domingo, julho 05, 2020

Cartórios do Rio Grande do Norte passam a realizar serviços de regularização de CPF

Os cartórios de registro civil do Rio Grande do Norte passam a fazer atos de inscrição, alteração, consulta e emissão de segunda via de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).

CPF  — Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarulhos
CPF — Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarulhos

O convênio foi firmado entre a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

O serviço permitirá ao cidadão sair do cartório já com o documento regularizado para sua utilização e, nos casos em que o sistema interligado com a Receita Federal apontar a necessidade de complementação do atendimento, o acompanhamento da situação poderá ser feito de forma online pelo site, mediante entrega de login/senha ao cidadão.

Para o vice-presidente da Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior, a presença dos cartórios em todos os municípios do país é uma facilidade que começa a ser melhor explorada pelo Poder Público. "A Receita Federal já havia sido o primeiro órgão a perceber a capilaridade dos cartórios e possibilitar a emissão do CPF já na certidão de nascimento de recém-nascidos. Agora amplia, não só os serviços disponíveis nos cartórios, mas também o seu alcance, já que qualquer cidadão poderá ser beneficiado".

Para a Receita Federal do Brasil (RFB), o convênio amplia em 2.700% sua rede de atendimento no Rio Grande do Norte, até então composta por seis unidades físicas, além do site.


Para fins de sustentabilidade dos serviços, os Cartórios de Registro Civil poderão cobrar do solicitante uma tarifa de conveniência no valor de R$ 7. Já os principais serviços feitos em cartórios permanecem gratuitos: inscrição no CPF realizada no ato do registro de nascimento, cancelamento no caso de óbito e alteração de nome por ocasião do casamento.

Fonte: G1
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Bolsonaro desiste de Feder e procura outro nome para o Ministério da Educação


O presidente Jair Bolsonaro procura outro nome para comandar o Ministério da Educação, depois de ouvir críticas de seus grupos de apoio e resistências dentro do governo ao nome de Renato Feder, secretário da área no Paraná.

Segundo o relato de assessores próximos do presidente, ele faz consultas acerca de outros nomes, mas insiste que o próximo ministro da Educação precisa estabelecer uma gestão técnica e ter uma relação harmoniosa com outros poderes, como o Congresso, onde as regras do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) precisam ser definidas até dezembro.

Bolsonaro havia ligado para Renato Feder na noite de quinta (2) e chegou a convidá-lo para ir a Brasília nesta segunda (6), numa sinalização de que ele seria nomeado ministro. A ideia não foi adiante.

Essa é a segunda vez que Feder foi descartado para o comando do MEC. Ele chegou a encontrar o presidente no Planalto há cerca de 10 dias, antes de Bolsonaro escolher Carlos Alberto Decotelli, que por inconsistências no currículo não chegou a ser efetivado.

Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte do Paraná, chegou a conversar por telefone com o presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (2) — Foto: Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná
Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte do Paraná, chegou a conversar por telefone com o presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (2) — Foto: Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná

O nome de Feder, empresário da área de tecnologia, teve muita resistência entre os grupos ideológicos com influência no governo e que até a saída de Abraham Weintraub tinham controle do MEC. Mas lideranças evangélicas, inclusive no Congresso, também manifestaram receio de que Feder não estaria alinhado com ideias conservadoras do grupo.

Fonte: G1
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Vídeo mostra conselheiro do TCE-MT descendo escadas para jogar quase R$ 500 mil em cheques em lixeira durante operação

Câmeras de segurança registraram o momento em que o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Waldir Teis, desce 16 andares de escada para se livrar de quase R$ 500 mil em cheques durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no escritório dele, em Cuiabá, durante a 16ª fase da Operação Ararath, no dia 17 do mês passado.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o conselheiro – que é investigado por corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro, foi denunciado pela conduta que levou à prisão preventiva no dia 1º de julho.

Policial federal flagrou conselheiro do TCE-MT — Foto: Divulgação
Policial federal flagrou conselheiro do TCE-MT — Foto: Divulgação

As imagens mostram o conselheiro saindo do escritório dele enquanto os policiais estavam no local.

Teis, que usava máscara, desce 16 andares correndo. A fuga sorrateira é percebida por um agente da PF, que segue os passos de Teis pelas escadas.

Waldir Teis — Foto: TCE-MT/Assessoria
Waldir Teis — Foto: TCE-MT/Assessoria

Quando finalmente chega ao térreo, o conselheiro tira os cheques do bolso e joga na lixeira no saguão. O agente flagra e observa. Teis não percebe a presença do policial e é surpreendido. O agente abre e lixeira e tira fotos tanto dos cheques quanto do conselheiro.

Segundo o MPF, Teis tentou destruir cheques assinados em branco e canhotos de cheques - jogando-os na lixeira do prédio, depois de descer correndo 16 andares de escada.

Na investigação, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal identificaram que os cheques são de empresas ligadas à organização criminosa da qual o conselheiro é suspeito de integrar. Os canhotos dos cheques somam mais de R$ 450 mil.

Outro lado
O advogado do Waldir Teis afirmou que ele se apresentou à polícia e que estuda medidas para a liberação dele. Ele está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

A prisão, segundo o advogado, foi determinada com base na denúncia do MPF de que ele tentou esconder documentos da polícia durante a 16ª fase da Operação Ararath, que foi batizada de Operação Gerion.


O advogado informou que, de fato, ele tentou esconder os cheques e que a atitude foi impensada. "Havia justificativas para aqueles cheques e já foram explicados à Polícia Federal. Ele queria mesmo é preservar seus familiares que estavam sofrendo por conta de todas as acusações e seu afastamento do TCE", afirmou.

