segunda-feira, julho 19, 2021

Dois fugitivos da Penitenciária de Alcaçuz são recapturados em Natal

Dois dos 12 presos que fugiram da Penitenciária Estadual de Alcaçuz na madrugada do sábado passado (17) foram recapturados nesta segunda-feira (19). A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).


Fugitivos de Alcaçuz foram recapturados em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Os recapturados, segundo a pasta, foram Henrique de Oliveira Souza e Cleyton Marques de Mendonça.


De acordo com a Polícia Militar, os apenados foram detidos no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Leste de Natal, e estavam com três armas: uma ponto 40 e duas 380.


Henrique e Cleiton estavam entre os 12 presos que fugiram do maior complexo penal do Rio Grande do Norte no sábado. Os outros 10 seguem sendo procurados, segundo a Seap - a investigação da fuga está com a Delegacia de Nísia Floresta.


Fazendo upload: 1020862 de 1020862 bytes.
Penitenciária de Alcaçuz — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi

Fuga em Alcaçuz

Doze presos fugiram da Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no sábado (17). Essa foi a primeira fuga na unidade prisional em três anos. .


Segundo a Seap, os presos fugiram pelo sistema de ventilação da cela, que fica no banheiro. Eles aumentaram o tamanho da abertura com um vergalhão da cama.


Fazendo upload: 16375 de 1104083 bytes.
Penitenciária de Alcaçuz em Nísia Floresta, Grande Natal, RN, Rio Grande do Norte — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


Já do lado de fora da cela, os presos usaram uma teresa (corda feita de lençóis amarrados) para passar pela muralha da penitenciária. De acordo com a secretaria, os fugitivos são todos da cela 9 da ala A do Pavilhão 4. Ao todo, a cela tinha 22 detentos - 10 deles não fugiram.


Após a fuga, a Sesap suspendeu as visitas na penitenciária. No domingo, um preso também tentou iniciar um motim durante a revista nas celas e foi atingido por uma bala de borracha de um policial penal.


A Seap informou que o Pavilhão 4 abrigava 738 presos antes da fuga e que, no total, a Penitenciária de Alcaçuz tinha 1.649 presos.


Os fugitivos

A Secretaria de Administração Penitenciária divulgou os nomes e as fotografias dos 12 fugitivos. Dois deles foram recapturados.


O número de telefone do disque-denúncia da Seap é (84) 9 8105-1532.


Alziro Tony da Silva

Antônio Marcos Sena da Silva

Cleyton Marques de Mendonça (recapturado)

Francisco Alef Guedes de Lima

Francisco Damião Virgínio de Oliveira

Francisco Eliomar Faustino Junior

Francisco Ray Pereira da Costa

Genilson Silva de Andrade

Henrique de Oliveira Souza (recapturado)

Ivanaldo Sales da Silva

Max Soares da Silva

Osvanildo Maria da Silva


Três anos sem fuga

A última fuga no presídio havia sido em fevereiro de 2018, quando Francisco Carlos dos Santos, de 34 anos, que era considerado um preso de "confiança", escapou. Ele era qualificado para trabalhar na cozinha e como auxiliar de serviços gerais e foi recapturado no mesmo dia em Parnamirim, a cerca de 15 km.



Antes do caso de 2018, a última fuga havia sido em janeiro de 2017 durante a rebelião que culminou com a morte de 26 detentos. Daquela vez, o governo confirmou que 56 pessoas fugiram de Alcaçuz.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Preso é atingido com bala de borracha durante tentativa de motim na penitenciária de Alcaçuz

Um preso foi atingido com uma bala de borracha, dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, após tentar incitar um motim, na noite deste domingo (18).


Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal, Nísia Floresta RN — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


Maior penitenciária do Rio Grande do Norte, localizada em Nísia Floresta, na Grande Natal, Alcaçuz registrou uma fuga entre a noite da última sexta-feira (16) e o sábado (17).


Já a tentativa de motim aconteceu durante revista nas celas da penitenciárias. Segundo a Polícia Civil, o detento desobedeceu os policiais penais e ainda tentou incitar outros presos, partindo para cima de um dos policiais.


Para conter o preso, os policiais penais usaram uma arma não-letal e o atingiram com uma bala de borracha no braço.


Ele foi levado a uma unidade de saúde para ser atendido e, em seguida, à delegacia de plantão, onde assinou um termo circunstanciado de ocorrência.


A Polícia Civil não informou o pavilhão onde o fato aconteceu.


Fuga

No sábado (17), a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap) confirmou que pelo menos 12 presos fugiram da Penitenciária Estadual de Alcaçuz.


Esse foi o primeiro registro de fuga na unidade prisional em três anos. As polícias Militar e Penal foram acionadas para buscas na região e para a recontagem das pessoas presas na unidade.



