quinta-feira, junho 24, 2021

Pelo menos 250 policiais militares recusam vacina contra Covid no RN

Pelo menos 250 policiais militares do Rio Grande do Norte se recusaram a tomar vacina contra a Covid-19, de acordo com o último levantamento da corporação.


Agentes de segurança pública são vacinados contra Covid-19 no RN — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi


Segundo a Polícia Militar, as recusas são por razões pessoais e os militares não podem ser punidos por isso. Somente até o início de maio, 49 policiais militares morreram com a Covid no estado.


A PM ainda contabiliza 121 militares que faltaram à vacinação "sem justificativa" e outros 1.504 sem nenhuma sinalização - pessoas que não se vacinaram ou que tomaram o imunizante e não informaram formalmente aos seus superiores.


De acordo com a corporação, 77% do efetivo recebeu pelo menos a primeira dose. O estado tem cerca de 8,5 mil policiais militares.


Ainda de acordo com a corporação, 52 policiais não tomaram a vacina por estarem com a Covid e 49 tiveram falta justificada à vacinação.


Em levantamento feito pelo G1 e publicado no dia 8 de junho apontava que 44 servidores da segurança pública do RN tinham se recusado a tomar a vacina. Até então, a Polícia Civil era o órgão com maior número de recusas: 22 policiais. Na ocasião, a PM informou que só tinha um caso registrado.


Vacinação de policiais militares

1.524 imunizados com 1ª e 2ª doses

4.460 com 1ª dose

612 vacinados pelo SUS

Não vacinados

52 por estarem com Covid-19

49 por falta justificada

121 por falta sem justificativa

250 por recusa

1.504 sem sinalização


Fonte: G1

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RN registra 330.305 casos confirmados e 6.684 mortes por Covid

 O Rio Grande do Norte contabiliza 330.305 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. A doença provocou a morte de 6.684 pessoas no estado, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta quinta-feira (24). Outros 1.426 óbitos estão sob investigação.


Em relação ao boletim do dia anterior, são 27 mortes a mais.

O RN tem ainda 158.096 casos suspeitos e 624.274 casos descartados de Covid. Os casos inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", foram retirados do boletim.


A Sesap também destaca que 686 pessoas estão internadas por causa da Covid no RN - 496 na rede pública e 190 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 292 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 69,3% na rede pública; com 129 internados, a rede privada tem 84,3% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

330.305 casos confirmados

6.684 mortes

158.096 casos suspeitos

624.274 casos descartados


RN tem 330.305 casos confirmados de Covd — Foto: Divulgação


Fonte: G1

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Bolsonaro tira máscara de criança para posar para fotos em visita ao RN

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Em visita ao RN nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro não usou máscara em nenhuma das solenidades que participou e nem para cumprimentar apoiadores. Em Pau dos Ferros o presidente pegou uma criança no colo por cima da grade e baixou a máscara do menino para fazer fotos.


O uso de máscara para prevenção à Covid-19 é obrigatório no Rio Grande do Norte desde maio de 2020. O decreto estadual, no entanto, não estabelece multa.


No município de Jucurutu, durante a cerimônia de assinatura da liberação de recursos para as obras da Barragem de Oiticica, o presidente Jair Bolsonaro pediu para a poetisa Larissa Dantas, de 10 anos de idade, tirar a máscara para declamar o cordel que fez para ele. Depois que a menina baixou a máscara, Bolsonaro fez sinal de "joinha", aprovando a atitude.


Uso de máscaras

Estudos sobre transmissão por vacinados e reinfecção pela Covid-19 comprovam a importância da máscara para frear a circulação do vírus e controlar a pandemia.


O infectologista Marcelo Otsuka ressalta que a máscara é uma política de saúde pública contra o coronavírus "no mundo todo" e que apenas os países que conseguiram controlar o vírus já começaram a flexibilizar o uso do item pelos vacinados.


"Poderemos começar a deixar de usar a máscara somente quando vacinarmos 75% da população no país e a taxa de infecção caia significativamente, para 0,3 ou 0,5 e se mantenha estável. Atualmente, nossa taxa de infecção é de cerca de 1,0. É muito alta", diz Otsuka.


O presidente Jair Bolsonaro quer desobrigar uso de máscara por vacinados no país. No início de junho ele pediu uma parecer sobre o assunto ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


Bolsonaro desembarcou em Mossoró sem máscara e cumprimentou apoiadores que se aglomeravam na entrada do aeroporto — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca


Fonte: G1

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Primeiro lote de vacinas da Janssen chega ao Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte recebeu nesta quinta-feira (24) o primeiro carregamento de imunizantes da Janssen, quarto tipo de vacina disponibilizada aos potiguares. São 24.300 vacinas, de dose única, que serão destinadas ao reforço e ampliação da imunização no estado.


RN recebe primeiro lote de vacinas da Janssen — Foto: Raiane Miranda


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou também que chegaram novas doses da Coronavac/Butantan (52.800) e da Pfizer (36.270). No total, o RN recebeu 113.370 doses dos três imunizantes.


A Sesap destaca ainda um acordo com os municípios para que a vacina da Janssen - que necessita de apenas uma aplicação - seja usada com prioridade para atender a população de rua e caminhoneiros, dois públicos que apresentam dificuldades de retorno para a segunda dose. Após o atendimento a estes dois públicos, restritos a alguns municípios do RN, a vacina deve ser utilizada para a aplicação no público nas pessoas sem comorbidades com idade abaixo dos 59 anos.


