domingo, maio 02, 2021

Agricultores comemoram colheita do feijão verde após chuvas irregulares na Região Oeste do RN

Na casa de Antônia Alves, a Dona Toinha, tem feijão verde para o almoço nos próximos dias. O preparo une a tradição e a simplicidade do sertanejo. É na área da casa onde tudo começa. Bacia na mão e a companhia do marido Francisco Zacarias para debulhar o feijão verdinho recém-chegado do roçado. Nessa época do ano, a debulha do veijão verde vira rotina por aqui.


Zacarias e Dona Toinha debulhando o feijão recém-colhido — Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca


O feijão veio do roçado na família, que fica a poucos quilômetros da casa deles, na Comunidade Posto Agrícola, zona rural do município de Paraú, no Oeste potiguar. A colheita começou esta semana. O feijão retirado do campo ainda é pouco se comparado ao mesmo período do ano passado, diz a agricultora. É que a falta de chuva regular atrapalhou o plantio.


"Eu fico muito satisfeita quando aparece o inverno e a gente planta e tem o feijão pra pegar. Acordo bem cedinho, vou pro roçado apanhar o feijão e quando chego, vou debulhar. Eu sempre gostei da vida da roça", festeja a agricultora.

Os agricultores até chegaram a pensar que as plantas não iriam crescer e a plantação não iria aguentar tanto tempo sem água. Mas a chuva se intensificou na região e mudou a paisagem do roçado.


"A gente plantou no começo do ano e ficou sem chover depois. Nós ficamos desanimados, mas a chuva veio, a gente plantou de novo e está dando certo. Estamos agora colhendo e vamos fazer o que puder para ter mais feijão ao longo do mês", comemora o agricultor Antônio Francisco, filho de Dona Toinha.


Com o inverno tardio, o a família acredita que ainda deve colher uma saca de feijão, cerca de 60kg do grão. No ano passado, quando o período de chuva foi mais generoso, o agricultor colheu duas sacas de feijão. Alguns grãos ainda estão guardados em casa, em garrafas pets, para não estragar. Mas o agricultor não desanima e continua acreditando que o inverno ainda pode surpreender este ano.


Depois que o trabalho de debulhar acaba é hora de colocar o feijão na panela. E não tem muito segredo no preparo. Basta água e sal e em alguns minutinhos no fogo o feijão tá pronto. Se quiser caprichar, manteiga da terra e creme do sertão. "Eu gosto muito de feijão verde. Quando tem, quase todos os dias eu coloco no fogo", conta Toinha.


Quem também não tem do que reclamar é o agricultor Antônio José. Ele disse que aprendeu com o pai que agricultor deve plantar cedo, nas primeiras chuvas. Arriscou e se deu bem. Na área de um hectare, o feijão está no ponto de ser colhido. O agricultor estava ansioso aguardando o momento certo de começar a retirar as vagens do roçado.


"Já tem milho maduro e o feijão apesar de ter dado mais fraco, já estamos colhendo. Normalmente, a gente começa a colher no começo de abril, mas por causa da chuva que não veio do jeito que a gente esperava, comecei a colher já depois da metade do mês", explica o agricultor que segue aguardando mais chuva na região.


"Enquanto durar o inverno, a gente tá aqui esperando pra colher. Se Deus quiser, vem mais chuva por aí".


Fonte: G1

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RN recebe mais 5.800 doses de CoronaVac e aguarda chegada de 101 mil de Oxford na segunda-feira (3)

Após receber na tarde de sábado (1) uma nova carga de vacinas contra a Covid-19 com 5.800 doses da CoronaVac para serem utilizadas como segunda dose (D2), o Rio Grande do Norte aguarda o envio de 101.750 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca por parte do Ministério da Saúde.


Vacinas foram recebidas no Aeroporto de Natal neste sábado (1) — Foto: Elisa Elsie


A previsão inicial do governo do RN era de que o imunizante chegasse neste domingo (2). Mais tarde, porém, a governadora do RN Fátima Bezerra (PT) informou que o lote vai chegar na segunda-feira (3) às 15h05, junto com as primeiras 7.020 doses da vacina Pfizer.


Com esses novos lotes, o RN chegará a 1.074.090 doses de vacinas contra o novo coronavírus recebidas.


De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, as vacinas Oxford/AstraZeneca serão destinadas à 1ª dose para público de comorbidades, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente, além da continuidade da vacinação para idosos entre 60 a 64 anos.

Já o novo lote de CoronaVac segue exclusivo para utilização em 2ª dose nos idosos, como foi pactuado no sábado (1) com a Câmara Técnica de Imunização.


Com base na nota técnica nº 467/2021, o Ministério da Saúde orienta ainda que nesta fase nova para imunização de comorbidades, sejam vacinados proporcionalmente, de acordo com o quantitativo de doses disponibilizado:


pessoas com Síndrome de Down

pessoas com doença renal crônica em terapia de substuição renal (diálise)

gestantes e puérperas com comorbidades

pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades

pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos

De acordo com o RN+ Vacina, o estado registrou na manhã deste domingo (2) 733.386 doses de vacina aplicadas em 493.725 pessoas.


Fonte: G1

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Ministério da Saúde recebe mais 2 milhões de doses da vacina Oxford/Astrazeneca e completa lote com 3,9 milhões de doses

O Ministério da Saúde recebeu na tarde deste domingo (2) mais 2 milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca, contra a Covid-19.


