domingo, janeiro 23, 2022

Governo suspende visitas em oito prisões do RN com casos de Covid entre apenados e policiais penais

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) anunciou nesta sexta-feira (21) a suspensão das visitas presenciais em oito unidades prisionais do estado, por causa de casos confirmados de covid-19 entre presos e policiais penais.


Penitenciária de Alcaçuz em Nísia Floresta, é uma das que teve visitas suspensas (Arquivo) — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


De acordo com a pasta foram suspensas as visitas sociais e religiosas presenciais nas oito unidades prisionais com presos e servidores infectados, mas seguem normalmente em outras 10 unidades. Já as visitas virtuais (televisitas) ocorrem normalmente em todo o sistema.


A Seap também informou que passou a cobrar o passaporte vacinal para acesso aos presídios, inclusive aos prestadores de serviço e policiais penais. Para ingressar nas unidades, será preciso apresentar o comprovante de que está em dia com a imunização contra a doença.



A suspensão das visitas atinge as seguintes prisões:

Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Nísia Floresta)

Penitenciária Rogério Coutinho Madruga (Nísia Floresta)

Central de Recebimento e Triagem (Parnamirim)

Cadeia Pública de Ceará-Mirim

Cadeia Pública de Caraúbas

Penitenciária Agrícola Mário Negócio (Mossoró)

Penitenciária João Chaves Masculino (Natal)

Centro de Detenção Provisória Feminina (Parnamirim)

"A suspensão no momento epidemiológico atual com a propagação da Ômicron e H3N2, visa garantir a segurança dos servidores, dos privados de liberdade e seus familiares", informou a Seap.


A pasta ainda informou que recomendou às administrações das 18 unidades prisionais do estado o reforço nas medidas preventivas contra a pandemia e reforçou o abastecimento de saneantes e equipamentos de proteção individual.


Segundo o Comitê de Crise, que acompanha diariamente a evolução da pandemia no sistema prisional desde março de 2020, os casos identificados entre os internos estão sendo tratados pelas equipes de saúde prisional.


"Todos estão evoluindo de forma leve, sem necessidade de internamento hospitalar. Os policias penais infectados são afastados do trabalho", informou a pasta.


O sistema prisional do RN registrou dois óbitos de presos e três mortes de policiais penais em decorrência da infecção do Covid-19, ao longo da pandemia.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Com aumento de internações por Covid, RN chega a 60% de ocupação das UTIs e passa de 1 mil pessoas que morreram à espera de vaga

Com o aumento de casos diários de Covid, a taxa de internação pela doença também aumentou no Rio Grande do Norte. De acordo com o Regula RN, o estado já chega a 63% de ocupação das UTIs públicas, marca que não era atingida desde julho de 2021. A Região Metropolitana já está próxima dos 70% de ocupação (68% atualmente).


Ambulância SUS Natal RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Diante do crescimento, o Rio Grande do Norte chegou também na sexta-feira (21) à marca de 1.002 pessoas que morreram aguardando um leito de UTI desde o início da pandemia.


Entre os meses de julho e dezembro houve uma queda no número de pacientes que morreram sem conseguir atendimento em uma UTI, diante do avanço da vacinação, que permitiu menos casos graves da Covid.


Mas janeiro já registra 48 mortes nessa situação até o dia 22. Neste domingo, segundo o Regula RN, há 23 pessoas na fila para 30 leitos disponíveis.


Quatro dos hospitais públicos estão com os leitos de UTI completamente lotados, incluindo o Giselda Trigueiro, e 12 deles estão com pelo menos 60% de ocupação.


Taxa de ocupação no Rio Grande do Norte e nas regiões — Foto: Divulgação


De acordo com a plataforma, há atualmente 79 pacientes em leitos críticos de UTI na rede pública.



Apesar do aumento da taxa de ocupação, o número de leitos disponíveis para a Covid é menor do que nos picos das duas primeiras ondas da doença, sobretudo na segunda, quando o estado chegou a ter até 411 leitos de UTI disponíveis para a Covid, em junho de 2021.


A partir de julho do ano passado, com a queda nos índices da pandemia, somados ao aumento da vacinação, o estado passou a reverter leitos de UTI Covid para UTI geral. Atualmente, segundo o Regula RN, há cerca de 120 leitos de UTI operacionais (não-bloqueados).


Situação da pandemia

Desde quarta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) está notificando mais de 1 mil casos de Covid por dia no estado.


