terça-feira, setembro 07, 2021

No Twitter, Fátima Bezerra e outros governadores fazem declarações em defesa da democracia

Governadores usaram o Twitter nesta terça-feira (7), para fazer pronunciamentos em defesa da democracia. O dia é marcado por protestos contra e a favor do governo federal - alguns deles, neste último caso, com caráter antidemocrático - convocados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e aliados, na esteira da queda da popularidade do chefe do Executivo.


Há cerca de uma hora, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), postou a seguinte declaração: "A nossa independência depende da manutenção da democracia, que só permanece viva com o respeito, a tolerância e o fortalecimento das nossas instituições. Só assim construiremos uma nação cada vez mais livre, desenvolvida e com justiça social para todos e todas."


A nossa independência depende da manutenção da democracia, que só permanece viva com o respeito, a tolerância e o fortalecimento das nossas instituições. Só assim construiremos uma nação cada vez mais livre, desenvolvida e com justiça social para todos e todas.


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) também fez postagem: "Não podemos tolerar retrocessos. Que o Estado Democrático de Direito e os valores da liberdade sempre prevaleçam sobre o autoritarismo para o Brasil voltar a crescer, gerar empregos e diminuir as diferenças sociais. Viva a independência".


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), declarou nas redes sociais que só pode haver patriotismo com respeito às instituições. "Viva a Constituição, nosso escudo contra arruaceiros, milicianos e demais criminosos. Viva o Brasil!", escreveu. A defesa da democracia também marcou as manifestações dos governadores petistas Wellington Dias, do Piauí e Camilo Santana, do Ceará.


O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), defendeu a necessidade de instituições autônomas e independentes e o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), afirmou que o patriotismo só tem valor se acompanhado da defesa da democracia e da liberdade. Sem citar o nome do presidente, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), criticou o mandatário. "Independência é comida no prato, e não fuzis", escreveu.


A afirmação é uma referência a uma declaração de Bolsonaro de 27 de agosto, quando o presidente incentivou a população a se armar e chamou de "idiotas" os que dizem ser melhor comprar feijão do que fuzil.


Outras manifestações


Outros cinco governadores usaram o Twitter para fazer manifestações de caráter neutro ou sem referências a Bolsonaro nesta terça-feira. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a data comemorativa da Independência do Brasil representa momento marcante para o País. "Uma data simbólica para nossa gente, que representa um momento marcante, um dos mais importantes que tivemos na história, a nossa emancipação política e o início da luta por um processo democrático onde as pessoas tivessem voz", escreveu.


Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, defendeu "honestidade, educação e trabalho sério." Enquanto isso, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), publicou um vídeo que afirma que o 7 de Setembro é um "dia de todos os brasileiros." O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), defendeu no Twitter uma sociedade unida, que respeite diferenças e proteja o meio ambiente.


Enquanto isso, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), comemorou a data. "Orgulho de ser brasileiro!", escreveu.


Fonte: Tribuna do Norte Com informações do Estadão Conteudo

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Corpo da ex-BBB Josy Oliveira é cremado em SP

O corpo da ex-BBB Josy Oliveira, participante da nona edição do "Big Brother Brasil" que morreu aos 43 anos no sábado (4) vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), foi cremado nesta terça-feira (7) na cidade de Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Ela deixou um filho de 5 anos.


O velório ocorreu às 10 horas no Crematório Bosque da Paz em uma cerimônia fechada para familiares e amigos, segundo Jeanne Oliveira, irmã de Josy. Ela disse que os órgãos foram doados.


"Recebemos notícias de que já estavam salvando vidas, que os transplantes já estavam acontecendo", disse Jeanne ao G1.


De acordo com a irmã de Josy, a mãe delas faleceu em dezembro de 2020 devido a um câncer nos pulmões. Os médicos aconselharam que as filhas passassem por exames para verificar se o diagnóstico poderia ser hereditário.


Josy Oliveira com seu filho, de 4 anos — Foto: Reprodução/Redes sociais


Josy foi diagnosticada com um aneurisma e, desde então, se consultou com pelo menos seis médicos em busca de um tratamento. Os profissionais recomendaram que ela fizesse uma cirurgia.


Ela realizou o procedimento na última terça-feira (31), no Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, mas o quadro se agravou, ela ficou em coma induzido e não resistiu.


Mineira de Juiz de Fora, Josy se formou em psicologia. Em 2009, aos 30 anos, entrou no BBB, onde era considerada uma forte participante, principalmente após eliminar Naná, uma das favoritas do público.


Josy ficou em 6º lugar na competição ao ser eliminada com 68% dos votos em um paredão com Ana Carolina.


Após participar do reality, ela se dedicou à carreira de cantora.


Fonte: G1

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Idoso de 87 anos perde R$ 800 mil após ex-gerente de banco convencê-lo a investir em criptomoedas

Um idoso de 87 anos perdeu R$ 800 mil após uma quadrilha aplicar golpes com a divulgação de investimentos em criptomoedas. O morador de Sorocaba (SP) teria sido convencido por uma ex-gerente de banco que o conhecia e propôs o investimento, segundo o advogado da vítima.


