sexta-feira, junho 02, 2023

Mais de mil agentes de segurança estarão mobilizados para o “Pingo da Mei Dia”

Durante reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (1º), a Prefeitura de Mossoró comunicou que neste ano o “Pingo da Mei Dia”, evento que abre oficialmente o Mossoró Cidade Junina (MCJ), terá mais de mil agentes de segurança para assegurar a paz e tranquilidade do evento. A festa será realizada no próximo sábado (3).


O número foi revelado durante reunião no Palácio da Resistência na manhã desta quinta-feira


O Município explica que utilizará tecnologia de ponta para monitorar toda a região da festa, com câmeras de reconhecimento facial e com tecnologia de longa distância capazes de realizar o monitoramento em ótima qualidade de cor e imagem, possui ainda zoom de grande alcance, possibilitando a visualização minuciosa da área.


Para aprimorar a supervisão da avenida Rio Branco, o Município instituiu a criação do Centro de Comando e Controle Operacional de Segurança Pública. A central fará integração com todas as forças de segurança do Estado e do Município, sendo instalada dentro do Corredor Cultural. O espaço agiliza a comunicação entre as instituições, proporcionando eficiência ao atendimento.


Com o isolamento do “Pingo da Mei Dia”, foi ampliada a quantidade de entradas ao evento, sendo nove no total. Os acessos foram distribuídos em todo o perímetro do Corredor Cultural, proporcionando o acesso de forma ordenada e rápida.


Entrada 1 - Av. Augusto Severo próximo à Av. Alberto Maranhão; Entrada 2 - Rua Alfredo Fernandes, próximo à Igreja de São Vicente; Entrada 3 - Rua Frei Miguelinho com a rua Rui Barbosa; Entrada 4 - Rua Felipe Camarão próximo à rua Rui Barbosa; Entrada 5 - Rua Felipe Camarão com a rua Princesa Isabel; Entrada 6 - Rua Frei Miguelinho com a rua Princesa Isabel; Entrada 7 - Rua Duodécimo Rosado com a Av. Rio Branco; Entrada 8 - Av. Rio Branco com a rua Roderick Grandall; Entrada 9 - Av. Augusto Severo próximo à rua Melo Franco.


O procedimento de revista para acesso ao evento será organizado conforme o público, com filas separadas, inclusive com espaço destinado para verificação dos coolers. Visando aumentar a segurança no maior bloco junino do Brasil, a entrada de garrafas de vidro será proibida no evento. A medida também é válida para comercialização, onde ambulantes e camarotes não estão autorizados a promover a venda de bebidas armazenadas em vidro.


Várias instituições estarão mobilizadas para garantir a segurança dos festejos do “Mossoró Cidade Junina”, entre elas a Polícia Militar, Guarda Civil Municipal de Mossoró, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, 2ª Companhia Independente de Policiamento Rodoviário e a 3ª Companhia do Batalhão de Policiamento Ambiental.


Nesta quinta-feira, 1º de junho, agentes das forças de segurança do Estado e do Município se reuniram no Palácio da Resistência. Na sede do Poder Executivo, foi anunciado à imprensa o Decreto Nº 6.816, que institui a criação do Centro de Comando e Controle Operacional de Segurança Pública, que servirá como base de comunicação dos agentes.


Com instalação na Praça de Eventos, o centro operacional será coordenado pelo major Walmary Costa, comandante do Comando de Policiamento Regional (CPR1). O oficial da Polícia Militar será responsável pelas ações de planejamento e organização operacional da segurança durante os festejos do “Mossoró Cidade Junina”.


O prefeito Allyson Bezerra destacou ações importantes para a segurança da festa, como a integração das instituições e o uso de tecnologia de ponta no evento. “O ‘Pingo da Mei Dia’ contará com o maior efetivo da história. Serão mais de 1.150 agentes de segurança envolvidos diretamente no evento. Segurança privada contratada, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, PRF, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Agentes de Trânsito Municipal, todo mundo integrado, um efetivo muito grande para garantir a tranquilidade de todos”, frisou o gestor.


Fonte: Defato

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Por que as famílias estão gastando menos e como isso impacta no PIB do Brasil; entenda

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2023 surpreendeu até os mais otimistas dos analistas. O país cresceu 1,9%, enquanto a mediana das expectativas esperava 1,2%, impulsionado pela disparada de 21,6% do agronegócio.


Consumo das famílias passa por um período de desaceleração. — Foto: Celso Tavares/G1


Mas, olhando com mais atenção para os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível perceber uma outra tendência: a desaceleração do consumo das famílias nos últimos trimestres.


Entre janeiro e março deste ano, o consumo das famílias teve uma leve alta de 0,2%, marcando uma nova desaceleração.


Nos últimos três meses de 2022, por exemplo, o indicador havia registrado uma alta de 0,4%, em uma variação que também já mostrava enfraquecimento frente aos trimestres anteriores — entre julho e setembro, a alta havia sido de 0,8%, enquanto entre abril e junho, o avanço foi de 1,9%.



Na prática, o consumo das famílias vem recuando e contribuindo cada vez menos para o PIB desde o começo do ano passado.


Segundo especialistas ouvidos pelo g1, isso se deve, sobretudo:


⛽ ao período de inflação elevada que o país enfrentou nos últimos dois anos, sobretudo com o forte encarecimento de produtos essenciais, como a eletricidade, os combustíveis e a alimentação;

💲 à política monetária mais restritiva, com juros historicamente altos. Isso significa crédito mais escasso e caro, o que ajuda a comprometer ainda mais a renda das famílias;

💸 a um nível baixo de salários que, mesmo com a melhora no mercado de trabalho, desestimula o consumo de itens não essenciais.

