quinta-feira, setembro 21, 2023

Cana-de-açúcar, melão e banana representam mais de 60% da produção agrícola no RN


Em 2022, o valor da produção agrícola no Rio Grande do Norte chegou a R$ 2,8 bilhões, uma alta de 33,2% ante 2021, segundo dados divulgados pela Pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, cana-de–açúcar, melão e banana (cacho) são responsáveis por 25,9%, 18,7% e 16,6% do valor total de produção do estado, respectivamente. 


Destaque para o aumento no valor de produção da banana e do melão que cresceram 135,4% e 65,3% ante o valor produzido em 2021. O bom desempenho da produção de melão mantém o Rio Grande do Norte na liderança nacional com o maior valor de produção da cultura, posição que ocupa há 14 anos consecutivos. 


A área plantada do estado foi de 318 mil hectares, com alta de 7,3%, ou 21,6 mil hectares a mais do que em 2021. Destes, 303.246 hectares foram efetivamente colhidos, o que representa uma perda de apenas 4,6% na produção. Em 2021, a queda da área colhida tinha sido de 15,7%. Nacionalmente, o Rio Grande do Norte ocupa a 20ª posição em quantidade de área plantada e a 19ª em maior valor de produção. 


Além do melão, em 2022, o Rio Grande do Norte também se destacou nacionalmente nas produções de melancia e batata-doce, ficando na 3ª e 7ª posição entre os outros estados com maior valor de produção das respectivas culturas.


Já o milho, apesar de ser a segunda cultura que mais utiliza área no estado (60,3 mil hectares), ou seja, quase 20% de toda área plantada do RN, ocupa a última posição em valor de produção local, representando apenas 1,36% do total de valor produzido no estado (38,8 milhões). 


O mesmo acontece com a produção de castanha-de-caju e feijão, terceira e quarta posição entre as que mais utilizam área para plantio, com 48,4 mil e 46,5 mil hectares gerando 2,39% e 2,77% do valor de produção do estado, respectivamente.


Fonte: Tribuna do Norte

Leia Mais ››

Homem é preso após destruir móveis na casa da mãe, que se negou a dar dinheiro pra compar droga em Pau dos Ferros no RN


Policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Pau dos Ferros, prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (20), um homem, 38 anos, suspeito por promover quebra quebra e destruir vários móveis da residência da mãe.


De acordo com a Polícia Civil, o homem teria destruído diversos bens móveis na casa de sua mãe, uma idosa enferma de 77 anos. A irmã dele, filha da vítima, compareceu à delegacia para noticiar a prática do crime.


Após diligências, o suspeito foi preso no momento em que deixava a residência da idosa. Segundo a investigação, ela teria se negado a dar dinheiro ao filho para compra de entorpecentes.


Após ser preso, o filho ingrato foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.


Fonte: Fim da Linha

Leia Mais ››

Homem se arrisca em cima de fiação de poste para roubar cabos em Natal

Homem foi flagrado em cima de fiação no Alecrim — Foto: Reprodução

Um vídeo flagrou o momento em que um homem ficou em cima de fios elétricos na Zona Leste de Natal para furtar a fiação. A ação criminosa aconteceu na manhã desta quinta-feira (21), por volta das 7h, no bairro do Alecrim, um dos centros comerciais mais populares da capital.


De acordo com testemunhas, o suspeito ficou cerca de 10 minutos em cima dos fios. Ele escalou por um poste, aproveitou um ponto em que a fiação já estava cortada, e realizou o furto. Após isso, desceu novamente pelo poste e fugiu.


A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou ao local, o suspeito já havia fugido. Até a atualização mais recente desta matéria, ele não havia sido preso.



De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do RN (Sesed), 1.260 furtos de fiação foram contabilizados em 2023 no estado até o mês de agosto. O número é 14% menor do que no mesmo período de 2022.


Outros casos

No fim de agosto, um homem morreu eletrocutado ao tentar roubar fios elétricos de um galpão na Avenida Nevaldo Rocha, no bairro Lagoa Nova, Zona Sul de Natal. O corpo dele foi encontrado no telhado.


Em julho, um outro homem foi encontrado morto pendurado em um poste na Avenida Antônio Basílio, também em Lagoa Nova. A polícia acredita que ele queria furtar fios de cobre.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Teto de sala de escola pública desaba durante aula no interior do RN

Forro de PVC caiu em escola no interior do Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação

O teto de uma sala da Escola Municipal Valdecir Nunes, na cidade de Areia Branca, no interior do Rio Grande do Norte, desabou na tarde desta quarta-feira (20). Os alunos estavam assistindo aula no momento do acidente, mas ninguém ficou ferido, segundo a Secretaria Municipal de Educação da cidade.