Segundo a Seap, os presos fugiram pelo sistema de ventilação da cela, que fica no banheiro. Eles aumentaram o tamanho da abertura com um vergalhão da cama.


Já do lado de fora da cela, os presos usaram uma teresa (corda feita de lençóis amarrados) para passar pela muralha da penitenciária.


De acordo com a secretaria, os fugitivos eram todos da cela 9 da ala A do Pavilhão 4. Ao todo, a cela tinha 22 detentos - 10 deles não fugiram. A cela 9 é a mais próxima da muralha por onde os homens escaparam.


A Seap informou que o Pavilhão 4 abrigava 738 presos antes da fuga e que, no total, a Penitenciária de Alcaçuz tinha 1.649 presos.


Após a fuga, a unidade suspendeu as visitas.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Rio Grande do Norte tem a 2ª gasolina mais cara do Brasil, diz ANP

 O Rio Grande do Norte segue com a 2ª gasolina mais cara do Brasil. É o que aponta o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (Veja o ranking completo no fim).


Gasolina posto de combustível bomba abastecer abastecimento carro frentista Natal RN Rio Grande do Norte — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


O novo registro foi feito entre os dias 11 e 17 de julho. O estado também figurava na segunda posição na pesquisa da semana anterior.


De acordo com o relatório da ANP, o preço médio da gasolina comum no estado foi de R$ 6,34 na semana da pesquisa. O único estado com valor superior foi o Acre, com R$ 6,39.


O Rio de Janeiro teve preço médio de R$ 6,33 e se manteve atrás do estado potiguar, na terceira posição.


Para o levantamento, a ANP pesquisou 52 postos em todo o Rio Grande do Norte. O menor preço encontrado na investigação foi de R$ 6,15, enquanto o maior chegou a R$ 6,39.


Essa é a primeira pesquisa completa após o reajuste da Petrobras no último dia 5 de R$ 0,16 no preço da gasolina na refinaria. O aumento foi sentido dois dias depois nos postos do estado e desencadeou em protestos.


Preço médio é maior em Natal

O preço médio da gasolina comum em Natal é R$ 0,04 mais alto em Natal do que no estado, segundo a ANP.



Na capital potiguar, a média de preço nos 25 postos pesquisados foi de R$ 6,38. O preço mínimo encontrado na pesquisa foi de R$ 6,35, sendo o máximo de R$ 6,39.


Em Parnamirim, o preço médio foi de R$ 6,30, sendo R$ 6,15 o mínimo e R$ 6,38 o máximo. Foram 10 postos pesquisados.


Em Mossoró, o preço médio ficou em R$ 6,27, com o mínimo em R$ 6,25 e o máximo em R$ 6,28. Ao todo, 17 postos estiveram no levantamento.


Ranking dos estados com gasolinas mais caras (preço médio)

Acre: R$ 6,39

Rio Grande do Norte: R$ 6,34

Rio de Janeiro: R$ 6,33

Piauí: R$ 6,27

Goiás: R$ 6,20

Rio Grande do Sul: R$ 6,12

Bahia: 6,04

Minas Gerais: R$ 6,01

Tocantins: R$ 6,00

Distrito Federal: R$ 5,998

Alagoas: R$ 5,99

Mato Grosso: R$ 6,969

Espírito Santos: R$ 6,967

Rondônia: R$ 5,95

Pernambuco: R$ 5,92

Pará: R$ 5,87

Mato Grosso do Sul: R$ 5,827

Ceará: R$ 5,822

Amazonas: R$ 5,79

Sergipe: R$ 5,75

Maranhão: R$ 5,70

Paraíba: R$ 5,58

Roraima e Santa Catarina: R$ 5,532

Roraima e Santa Catarina: R$ 5,532

São Paulo: R$ 5,48

Paraná: R$ 5,51

Amapá: R$ 5,05


Fonte: G1

Leia Mais ››

RN registra 353.610 casos confirmados e 7.014 mortes por Covid

O Rio Grande do Norte chegou aos 353.610 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. O estado também ultrapassou a marca de 7 mil mortos, chegando a 7.014 vítimas da doença.


Os dados foram atualizados na edição desta segunda-feira (19) do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Outros 1.464 óbitos estão sob investigação.


Em comparação com o boletim de sexta-feira (19), o último divulgado pela Sesap, são 715 casos a mais e 32 novas mortes.


Das mortes registradas, sete aconteceram nas últimas 24 horas - Lagoa Nova (1), Natal (2), Parnamirim (2), Messias Targino (1) e Currais Novos (1).


O RN tem ainda 163.400 casos suspeitos e 666.488 casos descartados de Covid.


O número de pessoas internadas pela Covid caiu novamente, saindo de 395 na sexta para 373 - sendo 294 na rede pública e 79 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap).



