terça-feira, janeiro 29, 2019

Defesa Civil e Departamento de Geofísica da UFRN farão inspeção em barragens potiguares

Membros da Defesa Civil e do Departamento de Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte farão visitas de inspeção nas cinco barragens do estado que possuem danos estruturais considerados 'preocupantes'. Os problemas foram revelados em relatório divulgado ano passado pela Agência Nacional de Águas (ANA), e voltaram a causar preocupação nestes últimos dias em razão da catástrofe ocorrida com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, MG.

Tela de acompanhamento panorâmico das estações que enviam dados e que o usuário pode escolher receber — Foto: Defesa Civil do RN
Tela de acompanhamento panorâmico das estações que enviam dados e que o usuário pode escolher receber — Foto: Defesa Civil do RN

Em contato com o G1, o professor Aderson Nascimento, Coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN, explicou que as visitas ainda não têm data definida. “Primeiro vamos formalizar um contrato e essa parceria com a Defesa Civil. Neste momento é importante definirmos como faremos esse trabalho e quais serão as responsabilidades. Na sequência, vamos priorizar essas cinco barragens que são as mais preocupantes”, ressaltou.

Serão visitadas as barragens públicas de Passagem das Traíras (em São José do Seridó), Gargalheiras (Acari) e Calabouço (Passa e Fica), e as particulares Barbosa de Baixo (Caicó) e Riacho do Meio (Equador).

“Tudo deve acontecer ainda este ano. Estamos todos preocupados com a situação das barragens potiguares. E esta inspeção, feita em parceria com a UFRN e com o auxílio da tecnologia que o Departamento de Geofísica dispõe, vai ser fundamental para termos um retrato exato do problema e já com a solução”, acrescentou o bombeiro Dalchem Viana, que compõe a equipe da Defesa Civil.

Raio-X
Ainda de acordo com o professor, o objetivo mais amplo do projeto, em um segundo momento, é mapear todos os reservatórios ou outras construções no estado que possam oferecer algum risco de desastre.

“Temos tecnologia para isso”, afirmou Aderson. Como exemplo, o professor citou telas para monitoramento de registros sismográficos e acompanhamento panorâmico das estações sismológicas, uso de equipamentos para detecção de fissuras abaixo do solo e das estruturas (que não são vistas apenas com inspeções visuais), análise geológica fornecida pelo próprio departamento, além de utilização de sensores sismográficos, registradores digitais, antenas de GPS e baterias que compõem kits utilizados nas estações.

Danos Estruturais
A Relatório de Segurança das Barragens (RSB) da Agência Nacional de Águas (ANA) foi produzido em 2017 e divulgado em novembro de 2018. Além de indicar as barragens com danos estruturais, a ANA alertou para os valores de conserto das estruturas.

A barragem Passagem das Traíras, que fica em Jardim do Seridó, apresenta desagregação do concreto e descontinuidade no maciço rochoso na ombreira direita. O reservatório está operando com restrição limitando a cota de operação em 185m, de acordo com a Agência. O valor estimado para o conserto é de R$ 1.170.000.

O Açude Gargalheiras ou Marechal Dutra (nome oficial), em Acari, um dos mais populares do Rio Grande do Norte, tem fissuras ao longo da sua galeria e do maciço. Para a recuperação, o investimento necessário estimado pela Agência é de R$ 2.840.000.


Já a barragem Calabouço, esta na cidade de Passa e Fica, apresenta trincas ao longo do coroamento e não tem estrutura de descarga de fundo. O relatório apontou que a situação de manutenção é precária, contudo não estumou os custos para reparar os danos.

Com relação a Passagem de Traíras, A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) anunciou que fará uma visita ao local nesta terça-feira (29). O secretário João Maria Cavalcanti visitará as intalações junto com técnicos da pasta.