A pasta disse que acredita que o "incidente tenha sido causado pelas intensas ventanias que têm afetado a cidade nos últimos dias".


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem emitido nas últimas semanas alguns alertas de vendaval e ventos costeiros para cidades do Rio Grande do Norte, com ventos que podem atingir até 60 km/h.



A prefeitura de Areia Branca informou que a Secretaria de Obras dará início "imediato" aos reparos necessários na sala de aula. O teto que caiu foi um forro de PVC. Vídeos registrados logo após o acidente mostraram os alunos deixando a sala após a queda.


Nesta quinta-feira (21), os alunos não tiveram atividades na sala de aula, mas, segundo a Secretaria de Educação, as aulas em sala "já estavam suspensas em função da participação dos alunos em uma caminhada inserida na programação da Semana de Luta das Pessoas com Deficiência".


Fonte: g1

Leia Mais ››

Semut faz alerta à população sobre golpes envolvendo boletos falsos via WhatsApp


A Secretaria Municipal de Tributação de Natal (Semut) emitiu um alerta para a população após uma tentativa identifica de golpe contra os contribuintes da capital. Nesta quinta-feira (21), a Semut divulgou comunicado em referência ao encaminhamento de boletos falsos de ITIV (o Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis).


Segundo a Semut, na operação, golpistas se apresentam como funcionários de cartórios que entram em contato diretamente com o contribuinte. Em seguida, os boletos falsos são enviados aos usuários para pagamento. Os boletos possuem características semelhantes aos originais, porém, um código QR Code fraudulento para pagamento via pix, que direciona o valor para conta de criminosos.



Ainda sobre o golpe, o comunicado alerta ainda que a secretaria não realiza abordagens oferecendo serviços não solicitados. Os usuários devem ficar atentos e desconfia de contatos inesperados via WhatsApp. Em caso de procura por atendimento, que sejam utilizados os canais oficiais.


De acordo com a Semut, o golpe aplicado pelos criminosos envolve duas fraudes: A criação de um contato de WhatsApp falso e a criação de um boleto de pagamento falso.


A secretaria reforça que o contribuinte deve buscar obter seus boletos de pagamento por meio de fontes confiáveis, de preferência sem intermediários, acessando o Portal Directa, no site oficial do Semut ou presencialmente na sede do órgão.


Como dica para esse tipo de ocasião, a entidade recomenda que, antes de digitar senha para confirmar a operação, o usuário confira se o beneficiário do pagamento é o esperado, conforme indicado no boleto.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Dois homens são presos suspeitos de furto de aproximadamente R$ 200 mil em joalheria de Natal

Homens deixam joalheria em Natal após furto — Foto: Reprodução

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (21) investiga o furto de uma joalheria que aconteceu no bairro Alecrim, na Zona Leste de Natal, entre os dias 26 e 27 de agosto deste ano. Dois suspeitos estão presos.


Na ocasião, os criminosos fugiram do local levando cerca de R$ 200 mil em produtos. Segundo a Polícia Civil, a operação "Aurum" é comandada pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Natal (Defur).


Além dos dois presos, os investigadores ainda procuram um terceiro suspeito, que está foragido da Justiça, e tentam identificar uma mulher que também teria participado da ação.



Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 11ª Vara Criminal da Comarca de Natal, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).


O crime

Pelo menos três homens e uma mulher invadiram duas lojas vizinhas e destruíram paredes até alcançarem a joalheria. No local, eles furtaram aproximadamente R$ 200 mil em peças de ouro e outros objetos.


No decorrer das investigações, os policiais constataram que uma associação criminosa, voltada para a prática de furtos semelhantes e que atuava em outros estados do país foi responsável pelo crime.


Dois homens foram presos preventivamente. Um deles utilizava nome falso e já tinha contra si três mandados de prisão abertos, expedidos pela Justiça de outros estados.


O segundo homem fugiu, mas foi preso no estado do Espírito Santo. Na posse dele, os policiais encontraram e apreenderam uma quantia em dinheiro e o carro utilizado para a prática do furto em Natal, e também usado em outro furto a joalheria, no município cearense de Brejo Santo, em 3 de setembro.


Um terceiro homem segue foragido. Ele é natural da Bahia e pode estar escondido em qualquer estado da federação, segundo a Polícia Civil. A mulher que também participou do furto é a única dentre os suspeitos ainda não identificada.



A investigação do caso também conta com a participação das polícias de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Minas Gerais e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Os homens presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Policial penal troca tiros com assaltantes e é baleado dentro de supermercado; suspeito morre

Policial penal reage a assalto, mata assaltante e também é baleado em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Um policial penal reagiu a um assalto em um supermercado do bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, atirou contra criminosos e foi baleado na noite desta quarta-feira (21). Um dos suspeitos do crime também foi atingido e morreu no local.