As novas doses da Coronavac/Butantan e da Pfizer serão divididas entre trabalhadores da educação e do transporte, portadores de comorbidades ou deficiências, gestantes, puérperas e lactantes, além das forças de segurança. Segundo o Ministério da Saúde, a carga de Coronavac/Butantan contempla a primeira e a segunda doses, devendo ser reservada a metade para completar o esquema vacinal dentro do tempo correto, e a Pfizer é toda direcionada para primeira dose.


RN recebe primeiro lote de vacinas da Janssen — Foto: Raiane Miranda


Fonte: G1

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Preço do litro da gasolina comum tem novo aumento e chega a R$ 6,29 em Natal

O preço da gasolina subiu pelo menos R$ 0,30 em alguns postos de combustíveis da Grande Natal. O novo preço de R$ 6,29 pegou muitos consumidores de surpresa.


O funcionário público Francisco Canindé, que coloca gasolina no carro todo dia, desanimou quando chegou no posto da Avenida Felizardo Moura nesta quinta-feira (24), e o preço do litro não era mais de R$ 5,99.


Desde março, a Petrobras anunciou duas reduções no preço médio da gasolina, mas, na prática, o preço não baixou nas bombas. Desta vez, o preço subiu sem aparente explicação.


Preço do litro da gasolina comum em Natal chega a R$ 6,29 — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


De acordo com o economista Janduir Nóbrega, a variação no preço local tem interferência direta na alta do dólar. Uma combinação da moeda americana em alta e do aumento da cotação internacional do petróleo tem feito o preço do combustível aumentar muito no Brasil. A tendência para os próximos meses é ainda mais desanimadora. "Não é só o preço da gasolina que aumenta. Aumenta o custo dos fretes, de produção, de entrega dos produtos, e tudo isso faz com que o poder de compra do trabalhador se torne cada vez mais sacrificado", lembra.



O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) disse, em nota, que não comenta os valores praticados individualmente pelos estabelecimentos, mas justificou que o preço da gasolina está sendo forçado para cima em virtude da alta do etanol, que representa 27% da gasolina.


Em maio deste ano, o Ministério Público recebeu denúncia da vereadora Camila Araújo (PSD) sobre o aumento nos valores dos combustíveis em Natal desde janeiro, no comparativo com outras capitais do Nordeste. A perícia feita pela Central de Apoio Técnico Especializado, do MPRN, apenas constatou a diferença do preço da gasolina em Natal em relação a Fortaleza e João Pessoa, constando que o preço médio da gasolina comum em Natal é R$ 0,25 acima da média do preço médio das três capitais vizinhas, o que, em termos percentuais, equivale a 5,26%. A diferença do preço médico entre Natal e João Pessoa é de R$ 0,42, correspondendo a 8,19%. A perícia concluiu que não houve abusividade no aumento e, por isso, a decisão do MP foi pelo arquivamento da denúncia.


Mesmo com o arquivamento dessa investigação, o Procon-RN continua recebendo denúncias e reclamações.


Fonte: G1

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Bolsonaro chega ao RN e provoca aglomeração; presidente não usava máscara

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cumpre agenda no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (24). O avião presidencial pousou no Aeroporto de Mossoró por volta das 9h10. Essa é a segunda vez que Bolsonaro visita o estado, desde que foi eleito.


O presidente desembarcou do avião sem máscara e cumprimentou apoiadores que se aglomeraram em frente ao Aeroporto. Parte deles também não usava a proteção.


Os ministros Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Fábio Faria, das Comunicações, que acompanham o presidente na visita, também estavam sem máscaras.


O uso de máscara para prevenção à Covid-19 é obrigatório no Rio Grande do Norte desde maio de 2020. O decreto estadual, no entanto, não estabelece multa. Já o município de Mossoró informou que também segue os decretos estaduais.


Bolsonaro desembarcou em Mossoró sem máscara e cumprimentou apoiadores que se aglomeravam na entrada do aeroporto — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

A comitiva embarcou em um helicóptero da Força Aérea e seguiu para Jucurutu, também no Oeste potiguar. No município, o presidente visitou as obras da Barragem de Oiticica, que é de responsabilidade do governo do estado e tem apoio financeiro da União.


Bolsonaro visitou a Barragem de Oiticica e posou para fotos com trabalhadores no local — Foto: Divulgação/Ministério do Desenvolvimento Regional


No início da cerimônia de assinatura da liberação de recursos para as obras da Barragem de Oiticica o presidente Jair Bolsonaro pediu para a poetisa Larissa Dantas, de 10 anos de idade, tirar a máscara para declamar o cordel que fez para ele. Depois que a menina abaixou a máscara Bolsonaro fez 'joinha' aprovando a atitude.


Vacina

O presidente voltou a afirmar que não há corrupção em seu governo e afirmou que "não adianta inventar vacina".


Um contrato do governo para a aquisição da Covaxin, vacina fabricada na Índia, entrou na mira do Ministério Público Federal e da CPI da Covid. O contrato com a Covaxin foi firmado em fevereiro deste ano e as doses deveriam ter chegado em maio. O governo chegou a reservar R$ 1,6 bilhão para a compra, mas não chegou a efetivar o pagamento.