De acordo com o MPF, quando o conselheiro notou que os policiais se concentravam em uma segunda sala, o conselheiro recolheu uma série de talões de cheques com cifras milionárias e outras folhas assinadas, mas sem preenchimento do valor, que estavam em sala ainda não analisada pelas autoridades.

A Operação Ararath investiga, desde 2013, a prática de crimes de corrupção, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa por conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

Além da condenação pela infração de embaraço à investigação, o MPF requer à Justiça indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 3 milhões, além da prorrogação do afastamento do conselheiro até o trânsito em julgado da denúncia.

Afastamento
Waldir Teis e outros quatro conselheiros do TCE-MT, Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo e Valter Albano, estão afastados das funções desde 2017, após delação do ex-governador Silval Barbosa que detalhou suposto pagamento de propina aos membros da Corte.

De acordo com Silval Barbosa, os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo, no estado. Ele disse ter pago R$ 53 milhões.

Fonte: G1
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Tecido capaz de eliminar coronavírus em dois minutos chega ao mercado

Um tecido formado por nanopartículas de prata e sílica capaz de eliminar o novo coronavírus em dois minutos já está sendo utilizado para a fabricação de roupas e, em especial, jalecos para profissionais da saúde.

A tecnologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a empresa de tecnologia Nanox, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Tecnologia

Substância é aplicado ao tecido durante a produção — Foto: Marlon Tavoni/EPTV
Substância é aplicado ao tecido durante a produção — Foto: Marlon Tavoni/EPTV

A tecnologia é invisível a olho nu e está presente em um tecido composto por nanopartículas mil vezes menores do que um grão de areia.


Segundo o pesquisador e professor do Instituto de Química da UFSCar Elson Longo, os cientistas já sabiam que a substância era capaz de matar fungos e bactérias e, agora, descobriram também a eficiencia no combate à Covid-19.

“Esse composto matou 99,9% do coronavírus e a vantagem deste produto é que ele tem durabilidade de dois anos, aguenta pressão e aguenta temperatura”, explicou Longo.
Segundo o diretor de tecnologia da Nanox, Gustavo Simões, o composto provoca uma reação química que produz um tipo de água oxigenada, capaz de eliminar o vírus.

“Com algumas tecnologias você pode reduzir o tempo de contaminação e a contaminação cruzada, que muitas vezes a gente se contamina por tocar numa superfície e levar a mão aos olhos ou a boca”, disse.

Testes em laboratório

Ilustração mostra os fios do tecido com partículas de prata agindo contra o coronavírus — Foto: Ênio Longo
Ilustração mostra os fios do tecido com partículas de prata agindo contra o coronavírus — Foto: Ênio Longo

Para testar a eficácia, a tecnologia também foi analisada pelos pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), que separaram amostras do tecido com e sem nanopartículas de prata e sílica em tubos que continham grandes quantidades do vírus.

Ao fim do estudo, os pesquisadores concluíram que nas amostras em que os tecidos com nanopartículas foram colocados 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células foram inativadas após dois a cinco minutos de contato. O material ainda passou por testes para avaliar o seu potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível.


“É um método totalmente novo na literatura, eficaz para a eliminação de bactérias, fungos e vírus. De certa forma, é uma tecnologia simples, que age por meio da oxidação”, explicou Longo.
Os pesquisadores ainda devem estudar a duração do efeito antiviral do tecido, já que no caso da ação antibacteriana e fungicida a propriedade dura em torno de 30 lavagens.

“Como o material apresenta essa propriedade bactericida mesmo após 30 lavagens, provavelmente mantém a atividade antiviral por esse mesmo tempo”, disse o diretor da Nanox, Gustavo Simões.

Longo também informou que as pesquisas devem continuar em parceria com institutos na França e Espanha para testar o combate de superbactérias.

Comercialização

Tecnologia desenvolvida em São Carlos pode ser aplicada em qualquer tipo de tecido — Foto: Marlon Tavoni/EPTV
Tecnologia desenvolvida em São Carlos pode ser aplicada em qualquer tipo de tecido — Foto: Marlon Tavoni/EPTV

De acordo com o Simões, o tecido criado pelos pesquisadores está sendo usado por pelo menos cinco empresas do interior de São Paulo e é uma proteção barata contra o vírus. O custo de produção do tecido especial para um normal é apenas 5% maior.

“Esse material é aplicado na linha de produção do tecido, então as tecelagens podem vender para as confecções poderem fazer qualquer tipo de peça de vestuário com esse tipo de material ”, explicou.
A procura atual é voltada principalmente para a produção de jalecos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da saúde. Uma confecção de São Carlos, também encomendou o tecido para a produção de máscaras.


As empresas que estão trabalhando com a tecnologia são Ebraz, em Itu; Saltorelli Têxtil, em Americana; Textil PBS, em Nova Odessa; Delfim, em Sorocaba; e Marco Pólo Têxtil, em Guarulhos.

Infográfico mostra quais são os erros e acertos ao usar a máscara — Foto: G1
Infográfico mostra quais são os erros e acertos ao usar a máscara — Foto: G1

Fonte: G1
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Homens invadem cadeia de Medianeira pelo telhado, cortam cadeados, e soltam 34 presos, diz diretor

Trinta e quatro presos fugiram da cadeia pública de Medianeira, no oeste do Paraná, por volta das 3h deste domingo (5).