Moedas apreendidas durante operação em Sorocaba (SP) são usadas como símbolos e que não possuem valor atrelado — Foto: Divulgação


O promotor de Justiça, Cláudio Bonadia de Souza, informou à TV TEM que a mulher fazia parte de uma quadrilha que atraía as vítimas com propostas de investimentos em criptomoedas, com a promessa de lucro de 10% ao mês do valor aplicado. Após o Ministério Público receber a denúncia do golpe que o idoso sofreu, uma investigação foi iniciada.


No dia 1° de agosto, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba cumpriram mandados de busca, prisão e apreensão expedidos em Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra (SP). Ao todo, seis pessoas foram presas, sendo que uma delas foi liberada posteriormente.


Ao G1, o advogado do idoso, Danilo Campagnollo Bueno, informou que a vítima foi procurada pela ex-gerente de banco em 2019. A mulher já tinha sido responsável pela conta bancária dele e era uma pessoa em quem ele confiava.


"Por causa da confiança que ele tinha durante anos, ele fez um aporte inicial de R$ 400 mil, no primeiro mês. Uma das condições era que esse valor não fosse resgatado em seis meses, e era apresentado um contrato por outra empresa. Passado o primeiro mês, o grupo devolveu uma parte, um pequeno valor que seria de 10% do investimento."


Grupo suspeito de dar golpe com criptomoedas prometia lucro de 10% ao mês, mas sumia com dinheiro dos clientes — Foto: Reprodução/ TV TEM


De acordo com o advogado, o idoso ficou animado com o retorno e investiu mais R$ 400 mil de novo. Além disso, ele chegou a convencer a filha dele, de 63 anos, a investir em "criptomoedas". A mulher depositou R$ 50 mil e teve rendimento de 10% no primeiro mês, mas nos meses seguintes o idoso e a filha não conseguiram recuperar o dinheiro.


"Essa ex-gerente de banco não sabia dizer onde o dinheiro foi investido. Então, meus clientes começaram a pedir o resgate do dinheiro e outras pessoas se apresentavam em nome da empresa. Apenas enrolavam as vítimas para afastar o crime. Passavam a aparência de falência e não de estelionato."


Gaeco e Deic de Sorocaba (SP) fazem operação contra grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas — Foto: Wilson Gonçalves Jr./TV TEM


Segundo o advogado, o dinheiro do idoso não foi aplicado em criptomoeda. A quadrilha devolvia 10% do valor do próprio dinheiro investido pela vítima.


O Gaeco informou que não há um número exato de vítimas que sofreram golpes e as investigações continuam. O grupo também tinha uma célula jurídica, que buscava evitar que as vítimas registrassem denúncias contra o esquema de fraude.


Operação

A Operação Criptogolpe investiga um grupo suspeito de aplicar golpes com criptomoedas. Foram dez mandados de busca e apreensão e sete de prisão expedidos nas cidades de Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra (SP).


Segundo a investigação, a quadrilha aliciava pessoas pela internet para investimento, porém, o valor não era aplicado. Conforme o Gaeco, mais de R$ 1,4 mi foram movimentados pelo grupo que mantinha vida de ostentação.


O grupo contava com o apoio de campanhas publicitárias veiculadas nas redes sociais e na televisão, em canais abertos. Também utilizavam personalidades influentes para conseguir a confiança das vítimas.


Na operação do dia 1° de agosto, computadores, documentos e carros, entre eles um de luxo, foram apreendidos.


'Certificado de R$ 140 milhões'


Um dos presos na operação tinha "um certificado" de uma conta com mais de R$ 140 milhões. Além do certificado, que contém o valor em Euros, as equipes também encontraram duas moedas, que são usadas como símbolos e que não possuem valor atrelado.


O advogado de dois suspeitos, Rafael Dourado e José Carlos Mello, informou à TV TEM que não teve acesso ao processo e não entende a acusação feita pelo Ministério Público porque a empresa estava há dois anos sem atividades.


Ele informou ainda que a empresa estava em acordo judicial para pagar as pessoas que tiveram prejuízo e afirmou que estranhou as prisões porque todos os envolvidos tinham endereço fixo.


Fonte: G1

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Suspeitos de arrastão de aviões em MS jogaram combustível em refém: 'Me ameaçavam o tempo todo', disse vigia



Rendido durante o roubo de três aviões na madrugada de segunda-feira (06), o vigia do aeroporto de Aquidauana, que fica no portal do Pantanal de Mato Grosso do Sul, contou que os bandidos jogaram combustível nele. Cinco suspeitos foram identificados e destes, dois estão presos.


"Eles jogaram combustível em mim. Me ameaçavam o tempo todo. Fiquei nervoso, com medo", resume o vigia do local há 23 anos.