Com 173 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 46,6% na rede pública; com 49 internados, a rede privada tem 32% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

353.610 casos confirmados

7.014 mortes

163.400 casos suspeitos

668.488 casos descartados


Teste de Covid-19 — Foto: Divulgação/PMMC


Fonte: G1

Leia Mais ››

Secretaria de Saúde registra aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no RN

Em duas semanas, o Rio Grande do Norte praticamente dobrou o número de casos de chikungunya confirmados longo de 2021. Até 19 de junho, o estado tinha 246 casos confirmados, que saltaram para 494 em 3 de julho. As notificações de casos suspeitos cresceram 15% no período.


Fazendo upload: 371712 de 580698 bytes.
RN tem aumento de notificações de dengue, zika e chikungunya, diz Sesap — Foto: Divulgação


Já os casos confirmados de zika cresceram 42,8% no período e as notificações foram ampliadas em 23%. No caso da dengue, entre um boletim epidemiológico e outro, houve aumento de 26% nos casos confirmados e 15,4% nas notificações, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.


O último relatório epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte foi divulgado nesta segunda-feira (19).


“Começamos a perceber através do sistema de notificação um crescente aumento das notificações das arboviroses no Rio Grande do Norte. Os profissionais de saúde têm se mostrado mais sensíveis em relação a esses agravos nesse momento. Temos percebido um aumento discreto das notificações”, explicou Débora Mayara, coordenadora do Núcleo de Arboviroses do Estado.


A Sesap alerta para os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, já que a população desempenha um papel primordial no controle vetorial.


“Continuamos trabalhando e reforçando a importância da prevenção, como manter as caixas d´água bem fechadas, de não acumular lixos e pneus em quintais, e que as plantas estejam em vasos com areia para não serem local de criadouros”, reforçou a coordenadora.


Dengue

Ao longo de ano, o estado notificou 3.512 casos suspeitos de dengue no RN até 3 de julho. Um óbito foi registrado, justamente na última semana epidemiológica.


Até o dia 19 de junho, o estado havia registrado 418 casos confirmados de dengue. Duas semanas depois, em 3 de julho, o número havia saltado para 528 casos.


Chikungunya

Na chikungunya, foram 3.573 casos da doença notificados até 3 de julho, sendo 494 confirmados. Nesse período epidemiológico, não foi confirmado nenhum óbito pela doença.


No relatório anterior, eram 478 notificações e 248 casos confirmados de chikungunya a menos.


Zika

Já com relação ao zika vírus, foram notificados 294 casos, sendo 47 em gestantes. O total de casos confirmados pela doença é de 40 e nenhum óbito foi confirmado.


Com relação a Semana Epidemiológica encerrada em junho, o mês de julho registrou 55 notificações e 12 casos confirmados a mais.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Escolas estaduais começam plano de retomada e esperam 35 mil alunos para aulas presenciais na próxima segunda (26) no RN

As escolas da rede pública do Rio Grande do Norte começaram o processo de retomada do trabalho presencial nesta segunda-feira (19) e esperam cerca de 35 mil alunos para o retorno às aulas na próxima semana.


Fazendo upload: 371712 de 1173733 bytes.
Escola Estadual Berilo Wanderley em Natal (Arquivo) — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


As aulas foram suspensas no dia 18 de março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19. Mais de 16 meses, depois, apenas as escolas da rede privada e poucos municípios voltaram às aulas em formato presencial.


Após a redução na transmissibilidade, na taxa de ocupação de leitos e do início da vacinação dos trabalhadores de educação, o governo chegou a um acordo com a Justiça para dar início ao plano de retomada na rede estadual nesta segunda-feira (19).


Porém, o sindicato dos trabalhadores em educação recorreu à Justiça contra o retorno e quer que os profissionais só voltem ao trabalho presencial após tomar a segunda dose do imunizante contra a Covid.


Neste fim de semana, a Justiça proibiu o sindicato de realizar uma greve em Natal, onde a prefeitura também já começou o processo de retomada das aulas.


Pela manhã, nesta segunda (19), escolas estaduais retomaram o trabalho presencial apenas com professores e demais servidores, com planejamento e reuniões com pais.


O estado conta com 586 instituições e cerca de 220 mil alunos matriculados, porém, apenas cerca de 35 mil devem voltar na primeira etapa.


As aulas deverão ser retomadas em fases e com presença de 33% dos estudantes por turma.


Na primeira etapa, serão os alunos do 1º a 5º ano, e da 3ª série do ensino médio em formato híbrido - parte deles em casa e outra parte na escola.


Duas semanas depois, serão acrescentadas as turmas do 6º e 7º ano e alunos da 2ª série do ensino médio, com aulas presenciais.