Segundo os clientes do estabelecimento, localizado na rua Joaquim Castro, os bandidos chegaram ao local em um carro e estacionaram o veículo na via. Pelo menos três homens invadiram o supermercado no horário de maior movimento, por volta das 19h30.


De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o policial penal estava fazendo compras no estabelecimento, percebeu o assalto e reagiu. Houve troca de tiros e um dos assaltantes foi morto dentro do supermercado.



Os outros assaltantes conseguiram fugir após o crime. O policial penal foi baleado e socorrido ao pronto-socorro.


Policial penal é baleado e suspeito de assalto morre após troca de tiros dentro de supermercado na Grande Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A Polícia Militar isolou a área até a chegada da perícia e da Polícia Civil, responsável pela investigação do caso. Câmeras do supermercado podem ajudar a apurar os detalhes da ocorrência.


Com a notícia de que um policial penal tinha sido alvo dos criminosos, outros agentes da Seap foram ao local em busca de informações. Até o fim da noite, a informação era de que o policial penal deu entrada consciente no pronto-atendimento e estava sendo submetido a uma cirurgia.


Segundo a Seap, o policial penal deu entrada no pronto-socorro consciente e foi submetido a uma cirurgia.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Inmet alerta para vendaval e ventos costeiros em 114 cidades do RN; veja lista

Alerta de vendaval e ventos costeiros para o Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação/Inmet

O Inmet emitiu nesta alertas de vendaval e ventos costeiros que envolvem 114 cidades do Rio Grande do Norte. Os avisos valem até 10h desta sexta-feira (22).


(CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que os dois alertas emitidos pelo Inmet - de ventos costeiros e de vendaval - envolviam 74 cidades. Esse total era relativo apenas ao alerta de vendaval. Os dois alertas somados são para 114 cidades. A informação foi corrigida às 17h).


No alerta de vendaval, que é para 74 cidades, o Inmet indica que os ventos podem variar entre 40 km/h e 60 km/h. Nesse caso, há "baixo risco de queda de galhos de árvores".



No alerta de ventos costeiros, para 40 municípios, segundo o órgão, pode ocorrer a "intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla".


Em caso de de rajadas de vento, o Instituto recomenda não se abrigar debaixo de árvores, "pois há leve risco de queda e descargas elétricas", e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.


Os dois alertas são da cor amarela, que indica perigo potencial, o primeiro nível de três possíveis no grau de severidade - os outros níveis são laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).


Em caso de dúvida ou problemas, é sugerido contatar a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).


Cidades noa alerta de vendaval

  1. Acari
  2. Assu
  3. Água Nova
  4. Alexandria
  5. Almino Afonso
  6. Antônio Martins
  7. Apodi
  8. Augusto Severo
  9. Baraúna
  10. Bodó
  11. Caicó
  12. Caraúbas
  13. Carnaúba dos Dantas
  14. Coronel João Pessoa
  15. Cruzeta
  16. Currais Novos
  17. Doutor Severiano
  18. Encanto
  19. Equador
  20. Felipe Guerra
  21. Florânia
  22. Francisco Dantas
  23. Frutuoso Gomes
  24. Governador Dix-Sept Rosado
  25. Ipueira
  26. Itaú
  27. Janduís
  28. Jardim de Piranhas
  29. Jardim do Seridó
  30. João Dias
  31. José da Penha
  32. Jucurutu
  33. Lagoa Nova
  34. Lucrécia
  35. Luís Gomes
  36. Major Sales
  37. Marcelino Vieira
  38. Martins
  39. Messias Targino
  40. Olho d'Água do Borges
  41. Ouro Branco
  42. Paraná
  43. Paraú
  44. Parelhas
  45. Patu
  46. Pau dos Ferros
  47. Pilões
  48. Portalegre
  49. Rafael Fernandes
  50. Rafael Godeiro
  51. Riacho da Cruz
  52. Riacho de Santana
  53. Rodolfo Fernandes
  54. Santana do Matos
  55. Santana do Seridó
  56. São Fernando
  57. São Francisco do Oeste
  58. São João do Sabugi
  59. São José do Seridó
  60. São Miguel
  61. São Rafael
  62. São Vicente
  63. Serra Negra do Norte
  64. Serrinha dos Pintos
  65. Severiano Melo
  66. Taboleiro Grande
  67. Tenente Ananias
  68. Tenente Laurentino Cruz
  69. Timbaúba dos Batistas
  70. Triunfo Potiguar
  71. Umarizal
  72. Upanema
  73. Venha-Ver
  74. Viçosa


