quinta-feira, janeiro 21, 2021

Polícia Federal incinera 375 kg de drogas no Rio Grande do Norte

 A Polícia Federal incinerou nesta quinta-feira (21) aproximadamente 375 kg de drogas apreendidas no Rio Grande do Norte. Eram 136,6 kg de maconha e 238,4 kg de cocaína, além de malas e outros itens utilizados para acondicionar as substâncias ilícitas.


A PF utilizou, com a autorização da Justiça, o alto-forno de uma usina na zona rural de Arês, a 58 km de Natal. O trabalho de incineração foi acompanhado pelo chefe da Delegacia de Repressão a Drogas da PF, um promotor de Justiça e fiscais da Vigilância Sanitária.


Ainda segundo a Polícia Federal, o material destruído é parte das apreensões realizadas nos municípios de São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Natal nos últimos anos.


Polícia Federal incinera 375 kg de drogas no Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação


Malas e outros itens também foram incinerados com as drogas — Foto: Divulgação




Fonte: G1

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Covid-19: Natal imuniza mais de 7 mil profissionais de saúde em dois dias

Natal conseguiu imunizar 7.069 profissionais de saúde nos dois dias de vacinação contra a Covid-19. Os pontos de drive thru montados na capital potiguar também funcionarão nesta sexta-feira (22), de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.


Pontos de drive thru de vacinação contra Covid-19 vão funcionar nesta sexta (22) em Natal — Foto: Divulgação


Segundo levantamento da prefeitura, 3.155 trabalhadores da saúde receberam a primeira dose da vacina nesta quinta-feira (21). No dia anterior, foram aplicadas 3.914 doses.

Os pontos de drive thru funcionam na Arena das Dunas, no Palácio dos Esportes, no Ginásio Nélio Dias e na área externa do Shopping Via Direta, das 8h às 16h.


A prefeitura intensificou a fiscalização para garantir que apenas o grupo prioritário dessa primeira fase da campanha seja vacinado. "Reforçamos que o profissional de saúde contemplado nessa fase deve levar a sua escala de trabalho do mês atual e documento de identificação. Outro ponto que quero destacar é que temos duas estruturas montadas com sala de vacinação para pedestre, uma no Via Direta e outra no Nélio Dias", contou o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.


A SMS Natal reforça que nesta primeira fase serão imunizados os idosos residentes em instituições de longa permanência e todos os profissionais da saúde que estão no enfrentamento à Covid-19, com comprovado exercício de suas funções nas seguintes unidades: Upas, Hospital Giselda Trigueiro, Hospital de Campanha, Pronto Atendimento Odontológico Morton Mariz, Maternidades públicas e privadas, Pronto Socorro públicos e privados, UTIs e os Centros de Enfrentamento à Covid-19 de Natal.


Aponta ainda que nas unidades do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Hospital Maria Alice Fernandes, Hospital de Pediatria Nivaldo Júnior e João Machado, somente serão vacinados os profissionais que atuam diretamente na unidade de atendimento ao paciente Covid; e no caso do Samu/Transporte Sanitário, serão vacinados os servidores intervencionistas.


Fonte: G1

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Paciente transferido do Amazonas para Natal é intubado no Hospital de Campanha, diz Secretaria de Saúde

Com a chegada de 16 novos enfermos com Covid-19, Natal tem atualmente 28 pacientes com a doença que foram transferidos do Amazonas e estão internados em tratamento em três hospitais da capital potiguar. Desses, um está intubado e nenhum recebeu alta hospitalar.


Paciente transferido de Manaus na entrada do Hospital de Campanha de Natal, na noite desta quarta-feira (20). — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A operação é coordenada pelos ministérios da Saúde e da Defesa por causa da crise da falta de oxigênio e da superlotação dos hospitais de Manaus.


Os pacientes estão divididos em três unidades de saúde:


16 no Hospital de Campanha

10 no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL)

2 no Hospital Giselda Trigueiro

O paciente intubado está no Hospital de Campanha, que recebeu os 16 pacientes na noite de quarta-feira. De acordo com o boletim médico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal na noite desta quinta-feira, 12 desses pacientes estão internados na enfermaria, um está em leito semi intensivo e outros 3 estão na UTI, sendo um deles intubado.


Dos 10 pacientes que estão no HUOL, seis continuam estáveis e estão na enfermaria, segundo aponta o boletim médico desta quinta-feira. Os outros quatro estão na UTI em cuidados intensivos.


O boletim do Onofre Lopes reforça que os pacientes da UTI também estão estáveis, "porém ensejando maiores cuidados, com a possibilidade de um deles ter alta da UTI, retornando para a enfermaria". Nenhum deles está intubado.


Já os dois pacientes que estão no Hospital Giselda Trigueiro, referência para casos de Covid-19 no estado, estão internados na UTI, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). De acordo com o diretor da unidade de saúde, o médico André Prudente, os pacientes "estão melhorando muito".


"Estão em leitos de UTI, mas não estão intubados. Quando chegaram, estavam bem mais graves e quase foram intubados, mas não foi necessário", explicou.


Segundo os boletins médicos, nenhum dos 28 pacientes que foram transferidos e estão internados em Natal receberam alta até o momento.


Os primeiros 12 pacientes oriundos do Amazonas chegaram à Natal na segunda-feira (18) em um voo civil. Os demais 16 chegaram na noite de quarta (20) transportados pela Força Aérea Brasileira.