A carga desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta de 16h30 e foi recepcionada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.


Essas novas doses complementam o lote total de 3,9 milhões que começou a chegar no Brasil na tarde deste sábado (1) e desembarcaram em três voos diferentes em Guarulhos. O lote foi disponibilizado pelo Consórcio Covax Facility, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como objetivo garantir o acesso mais igualitário às vacinas no mundo.


Carga com 2 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca desembarca neste domingo (2) no aeroporto de Guarulhos, em SP — Foto: Divulgação/Receita Federal


As vacinas foram fabricados pela multinacional Catalent, na Coreia do Sul. Essa é a segunda remessa de vacinas que chega ao Brasil via o consórcio Covax. A primeira, de pouco mais de 1 milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, foi distribuída a todos os estados e Distrito Federal no mês passado, após desembarque em 23 de março.


“As doses do Covax Facility que são muito importantes para o nosso programa de vacinação. Então, vamos trabalhar muito fortemente para imunizar a população brasileira, toda, até o final do ano de 2021 e assim voltarmos a nossa vida normal", disse Queiroga após o desembarque dos imunizantes.


O ministro afirmou que as doses serão distribuídas imediatamente. "Quando as doses chegam elas são automaticamente distribuídas para estados e municípios conforme a orientação do programa nacional de imunização. Já começam a ser distribuídas no máximo 48 horas elas serão distribuídas para todos os estados do Brasil."


Segundo o governo federal, o contrato do Ministério da Saúde com o consórcio prevê o envio de 42,5 milhões de doses até o fim de 2021. O Brasil é um dos quase 200 países que integram a iniciativa global, criada com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a covid-19, permitindo o acesso justo e igualitário às vacinas através das parcerias com os laboratórios.



O desembarque dos produtos está acontecendo no aeroporto de Guarulhos, na Grande SP, por ser perto de onde fica a coordenação de armazenagem e distribuição logística de insumos estratégicos para a saúde (COADI), do Ministério da Saúde. Em seguida, os imunizantes serão distribuídos aos estados e municípios, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI).


Galpão do Ministério da Saúde em Guarulhos, na Grande SP. — Foto: Divulgação/SECOM


Vacina Pfizer/BioNTech

Na noite da quinta-feira (29), o primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech também chegou ao centro de distribuição do Ministério da Saúde. O contrato da farmacêutica com o governo federal é de 100 milhões de doses.


O caminhão estava acompanhado de uma forte escolta da Polícia Federal. As doses serão distribuídas entre as capitais do país entre essa sexta-feira (30) e sábado (1º). As 135.750 doses da Pfizer que ficarem na cidade de São Paulo serão utilizadas na vacinação do grupo de 60 a 62 anos, no dia 6 de maio.


O Brasil recebeu esse 1º lote do imunizante com 4 meses de 'atraso'. O montante faz parte da proposta recusada pelo governo em meados de 2020, que previa início das entregas ainda em dezembro 2020, se o país tivesse aceitado a primeira proposta da farmacêutica em meados do ano passado..


Ainda no ano passado, a Pfizer disse ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que utiliza gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.


Caminhão que fez o transporte da vacina da Pfizer de Campinas (SP) até o centro de distribuição do governo federal em Guarulhos (SP) — Foto: Vanderlei Duarte/EPTV


Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.


A carga chegou ao Brasil em uma aeronave que pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 19h22 desta quinta-feira (29). O desembarque e entrega do primeiro lote de um contrato para 100 milhões de doses feito pelo governo federal e foi acompanhado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.



A cerimônia para entrega do imunizante que foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal ocorre no dia em que o Brasil atingiu 400 mil vidas perdidas para a Covid.


Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.


Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.


A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano. No entanto é a terceira a ficar disponível no país.


A atual remessa faz parte do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica em 19 de março. A previsão é que as 100 milhões de doses de vacinas sejam recebidas até o final do terceiro trimestre de 2021.


O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.


Fonte: G1

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MPF aciona a Justiça contra Ana Paula Valadão por danos morais por declarações contra gays e pessoas com HIV

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação contra a pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão por declarações consideradas homofóbicas. Na ação, o MPF pede uma indenização por danos morais coletivos por "discurso de ódio contra homossexuais e pessoas que convivem com o vírus HIV".



Ana Paula Valadão acena durante o show do grupo Diante do Trono no Festival Promessas 2012 — Foto: Flavio Moraes/G1


Durante um congresso transmitido na internet e em um canal de televisão em 2016, ela disse que relações homoafetivas não são normais e associou a aids a casais de homens. Em um dos trechos destacados na ação, a pastora reforça a relação entre a doença e os casais homoafetivos.


"Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, afirmou Ana Paula durante o congresso.

A pastora passou a ser investigada pelo MPF em dezembro do ano passado, quando a fala viralizou nas redes sociais.


Na ação, o Ministério Público pede que a Ana Paula pague R$ 200 mil e a emissora efetue o pagamento de R$ 2 milhões, além de "arcar com os custos econômicos da produção e divulgação de contranarrativas ao discurso do ódio praticado, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva participação de entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ bem como de pessoas que convivem com o HIV".


