no açude Gargalheiras, no interior do RN

Um homem de 62 anos está desaparecido desde a tarde deste domingo (12) no açude Gargalheiras, no município de Acari, na região Seridó potiguar. O Corpo de Bombeiros de Caicó foi acionado e enviou uma equipe de mergulho ao local na manhã desta segunda-feira (13) para realizar buscas por Jácio Mamede Galvão. Amigos também procuram por ele na região.

Açude Gargalheiras, em Acari — Foto: Heráclito Patrício
Açude Gargalheiras, em Acari — Foto: Heráclito Patrício

O homem não foi mais visto desde que pegou uma lancha, para fazer um passeio no açude, por volta das 16h.

Sequer a lancha foi encontrada até a manhã. De acordo com moradores da região, apenas uma máscara, uma sacola com R$ 50 e um banco do barco foram encontrados na água.

O reservatório Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, tem capacidade para 44,4 milhões de metros cúbicos de água e, segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), estava com quase 15 milhões m³ no último dia 6 de julho, após as chuvas deste ano.

fonte: G1
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Previdência do RN vai levar 40 anos para se recuperar, diz presidente do Ipern

"Nenhuma reforma no Brasil vai resolver o problema da previdência agora. No estado do Rio Grande do Norte, a previdência vem sendo distratada há várias décadas e os últimos dois governos pegaram o que já estava ruim e destruíram. A Previdência, para se recuperar, vai levar pelo menos 40 anos. Essas reformas que estão vindo agora são apenas o ponto de partida, vão apenas amenizar a situação".

Nereu Linhares, presidente do Ipern — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
Nereu Linhares, presidente do Ipern — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

A fala é do presidente do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte, Nereu Linhares, concedida durante entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, nesta segunda-feira (13). De acordo com ele, o estado enfrenta atualmente um déficit mensal de R$ 140 milhões, que vai resultar em um déficit anual superior a R$ 1 bilhão.

Nereu cobrou aos deputados estaduais a aprovação do projeto de lei da reforma até o dia 31 de julho - prazo concedido pelo governo federal para que os estados realizassem suas próprias reformas. "Se a data não houver aprovação, o estado enfrentará pelo menos dois problemas, de acordo com ele.

"O estado fica desenquadrado, perde cancelamento do certificado de regularidade previdenciária, o CRP, e com esse cancelamento não receberá as parcelas voluntárias de recurso (federal). E, logo em seguida, será implementada automaticamente a emenda complementar federal 103 que é muito mais danosa para o servidor", considera.

O presidente do Ipern afirmou que a votação da reforma é uma "chance de redenção" dos deputados que aprovaram em 2014, um projeto de lei que unificou os fundos previdenciários do estado e autorizou o uso de cerca de R$ 1 bilhão - que estavam investidos para previdência de servidores que entraram no estado a partir de 2003 - no pagamento de salários de servidores atrasados. Os recursos foram usados ao longo de duas gestões. De acordo com ele, apesar das promessas da época, não existe previsão para devolução do valor.

Nereu também defendeu que a reforma não se resume à alíquota de contribuição dos servidores - - que sai de 11% uma taxa de 14% - e considera que a proposta estadual é tem um impacto menor sobre o servidor público que a federal, na idade e tempo de contribuição, a fórmula de cálculo de aposentadoria, nas regras de transição, pagamento de pensões, entre outros pontos.

O projeto de Lei que trata da reforma da previdência foi aprovado em junho pela Comissão Especial criada na Assembleia, formada por deputados governistas, e publicado dia 8 no no diário eletrônico da Casa. Como um projeto de Emenda à Constituição, a proposta precisará de pelo menos 15 votos, dentre os 24 deputados estaduais, para ser aprovada. Pelo menos 11, porém, defende que a votação só ocorra com o retorno das sessões presenciais no Legislativo - suspensas por causa da pandemia da Covid-19.

Fonte: G1
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TSE prevê distribuir ao menos 40 milhões de máscaras e álcool gel nas seções eleitorais

2020 é ano de eleições! Confira o calendário eleitoral aprovado ...O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende distribuir ao menos 40 milhões de máscaras e álcool gel nas seções eleitorais no primeiro e no segundo turno das eleições municipais deste ano.

Pelo calendário eleitoral promulgado pelo Congresso Nacional, o primeiro turno será em 15 de novembro, e o segundo turno, em 29 de novembro.

A distribuição dos itens de proteção é a forma como TSE pretende organizar as eleições municipais deste ano em meio à pandemia do novo coronavírus. Na avaliação de ministros, mesmo com o adiamento da data, poderá haver a circulação do vírus pelo país.

Nos testes preparativos, o TSE constatou que o álcool gel pode danificar o teclado da urna eletrônica e, por isso, o eleitor só deverá higienizar as mãos depois de ter votado.

Sem recursos para custear a compra de máscaras e álcool em geral, o tribunal pretende fazer uma ampla campanha de engajamento, solicitando a doação de máscaras para o uso do eleitor.