Quarta (19): 1.307 novos casos notificados

Quinta (20): 1.112 novos casos notificados

Sexta (21): 1.070 novos casos notificados

Sábado (22): 1.543 novos casos notificados

O aumento de casos acontece justamente após a chegada da variante ômicron, em dezembro, ao estado. Ela é considerada pelos especialistas como uma variante de maior contágio.


A procura por testes e exames têm crescido nas últimas semanas em cidades como a capital Natal. Um dos Centros de Enfrentamento à Gripe, da prefeitura, precisou fechar as portas mais cedo na terça-feira (18) devido à alta demanda.


Diante do cenário, o estado decidiu passar a cobrar o passaporte vacinal para acesso a estabelecimentos fechados e também aos abertos que tenham mais de 100 pessoas.


Os laboratórios particulares da capital potiguar registram aumento de até 400% na quantidade de exames realizado em janeiro no comparativo com dezembro do ano passado. Desde o fim de dezembro, hospitais privados também têm sofrido com o crescimento nos atendimentos.


Vacinação

O Rio Grande do Norte começou a vacinar as crianças entre 5 e 11 anos de idade contra a Covid no sábado (15). Um menino de 9 anos foi a primeira criança imunizada no estado. A capital Natal começou a vacinar na terça-feira (18) as crianças.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Casal de agricultores no interior do RN transforma pequeno terreno em propriedade produtiva com plantação e criação de animais

No Sítio Mangangá, na zona rural de Assú, no Oeste potiguar, uma família que vive e produz em uma área de 0,36 hectares virou exemplo para a comunidade de Olho d’água do Mato. O local parece pequeno, mas surpreende diante da produtividade.


Propriedade fica na zona rural do município de Assu — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


Na propriedade todos os espaços foram pensados para abrigar as atividades rurais. O casal de agricultores Eze Vieira e Wanderlan Araújo conta que o terreno foi adquirido em 2015.


De lá pra cá, a área deixou de ser apenas um local de descanso para se tornar um verdadeiro exemplo de propriedade rural autossustentável.


“A gente sempre gostou da vida do campo. A ideia foi inicialmente de criar cabras, fomos criando, adquirindo o terreno e fomos projetando a propriedade para descanso e a gente foi projetando os espaços, construção da casa, as galinhas e a plantação para alimentar os animais”, contou Eze Vieira, agricultora.



E tudo na propriedade está conectado. Todos os dias, Wanderlan vai até o curral tirar o leite das cabras. Para ele, os animais de pequeno porte são melhores para a lida diária.


Com um rebanho de 22 cabras, sendo 16 em lactação, o produtor chega a retirar uma média de 20 litros de leite por dia. A produção é vendida para a Apasa, uma associação de laticínios que fica no município de Angicos.


Por enquanto, a ordenha é feita de forma manual, mas o produtor já começou o processo para comprar uma ordenhadeira mecânica, que deve facilitar o trabalho.


Cuidados com os animais

No sítio de Eze e Wanderlan, todas cabras são batizadas de um jeito bem diferente. Os animais nascidos no mesmo ano são identificados pelos mesmos temas. Em 2019, por exemplo, todas as cabras que nasceram tinham nomes de atrizes e modelos.


“Em 2020 foram plantas da caatinga, 2022 foi animais de desenho animado, como nasceram miney, margaria. E uma maneira que a gente encontrou de saber a idade do rebanho”, explica Wanderlan Araújo.

O cuidado com os animais não fica só no nome. A maior parte do alimento deles é produzido na propriedade. O esterco dos bichos se transforma em adubo para a plantação de capim e palma forrageira, além de um banco de proteínas.


Ordenha é feita manualmente no sítio — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


São plantas ricas em nutrientes que ajudam no desenvolvimento do rebanho: a moringa e a flor de seda, por exemplo. Com a pouca oferta de água, as plantações são irrigadas por gotejamento. A água que vem pras plantas também é rica em nutrientes, graças a fossa biodigestora construída no quintal da casa.


“É gratificante, porque a gente tá vendo que uma propriedade de 0,36 hectares pode ser produtiva. não é o tamanho que vai determinar a produção. a gente adaptou a produção ao tamanho que a gente tem e a disponibilidade de água que a gente tem hoje. A gente está com uma proposta pra conseguir o poço. Com esse poço, a gente vai ter como plantar mais pra fazer o suporte forrageiro”, conta Eze.