Fonte: G1

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RN chega a 133.174 casos confirmados e 3.203 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte registrou 133.174 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. No total, a doença vitimou 3.203 pessoas no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta quinta-feira (21) Outros 541 óbitos estão sob investigação.


Em relação ao boletim do dia anterior, são 880 novos casos e 11 mortes a mais - sendo quatro confirmados nas últimas 24 horas, em Mossoró, Marcelino Vieira, Natal e Caiçara do Rio do Vento.


O RN tem ainda 73.826 casos suspeitos e outros 304.805 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 91.645, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 65.811.


A Sesap informa que 469 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN, sendo 323 na rede pública e 146 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 57,2% na rede pública e de 48,3% na rede privada.


O boletim destaca ainda que 351.477 testes para Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 187.170 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 164.307 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

133.174 casos confirmados

3.203 mortes

73.826 casos suspeitos

304.805 casos descartados

91.645 confirmados recuperados


RN tem 133.174 casos confirmados de Covid-19 — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Bandidos arrombam igreja evangélica e roubam instrumentos musicais em cidade do RN; veja vídeo

O presidente do Consórcio Nordeste e também membro do Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT), solicitou a prorrogação do estado de calamidade pública no Brasil ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por mais 180 dias. O ofício foi assinado em nome dos dois colegiados.


O pedido leva em consideração o fato de não haver previsão para que toda a população do país seja imunizada — Foto: Anastácia Vaz/UFRN


A justificativa dos gestores estaduais é de que o estado de calamidade pública seja prorrogado pelo fato de não haver previsão da imunização de toda a população, além do aumento do número de casos confirmados, da ocupação de leitos e elevação na taxa de transmissibilidade do novo coronavírus.


“Essa iniciativa asseguraria a continuidade de ações de proteção àqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social e que necessitam de auxílios correspondentes”, declararam os governadores no ofício.


O adiamento do estado de calamidade é importante também, segundo o Consórcio Nordeste, para o prolongamento dos auxílios financeiros pagos pelo Governo Federal. A falta deste pagamento pode causar, de acordo com Wellington Dias, um impacto negativo na economia do país e o crescimento do desemprego.


Na prática, com o reconhecimento do estado de calamidade, o governo pode aumentar o gasto público e descumprir a meta fiscal prevista para o ano.


Segundo pedido


Em março de 2020, o Senado aprovou o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no país em razão da pandemia de coronavírus. O decreto ficou em vigor até o dia 31 de dezembro de 2020.


Em 18 de dezembro de 2020, 17 governadores enviaram um ofício ao presidente Jair Bolsonaro pedindo a prorrogação do reconhecimento do estado de calamidade pública no país por mais seis meses.


Vacina


Wellington Dias e outros 14 governadores enviaram nessa quinta-feira (20) uma carta a Jair Bolsonaro, pedindo que o presidente acione a diplomacia para dialogar com a China e Índia, países produtores de vacina contra a Covid-19, para garantir a entrega do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) usado na produção das vacinas no Brasil.


Os gestores solicitam que “seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no país”.


Eles também esperam que a vacina russa, Sputnik V, seja aprovada para uso emergencial, proporcionando mais uma opção para a imunização no país.


Contudo, a Sputnik V ainda não aparece no quadro de análise da Anvisa. Isso acontece porque o pedido de anuência do estudo ainda está em avaliação.


Fonte: G1

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Secretaria Municipal de Saúde de Natal não reconhece nome de médico em escala e nega vacinação contra Covid-19

Um médico que não teve a identidade revelada teve a vacinação contra Covid-19 negada pela Secretaria Municipal de Saúde após ir para um dos quatro locais de imunização em Natal e apresentar sua escala de plantão que comprovaria que ele trabalha em um pronto-socorro. Uma representante da pasta afirmou ao G1 que a escala de plantão tinha sido adulterada. Porém, o hospital onde o homem trabalha confirmou a veracidade do documento.


Escala falsa foi apresentada por profissional de saúde que tentou se vacinar contra a Covid-19 em Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


(CORREÇÃO: O G1 errou ao informar que o médico tinha apresentado um documento adulterado, conforme informado pela diretora do Distrito Sanitário Oeste da Secretaria Municipal de Saúde, Magali Araújo. A informação foi corrigida após contato com a Liga Contra o Câncer, que confirmou a veracidade do documento. A informação foi corrigida às 12h15)


Segundo a diretora do Distrito Sanitário Oeste, da Secretaria Municipal de Saúde, Magali Rossana Fernandes de Araújo, o homem foi à Arena das Dunas com uma escala de plantão do pronto-socorro do hospital em que trabalha, porém a escala seria adulterada, com nomes verdadeiros e com o acréscimo do nome dele. O homem não foi vacinado e, segundo ela, seria denunciado.


Porém, segundo a Liga Contra o Câncer, o hospital onde o homem trabalha, o documento é verdadeiro. De acordo com a unidade, uma lista havia sido apresentada à SMS no dia 19 e não continha os nomes dos "médicos-coringa", que são chamados rotineiramente para suprir a falta de um colega ou aumentar o atendimento em dias de muita demanda. A nova lista havia sido enviada no dia 20, porém, a unidade acredita que os servidores do município consultaram a lista antiga e não viram o nome do profissional.


Após o posicionamento do hospital, o G1 voltou a procurar a diretora do distrito sanitário. Magali informou apenas que, por mais que fosse verdadeiro, o documento deveria estar assinado e não estava.