Cidades no alerta de ventos costeiros

  1. Areia Branca
  2. Arez
  3. Baía Formosa
  4. Caiçara do Norte
  5. Canguaretama
  6. Carnaubais
  7. Ceará-Mirim
  8. Extremoz
  9. Galinhos
  10. Goianinha
  11. Grossos
  12. Guamaré
  13. Ielmo Marinho
  14. Jandaíra
  15. João Câmara
  16. Macaíba
  17. Macau
  18. Maxaranguape
  19. Natal
  20. Nísia Floresta
  21. Parazinho
  22. Parnamirim
  23. Pedra Grande
  24. Pedro Avelino
  25. Pendências
  26. Poço Branco
  27. Porto do Mangue
  28. Pureza
  29. Rio do Fogo
  30. São Bento do Norte
  31. São Gonçalo do Amarante
  32. São José de Mipibu
  33. São Miguel do Gostoso
  34. Senador Georgino Avelino
  35. Serra do Mel
  36. Taipu
  37. Tibau
  38. Tibau do Sul
  39. Touros
  40. Vila Flor


Fonte: g1

Leia Mais ››

Casas seguem interditadas um mês após desabamento de muro de arrimo e famílias protestam com bolo de 'mesversário' em Natal

Moradores fazem bolo de 'mesversário' de desmoronamento em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Moradores das casas interditadas após um desabamento de encosta no bairro Neópolis, Zona Sul de Natal, no dia 21 de agosto, fizeram um protesto nesta quinta-feira (21) cobrando medidas do poder público municipal para recuperação da área atingida.


Na data em que o desabamento na Rua Macassita, no conjunto Pirangi, completou um mês, os moradores instalaram faixas com cobranças e levaram um bolo de "merversário" ao local.


"Prefeito, cadê a reconstrução das nossas casas e da lagoa? Você prometeu e até agora nada", diz uma das faixas. "Vieram só no dia do ocorrido e mais nada", declarou uma das moradoras.


Moradores da Rua Macassita fazem protesto em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


No dia 21 de agosto seis casas desabaram parcialmente após um muro de arrimo construído no entorno da lagoa Ouro Preto ceder atrás dos imóveis.


Nesta quinta-feira (21), a Secretaria de Infraestrutura de Natal informou que estudos topográficos foram realizados no local e a reconstrução do muro deverá ser iniciada em outubro.


"O projeto foi feito, já está finalizado, estamos agora finalizando o orçamento, que deverá ficar em torno de R$ 2 milhões, ou R$ 2,5 milhões, para que a gente submeta à comissão permanente de licitação e ela seja feita de forma emergencial. A comissão tem que cumprir prazos legais, mas acredito que até a primeira quinzena de outubro a gente tenha iniciado a obra, com um prazo de quatro meses para finalizar", afirmou o secretário adjunto de Conservação da Seinfra, Lucas Gabriel.



"Quero voltar para minha casa. Que Deus toque no coração do prefeito, que ele resolva logo, antes de cair tudo de uma vez, porque senão vai ser mais dificuldade, mais gasto", afirmou a moradora Maria José. Alguns dos moradores informaram que ainda não receberam o auxílio para pagamento de aluguel.


Casas desabam no bairro Neópolis, em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi


Secretário convocado

Após uma série de reclamações dos moradores sobre a falta de informações e de que nada havia sido feito no local, além da colocação de lonas pretas, a Câmara Municipal de Natal aprovou neste semana a convocação do secretário de Infraestrutura do Município, Carlson Gomes, para apontar quais providências foram tomadas e o cronograma das obras.



Gomes deve comparecer a uma audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara no dia 27 de setembro.


Presidente da comissão, a vereadora Ana Paula afirmou que busca explicações sobre situação das casas próximas à lagoa antes do acidente.


“Logo após o desabamento foi feito um estudo da obra por uma empresa contratada pela prefeitura, um projeto daquela magnitude não se faz de um dia para o outro, estamos aguardando que seja apresentado este projeto”, explicou o secretário.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Pastor investigado por golpe que prometia lucro de 'um octilhão' de reais é preso no Tocantins

Pastor Osório José Lopes Júnior — Foto: Instagram/Reprodução

O pastor Osório José Lopes Júnior, procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal por ser alvo de um esquema de golpes financeiros que enganou mais de 50 mil vítimas foi preso no sul do Tocantins. De acordo com a Polícia Civil do estado, ele foi localizado na cidade de Sucupira na tarde desta quinta-feira (21). A investigação apontou que o grupo prometia lucro de 'um octilhão' de reais às vítimas.


Osório José foi localizado por volta das 17h15 em um rancho na zona rural e foi levado para a Delegacia de Gurupi para prestar depoimento. A defesa do pastor informou que ainda não teve acesso aos autos. (Veja nota na íntegra no final da reportagem)



Além de Osório, também foi presa nesta quinta-feira (21) Maria Aparecida Gomes Barbosa, 63 anos, pastora missionária suspeita de envolvimento em esquema. Ela foi localizada em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, na casa da filha.