A preocupação é receber doações apenas de entidades que não tenham interesse na Justiça Eleitoral, como Federação de Bancos e da Indústria, por exemplo.

Fonte: G1
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Defesa pede que STF arquive ação do MP do Rio contra foro de Flávio Bolsonaro no caso da 'rachadinha'

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu ao Supremo Tribunal Federal, nesta segunda-feira (13), o arquivamento da ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro sobre o foro privilegiado de Flávio no caso das "rachadinhas" (veja detalhes abaixo).

Foto de arquivo mostra o senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Foto de arquivo mostra o senador Flávio Bolsonaro no Palácio do Planalto — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Na ação, o MP contesta uma decisão da Justiça do Rio que concedeu foro privilegiado ao senador. Essa sentença, dada pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio em 29 de junho, permitiu que as investigações saíssem da primeira instância e fossem direto ao órgão máximo da Justiça do Rio.

O Ministério Público quer que a apuração seja devolvida à primeira instância, sob responsabilidade dos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção e do juiz Flávio Itabaiana, na 27ª Vara Criminal.

No entendimento do MP, a decisão da 3ª Câmara Criminal descumpriu as decisões do STF em relação ao foro privilegiado.

Em 2018, a Corte restringiu o foro por prerrogativa de função de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar. Para os promotores, a decisão da câmara do TJ estende indevidamente o foro de um ex-ocupante do cargo de deputado estadual.

Ao STF, os advogados alegam questões processuais para pedir o arquivamento da ação e sustentam que o caso de Flávio é diferente dos precedentes da Corte porque ele apenas trocou de mandatos, portanto, não deixou de ter foro.

“No caso do senador o que houve foi uma sequência de mandatos em período ininterrupto. Ele deixou de ser deputado estadual na véspera de assumir um cargo de maior envergadura no mesmo Poder da República. [...] O requerente [senador], assim, nunca deixou de ter a prerrogativa do foro especial, bastando saber-se, agora, em que foro deve ser julgado um Senador, quando os fatos a ele atribuídos referem-se ao período da sua legislatura imediatamente anterior como Deputado Estadual? Esta é a questão”, escreveram os advogados.

No fim de junho, a defesa de Flavio Bolsonaro também pediu ao STF que anule uma ação similar à do MP do Rio, movida pelo partido Rede Sustentabilidade.

O suposto esquema
O inquérito que envolve Flávio Bolsonaro diz respeito ao esquema das chamadas "rachadinhas" – quando um parlamentar fica com parte dos salários dos funcionários. Isso teria acontecido no gabinete do atual senador quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O senador, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é apontado pelo Ministério Público estadual como chefe de uma organização criminosa.

A defesa de Flávio Bolsonaro considera que o Órgão Especial do TJ, formado pelos desembargadores mais antigos do tribunal, é o competente para julgar o caso já que o senador era deputado estadual no período em que teriam ocorrido os fatos.

Já os investigadores do caso se apoiavam em jurisprudência criada em tribunais superiores de que o foro encerra quando o mandato termina, assim o caso poderia permanecer com o juiz Itabaiana.

Fonte: G1
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Califórnia volta a fechar estabelecimentos após nova alta nos casos de Covid-19

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou nesta segunda-feira (13) o fechamento de diversos tipos de estabelecimentos devido às novas altas nos casos de coronavírus e de internações por Covid-19. A medida se aplica também a Los Angeles, segunda maior cidade dos Estados Unidos.

29 de junho: Mulher ajusta máscara contra Covid-19 em Los Angeles, na Califórnia, enquanto homem segura uma máscara ao andar na rua. — Foto: Frederic J. Brown / AFP
29 de junho: Mulher ajusta máscara contra Covid-19 em Los Angeles, na Califórnia, enquanto homem segura uma máscara ao andar na rua. — Foto: Frederic J. Brown / AFP

Segundo o governador, os seguintes estabelecimentos deverão fechar as portas na Califórnia:

Academias
Locais de culto
Escritórios de serviços não essenciais
Serviços de estética
Salões de beleza e barbearia
Shoppings

Somente nas últimas 24 horas, os sistemas de saúde californianos registraram 8 mil novos casos do novo coronavírus. Os registros da doença, inclusive, dobraram somente no último mês.

Desde o início da pandemia, a Califórnia registra mais de 327 mil casos de novo coronavírus, e a Covid-19 matou mais de 7 mil pessoas no estado até esta segunda-feira.