Promotor do Ministério Público do RN acompanha vacinação contra Covid-19 em Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Equipes do Ministério Público visitaram os locais de vacinação, na manhã desta quinta-feira (21). Sem citar o caso específico do médico, o promotor Rafael Galvão afirmou que denúncias sobre tentativas de burlar o sistema serão investigadas e os envolvidos poderão responder administrativamente ou mesmo penalmente.


"Já detectamos algumas situações de ontem, com pessoas apresentando escalas falsas, pessoas da áreas de saúde, mas que não são desse grupo inicial, tentando ser vacinadas. O Ministério Público colocou a disposição seus canais denúncia. É possível responsabilizar profissionais que estão tentando fazer essa burla por ato de improbidade ou até criminalmente por abuso de autoridade, prevaricação, corrupção, dependendo da situação específica", disse.


Natal tem cerca de 35 mil trabalhadores em saúde, porém, como o município só recebeu cerca de 12 mil doses, iniciou a vacinação pelos profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19 e idosos em instituições, como abrigos.


Servidores furaram fila

Embora não estivessem entre os servidores da Saúde na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19, servidores da prefeitura de Natal "furaram a fila" e tomaram a vacina contra a Covid-19 nesta quarta-feira (20). O alerta foi feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat), que afirmou que vai fazer uma denúncia ao Ministério Público. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o "equívoco" e disse que fez uma nova orientação às equipes.


Após a repercussão dos casos, a Prefeitura de Natal também afirmou que os servidores vacinados eram integrantes das equipes envolvidas diretamente na campanha de imunização contra a Covid-19 - grupo que tem a imunização recomendada pelo Ministério da Saúde. "Apesar do respaldo legal e institucional, fica a partir de agora terminantemente suspensa a vacinação desse grupo de servidores, em função da quantidade reduzida de doses recebidas nesta etapa inicial".


Fonte: G1

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Em 1º dia de imunização contra Covid-19, municípios não registram dados no sistema que monitora vacinação no RN

Natal vacinou 3.914 pessoas nesta quarta-feira (20) - primeiro dia de imunização contra a Covid-19 - segundo a Secretaria de Saúde do município. Apesar disso, os dados dos pacientes que receberam a primeira dose da Coronavac não foram colocados no sistema RN + Vacina, criado por pesquisadores da UFRN e adotado pelo governo do Rio Grande do Norte para monitoramento "em tempo real" da vacinação no estado.


Sistema usado para monitoramento da vacinação contra Covid-19 no RN registra apenas 322 pessoas vacinadas após primeiro dia de imunização. — Foto: Reprodução


A capital só tem 8 registros no sistema, mas não é exceção. A segunda maior cidade do estado, Mossoró, não registrou nenhum vacinado no RN + Vacina, que, segundo o governo, tem objetivo de dar mais controle e transparência sobre o uso das doses no estado. Parnamirim, o terceiro município com maior população, também não teve registros. Para a secretaria de Saúde da capital, faltou tempo hábil para treinamento nas cidades.


Na manhã desta quinta-feira (21) o sistema apontava apenas 322 vacinados em 20 municípios - alguns deles registraram apenas uma pessoa. Apenas o município de Lagoa Salgada, que recebeu 109 doses na primeira etapa, registrou 106 vacinados. Conforme o sistema, o segundo que mais vacinou foi São José de Mipibu - 45 imunizados, segundo o programa - sendo que a cidade recebeu 478 doses.


Sistema mostra número de vacinados por município do RN, mas dados não condizem com realidade. — Foto: Reprodução


Falta treinamento

Para o secretário de Saúde de Natal, George Antunes, o problema foi a falta de tempo hábil para treinamento dos envolvidos na vacinação. "Primeiro que nós não tivemos treinamento. O sistema é novo, foi disponibilizado na internet para que as pessoas fizessem treinamento sozinhas, e é um sistema que não tá 100% disponibilizado não. Para você vacinar 4 mil pessoas com um sistema que ninguém está operando é impossível. Mas foi tudo planilhado, todas as pessoas registradas, e será colocado no sistema", afirmou em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.


O secretário falou que o município vai disponibilizar digitadores que realizarão o registro dos dados do município no sistema e disse que tem "todo interesse" em usar o RN + Vacina, mas considerou que houve falha na falta de treinamento.


"Nós temos todo interesse em usar esse sistema, mas houve uma falha generalizada, grave também. Envolve a Secretaria de Estado e Municipal. Porque existia um sistema do Ministério da Saúde que sempre foi usado. O estado optou por usar esse sistema próprio e não está devidamente pronto pra todo mundo. Se fosse do Ministério da Saúde, era em tempo real, porque já estamos acostumados. Nunca teve problema. Eu concordo em utilizar o sistema do estado, é mais transparente, mas precisava de tempo hábil para treinamento", pontuou.


Governo afirma que realiza treinamento

Em nota conjunta, o governo do estado e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS/UFRN informaram que a utilização da ferramenta está sendo pactuada com os municípios e, para tanto, profissionais estão sendo capacitados para o uso do sistema por meio de vídeo conferência de forma síncrona. "Ao todo, 300 pessoas já foram capacitadas, envolvendo as regionais de saúde e representantes dos municípios: atenção básica, vigilância e imunização".


A capacitação ainda deverá ser realizada durante as próximas três semanas, conforme uma programação anunciada aos prefeitos e secretários municipais em uma reunião realizada no dia 17 de janeiro.