Em entrevista dada ao jornal "O Globo" nesta quarta-feira (23), o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) relatou suspeitas em torno da negociação do Ministério da Saúde com a Covaxin. Ele vai ser ouvido pela CPI nesta sexta (25). Ex-coordenador de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Fernandes Miranda, irmão do deputado, citou "pressão atípica" para comprar o imunizante.


Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni afirmou nesta quarta que a fala do deputado se trata de "denunciação caluniosa" e disse que pedirá investigação da PF contra Miranda e seu irmão. Segundo o ministro, o presidente Bolsonaro pediu à Polícia Federal investigação sobre "todas essas circunstâncias expostas".


"Um governo que está completando dois anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina, porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem", afirmou o presidente, durante visita ao Rio Grande do Norte.


À tarde, em Pau dos Ferros, o presidente voltou a falar da compra da Covaxin. "E olha que me acusam de quase tudo, até de comprar uma vacina que não chegou no Brasil", disse.


Bolsonaro disse ainda que não tem que dar entrevistas e que não tem de responder "perguntas de muitos idiotas que o tempo todo só veem defeito da gente" .


Obras no estado

A estrutura deverá receber águas da transposição do Rio São Francisco e está com 90,8% das obras concluídas, segundo o governo federal. A obra teve licitação aberta em 2004, ordem de serviço assinada em 2013 e está orçada em R$ 657,2 milhões. Na cerimônia foram liberados R$ 38,2 milhões para continuidade da construção.


Avião presidencial pousa no Aeroporto de Mossoró, no Oeste potiguar — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca


Ainda na agenda, o presidente seguiu para Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, onde participou da assinatura da ordem de serviço para construção do Ramal do Apodi.


Segundo o governo, o ramal vai levar as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 54 municípios nos estados do Rio Grande do Norte (32), Paraíba (13) e Ceará (9), atendendo 750 mil pessoas. O investimento federal no empreendimento é de R$ 938,5 milhões.


Protestos


Manifestantes protestaram contra o presidente Jair Bolsonaro em Pau dos Ferros — Foto: Cedida


No período da tarde o presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda em Pau dos Ferros, mas desde às 10h manifestantes protestavam na Avenida Getúlio Vargas, rua principal da cidade. Eles seguravam faixas e cartazes com os dizeres ‘Fora Bolsonaro’ e ‘Fora Genocida’.


Ainda na quarta (24) foi instalado um outdoor com críticas ao presidente às margens da BR-405, mas o material foi retirado no mesmo dia por determinação do DNIT. Em nota, o DNIT informou que “todas as placas de publicidade na faixa de domínio desse segmento da BR-405/RN estão instaladas de maneira irregular e serão removidas, independentemente do teor das mensagens contidas, para atender o disposto no Código de Trânsito Brasileiro”.


Ainda na quarta (24) foi instalado um outdoor com críticas ao presidente às margens da BR-405, mas o material foi retirado no mesmo dia por determinação do DNIT — Foto: Cedida


Fonte: G1

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Tremor de terra com magnitude 2.7 assusta moradores de Caraúbas: 'Um dos mais intensos'

O Laboratório de Sismologia (LabSis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou na noite desta quarta-feira (23), um tremor de terra de magnitude 2.7 no município de Caraúbas, na região Oeste potiguar.


Tremor de magnitude 2.7 foi registrado em Caraúbas na noite desta quarta-feira, 23. — Foto: LabSis/UFRN


De acordo com o registro das estações sismográficas, o tremor ocorreu às 21h27.


Os moradores da cidade contaram que apesar de não ter sido o maior já registrado em relação à magnitude, o tremor de terra desta quarta-feira (23) foi um dos mais intensos e assustou a população.


"Foi um dos mais intensos que a gente já viu na cidade. Em termos de percepção, foi o que mais chamou atenção. Imediatamente os grupos começaram a chover de mensagens de moradores de todos os bairros", contou Paulo Walter, funcionário público, morador da cidade.


Paulo contou que no momento do tremor estava sentado com a esposa no sofá de casa, no centro da cidade. "A gente sentiu o sofá balançar. O portão lá fora estrondou. Foi muito intenso mesmo", afirmou.


Segundo o LabSis, somente no mês de junho, quatro tremores de terra foram registrados no município de Caraúbas. O mais recente deles aconteceu na última quinta-feira (17), com magnitude de 1.3. No início do mês, outros dois tremores, de magnitude 2 e 1.5 também foram registrados.


Fonte: G1

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Brasil se aproxima de 510 mil mortes por Covid, com 2.042 registradas nas últimas 24 horas



O Brasil registrou 2.042 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quinta-feira (24) 509.282 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.873 --abaixo de 2 mil pelo terceiro dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -2% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.


Este é o terceiro dia seguido de estabilidade após cinco dias em tendência de alta, quando a média havia voltado a ficar acima da casa dos 2 mil por alguns dias. O patamar elevadíssimo em que essa estabilidade ocorre, no entanto, ainda está longe de permitir grandes comemorações.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Sexta (18): 2.039

Sábado (19): 2.073

Domingo (20): 2.063

Segunda (21): 2.059

Terça (22): 1.962

Quarta (23): 1.915

Quinta (24): 1.873

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.


