segunda-feira, fevereiro 26, 2024

Jovem de 23 anos é morto a tiros no centro da cidade de Luis Gomes RN


Na madrugada deste domingo (25), por volta das 3 horas, aconteceu um crime de homicídio no município de Luís Gomes.

Um jovem de 23 anos, identificado como Cristóvão Rocha de Lima, de 23 anos, morador na Vila São Bernardo, foi surpreendido com vários disparos de arma de fogo e caiu morto no chão. O autor dos tiros fugiu do local em seguida.

O fato aconteceu na Travessa João Germano, na Praça Centenária, no centro de Luís Gomes.

Populares acionaram a ambulância do município para prestar socorro à vítima, porém ao perceber que ele já estava em óbito, o motorista da ambulância acionou a Polícia Militar.

Sob o comando do Sargento Prisco, os policiais militares estiveram no local para isolar o corpo até a chegada do ITEP, que realizou a perícia no local do crime e recolheu o copo para a sede do órgão em Pau dos Ferros.

O crime será investigado pela Polícia Civil, que através de inquérito policial buscará identificar autoria e motivação da morte de Cristóvão.


Fonte: Grupo Cidadão 190

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Homem de 49 anos é preso por estelionato e furto no interior do RN


Um homem, de 49 anos, que não teve a identidade revelada, acusado de cometer os crimes de estelionato e furto foi preso, na última sexta-feira (24), no município de São José de Campestre.


De acordo com a Polícia Civil, o homem teria praticado estelionato na região de Lagoa de Velhos, Barcelona e em São Paulo do Potengi. Ele foi encontrado em um bar na companhia de um grupo de pessoas no momento da prisão.


De acordo com a Polícia Civil, o homem aplicava golpes, em negociações com pessoas de boa-fé, utilizando veículos e eletroeletrônicos, e no momento de sua contrapartida, desaparecia e dificultava sua localização, assim como não compensava seus danos financeiros.


Fonte: Tribuna do Norte

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Polícia encontra celular usado por fugitivos de presídio de Mossoró


A força-tarefa que busca pelos dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) encontrou um celular que teria sido usado por Rogerio da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em uma das trilhas que estão sendo percorridas na área do cerco policial, no domingo (25). Cinco pessoas envolvidas em ajudar os presos após a fuga foram presas.


As investigações descobriram que o aparelho usado pelos fugitivos foi roubado de um morador de Baraúna no dia 22 de fevereiro.


O celular encontrado estava no meio da lama, muito sujo e sem o chip e as investigações apontam que o aparelho havia sido usado recentemente. A perícia agora tenta extrair algum conteúdo do celular que possa fornecer novas pistas dos contatos feitos pelos presidiários.


Com a descoberta, a polícia acredita que há, ainda, mais criminosos envolvidos até aqui na operação criminosa para dar cobertura à fuga, que ocorreu no dia 14 de fevereiro. As buscas já duram 13 dias.


Para fontes da força-tarefa, que inclui 500 homens de forças policiais e 100 da Força Nacional, há uma grande mobilização de criminosos a mando do Comando Vermelho para, ao colaborar com a fuga de ambos, desmoralizar o Estado.


Por conta disso, a determinação da força-tarefa é de não retroceder nas buscas enquanto os indícios continuarem apontando para a permanência dos fugitivos no raio do cerco montado.


Fonte: g1

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Força Penal Nacional chega a Mossoró para reforçar segurança da penitenciária federal

Força Penal Nacional chegou a Mossoró nesta segunda-feira — Foto: Iara Nóbrega/Inter TV Costa Branca

Uma equipe da Força Penal Nacional chegou na tarde desta segunda-feira (26) a Mossoró (RN) para reforçar a segurança externa da penitenciária federal da cidade, de onde dois presos fugiram no dia 14 de fevereiro.


A fuga de Rogério Mendonça e Deibson Nascimento é a primeira registrada em uma unidade prisional de segurança máxima no Brasil. As buscas pela dupla chegaram nesta segunda-feira ao 13º dia.


A utilização da Força Penal Nacional foi autorizada pelo Ministério da Justiça em publicação no Diário Oficial da União (DOU) no dia 21 de fevereiro. O voo comercial com a equipe desembarcou no Aeroporto de Mossoró às 15h35 desta segunda.