Fonte: G1
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Governo do RN apresenta contas do Estado a técnicos do Tesouro Nacional

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e o vice-governador, Antenor Roberto, acompanhados da equipe econômica do Governo, deram início na tarde desta segunda-feira (28) à missão técnica com o Tesouro Nacional. O encontro aconteceu sede da Secretaria de Planejamento e Finanças (Seplan), em Natal, e tem como objetivo discutir as práticas e os relatórios contábeis do Estado.

Governadora e demais representantes do Governo do RN se reuniram com os técnicos do Tesouro Nacional — Foto: Demis Roussos/Secom
Governadora e demais representantes do Governo do RN se reuniram com os técnicos do Tesouro Nacional — Foto: Demis Roussos/Secom

No primeiro dia da missão, que deve ser concluída em três dias, a equipe financeira fez uma apresentação das contas do Estado. A governadora explicou que as práticas contábeis que vinham sendo adotadas necessitavam de algumas correções. “Essa missão veio para fechar as contas, os relatórios e os balanços finais de 2018 para que assim possamos retratar a real situação financeira do Estado”, enfatizou.

De acordo com o secretário de Planejamento, Aldemir Freire (Seplan), a partir desse balanço é que será possível desenhar um programa que atenda ao Rio Grande do Norte, já que nenhum programa existente hoje na União, disponível para os estados, atende ao estado potiguar. “Pretendemos que seja desenhado um programa onde RN possa se enquadrar nos critérios de elegibilidade. O programa de recuperação fiscal que o Tesouro apresenta hoje aos estados exige que a dívida seja maior que a receita corrente líquida e estamos longe de alcançar isso”, disse.

O secretário destacou ainda que, mesmo havendo flexibilidade do atual programa, e houvesse o enquadramento do Rio Grande do Norte, não seria suficiente para reestabelecer o equilíbrio financeiro, já que o plano renegocia os débitos que o Estado tem com União giram hoje em torno de R$ 25 milhões por mês. “Ajudaria, claro. Mas é insuficiente. Não é o montante da nossa dívida, pois temos uma dívida com a União que é muito pequena proporcionalmente. Nosso problema é que temos um perfil de endividamento a curto prazo, com servidores e fornecedores, e é essa a nossa grande dívida. Então precisamos de um programa que leve em consideração esse perfil de endividamento e que atenda a esse tipo de situação”, afirmou.

A proposta do governo é que haja um programa que atenda o Estado em duas áreas, a primeira na linha dos investimentos, para que haja manutenção da infraestrutura e equipamentos, e a outra linha seria em uma proposta que viabilizasse a troca dos principais credores “Se hoje o Estado tem um perfil de credor a curto prazo (servidores e fornecedores), o ideal seria substituirmos pelos de longo prazo, a fim de um financiamento prolongado”, completou Aldemir Freire.

Fonte: G1
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Justiça determina bloqueio de bens de desembargadores condenados por desvios de recursos do TJRN

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A Justiça decretou a indisponibilidade de bens dos ex-desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro. Ambos são acusados de envolvimento em esquema que desviou R$ 14 milhões do setor de precatórios do TJRN e ficou conhecido após a deflagração da operação Judas, em janeiro de 2012. A fraude ocorreu quando os réus eram presidentes do Tribunal de Justiça do RN, segundo investigações feitas pelo MPRN.

Na decisão, o juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública do Natal, bloqueou os bens dos dois ex-desembargadores que foram condenados a prisão em julho de 2018. "A princípio, ressalto que a indisponibilidade de bens na ação de improbidade administrativa, prevista no artigo 7º da Lei n. 8.429/92, objetiva primordialmente garantir a futura reparação patrimonial ao ente público lesado", escreveu o magistrado.

Osvaldo Cruz foi condenado em julho de 2018 por peculato e lavagem de dinheiro, com pena de 15 anos de prisão em regime fechado e 550 dias-multa. O desembargador aposentado Rafael Godeiro foi condenado a 7 anos e meio de prisão. Cada um deve devolver R$ 3 milhões aos cofres públicos. Ambos recorrem em liberdade.

