sexta-feira, fevereiro 16, 2024

Agentes da inteligência policial do Ceará ajudam na recaptura de fugitivos da Penitenciária de Mossoró

Agentes da inteligência do Ceará ajudam nas buscas de fugitivos de penitenciária federal de Mossoró. — Foto: Divulgação/SAP-CE

12 agentes da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará foram integrados às buscas para recaptura de dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Os homens somam-se aos grupos táticos do Rio Grande do Norte, Polícia Federal, Polícia Rodovária Federal, Polícia Penal Federal e Polícia Civil.


Mais cedo, nesta sexta-feira, um grupo da unidade de elite da Polícia Federal chegou ao Aeroporto de Aracati, no Ceará, para se unir à operação de fiscalização e buscas na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte.


Unidades de elite da PF e PRF chegam ao Ceará para reforçar buscas por fugitivas de presídio de segurança máxima — Foto: Aline Oliveira/TV Verdes Mares

Ao todo, a PF enviou 25 integrantes do Comando de Operações Táticas, considerado uma unidade de elite da estrutura. Eles se juntam ao Grupo de Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal (PRF), também considerado uma unidade de elite.


Agentes trabalham na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. — Foto: PRF-CE


O avião com os 32 agentes partiu de Brasília às 9h41 e chegou ao Ceará às 12h. Os novos agentes se unem à operação de procura pelos fugitivos. Ao todo, mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.


Parte dos agentes atuam nas rodovias BR-304, BR-437 e BR-110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco.


A força-tarefa de segurança que atua em Mossoró acredita que os dois fugitivos não conseguiram ir para muito longe e ainda podem estar escondidos na região das buscas, o que justifica o envio imediato dessas equipes para apoiar nas buscas.



Os presos fugitivos são: Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu. Os nomes deles foram incluídos na lista da Interpol de procurados internacionalmente.


Agentes atuam nas rodovias BRs 304, 437 e 110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco. — Foto: PRF-CE


Dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).


Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.


Detalhes da fuga

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no anúncio desta quinta-feira (15) sobre novas medidas para segurança nos cinco presídios federais, deu detalhes de como a fuga dos presos ocorreu.



Fugiram por falhas no teto: A fuga foi realizada, inicialmente, pela luminária da cela, segundo o ministro. O movimento foi facilitado por falhas no revestimento ao redor da luminária. Em vez de o teto ser revestido por concreto, foi realizado um trabalho comum de alvenaria.

Passaram pelas tubulações: quando os detentos conseguiram sair pela luminária, segundo o ministro, eles entraram para o shaft -- parte onde ficam as tubulações --, e de lá conseguiram acessar o teto. A pasta afirmou que não havia nenhuma grade ou proteção, detalhe que faz parte do planejamento de construção.

Utilizaram ferramentas de construção: quando os criminosos ultrapassaram esses obstáculos, foram encontradas ferramentas usadas para a reforma do presídio. O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia o local reformado, ultrapassaram a área e cortaram com um alicate as grades da penitenciária.


Fonte: g1

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Perícia da PF consegue reconstituir passo a passo da fuga de dois presos de penitenciária federal

Perícia da Polícia Federal (PF) realizada na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, indica que os presos fugiram após perfurar uma abertura com objetos de metal no local onde havia uma luminária na parede e saíram por um espaço que conecta as celas (veja foto abaixo). Em seguida, acessaram a laje do prédio e desceram por um poste de luz próximo.


A reportagem apurou que, dentro das celas, foram encontrados "objetos artesanais contendo metal", usados pelos detentos para fazer os cortes e perfurações que permitiram a fuga.