O vigia falou ainda que ao ser rendido, acreditou que os bandidos queriam dinheiro dele. "Eu disse: rapaz, eu não tenho dinheiro. Tenho 100 reais na carteira. Aí ele falou: pode ficar sossegado. Nós só quer avião". Depois disso, fizeram mais ameaças, jogaram combustível e fugiram. "Pegaram três aviões e saíram. Saíram no escuro. Um atrás do outro", conta.


Antes de decolarem com as aeronaves, os suspeitos fizeram o abastecimento e, segundo o vigia, toda a ação durou cerca de uma hora.


Suspeitos

Segundo a polícia, ao menos 18 criminosos participaram do roubo. Entre os cinco identificados estão dois jovens que foram presos em Anastácio, cidade vizinha a Aquidauana, e o mentor intelectual do crime.


Ainda conforme a polícia, os dois presos confessaram envolvimento. Eles teriam sido responsáveis pela vigilância do aeroporto.


Aeronaves

Foram levados os seguintes aviões:


Um do tipo bonanza v35b, matrícula PTING, de propriedade do pecuarista e ex-prefeito de Aquidauana José Henrique Trindade

Um do tipo Sky Lane, matrícula PTKDI, do pecuarista Zelito Alves Ribeiro e de seu sócio, Joel Jacques

Um do tipo Sky Lane, matrícula PTDST, do cantor Almir Sater

Ao G1, o cantor Almir Sater declarou: "Bens materiais a gente trabalha, mas espero que seja recuperado. Mas se não, vão os anéis e ficam os dedos".


Almir contou ainda que trabalhava no campo, em uma das fazendas no Pantanal, pouco antes de saber sobre o roubo da aeronave. "Estou no Pantanal. Estava no campo trabalhando, cheguei na hora do almoço e tinha por volta de 300 ligações", disse.


Fonte: G1

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África ultrapassa marca de 200 mil mortes por Covid-19

A África superou, nesta terça-feira (7), as 200 mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia, em meio a uma cruel escassez de vacinas e com menos de 3% de sua população totalmente imunizada.


27 de abril: agente de saúde faz teste para Covid-19 em morador de Alexandra, perto de Joanesburgo, na África do Sul. — Foto: Marco Longari/AFP


Os 54 países da região, que no entanto não foram tão afetados como outras partes do mundo, registraram um total de 200.254 mortes, de acordo com uma contagem da AFP.


Depois de vários meses particularmente mortais, com 27 mil mortes em julho e 26 mil em agosto, a propagação da pandemia perdeu força no continente.


Atualmente, ocorrem 617 mortes por dia no continente, enquanto no final de julho chegavam a 990, um recorde.


Os números são baseados em relatórios diários das autoridades sanitárias de cada país ou da Organização Mundial da Saúde (OMS).


A OMS estima que, se o excesso de mortalidade relacionado direta e indiretamente à covid-19 for levado em consideração, o número de vítimas da pandemia pode ser duas a três vezes maior do que o oficialmente comunicado.


"Os meios de detecção são muito fracos no continente", explicou a cientista sul-africana Glenda Davidson. E o registro de óbitos muitas vezes é aproximado ou impreciso, observou.


O recente declínio da covid-19 em escala continental é devido a uma queda acentuada nas infecções nos países mais afetados na área.



Na África do Sul, o país oficialmente mais afetado pela pandemia, com 83.899 mortes, nos últimos sete dias ocorreram cerca de 7.400 novos casos e 234 mortes por dia em média, enquanto em julho eram até 20.000 casos e 420 mortes por dia.


A queda é ainda mais importante na Tunísia, onde nos últimos sete dias foram registrados em média 1.680 casos e 64 mortes por dia, valores 41% e 39% menores, respectivamente, do que na semana anterior.


Em julho, o governo classificou a situação de "catastrófica", com até 7.900 casos e 207 mortes por dia. Mas o verão tunisino também foi marcado por uma forte aceleração da vacinação: mais de 37% dos cidadãos receberam pelo menos uma dose, enquanto em 1º de julho, apenas 11% o haviam feito.


A África é o continente onde a vacinação está menos avançada. Apenas oito doses foram administradas por 100 habitantes, de acordo com uma contagem de AFP, em comparação com 102 na Europa e 116 nos Estados Unidos e Canadá.


No final de agosto, a OMS denunciou as "desigualdades ofensivas" no acesso às vacinas. Segundo a organização, apenas cerca de 2,93% da população africana está totalmente vacinada, contra 52% nos Estados Unidos e 57% na União Europeia.


Fonte: France Presse

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Broadway volta à ativa com grandes esperanças e algum nervosismo

Toda a animação da Broadway está voltando neste mês depois da interdição de 18 meses por conta da pandemia, com esperanças de que os norte-americanos tenham sentido falta do teatro ao vivo tanto quanto atores e produtores.