Crédito rural

Os financiamentos voltados para a agricultura familiar estão ajudando os produtores a realizarem os sonhos de ver o sítio ainda mais produtivo. Foi com um empréstimo que eles conseguiram construir também um galinheiro, em 2020. O investimento deu tão certo que eles conseguiram quitar antes do prazo previsto. Atualmente, são produzidos cerca de 720 ovos por semana, vendidos no mercado local.


Área produtiva no sítio em Assu — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


Nos últimos anos, o planejamento tem sido fundamental para o sucesso das atividades que são desenvolvidas no sítio. Um galpão de aves, por exemplo, foi o último projeto a ser concluído, no começo de 2021. Os produtores já estão pensando mais longe. Já tem projeto sendo planejado para 2024.


É a implantação de uma queijeira especializada em queijo de cabra. Segundo Wanderlan, o mercado para esse tipo de queijo ainda é pouco explorado e pode ser uma ótima oportunidade de negócio.


Galinheiro no sítio em Assu — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


“É um nicho no mercado que não é bem abastecido. Hoje você procura um queijo de cabra mercado, ou tem que vir de fora ou é importado e caríssimo. Então a gente viu essa necessidade. Já estamos fazendo cursos de queijo para agregar valor à atividade”, conta o agricultor.


Se depender da força de vontade do casal, a pequena propriedade ainda vai produzir muita coisa boa.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Semiárido potiguar tem previsão de volume de chuvas entre normal e acima do normal até abril, diz Emparn

O semiárido do Rio Grande do Norte tem previsão de volume de chuvas entre normal a acima do normal para o trimestre de fevereiro a abril de 2022, segundo anunciou a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emparn).


Previsão é de chuvas entre normal e acima do normal para o semiárido potiguar até abril. — Foto: Raiane Miranda


“A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZTCI) associada ao esfriamento das águas do oceano Pacífico (Lã Niña) são algumas das condições meteorológicas que se apresentam favoráveis para a ocorrência de chuvas no RN no próximo trimestre”, disse o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot


A informação foi divulgada após a Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil, coordenada pela Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) na última quarta-feira (19).


O encontro contou com participação de diversos pesquisadores e especialistas de centros estaduais de meteorologia do Nordeste e outras instituições.


Segundo a Emparn, também envolvida no encontro, a temperatura das águas superficiais dos oceanos Atlântico e Pacífico, a condição dos ventos alísios de sudeste e o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) sobre a região foram alguns dos parâmetros que os pesquisadores avaliaram.


O Monitor da Seca, do mês de dezembro/21, publicado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em janeiro, registrou o recuo da área da seca grave no norte do estado, devido ao aumento das chuvas no mês.


“Desde dezembro estamos observando uma boa distribuição das precipitações tanto em volume como em espaço territorial no RN refletindo inclusive na área da seca no estado”, comentou Bristot.


Em 2021, o Rio Grande do Norte registrou chuvas abaixo do esperado na maior parte do seu território.


“Somente a região do Alto Oeste registrou volumes positivos que variaram entre 800 e 1000 milímetros, em 2021. No restante do RN a média foi abaixo de 600mm”, comentou Bristot.


Previsão de chuvas para o trimestre de fevereiro a abril de 2022- mínimo esperado

MesorregiãoFevereiroMarçoAbril
Oeste116,5 mm197,5 mm180,2 mm
Central93,2 mm155,1 mm150,2 mm
Agreste69,6 mm119,2 mm133 mm
Leste92,2 mm166,9 mm195,8 mm


Fonte: g1

Leia Mais ››

Igrejas e templos religiosos não são obrigados a exigir passaporte vacinal no RN, diz governo

O governo do Rio Grande do Norte confirmou nesta sexta-feira (21) que igrejas e templos religiosos do estado não são obrigado a exigir passaporte vacinal para entrada de pessoas. A informação foi dada pelo Gabinete Civil do Estado.


Missa em Natal (Arquivo) — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Passou a valer pela manhã o decreto do governo do estado que determina que shoppings, restaurantes, bares e outros estabelecimentos, mesmo que em local aberto, com mais de 100 pessoas, exijam o comprovante de vacinação a seus frequentadores.


Porém, segundo o estado, pelo menos por enquanto, a medida não vai se aplicar aos templos religiosos.