Coronavírus nos EUA

28 de junho - Mulher com escudo facial reza na Basílica de Los Angeles, em Cartago, na Costa Rica. A terceira fase de medidas contra a disseminação do COVID-19 começou domingo na Costa Rica, permitindo frequentadores nas igrejas com distância mínima de 1,8 metro um do outro e no máximo 75 pessoas (todos com máscaras) — Foto: Ezequiel Becerra/AFP
28 de junho - Mulher com escudo facial reza na Basílica de Los Angeles, em Cartago, na Costa Rica. A terceira fase de medidas contra a disseminação do COVID-19 começou domingo na Costa Rica, permitindo frequentadores nas igrejas com distância mínima de 1,8 metro um do outro e no máximo 75 pessoas (todos com máscaras) — Foto: Ezequiel Becerra/AFP

Os Estados Unidos são o país mais afetados pelo novo coronavírus, em números absolutos, com mais de 3 milhões de casos e 135 mil mortes por Covid-19. O primeiro grande surto nos EUA ocorreu em Nova York, que, após um intenso isolamento social conseguiu reverter o quadro — e registrou neste fim de semana o primeiro dia sem mortes causadas pela doença desde o início da pandemia.

Apesar da melhora na maior cidade americana, os números pioraram em diversos estados que haviam iniciado a reabertura antes dos números do coronavírus baixar. Além da Califórnia, Texas e Flórida assistiram a uma nova escalada da Covid-19, e, agora, os governos repensam as medidas de retomada.

O presidente Donald Trump chegou a se posicionar contra a reabertura precoce em estados como a Geórgia. No entanto, nas últimas semanas, o republicano retomou os pedidos para que estabelecimentos voltassem a funcionar, inclusive escolas e universidades — a ponto de o governo ameaçar retirar os estudantes estrangeiros caso as aulas nessas instituições continuem integralmente on-line.

Fonte: G1
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Cliente encontra dedo humano em esfiha em SP; lanchonete da Zona Norte é fechada

Uma lanchonete foi fechada na noite de sábado (11) após um cliente encontrar um pedaço de dedo humano em uma esfiha comprada pelo delivery na Zona Norte de São Paulo.

Clientes relataram que haviam solicitado a esfirra fechada por delivery e, quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento. — Foto: Reprodução/Redes sociais
Clientes relataram que haviam solicitado a esfirra fechada por delivery e, quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento. — Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os policiais militares chegaram ao local quando alguns clientes se aglomeravam na frente do estabelecimento. "No local estavam as vítimas nas imediações do comércio e relataram que haviam solicitado a esfiha fechada por delivery, e quando foram comer, se depararam com um dedo dentro do alimento."

Os policiais militares informaram que conversaram por telefone com o dono do estabelecimento, que informou que "um dos funcionários havia decepado o dedo cortando calabresa, que procurou, mas não achou e foi encaminhado ao hospital."

O caso foi registrado no 20º Distrito Policial (Água Fria), mas será investigado pelo 9 DP (Carandiru) como crime contra as relações do consumo, perigo para a vida ou saúde de outro, localização/apreensão de objeto e lesão corporal culposa.

Os alimentos foram apreendidos para posterior encaminhamento aos peritos do Instituto de Criminalística. A parte do dedo encontrada na esfirra foi apreendida e levada para o Instituto de Medicina Legal. Uma equipe e de peritos foi ao estabelecimento para verificar as condições sanitárias da lanchonete.

Fonte: G1
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Recuperação da economia: governo britânico vai pagar metade da conta de quem comer em restaurantes

“Precisamos ser criativos”, disse Rishi Sunak, ministro de Finanças do Reino Unido, ao anunciar um plano para reaquecer a economia e proteger empregos que inclui descontos de 50% para quem fizer refeições em restaurantes no mês de agosto.

Reino Unido tem registrado aproximadamente 20 mortes por dia em decorrência da covid-19 — Foto: Getty Images/Via BBC
Reino Unido tem registrado aproximadamente 20 mortes por dia em decorrência da covid-19 — Foto: Getty Images/Via BBC

Batizado como "eat out to help out" (ou "coma fora para ajudar", em tradução livre), o projeto prevê que o governo pague até 10 libras (ou 67 reais) em refeições feitas de segunda a quarta-feira em restaurantes de todo o país.

No anúncio, Sunak disse que a medida pretende estimular os consumidores a voltarem a "restaurantes, cafés e pubs e proteger 1,8 milhão de pessoas que trabalham no setor".

O desconto, que não inclui bebidas alcoólicas, tem sido apresentado como dos exemplos de medida de resgate para o consumo em países que conseguiram reduzir drasticamente o número de infecções pelo novo coronavírus e sair do confinamento mais restrito.

Depois de ter passado por um período com mais de mil mortes diárias, hoje o Reino Unido tem registrado aproximadamente 20 mortes por dia em decorrência da covid-19.

Além do inusitado pagamento de metade das contas, o pacote também inclui redução temporária de impostos para empresários do setor de hospitalidade, bônus financeiro para empresas que mantiverem empregos e um fundo bilionário para estimular a contratação de jovens entre 16 e 24 anos (veja mais abaixo)

Em meio a um retorno gradual às ruas, muitos consumidores e representantes do setor têm comemorado o desconto anunciado pelo governo.

A medida, no entanto, gera um misto de euforia e preocupação no país.

Crise grave
Junto à reabertura de pubs, restaurantes e comércio não essencial, que voltam a funcionar após três meses de quarentena no país, o estímulo financeiro para que a população volte a consumir nas ruas gera preocupação sobre um possível aumento de casos do novo coronavírus.