"Especificamente quanto ao trabalho desenvolvido junto à Secretaria Municipal de Saúde de Natal, informamos que, de acordo com os registros do LAIS, foram treinadas 7 pessoas do município de Natal para operar o sistema RN Mais Vacina. Também foi disponibilizada uma equipe do próprio Laboratório para dar suporte ao cadastramento das informações, em tempo real", segundo informou a nota.


O governo ainda afirmou que o sistema está operando em toda a sua plenitude, garantindo o acesso aos módulos necessários para que as informações sejam cadastradas. "Diversos municípios do Rio Grande do Norte estão utilizando a plataforma, sem problema. De qualquer forma, capacitações com as equipes gestoras de todas as prefeituras do estado estão em andamento, garantindo o acesso e qualidade do trabalho".


Fonte: G1

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Mais 16 pacientes transferidos de Manaus para tratamento da Covid-19 chegam a Natal

Natal recebeu mais 16 pacientes com Covid-19 transportados do Amazonas para a capital potiguar pela Força Aérea Brasileira, na noite desta quarta-feira (20). Outros 12 já tinham chegado na madrugada da última segunda-feira (18) em um voo civil. A operação é coordenada pelos ministérios da Saúde e da Defesa por causa da crise da falta de oxigênio e da superlotação dos hospitais de Manaus.


Avião da FAB pousa em Natal com 16 pacientes de Covid-19 transferidos de Manaus. — Foto: Reprodução/Prefeitura de Natal


A aeronave pousou na Base Aérea de Natal, localizada em Parnamirim, região metropolitana, por volta das 20h. Dezoito ambulâncias receberam os pacientes, sendo duas reservas. Ainda na pista do antigo Aeroporto Augusto Severo, eles foram estabilizados. Segundo a Secretaria de Saúde, um dos pacientes é um natalense que mora em Manaus.


Pacientes com Covid-19 transferidos de Manaus para Natal foram estabilizados e levados em ambulâncias para o Hospital de Campanha da capital potiguar. — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


As ambulâncias do Samu, Polícia Militar, UFRN, forças armadas e de transporte sanitário levaram os pacientes para o Hospital de Campanha de Natal escoltadas por batedores do Comando de Polícia Rodoviária Estadual e da Secretaria de Mobilidade Urbana da cidade.


A operação nas rodovias ocorreu no meio da noite. Foi necessário esvaziar a BR-101 para a passagem da fila com ambulâncias. Depois, na Via Costeira, as pistas também foram fechadas para os carros, para que o comboio seguisse mais rápido. Cerca de uma hora e meia depois do pouso, os primeiros pacientes chegaram ao Hospital de Campanha.


Um a um, os pacientes de Manaus foram transferidos das ambulâncias para os leitos de enfermaria e estabilização do hospital. Três dos pacientes passaram mal durante o voo e um precisou ser levado a uma unidade de terapia intensiva (UTI) após chegar.


Segundo a superintendente do Ministério da Saúde no RN, Mídia Targino, nenhum dos 28 pacientes transportados para o RN até agora recebeu alta.


Fonte: G1

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Ministério Público apura se houve irregularidade na vacinação de políticos, empresários e servidores em 11 estados e DF

Em pelo menos 11 estados e no Distrito Federal, políticos, empresários e funcionários públicos receberam doses da CoronaVac mesmo não sendo parte dos grupos prioritários definidos pelos governos federal e estaduais. Agora, o Ministério Público de cada estado apura se houve irregularidade nas condutas, com a fila de grupos prioritários sendo "furada".


Vacinação contra Covid-19 em Natal — Foto: Divulgação


Nesta quinta (21), a vacinação foi suspensa em duas cidades: em Manaus, após denúncias de que duas médicas, parentes de empresários locais, tenham tido preferência na vacinação; e em Tupã, no interior de São Paulo, após um integrante da irmandade que administra a Santa Casa ser vacinado.


A CoronaVac é o único imunizante contra a Covid-19 disponível no país até o momento e as doses disponíveis da vacinas, 6 milhões, não são suficientes para cobrir todo o grupo prioritário.


Segundo o Plano Nacional de Imunização, há 14,9 milhões de pessoas que precisariam ser vacinadas na primeira fase. As doses disponíveis só conseguem imunizar pouco mais de 2,8 milhões de pessoas.


Com poucas doses e muita gente na fila, os governos estaduais e municipais estão restringindo o público-alvo, como mostra um levantamento do G1.


Apesar das orientações contidas no plano, o Ministério da Saúde diz que estados e municípios têm autonomia para distribuição das vacinas. Segundo o MP, a irregularidade pode incorrer em crimes de prevaricação (omissão de um agente público), improbidade administrativa e dano coletivo. Quem furar a fila pode ser detido e pagar multa.


O Plano Nacional de Imunização (PNI) definiu os seguintes grupos para receber o primeiro lote de vacina:


Trabalhadores de saúde (profissionais da linha de frente que trabalham em hospitais, clínicas e ambulatórios; profissionais de serviços sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares; trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças e pessoal da limpeza; cuidadores de idosos; doulas/parteiras; e trabalhadores do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados).

Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas), como asilos.

Maiores de 18 anos com deficiência e que moram em Residências Inclusivas (institucionalizadas).

População indígena vivendo em terras indígenas.