O grupo, que conta com 50 profissionais, irá atuar na segurança no entorno da Penitenciária Federal de Mossoró durante 60 dias e fazer um treinamento de segurança com os agentes.


Vôo com equipe da Força Penal Nacional chegou a Mossoró nesta segunda-feira — Foto: Iara Nóbrega/Inter TV Costa Branca

Os treinamentos serão realizados na penitenciária de Mossoró e serão coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).


Sobre as capacitações que serão oferecidas, o coordenador institucional da FPN, Claudevan Costa, informou que a equipe vai realizar um estudo para definir o que será necessário.


"Isso é de acordo com a demanda que vai ser estudada ainda, quais são os tipos de curso e especialização que serão oferecidas", disse.


Segundo Claudevan, a Força Penal Nacional "visa não somente trazer essa maior segurança pra unidade federal, mas também capacitar e auxiliar na segurança".


Segundo o Ministério da Justiça, o uso da Força Penal Nacional será em "caráter episódico e planejado". A Força Penal Nacional foi criada em novembro de 2023 e reúne profissionais penais de referência nos estados.


Além da Força Penal Nacional, mais de 100 agentes da Força Nacional também nas buscas pelos fugitivos em Mossoró (RN) desde a semana passada. A Força Nacional é composta por policiais e bombeiros militares, além de policiais civis e peritos.


Além da Força Nacional, o efetivo policial que busca os dois fugitivos conta com mais de 500 agentes federais e das polícias locais, helicópteros, drones e cães farejadores.


Suspeito de ajudar fugitivos é preso

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que um homem foi preso nesta segunda-feira (26) suspeito de ajudar a esconder os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró.


O ministro não deu detalhes sobre a prisão. A TV Globo apurou que o preso é o dono de uma chácara na região de Mossoró que teria recebido R$ 5 mil para esconder os dois fugitivos na propriedade.


De acordo com o ministro, as buscas pelos fugitivos segue e os investigadores acreditam que eles continuam na região. "Imaginamos que eles ainda estejam na cercania, nas proximidades", afirmou Lewandowski.


A Polícia Federal anunciou uma recompensa de até R$ 30 mil para quem tiver informações que levem à recaptura dos dois fugitivos. Os dois são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade federal de Mossoró.


Fonte: g1

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Polícia Civil investiga morte de professor na praia de Ponta Negra

Corpo do professor Arisson Brito foi encontrado no calçadão de Ponta Negra na noite de sábado (24) — Foto: Arquivo da família

A Polícia Civil investiga a morte do professor Arisson Brito, de 38 anos, que aconteceu na noite do último sábado na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal.


De acordo com informações de familiares, o corpo do professor foi encontrado com marcas de espancamento no calçadão, por volta das 23h30.


A Polícia Civil, no entanto, informou que a causa da morte só pode ser confirmada após resultado do laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).


Arisson Brito era da cidade de Santa Maria, mas morava em Natal. Ele era professor de história na rede municipal de São Gonçalo do Amarante e na rede estadual, e cursava Direito na UFRN.



"Ele era um amante da vida, estudioso, trabalhador. Passou um mês viajando com a mãe dele, realizando um sonho dela, e voltou segunda-feira passada. É uma tragédia o que aconteceu", disse o primo do professor, Aelisson Macedo.


A Prefeitura de Santa Maria e a Secretaria de Educação do município emitiram nota de pesar pela morte do professor. O corpo de Arisson foi sepultado na manhã desta segunda (26) em Santa Maria.


fonte: g1

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Duas pessoas morrem em acidente na BR-226 em Currais Novos

Carro ficou destruído após acidente na BR-226 — Foto: Redes sociais

Duas pessoas morreram em um grave acidente de trânsito que aconteceu na BR-226, em Currais Novos, região Seridó potiguar, na manhã desta segunda-feira (26).


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu por volta das 6h10 na altura do quilômetro 150 da rodovia.


O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado ao local por volta das 7h e que a colisão teria envolvido três veículos: um micro-ônibus, um carro modelo Uno e outro automóvel modelo Nivus.



Micro-ônibus envolvido em acidente na BR-226 no RN — Foto: Redes sociais

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos cinco pessoas foram transportadas ao hospital regional de Currais Novos. O estado de saúde delas não foi informado.