Confira o o passo a passo da fuga, conforme a reportagem apurou:


Dentro das celas, foram encontrados objetos artesanais contendo metal, o que permitia aos detentos fazer cortes e perfurações;

A fuga foi executada por um espaço (shaft, na linguagem pericial) que conectava as celas;

Os detentos conseguiram acesso a este espaço ao perfurar uma abertura na esquadria onde havia uma luminária, entre o espaço e a cela, cujas dimensões originais eram de 20x70cm;

Para ampliar essa abertura, os detentos precisaram quebrar o concreto armado, utilizando os objetos artesanais que foram encontrados na cela;

No espaço, há uma escada metálica que dá acesso à laje de cobertura do prédio;

Acima dessa laje existe apenas um teto com telhas de fibrocimento, que foram afastadas, possibilitando com que os detentos tivessem acesso à cobertura da edificação;

Havia um poste próximo da cobertura por onde supostamente eles teriam descido;

Próximo à abertura do alambrado pelo qual os detentos fugiram, há um canteiro de obras. Os dois podem ter pego ferramentas neste local para cortar o alambrado por onde escapara. O ponto em que desceram está a cerca de 75 metros de onde a abertura do alambrado foi encontrada;

Durante o trajeto que supostamente percorreram, havia uma câmera de segurança que, conforme relatado, não estava funcionando;

Os refletores do poste mais próximo do local da fuga estavam desligados devido ao disjuntor estar desativado;

Além disso, os refletores externos mais próximos da área da fuga não estavam funcionando.


Buraco na parede da cela de onde saíram fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró — Foto: Divulgação


Imagem do presídio mostra um buraco na parede da cela de um dos dois presos que fugiram na madrugada de quarta (14). Antes de fugirem, eles estavam isolados em celas individuais – porém vizinhas, separadas por uma parede. Os dois podem ter conseguido planejar a ação.


De acordo com o Ministério da Justiça, o buraco foi feito na região da luminária da cela, na parte superior de uma das parede.


Local por onde os dois fugitivos da prisão de segurança máxima do RN escaparam. São telhas de fibrocimento que foram afastadas, possibilitando com que os detentos tivessem acesso à cobertura da edificação — Foto: Divulgação


O corregedor da prisão, o juiz Walter Nunes, explica que três obras estavam sendo feitas no presídio:


reforma da área do banho de sol;

reforma no alojamento dos policiais penais;

reforma de uma área aberta na entrada do presídio que estava sendo fechada para climatização;

as três obras estavam em andamento;

Nunes ainda diz que os dois presos tinham, cada um, uma barra de ferro dentro da cela. Segundo ele, foi com essa barra que eles fizeram o buraco na parede ao lado da luminária.


Em entrevista ao "GloboNews Mais" na quinta (15), Nunes disse que a fuga dos presos foi filmada e que as imagens estão sendo analisadas pela investigação.


"O problema é que os presos saíram da cela e saíram andando por dentro da unidade prisional sem que tivessem sido detectado pelas câmeras. Mas não é que não foram detectados pela câmeras. Temos imagens, já se sabe que tem imagens. Mas não foi identificado que ali estava uma pessoa fugindo da unidade prisional."


Buscas pelos fugitivos

A busca pelos dois fugitivos dura mais de 50 horas. Estão empenhados:


100 agentes da Polícia Federal;

100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;

100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);

3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);

Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

Na manhã desta sexta (16). a força-tarefa que busca pelos dois fugitivos encontrou uma camiseta de uniforme de presidiário na Zona Rural de Mossoró.


Os foragidos são Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35. Eles são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.


A PF recolheu material biológico em uma propriedade na qual Deibson e Rogério teriam furtado roupas e objetos.


Fernando Oliveira afirma que a investigação aponta que os dois não estão tendo ajuda de outras pessoas ou organização criminosa e que, caso tivesse, facilitaria as buscas pois haveria uma maior movimentação de informações que seriam capturadas pelos agentes.


Fonte: g1

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Nomes e fotos de foragidos de presídio em Mossoró passam a constar na lista de procurados da Interpol

Nomes de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró já aparece na lista da Interpol — Foto: Reprodução


Os nomes e fotos dos fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) passaram a constar na difusão vermelha da Interpol nesta sexta-feira (16). A lista é para criminosos procurados internacionalmente.


Os procurados são:


Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos;

Rogério da Silva Mendonça, de 35.

Logo após a fuga, ocorrida na quarta-feira (14), o Brasil pediu a inclusão dos dois fugitivos no rol de difusão vermelha da Interpol — normalmente utilizado para cooperação entre as polícias de diferentes países quando criminosos perigosos conseguem fugir das nações onde são procurados.