Homens cortaram os cadeados das celas e liberaram os presos de duas alas da cadeia  — Foto: Guia Medianeira
Homens cortaram os cadeados das celas e liberaram os presos de duas alas da cadeia — Foto: Guia Medianeira

Segundo o diretor da cadeia, que preferiu não se identificar, pelo menos dois homens de fora pularam o muro, entraram pelo telhado, cortaram os cadeados, e liberaram os presos de duas alas.

Um agente penitenciário estava no local e pediu reforço, ainda conforme o diretor, mas não conseguiu conter a fuga a tempo.

Trinta e um homens e três mulheres escaparam. Até o início da manhã, um deles tinha sido recapturado.

A cadeia pública tem capacidade para 55 presos e estava superlotada com 111 pessoas, segundo o funcionário.

O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) confirmou a fuga e disse que agentes do Setor de Operações Especiais (SOE) foram acionados e que policiais militares fazem buscas na região.

Fonte: G1
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300 militares do Ceará respondem por participação em motim, afirma CGD

Quatro meses após o fim da paralisação de parte dos agentes da Segurança Pública do Ceará, cerca de 300 militares continuam respondendo a procedimentos administrativos disciplinares internos que apuram a participação deles em motim, segundo a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

Policiais durante motim no Ceará, entre fevereiro e março deste ano, em meio a uma crise na segurança pública — Foto: José Leomar/SVM
Policiais durante motim no Ceará, entre fevereiro e março deste ano, em meio a uma crise na segurança pública — Foto: José Leomar/SVM

O fato de haver procedimento instaurado não significa que todos eles estão afastados das suas funções. Parte dos PMs citados segue afastada até outubro, quando se encerra o prazo legal de 120 dias de afastamento. No começo de junho, o afastamento de 199 dos suspeitos já tinha sido revogado pela controladoria.

O movimento durou 13 dias, entre fevereiro e março deste ano. O caso, em meio a uma crise de segurança pública no estado, ganhou repercussão nacional, e a Justiça chegou a autorizar a prisão de policiais que participassem das manifestações. Mais de 40 policiais foram presos. No período, batalhões da PM ficaram ocupados por manifestantes e familiares e pneus de viaturas foram esvaziados.

Durante os 13 dias da movimento, foram 312 homicídios registrados no Ceará - uma média de 26 por dia. No período antes do movimento, a média era de oito por dia.

O senador Cid Gomes (PDT-CE) chegou a ser baleado e foi internado ao furar um bloqueio feito no 3º Batalhão da Polícia Militar do município com uma retroescavadeira

Dentre os objetivos da paralisação ilegal estavam reestruturação na corporação e melhoria salarial. A ação teve fim após diversas rodadas de negociação com o governo do estado, e sem a garantia de anistia aos militares que aderiram ao ato, a principal reivindicação da categoria para voltar às atividades.

Comissão formada por membros dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário realizou negociação que pôs fim ao motim. — Foto: Fabiane de Paula/SVM e Letícia Lima/SVM
Comissão formada por membros dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário realizou negociação que pôs fim ao motim. — Foto: Fabiane de Paula/SVM e Letícia Lima/SVM

Na última semana de junho deste ano foram publicadas no Diário Oficial do Ceará portarias informando sobre a prorrogação dos afastamentos de um grupo de policiais militares e aplicação de medidas restritivas.

Liderança

Sabino é ex-deputado federal e é considerado líder da manifestação dos PMs — Foto: JL Rosa/SVM
Sabino é ex-deputado federal e é considerado líder da manifestação dos PMs — Foto: JL Rosa/SVM

Uma das portarias de afastamento de envolvidos no motim se refere a Flávio Alves Sabino, o 'Cabo Sabino'. Por já ser da reserva, o cabo não foi afastado. Porém, responde ao processo administrativo.

Conforme a portaria, a CGD decidiu prorrogar o recolhimento do distintivo, arma, algemas e quaisquer outros instrumentos de caráter funcional de Sabino. Para o órgão, Flávio foi líder do movimento paredista e prejudicou a Segurança Pública do Ceará quando se manifestou convocando militares estaduais para aderirem ao movimento.

Sabino nega as acusações. Segundo o policial da reserva, não foi ele quem deu início ao motim. "Nós estávamos lutando por melhores condições de trabalho. Quando eu cheguei a greve já existia. Foram 13 dias de greve, mas um semestre inteiro de violência, mais de duas mil mortes no Estado. Dizer que a Segurança Pública ficou prejudicada pelo movimento é querer tapar o sol com a peneira", disse Sabino se referindo ao aumento dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Ceará, neste ano de 2020.

Medidas
Também de acordo com portarias divulgadas no Diário Oficial, os policiais José Horlândio Dantas Moreira, João Evangelista Monteiro da Silva, Orlando Freire da Silva, Eugênio Constantino de Sousa, José Airton Aguiar Bizerril, Rusemberg Vasconcelos Câmara e Francisco André de Lima participaram do movimento e, por isto, precisaram ter seus afastamentos prorrogados.

Este grupo deve permanecer afastado até outubro. Em comum, os militares são suspeitos de atacar o Governo do Ceará nas redes sociais e incitar o movimento paredista.

Outras portarias trouxeram os nomes dos policiais Kenneth Almeida Belo e Mauri Angelo Rocha Gurgel. Contra Kenneth e Mauri foi instaurado processo administrativo disciplinar. O advogado Carlos Neto, representante da defesa de Mauri Angelo, confirmou o início do procedimento e disse aguardar a citação do seu cliente para ter acesso aos autos e, assim, se manifestar.