Três estados apresentam tendência de alta nas mortes: PR, MG e TO.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 18.243.391 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 72.613 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 77.050 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +17% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos.


Na quarta-feira (23), o Brasil anotou seu recorde de casos registrados em 24 horas, com mais de 114 mil em um só dia --o que foi puxado por uma inserção atípica no estado do RN. Esse recorde tem influência na média móvel dos dias seguintes, que considera a média dos últimos 7 dias e agora se encontra próxima à sua marca mais alta na pandemia (77.295). Vale dizer, no entanto, que a média de casos já vinha apresentando aumento alarmante antes mesmo dessa inserção atípica. 


Fonte: G1

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Polícia indicia 9 PMs por homicídio culposo por ação que terminou com morte de jovens em baile funk de Paraisópolis em 2019



A Polícia Civil de São Paulo indiciou nove policiais militares por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, pela ação que terminou com a morte de nove jovens em um baile funk em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, em dezembro de 2019.


Ao todo, 31 policiais militares foram afastados das ruas e são investigados por participação na ação. O caso ainda não foi encerrado.


De acordo com o delegado Manoel Fernandes Soares, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu-se que as mortes das vítimas decorreram da atuação culposa de nove policiais.


"Os quais, durante o desenrolar dos fatos, não observaram o necessário cuidado objetivo que lhes era exigível, sendo previsível, no contexto da ação, a ocorrência de resultado letal", diz Soares no documento de indiciamento.


O delegado avalia ainda que já era do conhecimento dos policiais envolvidos "a existência e complexidade do baile da DZ7, bem como que a aproximação da viatura causaria correria e comportamento hostil por parte dos frequentadores".


Aos policiais também foi imputada a infração de abuso de autoridade. No entanto, o delegado afirma que, por tratar-se de uma infração de "menor potencial ofensivo", os PMs não serão indiciados por essa conduta.



Em nota, o advogado que representa 5 dos 9 policiais indiciados no inquérito afirmou que "entende que tal posicionamento não condiz com a leitura jurídica correta acerca dos fatos, visto que não há como traçar nexo de causalidade entre as condutas praticadas pelos policiais que participaram da ocorrência e a causa das mortes, nos termos do que sustentamos desde o início."


A defesa disse ainda que espera que o Ministério Público conclua que não há lastro para o oferecimento da denúncia, nos termos sugeridos pelo DHPP. "Iremos lutar até o fim pela completa absolvição dos policiais, até mesmo para que os verdadeiros culpados pela tragédia sejam responsabilizados."


A tragédia

Testemunhas e sobreviventes contaram ter visto policiais militares lançarem bombas de gás contra as pessoas que estavam no baile e fugiram para vielas do bairro na madrugada de 1º de dezembro de 2019. Ao menos nove PMs teriam chegado primeiro ao local. Depois vieram mais policiais.


De acordo com a Defensoria Pública, os agentes da PM encurralaram as vítimas em um beco sem saída, conhecido como Viela do Louro. Depois passaram a agredir os jovens, provocando tumulto. Vídeos gravados por moradores mostram as agressões durante a dispersão.


Muitas pessoas não conseguiram sair da viela e morreram sufocadas, prensadas umas às outras. Laudo pericial confirmou que oito vítimas morreram asfixiadas e a outra, por traumatismo.



Exames apontaram ainda que as vítimas chegaram mortas aos hospitais, algumas com lesões compatíveis com pisoteamento.


O que dizem os PMs

Os PMs que participaram da ação negam ter encurralado os frequentadores do baile funk na viela. Eles alegam que os jovens morreram pisoteados depois que dois criminosos em uma moto, que eram perseguidos pelos agentes, se infiltraram na festa e atiraram na direção dos policiais.


Os suspeitos procurados pelos agentes nunca foram identificados ou presos.


A versão dos PMs, do início da perseguição policial aos suspeitos, está presente em vídeo gravado por câmeras de segurança e também no laudo virtual.


Entre 5 mil e 8 mil pessoas participavam do Baile da DZ7 naquela madrugada na comunidade. A festa ocorria perto de três ruas: Rodolf Lutze, Iratinga e Ernest Renan.


De acordo com os PMs, houve tumulto e a população os agrediu com paus, pedras e garrafadas. Eles então decidiram usar balas de borracha, bombas de gás e de efeito moral e cassetetes para dispersar a multidão que participava do baile.


As vítimas

Em dezembro de 2020, a Defensoria Pública do estado pediu que o governo do estado pague uma indenização aos familiares dos mortos pelos atos cometidos.



Na ocasião, a gestão estadual afirmou que qualquer decisão a respeito ainda dependia da conclusão das investigações. Há um processo na Justiça Militar e outro na justiça comum sobre o caso.


Na avaliação da Defensoria, o governo paulista tem de ser responsabilizado pelas mortes. Segundo os defensores, as pessoas morreram somente por causa da atuação violenta da Polícia Militar para dispersar os frequentadores da festa.


“Sabemos que nenhum dinheiro trará as vítimas de volta. Mas esse reconhecimento tem efeito simbólico muito importante. Seria o Estado reconhecendo que, por ação de seus agentes de segurança, aquelas pessoas morreram”, disse a defensora pública Fernanda Penteado Balera, coordenadora auxiliar do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos.

