sexta-feira, janeiro 05, 2018

Depósitos superam saques na poupança em R$ 17,12 bilhões em 2017

A caderneta de poupança voltou a atrair investimentos em 2017, após dois anos de retiradas líquidas de recursos. No ano passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 17,12 bilhões, informou nesta sexta-feira (5) o Banco Central.

Em 2015 e 2016, houve a saída líquida de recursos (saques acima de depósitos) de R$ 53,56 bilhões e R$ 40,7 bilhões, respectivamente.

De acordo com o Banco Central:

os depósitos na poupança totalizaram R$ 2,085 trilhões em 2017;
os saques na poupança somaram R$ 2,068 trilhões no ano passado.
A diferença entre o primeiro valor e o segundo é o resultado positivo de R$ 17,12 bilhões.

A entrada líquida de recursos na caderneta de poupança aconteceu em ano de recuperação da atividade econômica, com o retorno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego, e também de liberação dos saques das contas inativas do FGTS - que injetou R$ 44 bilhões na economia no ano passado.

Além disso, apesar da queda na rentabilidade das aplicações de renda fixa de uma forma geral, o investimento na poupança ficou mais atrativo no ano passado devido à queda do juro básico da economia, a Selic, que reduziu um pouco a vantagem dos fundos de renda fixa frente à caderneta (veja mais abaixo neste texto).

Volume de recursos na poupança
Com a entrada líquida de recursos na poupança, no final do ano passado o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento.


No fim de dezembro de 2016, o saldo da poupança estava em R$ 664,9 bilhões. Ao fim de novembro de 2017, somava R$ 702,27 bilhões. Já no final de dezembro, ficou em R$ 724,6 bilhões.

Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em 2017, os rendimentos somaram R$ 42,48 bilhões.
Atratividade da poupança
Com a queda dos juros básicos da economia em 2017, a caderneta de poupança passou a render menos.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com o recuo do juro básico para 7% ao ano, a partir de dezembro, a correção da poupança passou a ser de 70% dessa taxa, ou seja, 4,9% ao ano, mais Taxa Referencial.

A entrada líquida de recursos na caderneta de poupança aconteceu em ano de recuperação da atividade econômica, com o retorno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego, e também de liberação dos saques das contas inativas do FGTS - que injetou R$ 44 bilhões na economia no ano passado.

Além disso, apesar da queda na rentabilidade das aplicações de renda fixa de uma forma geral, o investimento na poupança ficou mais atrativo no ano passado devido à queda do juro básico da economia, a Selic, que reduziu um pouco a vantagem dos fundos de renda fixa frente à caderneta (veja mais abaixo neste texto).

Volume de recursos na poupança
Com a entrada líquida de recursos na poupança, no final do ano passado o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento.


No fim de dezembro de 2016, o saldo da poupança estava em R$ 664,9 bilhões. Ao fim de novembro de 2017, somava R$ 702,27 bilhões. Já no final de dezembro, ficou em R$ 724,6 bilhões.

Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em 2017, os rendimentos somaram R$ 42,48 bilhões.
Atratividade da poupança
Com a queda dos juros básicos da economia em 2017, a caderneta de poupança passou a render menos.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com o recuo do juro básico para 7% ao ano, a partir de dezembro, a correção da poupança passou a ser de 70% dessa taxa, ou seja, 4,9% ao ano, mais Taxa Referencial.

Fonte: G1
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Músico Renato Guima e filha morrem em queda de árvore sobre carro na BR-262, em Manhuaçu

Músico Renato Guimarães, morto em um acidente em Manhuaçu, na Zona da Mata de Minas Gerais (Foto: Reprodução/Facebook)

O músico mineiro Renato Guima, 57 anos, e a filha Renata Rodrigues, 29 anos, morreram em um acidente na BR-262, em Manhuaçu, na Zona da Mata, nesta quinta-feira (4). Segundo o Corpo de Bombeiros, uma árvore caiu sobre o carro em que estavam.

Renato dirigia ao lado da filha e foram atingidos gravemente, morrendo na hora. A mulher do artista e mãe de Renata também estava no carro e foi hospitalizada. Ela foi socorrida consciente e com um corte na região frontal da cabeça, conforme a equipe de resgate.

O Corpo de Bombeiros informou que o acidente ocorreu por volta das 15h, no sentido Belo Horizonte, na altura do Km 51, perto do distrito de Realeza.


Outro carro que vinha no sentido oposto não conseguiu frear e atingiu a árvore caída na pista. Um homem de 50 anos e a mulher de 39 ficaram feridas. Todos foram encaminhados para o Pronto-Atendimento de Manhuaçu.

Renato Guima era cantor, compositor, violonista, produtor e diretor artístico e musical. Nascido em Belo Horizonte, integrava as bandas Lombinho com Cachaça e Dance Club. Nas redes sociais, amigos da família lamentaram a perda.

A Polícia Civil informou que os corpos estão no Posto Médico Legal de Manhuaçu, aguardando a retirada pela família. Ainda não há informações sobre velório e enterro.