A última etapa, também duas semanas depois, será com alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e 1ª série do ensino médio.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Ocupação de leitos Covid fica abaixo de 50% pela primeira vez desde novembro de 2020 no RN

O Rio Grande do Norte registra taxa de ocupação de leitos para Covid-19 abaixo dos 50% na manhã desta segunda-feira (19).


Leitos críticos UTI Covid-19 Hospital De Campanha de São Gonçalo do Amarante, Grande Natal RN Rio Grande do Norte — Foto: Sandro Menezes


Neste domingo (18), a taxa ficou em 48,8%. E pouco após às 8h desta segunda-feira (19), o percentual era de 47,9%.


Todas as regiões do estado estavam com menos da metade dos leitos do sistema ocupados.


A última vez em que o sistema chegou a esse nível foi em 22 de novembro de 2020, com taxa de 48,7%.


O sistema Regula RN é usado para administração dos leitos da rede pública no estado.


Dos 371 leitos disponibilizados no sistema, neste início de semana, 170 estavam ocupados e 185 disponíveis.


Outras 16 UTIs estavam bloqueadas na manhã desta segunda (19). A fila de pacientes também estava zerada.


O número de solicitações de leitos também vem caindo e chegou à média móvel de 44 pedidos diários - o número mais baixo desde janeiro deste ano.


Fonte: G1

Leia Mais ››

MP denuncia 12 policiais por homicídio de nove jovens em Paraisópolis

O Ministério Público de São Paulo denunciou 12 policiais militares por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, pela morte de nove jovens em um baile funk em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, em 2019. Um 13º agente foi denunciado por expor pessoas a perigo mediante explosão.


De acordo com o MP, o ocorrido foi uma "verdadeira violação dos direitos dos cidadãos que estavam no baile e moradores de Paraisópolis, em que os denunciados, de forma livre e consciente, se omitiram em cumprir com as normas previstas no Manual de Controle de Distúrbios da Polícia Militar e nos Procedimentos de Operação Padrão da Polícia Militar, em especial os da Força Tática e de uso de granadas, embora tivessem o dever legal de garantir a segurança daquela população".


Assinada pelos promotores Neudival Mascarenhas Filho, Luciana André Jordão Dias e Alexandre Rocha Almeida de Moraes, a denúncia faz referência aos fatos ocorridos em 1° de dezembro de 2019 durante a chamada Operação Pancadão, deflagrada pela Polícia Militar durante um baile funk em Paraisópolis.


Veja acima quem são as 9 pessoas que morreram após ação da PM em Paraisópolis em dezembro de 2019 — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal


Na ocasião, os frequentadores da festa foram surpreendidos pela atuação violenta dos denunciados, que fecharam vias de acesso e fizeram com que as vítimas fossem encurraladas, morrendo por asfixia por sufocação indireta.


Ainda de acordo com a denúncia, os PMs agrediram os presentes com golpes de cassetete, garrafas, bastões de ferro e gás de pimenta. Um dos policiais lançou um morteiro contra a multidão.


Além da condenação, o MP requer a fixação de valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelas infrações.


Em junho, a Polícia Civil de São Paulo havia indiciado nove policiais militares envolvidos no caso por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.


Fernando Capano, advogado de 20 dos policiais investigados, afirmou que ainda não teve acesso à denúncia, mas diz estranhar que o MP tenha uma posição contrária ao indiciamento da Polícia Civil, que apurou o ocorrido por cerca de um ano e meio.


Capano diz que estuda entrar com um habeas corpus para que este caso seja julgado pela Justiça Militar, onde seria julgada a ação por homicídio culposo. E afirmou que, independentemente do foro competente, acredita que, ao final, "todos os policiais sejam absolvidos por não haver, na visão da defesa, nexo de causalidade entre a conduta dos PMs e as mortes em Paraisópolis".


Parecer técnico de juristas

No início deste mês, um grupo de defensores públicos e advogados protocolou na Justiça de São Paulo, um parecer técnico no processo que apura a morte dos nove jovens. O documento atesta que a ação dos policiais militares no caso deve ser enquadrada como homicídio doloso, onde há intenção de produzir a morte das vítimas.


A visão desses juristas difere da avaliação da Polícia Civil que concluiu o inquérito do caso apontado que os PMs cometeram os crimes, mas na modalidade culposa, praticado sem a intenção de gerar o óbito dos nove jovens, conforme o G1 publicou no final de junho.



O parecer técnico foi protocolado na 1ª Vara do Juri do Foro Central Criminal do estado de São Paulo. A petição é assinada por quatro criminalistas: Davi Tangerino, Flavia Rahal Bresser-Pereira, Hugo Leonardo e Priscila Pamela dos Santos, além de cinco defensores públicos: Davi Quintanilha de Azevedo, Fernanda Penteado Balera, Letícia Marquez de Avelar, Ana Carolina Oliveira Schwan e Daniel Palotti Secco.