O aumento de até 175% na demanda por doações de comida para famílias pobres no último mês de abril é um dos pontos mais críticos.

"Coma fora e ajude é um bom slogan, mas incomoda, quando muitos milhões não tem nem dinheiro suficiente para comer direito em casa”, disse uma inglesa no Twitter.

Reabertos desde 5 de julho, bares e restaurantes precisam seguir regras rígidas para poderem manter as portas abertas

Em uma mudança brusca no modelo clássico de funcionamento dos pubs, clientes não podem mais fazer pedidos no balcão e só podem ser atendidos em mesas.

Todos os fregueses também devem fornecer nome, telefone ou e-mail assim que entrarem no estabelecimento. Se um caso positivo de covid-19 for identificado, os clientes que estiveram no local são avisados.

Ainda assim, alguns pubs no interior da Inglaterra anunciaram seu fechamento novamente após a confirmação de novas transmissões de casos em suas dependências.

"Sei que as pessoas estão receosas sobre sair de casa, mas não teríamos retirado as restrições se não achássemos que podemos fazê-lo com segurança", disse o ministro durante o anúncio das medidas, no dia 8.

Outras medidas
O desconto de 50% para quem comer fora pode ser usado quantas vezes o cliente quiser em todo o mês de agosto.

Os estabelecimentos que se cadastrarem para o benefício receberão semanalmente o dinheiro do governo.

O plano também incluiu redução de 20% para 5% no imposto sobre compras do Reino Unido (VAT) por seis meses para restaurantes, cafés, bares, hotéis, serviços de entrega de comida, cinemas e atrações turísticas.

Um "bônus de retenção de emprego" de mil libras (6,7 mil reais) por funcionário também foi anunciado para empresas que não demitiram empregados durante a quarentena e os mantiverem até pelo menos janeiro de 2021.

O investimento total do governo nos bônus, pagos às empresas apenas uma vez por funcionário mantido, é estimado em 9,4 bilhões de libras (ou R$ 63 bilhões).

Já os investimentos em um programa de apoio a jovens trabalhadores chegam a 2 bilhões de libras (ou R$ 13,4 bilhões).

Voltado a quem tem entre 16 e 24 anos, o pacote prevê o pagamento de um salário mínimo para quem tiver contratos de 25 horas semanais e bônus que chegam a até 2 mil libras (R$ 13,4 mil) para empresas que contratarem novos estagiários ou aprendizes.

Mais de 100 milhões de libras - R$ 6,7 bilhões - também serão destinados a financiar os estudos de jovens com 18 ou 19 anos que não conseguirem arrumar emprego.

O projeto também destina verbas para o pagamento de benefícios a jovens desempregados e para a criação de novos centros de formação no país.

fonte: G1
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Azul adia divulgação de resultados do 2º trimestre para 13 de agosto

A Azul Linhas Aéreas adiou a divulgação do informe de resultados financeiros do segundo trimestre de 6 para 13 de agosto, antes da abertura do mercado. A teleconferência de resultados acontecerá no mesmo dia, de acordo com comunicado da companhia.

Avião da Azul — Foto: Azul Linhas Aéreas/Divulgação
Avião da Azul — Foto: Azul Linhas Aéreas/Divulgação

No primeiro trimestre, já sentindo os efeitos da pandemia, a Azul reportou prejuízo líquido de R$ 6,14 bilhões. Excluindo perdas com marcação a mercado e variação cambial, o prejuízo ajustado no período foi de R$ 975,3 milhões, ante um lucro ajustado um ano antes de R$ 113,4 milhões. A receita líquida cresceu 10,3%, totalizando R$ 2,80 bilhões.

No início de julho, bastante afetada pela crise econômica provocada pelo coronavírus, a companhia área iniciou um processo de demissões. A empresa não confirma quantos trabalhadores devem ser desligados, mas o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) fala em 1 mil pessoas.

Fonte: G1
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Após alerta de desmatamento recorde na Amazônia, governo exonera coordenadora do Inpe

Após alerta de desmatamento recorde na Amazônia, governo exonera ...O governo exonerou a coordenadora-geral de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lubia Vinhas. A exoneração, assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foi publicada na edição desta segunda-feira (13) do "Diário Oficial da União".

Até a última atualização desta reportagem, o G1 aguardava posicionamento dos ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia sobre a decisão.

A Observação da Terra é a área do Inpe responsável, entre outras atribuições, pelo monitoramento da devastação da Amazônia, por meio do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

Em conversa com a TV Globo, Lubia afirmou que é servidora concursada do Inpe há 23 anos e, por isso, deve seguir no instituto – mesmo sem o cargo de gestão. Ela também afirmou não saber o motivo da exoneração, e disse que ficou sabendo da mudança pelo Diário Oficial da União.

Na semana passada, o Inpe divulgou que junho teve o maior número de alertas de desmatamento para o mês em toda a série histórica, iniciada em 2015.