Carro em que pai e filha estavam foi atingido por árvore que caiu na pista na BR-262, em Manhuaçu (Foto: Jailton Pereira/Portal Caparaó)
Carro em que pai e filha estavam foi atingido por árvore que caiu na pista na BR-262, em Manhuaçu (Foto: Jailton Pereira/Portal Caparaó)

Músico e filha morreram em acidente na BR-262 (Foto: Jailton Pereira/Portal Caparaó)
Músico e filha morreram em acidente na BR-262 (Foto: Jailton Pereira/Portal Caparaó)

Fonte: G1
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Aposentada não percebe horário de fechamento e fica presa em banco em Curitiba

Mulher ficou presa na agência na noite desta quinta-feira (Foto: Jorge Prado/Arquivo pessoal )A aposentada de 70 anos Roseli Pacce ficou presa em uma agência da Caixa Econômica Federal por volta das 19h desta quinta-feira (4) no bairro Água Verde, em Curitiba, e passou um sufoco para conseguir sair.

Ela tinha ido ao local para fazer uma transferência bancária, não reparou nas placas que indicavam o horário de encerramento e, portanto, não percebeu que as portas estavam fechando automaticamente.

Roseli Pacce contou que os caixas eletrônicos estavam todos cheios e ficou esperando um deles vagar.

"Quando eu virei para a porta, simplesmente estava descendo uma porta de aço. Aí eu fiquei desesperada", contou Roseli.
A aposentada, que diz ser claustrofóbica, tentou tirar o cartão da máquina e não conseguiu porque o objeto ficou preso. Foi então que ela correu pra segurar a porta, mas não conseguiu e quase prendeu o dedo.

Uma passageira de um carro percebeu a ação e acionou a Polícia Militar (PM) e os bombeiros. A aposentada foi atendida no local pelos bombeiros, mas recusou encaminhamento para ambulância.

O Corpo de Bombeiros disse que a equipe foi acionada para atender a ocorrência e entrou em contato com um funcionário da superintendência da Caixa, que informou que a equipe de manutenção demoraria pra chegar no local e autorizou os bombeiros a realizar a abertura da porta.

A abertura foi feita por meio de alavancas, e a porta foi suspensa totalmente pelo lado de dentro por uma oficial da equipe.

O que diz a Caixa
Em nota, a Caixa Econômica Federal lamentou o ocorrido e esclareceu que está apurando o que gerou a situação. Desde o início do incidente, o banco deu suporte à cliente com a presença do técnico até a liberação da porta.

"A Caixa ressalta que prioriza a estrita observância de todas as normas de segurança com o intuito de proteger seus clientes e empregados".

Fonte: G1
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Morte de crianças em suposto ritual satânico no RS custou R$ 25 mil, diz polícia

Entrada de templo satânico, que fica na Região Metropolitana de Porto Alegre (Foto: Félix Zucco/Agência RBS)

A Polícia Civil acredita que uma pessoa pagou R$ 25 mil ao líder de um templo satânico para o sacrifício de duas crianças em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os corpos de um menino e de uma menina, de aproximadamente 8 e 12 anos, respectivamente, foram encontrados em setembro do ano passado. Três pessoas, incluindo o líder da seita, foram presas.

As crianças foram encontradas no bairro Lomba Grande. Os corpos estavam esquartejados, e faltavam partes que foram localizadas dias depois. Os membros estavam dentro de sacos plásticos colocados em caixas de papelão, e foram deixados em uma localidade deserta.

A investigação foi difícil para a polícia, uma vez que exames de DNA não identificaram as crianças junto ao banco de dados. A falta de câmeras de segurança na região também foi um obstáculo para a apuração do caso.

Várias possibilidades eram cogitadas, inclusive a de que as crianças poderiam ser vítimas colaterais de uma disputa relacionada ao tráfico de drogas. No entanto, a ausência da busca por pais ou parentes intrigou a polícia.

Por isso, com base nos novos indícios coletados na investigação, surgiu a hipótese de que o menino e a menina possam ter sido trazidas ou compradas na Argentina.

Os três suspeitos foram presos logo após o Natal, em uma operação, mas a informação foi divulgada no começo desta semana. O líder do templo, que é do Rio Grande do Sul, nega as acusações, mas relata suas práticas satanistas, que já foram até documentadas por meio de canais de televisão paga, de acordo com o delegado Moacir Fermino.

"Ele mesmo diz que viaja pelo mundo, por vários países do mundo fazendo esse trabalho, mas diz que sequer mata animais, diz que só pratica bruxaria", afirma.

Moacir acrescenta que, além das prisões, foi apreendido no templo satanista farto material que comprova o envolvimento dos suspeitos na morte e esquartejamento das crianças. "Provas contundentes", resume o delegado.

Corpos estavam em caixa de papelão e sacos plásticos em matagal em Novo Hamburgo (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Corpos estavam em caixa de papelão e sacos plásticos em matagal em Novo Hamburgo (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Revelação
"Em Novo Hamburgo, em qualquer lugar, nunca teve um caso desses. Sou policial há 44 anos, 20 como delegado, e esse tipo de violência sempre me toca", desabafa Moacir, ao dizer que sua fé o ajudou na investigação.

"Sou servo de Deus, isso me veio por meio de uma revelação, por isso a operação recebeu o nome de Revelação", afirma.

As investigações ainda estão em andamento, por isso, Moacir se queixa do vazamento de informações que teriam prejudicado a prisão de mais suspeitos.

Ainda de acordo com ele, autoridades da Argentina já entraram em contato com a polícia na tentativa de identificar as crianças.

