sábado, agosto 08, 2020

Justiça determina extinção de mandato do prefeito de Itabuna e suspensão de direitos políticos

 A Justiça de Itabuna, cidade no sul da Bahia, determinou, nesta sexta-feira (7), a extinção do cargo do prefeito Fernando Gomes (PTC), e a suspensão dos direitos políticos por três anos, a partir de novembro de 2019. A decisão atende a um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA).


Justiça determina extinção de mandato do prefeito de Itabuna e suspensão de direitos políticos — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Justiça determina extinção de mandato do prefeito de Itabuna e suspensão de direitos políticos — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz


O prefeito é apontado por improbidade administrativa. O juiz ainda determina que, no prazo de 15 dias, o presidente da Câmara Municipal declare a extinção do mandato do prefeito e emposse o vice-prefeito Fernando Vita.


O procurador do município disse que Fernando Gomes ainda não foi notificado da decisão, mas que vai recorrer da decisão. A Câmara de Vereadores informou, por meio da assessoria, que o presidente da Casa também não foi notificado.


No início do mês de julho, em um anúncio, nas redes sociais, sobre as ações municipais referentes ao comércio durante a pandemia do novo coronavírus, Fernando Gomes fez um comentário que causou polêmica. O prefeito declarou por meio de transmissão pela internet que autorizaria que estabelecimentos comercias reabrissem "morra quem morrer". Ainda no mesmo período, o gestor afirmou que não houve 'descaso' com vítimas da Covid-19 ao falar declaração polêmica.


Fonte: G1

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RN investiga 10 casos de Síndrome Multissistêmica que pode estar relacionada à Covid-19; problema atinge crianças e adolescentes

 A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte investiga 10 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica que pode estar relacionada à Covid-19, segundo confirmou neste sábado (8) ao G1. Conforme as autoridades, o problema que atinge crianças e adolescentes entre 7 meses e 16 anos é raro.


Hospital Maria Alice Fernandes (Arquivo) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Hospital Maria Alice Fernandes (Arquivo) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


A pediatra Ana Luísa Braga afirma que o primeiro caso que preencheu critérios para a síndrome na UTI no Hospital Maria Alice Fernandes, em Natal, ocorreu no final de maio. "Desde então, tivemos 10 casos. A Covid-19 em crianças e adolescentes geralmente é uma infecção leve com pouco ou nenhum sintoma. Pouquíssimas crianças vão evoluir para essa síndrome", afirmou.


De acordo com a subcoordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap), Alessandra Lucchesi, são observados casos em crianças até 60 dias após infecção ou exposição delas a pessoas diagnosticadas com a doença. Ainda de acordo com ela, nenhum dos pacientes no estado precisou de intubação. "Os relatos que temos são de casos leves a moderados", apontou.


Notificação

Na última semana, o Ministério da Saúde implantou a notificação dos casos nos sistemas nacionais de monitoramento e orientou secretarias de saúde dos estados e municípios sobre o diagnóstico e atendimento de possíveis casos, através da identificação dos sinais e sintomas mais comuns.



Ainda de acordo com o Ministério, a maioria dos casos relatados apresentou exames laboratoriais que indicaram infecção atual ou recente pelo coronavírus ou vínculo epidemiológico com caso confirmado de Covid-19. Segundo o governo, os casos são raros e ainda não há comprovação sobre a relação entre a síndrome e a Covid-19.


Entre os sintomas mais frequentes estão:

Febre alta e persistente

pressão baixa

conjuntivite

manchas no corpo

inchaço nas mãos e pés

diarreia

dor abdominal

Suspeita

Em abril passado, médicos do Reino Unido identificaram o que parecia um aumento nos casos de síndrome de Kawasaki, uma doença inflamatória rara, que normalmente afeta crianças pequenas. Depois de alguns estudos, a conclusão é que não se tratava da doença, mas de "algo parecido". A nova síndrome tem se manifestado em crianças e adolescentes cerca de quatro semanas depois do contato com o novo coronavírus.


O Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), publicou nota técnica no fim de maio como alerta para a possível relação da síndrome com o novo coronavírus.


Segundo a Secretaria de Saúde do RN, os profissionais do estado já estão orientado para identificar e notificar possíveis casos.


Fonte: G1

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Governo do RN define prazos para servidores voltarem ao trabalho presencial; confira

 Os servidores públicos voltarão trabalhar de forma presencial nos órgãos da administração direta e indireta do Governo do Rio Grande do Norte nas próximas semanas, segundo portaria publicada neste sábado (8). O documento estabelece um plano de retomada gradual dos serviços.


Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara

Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara


De acordo com o cronograma, a partir do dia 17 de agosto, voltam ao trabalho presencial os servidores com até 50 anos. Em 31 de agosto, os servidores com idades entre 51 e 59 anos retomam a jornada de trabalho nas repartições. Os servidores dos grupos de risco ou que convivem com pessoas do grupo de risco para a Covid-19 deverão permanecer em trabalho remoto.


Segundo o governo, servidores comissionados já voltaram ao trabalho presencial na segunda-feira (3) passada. O governo estima que mais de 16 mil servidores públicos estaduais das áreas administrativas voltarão à jornada de trabalho presencial, dentro do plano.


Segundo a secretária da Administração, Virgínia Ferreira, os serviços da Educação obedecerão cronograma próprio da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC). Ela ainda lembrou que serviços de Saúde, Segurança e da própria Secretaria da Administração não foram paralisados em função da pandemia.


“O principal objetivo é fazer com que o Executivo, de forma paulatina e segura, volte a atender às demandas da população. Nesse sentido, enviamos ofício circular para todas as secretarias e órgãos solicitando que fossem listados os serviços essenciais oferecidos pelo Estado aos cidadãos, de modo que pudemos planejar uma retomada responsável", destaca a titular da Sead.



A elaboração do plano foi acompanhada também pelo Comitê Científico do RN criado para lidar com a pandemia da Covid-19. Também participaram da elaboração representantes da UFRN, da UERN e da Rede Estadual de Gestão de Pessoas (Regesp), formada por servidores públicos estaduais e pelos gestores de recursos humanos do Estado.


Etapas

Etapa 1 - “A primeira dimensão trata do planejamento da ampliação do trabalho presencial, das aquisições dos equipamentos, insumos e materiais necessários à estruturação dos órgãos, bem como da organização dos espaços físicos internos”, explica Virgínia Ferreira. Nesta etapa inicial, é criado o Comitê Estadual de Retomada, são formadas comissões de acompanhamento e controle interno e também a formação da força-tarefa com profissionais da saúde. O Comitê Estadual de Retomada terá o papel de coordenar as ações de planejamento e gestão, ficando as comissões de acompanhamento e a força-tarefa alinhadas às suas decisões.