A confirmação foi feita após a governadora Fátima Bezerra (PT) ter participado de uma audiência com representantes da Ordem dos Pastores Evangélicos, na quinta-feira (20). De acordo com o governo, a audiência foi feita a pedido da entidade.


O deputado estadual Albert Dickson (Pros), que também participou da reunião, afirmou que os lideres religiosos defenderam que a medida não seria necessária.


“Nas igrejas estão se cumprindo rigorosamente todos os protocolos. Além disso, não existe a necessidade de retirar máscaras para se alimentar como nas festas e restaurantes. Todos lá ficam todo o tempo com as máscaras”, disse.


Em nota, o governo afirmou que mantém o diálogo aberto com as instituições e entidades que representam as diversas atividades quanto às medidas a serem recomendadas e adotadas no enfrentamento à pandemia da covid-19, "sempre levando em consideração as recomendações do Comitê Científico, ponto de partida às discussões e posteriores tomadas de decisão, que esta semana culminaram na edição de novo decreto governamental".


O governo ainda declarou que as atividades como funcionamento de igrejas e templos religiosos não foram tratadas no decreto por não haver qualquer recomendação científica que aponte, no momento, a necessidade de alterações às medidas preconizadas em decretos anteriores.


"O Governo do Estado, ciente da necessidade de ouvir e discutir o cenário com representantes de todas as atividades, atendeu à solicitação de reunião feita pela Ordem dos Pastores Evangélicos de Natal e, nessa quinta-feira (20) recebeu seus representantes, que levaram ao Gabinete Civil do RN a solicitação de manutenção do diálogo à medida que o atual quadro epidemiológico sofra alterações, e enseje necessidade de adoção de novas medidas mais restritivas. E reforça que o Governo do Estado edita seus atos normativos, relativos ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, com base nas recomendações expedidas pelo comitê de especialistas", disse na nota.



Shoppings, restaurantes, bares e outros estabelecimentos do Rio Grande do Norte devem começar a cobrar o passaporte da vacinação a partir desta sexta-feira (21), de acordo com o decreto publicado pelo governo do estado na última terça-feira (18).


Shoppings passaram a exigir comprovante vacinal contra a Covid nesta sexta-feira (21) em Natal — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


Até então, apenas cinemas, teatros, festas e eventos esportivos eram obrigados a exigir o comprovante de vacinação no estado.


De acordo com o decreto, "os segmentos socioeconômicos de alimentação, a exemplo de bares e restaurantes, bem como centros comerciais, galerias e shopping centers que utilizem sistema artificial de circulação de ar deverão realizar o controle de entrada de cada indivíduo nas suas dependências, mediante comprovação do esquema vacinal em conformidade ao calendário de imunização".


O texto ainda reforça que ficam dispensados da obrigatoriedade os estabelecimentos de alimentação em locais abertos com capacidade máxima de 100 pessoas.


Eventos de massa

Já "os eventos de massa, sociais, recreativos e similares, inclusive aqueles sem assento para o público, deverão exigir, para acesso ao local, a comprovação do esquema vacinal". A exceção fica para eventos de massa com no máximo 100 pessoas e ventilação natural.


"O descumprimento aos protocolos previamente aprovados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ensejará na suspensão imediata do evento".


O documento diz ainda que os municípios poderão definir medidas e protocolos específicos, prevendo medidas mais protetivas, para eventos de menor porte.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Em menos de 48 horas, hospital registra segunda morte de criança com suspeita de pneumonia no RN

Uma criança de 1 ano morreu com suspeita de pneumonia na madrugada desta sexta-feira (21), no Hospital Regional de Pau dos Ferros, na região do Alto Oeste potiguar. Essa é a segunda morte de criança com suspeita de pneumonia na unidade em menos de 48 horas.


Hospital Regional de Pau dos Ferros — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca


A Secretaria de Estado e Saúde Pública (Sesap) informou que investiga os dois casos.

Maria Heloísa Fontes de Freitas, de 1 ano, faleceu menos de 24 horas após dar entrada na unidade. De acordo com uma tia, durante a semana ela teve febre e foi levada pelos pais ao hospital.


“Deram uma injeção de dipirona e mandaram ela para casa”, contou Liduína Freitas.


Maria Heloísa Fontes de Freitas completou 1ano na última terça-feira (18). — Foto: Cedida


A criança voltou para casa e continuou com sintomas, segundo familiares. Nessa quinta-feira (20), os pais levaram a menina novamente ao hospital.