A informação foi confirmada pelo secretário nacional de Políticas Penais, André de Albuquerque Garcia, em entrevista coletiva na quinta-feira (15). Segundo o secretário nacional, no entanto, isso não significa que, para a polícia, os dois fugitivos tenham conseguido deixar o país.


Em entrevista à jornalista Andréia Sadi, o vice-presidente da Interpol para as Américas, Vandecy Urquiza, explicou que a Interpol trabalha com a possibilidade de que os fugitivos tentem sair do país.


"Em casos como esse, há sempre a possibilidade que eles [fugitivos] venham a tentar sair do país. A partir do momento que esses nomes são incluídos nessa difusão [vermelha], nós conseguimos que todos os países que compõe a organização tenham acesso imediatamente a informações", disse.


Na avaliação de Urquiza, a maior probabilidade é de que os criminosos, caso tentem deixar o Brasil, busquem países que fazem fronteira terrestre.


Entre as informações compartilhadas com os 196 países estão as digitais dos dois criminosos fugitivos. Dessa forma, segundo Urquiza, existe a possibilidade que eles sejam identificados automaticamente por órgão de imigração dos países integrantes da Interpol.


"Em vários países, o banco de dados da Interpol é cruzado com os bancos de dados nacionais, dados migratórios, lista de passageiros. Isso aumenta o espectro de instrumentos disponíveis para a polícia para tentar localizar a movimentação fora do Brasil", disse Urquiza.


Reprodução da tela da Interpol de Deibson Nascimento, fugitivo da Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Reprodução

Reprodução da tela da Interpol de Rogerio Mendonça, fugitivo da Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Reprodução


Uniforme de presídio encontrado, e 300 agentes na busca

A força-tarefa que busca pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró encontrou, nesta sexta-feira (16), uma camiseta de uniforme de presidiário na zona rural da cidade, na proximidades de onde fica a unidade prisional.


Além desse item, os policiais encontraram pegadas, uma outra camiseta e um lençol que investigadores acreditam ser dos fugitivos.


Camiseta de uniforme de presidiário encontrada durante as buscas pelos fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró — Foto: Divulgação


A camiseta e o lençol, segundo investigadores, foram pegos em uma casa que fica a 7 km do presídio e que foi alvo de furto, na noite de quarta-feira (14), mesmo dia da fuga. Um dos moradores da região confirmou aos investigadores que, entre os itens, estava um objeto furtado de sua casa.


Para a força-tarefa responsável pelas buscas, tudo leva a crer que os dois fugitivos ainda estão na área. Um raio de 15 km em torno do presídio está sendo vasculhado. As buscas, agora, concentram-se na área onde as pegadas e peças de roupa foram achadas.


Ao todo, mais de 300 agentes de segurança estão trabalhando para recapturar os fugitivos. Estão empenhados:


100 agentes da Polícia Federal;

100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;

100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);

3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);

Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

Um grupo da unidade de elite da Polícia Federal chegou ao Aeroporto de Aracati, no Ceará, na manhã desta sexta-feira (16), para se unir à operação de fiscalização e buscas na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte .


Buscas nas proximidades da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Isaías Fernandes/TCM/Cedida

Morte de adolescente, rebelião: quem são os fugitivos

Os dois presos são do Acre e estavam na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos - três deles decapitados.


Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.


Detentos são do Acre e foram transferidos em setembro, dois meses após rebelião que deixou cinco mortos — Foto: Reprodução


Rogério da Silva Mendonça roubou uma moto em 18 de fevereiro de 2021 no Acre. No dia 22 do mesmo mês, assaltou um motorista de aplicativo. Três dias depois, foi preso em flagrante com uma arma de fogo após investigações e foi levado ao Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira (AC). A polícia pediu a prisão preventiva dele após esses crimes.


Já preso, acionou comparsas e mandou matar o adolescente Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, em abril de 2021. Após o crime, Rogério foi transferido para o Presídio Antônio Amaro Alves, na capital, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde ficou desde então, até ter sido transferido ao Rio Grande do Norte.


Rogério responde a mais de 50 processos. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).


Já Deibson Cabral Nascimento tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.