Produtora Tailor Annette Lovece ajusta roupa do ator Ben Crawford em prova de figurino do 'Fantasma da Opera', na retomada dos musicais da Broadway — Foto: Reuters/Caitlin Ochs


Uma promoção em vídeo impactante de Oprah Winfrey, um especial de televisão, ingressos reembolsáveis e uma semana de apresentações ao ar livre na Times Square da cidade de Nova York ressaltarão os 18 musicais e as cinco peças que abrirão ao longo das próximas semanas.


"Acho que as plateias estão salivando para voltar ao entretenimento ao vivo", opinou Ken Davenport, produtor de "Kinky Boots" e "Once on This Island".


Protocolos combinados com sindicatos, produtores e autoridades municipais de Nova York estipulam que atores, plateias, músicos e funcionários de bastidores precisam estar totalmente vacinados contra o coronavírus e que as plateias têm que usar máscaras, mas a lotação das salas de espetáculo não terá limitações.


Fonte: Reuters

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Após ameaça golpista de Bolsonaro, PSDB convoca reunião para discutir posição sobre impeachment

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O PSDB convocou uma reunião extraordinária da Executiva do partido para discutir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O encontro está previsto para esta quarta-feira (8), e foi marcado horas após as ameaças golpistas feitas pelo presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante ato do 07 de Setembro.


Em Brasília, Bolsonaro subiu em carro de som ao lado de ministros e atacou o Supremo.


"Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos três poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", disse o presidente.


A reunião do PSDB foi convocada pelo presidente da sigla sob a justificativa de que Bolsonaro fez "gravíssimas declarações".


“O presidente do PSDB, Bruno Araújo, convoca reunião Extraordinária da Executiva para esta quarta-feira, para diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje, discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais”, divulgou a legenda em uma rede social.


Em 2015, o PSDB foi um dos principais articuladores do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. A legenda tem, atualmente, 33 deputados e sete senadores.



Cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), instaurar o processo de impeachment. Bolsonaro é alvo de mais uma centena de pedidos de abertura da ação, mas Lira, que tem adotado uma posição de aliado ao Palácio do Planalto, ainda não se manifestou sobre o assunto.


Doria se manifesta

Possível adversário de Jair Bolsonaro em 2022, o governador de São Paulo, João Doria, se manifestou pela primeira vez em favor ao impeachment do presidente da República. Nesta terça-feira (7), Doria defendeu a destituição do presidente por considerar que ele “afronta a Constituição”.


“Eu até hoje nunca havia feito nenhuma manifestação pró-impeachment, me mantive na neutralidade, entendendo que até aqui os fatos deveriam ser avaliados e julgados pelo Congresso Nacional. Mas, depois do que assisti e ouvi hoje, em Brasília, sem sequer estar ouvindo, ele, Bolsonaro, claramente afronta a Constituição, ele desafia a democracia e empareda a Suprema Corte brasileira", disse Doria no Centro de Operações da PM (Copom), onde monitora o esquema especial de policiamento das manifestações.


Fonte: G1

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Bolsonaro ataca Alexandre de Moraes e diz que não cumprirá mais decisões do ministro do STF

Faixa pede intervenção militar na Paulista — Foto: G1


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na Avenida Paulista na tarde desta terça-feira (7), durante ato em seu apoio, e afirmou que não vai mais cumprir as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua fala, Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, outros integrantes do STF e governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronavírus.


"Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais."

"Ou esse ministro [Alexandre de Moraes] se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir, tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Sai, Alexandre de Moraes. Deixa de ser canalha. Deixa de oprimir o povo brasileiro, deixe de censurar o seu povo. Mais do que isso, nós devemos, sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade", completou.


Faixa pede intervenção militar na Paulista — Foto: G1

Alexandre de Moraes é responsável pelo inquérito que investiga o financiamento e organização de atos contra as instituições e a democracia e pelo qual já determinou prisões de aliados do presidente e de militantes bolsonaristas. Bolsonaro é alvo de cinco inquéritos no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral. Moraes vai ser presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo ano.


Mais cedo, Moraes fez uma declaração após o discurso de Bolsonaro em Brasília. "Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia", disse o ministro em sua conta no Twitter.


Bolsonaro também voltou a pedir o voto impresso e criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não mencionou o nome de Luís Roberto Barroso. O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso foi arquivado na Câmara dos Deputados em agosto, uma derrota para o governo Bolsonaro.


"A paciência do nosso povo já se esgotou Nós acreditamos e queremos a democracia. A alma da democracia é o voto. Não podemos admitir um sistema eleitoral que não fornece qualquer segurança. Nós queremos eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública dos votos. Não podemos ter eleições onde pairem dúvidas sobre os eleitores. Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Não vamos mais admitir que pessoas como Alexandre de Moraes continue a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa Constituição. Ele teve todas as oportunidades de agir com respeito a todos nós, mas não agiu dessa maneira como continua a não agir", disse Bolsonaro.


"Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança; em uma ocasião das eleições. Dizer também que não é uma pessoa no Tribunal Superior Eleitoral que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável", completou.