A Polícia Civil convocou uma entrevista coletiva para a próxima semana para dar mais detalhes sobre o caso.

Fonte: G1
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Governo entregará ambulâncias a prefeituras indicadas por deputados fiéis, dizem aliados de Temer; ministério nega

Ambulâncias do Samu entregues em dezembro pelo ministro da Saúde na Baixada Santista, em São Paulo (Foto: Raimundo Rosa, Prefeitura de Santos)Deputados federais da base do presidente Michel Temer ouvidos nesta semana pelo G1 afirmaram que o governo premiará parlamentares fiéis nas votações da Câmara em 2017 com a possibilidade de indicar prefeituras que receberão recursos para compra de ambulâncias e equipamentos odontológicos.

Segundo esses deputados, quem votou contra o governo não terá indicações atendidas.

Em nota, o Ministério da Saúde negou e disse que a distribuição dos equipamentos "obedece a critérios técnicos”, sem relação com as votações na Câmara.

“Os recursos para o plano de distribuição dos equipamentos foram autorizados pelo PLN 33/2017, que foi apresentado ao Congresso Nacional em 15 de outubro e aprovado em 30 de novembro do ano passado, ou seja, não há relação com o calendário de votações do Legislativo”, afirmou a pasta.

Em dezembro, o ministério liberou dinheiro para a aquisição de 6,5 mil ambulâncias, 10 mil equipamentos odontológicos e mil vans destinadas ao transporte de pacientes para tratamentos não emergenciais.

Ao todo, informou a pasta, o governo vai desembolsar R$ 960 milhões. Os preços por unidade são os seguintes, segundo o ministério:

Ambulância: R$ 80 mil
Consultório odontológico: R$ 25 mil
Van de transporte sanitário eletivo: R$ 190 mil
A portaria que liberou os recursos, publicada em 12 de dezembro, determina que os municípios e estados interessados em obter a verba para financiar a compra dos veículos e equipamentos deverão fazer a solicitação dos itens por meio de um sistema do Ministério da Saúde chamado e-Gestor.

Embora qualquer prefeitura possa fazer a solicitação, deputados ouvidos pela reportagem afirmam que só serão contemplados os pedidos de municípios indicados por parlamentares que votaram com o Planalto no ano passado.

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos vice-líderes do governo na Câmara, afirmou que o critério será a fidelidade demonstrada pelo parlamentar.

“É governo ou não é governo? É governo? Recebe. Não é governo? Não recebe. Foi fiel? Recebe. Não foi fiel? Não recebe” , afirmou Perondi.

Perondi admitiu que, ele mesmo, indicou cerca de 20 prefeituras para serem beneficiadas. “É um [prêmio] de companheirismo, de fidelidade”, afirmou.

Questionado pelo G1 se a "premiação" de parlamentares fiéis também se referia ao apoio nas votações das duas denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da República contra Temer no ano passado e ao compromisso de votar a favor da reforma da Previdência, Perondi foi taxativo: “Tudo, tudo”.

Ele negou, porém, que a prática represente compra de voto. “O deputado é governo por inteiro. Aposta nas reformas ou não aposta?", questionou.

Um integrante de partido governista que votou contra Temer na duas denúncias da PGR contou ao G1, na condição de anonimato, que ouviu do próprio ministro da Saúde, deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR), que as indicações para ambulâncias e equipamentos odontológicos só poderiam ser feitas por quem tivesse ajudado a barrar as acusações contra o presidente. Segundo o Ministério da Saúde, essa informação “não procede”.

Outro deputado, integrante da cúpula da Câmara, disse, também sob anonimato, que líderes das legendas governistas alertaram as respectivas bancadas para indicarem as prefeituras a serem contempladas com o dinheiro do Ministério da Saúde.

O líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), que votou a favor de Temer nas denúncias, confirmou que fez indicações de prefeituras, mas, segundo ele, isso não se deu como forma de contrapartida a apoio.

“O que pode ter acontecido é que quem é do governo teve a informação [sobre as indicações] e capitalizou politicamente. Porque foi um programa publicado no ‘Diário Oficial’”, declarou o parlamentar paraibano.

Um dos principais defensores do governo na Câmara, o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) afirmou ter indicado 15 prefeituras para serem contempladas com recursos do Ministério da Saúde.

“É lógico que o governo vai conversar com quem faz parte do governo. Agora, essas ambulâncias foram passadas para todos os municípios, independentemente de lado. Eu mesmo sou do PMDB e indiquei uma prefeitura do PDT”, disse Pereira.


O deputado negou que pretenda se beneficiar politicamente das indicações na tentativa de se reeleger na eleição deste ano.

“Eu não estou falando nada de ambulância, que consegui tantas ambulâncias para a região. Só indiquei e fiquei quieto”, afirmou Pereira, vice-líder do PMDB na Câmara.

Vice-presidente da Câmara e aliado de Temer, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) também confirmou que indicou municípios para serem contemplados com os veículos e equipamentos de saúde. “Não sei se foram 15 ou 17 ambulâncias e mais os consultórios”, declarou. Ramalho, contudo, afirma que não se falou em contrapartida.

Ministro justifica
Responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que a distribuição dos recursos atenderá às necessidades dos municípios e não às indicações de deputados.

Marun disse, porém, que vê com naturalidade as indicações feitas por parlamentares.