Pastora Maria Aparecida Gomes Barbosa, presa em Santa Catarina — Foto: Reprodução


A operação do Distrito Federal foi deflagrada para na manhã de quarta-feira (20) e as milhares de vítimas estão no Brasil e no exterior. A Polícia Civil aponta que o grupo movimentou R$ 156 milhões em 5 anos, além de criar 40 empresas "fantasmas" e movimentar mais de 800 contas bancárias suspeitas.


Investigação

De acordo com a Polícia Civil do DF, os suspeitos de aplicar o golpe usavam uma teoria conspiratória conhecida como "Nesara Gesara" e prometiam lucro de até um "octilhão" de reais.



O grupo criminoso é composto por 200 integrantes, incluindo dezenas de pastores. Dentro das igrejas, os fiéis eram incentivados a investir as economias em falsas operações financeiras ou projetos de ações humanitárias que não existiam. As vítimas eram induzidas a pensar que estavam sendo "abençoados por Deus para receber grandes quantias".


De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos usavam redes sociais para cometer os golpes. O objetivo era convencer as vítimas a investirem suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias.


Os agentes do DF cumpriram dois mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão no DF, em Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.


Quem era o pastor

Osório é acusado de aplicar golpes em fiéis de Goianésia, no centro de Goiás, e demais pessoas de vários estados do país, em 2018. À época, ele e outro pastor alegavam que haviam ganhado um título de R$ 1 bilhão, mas precisavam reunir fundos para conseguir recebê-lo.



Ainda em 2018, o homem chegou a ser preso, mas respondia ao processo em liberdade. A sentença ainda não foi proferida pela Justiça. Após ser liberado da prisão, Osório se mudou para São Paulo.


O que diz a defesa

Em nota, a defesa do pastor informou que ainda não teve acesso aos autos e que precisa ver o fundamento da decretação da prisão para depois requerer a revogação. Se for indeferida, irá impetrar um habeas corpus.


Na quarta-feira (20), a defesa do pastor afirmou que ele não tem nada a ver com as investigações contra o grupo e que Osório não sabia de nenhum mandado de prisão contra ele, pois "está viajando em lua de mel". Além disso, detalhou que desconhecia as acusações.


Fonte: g1

Leia Mais ››

MPRJ prende 4 policiais civis por extorsão; propina ia por Pix ou em dinheiro vivo na delegacia

Alvo da Operação Achaque é levado para a Corregedoria da Polícia Civil — Foto: Ávilis Muniz/GloboNews

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu nesta quinta-feira (21), na Operação Achaque, 4 policiais civis por associação criminosa e extorsão. Segundo a denúncia, aceita pela Justiça, o bando recebia propina por Pix e até em dinheiro vivo dentro da delegacia.


De acordo com o MPRJ, os 4 agentes achacavam e ameaçavam empresários de Cabo Frio, na Região dos Lagos.


Os presos

Alcino Luiz Costa Pereira: preso em casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense;

Carlos Alberto Imbrahim Rolemberg: preso em casa, em São Pedro da Aldeia;

Carlos Anderson Bazilio Fontes: preso dentro da Delegacia de Atendimento à Mulher de Cabo Frio;

Sebastião Cotrim de Moraes: preso em casa, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.


Como era o esquema


O MPRJ afirma que os policiais civis abordavam na rua motoristas de caminhões-pipa ou de distribuidoras de gás com truculência — sempre com distintivo e até fuzis. Os policiais extorquiam dinheiro das vítimas e diziam que, se a propina não fosse paga, os veículos seriam apreendidos.


Os agentes recebiam os valores no Pix, no próprio CPF. Diversos comprovantes dos pagamentos foram recuperados pelos investigadores.


A denúncia afirma que os agentes também negociavam e recebiam propina dentro da Delegacia de Cabo Frio e da Delegacia de Atendimento à Mulher da cidade.


Alcino Pereira, um dos alvos da ação desta quinta, foi preso pela primeira vez no ano passado, na Operação Fim da Linha, que desarticulou uma quadrilha que cobrava propina de bingos clandestinos e casas de prostituição na cidade do Rio.


“Filhão, que horas tu tá em casa? Logo mais eu vou conversar com você. A gente tem que conversar. Dá um pulinho aqui, melhor, dá um pulinho aqui na DP pra gente conversar, tá?”, disse Alcino para um dos achacados.


O que diz a Polícia Civil

"A Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL) foi acionada pelo Ministério Público no início da operação e apoiou com os procedimentos inerentes à polícia judiciária. A CGPOL solicitou cópia dos procedimentos investigatórios para as providências disciplinares cabíveis. A Polícia Civil reforça que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e atividade ilícita, reiterando seu compromisso de combate ao crime em defesa da sociedade."