O presidente voltou a dizer que não vai ser preso. "Preso, morto ou com vitória. Dizer aos canalhas, que eu nunca serei preso. A minha vida pertence…. Mas a vitória é de todos nós. Muito obrigado a todos. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", encerrou o discurso.


Na segunda (6), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Alexandre de Moraes determinou à Polícia Federal as prisões de envolvidos na organização de atos contra as instituições e a democracia, além de buscas e apreensões em endereços e bloqueio de contas bancárias.


Gilmar Alba foi flagrado no último dia 26 com R$ 505 mil em espécie no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O prefeito também deverá ser ouvido sobre a origem do dinheiro.


As buscas envolvem documentos físicos e eletrônicos que indiquem a associação entre investigados; e acesso ao conteúdo dos aparelhos eletrônicos apreendidos, sobretudo dos dados armazenados em “nuvem”;


As decisões de Moraes atenderam a solicitações da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os pedidos de medidas cautelares foram assinados pela subprocuradora Lindôra Araújo.


Protesto

Manifestantes fazem ato na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, nesta terça, feriado da Independência no Brasil, a favor de Bolsonaro. Duas pessoas foram detidas por furto de celular e uma pessoa ficou ferida após queda de um drone não autorizado.



Com pautas antidemocráticas, os apoiadores são contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional e também pedem intervenção militar. Bolsonaro deve discursar na Paulista nesta terça. Em Brasília, o presidente fez ameaça golpista ao Supremo em discurso para apoiadores.


Por conta do protesto, a de Metrô Trianon-Masp foi fechada. A estação Consolação está aberta. Cerca de 14 quarteirões da avenida foram ocupados, com maior concentração em frente ao Masp e à Fiesp.


CONTEXTO: as manifestações do 7 de Setembro

AO VIVO: acompanhe as manifestações de 7 de setembro pelo Brasil

Vestidos com camisetas do Brasil, e portando materiais alusivos ao presidente e às cores da bandeira do país, a maioria dos manifestantes participava do ato sem respeitar as regras de distanciamento social e o uso obrigatório de máscara, determinados pelo governo do estado desde 2020 por conta da pandemia de coronavírus.


O governo de São Paulo informou que está fiscalizando o uso de máscaras, mas não garantiu que vai fazer um balanço das autuações.


Os atos desta terça convocados por Jair Bolsonaro acontecem em meio a embates do presidente com o STF, e em um contexto de uma acentuada crise econômica, com a disparada da inflação, desemprego próximo a taxas recorde e queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração de Bolsonaro.


Os manifestantes seguravam cartazes com dizeres contra a imprensa, o STF e pedindo "pelo fim do comunismo". "Presidente Bolsonaro, acione as forças armadas e liberte nosso Brasil do comunismo", dizia uma das faixas.


Outros cartazes pediam a demissão dos ministros do Supremo Luiz Fux e Ricardo Lewandowski.


As ameaças golpistas e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fazem parte de uma narrativa que vem sendo defendida e reafirmada pelo presidente há semanas, com maior intensidade às vésperas do feriado.


Por volta de 12h30, outro grupo de apoiadores do presidente protestou, de carro e motos, na Ponte Estaiada, na Zona Sul de São Paulo. Eles ocuparam duas faixas da via.


Nos últimos dias, o presidente defendeu a presença de policiais militares nas manifestações. O G1 não presenciou um grande número de pessoas fardadas. A presença de grupos evangélicos era maior.


Em discurso no nordeste do país no sábado (4), o Bolsonaro chegou a incitar a população a enquadrar os ministros do STF.


No início da semana, o Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre Moraes sob o argumento de que ele e o ministro Luis Roberto Barroso extrapolam os limites da Constituição.


Bolsonaro é investigado em cinco inquéritos — quatro no Supremo Tribunal Federal e um no Tribunal Superior Eleitoral.


Fonte: G1

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Atos bolsonaristas provocam suspensão da entrega de vacinas contra Covid, apontam secretarias

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As manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro neste Dia da Independência provocaram a suspensão da entrega de vacinas contra a Covid-19 para esta terça-feira (7).


A informação foi revelada pelo site do jornal "O Globo". O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão, e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, falaram ao G1 sobre a suspensão das entregas. Procurado, o Ministério da Saúde não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem.


Segundo Carlos Lula, o aviso foi dado pelo Ministério da Saúde, por meio de mensagem telefônica, às 19h45 desta segunda-feira (6). Ele disse que a suspensão foi motivada pela “confusão em Brasília” – os protestos, nesta terça, tomaram as ruas de diversas cidades do país. A expectativa, disse, é que as entregas sejam reprogramadas para quarta (8) e quinta-feira (9).


"Fomos comunicados ontem pelo Ministério da Saude da suspensão das entregas das vacinas no dia de hoje. O motivo teriam sido razões de segurança. Isso afeta toda a programação dos estados e municípios, uma vez que não estamos deixando de vacinar nem aos fins de semana ou nos feriados", afirmou Carlos Lula.