Magno Maciel da Silva é outro militar citado no DOE. Contra ele, foi instaurado conselho de disciplina. De acordo com a Controladoria, o agente foi visto fardado e "participando ativamente do movimento paredista".

Em nota, a CGD disse que os afastamentos têm como finalidade resguardar a instrução regular do processo instaurado e manter a ordem pública. "O afastamento preventivo é uma medida de caráter cautelar aplicável por até 120 dias, prorrogável uma única vez por igual período", explica o órgão.


As defesas dos demais policiais citados não foram localizadas pelo G1.

Fonte: G1
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VIGÁRIO GERAL DA DIOCESE DE MOSSORÓ ESTÁ COM COVID-19 E PEDE ORAÇÕES

O padre Flávio Augusto Forte Melo Vigário-Geral da Diocese de Mossoró no Rio Grande do Norte, e pároco da Catedral de Santa Luzia, testou positivo para Covid-19. Ele mesmo fez comunicado do problema e pediu orações.

O padre afirmou no comunicado, que sentiu alguns sintomas da doença e decidiu fazer o exame, onde recebeu resultado do teste positivo para coronavírus.
"Já estou devidamente medicado e acompanhado pelo Dr. Fabiano”, disse. 

Segue o comunicado:

Comunico a vcs que meu exame deu positivo pra covid-19. Tenho vários sintomas, já estou devidamente medicado, e acompanhado por dr Fabiano (infectologista). Estou isolado na casa paroquial. Sem alarme, rezem por mim! 

(Padre Flávio Augusto)

Fonte: Passando na Hora
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Cientistas dizem que reabrir comércio no Rio Grande do Norte foi “equívoco”

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste criticou o relaxamento do isolamento social no Rio Grande do Norte. Um documento publicado nesta sexta-feira (3) pelos cientistas avalia como “equívoco” a autorização para retomada das atividades econômicas no Estado.
Os pesquisadores recomendam a adoção de “lockdown”, ou seja, um isolamento mais rígido, em todo o Estado, bem como o fechamento intermitente das divisas com o Ceará e a Paraíba.

Comércio popular do Alecrim teve grande circulação esta semana, logo após Governo do Estado e Prefeitura do Natal relaxarem medidas de isolamento social

No boletim, os cientistas ressaltam os resultados positivos da imposição de “lockdown” em cidades como São Luís (MA), Recife (PE) e Fortaleza (CE).

Mas afirmam que, apesar de ter ocorrido uma redução temporária nas taxas de ocupação hospitalar, as capitais poderão se deparar com uma avalanche de casos graves de Covid-19 vindos do interior, produzindo nova sobrecarga no sistema de saúde.

“De qualquer maneira, com um crescimento de casos da ordem de 71% em 14 dias, taxa de ocupação de leitos de UTI no máximo (100%) ou próximo disso, este comitê não consegue entender quais critérios epidemiológicos e clínicos têm sido usados pelo comitê científico local, apoiado pelo governo estadual, bem como a Prefeitura do Natal, para justificar uma reabertura, mesmo que gradual, de lojas e outras atividades econômicas na capital do Estado”, traz o boletim, que é presidido pelo médico e neurocientista Miguel Nicolelis.

Segundo o Comitê Científico do Nordeste, o afrouxamento do isolamento social não pode ser feito em locais com fator de reprodução (Rt) acima de 1 e que tenham taxa de ocupação de leitos acima de 80% (enfermaria ou de UTI). Atualmente, o Rio Grande do Norte tem a taxa de reprodução de 1,34.

Ou seja, 100 pessoas infectadas podem transmitir o novo coronavírus para 134 pessoas.

“O afrouxamento só pode ser cientificamente justificado por um Rt sensivelmente abaixo de 1, com curvas de casos e óbitos apresentando quedas consistentes e de grande monta por mais de 14 dias, e com uma taxa de ocupação de leitos ao redor de 70%”, reforça o comitê científico.

Os cientistas também se mostram preocupados com a interiorização dos casos de Covid-19 no Rio Grande do Norte. As maiores taxas de reprodução da doença estão concentradas em cidades da Região Metropolitana (Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante), da Região Oeste (Mossoró e Apodi) e da Região do Seridó (Caicó).

A análise feita pelo colegiado no dia 29 de junho comprova que a pandemia de coronavírus atingiu todas as regiões do Estado. As cinco cidades identificadas como tendo o maior crescimento de casos estão distribuídas por todo o território estadual: Extremoz (Grande Natal), Guamaré (Litoral Norte), Mossoró (Oeste), Jucurutu (Seridó) e Tibau do Sul (Litoral Sul).

O grupo liderado por Miguel Nicolelis também critica o Governo do Estado por não disponibilizar um representante para o Comitê. Em maio, o coordenador de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN, cientista Ricardo Valentim, anunciou o seu afastamento grupo nordestino.

“Infelizmente, a contínua ausência de um representante oficial do Rio Grande do Norte no nosso comitê eliminou a comunicação direta com o governo do estado potiguar, algo que lamentamos profundamente”, aponta o organismo.

Sem comunicação, o Comitê Nordeste diz não ter acesso a qualquer informação sobre a realização de inquéritos soroepidemiológicos no estado.

O boletim técnico recomenda a “completa reversão do plano de relaxamento (ou flexibilização)” oferecido pelo comitê local do governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura do Natal. Segundo os cientistas, com ocupação máxima de leitos de UTI em Natal e Mossoró, não é concebível que qualquer tipo de afrouxamento do isolamento seja iniciado.