Fonte: g1

Leia Mais ››

Após ser notificada pelo MEC, Unisa envia respostas antes do prazo final sem dizer quantos alunos foram identificados e punidos

Fachada de Campus da Universidade de Santo Amaro em Interlagos, Zona Sul da capital paulista. — Foto: Reprodução/TV Globo

A Universidade Santo Amaro (Unisa) enviou ao Ministério da Educação um documento que não esclarece os critérios das investigações internas tampouco informa quanto e quais alunos foram identificados e punidos.


A instituição tinha até o início de outubro para enviar as explicações, mas o fez na terça-feira (19), logo após ser notificada pelo MEC.


No documento, ao qual o g1 teve acesso, a reitoria alega que só tomou conhecimento dos fatos no dia 16 de setembro, quando vídeos dos alunos pelados, simulando uma masturbação, viralizaram nas redes sociais. O caso ocorreu em abril, durante um campeonato de calouros no interior do estado.



"Tal evento esportivo foi organizado por Atléticas dos Cursos de Medicina, absolutamente divorciado do calendário acadêmico, sem qualquer participação da UNISA, que com ele não possui relação alguma, bem como não patrocina, aprova ou intermedia a participação de alunos. Logo, tratou-se de evento extramuros, sem relação com as atividades institucionais da UNISA."


A universidade informa que puniu os envolvidos, mas não esclarece como o processo foi feito, quantos e quais estudantes foram expulsos.


"Não obstante, incontinenti, adotou as providências que lhe competiam, observados os termos e limites de seu Regimento Geral, identificando e punindo os envolvidos. Com efeito, no dia 18 de setembro, primeiro dia útil subsequente, por meio da Portaria da Reitoria 305/2023, procedeu ao desligamento sumário dos envolvidos naqueles atos."




Por fim, diz ser contrária ao trote e alega adotar medidas contra tais práticas, mas também não informa quais.


À imprensa, instituição tem se recusado a comentar sobre a série de denúncias que surgiram após a repercussão do caso.


Ministro cobra explicações e pede retratação

Na terça (19), durante um evento em São Paulo, o ministro da Educação, Camilo Santana, cobrou explicações da universidade sobre a demora na apuração e punição dos envolvidos.


"Fico me perguntando por que não expulsou antes, porque o fato ocorreu em abril, porque só agora se tornou público, e acho que esses alunos primeiro precisam se retratar, pedir desculpas e precisam sofrer o que a lei determinar em relação a esse tipo de comportamento", afirmou.


Cartilha de humilhações

Alunos da universidade afirmam que os atos obscenos cometidos por estudantes de medicina durante os jogo universitário de calouros fazem parte de condutas exigidas aos novatos por um grupo de alunos do último ano do curso, responsáveis por praticar o chamado trote.


Segundo relatos ouvidos pelo g1 e pela TV Globo, existe uma espécie de "cartilha de obrigações" que há mais de dez anos é reproduzida e mantida por alguns desses veteranos.



De acordo com os estudantes, logo que entram na faculdade, todos os calouros de medicina são pressionados a participar e se submeter às determinações. Mas quem deseja fazer parte da Atlética precisa passar pelo trote.


Os estudantes que não concordam ou desistem das atividades "são hostilizados e chamado de p** no c*", relata um aluno.


"Falam que nós não vamos ter acesso a oportunidades dentro da faculdade, que não vamos conseguir arrumar emprego depois de formados, pois não vai ter ninguém para indicar, que não vamos conseguir participar dos esportes, pois todo mundo que pratica é o pessoal do trote, que não vamos conseguir construir um currículo bom no geral, que vamos ficar marcados como fracos dentro da universidade", conta outra estudante de medicina.


No relato dos alunos, além de correr pelado pela quadra, eles devem aceitar humilhações que incluem frequentar a universidade usando cueca ou calcinha por cima da roupa e apelidos vexatórios.


"Se você questiona, leva bronca. No grupo, o seu nome de batismo é o apelido. E o nome na faculdade será o que eles vão te dar. E, muitas vezes, são nomes constrangedores, ficando com ele até o fim do curso", explica uma caloura.

Ainda de acordo com os depoimentos, o trote é mantido até o final do primeiro semestre. Mas as punições acabam sendo aplicadas durante toda a graduação.


Procurada, a Unisa não quis comentar sobre tais acusações. O g1 tenta contato com representante da Atlética.


"Dura 6 meses. Quem participa do trote tem que ir em todas as festas que a Atlética, fazer tudo que eles pedem, como limpar materiais de treinos, arrumar materiais para ensaio de bateria, por exemplo, e carregar tudo isso para cima e para baixo. Fora os episódios de jogar bebida nos calouros por nada, fazer os meninos correrem pelados nas festas e serem super grossos com eles.”