“O que são encaminhados, muitas vezes, [pelos deputados] são pleitos de municípios que estão precisando. Os deputados estão muitas vezes aqui para representar os municípios e representar seus pleitos”, afirmou o ministro.

Carlos Marun foi nomeado por Temer para a Secretaria de Governo após intensa pressão do PMDB e do 'Centrão' (Foto: Adriano Machado, Reuters)
Carlos Marun foi nomeado por Temer para a Secretaria de Governo após intensa pressão do PMDB e do 'Centrão' (Foto: Adriano Machado, Reuters)

O cadastramento das prefeituras no programa para receber as ambulâncias e equipamentos odontológicos foi feito em dezembro, em meio às negociações do governo para a aprovação da reforma da Previdência, considerada prioritária pela equipe econômica.

Para conseguir o apoio necessário, o Palácio do Planalto tem lançado mão de uma série de estratégias, como o pagamento de emendas parlamentares e a substituição de ministros.

A nomeação de Marun foi uma das concessões feitas pelo Planalto para agradar os partidos da base aliada. No último dia 26, uma declaração de Marun provocou polêmica e gerou reação de um grupo de governadores do Nordeste. O ministro afirmou na ocasião que o governo espera "reciprocidade" dos governadores que têm recursos a serem liberados.

Fonte: G1
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'Recuar? Seria absurdo, ela tem cabedal político', diz ministro sobre condenação em ação trabalhista de Cristiane Brasil

O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) descartou nesta sexta-feira (5), em entrevista ao blog, a possibilidade de o governo recuar da nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho por conta de uma condenação dela em um processo trabalhista.

Indicada por Michel Temer para o ministério nesta semana, a deputada já respondeu a duas ações trabalhistas por não assinar a carteira de dois motoristas particulares.

Mas, para Carlos Marun, o governo recuar da decisão de nomear Cristiana Brasil pelos processos seria "um completo absurdo".

"Recuar? Não vamos recuar, não tem alteração. O governo está contente com o fato de ela ter aceitado o desafio, e acho que seria completo absurdo ela ficar inabilitada por responder por um processo trabalhista", disse o ministro ao blog.

"Seriam milhões de brasileiros que não poderiam assumir um cargo. Não seria lógico. Não existe a mínima possibilidade de recuarmos. Ao contrário , o governo está feliz com ela, a deputada tem cabedal político", continuou Marun.

Numa dessas ações, a nova ministra foi condenada a pagar uma indenização de R$ 60 mil.

"O fato de ter respondido a uma ação trabalhista, considerando inclusive os aspectos que entendíamos serem arcaicos na legislação trabalhista antes da reforma trabalhista, de maneira alguma a desqualificam para o cargo", afirmou o ministro.

Fonte: G1
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Equipe vê Trump como criança e idiota, diz autor de livro

Livro sobre Trump à venda em Nova York (Foto: Carlos Barria/Reuters)O autor do novo livro sobre o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (05) que os membros da equipe do mandatário o veem como uma criança e o chamam de idiota.

Em sua primeira entrevista desde a controvérsia sobre seu livro, cujas vendas começaram nesta sexta, o jornalista de 64 anos agradeceu ironicamente a Trump por suas críticas e pela tentativa de seus advogados de impedirem a publicação. "Para onde devo enviar a caixa de chocolates?", perguntou, sarcástico, em entrevista ao programa Today, da emissora americana NBC.

"Ele não apenas está me ajudando a vender livros, ele está mostrando que a conclusão do livro é verdadeira. É extraordinário que o presidente dos Estados Unidos esteja tentando parar a publicação de um livro", disse o jornalista.

Ele ressaltou que sustenta "absolutamente" a veracidade de todo o conteúdo do livro, apesar das alegações da Casa Branca de que ele está cheio de "falsidades", e disse que "100%" dos assessores de Trump têm uma opinião negativa sobre ele, incluindo sua filha Ivanka e seu genro, Jared Kushner.

Cópias do livro 'Fire and Fury: Inside the Trump White House', de Michael Wolff, em livraria em Washington (Foto: Reuters/Carlos Barria)
Cópias do livro 'Fire and Fury: Inside the Trump White House', de Michael Wolff, em livraria em Washington (Foto: Reuters/Carlos Barria)

'Como uma criança'
"Todos dizem que ele é como uma criança", disse Wolff. "Dizem que ele é um imbecil, um idiota. Há uma competição para tentar chegar ao fundo de quem é esse homem", acrescentou. "Este homem não lê, ele não escuta, é como uma bola de fliperama, indo para todos os lados."


Wolff também ironizou as críticas que recebeu de Trump. "Quem está questionando minha credibilidade é um homem que neste momento tem, talvez, a credibilidade mais baixa do que qualquer um que já tenha pisado na Terra", disse.

O jornalista declarou-se "confortável" com tudo que incluiu no livro, chamado Fire and Fury (fogo e fúria) e cuja venda foi adiantada em quatro dias devido à enorme demanda gerada pelo confronto público entre Trump e seu ex-conselheiro Steve Bannon, a partir de declarações contidas no livro.

No entanto, Wolff enfatizou que a publicação "não é sobre Steve Bannon, mas sobre Donald Trump", embora o ex-conselheiro seja o "exemplo mais claro" daqueles que achavam que o magnata poderia ser um bom presidente e chegou "à conclusão de que ele não pode fazer esse trabalho".