Peculato é o crime praticado por servidor público ao se apropriar de dinheiro ou bens, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio. Já o crime de lavagem de dinheiro se caracteriza por um conjunto de operações comerciais ou financeiras que buscam ocultar ou dissimular a origem ilícita de recursos.

Além deles, foram condenados em 2012, por sentença da 7ª vara Criminal da capital, a ex-diretora da Divisão de Precatórios do TJRN Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal (9 anos e 4 meses em regime fechado), e seu marido, George Luiz de Araújo Leal Costa (6 anos e 4 meses em regime semiaberto).

Operação Judas
Uma investigação do Ministério Público Estadual deu origem à Operação Judas, que apontou um esquema de desvios de recursos do setor de precatório do Tribunal de Justiça, iniciado em 2007, quando Osvaldo Cruz era presidente do Tribunal. O esquema foi desbaratado em 2012, com as prisões da ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJRN, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal, e do marido dela, George Leal. Ambos foram presos em fevereiro de 2012, em Recife.

Após acordo de delação premiada, Carla e George assumiram a autoria dos crimes e citaram que tudo ocorria sob o consentimento dos ex-presidentes do TJRN, os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro. Em 2013, ambos foram afastados da Corte potiguar pelo Conselho Nacional de Justiça e aposentados compulsoriamente.


Também em 2013, o casal foi condenado por fraudes na divisão de Precatórios do TJRN. Segundo a denúncia do Ministério Público, Carla encabeçava o esquema que desviou R$ 14.195.702,82 do TJ. Ubarana foi condenada inicialmente a 10 anos, 4 meses e 13 dias, mais 386 dias-multa em regime fechado. George Leal pegou pena de 6 anos, 4 meses e 20 dias, mais 222 dias-multa em regime semiaberto. Os dois foram condenados por peculato. O casal devolveu R$ 6 milhões em bens à Justiça.

Fonte: G1
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Prefeitura de Mossoró anuncia que não vai promover carnaval em 2019

A Prefeitura de Mossoró anunciou nesta segunda-feira (28) que não vai haver carnaval em 2019 com recursos municipais na cidade. A medida visa a conter gastos e direcionar investimentos para serviços essenciais, a exemplo do pagamento da folha salarial do funcionalismo, programa Semear, entre outros.

Crise econômica impede financiamento do carnaval — Foto: Divulgação/Prefeitura de Mossoró
Crise econômica impede financiamento do carnaval — Foto: Divulgação/Prefeitura de Mossoró

“Estamos anunciando que não será realizado carnaval em 2019, porque precisamos manter rigorosamente em dia o cronograma de pagamento do servidor, além de investir em programas para o homem do campo, como o Semear, que consiste na compra de sementes e óleo diesel para o corte de terra. São ações que devem ser realizadas no início ano para aproveitamento das primeiras chuvas”, declarou a prefeita Rosalba Ciarlini.

A iniciativa faz parte de uma série de ações de contenção de despesas do Município, com o objetivo de investir mais em áreas que garantam o pleno funcionamento administrativo da prefeitura e o melhor atendimento à população, de acordo com a nota encaminhada à imprensa.

Fonte: G1
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Produção industrial caiu em dezembro no RN

A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), revela que, a produção industrial potiguar caiu em dezembro, refletindo o término das encomendas para as vendas de fim de ano. Acompanhando o desempenho negativo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 74% para 72%, e foi considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de dezembro, comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde agosto de 2018.

FOTO: WELLINGTON ROCHA/ARQUIVO/PORTALNOAR

Em linha com a queda da produção, o emprego industrial também recuou entre novembro e dezembro. Adicionalmente, os estoques de produtos finais caíram, o que é esperado para o período; mas ficaram acima do nível planejado pelo conjunto da indústria. As expectativas para os próximos seis com relação à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e às exportações continuam positivas. A intenção de investir, por sua vez, apontou queda, após três meses consecutivos de aumento.