O grupo de veteranos também estabelece como os calouros devem se vestir na faculdade ao longo dos primeiros seis meses.


"As mulheres devem ir de cabelo preso, camiseta larga, sem acessórios, calça sem rasgo, sem maquiagem e sapato fechado. Já os homens devem raspar a cabeça e ir com o mesmo estilo de roupa das meninas. Quando começam as aulas, começam as festas, inclusive toda semana. Os calouros devem seguir essa roupa, mas usar uma camiseta específica. As meninas com um top preto por cima da roupa, e os meninos com a cueca em cima da roupa.”


Agressão contra calouros

Um estudante disse à reportagem que um colega que não se submeteu às determinações acabou sendo agredido.


"Amassaram ele na porrada por 'falta de respeito com os veteranos'", explicou um estudante.


"Eles xingam quem não participa. Os alunos são humilhados. Conheço gente que saiu dessa jornada no meio, antes dos 6 meses. Eles são chamados com o nome que os veteranos deram por não participarem dos grupos. Tem gente que não aguenta", relata outra aluna.

Como todo veterano já foi calouro, o problema reflete a espiral de humilhações e opressões dentro do sistema acadêmico. "Eles falam que passaram por isso, então os calouros tem que passar".


Na avaliação dos estudantes, os alunos que foram expulsos acabaram penalizados por algo que ocorre dentro da universidade de forma sistêmica. "Eu acho que os meninos fizeram isso pela pressão da tradição, e acreditaram que ia dar em nada".


Entretanto, a jovem espera que os responsáveis pela manutenção de tais praticas também sejam punidos. "Eu acredito que vão investigar os mandantes. São quem mandou os meninos realizarem esse ato obsceno durante o trote.”


“Eu acho que isso não define a faculdade. Foi um grupo de pessoas, foi uma atitude centrada num grupo pequeno, a universidade é muito maior que isso. A faculdade surgiu de um sonho de homens que queriam somente formar médicos, profissionais da saúde humanizados. Sou totalmente contra o trote e ações como essa. Acredito que essa situação vai fazer com que os alunos da medicina reflitam mais.”


Canal de denúncias

Os estudantes ouvidos pela reportagem afirmam que a Unisa criou um canal de denúncias, mas o processo é feito de forma interna, sem transparência.


A faculdade mantém nos campus cartazes contra o trote e um e-mail é enviado aos alunos reforçando a mensagem todo o início de semestre.


Reincidência e omissão

Diretórios de diversos cursos da Universidade Santo Amaro (Unisa) usaram as redes socias para manifestar repúdio ao caso.


Nas notas, eles cobram ações e relatam que a Universidade já foi omissa na punição em episódios similares anteriormente.


"Repudiamos os crimes cometidos e esperamos uma punição exemplar por conta da instituição que por muitas vezes se fez omissa aos crimes praticados por esses mesmos alunos em outras ocasiões", afirmou o diretório acadêmico de direito.


Notas dos diretórios acadêmicos de Farmácia, Direito e Odontologia (respectivamente) da Unisa — Foto: Reprodução


"Exigimos que medidas sejam tomadas pela Unisa, e que não acabe apenas em cartazes espalhados pela universidade como aconteceu anteriormente, sobrando até para cursos que nunca estiveram envolvidos e os criminosos seguem intactos", escreveram os diretórios dos cursos de farmácia e odontologia.

A Unisa afirmou que expulsou alunos do curso de medicina "identificados até o momento" que foram gravados seminus simulando masturbação durante um jogo de vôlei feminino. Ao todo, sete teriam sido banidos.


Histórico

O caso ganhou repercussão no domingo (17), após a publicação de um vídeo com a cena nas redes sociais. No entanto, o episódio aconteceu em abril, durante um campeonato universitário.


Por meio de nota, a Unisa disse que tomou conhecimento das "gravíssimas ocorrências" durante a manhã desta segunda-feira (18), ao receber as publicações que estavam circulando pelas redes sociais. A instituição era procurada pelo g1 para falar sobre o assunto desde o domingo (17).


"Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade.


A Unisa também informou que levou o caso para as autoridades, que vai colaborar com as investigações e tomar providências cabíveis. E afirmou que caso outros alunos sejam identificados, "seja pela equipe da Unisa, ou polícia, receberão a mesma punição".



Ainda de acordo com a Instituição, até o momento, nenhum representante da Unisa foi intimado.


Calças abaixadas em jogo feminino


Vídeo divulgado nas redes sociais mostra alunos ao fundo com as calças abaixadas simulando uma masturbação — Foto: Reprodução/Redes sociais


Segundo apurado pelo g1, os alunos gravados seminus faziam parte do time de futsal da Unisa e estavam em uma arquibancada. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino da instituição jogava contra o time de outra universidade, em São Carlos.