Em um tuíte na quinta-feira, Trump disse que o livro está "cheio de mentiras, falsas declarações e fontes que não existem" e que ele "muitas vezes" rejeitou os pedidos de entrevista de Wolff.

O jornalista assegurou, no entanto, que conversou um total de cerca de três horas com Trump para seu livro, durante a campanha eleitoral e após Trump ter tomado posse. "Se ele percebeu que se tratava de uma entrevista, eu não sei", assegurou o escritor, frisando que não houve acordo para que o conteúdo da conversa não fosse publicado. Ele sublinhou que tem gravações e anotações de tudo.

Fonte: G1
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São Silvestre investiga grupo de 12 corredores que participaram da prova com o mesmo número de inscrição

Pelo menos 12 corredores de Sorocaba, no interior de São Paulo, correram a tradicional corrida de São Silvestre, na capital, com o mesmo número de inscrição: 23.023. O fato está sendo investigado e apurado pela coordenação da prova.

Os corredores usaram a mesma camiseta de uma assessoria esportiva de Sorocaba, a Run Up. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o grupo usando o mesmo número. Em uma foto, duas mulheres com o número 23.023 usam a camiseta esportiva da assessoria.

Os alunos da Run Up já fizeram isso em outra prova. Em 2015, o número 4.873 aparece na camiseta de duas mulheres que participaram da corrida pela assessoria.

O advogado da Run Up, Henrique Apparicio, nega as fraudes e diz que a empresa é contra este tipo de atitude. "Os alunos, em atitude autônoma, sem nenhum tipo de coordenação da assessoria, duplicaram o número de um colega", afirma ele.

"Os corredores correram irregular e têm que responder por isso. Todos os danos causados serão reparados pela assessoria, ainda que ela não tenha organizado, mas pelo simples fato dos seus alunos terem corrido ostentando a marca", disse o advogado. "A Run Up não foge a irresponsabilidade e irá reparar todos os danos causados. Ela pretende montar movimentos não de caça às bruxas, mas de conscientização."


A organização da São Silvestre disse que as fraudes têm aumentado nos últimos anos. Por isso, em 2017, mudou a organização para diminuir o número de "pipocas", os corredores não inscritos que invadem a pista para participar da prova.

"É muita gente e a fiscalização ainda é manual. A ideia é que, a partir desses dados e dessas fotos, o departamento jurídico vai tomar todas as medidas legais contra essas pessoas. A ideia é desclassificar e banir das provas da São Silvestre e do comitê organizador", diz o assessor da São Silvestre, Marcelo Braga.

Fonte: G1
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Moto tomada de assalto entre Caraúbas e Campo Grande é recuperada pela Polícia Militar

Uma moto que tinha sido tomada de assalto no dia 30 de dezembro de 2017, foi recuperada no inicio da tarde desta quinta-feira, dia 4 de janeiro, na zona rural de Caraúbas, no Oeste do Rio Grande no Norte. 

A moto tinha sido tomada de assalto na RN-233, entre as cidades de Caraúbas e Campo Grande, da pessoa de Marquinhos Fernandes e nesta quinta-feira a Polícia Militar de Caraúbas foi acionada por denúncia anônima que uma moto estava abandonada na estrada que liga a cidade de Caraúbas ao sítio Belém. Por volta das 12h30, a guarnição chegou ao local e levou a motocicleta para a 3ª Companhia de Polícia Militar. 

O veículo será encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Caraúbas e após os procedimentos será entregue ao dono.

Fonte: Icém caraúbas
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Coreia do Norte aceita se reunir com o Sul na próxima semana


A Coreia do Norte aceitou nesta sexta-feira em se reunir com autoridades da Coreia do Sul, na próxima terça, dia 9, para tratar da possível participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, de acordo com informações do governo sul-coreano.

“A Coreia do Norte enviou hoje uma carta por fax ao nosso escritório de ligação na aldeia de Panmunjom, explicando que aceitam a nossa oferta de se reunir no dia 9 de janeiro”, explicou à Agência Efe, uma porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano.

“Na agenda do encontro será sobre a participação do Norte nos Jogos de Inverno de PyeongChang, bem como a melhoria em termos gerais dos laços entre as duas Coreias”, acrescentou.

Os dois países, que tecnicamente estão em guerra há mais de 65 anos, não realizam um encontro de alto nível deste tipo desde o final de 2015.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, expressou em sua mensagem de Ano Novo o seu desejo de se aproximar do Sul e que seus atletas participem dos Jogos após um ano de 2017 marcado pelos seguidos testes de armas do seu regime e desacordos dialéticos com os Estados Unidos.

Seul então propôs realizar a reunião na próxima terça e o Norte decidiu reabrir, na última quarta, as linhas de comunicação em Panmunjom após dois anos em desuso para facilitar os contatos.

O anúncio do encontro bilateral também ocorre um dia depois que Coreia do Sul e Estados Unidos disseram que atrasarão o início das manobras militares anuais para que não coincidam com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de PyeongChang, que serão realizados do dia 9 de fevereiro a 18 de março.

Seul já pediu, no final do ano passado, que Washington considerasse o adiamento dos exercícios para evitar que o regime norte-coreano, que costuma considerar estas manobras como um ensaio para invadir seu território, responda realizando um novo teste armamentístico.

