sábado, janeiro 14, 2023

Cantor sertanejo foi morto por engano em Manaus: 'Assassinaram um inocente', diz delegado

O cantor sertanejo Igor Moreira, de 29 anos, assassinado com mais de 20 tiros no dia 4 de janeiro, foi morto por engano, segundo o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).


Cantor sertanejo Igor Moreira — Foto: Arquivo da família


Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime. Em depoimento, eles confessaram que receberam a ordem para matar um desafeto de um traficante, mas logo após o crime foram informados de que mataram o homem errado.


"Os indivíduos que prendemos informaram que foram contratados para fazer essa missão. Eles contaram que não sabiam quem era o alvo, mas que tinham a missão de matá-lo. No entanto, eles foram avisados que mataram a pessoa errada. Era para matar defeseto de facção rival, mas assassinaram uma pessoa inocente", disse o delegado, que completou:



"Ele [Igor] era claramente inocente, sem passagem pela polícia, sem envolvimento com o tráfico de drogas ou com agiotagem", afirmou Cunha.

Segundo o delegado Danniel Antony, que comandou a prisão dos suspeitos, o primeiro homem a ser detido teria recebido a ordem para matar Igor, e foi o responsável por contratar os outros dois criminosos que participaram da ação.


"O primeiro preso foi apontado como o motorista de um dos veículos utilizados no crime. Ele teria recebido a ordem para matar o desafeto do traficante e foi responsável por cooptar os outros envolvidos no crime. Eles encontraram a vítima na feira do Manôa e aí seguiram até a execução, que ocorreu na casa da sogra do Igor", explicou.


A polícia agora procura outros dois homens que também estão envolvidos no crime.


Fonte: g1

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Mais cinco documentos confidenciais são encontrados na casa da família Biden

Mais cinco páginas de documentos confidenciais foram encontradas em uma sala adjacente à garagem da casa da família do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na cidade de Wilmington, no estado de Delaware, informou a Casa Branca neste sábado (14).


O presidente dos EUA, Joe Biden, durante entrevista coletiva de imprensa para explicar documentos confidenciais do governo encontrados em sua garagem, em 12 de janeiro de 2023. — Foto: Andrew Harnik/ AP


Esses documentos são da época em que Biden era vice-presidente (2009-2017). Os papéis foram encontrados na noite de quinta-feira, depois da chegada do advogado da Presidência, Richard Sauber.


Essas novas páginas se somam a outros arquivos encontrados na residência da família do presidente, que a Casa Branca revelou na quinta-feira, e outros documentos confidenciais encontrados em novembro passado em um escritório de Washington.


Kevin McCarthy, o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos (órgão equivalente à Câmara dos Deputados), pediu, nesta quinta-feira (12), que o Congresso do país abra uma investigação após a descoberta de documentos oficiais confidenciais na residência particular do presidente Joe Biden e em outros locais.


Ele afirmou que o episódio dos documentos é "um novo passo em falso da administração Biden".


O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, nomeou um advogado especial, Robert Hur, para assumir a investigação sobre o potencial uso indevido de documentos classificados pelo presidente Biden.


Fonte: g1

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Na Itália, modelo brasileiro de 27 anos é encontrado morto com saco plástico na cabeça; parceiro de 71 anos é suspeito

Gabriel Luiz Dias da Silva, um modelo e instrutor de ginástica brasileiro de 27 anos foi encontrado morto em Milão, na Itália, com um saco plástico na cabeça na quinta-feira (12).


Gabriel Luiz Dias da Silva em sua página em uma rede social — Foto: Reprodução/@_diasgabrielluiz


A mídia da Itália afirma que um dos suspeitos pela morte é o italiano aposentado Gianclaudio DB, de 71 anos, o dono do imóvel onde Gabriel morava e um parceiro da vítima.


Foi o próprio Gianclaudio que chamou a polícia.


Antes de se aposentar, Gianclaudio foi banqueiro e assessor financeiro. Ele é investigado por homicídio culposo (ou seja, sem intenção de matar).


Gabriel esteve os dois últimos dias de sua vida no apartamento do aposentado com amigos. Segundo Gianclaudio, houve uma festa de sexo e “muitas drogas”.



De acordo com o “Corriere della Sera”, ainda não há muita informação sobre a festa, mas essa foi a primeira que aconteceu no apartamento.