Veja as denúncias registradas em cada estado:


Amazonas

A vacinação contra a Covid-19 em Manaus foi suspensa nesta quinta-feira (21). Somente profissionais que atuam no Samu seguem recebendo o imunizante. A medida foi anunciada em meio à investigação do Ministério Público do Amazonas sobre a suspeita de irregularidades na aplicação da vacina em duas médicas cuja família é dona de hospitais e universidades particulares em Manaus.


Segundo o governo do estado, a suspensão da vacinação ocorre para replanejamento da campanha. O objetivo, agora, é discutir os critérios que definirão quais profissionais de saúde e de quais unidades têm prioridade para receber as primeiras doses, já que a quantidade de vacinas disponibilizadas pelo governo federal é insuficiente. A capital amazonense enfrenta colapso no sistema de saúde por falta de oxigênio nos hospitais — a demanda pelo insumo cresceu após o recorde de internações.


Bahia

O Ministério Público do Estado da Bahia vai apurar o caso do prefeito de Reginaldo Martins Prado, da cidade de Candiba, que recebeu a vacina sem estar nos grupos prioritários. Em nota, o MP disse que, a princípio, "pode se configurar como crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa". Já o Ministério Público Federal pediu condenação do gestor e a indisponibilidade de seus bens para pagamento de multa no valor de R$ 145 mil.


Ceará

No Ceará, o MP apura se houve irregularidades na vacinação de prefeito, vice-prefeito e gestores municipais nos municípios Eusébio, Juazeiro do Norte e Quixadá. Segundo o MP, as cidades têm cinco dias para apresentarem listas com todos os vacinados e por que eles se enquadram no grupo prioritário.


Distrito Federal

No Distrito Federal, o MP recebeu denúncia de servidores públicos que "furaram a fila" e deu até 48 horas para que a secretaria de saúde preste esclarecimentos. Segundo o Ministério Público, a existência de fura-filas, se confirmada, "além de representar violação ética inaceitável, importa em grave descumprimento da legislação, com inevitáveis consequências nas esferas administrativa e penal para os autores e beneficiários indevidos da medida".


Minas Gerais

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, foi vacinado contra a Covid-19 nesta quarta-feira (20). Apesar de ter 86 anos, ele não faz parte do público-alvo definido pelo município e pelo Governo de MG para a primeira etapa de imunização. Segundo sua assessoria, "o prefeito tomou a vacina como forma de incentivar a todos, principalmente os idosos".


Pará

O servidor público, Laureno Lemos, foi demitido pela prefeitura de Castanhal do cargo de diretor administrativo do hospital do município, localizado no nordeste do Pará. A demissão ocorreu depois que ele postou, em rede social, uma foto recebendo a vacina contra a Covid-19 sem estar no grupo prioritário, segundo a prefeitura.


Paraíba

Na Paraíba, há duas investigações em andamento: da prefeita da cidade de Belém, Dona Aline, empresária de 78 anos; e o prefeito da cidade de Pombal, Verissinho Abmael, médico obstetra de 66 anos.


Pernambuco

No estado, o MP apura quatro casos. No Recife, uma arquiteta que trabalha em um hospital dedicado aos pacientes com Covid-19 foi vacinada. Em, Jupi, no Agreste, a secretária de Saúde e um fotógrafo tomaram a vacina. A gestora acabou sendo afastada pela prefeitura. Também foram denunciados casos em Sairé, no Agreste, e em São José do Egito, no Sertão.


Piauí

O Ministério Público do Piauí instaurou procedimentos administrativos em seis cidades para apurar aplicação irregular de doses da vacina contra a Covid-19: São José do Divino, São João da Fronteira, Piracuruca, Pio IX, Guaribas e Uruçuí. De acordo com denúncias, prefeitos e moradores fora dos grupos prioritários teriam sido vacinados.


Rio Grande do Norte

Em Natal, o Sindicato dos Servidores Públicos denunciou que servidores fora do grupo prioritário furaram fila de vacinação. Após a denúncia, a prefeitura determinou que a ouvidoria do município estaria aberta para outras acusações de vacinação irregular. O MP do estado disse que investiga o caso.


São Paulo

A Prefeitura de Tupã suspendeu nesta quinta-feira (21) o processo de vacinação contra a Covid-19 que teve início na tarde quarta-feira (20). O motivo foi uma postagem em uma rede social mostrando um diretor integrante da irmandade que administra a Santa Casa, de 52 anos, sendo vacinado. A polêmica surgiu porque dirigentes de hospitais, segundo a prefeitura, não estão classificados como “profissionais da saúde na linha de frente do combate à Covid-19”.


Sergipe

No estado, dois prefeitos se vacinaram: Vagner Costa, de 49 anos, do município de Moita Bonita; e Júnior de Amynthas, de 46 anos, da cidade de Itabi. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu apuração do Ministério Público.


Fone: G1

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Brasil volta a ter média móvel de mais de 1 mil mortos por Covid por dia; alta no AM preocupa



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta-feira (21).


O país registrou 1.335 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 214.228 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.010, voltando a ficar acima da marca de mil. A variação foi de +16% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.699.814 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 59.946 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 53.386 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +18% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.


Nove estados estão com alta nas mortes: MG, SP, MT, AM, RR, TO, AL, PE e SE.


Chama atenção a situação do Amazonas, que pelo segundo dia seguido aparece com média móvel de mortes acima de 100 por dia. No intervalo de um mês, essa média subiu de 12 a 118, quase 10 vezes a média de mortes de 21 de dezembro.