No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019. Só em junho, a área de alerta foi de 1.034,4 km².

Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma vez ao ano.

Em nota divulgada pouco após a exoneração, o Greenpeace afirmou que a demissão "não supreende" em razão de decisões anteriores tomadas pela gestão Jair Bolsonaro, mas "dá novamente a entender que o governo é inimigo da verdade".

"Mas não será escondendo, passando uma maquiagem nos dados ou investindo em propaganda que o governo irá mudar a realidade. E isso acontece por uma razão bem simples: Bolsonaro não quer mudar os rumos da sua política, afinal, a destruição é o seu projeto do governo”, diz o comunicado da porta-voz de Políticas Públicas da organização, Luiza Lima.

Demissão anterior
Em agosto do ano passado, em meio à escalada nos focos de incêndio na Amazônia, o governo exonerou o então diretor do Inpe, Ricardo Galvão.

Na época, o presidente Jair Bolsonaro havia desqualificado os dados do instituto e disse que o Osório devia estar a "serviço de alguma ONG". Galvão rebateu as acusações.

Governo precisa de mais rigor na fiscalização das queimadas

Fonte: G1
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Defesa diz que acionará PGR após Gilmar Mendes dizer que Exército se associou a 'genocídio'

O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (13) que encaminhará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

A medida foi anunciada por meio de nota e foi motivada pela declaração feita no último sábado (11) pelo ministro do Supremo segundo qual o Exército se associou a um “genocídio” durante a pandemia do novo coronavírus.

O ministro Gilmar Mendes informou que não vai se manifestar sobre a nota da Defesa (leia a íntegra ao final desta reportagem).

A nota foi assinada pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, que é general da reserva do Exército, e pelos comandantes das Forças Armadas: general Edson Leal Pujol (Exército), almirante Ilques Barbosa Junior (Marinha) e brigadeiro Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica).

O vice-presidente Hamilton Mourão também criticou a declaração do ministro Gilmar Mendes. Em uma entrevista por videoconferência transmitida ao vivo nesta segunda-feira, ele foi questionado sobre o tema e afirmou que o magistrado "ultrapassou o limite da crítica" e criou um "incidente" com o Ministério da Defesa.

"Acho que a crítica, a crítica vai ocorrer, tem que ocorrer, ela é válida, mas o ministro ultrapassou o limite de crítica nisso aí", disse.

Para Mourão, Gilmar Mendes "cruzou a linha da bola", expressão que no jogo de polo significa cometer uma falta. "Cruzou a linha da bola querer comparar genocídio, fato das mortes ocorridas aqui no Brasil na pandemia, atribuir essa culpa ao Exército porque tem um oficial-general do Exército como ministro interino da Saúde", acrescentou.

No sábado, durante uma transmissão ao vivo, Mendes disse que o Exército se associou a um "genocídio", em referência à atuação de militares no Ministério da Saúde, entre os quais, o atual ministro interino, general Eduardo Pazuello.

"Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso", disse Gilmar Mendes.

Em meio à pandemia, o Ministério da Saúde está desde maio sem um titular. Pazuello comanda a pasta interinamente após a saída de dois ministros que discordaram do presidente Jair Bolsonaro sobre métodos para conter a pandemia: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Em maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Pazuello permanecerá "por muito tempo".

À frente da pasta, Pazuello nomeou uma série de militares para postos-chave.

Ainda no fim de semana, a Defesa divulgou uma nota defendendo o trabalho dos militares na pandemia. A pasta informou que o contingente de militares mobilizado para a contenção do coronavírus é maior que o enviado pelo Brasil para a Segunda Guerra Mundial.

Nesta segunda-feira, o ministro e os comandantes das Forças divulgaram uma nova nota, na qual disseram repudiar “veementemente a acusação” feita por Gilmar Mendes. Segundo a manifestação, ataque gratuito a uma instituição de Estado não fortalece a democracia.

Defesa diz que acionará PGR após Gilmar Mendes dizer que Exército ...

“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, diz trecho da nota.

A cúpula militar ainda destacou que genocídio é “um crime gravíssimo” no Brasil e na justiça internacional. Os militares ainda disseram que as Forças Armadas “estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas”.

O Brasil tem 72.234 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta segunda-feira, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O ministro Gilmar Mendes disse que não vai se manifestar sobre a nota emitida pelo Ministério da Defesa.

Nota
Leia a íntegra da nota do Ministério da Defesa:

O Ministro da Defesa e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiam veementemente a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército Brasileiro, durante evento realizado no dia 11 de julho, quando afirmou: “É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável”.

Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia.

Genocídio é definido por lei como “a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso” (Lei nº 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista.

Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas.

Informamos que o MD encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis.

Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa

Ilques Barbosa Junior
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha

Edson Leal Pujol
Comandante do Exército

Antônio Carlos Moretti Bermudez
Tenente-Brigadeiro do Ar
Comandante da Aeronáutica

Fonte: G1
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PGR pede ao STJ a soltura de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do RJ

PGR pede ao STJ a soltura de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde ...A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, a soltura do ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos. O órgão alega que os fatos investigados pelo Ministério Público do Rio na Operação Mercadores do Caos são os mesmos que estão sendo investigados pela PGR no Inquérito 1338, da Operação Placebo, em tramitação no STJ.