Gabriel Luiz Dias da Silva, brasileiro encontrado morto na Itália — Foto: Reprodução/@_diasgabrielluiz


A polícia está procurando as pessoas que participaram dessa festa. Segundo a mídia italiana, suspeita-se que a morte pode ter sido causada pelo excesso de drogas ou por um jogo de inspiração erótica.


Foi o aposentando que afirmou que houve consumo de muita droga nos dias anteriores. Ele, no entanto, não soube dizer quais eram as drogas em questão.


Gianclaudio afirmou que a festa ocorreu na terça-feira, e que ele passou a quarta-feira dormindo no sofá e, na quinta-feira, encontrou o corpo do brasileiro na cama.



O corpo de Gabriel vai passar por uma autópsia para determinar se ele havia consumido drogas. Gianclaudio também foi submetido a exames para saber quais drogas ele consumiu.


Conhecidos desde 2019

Segundo o “Corriere”, Gabriel foi para a Itália em 2019. Foi nesse ano que ele conheceu Gianclaudio. Inicialmente, os dois não se viam muito porque o italiano morava com um outro homem. No entanto, os dois começaram a se ver cada vez mais.


Fonte: g1

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Carro alugado há 5 anos e nunca devolvido é encontrado em rodovia do Litoral de SC

Um carro que havia sido alugado há cinco anos, sem nunca ter sido devolvido, foi encontrado durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-101 em Itajaí, no Litoral Norte catarinense.


Carro alugado e nunca devolvido foi encontrado após 5 anos — Foto: PRF/ Divulgação


De acordo com a polícia, o veículo foi retirado de uma locadora de Porto Alegre (PRF) em 2017. A irregularidade foi constatada nos sistemas durante a blitz.


O motorista, de 47 anos, informou aos fiscalizadores que comprou o carro há dois anos, mas que não lembrava o nome do vendedor. Afirmou também, segundo a PRF, que sabia que se tratava de um veículo de locadora.



Ele foi encaminhado à delegacia por apropriação indébita, crime previsto no artigo 168 do Código Penal.


O g1 SC tentou contato com a Polícia Civil, mas não teve retorno até a última atualização do texto.


Fonte: g1

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Justiça do RJ concede liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno

A Justiça fluminense concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza. A defesa tinha entrado com o pedido em abril do ano passado. Na última quinta-feira (12), a juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, concedeu a progressão do regime.


Defesa de ex-goleiro Bruno Souza entrou com pedido de liberdade condicional na Justiça do Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre


Na decisão, a magistrada afirmou que “não há qualquer óbice [obstáculo] concreto à concessão do livramento condicional ao apenado, na medida em que ele preenche o requisito objetivo necessário desde abril de 2022, conforme cálculo do atestado de pena atualizado”.


“O apenado [Bruno] desempenhou atividades laborativas após a concessão da progressão de regime e cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar”, continuou.


O Ministério Público havia se manifestado pelo indeferimento da liberdade condicional.


Goleiro Bruno recepcionou convidados e atendeu servindo lanches na loja de açaí em São Pedro da Aldeia — Foto: Arquivo Pessoal


Condenação

Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão por participação na morte da modelo Eliza Samudio, em 2010. Ele cumpria pena em regime semiaberto domiciliar desde 2019. Atualmente, ele tem uma loja de açaí em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.


No regime de liberdade condicional, o réu fica obrigado apenas a cumprir algumas condições impostas pela VEP, como ter uma ocupação lícita e comparecer periodicamente à Justiça. Na prisão domiciliar, o réu tem restrições de horários para voltar para casa.


Fonte: g1

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Camaro amarelo capota e deixa um morto em rodovia da Grande Fortaleza

Um homem de 29 anos morreu após o carro em que ele estava, um Camaro amarelo, capotar em na rodovia CE-085 na tarde desta sexta-feira (13) na localidade de Garrote, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. O condutor do veículo não foi encontrado no local do acidente.


Automóvel capotou às margens da rodovia na localidade de Garrote — Foto: Corpo de Bombeiros


De acordo com o Corpo de Bombeiros, após serem acionados por volta de 16h30, uma equipe foi ao local e encontrou a vítima presa às ferragens do veículo. Os agentes levaram cerca de 40 minutos para conseguir tirar o homem do banco de passageiro.