Etapa 2 - A definição das medidas de controle que deverão ser observadas pelos gestores e servidores para a entrada e permanência nos órgãos faz parte da segunda dimensão do Plano de Ampliação. Essa etapa define, por exemplo, os protocolos de higiene, o uso dos equipamentos de proteção individual e orientações comportamentais (como manter o distanciamento, higienizar-se constantemente), além de orientações sobre como proceder em casos de surgimento de sintomas gripais nos servidores. As duas primeiras fases serão realizadas até 14 de agosto.

Etapa 3 - Por fim, a terceira dimensão, que trata da ampliação dos serviços essenciais presenciais, define os critérios para a seleção dos grupos dos servidores que retornarão às atividades de modo presencial, bem como estabelece o cronograma de retorno gradual dos trabalhadores. De acordo com o Plano, os servidores terão duas datas de retorno, estabelecidas por faixa etária. A partir do dia 17 de agosto, voltam os servidores com até 50 anos; e em 31 de agosto os servidores com idades entre 51 e 59 anos retomam a jornada de trabalho nas repartições.


Condições do retorno

Além dos critérios de essencialidade dos serviços, o plano estabelece que servidores com idade igual ou superior a 60 anos e/ou com comorbidades não deverão retornar às atividades presenciais, permanecendo em regime de teletrabalho. Os servidores e demais colaboradores que residirem com pessoas do grupo de risco também não deverão retornar.


O retorno também está condicionado à observação de alguns indicadores como a taxa de ocupação dos leitos abaixo de 80%; a taxa de transmissão R(t) abaixo de 2,0; a redução diária do número de óbitos; e a redução de casos confirmados diariamente, segundo o governo.


Fonte: G1

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Areia Branca tem a quarta maior taxa de óbitos por Covid-19 do país

Com 27,7 mil habitantes, Areia Branca, no Oeste potiguar, é o município com maior taxa de óbitos por Covid-19 na região Nordeste. Foram 49 óbitos, desde o início da pandemia, o que resulta em um índice de 176,4 mortes por 100 mil habitantes. Segundo levantamento G1, com base nos dados do Ministério da Saúde, a cidade está em quarto lugar, entre todos as cidades do Brasil. Em média, o país tem 47 mortes por 100 mil habitantes.


Desinfecção realizada no 'Marco Zero' de Areia Branca, município com maior taxa de óbitos por 100 mil habitantes no Nordeste — Foto: Divulgação/Prefeitura de Areia Branca
Desinfecção realizada no 'Marco Zero' de Areia Branca, município com maior taxa de óbitos por 100 mil habitantes no Nordeste — Foto: Divulgação/Prefeitura de Areia Branca


Embora não apontem uma causa específica para a alta incidência de mortes, as autoridades de saúde do estado convergem para uma possível explicação para o alto nível de contaminação: atividades econômicas do município que foram consideradas essenciais, não pararam, e atraem pessoas de várias partes do país.


Além de ter a maior mortes por Covid-19 no estado, município conta com uma das maiores taxas de incidência potiguares, com 2534,7 casos da doença por 100 mil habitantes. Apesar disso, ainda está atrás de cidades potiguares como Apodi (3732,7), Jardim de Piranhas (2594,9) e Vila Flor (2555,2).


Veja ranking de cidades com maior incidência de óbitos por Covid-19 por 100 mil habitantes


Charrua - RS - 213

Gastão Vidigal - SP - 208

Pimenteiras do Oeste - RO - 184

Areia Branca - RN - 176

Anhanguera - GO - 174

Jacareacanga - PA - 170

Nova Castilho - SP - 158

Guajará-Mirim - RO - 156

Saldanha Marinho - RS - 151

Porto Espiridião - MT - 150

Entre as 10 cidades com maiores taxas de óbitos do país, Areia Branca é a segunda mais populosa, atrás apenas de Guajará-Mirim, que tem 46,1 mil habitantes e está na oitava posição. A primeira colocada na lista, por exemplo, a gaucha Charrua, tem pouco mais de 3 mil habitantes e registrou 7 óbitos.


Tabela mostra dados sobre o coronavírus nas cidades com maiores taxas de óbitos acumulados por 100 mil habitantes no país — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde
Tabela mostra dados sobre o coronavírus nas cidades com maiores taxas de óbitos acumulados por 100 mil habitantes no país — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde


Sal, pesca, energias renováveis

Areia Branca é famosa por atividades como pesca, produção de energias renováveis e pelo setor salineiro - contanto com um porto-ilha usado para exportação de sal. De acordo com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), que administra o terminal, 51 trabalhadores do porto foram diagnosticado desde o início da pandemia, apesar das medidas de sanidade estabelecidas.


"Essas atividades são consideradas essenciais e não pararam. Antes da pandemia, a gente não tinha ideia de onde vinham as pessoas que trabalham nessas indústrias, mas agora sabemos que são de muitas cidades do estado, mas também da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco, de vários estados", afirma Ivanoska Vale, enfermeira, responsável pelo setor de epidemiologia do município.


O secretário de Saúde de Areia Branca, Alexandre Inácio, afirmou que o município realizou parcerias com a Anvisa e a Vigilância Sanitária do Estado para monitorar e orientar essas atividades econômicas e afirmou que as empresas têm buscado cumprir todas as determinações do poder público.


"Nós temos parques eólicos em construção, com grande fluxo de pessoas, mais de cinco grandes salinas com grande contingente de pessoas, com fluxo alto de caminhoneiros. Inclusive um dos primeiros casos aqui foi de um caminhoneiro que veio do Ceará e contaminou várias pessoas em uma salina. O segundo caso registrado no município foi de um mecânico que veio fazer manutenção em um barco que deu positivado", afirma.


De acordo com a Codern, que administra o porto-ilha, desde janeiro é executado um plano de ação de prevenção, com disponibilização de equipamentos de proteção individual aos colaboradores. Também foi implantado teletrabalho aos funcionários acima de 60 anos ou com comorbidades; realização de desinfecção do Terminal Salineiro de Areia Branca por Militares das Forças Armadas; escala de 14 dias de trabalho por 14 dias de descanso, em acordo com sindicato dos trabalhadores portuários, e testagem antes de cada embarque.


Militares das Forças Armadas realizaram a desinfecção do Terminal Salineiro de Areia Branca no RN, no mês de abril (arquivo) — Foto: Marinha do Brasil

Militares das Forças Armadas realizaram a desinfecção do Terminal Salineiro de Areia Branca no RN, no mês de abril (arquivo) — Foto: Marinha do Brasil


A secretaria municipal também registrava até a última terça (4) pelo menos 33 funcionários de empresas empresas salineiras diagnosticados com a doença e 10 de energias eólicas, mas o setor de epidemiologia considerou que o número pode estar bem abaixo da realidade, porque muitas vezes o local de trabalho do paciente não é informado no cadastro.