Os defensores ainda afirmam que a Procuradoria Geral do Estado não precisa esperar a conclusão do inquérito policial para indenizar as famílias.


Fonte: G1

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São João de Campina Grande: relatos de quem vive o impacto financeiro de R$ 300 milhões por ano da pandemia

O Parque do Povo costumava ser o local do encontro das pessoas com o São João de Campina Grande. Mas nele, há dois anos, só se respira saudade. Os cerca de 42 mil metros quadrados de área, que ficavam lotados de gente e alegria, hoje estão vazios. Falta a cor e o brilho de umas festas mais queridas pelos nordestinos.


Dançarinos de quadrilhas juninas na Pirâmide no Parque do Povo, em Campina Grande — Foto: Emanuel Tadeu/Divulgação


Por evitar um maior agravamento da pandemia de Covid-19, o evento não será realizado pelo segundo consecutivo.


Mas quem viveu, sabe. O festejo deixa lembranças felizes e genuínas de uma época em que o único compromisso possível era se divertir saboreando comidas típicas, dançando forró e se entregando à melodia única das vozes dos artistas do Nordeste.


Essa experiência singular era proporcionada por muitas mãos dedicadas e generosas: por meio da delicadeza da cozinheira que mexe a canjica no caldeirão, da força dos marceneiros que erguem os cenários e as barracas e de quem sobe no palco para emocionar e partilhar o melhor que tem em si.


Para eles, celebrar os santos juninos representa comida na mesa e segurança financeira não só para o mês de junho, mas muitas vezes para o ano inteiro.



O São João de Campina Grande é antônimo de pouco ou tímido. É imenso e expansivo. E se nele tudo é grande, a forma com que os profissionais que o fazem amargam a falta de trabalho também é. O bolso vazio é o reflexo de uma crise que passou a ser a realidade de muitos deles.


A estimativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento é de que cerca de R$ 300 milhões tenham deixado de circular na cidade por ano em que a festa não aconteceu.


Por isso, o G1 ouviu relatos de saudade, dificuldade e também da esperança alimentada por quem tanto se dedicou ao evento (veja os depoimentos abaixo).


Decoração do São João 2021 de Campina Grande, na Paraíba — Foto: Prefeitura de Campina Grande/Divulgação


‘Luz, câmera, ação’: o olhar de quem decora a festa e registra cada momento

Em 2021, apenas uma fogueira cenográfica é o que mantém acesa a chama das festas juninas em Campina Grande. Mas nem sempre foi assim. A decoração em excesso de dois anos atrás destoa do único símbolo que resistiu.


Quem ajudava a deixar a cidade em clima festivo era José Sereco, coordenador da decoração do local há décadas. Depois que tudo estivesse montado, ele era o responsável apontar o destino que cada bandeirola iria enfeitar. Memórias que ainda estão bem claras na recordação.



“Eu imagino sempre uma caixa de lápis. Eu tenho as mesmas cores que são o verde, vermelho, azul amarelo. É como se eu tivesse essa caixa de lápis e começasse a colorir Campina Grande. É uma emoção grande. Pra mim, fazer a maior festa da minha cidade é um orgulho danado de bom”, descreveu.

Do outro ficava Emanuel Tadeu, fotógrafo oficial da festa por pelo menos cinco anos, que capturava com sensibilidade cada detalhe do que São João representava para que o vivenciava.


As lentes das câmeras dele não registravam apenas o que era fato, mas o sentimento de se deixar contagiar pela energia junina.


“Me deparar com o preto e branco é muito estranho. A gente nunca esperava isso. A gente vive dessa festa e está tudo silenciado... a gente tá acostumado a ver o sorriso das pessoas”, lamentou Emanuel.

Mas ele reconhece que a interrupção foi necessária.


“Toda essa pausa que a gente deu por um motivo maior, de saúde. O São João não deixa de existir nunca, ele tá dentro da gente. Na hora certa ele vai voltar”, concluiu.


Comércio no Parque do Povo: lucro que seria dividido para o ano inteiro

No Parque do Povo era possível encontrar quase todos os ingredientes para compor uma festa completa: comidas típicas, bebidas inusitadas e artesanato. Tudo para todos os gostos.



O toque especial era dado pelos comerciantes, que trabalham com amor e animação para proporcionar experiências únicas para quem participa do evento.


Uma dessas figuras famosas é Franciilda dos Santos. Por esse nome, pode ser que ninguém se recorde. Na festa, ela é conhecida como “Fia do Bom que Dói”, bebida feita a base de cachaça, que é um verdadeiro fenômeno. O quiosque dela é parada obrigatória por lá.


Era no período junino que Fia conseguia colocar as contas em dia. Para ela, o São João era sinônimo de fartura. Agora é de de incerteza.


"Com o dinheiro que ganho no mês de São João, eu ajeito a minha casa, ajudo a minha filha com os estudos dela. E fico ainda regando [no sentido de economizar] pra o resto do ano todinho".

Há 23 anos, ela vende drinks no Parque do Povo. Conhecida pelo acolhimento caloroso e pela alegria, ela não escondeu a tristeza que sente em não poder trabalhar com o que ama.


"São João não é só trabalho, é diversão, é família. Não são clientes que eu ganho, são amigos que eu faço”, desabafou.