A PGR pediu que os inquéritos e ações penais decorrentes da Operação Mercadores do Caos sejam deslocados para o órgão, e que seja declarada a incompetência da Justiça Estadual.

A Procuradoria Geral da República tem entre suas prerrogativas exercer as funções do Ministério Público junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao STJ.

O inquérito1338, da Operação Placebo, investiga o governador Wilson Witzel e tem como relator no STJ o ministro Benedito Gonçalves. Foi nesse inquérito que foram cumpridas as buscas nos endereços do Witzel, inclusive nos palácios Guanabara e Laranjeiras.

No domingo (12), o ministro João Otávio de Noronha encaminhou um ofício ao juiz Bruno Ruliére, da 1ª Vara Especializada do TJ do Rio, que decretou a prisão do Edmar.

O ministro pediu que sejam encaminhados ao STJ “o teor das investigações em curso, as condutas apuradas, os envolvidos, os fatos relacionados, bem como cópia(s) da(s) decisão(ões) que decretou(aram) prisão(ôes) e/ou medida(s) cautelar(es) e respectivo(s) pedido(s), enfim todos os elementos que permitam confirmar ou afastar as alegações trazidas pela representante do Ministério Público Federal”.

O ministro do STJ também determinou ao MP do Rio que mantenha "sigilo de tudo que foi apurado, o teor das buscas, o material arrecadado, enfim, todos os elementos lá colhidos antes, durante e depois das medidas cautelares levadas a efeito na última semana”.

Prisão e dinheiro encontrado
Edmar foi preso na última sexta-feira (10) em seu apartamento, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Durante a operação que resultou em sua prisão, foram encontrados R$ 8,5 milhões.

A GloboNews apurou que foram bloqueados R$ 617 mil nas contas do ex-secretário estadual de Saúde até o momento. A Justiça mandou bloquear até R$ 36 milhões na decisão que permitiu a prisão dele.

Operação Mercadores do Caos
A Operação Mercadores do Caos investigou a suposta fraude na compra de respiradores pelo estado para o combate à Covid-19. Entre as pessoas que foram presas na operação está também o ex-subsecretário estadual de saúde Gabriell Neves.

Ao Ministério Público do Rio, dois ex-servidores da secretaria afirmaram que Edmar sabia de contratações suspeitas que são investigadas.

Um dos ex-servidores afirmou que existia uma orientação informal para que os procedimentos de contratações da pasta não passassem pela Subsecretaria Jurídica da Saúde, órgão responsável por analisar os contratos.

O ex-servidor confirmou que as ordens partiram de Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde do RJ e preso por suspeita de fraude, Maria Ozana e Edmar Santos.

Fonte: G1
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Crise da Covid-19 pode ficar 'pior e pior e pior' se países não aderirem às precauções básicas, alerta OMS

A pandemia da Covid-19, doença do novo coronavírus, pode ficar cada vez pior se os países não aderirem às precauções básicas de saúde, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (13).

Tedros Adhanom Ghebreyesus durante coletiva da OMS em fevereiro de 2020 — Foto: Denis Balibouse/Reuters
Tedros Adhanom Ghebreyesus durante coletiva da OMS em fevereiro de 2020 — Foto: Denis Balibouse/Reuters

"Deixe-me ser franco, muitos países estão indo na direção errada, o vírus continua sendo o inimigo público número um", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra.
"Se o básico não for seguido, o único caminho dessa pandemia será ficar cada vez pior e pior e pior."

As infecções superaram a marca de 13 milhões em todo o mundo nesta segunda-feira, acrescentando mais de um milhão de casos em apenas cinco dias. A pandemia já matou mais de meio milhão de pessoas.

Tedros, cuja liderança tem sido fortemente criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que entre os 230 mil novos casos notificados no domingo, 80% eram de 10 países e 50% de apenas dois países, Estados Unidos e Brasil, que são os mais afetados.

"Não haverá retorno ao antigo normal no futuro próximo. Há muito com o que se preocupar", acrescentou Tedros, em um de seus comentários mais fortes nas últimas semanas.

Tedros disse que a OMS ainda não recebeu uma notificação formal da saída dos EUA anunciada por Trump. O presidente norte-americano diz que a OMS se alinhou à China, onde a Covid-19 foi detectada pela primeira vez, no início da crise.

Trump, no entanto, que usou uma máscara protetora em público pela primeira vez no fim de semana, foi acusado por adversários políticos de não levar o coronavírus a sério. O presidente americano nega.