Além disso, o comitê recomenda que se estabeleça um programa estadual de testagem, para realização de múltiplos inquéritos soroepidemiológicos.

O documento também sugere que o governo estadual e a Prefeitura do Natal adotem barreiras sanitárias ao longo das entradas da cidade, principalmente a partir da rodovia BR-101, nos trechos Sul (acesso João Pessoa) e Norte (acesso para Litoral Norte).

“Este Comitê continua vendo com extrema preocupação qualquer iniciativa de relaxamento social (…) que não se baseie nos critérios estabelecidos pela OMS”, afirma o estudo.

Fonte: Agora RN
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Ministérios Públicos do RN se manifestam contra a reabertura da economia

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT/RN), o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte e o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPFRN) divulgaram, na noite desta sexta-feira (3), uma nota em que se posicionam sobre a decisão do Governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura de Natal autorizando a reabertura inicial e gradual da economia. De acordo com o comunicado, a decisão contraria dados científicos de transmissibilidade do vírus do Comitê Científico do Rio Grande do Norte, do Comitê Científico do Consórcio Nordeste e da Fiocruz.

Comércio do Alecrim em abril deste ano

Segundo o documento, “uma decisão sensata de reabertura exige a certeza quanto à estabilidade dos números relativos aos critérios científicos indicativos, e, ainda, a previsão de um plano concreto e efetivo de testagem da população e medidas de vigilância epidemiológica, os quais não foram contemplados nem no decreto estadual nem no municipal".

Há a possibilidade de ação judicial e "lockdown" caso a taxa de transmissibilidade da Covid-19 não diminua.

Confira a íntegra da nota:

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO dirigem-se à sociedade potiguar para se manifestar sobre a reabertura da economia.
No dia 23 de junho de 2020, os ramos do MINISTÉRIO PÚBLICO neste Estado recomendaram ao governo estadual e a todos os prefeitos municipais que a retomada das atividades econômicas somente seria segura se fosse observada desaceleração da taxa de transmissibilidade da COVID-19 de maneira sustentada, e a ocupação dos leitos públicos de UTI não fosse superior a 70%, nos termos do art. 12,§1º, do Decreto Estadual nº 29.742/2020.1
A Governadora recebeu a Recomendação e comprometeu-se a cumpri-la, conforme ofício número 513/2020-GAC, enviado em 23.06.2020, a exemplo do prefeito de Natal/RN.
No dia 29 de junho de 2020, a Governadora do Estado publicou a Portaria Conjunta nº 007/2020-GAC/SESAP/SEDEC, autorizando a reabertura inicial e gradual da economia, sob o argumento de que o Comitê Científico estadual teria recomendado o fim do isolamento social, conforme coletivas de imprensa e mensagens em redes sociais da Governadora e de representantes do governo, de conhecimento público. No mesmo sentido seguiu o prefeito de Natal/RN.
A Recomendação do Comitê Científico, porém, somente foi publicada no dia seguinte, apresentando dados ainda significativamente preocupantes quanto à situação no Estado do Rio Grande do Norte, especialmente em relação à taxa de contágio e ao número de leitos críticos de UTI. Além disso, os cientistas foram claros ao dizer que não seria ainda o momento indicado para a reabertura da economia e o fim do isolamento social.
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, então, oficiou ao Comitê Científico para que explicasse se, de fato, havia recomendado a reabertura, já que: (a) a Recomendação foi publicada após a decisão do Governo de retomar as atividades econômicas (de modo que não poderia ser usada para fundamentar a decisão), e (b) na própria Recomendação do Comitê Científico consta não ser o momento adequado para o fim do isolamento social.
A resposta foi fornecida no dia 02.07.2020, assinada pelo Secretário Estadual de Saúde, falando em nome do Comitê Científico local, alegando, em suma, que não foi possível garantir o isolamento ideal, que houve diminuição na taxa de transmissibilidade e que o novo critério para ocupação segura de leitos teria passado de 70% para 80%, além de haver perspectiva de abertura iminente de novos leitos.
As razões que justificaram a Recomendação Conjunta do MP no dia 23.06.2020 ainda persistem, exatamente porque a taxa de transmissão se mantém alta2, a ocupação de leitos críticos é de 90% (noventa por cento) da capacidade e a fila de internação não foi reduzida de forma segura3.
Em razão da falta de leitos, 2494 pessoas perderam suas vidas na fila de regulação. Em estudo realizado pelo LAIS-UFRN5, publicado em 12 de junho de 2020, fica evidente que a redução do isolamento social durante a pandemia em Natal, Parnamirim e Mossoró foi fator decisivo para o aumento do contágio e do número de mortes.
Este quadro não foi alterado da semana passada para hoje. A taxa de transmissibilidade se mantém alta, o isolamento social está muito aquém do recomendado (principalmente em razão da deficiência de fiscalização), a taxa de ocupação de leitos está acima de 90% da capacidade e a expansão anunciada dos leitos ainda não é uma realidade.
Portanto, a decisão de reabertura das atividades econômicas tomada pelo Estado do Rio Grande do Norte e pelo Município de Natal/RN não foi respaldada por dados científicos consistentes. É necessário que a sociedade compreenda que:
a) a taxa de contágio continua alta (no Rio Grande do Norte cada pessoa contaminada, ainda que assintomática, contagia outras duas pessoas);
b) os leitos de UTI ainda não são suficientes para a demanda, que se mantém alta;
c) ainda que haja leitos, há deficit de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares necessários para o procedimento de intubação;
d) o número de mortes no Brasil continua alto (cerca de mil mortos por dia), o que coloca o Brasil no pior lugar no ranking mundial quanto a esse critério de análise.
Por outro lado, o Boletim número 09 do Comitê Científico de Combate ao coronavírus do Consórcio do Nordeste, de 02 de julho de 2020, reprova qualquer plano de reabertura da economia. Conforme relata o documento, há uma forte aceleração do processo de interiorização da pandemia em todo o Brasil, com possibilidade concreta de ocorrer o que foi designado como “efeito bumerangue”: o aumento de casos no interior do Estado, já percebidos nos boletins epidemiológicos diários do Rio Grande do Norte, gerará um inevitável deslocamento de pacientes em estado grave para capital.
Há uma tendência inequívoca de que a capital se depare com uma “avalanche” de casos graves, advindos do interior, situação que voltará a produzir uma sobrecarga dos seus sistemas hospitalares, ameaçando-os com um colapso em um intervalo de tempo muito curto. Repita-se, a ocupação dos leitos críticos na data dessa nota é de cerca de 90% dos leitos disponíveis.
O Estado do Rio Grande do Norte e o Município e Natal/RN, seja por falta de fiscalização, seja por falta de maiores esclarecimentos à população, seja por falta de testagem consistente, exibem curvas de crescimento exponencial mantidas há vários dias, ao contrário de Estados que mantiveram períodos de isolamento mais rígidos em suas capitais, como Ceará, Pernambuco e Maranhão, que exibiram uma desaceleração significativa do crescimento de casos.
Experiências de relaxamento açodadas do isolamento social em várias cidades do país, sem o uso de critérios epidemiológicos objetivos indicados, demonstraram ser catastróficas na gestão da pandemia, resultando em decisões dos governantes de retorno ao isolamento, inclusive de forma mais rígida, como bem advertiu o Comitê Científico do Consórcio Nordeste:
“De qualquer maneira, com um crescimento de casos da ordem de 71% em 14 dias, taxa de ocupação de leitos de UTI no máximo (100%) ou próximo disso, o comitê advertiu não entender quais critérios epidemiológicos e clínicos têm sido usados pelo comitê científico do RN, apoiado pelo governo estadual, bem como a prefeitura de Natal, para justificar uma reabertura, mesmo que gradual, de lojas e outras atividades econômicas na capital do Estado. Basta analisar o que ocorre neste momento no estado do Texas no EUA para verificar que qualquer relaxamento prematuro do isolamento social em cidades que ainda não controlaram a pandemia, como é o caso de Natal e também Mossoró, invariavelmente traz consigo efeitos desastrosos. No caso específico de Natal, a ocorrência de um fluxo de casos graves, provenientes do interior do estado, pode gerar um colapso completo do sistema hospitalar da cidade. Vale ressaltar também que pelo menos um município da região metropolitana de Natal, São Gonçalo do Amarante, ultrapassou o nível crítico de 1.000 casos por cem mil habitantes. A análise realizada no dia 29 de junho comprova que a pandemia de coronavírus atingiu todas as regiões do estado, uma vez que as 5 cidades identificadas como tendo o maior crescimento de casos estão distribuídas por todo o território estadual: Extremoz (grande Natal), Guamaré (região norte), Mossoró (região oeste), Jucurutu (centro-oeste) e Tibau do Sul (região sul). Embora o Rt de Natal tenha sofrido uma queda, ele ainda é superior a 1. Enquanto isso valores bem mais altos e preocupantes de Rt podem ser encontrados na periferia de Natal (Parnamirim, 1.56, Macaíba, 1.86, São Gonçalo, 1.71), na região oeste (Mossoró, 1.38, Apodi, 1.47) e sul (Caicó, 2.37) do estado. Este comitê não dispõe de qualquer informação sobre a realização de inquéritos soroepidemiológicos no estado e nem do grau de penetração do aplicativo telefônico escolhido pelo estado para monitorar casos de covid19, em detrimento do aplicativo sancionado por este comitê, o MONITORA COVID19, que já superou 200 mil downloads em todo o país.