Segundo o MPF, durante a defesa, Ana Paula Valadão e a emissora alegaram que estavam amparados pela liberdade religiosa e que a fala teria sido mal interpretada. Porém, o MPF afirma que a fala foi "preconceituosa e que não encontrou guarida na liberdade religiosa, pois extrapolou os limites constitucionais e ofendeu direitos de grupo de pessoas vulneráveis"


A reportagem do G1 procurou pela Igreja Batista da Lagoinha, que responde pela emissora, e tentou contato com Ana Paula Valadão, mas até a última atualização deste texto não havia obtido nenhum retorno.


Fonte: G1

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Jovem de 29 anos morre após ser picada por jararaca em casa em MT

Uma jovem de 29 anos morreu na sexta-feira (30) depois de ser picada por uma jararaca - espécie de cobra venenosa -, em Vila Rica (MT). Franciele Bergamin estava em casa quando foi picada no braço, na quarta-feira (28).


Franciele Bergamin, de 29 anos, morreu após ser picada por uma cobra — Foto: Facebook/Reprodução


Ela foi socorrida e levada ao Hospital Municipal de Vila Rica, onde recebeu soro antiofídico.


No entanto, o quadro de saúde piorou e ela foi transferida para o Hospital Regional de Água Boa e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


O boletim médico diz que Franciele teve edema, choque tóxico, hipotensão, hipotermia, insuficiência renal aguda, entre outros problemas.


Franciele deixou dois filhos, entre eles uma bebê de 3 meses, e o marido.


Jararaca é uma espécie de cobra venenosa — Foto: Igor Macedo/Divulgação


As jararacas são venenosas e uma das principais responsáveis por acidentes com picadas no Brasil. A coloração da serpente a camufla em meio às folhas secas, dificultando a visualização e aumentando os registros de acidentes com a espécie.


Orientações

A orientação do Corpo de Bombeiros é que, quando for picada, a vítima procure o serviço médico mais próximo para receber o soro antiofídico.


O soro pode ser polivalente, para uso nos casos em que a espécie do animal é desconhecida, ou específico - no caso de identificação da cobra.


É importante levar uma identificação do animal ou até mesmo o réptil (dentro de um local que o armazene com segurança) para facilitar na hora de identificar a picada e administrar o medicamento.


O local da picada deve ser lavado apenas com água e sabão. Não é orientado que se passe algum tipo de medicamento nada ferida até que a mesmas seja avaliada por um médico.


Fonte: G1

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Operação barra culto com Marco Feliciano por desrespeito a regras de distanciamento em Morro Agudo, SP

Uma operação barrou um culto que ocorria em uma igreja evangélica com a participação do pastor Marco Feliciano na noite deste sábado (1º) em Morro Agudo (SP), cidade a cerca de 380 quilômetros da capital paulista.


Operação barra culto com Marco Feliciano em Morro Agudo (SP) por desrespeito a regras de distanciamento social, diz Prefeitura — Foto: Redes sociais/Reprodução


Segundo a Prefeitura de Morro Agudo, o culto não respeitava regras de distanciamento. Em imagens publicadas em redes sociais, é possível notar que o salão ultrapassava a ocupação de 25% fixada pelo Plano São Paulo para a realização de atividades religiosas presenciais.


O G1 e a EPTV, afiliada da TV Globo na região de Ribeirão Preto (SP), tentam localizar a assessoria de Marco Feliciano, que também é deputado federal pelo Republicanos, para comentar o caso.


O pastor Felippe Santos, responsável pela Assembleia Leão de Israel, onde ocorria o culto, informou que a celebração começou por volta das 19h e, uma hora e meia depois, a equipe da Vigilância Sanitária chegou à igreja.


Ainda segundo o pastor, a equipe pediu que alguns fiéis saíssem de dentro da igreja e que outros, que acompanhavam o culto da calçada, também fossem embora. Dez minutos depois, a celebração foi encerrada.


Operação barra culto com Marco Feliciano em Morro Agudo (SP) por desrespeito a regras de distanciamento social, diz Prefeitura — Foto: Redes sociais/Reprodução


Marco Feliciano, que é natural de Orlândia (SP), a cerca de 25 quilômetros de Morro Agudo, gravou um vídeo, divulgado por aplicativos de mensagens instantânea, convocando caravanas da região para participarem do culto, ainda de acordo com a Prefeitura.


A operação foi realizada pela Vigilância Sanitária Municipal com apoio de agentes da Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público (MP), além da Ordem Brasileira dos Advogados (OAB), ainda de acordo com a Prefeitura.


Além do culto, a força-tarefa, batizada de "Fim de Festa", também barrou a realização de eventos clandestinos, principalmente em chácaras, que são proibidos durante a fase vermelha do Plano São Paulo.