Ainda segundo os bombeiros, o condutor do carro deixou o local após o acidente. A vítima foi identificada apenas pelo nome de Igor. Nas redes sociais, amigos e alguns familiares lamentaram o falecimento do jovem.


Passageiro foi identificado apenas pelo nome de Igor — Foto: Arquivo pessoal

Bombeiros demoraram cerca de 40 minutos para retirar o corpo da vítima das ferragens — Foto: Corpo de Bombeiros


Fonte: g1

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'Nunca pensei que iriam roubar um avião', diz empresário que teve aeronave de R$ 2 milhões roubada no Piauí

O neurologista Jacinto Lay conversou com o g1 sobre o roubo do seu avião monomotor, avaliado em R$ 2 milhões, na madrugada deste sábado (14) do Clube de Ultraleve do Piauí, em Teresina. Segundo ele, seis homens encapuzados participaram da ação.


Neurologista Jacinto Lay teve avião de R$ 2 milhões roubado no Piauí — Foto: Reprodução/Instagram


"Nunca pensei que iriam roubar um avião. É a primeira vez que ouço falar disso aqui no estado. A sensação é de insegurança, impotência, é muito triste o que aconteceu", declarou.


Criminosos rendem vigia e roubam avião dentro do Clube de Ultraleve do Piauí — Foto: Reprodução/Redes sociais


O médico contou que soube do roubo através de um amigo piloto, por volta das 5h. Conforme a vítima, seis homens encapuzados e fortemente armados pularam a cerca, arrombaram a porta da casa do caseiro do aeroclube e renderam ele e a esposa.


Para a vítima, os criminosos tinham informação de que o avião estaria no local e experiência para roubar uma aeronave desse porte.


"Eles chegaram pedindo a chave do hangar. Não tiveram dificuldade em decolar com o avião. Acreditamos que o avião tenha sido roubado para o uso de tráfico de drogas. É uma aeronave que suporta bastante peso, cerca de 800 quilos, e pousa em pistas curtas", destacou.


O proprietário tinha o avião monomotor modelo Cessna 206 PT-DQF desde 2009. O caso é investigado pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), em parceria com a Polícia Federal. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi comunicada do roubo.


Fonte: g1

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Anderson Torres é preso pela Polícia Federal após chegar a Brasília

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres foi preso na manhã deste sábado (14) pela Polícia Federal.


A prisão ocorreu após ele desembarcar em Brasília, vindo dos EUA.


De acordo com a GloboNews, ele foi levado para um batalhão da Polícia Militar, no Guará. A audiência de custódia está marcada para 12h30 deste sábado e será realizada por vídeo conferência.


A prisão de Torres foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após os atos terroristas em Brasília, em 8 de janeiro.


Anderson Torres em foto de arquivo — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando ocorreram a invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF por bolsonaristas radicais que defendem um golpe para derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


A suspeita é que Torres, em conjunto com setores da Polícia Militar do DF e de militares, tenha atuado para facilitar a ação dos terroristas bolsonaristas. O ex-ministro nega (leia mais abaixo).


Ele estava em Miami, nos Estados Unidos, e comprou passagem usando apenas os dois primeiros nomes, Anderson Gustavo, como noticiado pelo blog de Natuza Nery.


Um vídeo obtido pelos produtores Luigi Sofio e Patricia Marques mostra Torres embarcando no aeroporto de Miami na sexta-feira (13). 


A prisão de Torres foi determinada na terça-feira (10), por Moraes. A decisão foi depois confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).


Logo após a decisão se tornar pública, Torres disse, pelas redes sociais, que se entregaria.


Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal depois de deixar o Ministério da Justiça, com o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.


Ele foi nomeado por Ibaneis Rocha (MDB), governador do DF que também foi afastado do cargo pela Justiça após os atos terroristas de bolsonaristas em Brasília.


Torres era o responsável pelo comando da segurança pública do DF quando a depredação de 8 de janeiro aconteceu.



O então comandante da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, também teve a prisão decretada por Moraes e já se entregou.


Torres nega conivência com terroristas

Horas após os atos terroristas em Brasília, na madrugada do dia 9 de janeiro, Anderson Torres se pronunciou pelas redes sociais, repudiou os ataques e negou conivência com os vândalos bolsonaristas.


"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", escreveu.