Nas imagens que circulam pelas redes sociais, os estudantes aparecem tocando nas próprias partes íntimas.


De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está investigando a conduta dos estudantes. No entanto, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não detalhou por quais crimes os alunos são investigados.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Agenda de auxiliar registrou encontros secretos de Bolsonaro com comandantes após 2º turno


Agendas mantidas por um ajudante de ordem subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid registraram encontros secretos mantidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com comandantes das Forças Armadas no período imediatamente posterior ao 2º turno das eleições de 2022.


Os jornalistas Bela Megale, no jornal O Globo, e Aguirre Talento, no UOL noticiaram nesta quinta-feira que Cid relatou à Polícia Federal ter presenciado reuniões em que Bolsonaro e militares trataram de golpe militar. As informações também foram obtidas pelo blog da Camila Bomfim com fontes ligadas à investigação.


Ao descrever a reunião, Cid relatou que o encontro incluiu uma minuta (ou seja, um rascunho) de um decreto golpista que incluiria uma série de ilegalidades, incluindo afastamento de autoridades.


Ele também disse à polícia que a ideia de um golpe foi recebida com entusiasmo pelo representante da Marinha, mas que o representante do Exército teria resistido à proposta.


Os dados das agendas constam das caixas de e-mail institucionais entregues pela Presidência da República à CPI dos Atos Golpistas. Não há nos registros informações sobre os assuntos tratados nos encontros. Também não há ainda confirmação de que alguma das reuniões seja a mencionada por Mauro Cid em sua delação.


Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Comando da Marinha disse que não teve acesso à delação, que é fiel no cumprimento da lei e que a opinião de um oficial não reflete o posicionamento da Força.



Já a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou nota nesta quinta-feira (21) para dizer que ele não compactuou com ações "fora da lei".


1º de novembro

O primeiro registro é do dia 1º de novembro de 2022, dois dias após o segundo turno da eleição. Segundo o calendário do e-mail institucional da Presidência do ajudante de ordens Jonathan Diniz, Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada os titulares à época do ministério da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, da Justiça Anderson Torres, da Advocacia-Geral da União Bruno Bianco Leal, o ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Netto, e os "Comandantes de Força". O registro é de que a reunião durou uma hora.



Já em 2023, após os atos golpistas de 8 de janeiro, a Polícia Federal encontrou na casa de Anderson Torres uma minuta de decreto para instaurar Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O texto -- inconstitucional, segundo juristas -- previa uma interferência indevida na Justiça Eleitoral. Em depoimento à PF, Torres disse que o documento era "descartável" e "sem viabilidade jurídica". Não há informações até agora de que este documento seja o mesmo mencionado por Cid em sua delação.


2 de novembro

No dia seguinte, em 2 de novembro, o ajudante de ordens Jonathan Diniz registrou um encontro às 15h30 no Palácio do Alvorada. Os participantes anotados são "AE Garinier Santos - Comandante da Marinha" (sic), "Gen Freire-Gomes - Comandante do Exército" e o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Neste último, o registro inclui a informação de que Flávio teria chegado mais tarde, às 16h30.


Segundo o registro, o encontro durou até 17h15.


14 de novembro

Diniz volta a incluir comandantes de Forças Armadas em encontros com o presidente no dia 14 de novembro. Segundo a marcação no calendário do militar, a reunião neste dia também ocorreu no Palácio da Alvorada, entre 14h30 e 16h20. Entre os participantes, constam "Comandantes de Força", "Gen Braga Netto" e "AE Rocha" (provavelmente o almirante Flávio Rocha, então secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República).



Neste registro, outros integrantes são mencionados apenas por siglas conhecidas em Brasília: MD (usada para o Ministério da Defesa), MJ (usada para o Ministério da Justiça), AGU (Advocacia-Geral da União) e CGU (Controladoria-Geral da União).


Fora das agendas oficiais

A presença dos comandantes nos encontros não foi mencionada nas agendas oficiais de Bolsonaro divulgadas pela Presidência à época. As reuniões também não constaram da agenda de nenhum dos comandantes mencionados.


O encontro de 1º de novembro, por exemplo, traz na agenda oficial como participantes apenas parte dos registrados por Diniz - os ministros da Defesa, da Justiça e da AGU. Não há menção a Braga Netto ou aos comandantes das Forças Armadas.


Já o encontro do dia 2 não foi sequer registrado, já que a agenda oficial daquele dia dizia apenas que o então presidente não possuía compromissos oficiais. O encontro do dia 14 também não foi incluído na agenda oficial, que listou somente reuniões do presidente pela manhã.


Fonte: g1

Leia Mais ››