Fonte: g1

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Prazo para fim de operação é até a recaptura dos dois fugitivos de presídio de segurança máxima no RN, afirma diretor-geral da PRF


O prazo para o fim da operação que tenta encontrar os dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) é até a recaptura, segundo o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fernando Oliveira.


Em entrevista ao "Estúdio I", na GloboNews, ele disse que, "enquanto precisar, vamos operar até recapturar os dois e devolvê-los à cela para a tranquilidade da sociedade brasileira".


Oliveira ainda disse que, nos trabalhos de busca, cabe à PRF de garantir a segurança do perímetro das rodovias e que estão sendo realizados "cinturões de bloqueios" para evitar que a fuga siga em curso. Além de realizar estes bloqueios no Rio Grande do Norte, há reforços nas rodovias do Ceará e da Paraíba, locais para onde os fugitivos possam se descolar.


Ele afirma que há integrações entre as forças da operação como a Polícia Federal (PF), polícias estaduais e segurança pública nacional.


Mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.


Estão empenhados:


100 agentes da Polícia Federal;

100 agentes da Polícia Rodoviária Federal;

100 agentes das forças policiais locais (civil e militar);

3 helicópteros (1 da PRF, 1 da PF e 1 da Secretaria de Segurança Pública do RN);

Drones (com equipamentos termais) e cães farejadores.

Uma casa que fica a 7 km do presídio foi invadida entre 18h e 21h de quarta. Os criminosos levaram roupas, sapato e outros itens pessoais. Na madrugada desta sexta (16) roupas e pegadas foram encontradas por policiais na zona rural de Mossoró. O morador da casa confirmou que uma colcha encontrada na mata é dele. "A polícia esteve aqui, mostrou as fotos pra mim, e a colcha é minha, o resto não", disse.


O policiamento foi reforçado na área. O diretor-geral da PRF afirma que a sociedade já sabe como são os indivíduos e que, caso vejam algo ou sofram algum furto ou roubo, que comuniquem para a polícia para que essas informações cheguem o mais rápido possível para as organizações de segurança que trabalham nas buscas.


Na manhã desta sexta, a força-tarefa que busca pelos dois fugitivos encontrou uma camiseta de uniforme de presidiário na Zona Rural de Mossoró.


A PF recolheu material biológico em uma propriedade na qual Deibson e Rogério teriam furtado roupas e objetos.


Fernando Oliveira afirma que a investigação aponta que os dois não estão tendo ajuda de outras pessoas ou organização criminosa e que, caso tivesse, facilitaria as buscas pois haveria uma maior movimentação de informações que seriam capturadas pelos agentes.


Primeira fuga da história

Pela primeira vez no Brasil, um presídio de segurança máxima do sistema penitenciário federal registrou uma fuga.


O sistema foi criado em 2006 e conta com cinco presídios de segurança máxima. O presídio de Mossoró foi o terceiro a ser inaugurado pela União, em 2009.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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PF coleta material biológico em área rural próxima a presídio federal de Mossoró


A Polícia Federal recolheu material biológico em uma propriedade rural próxima ao presídio de segurança máxima de Mossoró (RN), do qual dois presos fugiram na última quarta-feira (14).


As amostras encontradas serão confrontadas com informações genéticas dos fugitivos Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35.


O material será encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística da PF, em Brasília, e será analisado com prioridade. Os resultados podem ficar prontos em até três dias.


O material foi coletado em uma propriedade na qual Deibson e Rogério teriam furtado roupas e objetos.


Fugitivos estavam em celas vizinhas

A fuga na madrugada da última quarta-feira foi a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.


Antes de fugirem, Deibson e Rogério estavam isolados em celas individuais – porém vizinhas, separadas por uma parede. Os dois podem ter conseguido planejar a ação.


Os criminosos escaparam da mesma maneira, por um buraco na cela. Como fugiram juntos, a suspeita é de que:


os dois possuíam ferramentas que foram usadas para fazer os buracos;

os dois conseguiram manter contato para que a fuga ocorresse de maneira coordenada, ao mesmo tempo.