Na oportunidade, ele chamou os atos antidemocráticos de "execrável episódio". "Em um caso de insanidade coletiva como esse, há que se buscar soluções coerentes com a importância da democracia brasileira", disse.


Após a decretação da prisão, Torres informou que interromperia as férias nos EUA e voltaria ao Brasil para se entregar à Justiça.


"Hoje (10/01), recebi notícia de que o Min Alexandre de Moraes do STF determinou minha prisão e autorizou busca em minha residência. Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à Justiça e cuidar da minha defesa", afirma Torres.


"Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá", declarou.



A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Torres, em Brasília. No local, foi encontrada uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022.


Fonte: g1

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Interventor diz que checa ameaça para dia 16 e fala em 'guerra psicológica'

Ricardo Cappelli disse que existe "chance zero" dos atos golpistas do último domingo (8) em Brasília se repetirem na mesma gravidade.


O interventor federal, Ricardo CappelliImagem: José Cruz/Agência Brasil


Autoridades avaliam o risco de uma nova manifestação antidemocrática acontecer na segunda-feira (16) no Distrito Federal. O interventor, em conversa com jornalistas hoje à noite, pediu para a população ter confiança "de que estamos atentos".


Essa informação do dia 16, nossa inteligência está checando para ver se realmente vai se confirmar, porque algumas pessoas tentam criar um ambiente de instabilidade. É também uma guerra psicológica."


Queria reafirmar para população do DF que tenham confiança que estamos atentos. Não há possibilidade de se repetir o que aconteceu no dia 8, chance zero."


Ricardo Cappelli, interventor federal


Governo se mobiliza contra ato. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, confirmou que há ameaça de novos atos antidemocráticos na segunda-feira (16). Dino se encontrou hoje com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber.


Novamente, vamos ter que mobilizar milhões e milhões de reais para prover segurança e infraestrutura."


Flávio Dino


Segundo Dino, o encontro com a ministra teve como objetivo passar as mensagens de que "ninguém rouba a democracia" e de busca por "ampla união nacional".


PM-DF diz que ato golpista foi de 'colaborativo' a 'violento'. Cinco dias após os atos golpistas que deixaram um rastro de destruição na praça dos Três Poderes, a Polícia Militar do Distrito Federal disse que a instituição sempre atua "nos mais rígidos parâmetros de segurança" para "preservação da ordem pública".


Até o início da tarde, os manifestantes se comportavam de maneira colaborativa, quando de forma abrupta passaram a hostilizar e entrar em confronto violento com os policiais militares, conseguindo invadir os prédios dos Três Poderes".


Nota da PM-DF


A PM foi criticada por sua atuação durante os atos, já que agentes foram flagrados tirando selfies e comprando água de coco. As investigações sobre eles ainda estão em andamento, mas especialistas explicam que militares que transgridem regras ou cometem crimes podem sofrer punições, dependendo da forma como o caso será investigado.


Fonte: Uol

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Ministros do STF avaliam que não é o momento de mandar prender Bolsonaro

Mesmo com sinais de que Jair Bolsonaro teve participação nos atos golpistas do dia 8, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) ouvidos em caráter reservado pela coluna dizem que não seria prudente expedir ordem de prisão contra o ex-presidente no momento. A avaliação interna é que a prisão de Bolsonaro poderia gerar ainda mais comoção entre os apoiadores dele, o que conturbaria ainda mais o cenário nacional.


O ex-presidente Jair BolsonaroImagem: ALAN SANTOS/PR


Ainda segundo fontes do tribunal, o ideal seria que a situação do ex-presidente fosse resolvida na esfera política, e não na jurídica. Para ministros, o documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres sobre a mudança no resultado das eleições de outubro tem mais relevância política do que jurídica, já que a intenção não foi posta em prática.


Na avaliação de integrantes do STF, o ideal seria que Bolsonaro fosse preso apenas em caso de condenação em uma das investigações abertas na Corte. Como os casos dependem da denúncia do procurador-geral da República, Augusto Aras, para avançar, o mais provável é que a conclusão dos processos seja arrastada no tempo. Ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro, Aras não apresentou denúncia contra o ex-presidente.