“Eles deram uma injeção e logo depois ela começou a ter diarreia e ficar roxa. Levaram ela pra UTI e intubaram”, contou Liduína.


Por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira (21), os familiares foram informados sobre a morte da menina. “Ninguém sabe ainda o que foi que aconteceu”, disse a tia.


Maria Heloísa Fontes de Freitas completou 1 ano na última terça-feira (18). Ela morava em Pau dos Ferros com os pais.



O Hospital Regional de Pau dos Ferros publicou nas redes sociais uma nota oficial lamentando a morte da criança e alertando a população do município a manter cuidados contra a doença.


“Fazemos um apelo à toda população do Alto Oeste para se cuidarem. Usem máscaras, evitem aglomerações, se estiverem com síndromes gripais, por favor, mantenham isolamento. Em caso de quadro com síndromes gripais não saiam de casa. Não é só a Covid, a Influenza também pode acarretar a síndrome inflamatória sistêmica, e isso pode prejudicar nossas crianças”, diz a nota.


Em outra nota, a direção confirmou que a criança chegou ao setor de pediatria do hospital “apresentando quadro de síndrome gripal, com uma infecção grave, não apresentou melhora em nenhum momento”. A direção disse também que as duas crianças fizeram testes com resultado negativo para Covid-19.


A Sesap informou que vai realizar uma reunião de emergência com a equipe do hospital. A suspeita é que a criança tenha sido vítima de uma pneumonia, mas a pasta informou que vai aguardar a conclusão das investigações da causa da morte para se pronunciar.


A Secretaria também está investigando a causa morte de uma menina de 2 anos na tarde desta quarta-feira (19). Ela estava com sintomas gripais, foi intubada, mas não resistiu. A pasta também aguarda resultado de testes para Covid-19 e influenza que foram feitos na criança.


Em nota, a secretária de saúde de Pau dos Ferros lamentou as perdas das famílias e informou que as duas crianças não passaram pelo serviço de saúde da rede municipal.


“No entanto, devido a situação preocupante, a equipe da secretaria está reunida desde cedo para decidir algumas estratégias. Entre as medidas que estão sendo articuladas, está a instalação de um ambulatório para atender apenas crianças com sintomas gripais. A medida deve auxiliar na assistência específica e fornecer dados concretos para a avaliação do cenário no município”, informou a secretaria, que ainda pediu celeridade a Sesap na investigação desses casos.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Bombeiros resgatam 11 turistas da mesma família que se afogavam ao mesmo tempo, em praia da PB

O Corpo de Bombeiros resgatou 11 turistas de Brasília, da mesma família, que estavam se afogando na praia de Coqueirinho, em Conde, na grande João Pessoa. O fato aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (21), quando três adultos e oito crianças caíram em uma vala.


Bombeiros resgatam 11 turistas da mesma família que estavam se afogando em praia, na PB — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros da Paraíba


De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os turistas acessaram o banco de areia da praia pelas pedras. Na hora de retornar, ao invés de voltar pelas pedras, resolveram seguir por dentro da praia, quando caíram dentro de uma vala e começaram a se afogar.


Praia de Coqueirinho, no Litoral Sul da Paraíba — Foto: Clara Rezende/G1


No momento, os guarda-vidas presentes na praia de Coqueirinho já estavam indo ao encontro deles para alertar sobre a existência da vala. A equipe utilizou flutuadores e conseguiu resgatar todos a tempo. Nenhum deles precisou de atendimento médico.


Orientações do Corpo de Bombeiros

Nas redes sociais, o Corpo de Bombeiro divulgou cinco orientações para que turistas e moradores curtam a praia com mais segurança. Entre as indicações está respeitar as sinalizações e avisos. "Não entre na água com bandeira vermelha", sugere a corporação.


Além disso, os banhistas devem:


Aproveitar a praia somente na presença de guarda vidas e nunca alcoolizado;

Costões e locais com pedras são impróprios, não entre na água, risco de morte;

Ajude um afogado ligando 193, e ao invés de entrar para salvar, jogue um material flutuante e aguarde o socorro profissional chegar.

Os bombeiros sugerem também que qualquer pessoa, ao entrar no mar, sempre fique de olho do nível na água -- quando ela estiver no umbigo, por exemplo, é um sinal de perigo. "Caso seja pego por uma corrente fique calmo, não lute contra, flutue e acene por ajuda imediatamente", informa.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Brasil empobrece em 10 anos e tem mais da metade dos domicílios nas classes D e E

O Brasil ficou mais pobre em dez anos. Entre 2012 e 2022, a fatia de domicílios brasileiros que integra as classes D e E aumentou de 48,7% para 51%, mostra um levantamento realizado pela consultoria Tendências.