Brasil, 20 de janeiro

Total de mortes: 214.228

Registro de mortes em 24 horas: 1.335

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.010 (variação em 14 dias: +16%)

Total de casos confirmados: 8.699.814

Registro de casos confirmados em 24 horas: 59.946

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 53.386 por dia (variação em 14 dias: +18%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 213.180 mortes e 8.655.512 casos confirmados.)


Estados

Subindo (9 estados): MG, SP, MT, AM, RR, TO, AL, PE e SE

Em estabilidade (9 estados): RS, ES, RJ, GO, PA, RO, BA, MA e PI

Em queda (8 estados + DF): PR, SC, DF, MS, AC, AP, CE, PB e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Sul


PR: -57%

RS: -8%

SC: -23%

Sudeste


ES: -15%

MG: +84%

RJ: +14%

SP: +31%

Centro-Oeste


DF: -35%

GO: +14%

MS: -29%

MT: +31%

Norte


AC: -56%

AM: +158%

AP: -22%

PA: +13%

RO: +15%

RR: +133%

TO: +67%

Nordeste


AL: +29%

BA: +6%

CE: -24%

MA: 0%

PB: -24%

PE: +52%

PI: +15%

RN: -24%

SE: +29%


Fonte: G1

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Índia autoriza exportação da vacina de Oxford para o Brasil; 2 milhões de doses devem chegar nesta sexta

O governo da Índia autorizou as exportações comerciais das vacinas de Oxford produzidas no Instituto Serum, e o Brasil deve receber 2 milhões de doses na tarde desta sexta-feira (22).


Caixa com doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 produzidas na Índia são descarregadas no aeroporto internacional de Catmandu, no Nepal, em 21 de janeiro de 2021 — Foto: Niranjan Shrestha/AP


"A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos e, após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro", detalhou o Ministério da Saúde em nota.


Até o momento, a Índia havia apenas enviado remessas de vacinas gratuitas a países vizinhos (leia mais abaixo). Agora, liberou as comerciais, e Brasil e Marrocos são os primeiros beneficiados.


Dificuldades na importação

O governo indiano havia suspendido a exportação de doses até iniciar seu próprio programa doméstico de imunização, no fim de semana passado. No início desta semana, enviou carregamentos gratuitos para países vizinhos, incluindo Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal.


O Brasil vinha enfrentando dificuldades para liberar a carga de 2 milhões de doses que comprou do Instituto Serum. Na quarta (20), o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, disse que não havia prazo para receber o carregamento, mas negou que problemas políticos e diplomáticos com a Índia tenham atrasado a entrega.


"Em relação ao prazo para entrega das vacinas que estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas queria reiterar que está bem encaminhado e que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia", afirmou o chanceler brasileiro.


Na semana passada, após expectativa de que as vacinas fosse enviadas para o Brasil já no último fim de semana, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, afirmou que era muito cedo para dar respostas sobre exportações das vacinas produzidas no país, já que a campanha nacional de imunização ainda estava só começando.


Pouco depois, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, sem detalhar, que a viagem poderia ocorrer "daqui a dois, três dias".


Nesta segunda (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a diferença de fuso horário complicava as negociações.


Exportações indianas


Van aguarda no aeroporto internacional de Catmandu para transportar as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 que a Índia doou para o Nepal — Foto: Niranjan Shrestha/AP


O secretário das Relações Exteriores da Índia, Harsh Shringla, disse à agência Reuters que o fornecimento comercial da vacina começa na sexta-feira.


Shringla explicou que as remessas estão de acordo com o compromisso do primeiro-ministro Narendra Modi de que as capacidades de produção da Índia seriam usadas por "toda a humanidade" para combater a pandemia.


“Seguindo essa visão, respondemos positivamente aos pedidos de países de todo o mundo de fornecimento de vacinas manufaturadas na Índia, começando pelos nossos vizinhos”, disse ele, referindo-se ao fornecimento gratuito.


“O fornecimento das quantidades comercialmente contratadas também começará a partir de amanhã (sexta), começando por Brasil e Marrocos, seguidos de África do Sul e Arábia Saudita”, acrescentou.


Fonte: G1

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Desembargador é condenado a pagar R$ 20 mil a guarda que humilhou em Santos, SP

A Justiça condenou o desembargador Eduardo Siqueira a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais ao guarda municipal Cícero Hilário, de 36 anos, a quem ele humilhou em Santos, no litoral de São Paulo. Em julho do ano passado, Siqueira foi flagrado ofendendo o agente após ser multado por não utilizar máscara enquanto caminhava pela praia.


Desembargador chamou guarda de 'analfabeto' e rasgou multa por não usar máscara — Foto: Divulgação


Na época, a ação do desembargador foi filmada pelos guardas. As imagens mostraram que ele rasgou a multa e chamou um dos agentes de analfabeto. "Leia bem com quem o senhor está se metendo", disse Siqueira ao guarda, mostrando um documento.


Cinco dias após o episódio, Siqueira divulgou uma nota, na qual pediu desculpas e disse que o trabalho do guarda foi "irrepreensível". Diante da conduta, ele passou a ser alvo de um processo administrativo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi afastado no fim de agosto. Porém, em janeiro deste ano, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que investiga o desembargador.