Já o parecer técnico foi produzido pelos juristas Antonio Martins, professor adjunto de Direito Penal e Criminologia da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e por Juarez Tavares, professor emérito da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).


“A ação coordenada, com divisão de tarefas, de cerco aos participantes da aglomeração, impedindo-os ou diminuindo-lhes a chance de fugir, tornou o resultado morte altamente provável e demonstrou, no mínimo, a indiferença dos policiais acerca desse resultado”, afirmaram os dois juristas no parecer.


Indiciamento pelo DHPP

A Polícia Civil de São Paulo indiciou em junho nove policiais militares por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, pela ação que terminou com a morte dos nove jovens em Paraisópolis.


Ao todo, 31 policiais militares foram afastados das ruas e são investigados por participação na ação. O caso ainda não foi encerrado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


De acordo com o delegado Manoel Fernandes Soares, que conduz o inquérito, concluiu-se que as mortes das vítimas decorreram da atuação culposa de nove policiais.


"Os quais, durante o desenrolar dos fatos, não observaram o necessário cuidado objetivo que lhes era exigível, sendo previsível, no contexto da ação, a ocorrência de resultado letal", diz Soares no documento de indiciamento.


O delegado avaliou ainda que já era do conhecimento dos policiais envolvidos "a existência e complexidade do baile da DZ7, bem como que a aproximação da viatura causaria correria e comportamento hostil por parte dos frequentadores".



Aos policiais também foi imputada a infração de abuso de autoridade. No entanto, o delegado afirma que, por tratar-se de uma infração de "menor potencial ofensivo", os PMs não serão indiciados por essa conduta.


Em nota, o advogado que representa 5 dos 9 policiais indiciados no inquérito afirmou que "entende que tal posicionamento não condiz com a leitura jurídica correta acerca dos fatos, visto que não há como traçar nexo de causalidade entre as condutas praticadas pelos policiais que participaram da ocorrência e a causa das mortes, nos termos do que sustentamos desde o início."


A defesa disse ainda que espera que o Ministério Público conclua que não há lastro para o oferecimento da denúncia, nos termos sugeridos pelo DHPP. "Iremos lutar até o fim pela completa absolvição dos policiais, até mesmo para que os verdadeiros culpados pela tragédia sejam responsabilizados."


A tragédia

Testemunhas e sobreviventes contaram ter visto policiais militares lançarem bombas de gás contra as pessoas que estavam no baile e fugiram para vielas do bairro na madrugada de 1º de dezembro de 2019. Ao menos nove PMs teriam chegado primeiro ao local. Depois vieram mais policiais.


De acordo com a Defensoria Pública, os agentes da PM encurralaram as vítimas em um beco sem saída, conhecido como Viela do Louro. Depois passaram a agredir os jovens, provocando tumulto. Vídeos gravados por moradores mostram as agressões durante a dispersão.



Muitas pessoas não conseguiram sair da viela e morreram sufocadas, prensadas umas às outras. Laudo pericial confirmou que oito vítimas morreram asfixiadas e a outra, por traumatismo.


Exames apontaram ainda que as vítimas chegaram mortas aos hospitais, algumas com lesões compatíveis com pisoteamento.


O que dizem os PMs

Os PMs que participaram da ação negam ter encurralado os frequentadores do baile funk na viela. Eles alegam que os jovens morreram pisoteados depois que dois criminosos em uma moto, que eram perseguidos pelos agentes, se infiltraram na festa e atiraram na direção dos policiais.


Os suspeitos procurados pelos agentes nunca foram identificados ou presos.


Áudios mostram atuação de PMs em Paraisópolis


A versão dos PMs, do início da perseguição policial aos suspeitos, está presente em vídeo gravado por câmeras de segurança e também no laudo virtual.


Entre 5 mil e 8 mil pessoas participavam do Baile da DZ7 naquela madrugada na comunidade. A festa ocorria perto de três ruas: Rodolf Lutze, Iratinga e Ernest Renan.


De acordo com os PMs, houve tumulto e a população os agrediu com paus, pedras e garrafadas. Eles então decidiram usar balas de borracha, bombas de gás e de efeito moral e cassetetes para dispersar a multidão que participava do baile.



As vítimas

Em dezembro de 2020, a Defensoria Pública do estado pediu que o governo do estado pague uma indenização aos familiares dos mortos pelos atos cometidos.


Na ocasião, a gestão estadual afirmou que qualquer decisão a respeito ainda dependia da conclusão das investigações. Há um processo na Justiça Militar e outro na justiça comum sobre o caso.