A Secretaria Estadual de Saúde informou que, entre as ações realizadas no município, houve inspeções e orientações nas salinas e uma operação que resultou na assinatura de um termo de responsabilidade, por parte de uma das indústrias, se comprometendo a cumprir normas de enfrentamento ao coronavírus. Também foram feitas atividades de orientações com o setor de pesca.


Testagem

O secretário municipal considera que outro possível motivo para o alto número de infectados seria a quantidade de testes realizados por Areia Branca. "Aqui no nosso município, a gente testa muito. Após uma parceria com o Instituto de Medicina Tropical, passamos a ter cerca de 30 testes por dia, por isso o alto número de confirmados. Ah vários municípios que tiveram alto índice do coronavírus, mas não testaram. Houve sub-notificação, não tenho medo de dizer. Aqui não, cada caso de síndrome gripal foi notificado. Por isso, a gente está sendo bombardeado", afirmou.


Alexandre Inácio ainda declara que o município também combateu o coronavírus com realização de barreiras sanitárias, enrijecimento de medidas para garantir isolamento social, com proibição de uso das praias, por exemplo, e adotou o medicamento Ivermectina - remédio ainda sem comprovação científica de eficácia contra a doença - no tratamento dos pacientes.


Por outro lado, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Alessandra Lucchesi afirma que, embora o município esteja entre os oito que mais realizaram testagem no estado, isso não justificaria o alto índice de infecções ou mortes.


"Areia Branca aparece dentro da lista dos município com maior proporção de testagem por habitante, mas isso não justifica o grande número de casos. Apodi é o que mais testa, mas não está entre os primeiros na mortalidade. E a proporção de positividade (em Areia Branca) é muita alta. Cerca de 43% dos testes têm resultado positivo. Isso nos mostra que há uma grande circulação do vírus em si. Não está relacionada à capacidade de testagem do município", diz.



Alessandra reforça que o município teve um início de pandemia com "característica muito específica, que foi a contaminação no porto-ilha". Além disso, houve relatos de descumprimento de isolamento domiciliar, por parte de pessoas infectadas e a existência de um alto fluxo de pessoas da região Oeste do estado no município.


Municípios em que foram realizados mais testes para COVID-19 no RN


Apodi - 83,4 a cada 1000hab.

Timbaúba dos Batistas - 80 a cada 1000hab.

Caraubas - 69,7 a cada 1000 hab.

Vila Flor - 63,7 a cada 1000 hab.

Natal - 55,8 a cada 1000 hab.

Guamaré - 55 a cada 1000 hab.

Jaçanã - 54,3 a cada 1000 hab.

Areia Branca - 54 a cada 1000 hab.

Isolamento social

Durante a pandemia, Areia Branca realizou 'lockdown', com fechamento de acessos à cidade e barreiras sanitárias, como outros municípios do estado. O Ministério Público informou que acompanha a situação do município e que o promotor que atua na região foi informado durante uma reunião, de que o motivo para os altos índices locais seria a baixa adesão ao isolamento social, que seria menor que a média estadual. No mesmo encontro, o promotor orientou o comandante da Polícia Militar no município a prestar apoio às operações de fiscalização do município.


Mas dados do próprio Ministério Público contradizem a relação entre o isolamento social e as taxas municipais. Números solicitados pelo G1 ao sistema "Tô de Olho", lançado pelo MP para acompanhar a pandemia no estado, apontam que o município apresentou índices superiores à média estadual nos dois primeiros meses de isolamento, e ficou muito próximo da média estadual em junho e julho.


Fonte: G1

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Caicó restringe horário de funcionamento de serviços considerados não essenciais

 Devido ao aumento de casos de contágio pelo novo coronavírus na região Seridó, a prefeitura de Caicó decidiu reduzir o horário de funcionamento de lojas e serviços considerados atividades econômicas não essenciais. Também vai endurecer as regras para o funcionamento dos serviços essenciais. O novo decreto, publicado nesta sexta-feira (7), entrou em vigor para bares e restaurantes, e, para os demais estabelecimentos, as recomendações são válidas a partir de segunda-feira (10). O ato tem validade de 15 dias.


Caicó reduz horário de funcionamento de serviços não essenciais — Foto: Marcos Moreira
Caicó reduz horário de funcionamento de serviços não essenciais — Foto: Marcos Moreira


A governadora Fátima Bezerra realizou uma reunião com gestores dos municípios do Seridó na quinta-feira (6). Um dos pontos discutidos foi o aumento da taxa de transmissibilidade na região. Na oportunidade, os gestores se comprometeram a aumentar a rigidez e a fiscalização para conter o avanço da pandemia.


De acordo com o decreto, os serviços considerados não essenciais só podem funcionar de segunda a sábado, das 12h às 17h, em Caicó. Não é permitido o expediente interno no período da manhã. Nos feriados não haverá funcionamento. Fica proibido ainda o serviço de delivery. Pelo decreto são consideradas atividades não essenciais:


Assistência eletrônica de celulares, e equipamentos eletrônicos em geral;

Atividades de informação, comunicação, agências de Publicidade, design e afins;

Comércios de Artigos de Festas e Bombons;

Papelarias, Bancas de Revistas;

Lojas de produtos de climatização;

Lojas de bicicletas e acessórios;

Lojas de vestuário;

Armarinho;

Lojas de móveis, eletrodomésticos e colchões;

Lojas de departamento e magazines;

Agências de Turismo;

Lojas de Calçados;

Lojas de brinquedos, de artigos esportivos e de caça e pesca;

Instrumentos musicais e acessórios, equipamentos de áudio e vídeo, lojas de eletrônicos/informática e equipamentos de telefonia e comunicação;

Joalherias, relojoarias, bijuterias e artesanatos;

Lojas de cosméticos e perfumaria.


O decreto traz ainda regras específicas para o funcionamento de restaurantes e lanchonetes localizados na praça de alimentação da Ilha de Santana. Eles poderão funcionar até 22h seguindo regras como o limite de quatro pessoas por mesa e o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas. No local é proibida a venda e o consumo de bebida alcoólica.


Serviços essenciais

Os serviços considerados essenciais como farmácias, supermercados, agências bancárias, postos de combustível, óticas e serviços médicos, por exemplo, podem definir o horário de funcionamento. No entanto, é obrigatório aferir a temperatura de clientes e funcionários, utilizar tapetes sanitizantes nas entradas, o uso de máscara, álcool em gel, além do distanciamento de 1,5m entre as pessoas. Em locais como casas lotéricas, é obrigatório um funcionário para organizar filas.