No entanto, nesta quinta-feira (21), três meses após o guarda ofendido entrar com uma ação judicial pedindo o pagamento de R$ 114 mil por danos morais, o juiz José Alonso Beltrame Júnior, da 10ª Vara Cível de Santos, condenou o desembargador a pagar R$ 20 mil ao agente.


"Constitucional ou não a exigência do uso de máscaras ou a possibilidade de aplicação de multas, é fato que houve a atitude desrespeitosa, ofensiva e desproporcional. A série de posturas teve potencial para humilhar e menosprezar o guarda municipal que atuava no exercício da delicada função de cobrar da população posturas tendentes a minimizar os efeitos da grave pandemia, que a todos afeta", colocou o juiz.

Sobre o valor de R$ 20 mil, o magistrado justificou que a quantia foi definida seguindo os parâmetros que representam razoável satisfação ao guarda, e que também atue como fator inibidor de conduta semelhante por parte do desembargador.


"[...] Julgo procedente ação para condenar o requerido ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 20.000 atualizados da data desta sentença, com juros de 1% ao mês contados da data do evento danoso, 18 de julho de 2020, nos termos da súmula 54 do STJ. O requerido arcará com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios ora arbitrados em 10% sobre valor da condenação", determinou Beltrame. A decisão é em primeira instância, cabe recurso.


Em nota, o advogado Jefferson Douglas de Oliveira, que defende o GCM, afirma que recebeu a notícia da sentença, e que vai analisar com calma o fundamento adotado pelo magistrado, para avaliar se é viável recorrer ou não da sentença para majorar o valor dos danos morais.


Também em nota, o advogado Salo Kibrit, que representa Eduardo Siqueira, afirma que o desembargador não concorda com a sentença proferida, de modo que, no momento oportuno, oferecerá o pertinente recurso.


Perseguição

Após o episódio na praia, a defesa de Siqueira afirmou que, na ocasião, o magistrado foi "perseguido e ilegalmente filmado pela Guarda Civil Municipal de Santos". O desembargador também afirma ter sido vítima de uma armação no episódio em que foi filmado chamando o GCM de 'analfabeto', rasgando a multa, jogando o papel no chão e, por fim, dando uma 'carteirada' ao telefonar para o secretário de Segurança Pública do município, Sérgio Del Bel, para que o mesmo 'intimidasse' o guarda municipal.


"Acabou sendo vítima de uma armação, um flagrante preparado, engendrado pelo guarda municipal autor [da ação indenizatória] e seu colega Roberto, que sabia das abordagens anteriores, especialmente da última, quando, pela primeira vez, houve uma altercação", cita a defesa do magistrado na contestação.


Siqueira aponta, também, que se exaltou com o guarda municipal após "sucumbir à provocação". Segundo a defesa, o magistrado sofre de "mal psiquiátrico, sendo acompanhado por médico de alta capacidade há alguns anos, que lhe prescreveu medicamentos para controle de seu estado emocional, alguns de uso controlado". Na ocasião, no entanto, Siqueira estava "há algum tempo privado de adequada medicação, causando-lhe descompensação".


Fonte: G1

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Justiça de SP condena Eduardo Bolsonaro a indenizar jornalista em R$ 30 mil por danos morais

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira (21) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a indenizar em R$ 30 mil a jornalista Patricia Campos Mello, do jornal "Folha de S.Paulo", por danos morais.


Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de São Paulo e filho do presidente da República. — Foto: GloboNews


Ainda cabe recurso da decisão do juiz Luiz Gustavo Esteves, da 11ª Vara Cível de São Paulo, que também determinou o pagamento de custas processuais e honorários advocatícios no valor de 15%.


A jornalista acionou a Justiça após ter sido alvo de ofensa de cunho sexual, feita por Eduardo durante uma live transmitida em maio do ano passado nas redes sociais (leia mais abaixo). Na ocasião, o deputado afirmou que a repórter "tentava seduzir" fontes para obter informações que pudessem prejudicar o governo de Bolsonaro.


O G1 procurou a assessoria de Eduardo Bolsonaro, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.


Ofensas

A live de Eduardo Bolsonaro foi ao ar pelo canal do YouTube chamado “Terça Livre TV”, em 27 de maio de 2020. Na transmissão, o deputado também insinuou que Patricia Campos Mello propagava "fake news" contra o presidente para ganhar promoção no jornal.


“É igual a Patrícia Campos Mello. Fez a fake news de 2018, para interferir na eleição presidencial, entre o primeiro e segundo turno, e o que ela ganhou de brinde? Foi morar no Estados Unidos. Correspondente, né?, acho que da 'Folha de S.Paulo', lá nos Estados Unidos”, disse o deputado.


Para o magistrado que julgou a ação, entretanto, o filho do presidente cometeu "ofensa à honra da autora, posto que o requerido lhe imputou, falsamente, (a) a prática de fakenews e, via consequência, a conquista de uma promoção no trabalho e (b) que teria se insinuado sexualmente para obter informações do seu interesse".

"Ocupando cargo tal importante no cenário nacional –sendo o deputado mais votado na história do país, conforme declarado na contestação– e sendo filho do atual presidente da República, por óbvio, deve ter maior cautela nas suas manifestações, o que se espera de todos aqueles com algum senso de responsabilidade para com a nação", disse o juiz Luiz Gustavo Esteves.