Quando comparados os resultados por porte de empresa pesquisado, observa-se, em alguns aspectos comportamento divergente. As pequenas indústrias reportaram que os estoques de produtos finais recuaram e ficaram abaixo do planejado; também há perspectivas de estabilidade na demanda, nas compras de matérias-primas e na quantidade exportada dos produtos, e de queda no número de empregados. As médias e grandes empresas, por sua vez, sinalizaram que os estoques de bens finais ficaram estáveis, mas estavam acima do nível desejado; e preveem aumento na demanda, no número de empregados, nas compras de insumos e nas exportações nos próximos seis meses.

No quarto trimestre de 2018, tanto a margem de lucro operacional como a situação financeira foram avaliadas como insatisfatórias pelos empresários industriais potiguares, e o acesso ao crédito segue difícil. Além disso, os empresários apontaram que os preços médios das matérias-primas subiram em relação ao trimestre anterior, ainda que em menor intensidade. O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continua sendo a elevada carga tributária; seguida pela inadimplência dos clientes, pela falta ou alto custo de energia, pela competição desleal e pelas altas taxas de juros.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 25/01 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram estoques de produtos finais abaixo do desejado pelas empresas – o que traz perspectiva de aumento da produção industrial nos próximos meses para recompor estoques; e a intenção de investimento registra aumento pelo quarto mês consecutivo.


Fonte: Portal no Ar
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Frente parlamentar criada após desastre de Mariana nunca se reuniu

Uma frente parlamentar criada na Câmara dos Deputados logo após o desastre de Mariana (MG), no final de 2015, para discutir o setor de mineração será arquivada nos próximos dias, quando o atual mandato se encerra, sem nunca ter se reunido ao longo de três anos.

Vista aérea do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, após o rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco  — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Vista aérea do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, após o rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O requerimento de criação contou com o apoio de 226 deputados – o mínimo exigido é de 198 assinaturas (equivalente a um terço do Poder Legislativo).

O documento dizia que o objetivo da frente era difundir "a importância da mineração no Brasil, defendendo a política de incentivos e desenvolvimento do setor minerário, medidas de prevenção e a conservação do potencial minerário em todo o território nacional".

O protocolo de registro da frente foi feito em 25 de fevereiro de 2016, três meses e meio depois do rompimento da barragem, que causou o maior desastre ambiental do país até então e matou 19 pessoas.

As frentes parlamentares são grupos suprapartidários que reúnem deputados (e, no caso das mistas, também senadores) interessados em determinado assunto.

Elas podem tratar de qualquer tema e promover reuniões, usando, inclusive espaços da Câmara, desde que não gerem nenhum custo para o poder público.

Em alguns casos, as frentes acabam funcionando como um grupo de pressão dentro do Congresso Nacional em prol de certas matérias e de setores representados por lobistas.

Entre as mais organizadas estão a da bancada ruralista e a da segurança pública, que se autointitula “bancada da bala”.

No entanto, diferentemente de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), por exemplo, que precisa cumprir ritos e prazo e aprovar um parecer ao final das atividades, a frente parlamentar não tem qualquer obrigação do ponto de vista legislativo nem pode apresentar projetos de lei.

Sem instalação
Pelas regras da Câmara, a criação de frente parlamentar não precisa ser votada em plenário, basta ser protocolada.

No entanto, a sua instalação efetiva se dá quando a primeira reunião é realizada – o que nunca aconteceu em relação à frente parlamentar da mineração.

Segundo o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), que articulou a frente e consta como seu coordenador, a frente nunca se reuniu porque a criação se deu em um ano de eleições municipais, que acabam demandando a atenção dos parlamentares. Além disso, apontou como outro motivo o fato de os deputados terem se ocupado de outras atividades.

Ele próprio se justificou listando as comissões das quais participava à época e disse que ofereceu o lugar a quem se dispusesse coordenar a frente, mas que ninguém o quis.