Falhas em reforma facilitaram saída

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou em entrevista na quinta (15) que os foragidos conseguiram escapar em razão de problemas no planejamento de uma reforma no presídio e pelo descuido com os materiais de construção.



Segundo o ministro, a fuga foi facilitada por falhas no revestimento ao redor da luminária. Depois de sair, os detentos entraram para o "shaft" – parte onde ficam as tubulações – e, de lá, conseguiram acessar o teto, relatou Lewandowski.


Não havia nenhuma grade ou proteção – detalhe que faz parte do planejamento de construção.


O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia a área do presídio sob reforma.


Mesmo assim, conseguiram ultrapassar a área e cortar as grades da penitenciária com um alicate. O presídio não tem muralha concreta que separe as áreas interna e externa.


Fonte: g1

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Unidades de elite da PF e PRF chegam para reforçar buscas por fugitivos de presídio federal

Unidades de elite da PF e PRF chegam ao Ceará para reforçar buscas por fugitivas de presídio de segurança máxima — Foto: Aline Oliveira/TV Verdes Mares 

Unidades de elite da PF e PRF chegam para reforçar buscas por fugitivos de presídio federal


Ao todo, a PF enviou 25 integrantes do Comando de Operações Táticas, considerado uma unidade de elite da estrutura. Eles se juntam ao Grupo de Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal (PRF), também considerado uma unidade de elite.


Agentes trabalham na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. — Foto: PRF-CE


O avião com os 32 agentes partiu de Brasília às 9h41 e chegou ao Ceará às 12h. Os novos agentes se unem à operação de procura pelos fugitivos. Ao todo, mais de 300 agentes de segurança trabalham desde a quarta-feira (14) para recapturá-los.


Parte dos agentes atuam nas rodovias BR-304, BR-437 e BR-110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco.


A força-tarefa de segurança que atua em Mossoró acredita que os dois fugitivos não conseguiram ir para muito longe e ainda podem estar escondidos na região das buscas, o que justifica o envio imediato dessas equipes para apoiar nas buscas.


Os presos fugitivos são: Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu. Os nomes deles foram incluídos na lista da Interpol de procurados internacionalmente.


Agentes atuam nas rodovias BRs 304, 437 e 110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco. — Foto: PRF-CE

Dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).


Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.


Detalhes da fuga

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no anúncio desta quinta-feira (15) sobre novas medidas para segurança nos cinco presídios federais, deu detalhes de como a fuga dos presos ocorreu.


Fugiram por falhas no teto: A fuga foi realizada, inicialmente, pela luminária da cela, segundo o ministro. O movimento foi facilitado por falhas no revestimento ao redor da luminária. Em vez de o teto ser revestido por concreto, foi realizado um trabalho comum de alvenaria.

Passaram pelas tubulações: quando os detentos conseguiram sair pela luminária, segundo o ministro, eles entraram para o shaft -- parte onde ficam as tubulações --, e de lá conseguiram acessar o teto. A pasta afirmou que não havia nenhuma grade ou proteção, detalhe que faz parte do planejamento de construção.

Utilizaram ferramentas de construção: quando os criminosos ultrapassaram esses obstáculos, foram encontradas ferramentas usadas para a reforma do presídio. O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia o local reformado, ultrapassaram a área e cortaram com um alicate as grades da penitenciária.


Fonte: g1

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Presos de Mossoró estavam isolados em celas vizinhas e podem ter coordenado fuga


Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) podem ter conseguido planejar uma fuga coordenada, apesar de estarem presos separados em celas individuais e numa unidade de segurança máxima.


Integrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmaram à TV Globo que a pasta investiga, agora, como esse plano teria sido articulado.


A fuga na madrugada desta quarta-feira (14) foi a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.


De acordo com esses integrantes do Ministério da Justiça, Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35, estavam isolados em celas individuais – porém vizinhas, separadas por uma parede.


Os dois escaparam da mesma maneira, fazendo um buraco na luminária do teto das respectivas celas. Como fugiram juntos, a suspeita é de que:


os dois possuíam ferramentas que foram usadas para fazer os buracos;

os dois conseguiram manter contato para que a fuga ocorresse de maneira coordenada, ao mesmo tempo.