"Nesse momento tão sensível pelo qual passamos, com notícias terríveis sendo divulgadas pela imprensa todos os dias, muitas das quais, diga-se de passagem, poderiam ter sido evitadas, com o mínimo de prudência das figuras públicas, sem divulgação, aqui sim, de fake news."


Patrícia Campos Mello é uma das jornalistas mais premiadas do país, vencedora da última edição do Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa e do Prêmio Rei da Espanha.


Ela também é autora de um livro chamado "A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital" (Cia. das Letras), que investigou o uso de fake news e disparos em massa por WhatsApp na campanha de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro presidente.


Fonte: G1

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Lula diz que foi diagnosticado com Covid-19 em Cuba e fez quarentena no país

O ex-presidente Lula (PT) anunciou, nesta quinta-feira (21), que foi diagnosticado com Covid-19 em Cuba e que fez quarentena no país, ao qual havia chegado em 21 de dezembro. Em nota, ele disse que não precisou ser internado e que já está recuperado da doença causada pelo coronavírus.


O ex-presidente Lula se encontra com o atual presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel (à direita), e com Raúl Castro, ex-presidente do país e 1º secretário do Partido Comunista cubano — Foto: Divulgação/Instituto Lula


Em Cuba, Lula também foi submetido a um exame de tomografia, que mostrou lesões no pulmão – segundo o comunicado oficial, elas eram compatíveis com "broncopneumonia associada à Covid-19".


A broncopneumonia é uma inflamação dos brônquios, ao passo que a pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Geralmente causada por bactérias mais comuns, a broncopneumonia costuma ser mais branda.


O ex-presidente viajou a Cuba com uma comitiva que tinha no total de nove pessoas, e apenas uma não teve resultado positivo para o coronavírus. O único a ser internado foi o escritor Fernando Morais, que teve complicações pulmonares.


No comunicado, Lula afirmou ainda "que decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao Brasil para preservar sua família e a dos demais infectados". Ele voltou a São Paulo nesta quarta-feira (20).


Diagnóstico de Covid-19

De acordo com o comunicado, Lula viajou para Cuba no final de dezembro para as gravações de um documentário. Ele viajou com sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e outras sete pessoas. Antes de embarcar e ainda no Brasil, todos haviam se submetido a exames do tipo RT-PCR.


Em 21 de dezembro, quando chegaram a Cuba, fizeram esse mesmo exame, que não apontou qualquer infecção. Porém, cinco dias mais tarde, seguindo os protocolos cubanos de testagem de viajantes, todos tiveram de repetir o teste, que finalmente constatou os resultados positivos para Covid-19. Apenas uma jornalista que acompanhava o grupo não estava contaminada.


No comunicado, Lula agradeceu pela "dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano". Disse também disse que o médico e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha acompanhou a evolução da doença "em contato direto e diário com os médicos cubanos".


Fonte: G1

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Aplicativo do Ministério da Saúde que recomenda 'tratamento precoce' para Covid-19 sai do ar

O aplicativo do Ministério da Saúde "TrateCov", que recomendava o "tratamento precoce" a pacientes que têm sintomas que podem ou não ser da Covid-19, saiu do ar nesta quinta-feira (21). O "tratamento" indicado incluía medicamentos que, segundo demonstraram diferentes estudos, não funcionam contra a doença, como a cloroquina, a hidroxicloroquina e a azitromicina.


Página do Ministério da Saúde que recomendava 'tratamento precoce' sai do ar — Foto: Reprodução


O G1 tentou acessar a página de diferentes computadores, mas ela não abre. O G1 também entrou em contato com a assessoria de imprensa do ministério e, até a última atualização desta reportagem, não havia obtido resposta sobre o motivo de o TrateCov estar fora do ar.


A plataforma foi lançada, inicialmente, apenas para profissionais de Saúde de Manaus, mas qualquer pessoa podia acessar, preencher o cadastro e obter as receitas. A cidade enfrenta um cenário de caos pela falta de oxigênio para pacientes – e recordes de mortes por Covid.


Ao divulgar inicialmente a página, o Ministério da Saúde afirmou que desenvolveu o aplicativo "para auxiliar os profissionais de saúde na coleta de sintomas e sinais de pacientes visando aprimorar e agilizar os diagnósticos da Covid-19".


Segundo a nota, "a plataforma traz ao médico cadastrado um ponto a ponto da doença, guiado por rigorosos critérios clínicos, que ajudam a diagnosticar os pacientes com mais rapidez. Depois disso, o TrateCOV sugere algumas opções terapêuticas disponíveis na literatura científica atualizada, sugerindo a prescrição de medicamentos".


Em nota, entretanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou que o aplicativo "assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional" e "induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos". Além disso, "não preserva adequadamente o sigilo das informações", "permite seu preenchimento por profissionais não médicos" e "não deixa claro, em nenhum momento, a finalidade do uso dos dados preenchidos pelos médicos assistentes".


O conselho pediu a "retirada imediata do ar" do aplicativo ao Ministério da Saúde. (Veja íntegra da nota ao final desta reportagem).


Declarações

Nesta semana, a rede social Twitter colocou um alerta em uma publicação do Ministério da Saúde, apontando que houve "a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais" relacionadas à Covid-19. No post, a pasta indicava o "tratamento precoce" contra a doença.


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também mentiu ao dizer que nunca houve, por parte do ministério, recomendações de tratamento precoce.


Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro também defendeu o "tratamento" mesmo com a ineficácia comprovada deles.


Fonte: G1

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