“Não deu tempo de tocar. Eu era presidente da frente parlamentar do setor sucroenergético, estava na diretoria da frente do biocombustível, na diretoria da frente do cooperativismo, na presidência da Comissão de Agricultura. E aí falei para o pessoal que eu não tinha condições de tocar, que não tinha tempo. Falei: ‘Vamos achar alguém que se interesse para tocar’. Mas aí, naquele momento, era eleição municipal. Depois, ficou para o ano seguinte e foi um período conturbado. No segundo ano, eu ainda estava na relatoria de CPI”, explicou.

Souza explicou que a intenção era debater o setor de forma mais articulada.

“Ela foi costurada para ser criada justamente na época do acidente em Mariana e também para fazer um mapeamento da questão de recursos minerais no Brasil, para ter um pouco mais de atuação de organização, porque é um setor gigante e que falta representatividade [no Congresso]”, afirmou.

Segundo ele, já há um movimento de coleta de assinatura para a criação de uma nova frente parlamentar da mineração para atuar a partir da próxima legislatura, que começa em 1º de fevereiro.

Fonte: G1
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Governo diz que antecipará Bolsa Família em Brumadinho; Caixa vai liberar saques do FGTS

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O governo federal anunciou nesta segunda-feira (28) a antecipação do pagamento do Bolsa Família de fevereiro a beneficiários da cidade de Brumadinho (MG).

Pelo calendário inicial, o benefício seria pago entre os dias 15 e 28, e as pessoas receberiam o dinheiro entre essas datas conforme o Número de Identificação Social (NIS). Conforme a decisão do governo, os beneficiários poderão receber o Bolsa Família já no dia 15.

Segundo o Ministério da Cidadania, 1.506 famílias recebem o Bolsa Família em Brumadinho, o que totaliza R$ 272,9 mil mensais. A população total do município é de 39.520 habitantes.

Na semana passada, uma barragem da mineradora Vale rompeu na cidade, levando uma enxurrada de lama à região.

Ao todo, já foram confirmadas as mortes de 65 pessoas; outras 292 estão desaparecidas; e muitos moradores tiveram de deixar as casas.

Saques do FGTS
Também nesta segunda, a Caixa Econômica Federal informou que vai liberar o saque para os moradores de Brumadinho que tiverem saldo em conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A liberação, contudo, ainda depende de as autoridades locais delimitarem a área atingida pela lama.

De acordo com a Caixa, serão liberados até R$ 6.220 a cada morador da área atingida que tenha saldo no FGTS.

Uma lei sancionada em 2004 permite o saque em casos de necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural.

Segundo a norma, a autorização para a liberação dos valores depende da decretação de estado de calamidade ou situação de emergência pelo governo do município ou do Estado e a confirmação pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, etapas já cumpridas na tragédia de Brumadinho. Falta somente a delimitação da área atingida.

Fonte; G1
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Parceria com a Fiocruz reduz infestação do Aedes aegypti


Implementadas em Natal no final de 2017, em uma parceria entre o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as estações disseminadoras de larvicidas (espécie de armadilhas) para o monitoramento e combate ao Aedes aegypti têm trazido bons resultados, principalmente no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte da capital potiguar.

Em janeiro, quando as estações passaram a funcionar plenamente, a quantidade de ovos encontrados nas 1.400 armadilhas instaladas no bairro era de seis mil e acabou baixando para cerca de 1.500 em dezembro. A redução dos ovos significa também uma quantidade menor de mosquitos que chegam à fase adulta.

Além do trabalho dos agentes de endemias, que todos os meses passam nas residências onde as armadilhas estão para fazer a manutenção, outro fator importante para a redução é o engajamento da população, que tem mantido o equipamento sempre cheio de água.

Além de Nossa Senhora da Apresentação, as estações disseminadoras também estão instaladas em Felipe Camarão, na zona Oeste. Na região, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fará nas próximas semanas ações para aumentar a participação dos moradores, mostrando a importância da manutenção das armadilhas.