As duas pessoas que morreram ficaram presas às ferragens do carro Uno. Os corpos foram retirados pelos bombeiros e o local foi periciado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.


Outras duas pessoas que estavam no Uno foram levadas ao hospital pelo Samu. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam no carro Nivus: duas deixaram o local com familiares e outras duas foram também foram levadas ao hospital em uma ambulância do município. No micro-ônibus, uma pessoa ficou ferida com um corte, segundo relatou o motorista.


Segundo o motorista do micro-ônibus, o acidente teria sido causado pelo carro modelo Uno, que teria tentado ultrapassar cinco veículos na pista. Com a aproximação do carro na contramão, o condutor do micro-ônibus disse que tentou jogar o veículo para o acostamento, mas parte dele ainda ficou na pista principal e foi atingida pelo Uno.


As causas do acidente ainda serão investigadas. A Polícia Civil foi acionada ao local do acidente pela PRF.


Fonte: g1

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Governadora anuncia edital de licitação para restauração de estradas no interior do RN

Fátima Bezerra em entrevista ao Bom dia RN, da Inter TV, nesta segunda-feira (26) — Foto: Reprodução

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou que o estado vai publicar, nesta terça-feira (26), o primeiro edital de licitação com um lote de obras de restauração de rodovias estaduais.


O projeto conta com recursos garantidos por empréstimo após o estado aderir ao Programa de Equilíbrio Fiscal do governo federal. As primeiras estradas contempladas estão localizadas na região Oeste potiguar, segundo Fátima, que deu entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV.


"Nós conseguimos aderir ao Programa de Equilíbrio Fiscal e com isso vamos acessar um empréstimo de até R$ 1,6 bilhão. A primeira parcela já foi liberada, de R$ 428 milhões, e ela será endereçada exclusivamente para a restauração das nossas estradas. E a notícia boa é que o primeiro lote, o primeiro edital de licitação será publicado amanhã (terça, 27) no Diário Oficial", afirmou.

De acordo com governadora, a expectativa é de que os serviços sejam iniciados ainda no primeiro semestre de 2024 e entregues até o fim do ano. A primeira etapa contempla os R$ 428 milhões já liberados.


"Essa restauração vai chegar aos sete distritos rodoviários do Rio Grande do norte. Recapeamento asfáltico, sinalização, ou seja, deixar as estradas em condições de segurança, de trafegabilidade", afirmou.


O primeiro lote com edital publicado pela Secretaria de Infraestrutura vai contemplar as regiões de Mossoró e Pau dos Ferros, segundo a gestora.


De acordo com Fátima, os trechos contemplados na região de Mossoró serão:


Mossoró - Baraúna;

RN-117, entre Mossoró e Governador Dix-Sept Rosado;

Tibau - Grossos.

Na região de Pau dos Ferros, são previstos os seguintes trechos:


Rafael Fernandes - Marcelino Vieira;

Itaú - Rodolfo Fernandes;

Viçosa - Portalegre;

Francisco Dantas - Pau dos Ferros;

Pau dos Ferros - Encanto - São Miguel - Coronel João Pessoa.

A assessoria do governo do estado confirmou ao g1 que o edital ainda contará com outros trechos que não foram mencionados pela governadora, mas não destalhou quais. Entre os serviços previstos, estão o reacapemanto e manutenção de trechos críticos e sinalização das vias.


Serviço público

Na entrevista, Fátima Bezerra ainda afirmou que o governo enfrenta dificuldades financeiras para atender demandas de servidores, como os da Segurança Pública, por reajuste salarial. A governadora também declarou, após a nomeação de mais de 230 servidores para a Polícia Civil na semana passada, que a chamada de mais servidores concursados depende de disponibilidade orçamentária.


"Claro que era desejo de nomear mais, porque há déficit de servidores nessa área (Segurança), assim como em várias outras áreas, mas a governadora tem que fazer isso com senso de responsabilidade. Uma coisa é o desejo e outra coisa é a vida como ela é, e a vida como ela é tem que caber no orçamento", disse.