Na semana passada, uma equipe da OMS foi à China para investigar as origens do novo coronavírus, descoberto pela primeira vez na cidade de Wuhan. Os membros da equipe ficaram em quarentena, de acordo com o procedimento padrão, antes de começarem a trabalhar com cientistas chineses, segundo informações de Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS.

fonte: G1
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'Se não houver uma vacina até novembro, não temos elementos de segurança para manter carnaval', diz ACM Neto

O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que se não houver um plano de imunização coletiva contra a Covid-19, até o mês de novembro, o carnaval poderá ser adiado na capital baiana. As declarações foram dadas por ele durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (13).

"Se não houver uma vacina ou se não houver uma clareza em relação à imunidade coletiva até o mês de novembro, então pode ser que a prefeitura não tenha elementos de segurança para manter o carnaval", disse ACM Neto.

"Caso cheguemos ao mês de novembro sem segurança plena para realizar o carnaval em fevereiro, eu acredito que ninguém vai autorizar que a festa aconteça, eu não autorizaria".
Para o prefeito, o carnaval só deverá acontecer se os governos conseguirem promover a festa estabelecendo a segurança da população. ACM Neto falou ainda sobre a possibilidade de adiamento dos festejos, em um novo calendário.

"Carnaval só deverá ocorrer se puder acontecer em ambiente de total e completa segurança. Repito que, caso cheguemos em novembro, sem uma definição de segurança coletiva com relação ao coronavírus, penso eu, que seria uma boa alternativa nós discutirmos o adiamento do carnaval para o final do mês de maio ou começo do mês de junho, sem que ele conflite com o calendário junino".

"A gente sabe que os festejos juninos do nordeste são fortes e também não acho que seja justo planejar o carnaval de forma a prejudicar o São João, que já não aconteceu neste ano".
O prefeito enfatizou que não defende o adiamento do carnaval, mas sim que a festa seja realizada com segurança à saúde das pessoas, para evitar ondas de contágio do coronavírus.

"Que fique claro, hora nenhuma eu disse que defendo o adiamento do carnaval, o que eu disse e repito é que não podemos realizar sem ter segurança pela saúde das pessoas. Não adianta alimentarmos especulação agora, porque essa decisão será tomada em novembro. Agora temos que ser objetivos: se não chegar um plano de imunização coletiva até lá, que é o mais provável que aconteça, não poderemos realizar carnaval. Quem sabe aconteça alguma coisa que surpreenda esse cenário? Vamos avaliar, com responsabilidade, já que o carnaval é um feriado importantíssimo para a Bahia, sobretudo do ponto de vista econômico", argumentou.

"O ideal seria buscar o calendário em 2021, quem sabe até identificando feriados que possam ser utilizados, e aí a gente tem a condição de organizar um calendário para o carnaval, como eu disse, talvez no final de maio ou no início de junho".
ACM Neto falou ainda sobre a possibilidade de dialogar com prefeitos de outras capitais, para que se estabeleça um calendário comum para a realização do carnaval.

"Eu vou defender que os prefeitos possam organizar um calendário comum. Procurarei o prefeito do Rio de Janeiro, de São Paulo e de outras cidades também, para ver se é possível a gente construir um agendamento do carnaval", disse.
Questionado sobre o Festival Virada, evento promovido pela gestão ACM Neto para celebrar o ano novo, o prefeito enfatizou que também só haverá decisões de realização ou não no mês de novembro. Com relação ao Festival da Primavera, realizado sempre no mês de setembro, o prefeito disse que não deve ser feito, pois não é uma prioridade fazer festas em meio à pandemia.

Inauguração de via

ACM Neto inaugurou nova via na manhã desta terça-feira (13). — Foto: Divulgação/Prefeitura
ACM Neto inaugurou nova via na manhã desta terça-feira (13). — Foto: Divulgação/Prefeitura

As declarações do prefeito ACM Neto foram dadas durante uma inauguração de uma via que liga as avenidas Paralela e Tamburugy, com saída para os bairros de Patamares, Piatã e Pituaçu. A via fica entre o Shopping Paralela e a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC).

A nova pista tem 400m de extensão e duas pistas, uma sentido orla e outra sentido Paralela. O projeto foi desenvolvido pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e teve investimento de cerca de R$2,7 milhões.

Fonte: G1
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Casos de coronavírus em frigoríficos do RS sobem 40% em menos de 1 mês, diz MPT

Subiu para 6.202 o número de trabalhadores infectados pelo coronavírus em frigoríficos do Rio Grande do Sul. As informações são do Ministério Público do Trabalho (MPT). É um crescimento de 40% em pouco mais de um mês, conforme o órgão. Em 19 de junho o total era de 4.385 funcionários com a doença.

MPT-RS confirmou, em junho, 412 casos de Covid-19 em um frigorífico de Caxias do Sul — Foto: Reprodução/RBSTV
MPT-RS confirmou, em junho, 412 casos de Covid-19 em um frigorífico de Caxias do Sul — Foto: Reprodução/RBSTV

Cinco empregados e 12 pessoas, que tiveram contato com funcionários dos locais, morreram devido à Covid-19.

Segundo o MPT, 14 unidades têm mais de 100 casos de Covid-19 em cada uma. Conforme o órgão, o estado tem 39 unidades frigoríficas, que totalizam 35.850 empregados. O percentual de infectados chega a 17% do total.