Sem quadrilhas, sem renda: costureiras têm prejuízo com não realização da festa


O clima junino pairava em Campina Grande muito antes até dos eventos no Parque do Povo. As festas aconteciam nos bairros, nas escolas nas empresas. Sem elas, as costureiras responsáveis pela confecção dos figurinos de quadrilha têm tido prejuízos altíssimos.



Jerusa Alves é uma das trabalhadoras afetadas Ela confeccionava e alugava vestidos de quadrilhas juninas. Segundo a costureira, a partir do mês de maio, as máquinas de costura davam espaço para a exibição dos vestidos que eram alugados.


“Todos os anos no mês de maio eu guardava minhas máquinas e virava locadora de vestidos. A demanda era boa, o rendimento era muito bom”.

Com a pandemia, as quadrilhas não podem acontecer, o que impactou de forma direta a vida da costureira.


“Já no ano passado ninguém alugou nada”.

Este ano, o cenário melhorou um pouco. Com a realização das festas juninas virtuais das escolas, a procura por roupas juninas começou a ser retomada, mas ainda de forma tímida, se comparada aos anos anteriores.


São João em casa, mas com comida típica: mesmo com a pandemia, procura por milho aumenta


Para o jovem vendedor de milho Artur Alves, os dias têm sido de muito trabalho. É que mesmo com a pandemia, a procura por milho foi alta neste mês de junho, indo além das expectativas dele.


A família trabalha com venda de espigas de milho há 35 anos. Só no ponto atual estão há mais de uma década.


“Eu achei que a procura seria realmente menos intensa por causa da pandemia e até dos protocolos de segurança”.

Falando em segurança, o comerciante demonstra bastante cuidado com os equipamentos de prevenção ao novo coronavírus: usa luvas, álcool 70, óculos e máscara, sempre.


“A gente tem que ter todo esse cuidado com o cliente e com a gente mesmo. Isso é o mais importante!”, disse.

Para atrair os clientes, Artur investe na simpatia, gentileza e preço atrativo.


“Aqui o cliente leva do jeito que ele quiser: escolhido, descascado, com palha ou sem palha, ele quem manda”, afirmou.

A expectativa é que a véspera e o dia de São João sejam de muitas vendas e com muita responsabilidade, comendo as delícias de milho em casa, sem aglomeração.


Setor hoteleiro e de restaurantes: a mudança de vida durante o desemprego

Em busca de oportunidades, Mailton Oliveira, de 34 anos, passou um ano e cinco meses morando em Campina Grande. Em abril de 2020, no início da pandemia, o restaurante em que ele trabalhava como garçom, que vivia o auge da expectativa pela super demanda de clientes, encerrou as atividades.



O estabelecimento fica localizado dentro de um complexo empresarial com um hotel. A mudança foi perceptível em todos os âmbitos.


“Os hóspedes começaram a cancelar todas as estadias e o fluxo de pessoas diminuiu. O restaurante [estava] sempre cheio e do nada [ficou] vazio e fechado”, recordou.

A mudança também foi notória para os empresários do setor hoteleiro, que chegava a ficar sem vagas no período junino.


“Os hotéis hoje continuam sobrevivendo com uma taxa de ocupação de 22%, 25%. Nós vivemos o sonho de se confirmar como um polo turístico e a pandemia veio jogar um balde de água fria justamente nesse momento que a cidade tinha uma super oferta de leitos e agora tem a redução do mercado consumidor”, explicou Divaildo Júnior, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Campina Grande e Interior da Paraíba.


As restrições de público e não realização do evento resultaram também em um abalo imediato no setor de bares e restaurantes, que foi imediato, e refletiu não só nas atividades formais. Mas, principalmente no trabalho de ambulantes e prestadores de serviços, que desenvolviam funções indiretas relacionadas com a festa.


“A movimentação financeira de Campina Grande durante todo ano oscila entre R$ 140 e R$ 150 milhões por mês. No São João, ela praticamente dobra. A movimentação chega perto de R$ 300 milhões. É um número bastante significativo”, reforçou o presidente Divaildo.


No caso de Mailton, a rotina precisou ser completamente alterada. Ele até conseguiu um novo emprego como vendedor, em João Pessoa. Só que o agravamento da pandemia, fez com que ele voltasse para a casa dos pais, no município de São Vicente de Seridó, onde mora atualmente.


O impacto para Mailton não foi apenas financeiro. Mas, no dia a dia, ele tenta superá-los ao lado de quem ama e busca proteger.


“Tive que me mudar duas vezes, voltar para o zero mesmo. As várias formas de recomeçar e seguir sem olhar para traz. Psicologicamente falando, não é fácil, mas é possível se reerguer”, concluiu.


Saudade, o ‘remédio’, por enquanto, é esperar


Para muito além de uma festa que movimenta a economia local, o São João de Campina Grande é o berço da história de inúmeras famílias. Há pelo menos oito anos, as histórias de Moisés Buriti, vocalista e sanfoneiro do trio pé de serra Xiado de Xinelo, do seu pai Wilson Buriti e do seu tio William Buriti, se confundem com "O Maior São João do Mundo", com o evento de Campina Grande é conhecido.


“O nosso trio surgiu há uns 8 anos. Antes da formação nós já tocávamos outros estilos musicais, mas eu sempre tive um grande vontade de tocar sanfona, além da paixão que todos nós tínhamos pelo forró”, contou Moisés.