Segundo o secretário, "é lamentável que no lugar de preocupações que realmente importam ao país — no caso, a vacinação — tenhamos de interromper todo o planejamento em razão de movimentos que buscam apenas confusão e descrédito à democracia. Se fosse uma distopia literária, diria que o enredo estava forçado. Infelizmente, a distopia é real. Cruelmente real".


Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal também confirmou a suspensão. De acordo com o órgão, a medida foi motivada por “precaução”


“Conforme anunciado ontem na coletiva de imprensa da Secretaria de Saúde do DF, havia uma primeira previsão de entrega das vacinas pelo Ministério da Saúde na data de hoje, mas por questões de logística e como medida de precaução por conta do Feriado de 7 de setembro, o planejamento foi alterado e as vacinas serão enviadas amanhã para o DF”, informou a secretaria.


De acordo com "O Globo", os protestos vão atrasar a entrega de mais de 2,6 milhões de doses, conforme planilhas entregues pelo Ministério da Saúde e quase todos os estados serão afetados.


Fonte: G1

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Doria se posiciona pela 1ª vez pelo impeachment de Bolsonaro

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), manifestou-se nesta terça-feira (7), pela primeira vez, pelo impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).


Doria durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (7) — Foto: Reprodução/TV Globo


Segundo Doria, "Bolsonaro afrontou a Constituição". A executiva nacional do PSDB se reúne na quarta para definir oposição ao governo federal e discutir a posição do partido sobre a abertura do impeachment.


"Minha posição é pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro - depois do que ouvi hoje ele claramente afronta a Constituição", afirmou Doria.


“Eu até hoje nunca havia feito nenhuma manifestação pró-impeachment, me mantive na neutralidade, entendendo que até aqui os fatos deveriam ser avaliados e julgados pelo Congresso Nacional, mas depois do que assisti e ouvi hoje, em Brasília, sem sequer estar ouvindo, ele, Bolsonaro, claramente afronta a Constituição, ele desafia a democracia e empareda a Suprema Corte brasileira", completou Doria no Centro de Operações da PM (Copom), onde monitora, ao lado do Procurador-Geral de Justiça, Mário Sarrubbo, o esquema especial de policiamento das manifestações.


Doria se referia ao fato de, em discurso a apoiadores em Brasília, Bolsonaro ter feito nesta terça uma ameaça ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e afirmar que convocaria o Conselho da República, órgão responsável por opinar em situações extraordinárias sobre defesa e segurança do estado.



"O volume de crimes já cometidos pelo presidente da República no dia de hoje nas manifestações são mais que suficientes para justificar, se não for um novo pedido, os mais de 130 pedidos de impeachment que adormecem na mesa do presidente da Câmara em Brasília", defendeu o governador.


Também nesta terça, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou a reunião extraordinária para esta quarta-feira (8), "para diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia de hoje, discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais".


"Eu cumprimentei o presidente nacional do PSDB, Bruno Araujo, pela convocação amanhã da executiva nacional do partido, para discutir as questões relativas ao que está sucedendo hoje no Brasil. Eu não faço parte da executiva nacional do PSDB, portanto, não me cabe participar dessa reunião, mas já me manifestei claramente e reproduzo a minha opinião posição: O PSDB, partido pelo qual fui eleito governo do estado de SP, estado mais densamente habitado do país, maior força econômica do país, a minha posição é pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro", disse Doria.


"E a posição de que o PSDB deve perfilar como partido de oposição ao presidente Jair Bolsonaro", completou.


Nas eleições de 2018, Doria recebeu apoio de Bolsonaro e apoiou a candidatura do atual presidente, com a criação do slogan "BolsoDoria". Depois da vitória, ambos se distanciaram e se tornaram rivais durante a condução da resposta à pandemia de Covid-19.


Críticas de Bolsonaro ao STF

Em discurso a apoiadores em Brasília, Bolsonaro ter feito nesta terça uma ameaça ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e afirmar que convocaria o Conselho da República, órgão responsável por opinar em situações extraordinárias sobre defesa e segurança do estado.


No discurso, Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF — sem citar o nome do ministro. Alexandre de Moraes é responsável pelo inquérito que investiga o financiamento e organização de atos contra as instituições e a democracia e pelo qual já determinou prisões de aliados do presidente e de militantes bolsonaristas. Bolsonaro é alvo de cinco inquéritos no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral.


De acordo com o presidente, "uma pessoa específica da região dos três poderes" está "barbarizando" a população e fazendo "prisões políticas", que, segundo afirmou, não se pode mais aceitar.


Fonte: G1

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PF ouve ex-assessor de Trump em inquérito que investiga atos antidemocráticos

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A Polícia Federal ouviu nesta terça-feira (7) o empresário Jason Miller, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.


Miller estava no Aeroporto Internacional de Brasília quando foi abordado pelos policiais. Ele prestou depoimento e foi liberado.