Operação barra culto com Marco Feliciano em Morro Agudo (SP) por desrespeito a regras de distanciamento social, diz Prefeitura — Foto: Redes sociais/Reprodução


Fonte: G1

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Brasil registra 1.210 mortes por Covid em 24 horas e total de vítimas passa de 407 mil

 O país registrou 1.210 mortes pela doença nas últimas 24 horas e totalizou neste domingo (2) 407.775 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.407. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -16%, indicando tendência de queda nos óbitos decorrentes do vírus.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


O país também completa agora 47 dias com a média móvel de óbitos acima dos 2 mil mortos por dia. Para efeito de comparação: no ano passado, o pior período da primeira onda registrou 31 dias seguidos de média móvel acima da marca de 1 mil. O recorde, na época, foi de 1.097 óbitos por dia, média registrada em 25 de julho.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Média de mortes nos últimos 7 dias — Foto: Arte G1


Segunda (26): 2.451

Terça (27): 2.399

Quarta (28): 2.379

Quinta (29): 2.523

Sexta (30): 2.523

Sábado (1º): 2.422

Domingo (2): 2.407

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 14.753.983 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 28.493 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 59.224 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -9% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.


Fonte: G1

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232 mil empregadores devem FGTS a mais de 8 milhões de trabalhadores

Números da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que 232 mil empregadores tinham dívidas relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020. A dívida total soma R$ 39,2 bilhões e atinge mais de 8 milhões de trabalhadores.


Aplicativo app FGTS da Caixa — Foto: Fabiana Figueiredo/G1


A PGFN atua na cobrança dos valores que deixaram de ser recolhidos e que, por isso, foram encaminhados para inscrição na dívida ativa.


O FGTS é um direito do trabalhador com carteira assinada. Até o dia 7 de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deve ser antecipado. O fundo não acarreta desconto no salário, pois se trata de uma obrigação do empregador.


Se tiver depósitos a receber, o trabalhador pode tentar reaver o dinheiro acionando a Justiça do Trabalho (leia mais abaixo).


A dívida total referente a débitos de FGTS apresentou crescimento desde 2017, segundo os dados enviados ao G1 pela PGFN. Entre 2018 e 2019, chegou a 21%. Já de 2019 para 2020, o aumento foi de 7%.


Débitos de FGTS — Foto: Economia G1


Já o número de empregadores devedores vinha aumentando desde 2017, mas teve queda de 1% de 2019 para 2020.


Empregadores devedores de FGTS — Foto: Economia G1


Essa queda pode estar ligada à Medida Provisória 927, em vigor de março a julho do ano passado, que autorizou o adiamento do recolhimento do FGTS pelos empregadores e o parcelamento do pagamento dos valores.


Em 2020, as atividades de cobrança de FGTS, desempenhadas pela PGFN, beneficiaram 1,34 milhão de trabalhadores, informou o órgão.


O total recuperado teve crescimento desde 2017, mas, no ano passado, houve uma queda de 9,8%, totalizando R$ 380,2 milhões.


Recuperação dos valores do FGTS pela PGFN — Foto: Economia G1


Fiscalização do governo

As fiscalizações feitas contra a sonegação do FGTS por parte das empresas levaram ao recolhimento de R$ 3,72 bilhões em 2020 após autuações da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia. O resultado é 41% menor na comparação com 2019, quando o valor recuperado foi de R$ 6,31 bilhões.



Já em janeiro e fevereiro deste ano, o valor recuperado foi de R$ 1,16 bilhão, quase 1/3 do ano passado.


De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, as fiscalizações em relação à sonegação do FGTS por parte das empresas têm sido feitas regularmente pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).


Ainda segundo a secretaria, a queda do valor recolhido em 2020 em relação a 2019 se deu devido à Medida Provisória 927, que postergou o recolhimento do FGTS pelas empresas referente às competências de março, abril e maio do ano passado.


Além disso, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço decidiu que os empregadores com parcelamentos de débitos junto ao FGTS poderiam suspender os pagamentos temporariamente.


“Essas medidas não geram prejuízo ao trabalhador, mas têm reflexo nos números de 2020 em comparação com 2019”, informa a secretaria.

As fiscalizações centralizadas na SIT responderam pela maior parte do montante de notificações e recolhimentos de FGTS em 2020, com R$ 1,243 bilhão. Em seguida, vêm os estados de São Paulo, com R$ 628 milhões, e de Minas Gerais, com R$ 287,9 milhões de débitos recolhidos.


As maiores recuperações registradas em 2020 ocorreram nos seguintes estados:


São Paulo: R$ 628.383.828,71

Minas Gerais: R$ 287.886.516,25

Paraná: R$ 181.869.884,61

Bahia: R$ 169.443.091,27

Rio de Janeiro: R$ 168.286.030,94

Santa Catarina: R$ 163.589.829,24

Rio Grande do Sul: R$ 137.725.936,88

Goiás: R$ 91.322.650,65

Ceará: R$ 79.109.622,53

Espírito Santo: R$ 77.618.300,04

Atualmente, o processo de arrecadação continua sendo gerido pela Caixa Econômica Federal. No momento, a secretaria informa que está em processo de desenvolvimento o aperfeiçoamento dos processos de arrecadação e fiscalização do FGTS por meio do eSocial, como parte dos esforços de uniformização de sistemas para dar mais agilidade e confiabilidade nas informações.


O que fazer se a empresa não depositou o FGTS

Ao descobrir que o dinheiro não foi depositado, o trabalhador pode entrar em contato com a empresa e cobrar o depósito dos valores atrasados.

Se não houver acordo, ele pode fazer a denúncias pelo site da STI: https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/. O trabalhador deve ter acesso ao sistema “gov.br”, ou seja, ter o login único do governo federal. Ao entrar no site, é preciso colocar o CPF e a senha. Aí ele tem acesso ao formulário de denúncia trabalhista. O trabalhador pode buscar auxílio ainda no sindicato da sua categoria para formalizar a denúncia.