A pressão da pandemia, após cem dias de proibição de funcionamento de atividades não essenciais, certamente trouxe um forte impacto negativo na economia, na arrecadação do Estado e dos municípios, nas condições para se efetivar a fiscalização, na manutenção de empregos, o que reflete a dificuldade de uma decisão pelos gestores públicos.
Porém, não é possível que essa decisão não se apoie em critérios científicos adequados ou se baseie em uma leitura errônea de dados, transmitindo à população a ideia de que o momento seria propício para se iniciar a reabertura econômica, pois as consequências dessa mensagem será o aumento da contaminação e os efeitos danosos daí decorrentes.
Uma decisão sensata de reabertura exige a certeza quanto à estabilidade dos números relativos aos critérios científicos indicativos, e, ainda, a previsão de um plano concreto e efetivo de testagens e medidas de vigilância epidemiológica, os quais não foram contemplados nem no decreto estadual nem no municipal.
Além de não prever a testagem, o Decreto estadual de reabertura descumpriu os próprios termos do parecer de aprovação do plano de retomada, pois o documento inicial previa a abertura em 3 ou em 4 fases, ao passo que o novo decreto estabeleceu que “o cronograma de que trata este Decreto será dividido em 3 (três) fases subsequentes de 14 (quatorze) dias cada uma delas”, sendo que a Fase 1 está dividida em 2 (duas) frações”, e entre elas haverá um intervalo de, apenas, 7 (sete) dias, e não mais os 14 (quatorze) dias que foram aceitos pelo documento do Comitê de Especialistas.
Outro ponto importante, é que a propagação do vírus tende a aumentar se não forem adotadas medidas eficientes de racionalização do transporte coletivo, com o estabelecimento de horários diferentes para abertura e fechamento de estabelecimentos e fixação de abertura por bairros ou regiões, assunto de interesse local que o Estado deveria ter pactuado com os Municípios, antes de iniciar processo de retorno de atividades não essenciais.
O Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que surpreendentemente não conta com um representante do Estado do Rio Grande do Norte, foi enfático, no dia de ontem, ao se manifestar contra a decisão de reabertura:
“Nada menos que uma completa reversão do plano de relaxamento (ou flexibilização) oferecido pelo comitê local do governo do Rio Grande do Norte e da prefeitura de Natal é necessária para evitar que a situação do estado se agrave consideravelmente. Com ocupação máxima de leitos de UTI em Natal e Mossoró, por várias semanas, não é concebível que qualquer tipo de afrouxamento do isolamento seja sequer considerado, muito menos implementado. Ao invés, este comitê continua defendendo de forma inequívoca que medidas mais rígidas de isolamento social e testagem e rastreamento de contatos de pacientes infectados, que deveriam ter sido iniciadas semanas atrás, como sugerido repetidamente, sejam postas em prática imediatamente. Além disso, o C4 recomenda que o governo deveria implementar, de forma imediata, Brigadas Emergenciais de Saúde por todo o estado, estabelecer um programa estadual de testagem, para realização de múltiplos inquéritos soroepidemiológicos, e implementar barreiras sanitárias e mecanismos de rodízio/controle de tráfego de carros particulares e ônibus intermunicipais nos seguintes trechos rodoviários: BR-101, no trecho João Pessoa- Natal, e no trecho Natal-Touros, e na rodovia NatalMossoró. A possibilidade de se estabelecer um lockdown de todo o estado, bem como o fechamento intermitente das fronteiras do estado com o Ceará e a Paraíba também deveria ser considerada imediatamente.”

Assim, ao tempo em que informa à sociedade potiguar acerca da ausência de dados científicos que respaldem a abertura da economia, e considerando que não há previsão de testagens em grande escala, o MINISTÉRIO PÚBLICO, por meio dos três ramos no Estado, estuda a adoção das medidas cabíveis para garantir o enfrentamento adequado da pandemia no Estado e prevenir maiores, mais graves e irreversíveis danos à população.

Fonte: Agora RN
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Verba de combate ao coronavírus vira moeda de troca por apoio ao governo no Congresso

Em mais um movimento para conquistar apoio no Congresso, o governo passou a permitir que parlamentares aliados apadrinhem verbas do Ministério da Saúde destinadas a estados e municípios para o combate ao coronavírus. A negociação política, desta vez, não ocorre através da liberação das emendas parlamentares.

Na Câmara, deputados correm para avisar a prefeitos que são os responsáveis pelo dinheiro

Em acordo com o Palácio do Planalto, deputados e senadores alinhados ao presidente Jair Bolsonaro tiveram direito a cotas, de R$ 10 milhões cada um, dentro dos R$ 13,8 bilhões liberados pelo Executivo nesta quinta-feira contra a pandemia. Em suas redes sociais e a prefeitos de suas bases eleitorais, os congressistas se apresentam como responsáveis pela alocação do dinheiro para o combate à Covid. O Ministério da Saúde diz que a divisão dos recursos aos municípios seguiu escolhas técnicas.

Na última quinta-feira, uma portaria do ministério no Diário Oficial da União oficializou a remessa às cidades. O modelo gerou uma dor de cabeça adicional: a disputa na base aliada pelo apadrinhamento do dinheiro. O valor liberado a algumas cidades, segundo parlamentares à frente das negociações, é menor do que o total das indicações feitas por deputados e senadores, o que deu início à competição pela definição de quem seria o “dono” do dinheiro. As prefeituras terão direito a um total de R$ 11,3 bilhões. Cada parlamentar aliado pôde indicar cerca de R$ 10 milhões da verba gerida pelo Ministério da Saúde, como O GLOBO revelou em maio.

Como os valores não tiveram como origem emendas parlamentares regulares, em que fica claro quanto cada político indicou, a liberação gerou uma corrida para ver quem telefona antes para prefeitos, no intuito de carimbar a verba que supostamente conseguiu liberar.

Algumas cidades são bases eleitorais de mais de um integrante da base, o que provocou um excesso de padrinhos. Um mesmo parlamentar também pôde repartir a sua quantia em mais de um destino. Nas redes sociais, a disposição de marcar território ficou evidente — o deputado Luís Miranda (DEM-DF) chegou a publicar uma tabela do governo “provando” ser o responsável pelo aporte.

— Eles (governo) não dão transparência. Comigo, mandaram essa planilha com meu nome, tipo “contigo não quero briga”. Mas vários colegas (deputados) me ligaram perguntando como consegui aquilo. É porque eu cobro que quero saber direitinho quanto liberei e para onde foi — explicou Luis Miranda.

O gabinete do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), por exemplo, enviou um esclarecimento a um prefeito, a que o GLOBO teve acesso. “Prefeito, a pedido do nosso senador Vanderlan Cardoso, informamos (...) o Ministério (da Saúde) agrupou todas as emendas parlamentares (deputados e senadores) e do Fundo de Saúde para liberar num pacote só. Assim, o recurso destinado pelo senador Vanderlan Cardoso, no valor de R$ 200.000,00 está junto com o total do recurso destinado ao município”, diz o documento.