Em números absolutos, são 37,7 milhões de domicílios compondo a base social neste ano.


O país não tem um critério único para classificar as classes de renda. Pelo levantamento da Tendências, as classes D e E são compostas pelos domicílios com renda mensal de até R$ 2,8 mil.


Nesse levantamento de 10 anos, a piora da mobilidade social mostra um importante revés para o Brasil. Desde o início dos anos 2000 até meados da década passada, o país viu o fortalecimento da classe C e parecia, enfim, se consolidar como uma economia de classe média – em 2004, 64% dos domicílios integravam as classes D e E, enquanto 22,4% pertenciam ao grupo da classe C.


Mas a recessão observada entre 2014 e 2016 e os efeitos econômicos detonados pela pandemia de coronavírus interromperam esse processo.


"A crise do biênio 2015 e 2016 provocou efeitos negativos na mobilidade social. Houve a ampliação das classes D e E e o enxugamento da classe média", afirma Lucas Assis, economista da Tendências. "O quadro já não era tão favorável, e a pandemia ampliou ainda mais as desigualdades."


Mobilidade social — Foto: Economia g1


Em 2021, com o agravamento da crise sanitária, a fatia de domicílios nas classes D e E chegou a 51,6%. A ligeira melhora que será observada neste ano será fruto de um mercado de trabalho um pouco mais favorável.


Vida já foi melhor

No melhor momento, o casal Steffany Aparecida Neves Prado, de 30 anos, e Juliano Prado Silva, de 31, chegou a ter uma renda conjunta mensal superior a R$ 3 mil. Ele trabalhava com o pai, como auxiliar de marceneiro, e ela era vendedora numa loja de roupas.


Hoje, o cenário é completamente diferente. Desempregados, os dois vivem de bicos. Juntos, conseguem uma renda mensal de R$ 400. "Quando aparece um bico, a gente vai correndo", diz Steffany, que hoje faz faxina num consultório odontológico.


"Eu posso falar que a nossa vida já esteve melhor, bem melhor. A gente já teve carro e tudo dentro de casa. Hoje, estamos sem geladeira. Vivemos de doação de cesta básica", afirma.


Steffany Aparecida Neves Prado, de 30 anos, o marido e os seis filhos. Renda mensal da família é de R$ 400 — Foto: Steffany Aparecida Neves Prado/Acervo pessoal


Os dois moram na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, e são pais de três casais de gêmeos. Por dia, gastam um quilo de arroz e um quilo de feijão para alimentar toda a família.


"O dinheiro do bico vai para comprar arroz, feijão, mistura, essas coisas baratas. Faz tempo que não entra carne dentro de casa. Se for comprar um quilo de carne, vou deixar R$ 100 no mercado", diz ela.


Com uma renda baixa, a família de Steffany vai acumulando dívidas – o atraso na conta de luz já soma cerca de R$ 9 mil. "Não pago aluguel porque moro na casa da minha sogra e não tenho como pagar outras contas. A internet também está cortada."


Sem renda fixa

Na Brasilândia, zona norte de São Paulo, a cabelereira Janaina Alves de Sousa, de 32 anos, também sentiu uma piora na qualidade de vida nos últimos anos. Sem conseguir um emprego formal há três anos, vive do seu trabalho como trancista e, num bom mês, consegue uma renda de R$ 700.


Janaina Alves de Sousa, de 32 anos, é cabelereira — Foto: Acervo pessoal


"Eu não tenho um valor fixo do meu trabalho. Depende muito da procura das clientes. Tem mês que eu consigo fazer dois, três cabelos. Tem mês que eu só faço um", diz Janaina, que tem um filho de 10 anos e mora de aluguel.

No fim de janeiro, ela deve ter um alívio no orçamento ao receber a parcela do Auxílio Brasil.


"Quando eu tenho um bom mês no trabalho, consigo pagar o meu aluguel e as contas de água e luz", afirma Janaina. "Em janeiro, já paguei tudo. Agora, vem fevereiro e estou juntando dinheiro para pagar as contas do próximo mês."