As estações são parecidas com vasilhas de plástico, revestidas com um tecido impregnado com larvicidas. Quando o mosquito pousa nessas estações ele vai sair impregnado com o larvicida e leva para outro criadouro, que muitas vezes é de difícil acesso para os agentes.

Fonte: Portal no Ar
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Vale anuncia que vai doar R$ 100 mil a cada família e manter pagamento de impostos para Brumadinho

O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, deu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (28), no Rio, para falar sobre a tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Ele afirmou que:

A Vale vai fazer uma doação emergencial de R$ 100 mil reais, de imediato, a cada família das vítimas fatais da tragédia. O valor deve começar a ser repassado nesta terça-feira (30);
A empresa mantém a compensação financeira de recursos minerais para o município de Brumadinho. Ou seja, a cidade não deve perder arrecadação por causa da paralisação das atividades da Vale;
Foi contratada uma equipe de psicólogos do Hospital Israelita Albert Einstein especializada em tratamento de vítimas de catástrofes atender a famílias das vítimas;
A partir desta terça, a empresa vai colocar uma cortina de contenção no Rio Paraopeba, para impedir que o rejeito afete a captação de água da cidade de Pará de Minas.
A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. Entre as vítimas, estão moradores e funcionários da Vale.

Números da tragédia
65 mortos confirmados – 31 identificados
279 desaparecidos 
192 resgatados
386 localizados

A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho,  dois dias depois do rompimento da barragem da Vale. — Foto: Douglas Magno/AFP
A mina do Feijão na região de Córrego do Feijão, em Brumadinho, dois dias depois do rompimento da barragem da Vale. — Foto: Douglas Magno/AFP

Contenção de rejeitos
Citando "o foco na reparação da tragédia humana, ambiental e social", o diretor da Vale falou na primeiro sobre o deslocamento da lama pelo rio Paraopeba. A empresa vai construir o que ele chamou de "membrana de contenção de rejeitos próximo à cidade de Pará de Minas".

"A cidade está a cerca de 40 quilômetros de onde, hoje, a lama se encontra. A lama percorreu cerca de 75 quilômetros desde o momento do acidente. Ela está se deslocando a aproximadamente 1 km/h", descreveu Siani na coletiva.

"[A membrana] É uma solução comprovada e testada já para reter esses coloides – partículas muito grossas – e permitir a continuidade da captação de água. Nosso objetivo é que não haja nenhuma ruptura nas cidades a jusante do Rio Paraopeba. Temos também equipes da Samarco, que infelizmente tiveram experiência, lá em Mariana, com esse tipo de construção de diques de contenção percorrendo todo o rio em conjunto com as equipes da Vale (...), para garantir a contenção absoluta desse rejeito, para que ele não prejudique ainda mais o meio ambiente."

Arrecadação em Brumadinho
O segundo anúncio de Siani foi sobre os efeitos da tragédia na arrecadação de impostos em Brumadinho. "Nós temos plena consciência do impacto econômico e do estresse que a situação vem causando sobre os serviços públicos de Brumadinho", afirmou o diretor da Vale.

"Nós estamos anunciando que vamos manter o pagamento da compensação financeira de recursos minerais – os royalties da mineração – para o município de Brumadinho por tempo indeterminado, para não prejudicar a arrecadação do município. O município arrecadou cerca de R$ 140 milhões em 2018 – mais de 60% disso são royalties da mineração. Esse valor muda com o preço do minério de ferro, mas o que importa é que a Vale vai continuar compensando o município por conta da falta desses recursos, já que a produção foi paralisada."


De acordo com ele, vai ser feito "cálculo na ponta do lápis" para pagar "aquilo que for devido".