Ministros do tribunal acreditam que, diante desse cenário, o mais esperado é que as ações abertas contra Bolsonaro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) andem mais rápido. Elas estão sob a condução do ministro Benedito Gonçalves e não dependem da atuação de Aras para serem concluídas. A punição que pode ser imposta pelo TSE em caso de condenação é a inelegibilidade de Bolsonaro, sem possibilidade de prisão.


Entre dirigentes de partidos políticos, a avaliação também é de que o documento encontrado na casa de Anderson Torres tem mais força política do que jurídica. Dessa forma, o mais provável é que ele seja usado para subsidiar uma CPI e não seja judicializado pelos partidos.


Nesta sexta-feira (13), Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito que apura a autoria dos atos golpistas do dia 8. Porém, enquanto não denunciar o ex-presidente, o caso não será transformado em ação penal. A fase de inquérito é uma fase preliminar de investigação, em que o alvo ainda não é considerado réu. Não é possível, portanto, haver condenação nessa etapa.


Fonte: Uol

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Defesa nega relação de Bolsonaro com golpistas e repete fake de infiltrados

O advogado Frederick Wassef afirma, por meio de nota, que Jair Bolsonaro (PL) repudia todos os "atos ilegais e criminosos" no último domingo (8) e que o ex-presidente é um "defensor da Constituição".


6.jun.22 - Jair Bolsonaro recebe e o advogado da familia, Frederick Wassef no Palácio do PlanaltoImagem: ANTONIO MOLINA/ESTADÃO CONTEÚDO


A declaração acontece após a PGR (Procuradoria-Geral da República) pedir a inclusão de Bolsonaro no inquérito que investiga a autoria dos atos golpistas que culminaram na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes.


Com o mesmo argumento falso que tem circulado em grupos de mensagens entre bolsonarista, a defesa do ex-presidente afirma que "infiltrados" foram os responsáveis pela depredação do patrimônio público. A nota finaliza dizendo que o ex-presidente do Brasil não tem qualquer relação com os movimentos "espontâneos realizados pela população".


Bolsonaro está nos EUA com família desde do dia 30 de dezembro. Ainda não há data para o retorno do ex-presidente, que tem sido aconselhado a antecipar sua volta — prevista inicialmente para o fim do mês.


Leia a íntegra da nota divulgada pela defesa do ex-presidente.


"O [ex-]presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição. O [ex-]presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população."


Fonte: Uol

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Gasto com cartão de Bolsonaro daria para pagar 15 mil refeições em lanchonete em SP

O valor repassado por meio do cartão corporativo da Presidência da República à lanchonete Tony & Thais no governo de Jair Bolsonaro (PL) seria suficiente para pagar mais de 15 mil refeições completas caso fossem servidas atualmente nas mesas do estabelecimento localizado na zona sul de São Paulo.


O valor de um prato com acompanhamentos, mais refrigerante e café é de R$ 40, segundo o cardápio oferecido aos clientes nesta sexta-feira (13) na hora do almoço.


Os pratos do dia eram rabada, baião de dois, peixe e galinha caipira, a um custo de R$ 30. O valor do refrigerante era de R$ 5, e o do café expresso também era de R$ 5.


Na gestão de Bolsonaro, os gastos com o cartão no estabelecimento foram de R$ 626 mil.


Lanchonete Tony & Thais, na zona sul de São Paulo, paga com cartão corporativo da Presidência da República - Gabriel Cabral/Folhapress


Os valores debitados no cartão corporativo da Presidência incluem não só gastos diretos do presidente da República, mas da equipe que o acompanha de perto, entre outras despesas.


A Folha esteve na Tony & Thais na sexta-feira entre 12h30 e 13h30 e viu cinco pessoas trabalhando para atender os clientes nos dois pavimentos do estabelecimento.


Apesar de estar situada em um bairro de alta renda da capital, o Planalto Paulista, os pratos oferecidos pelo estabelecimento não são caros.


O comercial de bife, com arroz, feijão e batata frita, por exemplo, custa R$ 25.


Nas paredes não há fotos ou referências a visitas de presidentes da República à lanchonete.


Na hora do almoço, a clientela era formada principalmente por funcionários com crachás de empresas e trabalhadores da construção civil uniformizados, no intervalo da jornada nas vários obras de edifícios da região.


Nas caixas de som tocava sertanejo e pagode, mas era possível ouvir vários clientes brincando com os funcionários da lanchonete após os veículos de imprensa terem divulgado na véspera que a lanchonete já havia recebido R$ 1,5 milhão por meio do cartão corporativo da Presidência desde o ano de 2007.