Como a conta das indicações que cada partido enviou para o governo não bate com a lista de liberações da Saúde — especialmente em cidades pequenas, que receberam menos do que era esperado —, parlamentares pressionam para que haja uma segunda portaria com mais dinheiro para resolver o impasse. Segundo um deputado do centrão, os parlamentares estão perdidos com o modelo de repasse e atribuem a confusão à falta de experiência no trato com políticos dos militares no Ministério da Saúde — o titular é Eduardo Pazuello, general da ativa.

No Instagram, o deputado Zé Mário (DEM-GO) também anunciou a liberação do dinheiro: “Em tempos de pandemia, precisamos, mais do que nunca, dar reforço à saúde pública para garantir o atendimento ao nosso povo. Por isso, indiquei R$ 10,5 milhões a 106 municípios goianos. Tenho certeza de que o recurso vem em boa hora”, escreveu. Do mesmo estado, Francisco Jr. (PSD) anunciou que destinou R$ 14,7 milhões às prefeituras.

O deputado Diego Garcia (PODE-PR) foi outro a dar publicidade à verba: “Isso mesmo, pessoal! Esses recursos da Medida Provisória 969 foram indicados por mim para ajudar a combater o Covid-19 em mais de 50 municípios do Paraná. A portaria já saiu, e muito em breve teremos o pagamento anunciado!”. Os deputados Roberto Lucena (Pode-SP) e Carla Zambelli (PSL-SP) também informaram aos seguidores o envio dos recursos. Próxima a Bolsonaro, a deputada disse que foi responsável por indicar R$ 800 mil para São José do Rio Preto (SP).

O apadrinhamento desses recursos é informal e repete um mecanismo usado no ano passado, quando foi aprovada a reforma da Previdência. Parlamentares dizem nos municípios que liberaram a verba, mas o governo não carimba a liberação, como acontece em uma emenda parlamentar. O dinheiro é distribuído pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) diretamente às cidades.

Fonte: Agora RN/O Globo
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México supera a França e é 5º país com mais mortes por Covid-19 no mundo


O México totalizou 30.366 mortes por Covid-19 e superou a França, sendo agora o 5º país com mais vítimas pela pandemia. O balanço divulgado pelo governo também consta no levantamento da Universidade John Hopkings.

Um parente carrega a cruz de Luz Maria Gonzalez para demarcar local do sepultamento em cemitério na Cidade do México — Foto: Rebecca Blackwell/AP
Um parente carrega a cruz de Luz Maria Gonzalez para demarcar local do sepultamento em cemitério na Cidade do México — Foto: Rebecca Blackwell/AP

"Até hoje, 30.366 pessoas morreram com seu teste de laboratório positivo para Covid-19", informou diretor nacional de Epidemiologia do México, José Luis Alomía, em uma entrevista coletiva. O país acumula 252.165 infectados pelo vírus.

O México, com 127 milhões de habitantes, já havia ultrapassado a Espanha na última quarta-feira (1º) em número de mortes e era o sexto país mais afetado.

No continente americano, que se tornou o epicentro da pandemia, o México é a terceira nação com mais mortes, depois dos Estados Unidos e do Brasil.

A capital Cidade do México é o distrito mais afetado pela doença e, embora tenha iniciado uma reabertura econômica parcial neste mês, o governo ordenou o fechamento neste final de semana de muitas lojas no centro histórico que costumam atrair multidões.

Fonte: G1
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Goiás enfrenta aumento de casos de Covid e divisão de estratégias de combate no estado

A estratégia de combate ao coronavírus no governo de Goiás não conseguiu a adesão de todas as cidades e está deixando muitos moradores confusos.

Goiás enfrenta aumento de casos de Covid e divisão de estratégias ...

O sábado foi de movimento em muitas cidades de Goiás. Por outro lado, em Goiânia, tudo fechado. A capital aderiu esta semana ao decreto do governo do estado que propõe fechamento total das atividades por duas semanas para depois voltar a reabrir.

“O processo de alternância de 14 em 14 dias que é um protocolo que está sendo elogiado por vários epidemiologistas de vários lugares do Brasil” afirma Ronaldo Caiado, DEM, governador de Goiás.

Goiás registra mais de 28 mil casos da Covid-19 e o número de mortes passou de 600. Um dos motivos apontados para o crescimento da doença é o baixo isolamento social, hoje em 37%. E para aumentar esse índice o governo de Goiás contava com a adesão de todos os 246 municípios goianos. O que não aconteceu.

Um levantamento da Associação Goiana de Municípios mostra que apenas 42 aderiram ao decreto estadual na íntegra. A maioria das cidades seguiu outras flexibilizações e datas de fechamento.

Em Rio Verde, o comércio volta a fechar na segunda-feira e a turística Caldas Novas reabriu todos os hotéis e pousadas esta semana. E 11, dos 12 prefeitos da região do entorno de Brasília decidiram adotar as medidas que forem tomadas pelo Distrito Federal.

“Nós sempre acompanhamos a movimentação de Brasília. Hoje, nós não temos como fechar as fronteiras de Goiás se Brasília não fechar”, afirma Edna Aparecida, prefeita de Luziânia.

“O que as pessoas precisam entender é que o tamanho da fila para a internação em UTI é consequência do baixo isolamento social. Se nós aumentarmos o isolamento social para acima de 50, 55% essa fila de internação de UTI ela vai ser encurtada e vai ter leito para todos”, destaca Thiago Rangel, professor e pesquisador da UFG.

Fonte: G1
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