A TV Globo apurou que Miller foi ouvido no inquérito que apura manifestações antidemocráticas. A determinação para ouvi-lo partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


O empresário foi palestrante da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac), que aconteceu neste fim de semana em Brasília.


Miller também foi recebido no domingo pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo deputado Eduardo Bolsonaro.


Em nota, os advogados de Miller informaram que ele foi ouvido pela PF quando embarcava para os Estados Unidos.


De acordo com a nota, o empresário não teve acesso integral ao inquérito que motivou a oitiva dele e, por isso, optou por ficar em silêncio.


Os advogados informaram ainda que, junto com Miller, também foi ouvido pela PF Gerald Almeida Brant.


Fonte: G1

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Conselho citado por Bolsonaro discute intervenção federal e estabilidade das instituições



Citado por Jair Bolsonaro durante discurso nesta terça-feira (7), o Conselho da República é um órgão comandado pelo presidente da República que tem, por definição, a prerrogativa de tratar de “intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio” e também de “questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas”.


Na manhã desta terça (7), em pronunciamento durante ato político a pretexto de comemorar o Dia da Independência, Bolsonaro fez ameaça golpista ao Supremo Tribunal Federal e afirmou que nesta quarta (8) haverá uma reunião do conselho.


"Amanhã estarei no Conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com o presidente da Câmara [deputado Arthur Lira], do Senado [senador Rodrigo Pacheco] e do Supremo Tribunal Federal [ministro Luiz Fux], com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir", disse.


A lei que dispõe sobre a organização e o funcionamento do Conselho da República, definido como um “órgão superior de consulta do presidente”, foi sancionada em 1990 pelo então presidente Fernando Collor.


Embora Bolsonaro tenha mencionado o STF, o tribunal não tem representante no Conselho da República. Integram o órgão:


o vice-presidente da República;

os presidentes da Câmara e do Senado;

os líderes da minoria e da maioria da Câmara e do Senado;

o ministro da Justiça;

seis cidadãos – dois escolhidos pelo presidente, dois pela Câmara e dois pelo Senado.


Segundo informou o jornalista Valdo Cruz, colunista do G1 e comentarista da GloboNews, os chefes dos demais poderes não foram comunicados sobre alguma reunião do Conselho da República nesta quarta-feira. Nenhum deles participou pela manhã da cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada, em comemoração ao Dia da Independência.


Neste ano, Bolsonaro nomeou para o conselho o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paul (Fiesp), Paulo Skaf, como titulares. Para suplentes, foram indicados o deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO) e Pedro César Nunes, subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.


Convocação do presidente

As reuniões do conselho, conforme determina a lei, ocorrem por convocação do presidente da República. Em 2018, o órgão se reuniu para discutir a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.


A Constituição Federal prevê que o presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, “decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”.


O ato sobre o estado de defesa tem de ser enviado ao Congresso em 24 horas e ser submetido à aprovação por maioria absoluta.


O estado de sítio também depende de autorização dos parlamentares e é solicitado nos casos de:


comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.


Fonte: G1

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Pacheco e Lira não sabiam de reunião do Conselho da República anunciada por Bolsonaro



Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não têm conhecimento de reunião do Conselho da República anunciada nesta terça-feira (7) pelo presidente Jair Bolsonaro durante discurso para seus apoiadores, em Brasília.


Segundo interlocutores de Lira e Pacheco, até o início da tarde desta terça eles não haviam recebido nenhum convite oficial do Palácio do Planalto sobre reunião do Conselho da República, que tem, entre suas funções, discutir a decretação de estado de sítio ou de defesa no país diante de um momento de distúrbios sociais ou ameaça à segurança do país.


O Conselho da República tem um caráter consultivo. A avaliação feita junto com o conselho não obriga o presidente a decretar medidas como intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. Em 2018, ele foi chamado para discutir a decretação da intervenção federal na segurança do Rio.


O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também não está informado da reunião, segundo assessores. Ele foi, inclusive, procurado por chefes de outros poderes após o anúncio de Bolsonaro.


Fonte: G1

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Bolsonaro faz ameaça golpista ao Supremo em discurso para apoiadores em Brasília



Sem mencionar o Poder Judiciário, o presidente Jair Bolsonaro fez uma ameaça ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, durante discurso para manifestantes nesta terça-feira (7) em Brasília.


Também sem citar os nomes dos dois ministros, ele disse que, se Fux não enquadrar Alexandre de Moraes, "esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos".


Bolsonaro discursou em um carro de som ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão e dos ministros Walter Braga Netto (Defesa); Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência); Onyx Lorenzoni (Trabalho); Milton Ribeiro (Educação); Fabio Faria (Comunicações); Anderson Torres (Justiça e Segurança); João Roma (Cidadania); Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos); Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).


Ele falou para manifestantes que se deslocaram em ônibus de várias partes do país a fim de participar da manifestação, convocada, entre outros, pelo próprio Bolsonaro.