O decreto prevê punição em caso de descumprimento das regras estabelecidas. Os proprietários podem ser penalizados com interdição por até três dias e multa na primeira ocorrência. Em caso de reincidência, multa e interdição por até sete dias. Em caso de descumprimento pela terceira vez, o proprietário pode ter o alvará de funcionamento cassado, além de pagar multa.


Fonte: G1

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Volume total dos reservatórios do RN se mantém em 55% em novo relatório do Igarn

 O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou nesta sexta-feira (7) o relatório com o volume dos principais reservatórios do estado. O levantamento mostra um crescimento no volume total de água se comparado ao mesmo período de 2019. Atualmente as reservas hídricas estaduais acumulam 2.411.398.180 m³, correspondentes a 55,09% da sua capacidade total. No mesmo período de agosto em 2019 os reservatórios monitorados pelo Igarn acumulavam 1.306.354.654 m³, que correspondiam a 29,84% do seu volume máximo.


Barragem Armando Ribeiro está com  64,13% da capacidade total  — Foto: Divulgação
Barragem Armando Ribeiro está com 64,13% da capacidade total — Foto: Divulgação


O Igarn monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos. O maior reservatório do RN, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá, atualmente armazena 1.521.797.346 m³, correspondentes a 64,13% da capacidade total do reservatório, que é de 4,37 bilhões m³. No dia 7 de agosto de 2019 o manancial estava com 30,87%.


No comparativo com 2019, a barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior reservatório do RN, também teve aumento do volume. Ela se encontra com 205.871.000 m³, que correspondem a 34,33% da sua capacidade total. Há um ano o manancial estava com 23,76% do seu volume máximo.


A barragem Umari, em Upanema, terceiro maior reservatório potiguar acumula o maior percentual entre os três principais do estado. Está com 88,77% da capacidade total que é de 292.813.650 m³. Em agosto de 2019 o reservatório estava com apenas 37,83%.



O Açude Gargalheiras, localizado em Acari, acumula 13.728.614 m³, 30,91% da capacidade total. Em agosto do ano passado o açude estava praticamente seco, com apenas 0,53%.


Os mananciais que permanecem com volumes acima dos 90% das suas capacidades são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 95%; Passagem, em Rodolfo Fernandes, com 92,72%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 90,9%; Apanha Peixe, com 98,17%, e Santo Antônio de Caraúbas, ambos em Caraúbas; Morcego, em Campo Grande, com 91,81%; Encanto, localizado em Encanto, com 96,03%; Mendubim, localizado em Assú, com 97,33%; Beldroega em Paraú com 93,4%; e Pataxó, em Ipanguaçu, com 91,11%.


Dos 47 reservatórios monitorados, dois estão em situação de alerta, com volume inferior a 10% da sua capacidade e dois estão secos. O açude Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó, é um dos dois que está em nível de alerta, porém o reservatório está em reforma, o que impossibilita que acumule água. O outro reservatório em nível de alerta é Esguicho, localizado em Ouro Branco. Os secos são o açude Trairi, localizado em Tangará, e o Inharé, em Santa Cruz.


Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.530.040 m³, percentualmente, 95,08% da sua capacidade total que é de 11.074.800 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com 46.124.323 m³, correspondentes a 54,74% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³.


Fonte: G1

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Mercado Livre torna-se a maior empresa da América Latina em valor de mercado

O Mercado Livre tornou-se a maior empresa da América Latina em valor de mercado, segundo levantamento da consultoria Economatica. A empresa argentina dobrou de tamanho em 2020 com avanço do comércio eletrônico em meio à pandemia do novo coronavírus.


Com valor equivalente a US$ 59,3 bilhões ao fim do pregão desta sexta-feira (7), o Mercado Livre registra valorização de 108,7% em relação ao seu valor em 1º de janeiro de 2020. Naquela ocasião, a empresa valia US$ 28,4 bilhões.


No início do ano, a Petrobras era a líder do continente, com valor de mercado equivalente a R$ 101 bilhões. Depois da sequência de circuit breakers na bolsa brasileira, a Vale assumiu o topo da lista, que mantinha na maior parte dos pregões até esta semana.


Com a nova configuração, a empresa argentina (originalmente, Mercado Libre) é a única entre as 20 maiores da região, de acordo com essa métrica. O Brasil tem 13 companhias na lista, enquanto o México tem quatro. Colômbia e Peru tem uma.


O Mercado Livre divulga seus resultados no próximo dia 10, mas as expectativas são positivas vista a evolução do comércio eletrônico durante a pandemia. No primeiro trimestre, a empresa registrou prejuízo de US$ 21 milhões, mas a receita cresceu 70,5%, a US$ 652,1 milhões.



No Brasil, o Magazine Luiza segue lógica parecida e aparece em 11º lugar na lista. No primeiro trimestre, a empresa teve queda de 76,7% no lucro, que somou R$ 30,8 milhões contra R$ 132,1 milhões no mesmo período de 2019. Mas a receita também subiu 22% no período, para R$ 6,5 bilhões.


Dentre as demais brasileiras na lista, estão os quatro principais bancos do país, apesar da queda severa dos lucros durante a crise. O lucro líquido conjunto dos grandes bancos brasileiros no segundo trimestre deste ano foi 40% menor do que em mesmo período de 2019.


Juntas, as quatro instituições financeiras tiveram lucro de R$ 12,1 bilhões no segundo trimestre de 2020. A redução contra igual período do ano passado foi de 40%, quando a soma foi de R$ 20,4 bilhões. Mesmo com preços ainda descontados pela crise, dentro do top 10 na América Latina, o Itaú Unibanco ocupa o quarto lugar. Bradesco, o oitavo.


Maiores empresas da América Latina em 7 de agosto de 2020 — Foto: G1 Economia


Maiores empresas da América Latina em 7 de agosto de 2020 — Foto: G1 Economia


Fonte: G1

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Máquina de Vendas, controladora da Ricardo Eletro, fecha lojas e pede recuperação judicial

A Máquina de Vendas, controladora da varejista Ricardo Eletro, entrou com pedido de recuperação judicial nesta sexta-feira (7). A dívida é de R$ 4 bilhões.


Ricardo Eletro: lojas físicas serão fechadas para dar lugar a investimento nos canais digitais — Foto: Reprodução
Ricardo Eletro: lojas físicas serão fechadas para dar lugar a investimento nos canais digitais — Foto: Reprodução


O pedido foi protocolado na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Além da varejista, a empresa é dona da Insinuante, Salfer, City Lar e EletroShopping.