Fátima ainda afirmou que o estado terá um redução orçamentária de R$ 700 milhões em 2024 por causa da não renovação da alíquota do ICMS em 20% na Assembleia Legislativa. Ela afirma que o estado busca receitas extras, negou que isso represente aumento de impostos, mas não detalhou a origem dos possíveis recursos.


"Estamos fazendo um esforço imenso, porque em função da redução do ICMS, vai ser um ano extremamente desafiador", disse.


Sistema prisional

Ao responder perguntas sobre o sistema prisional do Rio Grande do Norte, após a fuga de dois criminosos da Penitenciária Federal de Mossoró, a governadora afirmou que o sistema estadual está "sob controle e seguro" e não registra fuga há mais de dois anos.


"Evidente que em momentos como esse temos que reforçar cada vez mais a vigilância, toda a segurança no entorno do nosso sistema prisional, o que tem sido feito pela Secretaria de Administração Penitenciária com apoio da Secretaria de Segurança Pública", disse.


Fonte: g1

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'Não podemos baixar a guarda, dar uma de Bambam contra Popó; temos que ficar alertas e fortalecer a democracia', diz Moraes

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante palestra para alunos de Direito da USP nesta segunda-feira (26), em São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse nesta segunda-feira (26) que o país não pode “baixar a guarda” em relação à proteção da democracia e que a sociedade brasileira não pode “cair no discurso fácil de que regulamentar as redes [sociais] é atacar liberdade de expressão”.


"Nós não podemos nos enganar. Nós não podemos baixar a guarda... Não podemos dar uma de [Kleber] Bambam contra Popó – que durou 36 segundos. Nós temos que ficar alertas e fortalecer a democracia. Fortalecer as instituições e regulamentar o que precisa ser regulamentado", completou.


Em palestra de abertura do ano letivo na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), Moraes deu um panorama aos estudantes sobre os ataques às democracias que grupos extremistas estão promovendo em vários países.


O ministro é o relator do inquérito que tramita do STF e que investiga Bolsonaro, ex-ministros e militares sob a suspeita de terem participado de uma tentativa de golpe de Estado que tentava manter o ex-presidente no poder e culminou com a invasão dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro do ano passado.


Segundo Moraes, atacar o Judiciário e a imprensa livre fazem parte das estratégias do "manual do ditador" em todas as partes do mundo.


“Em alguns países, os extremistas, quando chegam ao poder, atacam os pilares da democracia. (…) [Atacam] a imprensa livre – emparelhando as notícias verdadeiras com as fraudulentas, colocam em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral e, agora, não podem deixar aqueles que têm o papel de garantir o Estado democrático de Direito, não podem deixar que eles tenham independência. Isso foi feito em todos os países onde esse mecanismo de extremismo surgiu”, disse Moraes.

Em 2023, Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está inelegível até 2030 por ter cometido abuso de poder político em uma reunião com embaixadores em que usou mentiras para atacar o sistema eleitoral e a democracia.


Moraes afirmou que houve "ataque frontal" no Brasil ao sistema eleitoral. “E foi o que foi feito no Brasil: um ataque frontal. E em outros países onde o Judiciário também resistiu. Por que no Brasil isso foi mais sentido? (…) Porque no Brasil existe a Justiça Eleitoral", disse o ministro.


E emendou: "Então, ao mesmo tempo, o ataque ao segundo pilar da democracia, os instrumentos que levam à democracia - o voto – e o terceiro pilar – a independência do Judiciário, no Brasil, isso se misturou".


"Porque é o poder Judiciário, por meio da Justiça Eleitoral, que organiza, realiza, administra e julga as eleições. Então, o inimigo do segundo e do terceiro pilares que levam à democracia para o populismo extremista, no Brasil, eram o mesmo. E os canhões foram direcionados para isso”, declarou Moraes.


O pastor Silas Malafaia criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, durante o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo (2) na Avenida Paulista, em São Paulo.


Malafaia fez as declarações do carro de som em que Bolsonaro estava. O ex-presidente discursou depois e não mencionou os ministros, mas criticou as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder.


O pastor iniciou seu discurso dizendo que não iria atacar o STF, mas citou 16 vezes Moraes e uma vez Barroso.


O ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante palestra para alunos de Direito da USP nesta segunda-feira (26), em São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo


Regulação das redes sociais

Na palestra na USP, Moraes também afirmou que a regulamentação das redes sociais é parte do sistema democrático. Um projeto de lei sobre o tema, conhecido como PL das Fake News, tramita na Câmara dos Deputados, mas depende de articulação entre parlamentares para seguir adiante.


“Nós não podemos cair nesse discurso fácil, de que regulamentar as redes sociais é ser contra a liberdade de expressão. Isso é um discurso mentiroso e pretende propagar e continuar propagando o discurso de ódio, a lavagem cerebral que é feita em milhões e milhões de pessoas”, afirmou.


O ministro do STF também defendeu a responsabilização das empresas de tecnologia – as chamadas big techs (como Google e Meta) nos crimes cometidos pela internet.


“O nosso desafio, o desafio de todos, como cidadãos e operadores do Direito, vocês, estudantes de Direito, é exatamente garantir que as redes sociais não sejam terra de ninguém. Nem mais, nem menos do que ocorre no mundo real. Talvez vocês não saibam, mas a empresa que mais fatura no mundo e no Brasil com publicidade é o Google. Mas o Google é taxado como empresa de tecnologia. Então, não tem responsabilidade alguma. Isso é um absurdo. E a resposta das big techs é: 'nós só somos depósito de textos, vídeos, artigos...'"


Fonte: g1

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Cúpula do Congresso diz não haver clima para aprovar anistia a responsáveis pelo 8 de janeiro

Bolsonaro chegou à Paulista de carro e sob escolta para ato com apoiadores neste domingo (25) — Foto: Carla Carniel/Reuters

A cúpula do Congresso Nacional diz não haver clima político para aprovar um projeto concedendo anistia para os responsáveis pelas articulações golpistas que levaram aos atos de 8 de janeiro de 2023.


A proposta foi defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o evento deste domingo (25) na Avenida Paulista, quando ele reuniu apoiadores para se defender das acusações de ter participado de negociações para dar um golpe no país.


Segundo interlocutores da cúpula do Senado e da Câmara, Bolsonaro lançou uma proposta que já vem sendo defendida por apoiadores de Bolsonaro dentro do Legislativo, mas que não conta com apoio da maioria dos deputados e senadores.


De acordo com eles, o país não pode simplesmente anistiar um grupo de políticos e pessoas que atentaram contra o Estado Democrático de Direito e passar uma “borracha no passado”, como disse o ex-presidente em São Paulo.


Um senador disse ao blog que seria passar a mensagem de que políticos e eleitores podem cometer ilegalidades no país porque, no final, todos serão anistiados. Seria um estímulo para a repetição dos mesmos atos no futuro.


O Brasil, segundo esse senador, precisa deixar de varrer para debaixo do tapete crimes políticos, como chegou a ser rotina no passado do país.


No Senado, os parlamentares da oposição aliados a Bolsonaro apontam que o discurso do ex-presidente neste domingo (25) por um projeto de lei de anistia corrobora uma ideia já defendida pelos senadores aliados dele. A de apontar exageros nas penas para os presos pelos atos golpistas. E entendem que o caminho é esse. Na Câmara, a oposição vai na mesma linha.


Já governistas e parlamentares do Centrão avaliam que a proposta de projeto de anistia pode até ser apresentada pelo PL, partido de Bolsonaro, mas afirmam que dificilmente tramitará no Congresso.


Dentro do STF, a avaliação jurídica é que não há espaço para uma anistia para crimes contra o Estado Democrático de Direito.


Segundo ministros, Bolsonaro mira, na verdade, uma eventual anistia a seu favor caso venha a ser condenado pelo planejamento de uma intervenção militar que inviabilizasse a posse do presidente Lula ou a continuidade do seu governo. “Ele está fazendo a proposta em causa própria”, afirmou um magistrado.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

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Lewandowski diz que polícia prendeu homem suspeito de ajudar fugitivos de Mossoró


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que um homem foi preso nesta segunda-feira (26) suspeito de ajudar a esconder os dois Fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.


O ministro não deu detalhes sobre a prisão. A TV Globo apurou que o preso é o dono de uma chácara na região de Mossoró que teria recebido R$ 5 mil para esconder os dois fugitivos na propriedade.