Falhas em reforma facilitaram saída

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandoski, informou em entrevista na quinta (15) que os foragidos conseguiram escapar em razão de problemas no planejamento de uma reforma no presídio e pelo descuido com os materiais de construção.


Segundo o ministro, a fuga pelo teto foi facilitada por falhas no revestimento ao redor da luminária. Em vez de o teto ser revestido por concreto, foi realizado um trabalho comum de alvenaria.


Depois de sair pela luminária, os detentos entraram para o "shaft" – parte onde ficam as tubulações – e, de lá, conseguiram acessar o teto, relatou Lewandowski.


Não havia nenhuma grade ou proteção – detalhe que faz parte do planejamento de construção.


O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia a área do presídio sob reforma. Mesmo assim, conseguiram ultrapassar a área e cortar as grades da penitenciária com um alicate. O presídio não tem muralha concreta que separe as áreas interna e externa.


Fonte: g1

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Força-tarefa encontra camiseta de presidiário em buscas por fugitivos de Mossoró

Camiseta de uniforme de presidiário encontrada durante as buscas pelos fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró — Foto: Divulgação

A força-tarefa que busca pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, do Rio Grande do Norte, encontrou, nesta sexta-feira (16), uma camiseta de uniforme de presidiário na Zona Rural de Mossoró.


Além desse item, os policiais encontraram pegadas, uma outra camiseta e um lençol que investigadores acreditam ser dos fugitivos (veja fotos abaixo).


A camiseta e o lençol, segundo investigadores, foram pegos em uma casa que fica a 7 km do presídio e que foi alvo de furto, na noite de quarta-feira (14), mesmo dia da fuga.



Um dos moradores da região confirmou aos investigadores que, entre os itens, estava um objeto furtado de sua casa.


Para a força-tarefa responsável pelas buscas, tudo leva a crer que os dois fugitivos ainda estão na área. Um raio de 15 km em torno do presídio está sendo vasculhado. As buscas, agora, concentram-se na área onde as pegadas e peças de roupa foram achadas.


Pegada, camiseta e colcha encontradas nesta sexta-feira (16) durante buscas pelos 2 fugitivos da penitenciária federal do Rio Grande do Norte. — Foto: Divulgação

Quem são os foragidos


Os foragidos são Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35. Eles são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.


Os detentos Deibson Cabral Nascimento (à esquerda) e Rogério da Silva Mendonça fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) — Foto: Reprodução


Deibson, inclusive, é apontado como um dos primeiros integrantes da facção criminosa no Acre, em 2013, segundo o promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MP-AC) Bernardo Albano, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, criado em 2006, que atualmente conta com cinco presídios de segurança máxima.


De acordo com o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandoski, os foragidos conseguiram escapar por problemas no planejamento de uma reforma do presídio e o descuido com materiais de construção. Parte da fuga foi filmada por câmeras de segurança.


Fonte: g1

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Equipes do Bope e de unidade especializada em áreas rurais são enviadas para buscas a fugitivos do presídio em Mossoró

Ciopar é unidade da Polícia Militar do RN especializada em operações em área rurais — Foto: Ciopar/Divulgação

Equipes do Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia Independente de Operações e Patrulhamento em Áreas Rurais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foram enviadas à região Oeste do estado para reforçar as buscas pelos dois homens que fugiram do presídio federal de Mossoró.


Segundo o Ciopar, os militares da unidade especializada possuem "treinamento e capacitação para infiltrar-se em terrenos hostis do clima semiárido e combater o crime".


A informação sobre o envio do reforço foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, que não detalhou a quantidade de militares enviada ao local.


Equipes do Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia Independente de Operações e Patrulhamento em Áreas Rurais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foram enviadas à região Oeste do estado para reforçar as buscas pelos dois homens que fugiram do presídio federal de Mossoró.


Segundo o Ciopar, os militares da unidade especializada possuem "treinamento e capacitação para infiltrar-se em terrenos hostis do clima semiárido e combater o crime".


A informação sobre o envio do reforço foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, que não detalhou a quantidade de militares enviada ao local.