A aproximação entre Seul-Pyongyang pode contribuir a aliviar a tensão após os seguidos testes armamentísticos da Coreia do Norte e as beligerantes respostas de Donald Trump que marcaram o ano de 2017.

Fonte: Agência Brasil
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Petrobras anuncia quedas de 1,10% no preço da gasolina

A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis, com queda de 1,10% no preço da gasolina nas refinarias e recuo de 1,70% no preço do diesel. Os novos valores valem a partir do sábado, dia 6.

A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.

Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente.

Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

Fonte: Estadão
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Famílias endividadas sobem de 59% para 62,2%

O percentual de famílias brasileiras com dívidas fechou 2017 em 62,2%, acima dos 59% de 2016. Os dados, registrados em dezembro, são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada hoje (5) no Rio de Janeiro.

As famílias inadimplentes, isto é, com dívidas ou contas em atraso, ficaram em 25,7% em dezembro, acima dos 24% de dezembro de 2016. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso ficou em 9,7%, acima dos 9,1% de dezembro de 2016.

A proporção de famílias que disseram estar muito endividadas ficou em 14,6%, mesmo resultado de dezembro de 2016. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,3 dias em dezembro de 2017, superior aos 63,8 dias do mesmo período do ano anterior.

Para 76,7% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (17,5%) e financiamento de carro (10,9%).

Comparação com novembro

O percentual de famílias endividadas em dezembro (62,2%) manteve-se estável em relação a novembro, depois de cinco altas mensais consecutivas.

Os inadimplentes passaram de 25,8% em novembro para 25,7% em dezembro. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso caíram de 10,1% em novembro para 9,7% em dezembro.

Fonte: Agência Brasil
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Mesmo afastado pela Fifa, Del Nero continua no comando da CBF

Oficialmente, Marco Polo Del Nero está suspenso de todas as atividades do futebol, nacional e internacional. Não pode ir até seu escritório na CBF nem despachar, muito menos organizar uma eventual eleição. Mas o dirigente, mesmo à distância, continua no comando da entidade, com o respaldo de sua diretoria que foi montada estrategicamente antes de ser afastado.

No final de 2017, a Fifa o afastou por suspeitas de corrupção e, até abril, irá julgá-lo. Por considerar que é inocente, Marco Polo Del Nero diz internamente que vai provar que não existe nada contra ele e que o exame é a chance para que o caso seja esclarecido.

Quem ocupa a presidência da CBF oficialmente é o coronel Antônio Nunes, vice-presidente e aliado de Marco Polo Del Nero. Mas todas as decisões, técnicas e políticas, ainda passam pelo presidente afastado, que despacha à distância e graças a uma rede de contatos “discretos”. Nunes apenas assina os documentos

Até a relação entre CBF e Fifa foi mantida. Em dezembro, depois de dois anos de suspensão de pagamentos, a entidade em Zurique, na Suíça, voltou a fazer depósitos de prêmios atrasados e contribuições anuais. A entidade havia bloqueado qualquer tipo de pagamento desde 2015, quando José Maria Marin foi preso e Del Nero indiciado nos Estados Unidos.

Marco Polo Del Nero também é quem determina quando ocorrerá a próxima eleição na CBF. Por enquanto, o projeto de realizar a votação em abril deste ano está descartado. Se eventualmente for inocentado, ele voltaria ao poder em maio. Mas evitaria um pleito às vésperas da Copa do Mundo – ele pode acontecer até abril de 2019.

Caso seja banido, a eleição ocorreria entre o final de 2018 e início de 2019. Mas Marco Polo Del Nero já deu indicações de que o sucessor passará por seu crivo. O objetivo é colocar uma pessoa que o possa blindá-lo em caso de pressão da Justiça no Brasil. Procurada, a CBF não retornou. A Fifa promete levar o caso para o Comitê de Disciplinar.

Fonte: Estadão
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Deputado federal tem carro levado em assalto na Zona Sul de Natal

O deputado federal Rafael Motta, (PSB) e o seu motorista foram vítimas de um assalto no início da tarde desta sexta-feira (5) em Natal. De acordo com a assessoria de comunicação do parlamentar, os dois não sofreram agressões e estão bem.

Através de nota, a assessoria do deputado disse ainda que ele e o motorista estavam em frente a um restaurante na Zona Sul de Natal quando foram abordados pelos assaltantes. Os homens se aproximaram e ordenaram que saíssem do veículo. A Hillux branca foi levada e os bandidos não foram mais vistos.

Onda de violência

O estado passou por uma onda de arrombamentos, durante uma greve de policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros, iniciada no dia 19 de dezembro de 2017. Vários arrombamentos e assaltos foram registrados nos primeiros dias. A Justiça considerou o movimento ilegal e determinou o retorno dos policiais ao trabalho, bem como a prisão de militares que incentivassem a paralisação, mas as categorias permaneceram em greve. Ninguém foi preso até o momento.

Para reforçar a segurança do estado, o governo federal enviou 2,8 mil homens das Forças Armadas. Desde a chegada dos militares, na sexta-feira (29), houve redução do registros da crimes no estado, segundo o comandante da operação Potiguar III, general Rinauto Fernandes.

Fonte: G1
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Temer ainda terá de trocar 13 ministros em até 3 meses

Após três trocas em menos de um mês, o presidente Michel Temer terá de mudar pelo menos mais 13 ministros até abril, quando termina o prazo para candidatos se afastarem de cargos públicos. Desse total, dez já disseram que pretendem se candidatar e três afirmam que vão decidir até o prazo final.