Lewandowski deu as declarações durante entrevista coletiva na Embaixada da Alemanha, em Brasília, onde esteve nesta segunda para a assinatura de um acordo na área de segurança.



"Já tivemos quatro prisões, e, hoje, tivemos mais uma prisão, mediante mandado judicial, de um colaborador com esses fugitivos", disse o ministro da Justiça.

De acordo com o ministro, as buscas pelos fugitivos segue e os investigadores acreditam que eles continuam na região. "Imaginamos que eles ainda estejam na cercania, nas proximidades", afirmou Lewandowski.


A dupla fugiu da unidade prisional no dia 14 de fevereiro. Foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal, que conta com cinco estabelecimentos.


Quinta prisão

Essa é a quinta prisão efetuada ao longo das investigações da fuga dos dois presidiários, os criminosos Rogerio da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento.


Na semana passada a Polícia Federal já havia prendido três homens em Mossoró, também acusados de ajudar os dois fugitivos.


Já, no Acre, foi preso Johnney Weyd Nascimento da Silva, irmão de Deibson.


Fonte: g1

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Lula evita comentar ato de apoio a Bolsonaro; ministro vê 'confissão' em fala do ex-presidente

O ministro da Casa Civil, Rui Costa — Foto: Casa Civil do Brasil/Divulgação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira (26) que as declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato na Avenida Paulista neste domingo (25) foram uma "confissão dos crimes praticados".


Questionado sobre o tema durante coletiva de imprensa sobre um programa voltado à moradia popular, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não respondeu.


"Talvez seja a primeira vez na história que pessoas que cometeram atos criminosos chamam evento em praça pública e, na praça pública, em frente à multidão, confessam o crime. E vão além disso, pedem perdão, pedem anistia pelos crimes cometidos", declarou Rui Costa.

Bolsonaro convocou o ato de domingo (25), que contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do prefeito da capital, Ricardo Nunes.


Em seu discurso, o ex-presidente se disse perseguido e negou envolvimento na tentativa de golpe revelada pela Polícia Federal no início de fevereiro.


"O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado. Empresariais. É isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Fora isso, por que continuam me acusando de golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição?", disse Bolsonaro no domingo (25).


Segundo o ministro de Lula, o ato não representou nenhuma surpresa, "diante do que eles tinham divulgado e diante eventualmente da força que eles tiveram no passado".


De acordo com um levantamento de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), o ato reunia cerca de 185 mil pessoas às 15h de domingo (25), horário em que o ex-presidente chegou ao ato e o ápice da manifestação.


Questionado sobre a presença de deputados de partidos da base aliada, Rui Costa afirmou diz que viu quem compareceu ao ato, porque usa os domingos para "coisa mais nobre".


"Eu uso o meu domingo para coisa para nobre do que ficar olhando... com todo respeito ao trabalho de vocês, que é informar, mas eu confesso que não uso meu tempo para ficar lendo eventualmente quem foi, quem deixou de ir ou detalhes da manifestação", disse.


Investigação da PF

Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, o ex-presidente, alguns de seus ex-ministros e militares se organizaram para tentar um golpe de Estado e impedir a chegada de Lula ao poder.


Esse plano incluía, de acordo com as investigações:


desacreditar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas com a disseminação de conteúdos falsos;

fomentar, planejar e executar atos antidemocráticos, com acampamentos em frente a quartéis do Exército;

monitorar opositores e autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes, do STF;

elaborar documentos que pudessem fundamentar juridicamente iniciativas golpistas;

incitar militares a aderirem ao golpe e pressionar aqueles que fossem contrários.

Os advogados de Bolsonaro afirmam que ele nunca pensou em golpe e que prestará depoimento às autoridades quando tiver acesso à investigação.


O ex-presidente teve que entregar seu passaporte às autoridades e está proibido de manter contato com os outros investigados, entre eles o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, que são generais do Exército.


Fonte: g1

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Antes de ato na Paulista, Temer foi ao STF levar promessa de Bolsonaro de não atacar ministros

Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista, no domingo, 25 de fevereiro. — Foto: Reprodução

O ex-presidente Michel Temer foi escalado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para antecipar ao Supremo Tribunal Federal que ele se comprometia a não fazer ataques à corte ou a seus ministros durante o discurso que faria -- e fez-- na avenida Paulista neste domingo (25).