O trabalhador também pode fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ou ingressar com reclamação na Justiça do Trabalho.

Na Justiça do Trabalho, o trabalhador pode entrar com uma ação até dois anos após o desligamento da empresa. E ele pode cobrar até cinco anos de FGTS não depositado. Por isso, é importante que o trabalhador, no ato do seu desligamento da empresa, verifique se tudo foi pago corretamente.

Já a denúncia à Subsecretaria de Inspeção do Trabalho pode ser feita mesmo após esse período do desligamento, pois a fiscalização trabalhista pode cobrar o FGTS irregular a qualquer tempo, não se restringindo ao prazo prescricional da Justiça do Trabalho.

Nos casos em que a empresa não existe mais, o trabalhador também pode ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho e requerer o pagamento do FGTS devido.


Fonte: G1

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Conta bloqueada no Caixa Tem pode ser liberada nas lotéricas



As contas bloqueadas no aplicativo Caixa Tem – usado para pagamento, entre outros benefícios, do Auxílio Emergencial – podem ser liberadas nas agências lotéricas desde sexta-feira (30), segundo a Caixa Econômica Federal (CEF). Até então, os desbloqueios eram feitos apenas nas agências da própria Caixa.


Os clientes que ainda não usaram o aplicativo Caixa Tem também poderão ativá-lo e cadastrar senha nas lotéricas.


Para realizar o desbloqueio e cadastramento da senha, é necessário apresentar documento pessoal e levar o celular cadastrado no Caixa Tem.


Saques nas lotéricas

"Logo após o desbloqueio ou ativação com cadastramento da senha do Caixa Tem, o cliente poderá sacar na própria lotérica sem a necessidade de gerar código de saque no aplicativo", ressalta o banco.


Para quem já tem o aplicativo desbloqueado, é preciso fazer login, selecionar a opção "Saque sem cartão" e "gerar código de saque". Depois, é preciso inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular – esse código tem validade de uma hora.


Liberação de saques do Auxílio Emergencial

A Caixa concluiu na última semana os pagamentos da primeira parcela da nova rodada do benefício. Saques e transferências, no entanto, foram liberados apenas para os trabalhadores nascidos em janeiro, no caso dos que não fazem parte do Bolsa Família.


Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/


Fonte: G1'

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Bruno Covas decide se licenciar do cargo de prefeito de SP por 30 dias para tratar câncer

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decidiu se licenciar por 30 dias do cargo para dar continuidade ao tratamento que enfrenta contra um câncer no sistema digestivo. A licença foi anunciada pelo próprio Covas, em comunicado publicado nas redes sociais neste domingo (2).


Prefeito Bruno Covas em coletiva de imprensa no dia 4 de fevereiro, na sede da Prefeitura de SP — Foto: Reprodução/Youtube


"Nesses últimos meses, a vida tem me apresentado enormes desafios. Tenho procurado enfrentá-los com fé, cabeça erguida e com muita determinação. (...) Nesse momento, com muita força e foco que preciso colocar na minha saúde, fica incompatível o exercício responsável de minhas funções como Prefeito de São Paulo, por isso, vou solicitar à Câmara de Vereadores uma licença do cargo pelo período de 30 dias, para me dedicar integralmente à minha recuperação", disse Covas.


Segundo o médico David Uip, que acompanha o tratamento do prefeito no hospital Sírio Libanês, no Centro de São Paulo, Covas foi internado novamente neste domingo (2) para dar continuidade ao tratamento da doença.


Com a decisão, o vice-prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), deve assumir a gestão da cidade assim que a Câmara Municipal de SP autorizar. O pedido de licenciamento do prefeito será enviado nesta segunda-feira (3) aos vereadores.



Bruno Covas e o vice Ricardo Nunes durante posse em São Paulo, em 1 de janeiro de 2021. — Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO


Por meio de nota, as secretarias de Governo e Comunicação da Prefeitura de SP disseram que a licença vai se dar para que Bruno Covas possa ter "dedicação integral ao tratamento" e para fazer a passagem provisória de posto com "total transparência".


"Com o surgimento de novos focos, o Prefeito de São Paulo precisará de dedicação integral ao tratamento e entende que não será compatível com as suas responsabilidades e compromisso com a cidade e os paulistanos. Diante do exposto, o ofício com o pedido de afastamento por 30 dias será enviado nesta segunda-feira, 03/05, com base nos Artigos 65 e 66 da Lei Orgânica do Município", disse a nota.


Na carta publicada nas redes sociais, Bruno Covas disse que confia no vice para dar continuidade ao plano de governo dele, "priorizando o combate à pandemia e seus efeitos".


"Tenho certeza que vamos superar mais essa batalha. Assim como tenho a convicção que nosso vice Ricardo Nunes e nossa equipe de secretárias e secretários manterão a cidade no rumo certo, cumprindo nosso programa de metas e plano de governo, priorizando o combate à pandemia e seus efeitos. Fiquem bem e até breve", escreveu Covas.



Carta do prefeito Bruno Covas comunicando o pedido de licença por 30 dias. — Foto: Reprodução


Apesar da nova internação, os médicos dizem que o quadro de saúde de Bruno Covas é estável e que não há uma previsão do período em que o prefeito ficará internado nessa nova hospitalização.



