sexta-feira, fevereiro 25, 2022

Rio Grande do Norte se recupera de rombo de R$ 3,4 bi, diz Seplan

O resultado financeiro positivo do Rio Grande do Norte ao fechar 2021 com um superávit primário de R$ 0,44 bilhão, o que representa 3,6% da  Receita Corrente Líquida (RCL), e um crescimento de 93,3% em relação ao superávit primário registrado em 2020 (R$ 0,15 bilhão), traz as expectativas de que o resultado continue crescente nos próximos anos. Mas, para tanto, foi preciso trazer à luz dívidas ocultas deixadas pela gestão passada e equilibrar as contas para cobrir um rombo de R$ 3,4 bilhões deixado pela gestão passada.


Aldemir Freire diz que Estado caminha para equilibrar contas e ajustar as despesas anuais às receitas


Essa é leitura que  faz o titular da Seplan, Aldemir Freire, faz sobre a situação atual das finanças do Estado. O superávit orçamentário acumulado entre 2020 e 2021 é da ordem de R$ 525,6 milhões, segundo consta no Relatório Resumido de Execução Orçamentária dos estados e do Distrito Federal, divulgado na segunda-feira (21) pelo Tesouro Nacional. “Esses números apontam para um Estado que caminha para equilibrar suas contas e ajustar suas despesas anuais às receitas. O governo que nos antecedeu provocou um rombo nas contas do governo do Estado da ordem de R$ 3,4 bilhões. Todos os anos da gestão anterior foram anos com déficits orçamentários”, destacou o secretário.


O cenário que descreve é o de que a cada ano as despesas do governo eram maiores que suas receitas, numa situação que ele caracteriza com “incontrolável” no curto e médio prazo. No quadro de desequilíbrio fiscal permanente, somente com os servidores, ficou uma dívida de salários atrasados de aproximadamente R$ 1 bilhão. Para quitar o pagamento do funcionalismo, o secretário diz que foram utilizados os R$ 525,6 milhões de superávit orçamentário acumulado. “Esse caixa acumulado no nosso governo foi utilizado para saldar as dívidas geradas pelos déficits orçamentários do governo anterior, sobretudo os salários deixados em atraso”, informou.


A desorganização das contas se reflete no apagão de dados em 2018, último ano da gestão do ex-governador Robinson Faria. “É mais uma 'herança maldita' da gestão passada: o desmonte completo do sistema contábil do Estado, o qual tivemos que reconstruir praticamente do zero”, destaca Aldemir Freire.


Segundo ele, as dívidas com alguns fornecedores essenciais chegavam a 10 ou 12 meses de atraso e havia uma disponibilidade de caixa de pouco mais de R$ 3 milhões para um passivo de curto prazo na casa dos bilhões.


Reflexo ou não deste cenário, três anos depois, mesmo com superávit primário, que é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros, o número ainda não foi um dos melhores do País. Com R$ 0,44 bilhão, o Rio Grande do Norte ficou à frente apenas do Piauí (R$ 0,11 bilhão) entre todos os estados e Distrito Federal.


O titular da Seplan acredita na perspectiva de que esses números melhorem nos próximos anos. “Isso se deve, fundamentalmente, porque precisaremos desses superávits para o pagamento dos juros. Como a conta do pagamento do empréstimo do Banco Mundial será crescente nos próximos anos, necessariamente teremos que ter maiores superávits para honrarmos com esses compromissos”, disse ele.


A conta com o Banco Mundial é referente  ao programa Governo Cidadão, que executa ações multissetoriais, com foco na redução das desigualdades regionais, além de apoiar ações de modernização da gestão pública para prestação de serviços de forma mais eficaz e eficiente.


“Estamos concluindo o pagamento da dívida com os servidores, melhoramos muito o fluxo de pagamento dos fornecedores, aceleramos os investimentos do Governo Cidadão e estamos agora ampliando esses investimentos com recursos próprios. Tudo isso em meio à maior pandemia da história moderna mundial. Nossa situação fiscal melhorou expressivamente e o desafio atual é nos mantermos nesse ritmo”, destacou.


O tempo para se chegar à estabilidade desejada não é tão curto. “Precisamos de no mínimo mais uma década de contas equilibradas para que possamos compensar a década perdida das duas gestões passadas que destruíram as finanças do governo do Rio Grande do Norte”, prevê Aldemir Freire.


Fonte: Tribuna do Norte

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Bolsonaro diz que vetará projeto que legaliza jogos de azar

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (24) que vetará um projeto que legaliza jogos de azar.


O presidente Jair Bolsonaro durante live na noite desta quinta (24) — Foto: Reprodução/Facebook


A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (24). O projeto revoga dispositivos que criminalizam os jogos de azar e regulamenta o funcionamento de cassinos, bingos e do jogo do bicho. O texto ainda será analisado pelos senadores e, se aprovado, poderá ir á sanção do presidente.



"Bem, o que eu já decidi aqui, a Câmara toda sabem, os presidentes da Câmara e do Senado também sabem: uma vez aprovada, a gente vai exercer nosso direito de veto", afirmou Bolsonaro durante transmissão ao vivo em suas redes sociais.


O presidente disse também que ficará a cargo dos parlamentares derrubarem ou não o veto, mas que acha "difícil derrubarem o veto".