Antes de atuar como cabelereira, Janaina trabalhou com carteira assinada e chegou a ganhar um salário líquido de R$ 1,1 mil, além dos benefícios. Com a queda na renda, precisou parar a faculdade de pedagogia porque não conseguiu mais pagar as parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).


"Sem o Fies, eu não consigo voltar para a faculdade. Eu fui tentar fazer uma negociação, mas só querem o valor à vista."

O que explica a fragilidade

Uma combinação de fatores leva a população mais pobre a sofrer com as sucessivas crises econômicas.


A informalidade é muito mais comum nas classes D e E e, portanto, elas têm uma renda bastante volátil. Na pandemia, os informais foram um dos grupos mais afetados com o fechamento de serviços e comércios para evitar a propagação da doença e, consequentemente, não colapsar os hospitais.

"Em períodos de crise, essas famílias têm dificuldade em gerar renda, o que foi amplificado nos momentos de lockdowns. A renda dessas classes é uma renda da rua, de quem trabalha como conta própria", afirma Maurício Prado, diretor da consultoria Plano CDE.

As famílias mais pobres moram em áreas muito periféricas das cidades. Dessa forma, surgem entraves diários para essa população ter acesso à renda e ao trabalho, problemas que também foram amplificados durante a crise sanitária.

Os domicílios das classes D e E costumam ser compostos por muitos integrantes, sendo apenas uma pessoa a responsável por trazer alguma renda.

"Uma grande parcela dessa população é composta por famílias com vários moradores na casa e poucos geradores de renda, ainda mais em famílias com filhos pequenos e monoparentais – mora a mãe com os filhos pequenos, por exemplo", diz Prado.

"A pobreza é multidimensional. Tem várias dimensões: além da falta uma renda, envolve habitação precária, problema de saúde, a escolaridade baixa", acrescenta.


E como fica a situação?

Uma melhora do quadro da desigualdade do Brasil não deve ocorrer tão cedo, segundo a avaliação dos especialistas.


Nos próximos anos, a expectativa é que a economia brasileira colha um baixo crescimento econômico, dificultando um fortalecimento do mercado de trabalho e, consequentemente, da mobilidade social.


Em 2022, os analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, estimam uma alta de apenas 0,29% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, a economia brasileira deve crescer 1,75% e, nos dois anos seguintes, avançar 2%.


"O Brasil vai encarar nos próximos anos um crescimento do PIB de 2%, 2,5%, o que dificulta a mobilidade social", afirma Assis.

No cenário de longo prazo traçado pela consultoria, o Brasil vai chegar com 45,6% dos domicílios nas classes D e E em 2031.


Fonte: g1

Leia Mais ››

Polícial Militar dá tapa no rosto de mulher em Porto Seguro, no sul da Bahia

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher sendo agredida por um policial militar no bairro de Vila Valdete, em Porto Seguro, no sul da Bahia. O caso aconteceu na noite de sábado (22) durante uma discussão.


Nas imagens, gravadas por meio de celular, é possível ver que o PM dá um tapa no rosto da mulher. Em seguida, a mulher tenta reagir, mas as testemunhas evitam.


Segundo a Polícia Militar, uma viatura foi ao bairro atender uma denúncia de perturbação do sossego público. Ao chegar na região, as mulheres que estavam com som alto teriam desacatado os policiais.



Mais duas viaturas foram acionadas para conter a situação. Ainda de acordo com a PM, uma multidão se formou no local e desacatou os policiais.


Durante discussão, mulher é agredida por policial na Bahia — Foto: Redes sociais


A agressão teria acontecido no momento em que a multidão se formou. No vídeo, é possível ver a mulher chamando o policial: "Agora atira. Manda ver, vai na fé". Em seguida, o PM se aproxima.


O policial aponta o dedo para a mulher e diz: "Eu meto o dedo na sua cara". Em resposta, a mulher afasta a mão do policial, mas recebe um tapa no rosto.


Depois da agressão, ela foi defendida por outras pessoas que estavam no local. Uma das mulheres que defendeu a agredida foi levada para a delegacia. Segundo a PM, ela também danificou a viatura.



A outra envolvida se trancou em uma casa e não foi levada pelos policias.


Em nota, a Polícia Militar informou que o caso de agressão será investigado e os envolvidos serão ouvidos.


A PM também afirmou que não compactua com condutas violentas e arbitrárias praticadas por integrantes e que estas ações estão em total desacordo com os valores da corporação.