A internação deste domingo (2) faz parte do cronograma de tratamento do prefeito paulistano, que combina sessões de quimioterapia e imunoterapia a cada 15 dias.



O médico infectologista David Uip, que cuida do prefeito Bruno Covas — Foto: Mister Shadow/ASI/Estadão Conteúdo


Tratamento

Bruno Covas foi internado em 15 de abril para a realização de exames de controle, que descobriram novos focos de tumor nos ossos e no fígado. Durante a internação, ele apresentou uma piora no quadro de saúde e foi diagnosticado com líquido no abdômen e nas pleuras, tecidos que revestem os pulmões.


Drenos foram colocados para a retirada do líquido e uma suplementação nutricional também foi iniciada e Covas teve alta em 27 de abril.


Segundo o boletim médico na ocasião da alta, o prefeito "foi submetido a drenagem pleural e seu quadro evoluiu com sucesso, com redução do líquido e melhora clínica". Assim, ele estava "apto a manter suas atividades pessoais e profissionais, porém sem participar de agendas públicas por enquanto".


'Luta pela vida'

Covas disse em 26 de abril nas redes sociais que "continua a luta pela vida" e com “vontade gigante de vencer”. Em uma postagem para homenagear o filho Tomás, de 15 anos, o prefeito escreveu que vai “enfrentar, combater e vencer” a doença.


“Enfrentar, combater e vencer. A luta pela vida continua, e com você ao meu lado, a vontade de vencer é gigante. Obrigado por estar sempre aqui, filho. Eu te amo”, afirmou o prefeito.


Postagem do prefeito de SP, Bruno Covas, nesta segunda-feira (26). — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Primeiro diagnóstico em 2019

O prefeito da capital foi internado pela primeira vez em outubro de 2019, quando chegou ao hospital com erisipela (infecção), que evoluiu para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita. Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.


Durante os exames para localizar os coágulos, médicos detectaram o câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.


Covas passou por oito sessões de quimioterapia que fizeram com que o tumor regredisse. Mas, segundo a equipe médica, não foram suficientes para vencer o câncer. Após novos exames, o prefeito iniciou o tratamento com imunoterapia.


Em janeiro de 2021, após ser reeleito nas eleições municipais e continuar no cargo, Covas anunciou uma nova fase de procedimentos no combate à doença.


Ele tirou uma licença de 10 dias, quando passou a ser submetido a sessões de radioterapia. Na época, estavam previstas 24 sessões de radioterapia complementares para o tratamento.


Em abril deste ano, exames apontaram novos pontos de câncer nos ossos e no fígado.


Em entrevista ao Fantástico logo após a descoberta do câncer, no final de 2019, ele se disse confiante no tratamento.


Fonte: G1

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CPI deve convocar ministro da Justiça para explicar fala vista por senadores como ameaça indireta



Neste fim de semana, integrantes da CPI da Covid decidiram apresentar requerimento para convocar o ministro da Justiça, Anderson Torres, para explicar fala vista como ameaça indireta aos trabalhos da comissão.


Em entrevista à revista "Veja", o ministro Torres defendeu uma CPI ampla, afirmou que é preciso “seguir o dinheiro” e que vai requisitar à Polícia Federal informações sobre os inquéritos que envolvem governadores em desvios de recursos da saúde.


Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a fala do ministro da Justiça é uma tentativa do governo de intimidação, já que não teve sucesso em impedir a CPI.


“Vou apresentar requerimento para convocar o ministro Anderson Torres. Ameaçar uma investigação é crime. E essa fala é uma ameaça indireta à CPI. Sem conseguir impedir e desarticular a CPI, agora o governo tenta intimidar a comissão. Isso é um movimento claro de usar a Polícia Federal como polícia política. Se deixar, será criado um estado policial. É preciso dar um freio de arrumação”, disse ao Blog o senador Randolfe.


O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou: “Essa fala de seguir o caminho do dinheiro é uma tentativa de intimidação. Isso é inaceitável”.


Integrantes da CPI já tinham identificado há duas semanas esse movimento do governo Bolsonaro para tentar frear as investigações.


Segundo senadores, sem conseguir evitar a instalação da comissão, o Palácio do Planalto iniciou um movimento de intimidação para conter os desdobramentos das apurações.


O sinal amarelo acendeu com a notícia de que a Polícia Federal fará uma agenda paralela de investigações. A informação, publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", de que quanto mais avançar a CPI, mais explodirão operações estridentes da PF contra governadores e prefeitos, acabou unindo ainda o grupo de senadores independentes e de oposição, o chamado G7.


Os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho (MDB-PA), suplente da CPI, têm filhos governadores. E os demais senadores são próximos de governadores ou prefeitos em seus respectivos estados.


Fonte : Blog do Camarotti

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Bolsonaro diz que emenda sobre trabalho escravo não será regulamentada em seu governo

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (1º) que a Emenda Constitucional (EC) 81 de 2014, que pune com expropriação a propriedade rural que pratica trabalho escravo, não será regulamentada em seu governo. Segundo o presidente, a emenda deve ser revisada, pois torna "vulnerável" a questão da propriedade privada no Brasil.