"É sabido, por parte de todos os colabores, credores e fornecedores, o esforço que vinha sendo feito pela empresa para superar as crises anteriores. Havia um processo de retomada em curso, mesmo com a estrutura de capital ainda fragilizada, que foi interrompido por conta da pandemia de Covid-19", diz nota da empresa.


O texto prossegue: "A Máquina de Vendas entende que está no caminho certo e vê a recuperação judicial como um momento transitório na jornada de reconstrução do seu negócio."


A empresa alega que passou a enfrentar dificuldades no recebimento de produtos chineses com o início da pandemia na Ásia para, em seguida, sofrer com queima de caixa quando as medidas de isolamento social chegaram ao Brasil.


"Nesse contexto, a alternativa da recuperação judicial mostra-se o caminho mais viável para que a empresa siga com suas operações normalmente e promova a reorganização administrativa e financeira necessária para superar a situação momentânea de crise e ajustar-se estruturalmente para a nova realidade com varejo, no pós-pandemia", diz a nota.


A Ricardo Eletro, contudo, anunciou o fechamento de suas mais de 600 lojas físicas ao redor do país. A aposta é o crescimento dos canais digitais, que, segundo a empresa, tiveram crescimento no período de 50 mil para 350 mil visitas diárias.


"Está sendo lançado um novo modelo de negócio, inédito para o setor de varejo da Ricardo Eletro, por meio do qual qualquer pessoa, empresa ou loja terá a possibilidade de vender os produtos da empresa, aproveitar a marca, a malha logística e toda estrutura digital da Ricardo Eletro para se tornar sua parceira", afirma a nota.


A Máquina de Vendas passava por processo de recuperação extrajudicial desde 2019. Bancos como Bradesco, Itaú e Santander, além da Whirlpool, estão entre os principais credores.


'Direto com o dono'

No início de julho, Ricardo Nunes, fundador e ex-principal acionista da Ricardo Eletro, foi preso em São Paulo. Ele era investigado na operação "Direto com o dono", de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Minas Gerais.


De acordo com os investigadores, aproximadamente R$ 400 milhões de impostos da rede varejista foram embutidos no preço dos produtos, mas não era repassado ao estado. A filha de Ricardo, Laura Nunes, também foi presa, na Grande BH, mas teve a prisão revogada a pedido do Ministério Público, por ter contribuído com as investigações.


"O valor da dívida dessa empresa está girando em torno de R$ 380 milhões com o estado de Minas Gerais. Colegas promotores da Paraíba, do Rio de Janeiro e de Goiás me ligaram hoje, interessados no compartilhamento de informações e provas. Também nesses estados esse grupo empresarial é detentor de dívidas", relatou no dia da operação o promotor de Justiça Fábio Reis de Nazareth.


A Ricardo Eletro disse, naquele dia, que Ricardo Nunes e familiares "não fazem parte do seu quadro de acionistas e nem mesmo da administração da companhia desde 2019".


Histórico da empresa

A primeira loja Ricardo Eletro surgiu em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, em 1989. Em pouco mais de 10 anos já estava entre as cinco maiores empresas de varejo de eletroeletrônicos do Brasil.


Em 2010, a Ricardo Eletro se fundiu à rede de lojas Insinuante criando o terceiro maior grupo varejista do país, chamado Máquina de Vendas. Em seguida, incorporou as marcas Citylar, Eletroshop e Salfer, unificando as lojas com a marca da Ricardo Eletro.


Em 2011, Nunes foi condenado à prisão por corrupção ativa, depois de ser alvo de denúncia da Procuradoria da República. Ele teria pago propina a um auditor da Receita para livrar a empresa de uma autuação. Ele recorreu da decisão.


Em 2018, o grupo entrou com uma ação de recuperação extrajudicial e, no ano passado, foi vendido para o fundo de investimentos e reestruturação Starboard.


Fonte: G1

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Óleo extraído da maconha tem eficácia no tratamento de pacientes com epilepsia, conclui pesquisa da UFMG

 A eficácia do canabidiol (CBD), óleo extraído da maconha, foi comprovada para o tratamento da epilepsia por uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Planta de 'Cannabis sativa', da qual é possível extrair o canabidiol — Foto: Kimzy Nanney/Unsplash
Planta de 'Cannabis sativa', da qual é possível extrair o canabidiol — Foto: Kimzy Nanney/Unsplash


De acordo com Antônio Carlos Pinheiro de Oliveira, professor do departamento de farmacologia da UFMG e responsável pelo estudo, além de praticamente abolir as crises, o óleo tem um efeito neuroprotetor, que protege os neurônios durante os ataques epiléticos, evitando a morte deles e a inflamação do cérebro.


“Ele, de fato, diminui as crises epiléticas em animais e, de forma muito potente, inclusive”, explica o professor sobre a pesquisa que foi realizada em animais e células que foram estudadas em placas de laboratório.

Benício, de 12 anos, começou a usar o óleo há sete anos e teve as convulsões reduzidas de 30 a 60 por mês para uma ou duas no mesmo período, e nunca mais precisou ser hospitalizado. Leandro Ramires, pai do menino e presidente da Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal, luta há anos pelo uso do medicamento e recente conseguiu a autorização da justiça para plantar a maconha e fazer a extração do óleo para o tratamento do filho.


As crises epiléticas podem causar uma série de distúrbios neurológicos e fisiológicos, como perda da memória, da capacidade de concentração e ainda desencadear problemas psiquiátricos, salienta o pesquisador da UFMG.


Após concluída a eficácia do canabidiol, foi pesquisado como a substância atua nas células para produzir esse efeito. Segundo Oliveira, o óleo atua em uma proteína que temos dentro de uma célula específica do corpo. Essa membrana também tem participação em outras doenças, além da epilepsia.


“É como se fosse um dominó, uma peça que interage com a outra”, reitera o responsável pela pesquisa.


De acordo com Oliveira, os estudos sobre os efeitos do óleo vão continuar. “Precisamos entender o mecanismo de ação. Se entendermos o mecanismo de ação, podemos prever os efeitos terapêuticos e talvez prever efeitos colaterais”.


Ainda não há comprovação da substância para outras doenças. Em 2014, o Conselho Federal de Medicina autorizou o uso e prescrição do CBD para o tratamento de epilepsia em crianças e adolescentes, que já tentaram tratamentos convencionais e não tiveram resultado. Neste ano, o canabidiol chegou nas farmácias do Brasil.


Fonte: G1

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Rússia tenta interferir na eleição em favor de Trump, diz inteligência dos EUA

 Os serviços de inteligência dos Estados Unidos relataram ao Congresso do país que a Rússia tenta interferir na eleição presidencial de novembro em favor do presidente Donald Trump e que a China prefere uma vitória do democrata Joe Biden.