“O cargo sempre é do presidente, mas pretendo ficar até o fim do prazo legal”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), candidato à reeleição no Senado.

Também estão de saída do governo até abril Ricardo Barros (PP-PR), da Saúde; Osmar Terra (MDB-RS), do Desenvolvimento Social; Sarney Filho (PV-MA), do Meio Ambiente; Leonardo Picciani (MDB-RJ), do Esporte; Marx Beltrão (MDB-AL), do Turismo; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), dos Transportes; Fernando Coelho Filho (sem partido-PE), de Minas e Energia; Aloysio Nunes (PSDB-SP), do Itamaraty; e Mendonça Filho (DEM-PE), da Educação.

Barros reafirmou nesta quinta-feira, 4, que será candidato a deputado federal no Paraná. “Fico no cargo o tempo que o presidente determinar. Mas a data limite é dia 7 (de abril), o prazo que a lei impõe.”

O Planalto descarta promover uma reforma de uma só vez, como chegou a ser cogitado no fim do ano. Tanto o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) como Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmam agora que a reforma será paulatina. A Presidência quer deixar os ministérios nas mãos dos mesmos partidos para evitar problemas em votações importantes, como a da Previdência.

Nos últimos dois meses, Temer trocou titulares de quatro pastas. No Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS) cedeu lugar a Cristiane Brasil (PTB-RJ). Nas Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE) foi substituído por Alexandre Baldy (sem partido-GO). Na Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA) deu lugar a Carlos Marun (MDB-MS).

Um dos presidenciáveis que podem ter apoio do Planalto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), repetiu nesta quinta que avaliará uma candidatura apenas em abril. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Portal no Ar
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Governadores pedem verba para segurança

Governadores de sete estados brasileiros divulgaram na noite desta quinta-feira (5) um manifesto em que solicitam ao governo federal que destine mais recursos à segurança pública. No documento divulgado pela assessoria do governo goiano, os chefes dos Executivos do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins afirmam que o setor, “particularmente no sistema penitenciário, exige a tomada de providências urgentes por parte do governo federal”.

Na mensagem, Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Flávio Dino (Maranhão), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Confúcio Moura (Rondônia) e Marcelo Miranda (Tocantins) endossam parte das críticas feitas nos últimos dias pelo governador goiano, Marconi Perillo, como a falta de vigilância qualificada nas fronteiras do país para coibir os crimes relacionados ao tráfico de armas e drogas e a criação de novas unidades prisionais federais para receber os presos mais perigosos.

Desde segunda-feira (1º), três rebeliões foram registradas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás.

Os sete governadores também cobram o imediato descontingenciamento de recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) que continuam retidos e a adoção de uma legislação mais rígida para a penalização de crimes, com a rediscussão da progressão de regime de penas e a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública.

“Estamos convencidos de que, dessa forma, sobretudo com uma maior participação do governo federal na gestão da segurança pública, os estados poderão avançar na reestruturação do sistema penitenciário”, afirmam os governadores do grupo nomeado como Consórcio Interestadual de desenvolvimento do Brasil Central (BrC), manifestando preocupação com o agravamento da crise da segurança pública no país.

“Os entes federados enfrentam praticamente sozinhos os grandes desafios impostos pelo avanço da criminalidade, sobretudo as ações de grupos organizados para o tráfico de drogas e crimes correlatos”, lembram os governadores, citando o sucateamento das estruturas carcerárias, o número insuficiente de agentes das forças de segurança pública e o que classificam como “leis inadequadas”.

A Agência Brasil aguarda retorno do Ministério da Justiça sobre o assunto.

Fonte: Portal no Ar
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UFRN divulga período de matrículas para 2018

O período letivo de férias de verão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tem início nesta segunda-feira, 8, dia em que começa a vigência do período letivo 2018.1 no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa). Já a solicitação de matrícula em componentes curriculares de 2018.1 deve ser realizada de 10 a 19 de janeiro, via Sigaa, pelos alunos regulares e especiais.

O processamento da matrícula acontece nos dias 24 e 25, enquanto o período letivo 2018.1 tem início em 19 de fevereiro e o período de férias de verão encerra no dia 2 do mesmo mês. Os prazos estão previstos no calendário acadêmico 2018, estabelecido na Resolução 063/2017 do Conselho de Administração (Consad) da instituição.

Fonte: Portal no Ar
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Estado tem “buraco” mensal de R$ 108 milhões

As contas do governo fecham todos os meses com deficit médio de R$ 108 milhões, afirmou nesta quinta (4), em entrevista coletiva, o secretário de Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira. E a principal fonte do desequilíbrio é a previdência estadual, cujos gastos subiram explosivamente nos últimos três anos.

Os problemas fiscais não terão solução sem que uma reforma da Previdência, declarou Nogueira. Isso implica na necessidade de aumentar tanto o tempo de aposentadoria quanto as alíquotas de contribuição. De acordo com ele, o Estado faz a reforma ou ficará insolvente. Trocando em miúdos, vai quebrar.

Via de regra o Estado tem três fontes principais para se financiar: a arredação de impostos, os empréstimos e as transferências da União. Do outro lado do balanço, estão representadas as obrigações, como o custeio da máquina administrativa, aposentadorias ações judiciais perdidas (precatórios) e as transferências municipais.