Segundo relatos de integrantes do Supremo, Temer os procurou pessoalmente dizendo que Bolsonaro estaria ciente dos riscos de resvalar para uma fala anti-institucional e que podia garantir que o quadro do PL baixaria no tom e falaria, inclusive, em "pacificação".


Temer foi chamado e pegou um avião exclusivamente para falar com o ex-presidente. É a segunda vez que o emedebista é acionado por Bolsonaro em momento de crise.


Em 2021, depois do ato do 7 de setembro em que Bolsonaro bradou que não mais cumpriria ordem judicial -- o que é crime --, Temer foi chamado pelo então presidente ao Planalto e redigiu uma carta na qual Bolsonaro se reparava pela fala e, inclusive, fazia elogios ao ministro Alexandre de Moraes.


Como se sabe, a trégua retórica do ex-presidente, na ocasião, não durou muito.


Michel Temer passou a faixa da Presidência da República para Jair Bolsonaro — Foto: Marcos Corrêa/PR

Na Paulista neste domingo, Bolsonaro manteve o que havia sido sinalizado por Temer ao Supremo. Mas qual o resultado prático disso? Nenhum. As provas, informam integrantes da corte, os vídeos de reunião de cunho golpista, os áudios, as mensagens e as minutas que precedem o 8 de janeiro de 2022 não desaparecem nem pelo tom mais moderado do ex-presidente nem pelo fato de ele ter juntado milhares de pessoas na Paulista.


Para especialistas em marketing político ouvidos pelo blog, Bolsonaro se reafirmou como um cabo eleitoral importante, o que não é novidade para os que o acompanham e, principalmente almejam seu apoio, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.


Ao mesmo tempo, a foto do palanque vip do evento também evidencia que está aberta a temporada de caça ao espólio eleitoral do ex-presidente. Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) são os governadores cotados para correr pela direita em substituição ao ex-presidente inelegível em 2026.


Em ato na Paulista, Bolsonaro defende anistia para presos no 8 de janeiro — Foto: Miguel Schincariol/AFP

Fonte: Blog da Daniela Lima

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Antes um pilar do bolsonarismo, militares desaparecem de ato na Avenida Paulista


O ato político em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, mostrou o desaparecimento de um dos pilares do bolsonarismo: a ala militar.


Onipresentes ao longo dos quatro anos de mandato – mesmo depois a derrota de Bolsonaro nas urnas, com os acampamentos em frente aos quartéis do Exército –, os militares desapareceram do palanque, dos discursos e, principalmente, das faixas, cartazes e apelos dos manifestantes que estiveram no ato.


É um claro efeito do avanço das investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe militar e de reverter o resultado das eleições de 2022.


Generais sempre incensados por Bolsonaro, como seus ex-ministros Braga Netto – vice na chapa à presidência em 2022 – e Augusto Heleno, são agora investigados. E sequer foram lembrados nas falas.


Fator religioso

O apoio a Bolsonaro demonstrado neste domingo está calcado no público religioso. Mais precisamente, nas igrejas evangélicas neopentecostais.


A crise diplomática aberta com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a partir das falas de Lula também ajudou a multiplicar as bandeiras de Israel presentes no ato.


Apesar de o judaísmo não ser uma religião cristã, as igrejas evangélicas mais conservadoras incorporaram elementos judaicos pela identificação com o Antigo Testamento, que narra a história do povo de Deus.


Representantes do agronegócio, eleitores conservadores e um público que se considera antipetista ajudaram a engrossar o movimento de apoio a Bolsonaro.


Deputados, senadores e governadores – o mais aclamado deles foi Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo – se fizeram presentes, numa demonstração de que o apoio e espólio político de Bolsonaro seguem em disputa.


Fonte: Blog da Ana Flor

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Carro do Exército que levou militar investigado por tentativa de golpe é apreendido por suspeita de adulteração de placa


Um carro do Exército foi apreendido após entrar no pátio de estacionamento da Polícia Federal no Rio de Janeiro com a primeira letra e o número final das placas dianteira e traseira apagados.


O caso aconteceu na quinta-feira (22), quando o tenente coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros esteve no local para prestar depoimento em investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado.