No discurso, Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF — sem citar o nome do ministro. Alexandre de Moraes é responsável pelo inquérito que investiga o financiamento e organização de atos contra as instituições e a democracia e pelo qual já determinou prisões de aliados do presidente e de militantes bolsonaristas. Bolsonaro é alvo de cinco inquéritos no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral.


De acordo com o presidente, "uma pessoa específica da região dos três poderes" está "barbarizando" a população e fazendo "prisões políticas", que, segundo afirmou, não se pode mais aceitar.


"Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos três poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos", disse.


Nas palavras de Bolsonaro, "o Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele tribunal".


"Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito ordem e progresso. É isso que nós queremos. Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum. Mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade", declarou.


Ele afirmou que a manifestação foi um "comunicado", um "ultimato" para os chefes dos poderes da República: "Esse retrato que estamos vendo nesse dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de vocês. Esse retrato é de vocês. É um comunicado, é um ultimato para todos que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu presidente da República, para onde devemos ir."



Conselho da República

Bolsonaro disse que, nesta quarta-feira (8), participará de uma reunião do Conselho da República com os presidentes dos demais poderes, a fim de mostrar "para onde nós todos devemos ir".


"Amanhã estarei no Conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com o presidente da Câmara [deputado Arthur Lira], do Senado [senador Rodrigo Pacheco] e do Supremo Tribunal Federal [ministro Luiz Fux], com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir", afirmou.


Segundo informou o jornalista Valdo Cruz, colunista do G1 e comentarista da GloboNews, os chefes dos demais poderes não foram comunicados de reunião do Conselho da República nesta quarta-feira.


Embora convidados, nenhum deles participou pela manhã, antes do discurso de Bolsonaro na manifestação, da cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada, em comemoração ao Dia da Independência.


O Conselho da República citado por Bolsonaro é um órgão de consulta do presidente. Por definição, cabe ao conselho pronunciar-se sobre “intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio” e também sobre “as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas”.


Integram o conselho, comandado pelo presidente da República, o vice-presidente; os presidentes da Câmara e do Senado; os líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado; o ministro da Justiça e também seis cidadãos — dois escolhidos pela Câmara, dois pelo Senado e dois pelo presidente. O conselho só se reúne por convocação do presidente da República.


O líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), disse em uma rede social não ter sido convidado.


"Bolsonaro anunciou que pretende ser reunir com o Conselho da República. Não adiantou a pauta, nem convidou formalmente os integrantes. Como líder da Minoria no Senado tenho assento no Conselho. Desconfio de um presidente que nunca prezou pela debate quando se propõe a reunir o Conselho da República. Minha posição é de defesa vigorosa da democracia e contrária a atos como os que estamos assistindo hoje, que só contribuem para a erosão de nossa sociedade", escreveu.



Ministros se manifestam

Os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes fizeram publicações, em redes sociais, sobre o Dia da Independência.


Logo após o pronunciamento de Bolsonaro, e sem responder diretamente à fala do presidente, Alexandre de Moraes escreveu:


"Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia", escreveu o ministro.


Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e outro ministro alvo de ataques de Bolsonaro, fez uma publicação antes do discurso do presidente.


"Brasil, uma paixão. Brancos, negros e indígenas. Civis e militares. Liberais, conservadores e progressistas. Desde 88, a vontade do povo: Collor, FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. Eleições livres, limpas e seguras. O amor ao Brasil e à democracia nos une. Sem volta ao passado", afirmou Barroso.


Fonte: G1

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Convidados por Bolsonaro, Fux, Pacheco e Lira não comparecem a cerimônia do 7 de Setembro

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Convidados, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não participaram da cerimônia de hasteamento da bandeira no Brasil no Palácio da Alvorada, organizada pelo presidente Jair Bolsonaro em substituição ao desfile da Independência que foi novamente cancelado por causa da pandemia.


Fux e Rodrigo Pacheco estão em Brasília neste 7 de Setembro. Arthur Lira está fora da cidade. Segundo interlocutores dos três presidentes, eles avaliaram que as manifestações convocadas por Bolsonaro têm um tom antidemocrático e inconstitucional, com pedido de fechamento do STF e deposição de seus ministros.


Luiz Fux retornou na segunda (6) a Brasília para acompanhar de perto as manifestações na Esplanada dos Ministérios. Os ministros do Supremo estão preocupados com as ameaças, por parte de apoiadores do presidente da República, de invasão do prédio do STF.


Fux decidiu reforçar a segurança do tribunal e dos ministros e pediu o mesmo para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.


Nesta terça-feira (07), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, publicou artigo no jornal “O Estado de S. Paulo” intitulado “Defender a liberdade sem corroer a democracia”, com uma série de recados ao Palácio do Planalto e seus apoiadores que estão nas ruas nesta terça.



Num trecho, Pacheco diz que “definitivamente não se pode invocar o valor supremo da liberdade para corroer a democracia”.


Em outro, o presidente do Senado diz que “não cabe falar em negação de eleições, de resistência a freios institucionais, ou de utilização das Forças Armadas para fins que não estejam delineados no texto constitucional”.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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