Com a atividade econômica em queda, o governo perde em duas frentes: tanto na arrecadação dos impostos, sendo o ICMS (sobre circulação de mercadorias e serviços) e IPVA (sobre automóveis) as duas principais fontes. Além deles, o governo vem recebendo uma quantia menor das transferências da União, também em virtude da crise econômica, em curso desde 2014.

Em novembro, a arrecadação do ICMS foi de R$ 465 milhões, o IPVA gerou quase R$ 10 milhões e o ITCD (sobre causa mortis e doações), R$ 4,42 milhões. Os dados são da Secretaria de Tributação (SET).

Em comparação com o governo federal, o Estado não tem a faculdade de emitir dívida, ou seja, vender títulos no mercado (e pagar uma taxa de juros) para poder honrar as suas obrigações financeiras.

O secretário argumenta que o Estado fez cortes, ao apresentar o dado da quantidade de servidores na folha de pagamento, que encolheu cerca de 7% e relação a 2015. Porém, o crescimento de inativos e pensionistas foi explosivo, sendo a folha de novembro de 2008 quase 80% maior do que a do início do governo (2015).

Propostas de ajuste fiscal foram encaminhadas à Assembleia Legislativa.

Fonte: Portal no Ar
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Arquidiocese de Natal lança campanha para ajudar PMs

Neste sábado (06), ao final da celebração de encerramento da Festa de Santos Reis, co-padroeiros da cidade do Natal, o Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, fará o lançamento de uma campanha para arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão destinados aos policiais militares do Rio Grande do Norte e suas famílias. A categoria vem enfrentando uma situação de dificuldade financeira, em decorrência dos atrasos salariais. A arrecadação acontecerá na Catedral Metropolitana, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h às 14h.

Audiência

Na próxima segunda-feira, dia 08, às 11h, o Arcebispo participará de uma audiência com o governador do Estado, Robinson Faria, para tratar sobre o assunto.

Fonte: Portal no Ar
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Policial invade Governadoria e faz greve de fome em protesto


A falta de pagamento dos servidores do estado segue aumentando o desespero entre as forças de segurança pública. E nesta sexta-feira (5) mais um episódio foi registrado no prédio da Governadoria, onde um policial militar lotado no Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) surtou e invadiu o prédio dizendo que faria greve de fome no local.

O policial foi identificado como cabo Golnçalves, que afirmou que só deixaria o local e abandonaria a greve de fome quando ocorresse uma intervenção federal e o pagamento dos salários atrasados de novembro (acima de R$ 4 mil), dezembro e 13º.

Ele repassou também uma série de áudios nos grupos policiais do whatsapp e esbravejando sobre o problema enfrentado pela categoria. “Não admito mais morrer nenhum companheiro por causa das injustiças deste sistema, desse governo e dessas autoridades que fazem vista grossa a situação”, desabafou no áudio.

A área foi isolada e outros policiais foram impedidos por companheiros de farda de invadir a governadoria para se juntar ao colega. O comandante do BPChoque, o tenente-coronel Rodrigo Trigueiro foi ao local e conversou com seu comandado. Após uma longa conversa o policial deixou a Governadoria e seguiu para o batalhão onde irá continuar a greve de fome.

O comandante do BPChoque informou que nenhuma sanção será movida contra o cabo e que ele será acompanhado pelos psicólogos da PM. “Esta é uma questão de sobrevivência. Eles veem a família em dificuldade e isso afeta a todos. Ele não será punido, pois o momento é de irmandade. Como posso punir um irmão de farda se eu passo pela mesma dificuldade que ele passa? Seria uma irresponsabilidade sem tamanho”, informou.

Fonte: Portal no AR
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Campanha doará alimentos a policiais do 5º BPM nesta sexta

Após a série de denuncias de policiais passando dificuldades devido aos atrasos salariais, inclusive, sem ter alimentos em casa para suas famílias, a sociedade deu uma resposta e começou a arrecadar alimentos para distribuir no 5º Batalhão de Polícia Militar (5ºBPM) e nesta sexta-feira (5) será a entrega de alimentos no local.

A arrecadação começou por meio do Conselho de Moradores de Capim Macio, que sensibilizada com a situação dos policiais iniciou a arrecadação que vem ganhando mais adeptos as dificuldades dos militares.

A informação foi confirmada pelo comandante do 5ºBPM, o tenente-coronel João Sérgio Fagundes, que agradeceu a população, que desde o inicio da semana se sensibilizou com a situação dos policiais e também aos colegas militares dos outros estados, que fizeram doações de cestas básicas aos “irmãos do RN”.

“Nós passamos pelos mesmos problemas que outros batalhões de todo Estado. Seria redundante falar de nossos problemas estruturais. E a sociedade está conosco, mostrando a cada dia apoio incondicional. Hoje iremos receber alimentos para distribuir entre os policiais que estão em situação de risco. Inclusive irmãos de farda dos estados de Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal e Maranhão estão também ajudando. Só temos a agradecer”, comentou o comandante.

A entrega irá acontecer a partir das 15h na sede do 5º Batalhão na Rua Monte Carmelo, s/n, no bairro de Neópolis. O número de contato do batalhão é (84) 3232-2284.

5º

Fonte: Portal no Ar
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