Na avaliação da Defensoria, o governo paulista tem de ser responsabilizado pelas mortes. Segundo os defensores, as pessoas morreram somente por causa da atuação violenta da Polícia Militar para dispersar os frequentadores da festa.


“Sabemos que nenhum dinheiro trará as vítimas de volta. Mas esse reconhecimento tem efeito simbólico muito importante. Seria o Estado reconhecendo que, por ação de seus agentes de segurança, aquelas pessoas morreram”, disse a defensora pública Fernanda Penteado Balera, coordenadora auxiliar do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos.

Os defensores ainda afirmam que a Procuradoria Geral do Estado não precisa esperar a conclusão do inquérito policial para indenizar as famílias.


Veja abaixo quem são os 9 mortos em Paraisópolis:


Mateus dos Santos Costa, 23 anos, morreu por traumatismo

Gustavo Xavier,14 anos, morreu por asfixia

Marcos Paulo Oliveira, 16 anos, morreu por asfixia

Gabriel Rogério de Moraes, 20 anos, morreu por asfixia

Eduardo Silva, 21 anos, morreu por asfixia

Denys Henrique Quirino, 16 anos, morreu por asfixia

Dennys Guilherme dos Santos, 16 anos, morreu por asfixia

Luara Victoria de Oliveira, 18 anos, morreu por asfixia

Bruno Gabriel dos Santos, 22 anos, morreu por asfixia


Fonte: G1

Leia Mais ››

Homem mata namorada e atira em policiais em casa na Grande SP; três pessoas morreram

Um homem matou a namorada em uma casa na Granja Viana, área nobre de Cotia, na Grande São Paulo, segundo informações iniciais da Polícia Civil. Ao serem acionados para ocorrência de desaparecimento de uma mulher, dois policiais civis foram baleados e um deles morreu.


Imóvel em Cotia onde ao menos três pessoas morreram — Foto: Reprodução/TV Globo


Informações iniciais indicam que os policiais foram baleados logo ao chegar na casa, na Rua Nova Amazonas, na Granja Viana. Na troca de tiros, o suspeito de matar a namorada também morreu.


(Correção: Inicialmente, o G1 publicou, com base em informações da polícia, que os policiais foram atender uma ocorrência de espancamento de criança. Depois, a polícia informou que era sobre o desaparecimento de uma mulher. A informação foi corrigida às 18h17).


Segundo a polícia, três pessoas morreram: mulher dentro da casa, o atirador e um policial. Um segundo policial foi atingido por vários tiros e passou por uma cirurgia.


O delegado Eduardo Brotero informou à TV Globo que a polícia foi acionada para um caso de uma mulher desaparecida.


Segundo Brotero, os familiares da mulher estavam preocupados porque estavam sem contato com ela havia um tempo e pediram para os policiais civis irem até a casa do suspeito de ser o atirador.


A mãe do suspeito de ser o atirador disse que o filho, Ricardo, e Patrícia, a vítima, namoravam fazia um tempo, que não eram de brigar e que ela não sabia se o filho tinha arma.


Quando os policiais entraram na casa, ainda de acordo com o delegado, encontraram o corpo da mulher na sala e escutaram um barulho no quintal e teve início o tiroteio. O morador pulou o muro e morreu na rua de trás da casa.


O caso deve ser registrado no 2ºDistrito Policial, de Cotia. Os feridos teriam sido levados para o Hospital Regional de Cotia


Fonte: G1

Leia Mais ››

Justiça do Ceará nega habeas corpus, e DJ Ivis é mantido preso

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou um habeas corpus impetrado pela defesa do cantor Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, preso na última quarta-feira (14). O artista permanecerá detido no presídio Irmã Imelda Lima Pontes, na Região Metropolitana de Fortaleza, para onde foi transferido após audiência de custódia. A decisão foi dada neste fim de semana.


Fazendo upload: 715412 de 715412 bytes.
DJ Ivis foi transferido a um presídio da Grande Fortaleza após audiência de custódia. — Foto: Reprodução


Um dos advogados de DJ Ivis no caso, o criminalista André Quezado, afirmou ao G1 que irá aguardar a conclusão da fase de inquérito policial para decidir sobre um pedido de soltura do cantor.


A foto de DJ Ivis com a cabeça raspada começou a circular nesta segunda-feira, mas foi tirada momentos depois da chegada no presídio, segundo o advogado do artista.


DJ Ivis está detido em uma área de triagem no presídio, de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Ceará. Ele está em uma situação especial de segurança para que seja garantida a integridade física, uma vez que o caso teve grande repercussão.


Ivis exibia fotos íntimas da ex

A digital influencer Pamella Holanda revelou, neste domingo (18), em entrevista exclusiva ao Fantástico (veja a entrevista mais abaixo) que o ex-marido exibia fotos íntimas dela ao amigo Charles, que o cantor considerava como "braço direito".