Bolsonaro afirmou ainda que tentou atuar para que a proposta fosse rejeitada, mas não obteve sucesso. Segundo ele, há "limite" para atuar junto ao Congresso Nacional.


"A Câmara e o Senado, todo mundo sabe, têm autonomia. Alguns querem que eu reprove ou aprove certas coisas lá. Eu tenho o meu limite. Fiz o que pude junto a alguns parlamentares mais chegados na gente para ver se derrotava o projeto lá. Infelizmente, foi aprovado", disse o presidente.


Proposta

O projeto de lei revoga uma lei de 1946, que proíbe a exploração de jogos de azar em todo o território nacional, e dispositivos da Lei de Contravenções Penais que estabelecem penas para a prática.


O texto prevê a autorização da prática e da exploração no Brasil de:



jogos de cassino;

jogos de bingo;

jogos de vídeo bingo;

jogos online;

jogo do bicho;

apostas em corridas de cavalos (turfe).

Atualmente, a Lei de Contravenções Penais trata os jogos de azar como contravenções, com pena de prisão simples, de três meses a um ano e multa. No caso de jogo do bicho, a pena é prisão simples, de quatro meses a um ano e multa.


Segundo a proposta, caberá ao Ministério da Economia a formulação de políticas para organizar o mercado de jogos e de apostas, além de fiscalizar e supervisionar a exploração dessas atividades no Brasil.


Fonte: g1

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Jogadores ficam feridos após ônibus do Bahia ser atingido por bomba na Arena Fonte Nova

Jogadores do time do Bahia ficaram feridos na noite desta quinta-feira (24), após o ônibus em que eles estavam ser atingido por uma bomba, em Salvador.


Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Informações iniciais apontam que o ataque aconteceu na região da Arena Fonte Nova, estádio onde o Bahia joga contra o Sampaio Corrêa na noite desta quinta-feira. A partida, que faz parte da Copa do Nordeste, foi mantida. No entanto, o goleiro Danilo Fernandes, o lateral Matheus Bahia e o atacante Marcelo Cirino, ficaram de fora.


"O grupo, através da sua dignidade e do seu profissionalismo, vai entrar em campo para honrar as cores do Bahia", disse o treinador do Bahia, Guto Ferreira.


Jogadores ficam feridos após ônibus do Bahia ser atingido por bomba na Arena Fonte Nova — Foto: Divulgação/EC Bahia

De acordo com apuração do ge, os suspeitos são torcedores do Bahia. Alguns atletas passaram mal diante do susto.


O lateral-esquerdo Matheus Bahia sofreu cortes nos braços e o goleiro Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços no rosto, perto do olho. Não há detalhes se o atacante Marcelo Cirino, que não entrará em campo, também ficou ferido.


A assessoria do Bahia informou que um carro, que transitava ao lado do ônibus, na altura do último viaduto da Avenida Bonocô, conduzido por uma mulher, também acabou atingido.


Por meio das redes sociais, o governador da Bahia, Rui Costa se posicionou sobre o caso e disse que determinou a imediata apuração.



"Nada justifica o ataque covarde contra o ônibus do Bahia na noite desta quinta-feira. Futebol não é campo de guerra. Jogadores, sejam eles do Bahia, Vitória ou qualquer outro time, são profissionais e merecem respeito", escreveu.


Em nota, a Arena Fonte Nova repudiou veementemente o ataque ao ônibus do Esporte Clube Bahia, este fato lamentável e reprovável, ocorreu quando o ônibus passava nas imediações da Estação do Metrô de Brotas, próximo ao viaduto de Pitangueiras.


Apesar do fato ter ocorrido fora do local do jogo, a Arena informou que prestou toda a assistência necessária aos feridos com o acionamento dos brigadistas e de ambulância.


Rui Costa, governador da Bahia, se pronunciou sobre ataque a ônibus do Bahia, em Salvador — Foto: Redes Sociais

Carro de mulher foi atingido — Foto: Divulgação/EC Bahia

Bomba explode dentro de ônibus do Bahia na Arena Fonte Nova — Foto: Divulgação/EC Bahia

Jogadores ficam feridos após ônibus do Bahia ser atingido por bomba na Arena Fonte Nova — Foto: Divulgação/EC Bahia


Fonte: g1

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EUA expulsam o número dois da embaixada russa em Washington



Os Estados Unidos expulsaram o segundo homem da embaixada russa em Washington, informou um funcionário do Departamento de Estado nesta quinta-feira (24), em resposta à expulsão anunciada em 17 de fevereiro de um diplomata americano na Rússia.


Serguei Trepelkov foi informado na quarta-feira que tinha que deixar os Estados Unidos, disse o funcionário.


A medida foi tomada depois que Moscou ordenou que o vice-chefe da missão dos EUA na Rússia, Bart Gorman, deixasse o território russo.


O funcionário do Departamento de Estado enfatizou que a expulsão não estava relacionada à invasão russa da Ucrânia.


A expulsão de Gorman, tornada pública na semana passada, foi uma resposta a ações anteriores dos EUA contra diplomatas russos em Washington, disse o Kremlin.


"As expulsões em massa de diplomatas e a crescente 'guerra de vistos' não são nossa decisão", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.


Washington mantém uma política de não permitir que diplomatas russos permaneçam nos Estados Unidos por mais de três anos, disse o funcionário do Departamento de Estado.


Fonte: France Presse

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