Presidente da ABCZ, Rivaldo Júnior, com a ministra Tereza Cristina e o presidente do Brasil Jair Bolsonaro durante evento online neste sábado (1º) — Foto: Reprodução/ABCZ TV


A emenda constitucional 81 foi promulgada pelo Congresso Nacional em 2014, mas ainda necessita de regulamentação, por meio de uma lei complementar, para que seja definido o que seria considerado trabalho escravo.


"Nós devemos, sim, rever a emenda constitucional 81 de 2014, que tornou vulnerável a questão da propriedade privada. É uma emenda que ainda não foi regulamentada e, com toda certeza, não será regulamentada em nosso governo porque nós precisamos alterar isso que foi feito em 2014, tornando vulnerável repito a questão da propriedade privada", disse Bolsonaro durante sua participação na cerimônia de abertura da 86ª edição da ExpoZebu.


Bolsonaro disse ainda que a propriedade privada fornece "garantia" e "segurança" e é o que dará a " independência econômica e dias melhores ao nosso povo".


"Nós aqui preservamos o direito à propriedade privada, ela realmente é tudo para nós, essa garantia, essa segurança é que nos dará a independência econômica e dias melhores ao nosso povo", afirmou.


Movimentos sociais

Em seu discurso, o presidente disse também que em seu governo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deixou de "levar o terror ao campo", pois teriam perdido o repasse de Organizações não governamentais (ONGs).


"O nosso governo também poucas invasões tivemos no campo, tivemos então a perspicácia de buscar minar os recursos para o MST, acabamos com o repasse de ONGs para eles, então, eles perderam bastante força e deixaram de levar o terror ao campo", afirmou Bolsonaro.


O presidente disse que se reuniu nesta semana com o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (Sem partido), para traçar uma "estratégia de como conter esse terrorismo no estado de Rondônia".


"Se bem que, deixo claro, temos um foco mais grave do que os malefícios causados pelo MST em Rondônia. Nós temos aqui um exemplo da LCP (Liga dos Camponeses Pobres) que tem levando terror ao campo naquele estado. Estive reunido essa semana com o governador do estado, com o senhor ministro da justiça para traçarmos então uma estratégia de como conter esse terrorismo no estado de Rondônia que, obviamente, começa no campo e com toda certeza pode ir para cidade", disse Bolsonaro.


Multas ambientais

Bolsonaro disse ainda que em seu governo os produtores rurais tiveram uma "participação" "sem agressões" do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio).


"Os senhores [produtores rurais] também em nosso governo tiveram uma participação do Ibama e do Icmbio sem agressões", disse.


O presidente afirmou que o governo reduziu a quantidade de multas ambientais e que isso trouxe "mais paz e tranquilidade para o produtor rural".


"A quantidade de multa caiu bastante porque nós preferimos entrar para o lado, primeiro do aconselhamento, das observações, e último caso a questão das 'multagens' isso diminuiu bastante no campo e trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural", afirmou.


Povos indígenas

O presidente também comentou que produtores rurais passaram por "momentos de tranquilidade" com "poucas ações negativas por parte dos nossos irmãos índios".


Bolsonaro disse ainda que os povos indígenas eram "levados por maus brasileiros a cometer esse tipo de infração".


"Os senhores [produtores rurais] também no nosso governo passaram momentos de tranquilidade com poucas ações negativas por parte dos nossos irmãos índios que eram muito mais levados por maus brasileiros a cometer esse tipo de infração", disse o presidente.


Bolsonaro afirmou que se reuniu esta semana com o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, e que os povos indígenas estão "participando do progresso do nosso país".


"Estive essa semana também reunido com o presidente da Funai, o senhor Xavier, onde então tratamos dessas questões no tocante dos nossos irmãos índios. Hoje em dia já vemos cada vez mais os índios participando do progresso do nosso país [...]", afirmou.


O presidente também disse que pretende "buscar maneiras de alterar a legislação" para os "nossos irmãos índios" estarem "ombreados" na produção do Brasil.


" [...] nós temos que driblar aqui entraves burocráticos e até mesmo [...] buscar maneiras de alterar a legislação para que os nossos irmãos índios, cada vez mais, estejam aí ombreados conosco na produção do nosso Brasil, na produção daquilo que nós temos no Brasil através do campo.


Fonte: G1

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Witzel sai do grupo de zap dos governadores



O ex-governador Wilson Witzel não está mais do grupo de WhatsApp dos governadores. Ele saiu por iniciativa própria.


O Rio era a único estado que tinha dois representantes no grupo: Witzel, que aguardava o resultado do impeachment, e Cláudio Castro, o interino.


Por elegância, Witzel foi mantido até hoje no grupo, o que fazia Castro ser econômico nas discussões. No máximo, respondia com "ok". E mandava mensagem direta quando queria conversar com algum colega de outro estado. Witzel lia tudo, mas não emitia opiniões.


ENTÃO...


Esse humilde blog tira três conclusões:


A figurinha "Witzel saiu do grupo" não é mais piada. É fato.

Elegante não terem criado o grupo "governadores sem Witzel" para evitar problemas.

Castro já foi empossado no WhatsApp. É o que vale. A cerimônia de posse é mera formalidade.