Charles também presenciou Ivis agredir a ex-mulher e não reagiu. Em entrevista na semana passada, ele disse que "travou" e não conseguir protegê-la.


"A gente começou a discutir porque ele mostrou uma foto minha íntima para o Charles, para esse amigo dele. Eu pergunto o que é, volto pra cozinha e ele continua. Até a hora que eu vou e é a hora que ele me agride", disse Pamella.

Em outro trecho da entrevista ela relata uma das agressões.


"Depois ainda ele me solta e eu ainda vou pra cima dele, mas ele se esquiva; depois, quando eu dou as costas, ele me dá um soco, me dá um chute, me deu um soco nas costas que eu caí no chão e fiquei sem conseguir respirar", completa.


Agressões desde 2020

Segundo Pamella, as agressões começaram em 2020, quando o casal passou a morar junto.


"Quando comecei a morar com ele , ele já começou a me agredir. Começou verbalmente, palavrão, grosserias", disse.


Ela contou ainda como foi agredida quando estava grávida.


A primeira agressão ocorreu quando ela estava grávida de Mel, filha do casal. "Eu estava grávida da Mel, de cinco para seis meses. Ele me segurou pelo pescoço e foi me arrastando do corredor até o sofá."

Ela revelou que não havia denunciado antes as agressões por medo e vergonha.


"Eu tinha medo, eu tinha vergonha. Eu estava realizando um sonho, eu estava grávida. Eu sempre quis ser mãe. A gente entra num estado de negação, porque a gente não quer admitir pra gente mesmo, a gente quer procurar justificativa, a gente se culpa. É muito difícil", explicou.


'Vou continuar com medo um bom tempo'

Apesar de o ex-marido estar preso e ter uma medida protetiva que impede a sua aproximação, Pamella conta que ainda teme o cantor.


"Não sei do que ele é capaz. Ele pode entrar, pensar que a vida dele acabou, que não tem nada a perder e vai lá e faz alguma cosia comigo. Tenho muito medo, e vou continuar com medo um bom tempo. Fico pensando como vai ser minha vida quando eu voltar a viver porque esses dias não estou vivendo, estou existindo."


Neste fim de semana, Pamella revelou que sofre ameaça de morte e recebe mensagens de ódio. Ela decidiu se afastar das redes sociais.


"Eu tenho sofrido ameaças de morte, eu já li inclusive de outras mulheres que eu mereço passar fome, eu e minha filha", disse.


No sábado (17), o advogado de DJ Ivis divulgou um vídeo em que o cantor pediu desculpas, assumindo o que chamou de "erro".


"Eu estou vendo sozinho, tentando ser forte, mas não existe mais força. Eu estou passando aqui pra dizer pra cada um de vocês, pra você que é mãe, pra você que é filha, pra você que é pai, pra você que é família, pra você, Pamella: eu errei, assumo meu erro", afirma DJ Ivis em um trecho da gravação.


Desde que o caso foi revelado, DJ Ivis perdeu contrato com a gravadora Sony e com a produtora Vybbe, teve canceladas parcerias com músicos, e teve as músicas excluídas dos aplicativos mais populares.


Investigação e prisão


A Polícia Civil investiga as agressões cometidas pelo cantor em dois inquéritos policiais. Um deles foi aberto a partir de um BO feito por Pamella, na cidade de Eusébio, em 3 de julho. O outro foi fundamentado nos vídeos que mostram as agressões.


A prisão de Ivis não foi diretamente motivada pelos vídeos, mas eles foram importantes para o pedido de prisão do cantor, segundo o secretário da Segurança do Ceará, Sandro Caron.


Segundo a polícia, Ivis foi detido de forma preventiva por garantia da ordem pública e por apresentar risco de fuga.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Pfizer anuncia entrega ao Brasil de mais 13 milhões de doses da vacina contra Covid-19 até 1º de agosto

A farmacêutica americana Pfizer anunciou, na tarde desta segunda-feira (19), a entrega de mais 13,2 milhões doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil até o dia 1º de agosto. Serão enviados ao país lotes em 13 voos, com saída de Miami (EUA), e chegada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a partir desta terça-feira (20).


Novo lote de vacinas Pfizer/BioNTech chegou ao estado na noite da quarta-feira (30) — Foto: Heudes Regis/SEI


Até o momento a companhia entregou 17 milhões das 200 milhões de doses da vacina contratadas pelo governo federal. Segundo a Pfizer, a operação deve ser intensificada nos meses de agosto e setembro, com previsão de chegada de quase 70 milhões de doses no período. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.


Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas na fábrica em Kalamazoo, no Michigan (EUA). "As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes serão descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos", informa, em nota.