Psicólogos do Albert Einstein
Após falar que a Vale tem uma equipe de cerca de 200 psicólogos e assistentes no local, Siani disse que foi contratado "um time especializado de psicólogos" do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, "para dar assistência a vítimas em casos como esse, de catástrofes de grandes proporções".

Doações de R$ 100 mil
O último assunto da entrevista coletiva foi o pagamento da doação de R$ 100 mil a todas as famílias de vítimas. De acordo com ele, a medida tem o objetivo de "minorar essa incerteza de curto prazo com relação ao ganha-pão das famílias – muitos chefes de família foram vitimados na tragédia".

"É uma doação imediata para cada família que perdeu um ente querido. Isso não tem nada que ver com indenização. Indenização nós sabemos que são valores muito maiores, precisam ser obviamente conversados com as famílias, com as autoridades, com o Ministério Público. Já temos as equipes no local, já com o cadastramento para iniciar o pagamento imediato."

O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, concedeu entrevista nesta segunda (28) — Foto: Reprodução
O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, concedeu entrevista nesta segunda (28) — Foto: Reprodução

O que se sabe até agora:
Dos 65 mortos confirmados, 35 foram identificados ;
Entre as 292 pessoas desaparecidas, há moradores locais e funcionários da Vale;
192 sobreviventes foram resgatados;
Outros 382 foram localizados;
Familiares de desaparecidos buscaram informações no IML de BH. Uma força-tarefa foi formada, mas a identificação dos corpos é difícil;
Barragem usava tecnologia de construção comum, mas era considerada opção menos segura por especialistas e mais propensa a riscos de acidentes;
Mina que abriga barragem responde por 2% da produção da Vale;
A Vale já teve quatro bloqueios de recursos, totalizando R$ 11,8 bilhões. Os bloqueios foram de R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão, R$ 5 bilhões e R$ 5 bilhões, além de multas no total de R$ 350 milhões;
A Vale suspendeu bônus a executivos da empresa e pagamento de lucros a acionistas e criou 2 comitês para acompanhar a tragédia;
As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos sobre o rompimento;
O presidente Jair Bolsonaro, ministros, o governador Romeu Zema e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sobrevoaram a área e prometeram ações de investigação, punição e prevenção;
Presidente em exercício, Hamilton Mourão afirmou: "Se houve imperícia, imprudência ou negligência por parte de alguém dentro da empresa [Vale], essa pessoa tem que responder criminalmente";
Procuradora-geral da República, Raquel Dodge afirmou que "executivos da empresa responsável pela barragem" podem ser responsabilizados;
A ONU emitiu nota de pesar e ofereceu ajuda nos esforços de busca;
O Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho, ficará fechado até dia 31;
As ações da Vale caíram mais de 20% nesta segunda e puxaram a queda da Bovespa.
Com o recuo, a empresa perdeu mais de R$ 45 bilhões em valor de mercado.

Fonte: G1
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Recife registra o equivalente a 21 dias de chuva em três horas

A chuva que caiu desde a madrugada causou transtornos em diferentes pontos da Região Metropolitana do Recife nesta segunda-feira (28). No Recife, o volume de precipitação em apenas três horas equivale a 21 dias da média histórica de janeiro. A Defesa Civil da capital aponta que, das 8h às 11h, choveu cerca de 70 milímetros.

A média histórica é de 103,8 milímetros ao longo de todo mês de janeiro. Vias de grande movimento da capital, como as Avenidas Abdias de Carvalho e Mascarenhas de Morais, apresentaram alagamentos e trânsito complicado. Um homem ficou ferido após um telhado de zinco voar e atingir um poste, em Jaboatão. 

O volume de chuva acima da média causou um deslizamento parcial do muro de contenção da pista da Avenida Norte, na altura do Córrego do Jenipapo. Uma das pistas da via precisou ser interditada no final da manhã e equipes de diferentes órgãos da Prefeitura do Recife seguiram para o local. 

O Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, teve registro de água no saguão. A Infraero informou, no fim da manhã, que já estava fazendo reparos nas calhas de drenagem do terminal de passageiros, que tiveram a estrutura deslocada pelas fortes chuvas.