Fonte: Blog do Octavio Guedes

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Governo encerra operação militar ambiental na Amazônia, e tropas voltam a dar 'apoio logístico'



O governo federal não vai renovar a Operação Verde Brasil 2, que manteve tropas das Forças Armadas reforçando, por um ano, ações de combate a crimes ambientais na Amazônia. O decreto que mantém a operação de "garantia da lei e da ordem" ambiental termina nesta sexta-feira (30).


Em nota, o Ministério da Defesa informou o encerramento da operação e disse que os militares, a partir de agora, poderão dar apoio logístico aos órgãos federais, estaduais e municipais de fiscalização “quando demandados”.


Esse apoio logístico já é previsto por lei, de forma permanente. Na chamada "GLO ambiental", as tropas também foram autorizadas a agir em operações preventivas e repressivas para combater desmatamento e queimadas ilegais, por exemplo.


O decreto foi assinado em maio de 2020 por Bolsonaro como uma reposta às críticas dentro e fora do Brasil à política ambiental do governo. A previsão inicial era de um mês de garantia da lei e da ordem, mas o prazo foi sucessivamente prorrogado.


O governo chegou a avaliar uma nova prorrogação do decreto até julho ou novembro deste ano, o que não aconteceu. Mais cedo, o vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, afirmou que ainda não tinha recebido resposta da Defesa sobre a ideia de renovar a GLO. 


Na noite desta sexta, o Ministério da Defesa apresentou um balanço dos 354 dias de atuação na Amazônia e informou que passará a dar apoio logístico para execução do Plano Amazônia 2021-2022, elaborado pelo conselho comandado por Mourão.


“A partir de agora será executado o Plano Amazônia 2021/2022, também instituído pelo Governo Federal. Nessa nova etapa de defesa e proteção da região que abriga a maior floresta tropical do mundo, quando demandados, os militares prestarão apoio logístico aos agentes federais, estaduais e municipais”, disse o ministério da Defesa.


Apresentado em fevereiro, o Plano Amazônia trabalha com a integração de órgãos federais, como Ibama e ICMBio, com polícias militares dos estados e órgãos municipais. O governo decidiu focar as ações em 11 municípios com grande incidência de crimes ambientais:


Pará: Itaituba, Rurópolis, Portel, Pacajá, São Félix do Xingu, Altamira e Novo Progresso

Amazonas: Apuí e Lábrea

Rondônia: Porto Velho

Mato Grosso: Colniza


Meta criticada

Publicado há duas semanas no 'Diário Oficial da União", o Plano Amazônia 2021/2022 indicou uma meta oficial de desmatamento na Amazônia. A meta, contudo, foi criticada por ser pouco ambiciosa.


O texto prevê reduzir o desmatamento, até o fim de 2022, aos níveis do que foi registrado, na média, entre 2016 e 2020. Na prática, segundo a rede Observatório do Clima (OC), o objetivo do governo não é reduzir, mas deixar a Amazônia ao final de 2022 com uma devastação "apenas" 16% maior do que a registrada no período anterior ao governo Bolsonaro.


Na oportunidade, Mourão explicou que é preciso reduzir pouco a pouco o desmatamento ilegal para cumprir a meta do Brasil de zerar esse tipo de crime até 2030.


“Crítica faz parte. Nós temos que ir por etapas. Não adianta eu chegar e dizer: 'ah, po, ano que vem vou derrubar 5 mil, 6 mil'. Então, eu vou derrubando pouco a pouco (o desmatamento) até chegar a 2030 com isso zerado. Se conseguir antes, ótimo”, disse o vice na ocasião.


Balanço

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, realizou nesta sexta uma videoconferência com os três Comando Conjuntos da operação Verde Brasil 2, na qual agradeceu a participação dos militares e dos órgãos de segurança pública e de controle ambiental.


Na noite desta sexta, a pasta divulgou um balanço da operação em quase um ano de atuação. A lista inclui:


apreensão de 506 mil metros cúbicos de madeira

apreensão de 2.131 embarcações e 990 veículos e tratores

apreensão de 123.565 armas e munições

16.435 focos de incêndio combatidos

5.480 multas e termos de infração aplicados, num total de R$ 3,3 bilhões

Cúpula de Líderes sobre o Clima

O anúncio do término da Operação Verde Brasil 2 foi feito na semana seguinte à participação de Bolsonaro na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Na ocasião, o presidente prometeu adotar medidas que reduzam as emissões de gases e pediu "justa remuneração" por "serviços ambientais" prestados pelos biomas brasileiros ao planeta.


Entre outros pontos, Bolsonaro disse no discurso que o Brasil se compromete a:


zerar até 2030 o desmatamento ilegal;

reduzir as emissões de gases;

buscar 'neutralidade climática' até 2050, antecipando em dez anos;

'fortalecer' os órgãos ambientais, 'duplicando' recursos para fiscalização.

Após a Cúpula, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse em coletiva de imprensa que o governo dobraria o orçamento federal destinado à fiscalização ambiental. Porém, o Orçamento de 2021, sancionado por Bolsonaro, bloqueou de R$ 240 milhões no orçamento do Meio Ambiente.


Na sexta-feira (23), o Salles, pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que complemente em R$ 270 milhões a verba para o órgão. Em um ofício, Salles solicita R$ 142 milhões para reforço em ações de fiscalização. Pede também R$ 72 milhões para suplementar o orçamento do ICMBio e R$ 56 milhões para o orçamento do Ibama.


Fonte: G1

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