Por que o consumo das famílias desacelerou?

O primeiro ponto para entender essa desaceleração é a inflação.


Matheus Pizzani, economista da CM Capital, explica que os impactos sobre o consumo das famílias começaram ainda em 2021 quando, por conta da pandemia e da crise hídrica que atingiu o Brasil, os preços de muitos produtos subiram, com destaque para a energia elétrica.


"Não tem como negar o impacto que a eletricidade tem sobre as contas, pesa bastante. Depois, em 2022, as coisas ainda nem tinham melhorado e começou a guerra na Ucrânia, o que pressionou muito o preço das commodities, principalmente o petróleo", afirma.


Assim, os preços dos combustíveis subiram e geraram uma cadeia de altas em toda a economia, já que diversos tipos de produtos dependem dos transportes. Foi aí que os preços dos alimentos e tantos outros itens aumentaram e corroeram o poder de compra das famílias, já que a renda da população não avançou acompanhando a inflação.


Agora, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem arrefecido, caindo de uma alta anual de 12,13% em abril de 2022 para 4,18% em abril de 2023.


Isso, no entanto, não significa que os preços começaram a cair, mas sim que passaram a subir com menos força e velocidade, conforme explica Vitor Miziara, analista e sócio da Performa Investimentos.


"A inflação permanece alta. Já começou a desacelerar um pouco, mas o aumento dos preços que a gente viu no último ano permanecem. Assim, as famílias vão perdendo a capacidade de compra e queimando as suas reservas para, durante um tempo, manterem a qualidade e quantidade do que elas compram", pontua Miziara.

Juros dificultam o consumo, mesmo com incentivos do governo

Somados à inflação, os juros altos trazem ainda mais dificuldades para a manutenção do poder de compra das famílias.


Miziara explica que essas taxas elevadas "comem" o que poderia restar do poder de compra porque, como as parcelas de financiamento com juros ficaram maiores, o dinheiro acaba sendo destinado para arcar com esse custo.



Segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, o consumo das famílias poderia ter tido queda ainda maior neste trimestre, não fossem os estímulos do governo — como o aumento do salário mínimo, que elevou as transferências via previdência, e o aumento do Bolsa Família.


"O melhor nível de emprego também contribui para amenizar o impacto do aperto monetário, mas o endividamento das famílias ainda está elevado, com alto custo devido ao maior patamar dos juros", ressalta a economista.

Para Rafaela o consumo deve continuar desacelerando nos próximos trimestres, principalmente porque ainda não há perspectiva de que a taxa básica de juros (Selic) caia significativamente no curto prazo — até porque as projeções para a inflação brasileira deste ano continuam acima da meta do Banco Central do Brasil (BC), de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.


"Por um lado, o melhor cenário de emprego continua fortalecendo a massa salarial e, junto com a queda da inflação, significa um impulso positivo para o consumo. Por outro lado, o BC só deve iniciar o corte de juros em agosto, o que deve manter o crédito mais restrito e impedir um crescimento maior do consumo", comenta a especialista.


Para onde está indo o dinheiro das famílias?


Matheus Pizzani, da CM Capital, pontua que a população continua destinando sua renda principalmente para pagar as contas básicas, com destaque para moradia e alimentação.


Além disso, o dinheiro que sobra é direcionado para os produtos com baixo valor agregado — itens sem grandes diferenciais e que, por isso, acabam não tendo margem para um aumento de preços por parte de produtores e comerciantes.


Em contrapartida, os itens com maior valor agregado devem continuar pouco atrativos para os consumidores — caso dos eletrodomésticos e automóveis, por exemplo.


Além dos preços altos que esses produtos naturalmente já apresentam, os custos de créditos com os juros elevados minam as possibilidades de compra de grande parte da população.


Fonte: g1

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Encceja 2023: inscrição termina hoje; exame dá certificado a quem não concluiu ensino fundamental ou médio

O prazo para os interessados se inscreverem no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2023 termina nesta sexta-feira (2). A inscrição deve ser feita pelo portal do Encceja.


Encceja, exame em busca de certificação de ensino — Foto: Rede Globo/Reprodução


O exame - voluntário e gratuito - serve para certificar jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade apropriada. A certificação para o ensino fundamental é feita para estudantes acima de 15 anos. Para o ensino médio, é preciso ter mais de 18 anos.


O certificado é o equivalente ao diploma de conclusão dessas etapas do ensino.


Cronograma

Inscrições: 22 de maio até 2 de junho

Provas: 27 de agosto

Divulgação do gabarito: 11 de setembro

Resultados: 22 de dezembro


Sobre as provas

O Encceja é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha. Provas também incluem uma redação de até 30 linhas. O modelo é de texto dissertativo-argumentativo, o mesmo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


As provas para certificado do ensino fundamental são:


ciências naturais;

matemática;

língua portuguesa, língua estrangeira, artes, educação física e redação

história e geografia;

No ensino médio, são provas de:


ciências da natureza e suas tecnologias;

matemática e suas tecnologias;

linguagens, códigos e suas tecnologias e redação;

ciências humanas e suas tecnologias;

Para obter o certificado, o participante deverá atingir no mínimo 100 pontos em cada uma das provas, em uma escala de 60 a 180. Na redação, é preciso ter nota igual ou acima de 5.


Fonte: g1

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