E de acordo com o último levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado no domingo (12), o Rio Grande do Sul tem 962 mortes por Covid-19 e mais de 39,2 mil casos confirmados. Deste total, cerca de 16% são trabalhadores de frigoríficos, pelos dados do MPT.

A procuradora Priscila Dibi Schvarcz, gerente nacional adjunta do Projeto de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos, explica que o levantamento realizado pelo órgão leva em conta informações recebidas pelas secretarias municipais e pelas próprias empresas, que têm testado os seus funcionários.

A disseminação da doença nos frigoríficos causa preocupação no Ministério Público do Trabalho, que pediu o fechamento de 11 unidades em seis estados.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal afirma que suas empresas associadas já haviam implementado esforços contínuos e medidas eficazes para a proteção e cuidados com a saúde dos seus colaboradores (leia abaixo).

Recomendações para os frigoríficos gaúchos
O MPT-RS emitiu, em março, recomendações ao setor, com o objetivo de conscientizar e orientar sobre medidas a serem adotadas durante a pandemia. Foram firmados termos de ajuste de conduta (TACs) com empresas que se comprometeram a adotar medidas de prevenção à transmissão e ao contágio da doença em suas fábricas.

Os termos preveem cobrança de multas em caso de constatação de descumprimento, reversíveis a entidades beneficentes locais ou a ações de combate e prevenção ao coronavírus no estado.

Foram ajuizadas também cinco ações civis públicas pelo MPT contra a JBS: duas em Trindade do Sul, uma em Ana Rech / Caxias do Sul, uma em Passo Fundo e uma em Três Passos. Na época, a JBS disse que não se manifesta sobre processos judiciais em andamento, e reiterou que mantém medidas de prevenção.

Outras duas plantas também foram interditadas liminarmente por ações do MP Estadual em maio: BRF e Minuano, ambas de Lajeado.

Na época, a BRF informou, em nota, que iria recorrer e que estava cumprindo todas as medidas protetivas e protocolos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, especialistas e autoridades. A Minuano também manifestou discordância em relação a interdição em maio, e ressaltou que ainda em março, a empresa elaborou um rigoroso plano de ação, com medidas visando a mitigação da disseminação do vírus entre seus colaboradores e terceiros.

Segundo o MPT, os frigoríficos são ambientes de trabalho propícios para disseminação do vírus causador da Covid-19, em razão da elevada concentração de trabalhadores em ambientes fechados, com baixa taxa de renovação de ar, baixas temperaturas, umidade, e com diversos postos de trabalho que não observam o distanciamento mínimo.

"As medidas de paralisação de atividades são excepcionais, mas, muitas vezes, são a única alternativa viável para a preservação da saúde dos trabalhadores e contenção do crescimento exponencial de casos nos estabelecimentos. Os casos acabam gerando reflexos, inclusive, nos critérios e regras de funcionamento de outras atividades do setor comercial e de serviços dos municípios atingidos", afirma a procuradora.

O RS tem frigoríficos em 29 municípios: Arroio do Meio, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Encantado, Farroupilha, Garibaldi, Lajeado, Marau, Miraguaí, Montenegro, Morro Reuter, Nova Araça, Osório, Passo Fundo, Poço das Antas, Presidente Lucena, Santa Maria, Santa Rosa, São Gabriel, São Sebastião do Caí, Seberi, Serafina Correa, Tapejara, Teutônia, Três Passos, Trindade do Sul, Vila Lângaro e Westfália.

Nota da Associação Brasileira de Proteína Animal
A Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA destaca que, antes mesmo da determinação de quarentena em todo o país, suas empresas associadas já haviam implementado esforços contínuos e medidas eficazes para a proteção e cuidados com a saúde dos seus colaboradores.

A ABPA e as agroindústrias estabeleceram protocolos setoriais validados cientificamente pelo Hospital Albert Einstein e adicionaram uma série de medidas protetivas aos colaboradores, como proteção buconasal, faceshield e outros, além dos habituais uniformes, luvas, máscaras e outras camadas de proteção.

Esses cuidados e ações são fundamentais para proteção do trabalhador, e contemplam níveis de distanciamento conforme Portaria Interministerial n° 19 e até mesmo equivalentes ao aplicado em alguns TACs do Ministério Público do Trabalho.

Essas determinações se somaram às diversas medidas preventivas já adotadas previamente pelas empresas em que vale destacar: o afastamento de todos os colaboradores identificados como grupo de risco, a intensificação das ações de vigilância ativa, o monitoramento da saúde e a adoção de medidas contra aglomerações, além do reforço da rotina de higienização de todos os ambientes dentro e fora dos frigoríficos.

Ao mesmo tempo, cabe mencionar: os dados apontados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) se baseiam, também, em levantamentos de testes rápidos – que servem para mapeamento e demandam confirmação por RT-PCR, que permite o diagnóstico definitivo.

Fonte: G1
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