Em nota, o Exército diz ter determinado a abertura de um inquérito. "Uma averiguação preliminar indica a possibilidade de não ter havido dolo ou intenção de adulterar a placa, cujos caracteres teriam sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora", diz o texto.


O Exército diz ainda que "o estado de conservação do veículo e de seus acessórios fica a cargo da equipe de manutenção, assim como do motorista da viatura, ambos, alvos do Inquérito aberto em função do incidente".


No início de fevereiro, Cavaliere de Medeiros foi alvo da operação Tempus Veritatis. Segundo a Polícia Federal, ele integrava o "núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral". A investigação afirma que o grupo seria responsável pela produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto à lisura das eleições presidenciais de 2022. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi alvo da mesma operação.


O veículo apreendido era conduzido por outro militar, um cabo que atua como motorista do Departamento de Ensino e Cultura do Exército (Decex).


O veículo foi periciado e o profissional designado para o serviço disse que não conseguia dizer se a alteração foi feita de forma intencional.


Em depoimento, Cavaliere de Medeiros disse ter solicitado que o veículo entrasse no pátio para "evitar uma maior exposição para a imprensa" e que não sabia em qual carro seria transportado. O tenente coronel também disse que não saberia dizer se a placa sofreu um desgaste natural ou uma adulteração.


O motorista, também em depoimento, negou que a placa tenha sido adulterada e disse que a mesma estava deteriorada, segundo ele provavelmente em razão do tempo, e que já existia um processo de troca.


Na delegacia, agentes contataram o Comando Militar do Leste, que informou que apuraria o caso e tomaria as medidas cabíveis. O veículo foi apreendido e ninguém foi preso.


O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar para que seja investigado eventual crime militar.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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Para ministros do STF, ato de Bolsonaro foi 'grito de desespero' e linha de defesa ‘absurda’ por temer prisão

Silas Malafaia, à esquerda de Bolsonaro, durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (25.fev). — Foto: Reprodução

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog classificaram o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro que aconteceu neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, como um “grito de desespero” diante do avanço das investigações do roteiro do golpe e do temor do ex-presidente da prisão.


Na avaliação de um integrante da corte, Bolsonaro antecipou sua estratégia de defesa —que chamam de “absurdo jurídico”— para tentar criar um ambiente junto a seus apoiadores de que não havia nada de errado em discutir uma minuta de golpe de Estado.


Na admissão da existência da minuta do golpe por parte de Bolsonaro, durante seu discurso, um ministro do STF anotou: “mas como ele diz que ia submeter [a minuta] ao Congresso se, com golpe de Estado, quem garante que ia ter Congresso? Tinha uma versão [da minuta] até para prender o Pacheco [presidente do Senado]”.


Para a Polícia Federal, Bolsonaro admitiu que está liderando o golpe. E, ao pedir anistia, reconhece também crimes investigados.


Magistrados avaliam que está cada vez mais clara a mudança no entendimento de Bolsonaro e de seus aliados de que o cerco esta se fechando pois, antes, falava-se no ex-presidente como autor intelectual, como se propostas de golpe fossem apresentados a ele.


No entanto, com o avanço da PF, evidencia-se que Bolsonaro estava “materializando” a proposta —nas palavras de um ministro da Corte. “Não só era ativo, como era proativo”.


Apesar de Bolsonaro ter evitado ataques ao STF, ministros viram uma terceirização de ataques, numa ação coordenada, a Silas Malafaia —chamado por integrantes da Corte, nos bastidores, de 'ventríloquo".


Investigadores avaliam que há limites até mesmo para um líder religioso como Malafaia e que se houver uso da igreja para ataques à democracia, ele não será poupado.


Líder político da direita

Politicamente, Bolsonaro mostrou mais uma vez que é o líder da direita. Ele usou o ato como uma espécie de ordem para que não o abandonem, pois isso pode ter efeitos negativos para eventuais sucessores e aliados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito paulistano, Ricardo Nunes —às vésperas da eleição municipal.


Nem mesmo os aliados de Bolsonaro, porém, acreditam que o ex-presidente sobreviverá ao fim das investigações sem uma condenação.


No STF e na PF, a avaliação é de que se houver prisão, ela ocorrerá apenas após transitado em julgado —quando não há mais possibilidade de recurso.


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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