"Estão famosos, hein?!", disse um homem de meia idade a outro que parecia ser um dos gerentes do estabelecimento, no primeiro andar, que possui uma churrasqueira e onde é oferecida a opção de self-service por quilo.


"Nós trabalhamos e entregamos, só isso", respondeu o possível gerente, que continuou a temperar espetos de frango que provavelmente seriam servidos no happy hour.


A reportagem se dirigiu ao caixa e perguntou pelo dono da lanchonete. Um homem que se identificou como Dorgival disse que o proprietário não estava, e entregou um cartão com um número de telefone para contato posterior.


Ao longo da tarde e começo da noite de sexta-feira, a Folha tentou contato pelo telefone, mas as ligações não foram atendidas.


Uma pesquisa no site da Receita Federal mostra que um dos sócios administradores da lanchonete chama-se Dorgival Antonio da Silva, nome que coincide com o da pessoa que atendeu a reportagem no caixa mas não quis responder pela empresa.


Em suas redes sociais, a lanchonete publicou que vem sendo vítima de "denúncias caluniosas e infundadas" e que serve comitivas presidenciais desde 2006, sempre dentro da legalidade, "com excelência e justo trato nas negociações".


As despesas com cartão corporativo no estabelecimento começaram em 2007, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao longo do segundo mandato do petista, até 2010, a lanchonete recebeu R$ 102 mil, em valores não corrigidos pela inflação.


Durante os mandatos de Dilma Rousseff (PT), a Tony & Thais recebeu R$ 353 mil por meio do cartão corporativo da Presidência.


A escalada nos gastos com a lanchonete continuou no governo de Michel Temer (MDB), que registrou despesas de R$ 404 mil (em valores também não corrigidos).


O recorde de despesas foi no governo de Jair Bolsonaro, com gastos de R$ 626 mil de 2019 a 2022 na lanchonete.


Nesse período, foram emitidas 102 notas fiscais referentes às despesas, com valores entre R$ 150 e R$ 15 mil.


No estabelecimento, em um único dia de abril do ano passado, o motorista da Presidência Alexandre Silva Almeida fez sete pagamentos no total de R$ 62,5 mil —seis parcelas de R$ 9.500 e uma outra de R$ 5.200.


Os gastos foram publicados em resposta a um pedido feito pela agência Fiquem Sabendo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).


Na quinta-feira, o perfil de Bolsonaro no aplicativo Telegram publicou mensagem afirmando que "além de ter gasto menos que Lula e Dilma em seus quadriênios de mandatos presidenciais, o cartão corporativo custeou parte do resgate de brasileiros em Wuhan/China, por ocasião da Covid, em 2020".


Fonte: Folha de São Paulo

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Moraes rejeita pedido de Nikolas Ferreira para prender Flávio Dino

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o arquivamento da representação que alegava omissão intencional de Flávio Dino, ministro da Justiça, em atos golpistas ocorridos em Brasília, no domingo.


20.out.2022 - O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF, em BrasíliaImagem: Carlos Moura/SCO/STF


O deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) pedia ainda que a Justiça decretasse a prisão preventiva de Dino. Segundo o magistrado, não há indícios de atividade ilegal por parte do ministro do presidente Lula.

Diante do exposto, em razão da ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal, determino o arquivamento imediato desta representação".

Alexandre de Moraes

Dino aguarda chegada de Torres. O ministro disse hoje estar aguardando a chegada de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário da Segurança do Distrito Federal, no Brasil. Ele está nos Estados Unidos.

Vamos aguardar até a segunda-feira que a apresentação [de Anderson Torres à PF] ocorra. Nós desejamos que ela ocorra, porque isso vai possibilitar o andamento das apurações. Caso a apresentação não se confirme, por intermédio dos mecanismos internacionais, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados à extradição, uma vez que há ordem de prisão".

Flávio Dino

A minuta na casa de Torres. A situação de Torres se complicou após a PF (Polícia Federal) encontrar num armário na casa dele um rascunho de um decreto para mudar o resultado da eleição, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo. Torres disse que a minuta estava fora de contexto e que seria triturada.

Mesmo antes de o documento ser divulgado, já havia um pedido de prisão contra Torres por omissão durante os atos golpistas no domingo. A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União).