Se, após a apuração, alguma transgressão ou crime for comprovado por parte de policiais militares, os envolvidos serão punidos. 


Fonte: g1

Leia Mais ››

Padre Julio Lancellotti denuncia retirada de colchões e cobertores de moradores de rua de SP por equipes de zeladoria da Prefeitura

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, o padre Julio Lancellotti publicou nas redes sociais uma série de denúncias contras as ações da zeladoria urbana da Prefeitura de SP na retirada de pertences de moradores de rua na região do Centro da capital paulista. Na quinta-feira (20), moradores tiveram seus pertences confiscados na região da Praça da Sé.


Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) participaram da ação com a zeledoria. Pelas imagens é possível ver colchões sendo retirados e moradores de rua reclamando posse dos pertences colocados dentro do caminhão.


A vereadora Erika Hilton (PSOL) também repostou o vídeo do padre Julio mostrando a apreensão. Ela já tinha entrado com um ofício na Subprefeitura da Sé sobre denúncias de munícipes residentes no Centro informando sobre as ações ilegais de zeladoria urbana no local.


Erika Hilton pediu ao Ministério Público do Estado de São Paulo que apure as denúncias dos moradores do Centro e também recomende a suspensão da retirada de pertences das pessoas da Praça da Sé.


O g1 procurou a Prefeitura de São Paulo, mas até a publicação desta reportagem não teve retorno.


Fiscais da Prefeitura de São Paulo retiram colchão de moradores de rua da Praça da Sé, no Centro de SP. — Foto: Reprodução


Outro caso registrado

No dia 11 de janeiro, as equipes da Prefeitura de SP também retiraram cobertores e colchões de moradores que estavam embaixo do Minhocão, na região da Santa Cecília. Moradores do entorno também registraram a ação através de imagens (veja abaixo).


Na mesma data, houve uma outra ação no qual agentes da zeladoria foram escoltados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), segundo o padre.


"Para tirar as coisas dos irmãos em situação de rua a limpeza urbana vem escoltada pela GCM. Tudo covarde", disse o padre Julio em uma publicação.


O vereador Eduardo Suplicy (PT) também encaminhou uma denúncia para a Subprefeitura da Sé, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Secretaria Municipal das Subprefeituras e para Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social pedindo esclarecimentos sobre o caso.


Suplicy argumenta que, segundo a legislação vigente sobre os procedimentos e o tratamento à população em situação de rua durante a realização de ações de zeladoria urbana, é proibido a apreensão de bens em dias chuvosos.


“É vedada pela lei a apreensão de barracas, colchões e outros itens usados como estabelecimento permanente no horário compreendido entre 18:00 e 7:00 horas e em dias chuvosos ou cujas temperatura ou sensação térmica atingirem nível igual ou inferior a 13º C. Considerando que, no dia e horário da ação de zeladoria ocorrida no Minhocão, chovia forte, a portaria foi descumprida”, disse Suplicy no ofício.


A vereadora Érika Hilton (PSOL), o padre Júlio Lancellotti e o vereador Eduardo Suplicy (PT). — Foto: Montagem/g1


Fonte: g1

Leia Mais ››

PIS/Pasep 2022: trabalhador já pode consultar se tem direito ao abono

O governo liberou neste sábado (22) consulta para os trabalhadores que desejam saber se têm direito ao benefício do PIS/Pasep — e o valor para os que vão receber o abono salarial.


Os pagamentos começam a ser feitos em 8 de fevereiro aos profissionais do setor privado e em 15 de fevereiro aos servidores públicos.


O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.


A consulta pode ser feita por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (links para download abaixo) e pelo telefone 158.



Veja como saber se você tem direito a receber

Para ter direito ao benefício, é preciso cumprir todos os requisitos abaixo:

Ter recebido por pelo menos 30 dias de trabalho em 2020

Ter trabalhado com carteira assinada em 2020

Ter recebido, em média, até no máximo dois salários mínimos mensais em 2020

Estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos 5 anos

Que o seu empregador tenha atualizado seus dados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais)

Não têm direito ao abono, mesmo que se enquadrem nas situações acima:

empregados domésticos

trabalhadores rurais empregados por pessoa física

trabalhadores urbanos empregados por pessoa física

trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica

Como consultar o valor?

O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.


Com o aumento do salário mínimo em 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020. Veja abaixo:


Valores do abono salarial PIS-Pasep — Foto: Economia g1


Fonte: g1

Leia Mais ››