Logo após o início do grupo, o trio sanfoneiro já começou a fazer shows durante o São João e em outros períodos, mas, além de ser um momento de alegria em família, os shows eram uma forma de completar a renda familiar.


“Um ano após iniciar o aprendizado nós já começamos a tocar alguns eventos, mas era algo bem iniciante e principalmente por diversão. Era uma forma de estarmos juntos enquanto família, se divertir e também complementar a renda”, contou.

O grupo que fazia mais de 15 shows no mês de junho fez apenas um este ano. “O São João é uma festa que na sua essência precisa aglomerar, é uma festa de muito contato, e infelizmente com tudo isso que estamos passando as pessoas estão receosas em realizar qualquer evento”, afirmou.


Para Felipe Bratfisch, especialista em marketing de experiência e patrocínios de diversos eventos nacionais, a expectativa é que em 2022 o cenário mude completamente.


“A nossa perspectiva para 2022 é que o São João volte ainda mais forte. Em um período pós pandemia, a gente tem um momento de euforia, onde as pessoas que ficaram muito tempo em casa e ficam saudosas. A expectativa é que isso vai trazer ainda mais gente e ainda mais recursos para a cidade”, disse.

Para os integrantes do trio de forró Xiado de Xinelo, o “São João tá diferente, não do jeito que gostaríamos, mas da forma que podemos. Dias melhores virão” e hão de vir mesmo.


Este é o segundo mês de junho durante a pandemia da Covid-19. A situação não está confortável, afinal, inúmeras vidas ainda estão sendo perdidas. Por enquanto, o recomendado e sensato é esperar, para que, com o avanço da imunização e o controle da pandemia, 2022 seja de movimentação na economia, lucros, contato com pessoas amadas e, sobretudo, de oportunidade de voltar a viver e não só de sobreviver, como tem sido até aqui. Para que então, o São João esteja, enfim, diferente e melhor.


Fonte: G1

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Microsoft alerta para golpe que usa cancelamento de compra por telefone para propagar vírus de resgate

A Microsoft está alertando para um novo golpe em que criminosos levam as vítimas para sites maliciosos com um telefonema que supostamente deveria cancelar uma cobrança.


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E-mail se passa por confirmação de compra de serviço de edição de fotos para estimular vítima a realizar um telefonema de 'cancelamento'. Instruções dadas por telefone vão contaminar o sistema com um vírus — Foto: Reprodução


Caso a vítima visite o site e baixe uma planilha, o computador pode ser contaminado com um vírus de resgate (ransomware).


A fraude começa com um e-mail falso sobre a assinatura de um serviço. Segundo a mensagem, os dados de pagamento da vítima já foram confirmados e a cobrança (de valores como US$ 60 ou US$ 30 mensais) já foi agendada.


Nos exemplos dados pela Microsoft, os serviços supostamente adquiridos realmente existem, mas o preço informado não é o mesmo praticado pelas empresas e o número de telefone para contato também é diferente.


No final, o e-mail informa que o cancelamento da cobrança pode ser realizado por telefone. É só durante a ligação para este número que os criminosos orientam a vítima a baixar um arquivo malicioso (uma planilha em formato Excel) que contamina o computador.


O vírus instalado é uma variação do BazaLoader. Este programa não é um vírus de resgate em si, mas ele é frequentemente usado como um canal para distribuir esse tipo de praga digital.


É normal que vírus de resgate tenham operações "compartimentadas", em que um grupo ou vírus é usado para iniciar o ataque à rede e aprofundar o acesso dos invasores.


É só nas etapas finais que o vírus de resgate chega aos sistemas, evitando assim que o ataque de resgate fique exposto e possa ser barrado.


Por conta da associação entre o BazaLoader e chamadas telefônicas ("call", em inglês), a Microsoft batizou essa operação maliciosa de "Bazacall".


No Twitter, onde publicou o alerta, a Microsoft observou que bloquear essas mensagens pode ser um desafio devido à ausência de conteúdo que possa ser facilmente checado, como anexos e links que podem ser analisados por sistemas de segurança e análise de ameaças.


Números de telefone são uma informação corriqueira em e-mails e, portanto, também não servem como indicativo de um golpe.


Mesmo assim, o acesso ao computador ocorre por um software chamado Cobalt Strike, que é conhecido. Certas soluções de segurança empresariais podem ser capazes de associar a leitura do e-mail à instalação do Cobalt Strike, permitindo identificar a invasão.


Fraudes por telefone

Devido à uma rígida barreira de idioma, fraudes por telefone costumam ter bastante variação entre os países.


Em países de língua inglesa, uma das mais comuns é o "golpe do suporte técnico falso", em que a vítima recebe orientações para supostamente resolver um problema no computador, mas acaba abrindo uma brecha para acesso remoto.


Brasileiros também são vítimas de telefonemas fraudulentos. O mais conhecido é o roubo de WhatsApp, em que o criminoso liga para a vítima e alega algum pretexto para pedir o código de seis dígitos recebido por SMS.


Outro golpe comum no Brasil é o da "central falsa", em que o criminoso se passa por um funcionário do banco e pede que a vítima ligue para telefone de atendimento da instituição.



Porém, o criminoso não encerra a chamada e, em linhas de telefone fixo, a vítima não percebe que não ligou para o banco.


