A Escola Municipal Professor José
Porto de Queirós, abriu suas portas na noite desta quinta-feira (09), para
receber o Projeto “Sou vencedor: Não uso drogas”. Projeto esse, originado pela
iniciativa do Policial Jackson França.
O Policial declarou a reportagem do
Cidade News que o mesmo teve a iniciativa visando a falta de informações, a respeitos
dessas mazelas que afligi a sociedade global, onde ninguém tinha desenvolvido
um projeto desse tipo.
Com a ajuda de alguns amigos
(Advogado Dr. Ravardierison Noronha, o blogueiro Jair Gomes e o ex-usuário de
drogas Jonatas Torres) o Policial Jackson França leva palestras e testemunhos
de vida, além de fatos reais, vivenciados por eles, ou acontecimentos locais
que ajudam a informar as consequências e os rumos que as drogas podem levar.
Contando ainda com os parceiros:
Capitão Brilhante, comandante do policiamento de Apodi, Sargento Xavier, Dr.
Renato Oliveira, Delegado da polícia civil, Airtom Lucena, diretor do centro de
detenção provisório, que dão total apoio ao projeto.
No município de Itaú a realização do
projeto foi possível graças ao Sargento Xavier, chefe de polícia do município,
que foi o medidor para a realização da palestra na escola.
A comunidade escolar compareceu ao
convite da direção, assim como populares, pais de alunos, professores e
funcionários. O diretor fez a abertura agradecendo a equipe do Projeto, o
Sargento Xavier (mediador/parceiro) passando a palavra em seguida para o
blogueiro Jair Gomes, que de maneira irreverente apresentou o objetivo da
palestra.
A palavra foi passada ao Policial
Jackson Franças, que falou a respeito dos problemas que a Droga trás, mostrando
principalmente as sequelas quando não há uma intervenção no momento certo.
Ao ser apresentado fotografias de
pessoas drogadas, antes e depois, os ouvintes riam, algo que era enfatizado
pelo palestrante, ser fácil rir quando acontece com outra pessoa, mas se fosse
com um dos nossos familiares, os risos seriam revertidos em lágrimas.
Outro momento de descontração, foi um
vídeo exibido sobre um drogado, conhecido no mundo policial como “Chocolate”,
que rouba para manter o vício. Algo que também era discutido pelo advogado Dr.
Ravardierison Noronha, que muitos riam, como o vídeo era mostrado, porém algo
que é preocupante para a sociedade.
Jonatas Torres, colaborador/parceiro
do Projeto: “Sou vencedor: Não uso drogas” deu seu testemunho, ele que é
ex-usuário de drogas, largou o vício, quando se viu no fundo do poço, mas que
foi resgatado pelos médicos dos médios, Jesus Cristo, ao começar a ter
alucinações, perder os amigos, esmaecer na forma física, teve tempo de ser
resgatado do mundo das drogas.
O grupo fez questão de mostrar para
reportagem do Cidade News que todos ali, são voluntários, agradecendo
principalmente o apoio recebido por onde passa e incentivos dos poderes
públicos que vem os auxiliando na doação de equipamentos (retroprojetor) para
realizar uma palestra eficaz: “E pra ficar mais claro ainda, é um trabalho
totalmente voluntário, sem fins lucrativos. E também agradecer aqui ao prefeito
da cidade de Felipe Guerra que nos ajudou fazendo uma doação, junto ao
ministério público, Dr. Silvio Brito, na aquisição de um projetor”.
Ao participarmos da palestra, foi
perceptível a força da fé em Deus, existente entre a equipe, algo que despertou
a nossa curiosidade em sabermos se aquele grupo era composto por pessoas
protestantes. Jackson declarou que apenas Jair Gomes e Jonatas Torres são da
religião protestante, já o Dr. Ravardierison Noronha é católico e ele se diz crente:
“A pesar de não ter religião, a gente acredita no ser superior, Deus,
acreditamos que só através dEle, que muitas coisas podem ser resolvidas, e a
gente vê Deus uma força para nos ajudar”. Frisou Jackson, dizendo ainda que o
projeto não tem fins religiosos, estão abertos a todos os credos.
A nossa reportagem ainda quis saber
se o projeto tem cooperado no combate as drogas, no que refere-se ao trabalho
policial: “Com certeza, porque o legal é prevenir, eu sempre digo que o
trabalho de hoje, reflete nas ações de amanhã, a gente hoje aqui falamos para
vários jovens que possivelmente poderia acontecer de um ou outro, entrar no
mundo das drogas, e só esse fato, porque a gente não pode prever o futuro, mas
só o fato de saber que estamos contribuindo para uma sociedade melhor, para que
um jovem desse não entre no mundo das drogas, pra nós já é muito gratificante.
E mais, de 180 ou 200 alunos que a gente dá a palestra, se a gente salvar uma
pessoa, pra gente, já é gratificante, porque até o nosso Deus dá a vida por uma
ovelha” ponderou.
Algo que chamou bastante atenção da
reportagem do Cidade News, no momento da palestra, foi quando o palestrante
Jackson explicando e pedindo a opinião dos participantes sobre o conceito das
drogas e quais drogas eles conheciam, um menor, ou melhor, uma criança de um
tipo de um tipo de droga não muito conhecida, o cristal, fato esse que nos fez
indagar o mesmo, se aquilo não era um fato preocupante, visto que o mesmo ainda
não tem uma formação para tamanha afinidade com o entorpecente.
“É uma droga nova no mercado, que eu
também não sei ao certo, e não posso dizer aqui com muitas definições, mas eu
já ouvi falar nessa droga, onde faz com que muitas pessoas de baladas, viciadas
em internet, eu vi uma reportagem sobre o cristal, que chegam a passar até 12h
na frente de um computador usando esse tipo droga. É uma droga nova, aqui no
Brasil, mas já tem na Europa, nos Estados Unidos, na verdade eu não conheço
muito, mas já ouvi falar assim como jovem e até eu confirmei”, explicou.
Foi quando ao percebemos que o
próprio policial tinha suas dúvidas a respeito da droga, questionamos novamente
se a policia não ficaria com a pulga atrás da orelha. O mesmo foi enfático em
dizer:
“É, fica e não fica, porque muitas
vezes, possa ser que ele tenha conhecimento essa droga por informação, porque
hoje nós temos ai os meios de comunicação, hoje nos lugares que você menos
imagina, você tem acesso a internet, tem acesso ao conhecimento. Conhecimento
hoje é a ferramenta revolucionária”.
Ainda insatisfeito com a resposta,
rebatemos o polical e reforçamos o fato de estarmos falando de uma criança e
não de um adolescente, que poderia ir em busca dessas informações.
Percebendo que o fato é realmente
preocupante, orientou para que a equipe pedagógica da escola, fizesse um
trabalho em volta dessa criança.
“Chega a preocupar, e seria bom..., todo
mundo viu a criança que tava muito falando sobe isso, é até de se pensar que
uma equipe pedagógica da escola, faça um trabalho junto dessa criança pra ver,
porque a gente percebeu que ele tem um conhecimento muito apurado, participando
muito, falando de vários tipos de drogas, e apesar do conhecimento ser grande,
mais como você falou pela idade, chega até ser um pouco estranho, uma criança
saber tanto sobre as drogas” encerrou Jackson.
Arlindo Maia da Redação do Cidade
News