Avenida Abdias de Carvalho, no Recife, ficou alagada nos dois sentidos nesta segunda (28) — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
Avenida Abdias de Carvalho, no Recife, ficou alagada nos dois sentidos nesta segunda (28) — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Por volta do meio-dia, uma árvore caiu na Rua Cônego Barata, próximo à Ferreira Costa. Ao longo da manhã, também foram registradas quedas totais e parciais de árvores, com interdição de vias do Recife.

A Defesa Civil registrou 46 chamados até o meio-dia para vistorias técnicas e colocação de lonas, todas sem registro de vítimas. O órgão informou, ainda, que enviou um alerta para 31 mil famílias moradoras de áreas de risco cadastradas no sistema da prefeitura.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT) suspenderam o expediente desta segunda devido às chuvas.

A Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuva moderada a forte, válido até o fim do dia.

Passageiros ficam ilhados em Terminal Integrado de Afogados, no Recife — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
Passageiros ficam ilhados em Terminal Integrado de Afogados, no Recife — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Hospital
No Hospital-Geral de Areias, na Zona Oeste, a chuva afetou algumas áreas, segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco. O governo informou que encaminhou pacientes para outros serviços de referência.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, a equipe de manutenção providenciou reparos nas áreas atingidas.

A direção da unidade informou que, no fim do ano passado, foi feita uma reforma no telhado e que entrou em contato com a empresa responsável para a realização de uma vistoria.

Jaboatão
A Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, registrou três ocorrências ao longo da manhã desta segunda-feira. Em Cajueiro Seco, onde um telhado de zinco voou e atingiu um poste de iluminação pública. Um homem, que passava pelo local, foi atingido pelo poste e socorrido, segundo a Defesa Civil do município.

Além disso, ocorreu um desabamento de casa no Alto da Colina, em Cavaleiro, sem vítimas. Houve, ainda, um deslizamento de barreira no Alto da Compesa, na região da Cohab, também sem registro de vítimas.


Também foram registrados alagamentos nas áreas das Praias de Piedade e Candeias, bem como em Cavaleiro.

Raios e trovões
Desde a madrugada, moradores da Região Metropolitana relatam ocorrências de raios. O fenômeno, que não é comum na região, acontece a partir de nuvens altas que se formam em locais com calor e umidade. A explicação é da meteorologista da Apac Aparecida Fernandes. (Veja vídeo acima)

"O motivo de estarmos ouvindo trovão é porque essas nuvens que estão aqui próximas da gente. São nuvens mais intensas, nuvens mais altas. Têm a profundidade de até 10 quilômetros. Então, elas produzem mais raios. Normalmente, esse tipo de nuvem ocorre quando se tem calor e bastante umidade", explicou a meteorologista.

Fonte: G1
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Zema anuncia pagamento do 13º de 2018 parcelado em 11 vezes para funcionalismo de MG

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou na noite desta segunda-feira (28) o pagamento parcelado do 13º de 2018 do funcionalismo público – nativos, inativos e pensionistas. Segundo Zema, serão 11 parcelas, de fevereiro a dezembro.

A parcela deve ser depositada sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês. A antiga gestão estadual não pagou o 13º, deixando a dívida para o atual governador.

Os salários do funcionalismo vêm sendo pago de forma escalonada desde fevereiro de 2016 e, ainda assim, ocorreram atrasos. Em dezembro do mesmo ano foi decretada situação de calamidade financeira. Ela permite ao estado manter os serviços públicos essenciais à população.

Veja a escala de pagamento de sálarios em janeiro
14/01 –até R$ 2 mil, para ativos e aposentados/pensionistas

21/01 – R$ 1 mil para servidores da Saúde e Segurança Pública que recebam acima de R$ 2 mil

28/01 – quitado restante do salário para todas as carreiras

Fonte: G1
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