Em outras variações dessa fraude, o golpista pode alegar que há um problema nos cartões de crédito ou débito da vítima, que deve entregá-los a um motoboy.


Há também um golpe de falso suporte técnico em que o criminoso oferece uma suposta ajuda por videochamada para o uso do caixa eletrônico.


Algumas fraudes mais recentes no Brasil também estão usando telefones para contato por WhatsApp.


Embora os e-mails fraudulentos no estilo do "Bazacall" sejam considerados uma novidade, a dica para evitar esses e outros golpes semelhantes é a mesma: procurar o telefone de contato oficial do serviço e não realizar o contato pela via divulgada no e-mail – especialmente quando a mensagem não era esperada.


Se o nome da empresa não for reconhecido, o ideal é ignorar a mensagem e conversar diretamente com o banco caso alguma cobrança indevida conste na fatura do cartão.


Fonte: G1

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Força-tarefa para prender Lázaro entra no 16º dia e conta com imagens de satélite e drones com visão térmica

A força-tarefa que tenta prender Lázaro Barbosa entra no 16º dia. Para conseguir localizar o suspeito de cinco mortes, as equipes usam imagens de satélite e drones que conseguem registrar movimentação a 250 metros de distância e, inclusive, a noite. Cerca de 270 policiais de diferentes forças de segurança participam dessa operação, que está concentrada em Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás.


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Imagem térmica de drone exemplifica como é feito o registro de pessoas pelo calor do corpo — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


Os drones são usados após moradores denunciarem que viram alguma movimentação em determinada região na área de buscas. O tempo para se chegar ao local e o terreno, com grutas e cavernas, podem ser fatores que dificultam o trabalho com esse equipamento.


A Polícia Federal também instalou equipamentos que aumentam a distância do sinal de rádio das equipes. Agora, o raio de comunicação é de 35 km.


A força-tarefa também segue com várias barreiras em estradas de terra e rodovias nas regiões de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás.


A SSP-GO disponibilizou um aplicativo para que moradores da região possam fazer denúncias e alertas. Para evitar trotes, apenas pessoas em um raio de 100 km da área de busca podem enviar os pedidos de socorro. Além disso, há um disque denúncia para reforçar as buscas pelo criminoso. Quem tiver informações relevantes pode encaminhar para o telefone (61) 9 9839-5284.


Além de policiais e bombeiros, a caçada conta ainda com rádios comunicadores que têm um alcance de até 30km, drones equipados com sensores de movimento que estão sendo usados em áreas onde o sobrevoo de helicóptero é mais arriscado, e cães farejadores, inclusive uma cadela que atuou nas buscas por vítimas na tragédia de Brumadinho.


Base de comando da operação para prender Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás — Foto: Eduardo Marins/TV Anhanguera


Fonte: G1

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Bebê atacado por jacaré em Porangatu teve antebraço amputado, diz médico

O bebê de um ano e oito meses atacado por um jacaré na Lagoa Grande, em um parque municipal de Porangatu, no norte de Goiás, precisou ter o antebraço direito amputado por conta da gravidade dos ferimentos. O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Juliano Ferreira informou na manhã desta quinta-feira (24) que a criança segue em recuperação no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).


De acordo com o médico, o "braço estava muito destroçado" quando o bebê foi levado para atendimento. Agora, o pequeno está clinicamente bem. "Ele vai ter vida normal. A articulação do cotovelo ficou preservada para poder implantar uma prótese futura”, explicou o profissional.

O ataque aconteceu na manhã de quarta-feira (23). Ao médico, a mãe relatou que o bebê estava com a babá, quando ela escutou gritos, foi ao local e viu o garoto já ferido nos braços da mulher.


“Ela disse que a babá estava passeando com a criança, quando a mãe escutou o choro. A babá disse que o animal abocanhou o braço do bebê e puxou para a água, ela contou que entrou na água e tirou a criança da boca do jacaré”, contou.

O menino foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), levado ao Hospital Municipal, encaminhado para Uruaçu e transportado por um helicóptero ao Hugol, onde passou pela cirurgia.


Em nota, o Hugol informou que o paciente segue em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, com estado geral ainda grave e respirando espontaneamente.


Criança é atacada por jacaré em Porangatu — Foto: Reprodução/Thiago Costa/TV Anhanguera


Animais podem ser retirados de lagoa


Em comunicado, a Prefeitura de Porangatu lamentou o incidente e diz que, embora a espécie não apresente riscos aos humanos, é importante tomar cuidados de afastamento dos animais. Além disso, a Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente (Semma) fala que placas informativas foram solicitadas em maio deste ano para notificar turistas sobre cuidados com o passeio no local.


"No planejamento ambiental e no plano de governo, será feita a revitalização da Lagoa, onde está incluído a logística do manejo de capivaras e jacarés", diz o informe.

A Semma completa que a praia da lagoa foi fechada ao público e orienta que os cidadãos não acessem a área da orla e não alimentem os animais.


O G1 entrou em contato com a Semma de Porangatu, por telefone, às 9h25 desta quinta-feira (24), a fim de saber qual a espécie dos animais e a partir de quando deve ser feito o manejo, mas a profissional responsável pela área não se encontrava no órgão.


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Criança atacada por jacaré é transportada de helicóptero para Goiânia — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros


Fonte: G1

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