John Biden e Donald Trump diputam eleição presidencial nos EUA em novembro — Foto: AP/Arquivo
John Biden e Donald Trump diputam eleição presidencial nos EUA em novembro — Foto: AP/Arquivo


"Avaliamos que a China prefere que o presidente Trump – que Pequim vê como imprevisível – não consiga a reeleição", disse William R. Evanina, diretor do Centro Nacional de Contra-Inteligência e Segurança, nesta sexta-feira (07/08), no primeiro comunicado dos serviços de inteligência sobre esse tema sensível desde as denúncias de que a Rússia interferiu na eleição de 2016 para ajudar Trump.


Os relatórios de inteligência, segundo Evanina, apontam que a Rússia está usando uma série de medidas para difamar Biden, a quem vê como integrante de um "establishment antirrusso". O governo russo desaprova as ações de Biden no governo de Barack Obama, quando o então vice-presidente desempenhou um papel na política dos EUA para a Ucrânia.


Trump, que sempre descartou com veemência qualquer interferência da Rússia na eleição de 2016, também rejeitou a informação de que a Rússia esteja lhe ajudando. "Acho que a última pessoa que a Rússia quer ver no cargo é Donald Trump, porque ninguém foi mais duro com a Rússia do que eu fui – jamais", declarou. "Se Biden for presidente, a China vai ser dona do nosso país", acrescentou.


Evanina disse que a China tem expandido os seus esforços de influência, antes das eleições de novembro, para tentar influenciar a política nos EUA, mas apresentou bem menos evidências de uma possível interferência. "Embora a China continue a ponderar os riscos e benefícios de uma ação agressiva, a sua retórica pública nos últimos meses tem se tornado cada vez mais crítica em relação à resposta à pandemia de covid-19 dada pelo atual governo dos EUA, com o fechamento do consulado da China em Houston", afirmou Evanina.


As declarações da inteligência dos EUA também refletem temores em relação ao Irã e alertam que forças estrangeiras podem tentar comprometer a infraestrutura da eleição, interferir no processo de votação ou questionar resultados. Apesar de tudo isso, os serviços de inteligência consideram improvável que alguém consiga manipular votos, disse Evanina.


Ele disse que o Irã também está envolvido "em uma campanha de interferência para dividir o país e minar as instituições democráticas". "Os esforços do Irã nesse sentido provavelmente vão se concentrar na influência online, como a divulgação de desinformação nas redes sociais e a divulgação de conteúdos anti-EUA", escreveu Evanina no comunicado.


"A motivação de Teerã para conduzir essas atividades é, em parte, impulsionada por uma perceção de que a reeleição do presidente Trump resultará numa continuação da pressão dos EUA sobre o Irã, num esforço para fomentar a mudança de regime."


A eleição presidencial dos EUA está marcada para 3 de novembro. Trump, pelo Partido Republicano, tentará o segundo mandato, e Biden, recolocar os democratas na presidência.


Fonte: G1

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Fabrício Queiroz e a esposa repassaram R$ 89 mil para Michelle Bolsonaro

 Fabrício Queiroz e a esposa, Marcia Aguiar, repassaram um total de R$ 89 mil à primeira-dama Michelle Bolsonaro. Extratos bancários de Queiroz mostram que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos) depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. As informações foram publicadas pela revista "Crusoé" e confirmadas pela TV Globo.


O Jornal Nacional apurou também que os repasses da família Queiroz foram maiores. Márcia depositou cinco cheques de R$ 3 mil e um de R$ 2 mil, somando R$ 17 mil.


Os extratos bancários do repasse de Queiroz a Michelle divergem da versão apresentada por Jair Bolsonaro (sem partido) de que Queiroz estava pagando um empréstimo. Não há nenhum sinal na conta bancária de Queiroz de que ele tenha recebido dinheiro de Jair antes disso — o que configuraria o empréstimo.


Márcia Aguiar e Fabrício Queiroz — Foto: Reprodução/GloboNews
Márcia Aguiar e Fabrício Queiroz — Foto: Reprodução/GloboNews


Mais cheques são revelados

A “Crusoé” teve acesso ao extrato bancário de Fabrício Queiroz — cujo sigilo foi quebrado pela Justiça — e revelou mais depósitos em cheque do ex-assessor de Flávio Bolsonaro na conta de Michelle Bolsonaro do que se tinha conhecimento até agora.


Em dezembro de 2018, com base em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que Queiroz havia depositado cheques no valor de R$ 24 mil na conta da primeira-dama.


Na época, o presidente Jair Bolsonaro justificou as transferências: disse que havia emprestado dinheiro a Queiroz, que os depósitos eram parte do pagamento dessa dívida e que o valor era ainda maior, chegando a R$ 40 mil.


“Não foi por uma, foi por duas vezes que o Queiroz teve dívida comigo e me pagou com cheques. E não veio para a minha conta esse cheque, porque simplesmente eu deixei no Rio de Janeiro. Não estaria na minha conta. E não foram R$ 24 mil. Foi R$ 40 mil”, explicou Jair.


Segundo a reportagem da “Crusoé”, “os extratos mostram que a conta da primeira-dama começou a ser abastecida por Queiroz em 2011. E pelo menos 21 cheques foram depositados entre 2011 e 2018”.


2011: três cheques de R$ 3 mil (R$ 9 mil);

2012: seis cheques de R$ 3 mil (R$ 18 mil);

2013: três cheques de R$ 3 mil (R$ 9 mil);

2016: nove cheques no total de R$ 36 mil.

Não constam depósitos em nome de Jair Bolsonaro na conta do ex-assessor. Nem mesmo os R$ 40 mil que o presidente afirmou ter emprestado a Queiroz.


Rachadinha

Flávio Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por chefiar um suposto esquema de rachadinha no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando era deputado estadual.


É uma prática em que o parlamentar fica com parte dos salários dos assessores.


As investigações apontam que Fabricio Queiroz era o operador financeiro do esquema. Seria o responsável por receber o dinheiro e fazer pagamentos para cobrir despesas de Flavio Bolsonaro.


A “Crusoé” apurou que, entre 2007 e 2018, os créditos na conta de Fabrício Queiroz totalizaram R$ 6,2 milhões.


Os salários que Queiroz recebeu da PM e da Alerj somaram R$ 1,6 milhão. Outros R$ 2 milhões vieram de 483 depósitos de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro. Há ainda, R$ 900 mil em créditos em dinheiro sem a identificação de quem depositou.