Buscas nas proximidades da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Isaías Fernandes/TCM/Cedida


O jornalista da TV Globo, César Tralli, apurou que na manhã desta sexta-feira (16) um avião da Polícia Federal sairá de Brasília para Mossoró com equipes de operações especiais da própria PF e da Polícia Rodoviária Federal.


Serão enviados:


25 integrantes do Comando de Operações Táticas da PF (COT), unidade de elite da PF.

7 policiais do Grupo de Resposta Rápida da PRF (GRR).


Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que acredita que os fugitivos permanecem próximos ao presídio após a fuga, num perímetro de até 15 km até o centro da cidade de Mossoró.


"É um local de matas, uma zona rural, e nós imaginamos que eles estejam homiziados ainda naquela região, porque pelas vídeo câmeras nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram as grades do presídio", disse o ministro.


Lewandowski também citou que não houve nenhum registro de furto ou roubo de carros na região, o que reforça a hipótese de que fugitivos se mantiveram nas proximidades.


Além disso, uma casa nas redondezas, que fica na zona rural, foi arrombada, e foram levadas comidas e roupas. O crime pode estar associado aos fugitivos, segundo o ministro.


Residência nas redondezas do presídio federal de Mossoró foi arrombada — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

Outras medidas também foram tomadas pelo Ministério da Justiça para evitar que os fugitivos consigam escapar do cerco policial. Entre elas, estão:


registro do nome dos fugitivos no sistema de difusão vermelha da Interpol;

inclusão do nome dos fugitivos no sistema de proteção de fronteiras;

reforço na atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias e nas divisas de estados próximos a Mossoró, como Ceará e Paraíba.

"Acreditamos que os dois fugitivos serão recapturados num período muito breve", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.


A pasta também informou que solicitou abertura de processo administrativo para apurar as responsabilidades da fuga e de um inquérito policial para investigação de alguma eventual responsabilidade criminal, como uma possível facilitação da fuga.


Na entrevista, Lewandowski listou alguns fatores que podem ter contribuído para a fuga dos dois presos: eles fugiram por falhas no teto, passaram por tubulações e utilizaram ferramentas da construção que está sendo feita na unidade, incluindo um alicate para cortar as grades da penitenciária.


O ministro relatou que havia uma reforma sendo executada no presídio e que as ferramentas não foram armazenadas de forma correta, o que as deixou mais disponíveis aos presos.


Além disso, o ministro confirmou que algumas câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga e ainda acrescentou que luzes do presídio também estavam desligadas.


O Secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), André de Albuquerque Garcia, foi enviado para Mossoró, onde passou a trabalhar em uma sala de situação - ao lado de representantes de outros órgãos - na Delegacia da Polícia Federal em Mossoró. Nesta quinta (15), ele afirmou que as buscas seguem ativas por 24 horas e que a recaptura é prioridade.


Primeira fuga da história

Pela primeira vez no Brasil, um presídio de segurança máxima do sistema penitenciário federal registrou uma fuga.


O sistema foi criado em 2006 e conta com cinco presídios de segurança máxima. O presídio de Mossoró foi o terceiro a ser inaugurado pela União, em 2009.


Morte de adolescente, rebelião: quem são os fugitivos

Os dois presos são do Acre e estavam na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos - três deles decapitados.


Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.


Rogério da Silva Mendonça roubou uma moto em 18 de fevereiro de 2021 no Acre. No dia 22 do mesmo mês, assaltou um motorista de aplicativo. Três dias depois, foi preso em flagrante com uma arma de fogo após investigações e foi levado ao Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira (AC). A polícia pediu a prisão preventiva dele após esses crimes.


Já preso, acionou comparsas e mandou matar o adolescente Taylon Silva dos Santos, de 16 anos, em abril de 2021. Após o crime, Rogério foi transferido para o Presídio Antônio Amaro Alves, na capital, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde ficou desde então, até ter sido transferido ao Rio Grande do Norte.


Rogério responde a mais de 50 processos. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).


Detentos são do Acre e foram transferidos em setembro, dois meses após rebelião que deixou cinco mortos — Foto: Reprodução


Já Deibson Cabral Nascimento tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.


Fonte: g1

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