Fonte: Uol

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Anderson Torres chega em Brasília para se entregar à Polícia Federal

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres chegou ao Brasil na manhã deste sábado (14). Ele, que estava em Miami, nos Estados Unidos, comprou passagem usando apenas os dois primeiros nomes, Anderson Gustavo, como noticiado pelo blog de Natuza Nery.


Anderson Torres em foto de arquivo — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


Um vídeo obtido pelos produtores Luigi Sofio e Patricia Marques mostra Torres embarcando no aeroporto de Miami na sexta-feira (13). 


Torres teve a prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na terça-feira (10). Logo após a decisão se tornar pública, Torres disse, pelas redes sociais, que se entregaria.


Após deixar o Ministério da Justiça, com o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Torres assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal nomeado por Ibaneis Rocha, governador afastado. Torres era o responsável pela pasta quando bolsonaristas terroristas invadiram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro defendendo um golpe para derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


A suspeita é que Torres, em conjunto com setores da Polícia Militar do DF, tenha atuado para facilitar a ação dos terroristas bolsonaristas.


O então comandante da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, também teve a prisão decretada por Moraes e já se entregou.


Moraes também determinou o afastamento de Ibaneis do cargo de governador.


Tanto o afastamento de Ibaneis, como as determinações de prisão de Torres e Vieira, foram submetidas à análise do plenário do Supremo Tribunal Federal, que manteve as decisões.


Fonte: g1

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Moraes acolhe pedido da PGR e inclui Bolsonaro na investigação sobre atos terroristas em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite desta sexta-feira (13) acolher o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro nas investigações dos atos terroristas em Brasília.


O pedido para incluir Bolsonaro na investigação foi feito mais cedo ao STF pela PGR. O inquérito mira "autores intelectuais" e instigadores dos atos do último domingo (8), quando vândalos bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.


Moraes entendeu que um pronunciamento de Bolsonaro, postado e depois apagado das redes sociais no dia 10 de janeiro, foi mais uma das situações em que o ex-presidente se posicionou, "em tese", de forma criminosa contra as instituições.



No vídeo, Bolsonaro contestava, sem provas e sem fundamento, as eleições. E fez isso poucos dias depois de um ato golpista na Praça dos Três Poderes.


"O pronunciamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal – imputando aos seus ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi é fraudado", escreveu o ministro.


Moraes também afirmou que, oportunamente, será analisado o pedido de interrogatório de Bolsonaro, já que, no momento, ele está fora do país.


Ainda segundo o ministro, o pedido do Ministério Público "apontou indício real de fato típico [crime] praticado pelo requerido [Jair Bolsonaro], a indicação dos meios que o mesmo teria empregado em relação às condutas objeto de investigação, e ainda, o malefício que produziu", concluiu o ministro.


Mais cedo, o advogado de Jair Bolsonaro divulgou uma nota em que afirmou que o ex-presidente sempre repudiou atos ilegais e criminosos e foi um defensor da Constituição e da democracia.



A defesa de Bolsonaro afirmou também que o ex-presidente jamais teve qualquer participação naquilo que chamou de "movimentos sociais espontâneos" (veja íntegra mais abaixo).


Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes — Foto: JN


Diligências

Moraes também determinou algumas medidas dentro do inquérito:


que seja ouvido um especialista em comunicação política de movimentos extremistas para “aferir os potenciais efeitos de postagens em grupos de apoiadores”;

que sejam ouvidos especialistas em monitoramento de grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro nas redes sociais e nas plataformas WhatsApp e Telegram, a fim de colher evidências do eventual impacto do vídeo, se neles circulou, sobre a organização de atos com motivação antidemocrática e sobre discursos que demandam rupturas institucionais.


Nota defesa Bolsonaro

"O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição.


O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população."


Fonte: g1

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Exibicionismo em redes sociais ajuda a PF a identificar e localizar golpistas que atacaram Brasília


O exibicionismo em redes sociais ajudou a Polícia Federal A identificar e a localizar, no interior de São Paulo, golpistas que atacaram Brasília no domingo (8).


Brasília era o destino. Mas, pelo menos oito ônibus citados no relatório da Polícia Rodoviária Federal de São Paulo tinham um endereço em comum na capital federal: a Praça dos Três Poderes. Outros três foram até o QG do Exército.