No dia 20 de junho, a Pfizer enviou ao Brasil o primeiro lote de doses da vacina por meio do consórcio global Covax Facility. A entrega foi de 842 mil imunizantes.


As entregas


A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


A logística de entrega das doses ao governo federal conta com segurança da Polícia Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP). Veja como funciona no vídeo acima.


Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde


29/04: 1 milhão de doses

05/05: 628.290 mil doses

12/05: 628.290 mil doses

19/05: 629.460 mil doses

26/05: 629.460 mil doses

01/06: 936 mil doses

02/06: 936 mil doses

03/06: 527.670 mil doses

08/06: 526.500 mil doses

09/06: 936 mil doses

10/06: 936 mil doses

15/06: 530 mil doses

16/06: 936 mil doses

17/06: 936 mil doses

22/06: 528.840 doses

24/06: 936 mil doses

27/06: 936 mil doses

29/06: 528.840 doses

30/06: 936 mil doses

01/07: 936 mil doses

07/07: 600.210 doses

14/07: 924.300 doses

Remessas previstas


20/07: 1.053.000 doses

21/07: 1.053.000 doses

22/07: 1.053.000 doses

23/07: 1.003.860 doses

25/07: 2.106.000 doses (2 voos)

27/07: 1.053.000 doses

28/07: 1.053.000 doses

29/07: 1.895.400 doses (2 voos)

30/07: 889.200 doses

01/08: 2.106.000 doses (2 voos)


Entrega pelo consórcio Covax Facility


20/06: 842 mil doses

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.


Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.


Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.


Pfizer alertou: doses reservadas ao Brasil iriam para outros países se não houvesse resposta

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.


A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.


O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.


Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.


A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.


Fonte: G1

Leia Mais ››

Em depoimento, Ronnie Lessa disse que quebra-chamas importados de Hong Kong eram, na verdade, para armas de airsoft e paintball

Em depoimento à Polícia Federal em 27 de maio, durante a investigação sobre tráfico internacional de armas, o PM reformado Ronnie Lessa disse que os 16 quebra-chamas importados por ele de Hong Kong seriam para uso em armas de airsoft e paintball - jogos em que os participantes utilizam arma de pressão.


O laudo da perícia afirma, no entanto, que as peças construídas em liga de alumínio eram destinadas à utilização em fuzis Colt AR-15 ou similares.


Ronnie Lessa — Foto: Reprodução/JN


A explicação de que peças de armas apreendidas eram de airsoft já tinha sido dada por Lessa em outra ocasião - quando ele foi ouvido em 2019 pela polícia do Rio sobre peças de 117 fuzis encontradas na casa de um amigo do PM reformado.



No depoimento de maio de 2021, Lessa afirmou que acreditava que o perito que fez o laudo tenha se confundido, pois não há peritos específicos para analisar armas de airsoft ou paintball, apenas armas de fogo. Segundo o PM reformado, como as armas de airsoft e paintball atualmente são parecidas com armas reais, é possível que o perito tenha considerado que os quebra-chamas seriam para armas de fogo.


O policial reformado também alegou que importou o material para revender depois pela internet.


Elaine Lessa, mulher do PM reformado, também foi ouvida pela PF e disse que não sabia do que se tratava a encomenda vinda de Hong Kong.


A versão de Ronnie e Elaine Lessa não convenceu o Ministério Público Federal, que denunciou o casal à Justiça por tráfico internacional de armas de uso restrito, e também pediu a prisão preventiva dos dois.


Elaine foi presa pela PF na manhã deste domingo (18) em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, seis dias depois de ter deixado a cadeia, acusada por outro crime. Já Ronnie Lessa está preso na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, sob a acusação de ter efetuado os disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.


No pedido de prisão preventiva feito à Justiça por tráfico internacional de armas, o Ministério Público Federal destacou que “os quebra-chamas ilegalmente importados pelos denunciados são acessórios tipicamente utilizados em confrontos armados ou emboscadas”.


Os procuradores explicaram que a finalidade dessa peça é “ocultar as chamas normalmente decorrentes de disparos de arma de fogo, de modo a não revelar a posição do atirador”.


O pedido de prisão diz ainda que “se pode deduzir que tais acessórios seriam empregados em confrontos armados entre organizações criminosas que assolam o Rio de Janeiro, ou na eliminação sumária e velada de inimigos e desafetos”.



A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal apurou que Ronnie e Elaine Lessa importaram, em 2017, 16 peças de fuzil. A encomenda, vinda de Hong Kong, foi apreendida pela Receita Federal no Aeroporto Internacional do Rio.


Audiência de custódia

A Justiça Federal manteve a prisão preventiva de Elaine Lessa, depois da audiência de custódia, realizada na noite de domingo (18).


A defesa de Elaine entrou na manhã desta segunda-feira (19) com um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.


Fonte: G1

Leia Mais ››