A análise dos extratos bancários de 2011 a 2016, no período em que Queiroz depositou os cheques a Michelle Bolsonaro, mostra que os valores que Fabrício Queiroz recebeu foram aumentando.


A reportagem levantou que, em 2011, foram R$ 400 mil — R$ 158 mil depositados em dinheiro vivo. E em 2016, chegou a R$ 696 mil, sendo R$ 223 mil em espécie.


Investigações

Fabricio Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia, no interior de São Paulo. Vinte e dois dias depois, ele conseguiu um habeas corpus para cumprir prisão domiciliar.


Com tornozeleira eletrônica, Queiroz não pode ir além da varanda do apartamento.


Pela 10ª vez, Flávio Bolsonaro tenta barrar as investigações sobre o suposto esquema de rachadinha. Nesta quinta-feira (6), a defesa do senador pediu a troca dos promotores do Rio. Quer que as investigações sejam conduzidas por um procurador que atua na segunda instância ou pelo próprio procurador-geral de justiça do Rio, Eduardo Gussem.


Gussem já se manifestou, determinou que os promotores do grupo de combate a corrupção continuem no caso até o fim.


O que dizem os envolvidos

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que a primeira-dama não faz parte do escopo das investigações sobre a prática de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.



“O trabalho segue normalmente, sob sigilo, a cargo do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), por designação do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem”, diz a nota.


A defesa de Fabrício Queiroz afirmou que só vai se manifestar nos autos sobre eventuais informações de caráter sigiloso.


O Palácio do Planalto e a defesa do senador Flávio Bolsonaro não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.


Fonte: G1

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Argumentos oficiais para justificar MPs sobre Covid-19 divergem das posições de Bolsonaro; compare

 Argumentos utilizados pelo governo nos últimos meses para justificar medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional relacionadas à pandemia do novo coronavírus contrastam com as declarações do próprio presidente Jair Bolsonaro sobre o tema.


O G1 analisou os motivos apresentados por integrantes e ex-integrantes do governo para enviar 67 MPs ao Congresso desde 20 de março – data em que foi decretado o estado de calamidade pública em razão da Covid-19.


Os textos divergem e até contradizem falas e práticas adotadas pelo presidente frente à pandemia. Bolsonaro defende a flexibilização do isolamento social e, desde abril, provocou aglomeração em diversas atividades públicas, nas quais chegou a abraçar apoiadores e conversar sem máscara com eles.


O presidente também é defensor da reabertura do comércio e disse que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia do novo coronavírus foi tratada. O Brasil pode atingir a marca de 100 mil mortos pela Covid-19 neste sábado (8).


Quando o vírus ainda não havia chegado ao país, mas já fazia vítimas em outras partes do mundo, Bolsonaro chegou a chamar a pandemia de uma "gripezinha" e afirmar que havia "histeria" em torno do alastramento da doença.


O presidente ainda rivalizou com governadores quando os estados começaram a adotar medidas de isolamento social e fechamento do comércio, consideradas por autoridades sanitárias, como a OMS, as mais eficazes na contenção do vírus.


Argumentos oficiais para justificar MPs sobre Covid-19 divergem ...


No entanto, na medida provisória que abriu crédito para pagamento do auxílio emergencial a profissionais da cultura, por exemplo, o ministro Paulo Guedes reconheceu a necessidade do isolamento social e de se evitar aglomerações para a prevenção do contágio.


Em outra MP, o ministro associou uma eventual queda no número de mortes e de contaminados a medidas de quarentena e isolamento social, na contramão do que prega Bolsonaro (veja mais abaixo).


Uma medida provisória só pode ser editada pelo presidente da República. As regras previstas no texto passam a vigorar imediatamente após a publicação do conteúdo no "Diário Oficial da União", mas o texto precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para não perder validade.


A Constituição define que a medida provisória deve atender a dois quesitos: relevância e urgência. Por entrar em vigor imediatamente, sem análise prévia, a Presidência da República precisa justificar esses critérios em documentos enviados aos parlamentares, chamados "exposição de motivos".


Esses ofícios são assinados pelo ministro da área relacionada à medida provisória. Em liberações de crédito, por exemplo, a descrição dos motivos cabe a Paulo Guedes. Em temas de direitos humanos, a exposição ficaria a cargo da ministra Damares Alves.


Aglomerações e isolamento social


Em 10 de julho, o governo publicou no "Diário Oficial" a medida provisória 990, transformada na Lei Aldir Blanc. O texto pedia crédito extraordinário de R$ 3 bilhões ao Congresso para ações emergenciais no setor cultural, incluindo o auxílio emergencial aos profissionais da área.


A exposição de motivos, assinada por Paulo Guedes, reconhece a necessidade do isolamento social e de se evitar aglomerações para a prevenção do contágio.


“A urgência é decorrente do quadro apresentado de rápida propagação da doença, que exigiu medidas de isolamento social e a contenção às aglomerações, necessárias à prevenção do contágio pelo coronavírus, atingindo todas as manifestações artísticas que, normalmente, ao serem realizadas, concentram público considerável”, diz um trecho da exposição de motivos.


Pouco antes, no fim de junho, Bolsonaro cumpriu agenda oficial no Ceará e gerou aglomeração. Ele chegou a retirar a máscara para gravar vídeos com apoiadores e posar para fotos.


Na medida provisória 936, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda em abril, Guedes também cita o isolamento como causa para a redução do número de infectados.


“As medidas de isolamento e de quarentena necessárias à contenção da transmissão do vírus e, consequentemente, à redução no número de casos da doença Covid-19 e de mortes, provocaram um impacto abrupto e sem precedentes no setor produtivo e nas relações de trabalho, ao se considerar as normas trabalhistas vigentes”, afirmou.


A justificativa é semelhante à usada na MP 927, de março, que tratou de medidas trabalhistas durante a pandemia. Nela, o governo embasa a relevância da matéria na "necessidade de implementação de medidas urgentes e imediatas de isolamento dos trabalhadores em suas residências”.


Entre abril e maio, porém, o presidente fez diversos discursos sobre a necessidade de retomar a economia e manter estabelecimentos comerciais funcionando.


“Os governadores, cada um assumiu a sua responsabilidade e uma concorrência entre muitos para ver quem fechava mais, quem defendia mais a vida do teu eleitor, do teu cidadão do teu estado em relação aos outros. O governo federal nunca foi ao óbice. Se dependesse de mim, quase nada teria sido fechado, a exemplo da Suécia”, disse Bolsonaro em 14 de maio.


O próprio presidente, no período em que as MPs eram analisadas, participou de atos na Esplanada dos Ministérios em Brasília em que houve aglomeração. Sem máscara, Bolsonaro desrespeitava não só as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) mas um decreto do próprio governo do Distrito Federal, que definiu uso obrigatório do item nas áreas públicas da capital.