Um levantamento feito pela produção da TV Globo mostra que pelo menos 123 passageiros de ônibus que saíram de São Paulo em direção a Brasília aparecem na lista de mais de mil pessoas que permanecem presas pelos atos golpistas do dia 8. A maioria saiu da capital. Os outros são de diferentes cidades do interior e do litoral.



Entre eles, o empresário Kingo Takahashi, do município de Votuporanga. Takahashi aparece num vídeo, publicado nas redes sociais, em frente ao Congresso Nacional, durante a invasão.


Em uma foto, Takahashi está deitado numa poltrona vermelha na galeria dos ex-presidentes, que fica no Museu do Senado federal, com os pés apoiados num móvel.


Em depoimento à polícia, o empresário disse que o pessoal que fazia protestos no quartel general do Exército fez uma vaquinha para que ele e outros golpistas pudessem viajar para Brasília. Takahashi afirma que, além do transporte, essas mesmas pessoas pagaram o hotel onde ele se hospedou. O empresário não apontou os nomes nem as características físicas dos organizadores.


Já a veterinária Ana Carolina Isique Guardiéri está na relação de 13 presos que saíram de Birigui, no noroeste do estado. Ela gravou vídeos mostrando a invasão ao Congresso Nacional.


A professora Sheila Mantovanni é de Mogi das Cruzes e está presa com outras 11 pessoas da mesma cidade.


O relatório de inteligência da Polícia Rodoviária Federal mostra que Sheila contratou – por R$2.800 um dos ônibus que foram até Brasília.



Nesta quinta (12), a Advocacia-Geral da União incluiu o nome da professora na lista de suspeitos de financiar os atos criminosos em Brasília.


A AGU pediu à justiça que os bens dela e de outras 51 pessoas sejam bloqueados para cobrir os prejuízos causados pela destruição das sedes dos três poderes.


O Jornal Nacional não conseguiu contato com a defesa de Kingo Takahashi e não recebeu resposta da defesa de Sheila Mantovani. A família de Ana Carolina Guardieri não quis se manifestar.


Fonte: g1

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Golpe do brinde: entenda golpe em que criminosos prometem presentes para pegar dados das vítimas

Se alguém te procurar para solicitar dados pessoais na troca de brindes ou presentes, cuidado: a Polícia Civil alerta para o golpe do brinde, crime que vem vitimando goianos. De acordo com a corporação, pessoas que cometem esse tipo de golpe abordam as vítimas por meios diversos, seja de forma virtual ou presencial - veja dicas de como evitar cair no golpe ao final da reportagem.


Polícia Civil alerta população sobre golpe do brinde — Foto: Vitor Santana/g1


"Pode ser por intermédio de aplicativos de mensagem ou indo até a casa do cidadão", explica o delegado Paulo Ludovico.


Segundo a polícia, independente do meio de abordagem, a forma com que o golpe acontece é similar: o suspeito contata a vítima por algum meio, diz que ela foi premiada com algum brinde ou presente e solicita dados pessoais.



A corporação explica que os tipos de brindes ofertados são muitos e podem ser objetos do dia a dia, como perfumes.


Entre os dados que geralmente são solicitados para a aplicação do golpe, estão:


Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);

Registro Geral (RG);

Telefone pessoal;

Endereço;

Fotos de identificação;

De acordo com a polícia, a partir da solicitação dos dados, a quantidade e possibilidade de crimes a serem cometidos são muitas.



"Após pegar todos esses dados, ele [o suspeito] tira uma foto da pessoa e com isso abre contas bancárias, consegue cartões de crédito, crédito consignado, contrata empréstimos, faz um verdadeiro escarcéu na vida dessa vítima", complementa o delegado.

Como evitar o golpe?


Para evitar ser mais uma vítima do golpe do brinde, a Polícia Civil dá as seguintes dicas:


Não repasse dados ou fotos pessoais a pessoas desconhecidas;

Não tire fotos em celulares de pessoas desconhecidas ou suspeitas;

Caso for informado que ganhou algum brinde, cheque a informação para saber se o prêmio realmente existe e se quem está ofertando é confiável;

Além disso, o delegado reforça que, caso a pessoa caia no golpe do brinde, procure a delegacia mais próxima e denuncie o crime.


Fonte: g1

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