Na MP enviada ao Congresso em 23 de março para suspender o atendimento presencial para a realização de pedidos de informação, a exposição de motivos assinada pelo ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União, reconheceu mais uma vez a necessidade de o cidadão reduzir deslocamentos e exposições.



“Em primeiro lugar, entende-se necessário suspender o atendimento presencial para a realização de pedidos de informação, visando a preservar tanto o servidor atendente, quanto o cidadão, que deve reduzir deslocamentos e exposições no período”, escreveu o ministro.


Enquanto isso, Bolsonaro resistia à implementação do isolamento social, propondo uma modalidade “vertical” de quarentena, na qual apenas grupos específicos ficariam em casa. O presidente também defendeu a reabertura de comércios cujas atividades são consideradas essenciais em meio à alta do número de casos de contaminação.


“Tem que enfrentar as coisas, acontece. Eu tô no grupo de risco. Agora, eu nunca negligenciei. Eu sabia que um dia eu ia pegar. Assim como vocês, acho que quase todos vão pegar o vírus um dia. Tem medo do quê? Enfrenta”, afirmou o presidente nesta sexta-feira (31) em viagem a Bagé, no Rio Grande do Sul.


A viagem foi uma das primeiras após o presidente se dizer curado do coronavírus. Bolsonaro anunciou que estava com a Covid-19 em 7 de julho e passou quase três semanas no Palácio da Alvorada – onde fez reuniões por videoconferência e foi flagrado conversando sem máscara com garis.


Mesmo em meio à pandemia e o número crescente de casos, o presidente seguiu reunindo simpatizantes próximo ao Palácio da Alvorada, onde faz discursos e ouve demandas. Enquanto recebeu resultados positivos para a Covid-19, Bolsonaro falou a esse público usando máscara, separado da aglomeração por um curso d'água em frente ao palácio.



Risco de contágio

O alto risco de contágio do coronavírus foi citado como justificativa em cerca de um terço das medidas provisórias editadas pelo governo no período.


Pelo menos 28 das MPs enviadas ao Congresso desde o decreto de calamidade, muitas delas pedindo autorização de crédito extraordinário, alertam que a situação de pandemia "representa alto risco à saúde pública, dado o alto potencial de contágio e o risco de morte".


Na justificativa da MP ao setor cultural, por exemplo, o governo ressalta a "caracterização desse problema de saúde pública como pandemia, com altos riscos à saúde, dado o alto potencial de contágio e o risco de morte, haja vista a disseminação da doença pelo país e pelo mundo”.


Em outra MP de crédito extraordinário, voltada especificamente ao combate da doença, o governo citou que, "conforme as informações atuais disponíveis e a experiência internacional, sugere-se que a transmissão pessoa a pessoa da doença ocorra via gotículas respiratórias ou contato".


Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro, reiteradas vezes, minimizou o risco de contágio da doença e, na contramão do que pregam as autoridades sanitárias, resistiu a usar máscara em público.


Além das manifestações a que comparecia sem usar equipamentos de proteção ou se distanciar do público, Bolsonaro passeou por Brasília e frequentou comércios já nos meses de pandemia. Em uma das ocasiões, chegou a coçar o nariz e cumprimentar pessoas em seguida, sem higienizar as mãos.


A prática recorrente levou até a uma disputa judicial. Acionada, a Justiça Federal no Distrito Federal, em uma decisão liminar (provisória), determinou, em junho, que Bolsonaro deveria usar máscara sob pena de multa diária de R$ 2 mil.


A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, e a decisão da Justiça acabou sendo derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).


O argumento foi de que já havia um decreto obrigando os moradores do DF a usarem máscaras em locais públicos e, por isso, a regra não precisaria ser reforçada pela Justiça.


Fonte: G1

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Estudos preliminares sugerem que vacinação prévia pode contribuir na proteção contra o novo coronavírus

Dois estudos recentes sugerem que pessoas vacinadas para outros vírus podem estar mais protegidas de uma infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2. Segundo os pesquisadores, foi notado que alguns pacientes vacinados para tuberculose, por exemplo, desenvolveram a forma leve da Covid-19.


Injeção com vacina em teste para o coronavírus é aplicada na Alemanha — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters/Arquivo
Injeção com vacina em teste para o coronavírus é aplicada na Alemanha — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters/Arquivo


No entanto, ambos os estudos são preliminares e reforçam que mais pesquisas sobre o assunto são necessárias para se determinar a eficácia de algumas vacinas prévias para a proteção contra o novo coronavírus.


Um artigo publicado na quarta-feira (5) pela revista "Cell Reports Medicine" apontou que indivíduos que receberam a vacina para a tuberculose, conhecida como BCG, nos últimos três anos e que pegaram a Covid-19, não sofreram com infecções mais graves.


"Conclusões só poderão ser tiradas quando saírem mais resultados sobre os estudos em andamento com a BCG", ponderou Mihai Netea, um dos autores do "Safety and Covid-19 symptoms in individuals recently vaccinated with BCG: a retrospective cohort study" em entrevista à agência Reuters.


O artigo de Netea descreveu um estudo feito com 430 voluntários infectados pelo coronavírus. Deles, 266 receberam a vacina para a tuberculose, enquanto que outros 164 participantes não foram vacinados. Os do primeiro grupo tiveram sintomas mais leves da Covid-19.


Outro estudo, feito pelos pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que receberam outras vacinas nos últimos 5 anos – como a da gripe, pneumonia ou hepatite – apresentaram taxas mais baixas de infecção pelo coronavírus.


Publicado em 29 de julho como prévia (pré-print), o artigo "Exploratory analysis of immunization records highlights decreased Sars-CoV-2 rates in individuals with recent non-Covid-19 vaccinations" ainda não passou pela revisão por pares.


O estudo avaliou o prontuário de 137.037 pacientes da rede de saúde norte-americana e avaliaram que pacientes que testaram positivo para coronavírus em um RT-PCR e que receberam alguma vacina nos últimos cinco anos, estavam também entre os grupos com menos complicações da Covid-19.


Netea comentou que a descoberta feita pela clínica norte-americana sugeriu que "os efeitos benéficos das vacinas podem ser mais amplos do que os atualmente conhecidos". Segundo ele, sua equipe observou resultados semelhantes em pacientes que receberam a vacina contra a gripe.


Os pesquisadores reforçam que ainda é cedo para afirmar que vacinas prévias são eficazes na proteção contra o coronavírus. Não há ainda nenhuma vacina ou tratamento diagnosticado para a Covid-19.


Fonte: G1

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