quarta-feira, setembro 06, 2017

Convite alusivo as comemorações do Dia 07 de Setembro


A Prefeitura Municipal de Itaú-RN, através do Prefeito Ciro Bezerra em parceria com as Secretarias Municipais e Escolas sentem-se honrados em convidar Vossa Senhoria e Ilustríssima Família para as Comemorações Alusivas ao dia 07 de Setembro com o tema: “Proclamando A Paz”

Programação:

– Início às 07:00hs em frente a Prefeitura Municipal

– Hasteamento das Bandeiras ao som da Banda José Praxedes Fernandes

– Fala do Prefeito

– Passeio ciclístico pela Paz finalizando no adro da Matriz de Nossa Senhora das Dores

– Sorteio de Brindes

Contamos com a sua participação
Prefeitura Municipal da Itaú
Cidade de Todos

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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Fieis católicos lotam adro da Matriz para abertura da Festa de Nossa Senhora das Dores em Itaú-RN


A Festa da Padroeira do Município de Itaú-RN, Nossa Senhora das Dores, teve início com a presença de um grande público para a celebração da Santa Missa de Abertura que aconteceu no adro da Igreja Matriz na noite desta terça-feira, 05 de setembro de 2017.

Os católicos vieram em procissão, demonstrando sua devoção mariana vindo do Bairro Nossa senhora das Dores com a imagem da padroeira, encerrando a pré-festa, que foi realizada em todos os bairros, chamada de Peregrinação as imagens peregrinas de Nossa Senhora das Dores visitou as famílias itauenses.



A Missa de abertura foi Celebrada pelo Pároco Pe. Bessa que participou da procissão acompanhada da Banda Filarmônica “José Praxedes Fernandes” sob a maestria de Gildasio Ramos, que em seguida tocou o hino da padroeira enquanto as bandeiras eram hasteadas pelo Prefeito Municipal, Ciro Bezerra; Pe. Bssa e Raimundo Fernandes.



A missa foi um verdadeiro encontro com Jesus Eucarístico onde os fies puderam fazer suas preces de louvor e gratidão a Deus, pedindo as bênção necessárias para sua vida.

A Festa de Nossa Senhora das Dores segue até o dia 15 de setembro com transmissão ao vivo pela Rádio Cidade FM Itauense todos os dias a partir das 19 horas através do link HTTP://www.radiocidadeitau.radiostream321.com e cobertura fotográfica do Blog Cidade News Itaú.





Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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Empresário se apresenta à PF e confirma ter emprestado apartamento para Geddel na BA

Prédio onde fica apartamento onde foram encontrados R4 51 milhões que seriam de Geddel. (Foto: Alan Oliveira/G1)O empresário Sílvio Silveira apontado como dono do apartamento onde foram encontrados R$ 51 milhões que seriam de Geddel Vieira Lima se apresentou à Polícia Federal e admitiu ter emprestado o imóvel, localizado numa área nobre de Salvador, para o ex-ministro guardar documentos. A informação foi divulgada pelo Superintendente da PF na Bahia, Daniel Madruga, nesta quarta-feira (6).
Sílvio se apresentou na terça-feira (5), após ser intimado, e, de acordo com a PF, disse, no entanto, que não sabia que o local estava sendo usado para guardar dinheiro. Conforme o superitendente, o empresário relatou que cedeu o imóvel para que Geddel guardasse pertences do pai, que morreu em janeiro de 2016.
"A informação que a gente tem é que esse apartamento teria sido emprestado supostamente para colocar pertences do pai do ex-ministro Geddel. E quando nós fomos lá, nos deparamos com o dinheiro. Na verdade, teria sido uma desculpa que ele usou para obter o apartamento emprestado", disse Madruga.

PF encontrou dinheiro em malas e caixas dentro de apartamento em Salvador.  (Foto: Divulgação/PF)
PF encontrou dinheiro em malas e caixas dentro de apartamento em Salvador. (Foto: Divulgação/PF)

O prédio onde o dinheiro foi achado fica na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, e tem 18 apartamentos, dois por andar. A defesa de Geddel informou, nesta quarta-feira, que não concederá entrevistas ou depoimentos sobre o assunto.
A Polícia Federal detalhou que o dinheiro encontrado no apartamento foi contabilizado em R$ 42.643.500 e US$ 2.688.000 (R$ 8.387.366,40, segundo a cotação do dia de 1 dólar = 3,1203 reais). A PF informou que a quantia localizada representa a maior apreensão de "dinheiro vivo" já feita pelo órgão. Para contar todas as cédulas, a Polícia Federal disse ter levado quase 12h.
"Como o valor era muito alto, o volume de cédulas era muito grande, tivemos o apoio de uma empresa transportadora de valores, que utilizou oito máquinas pra contar as cédulas, com 11 funcionários. Isso começou por volta das 12h30 e foi quase até a meia-noite. Foram quase 12h contando o dinheiro", disse Madruga.
O superintendente ainda disse que os policiais ficaram surpresos com tanto dinheiro. "Os policiais, quando entraram no apartamento, ficaram surpresos porque nós esperávamos encontrar documentos. Eles [os policiais] se depararam com caixas e e malas de dinheiro. A surpresa foi grande", disse o superintendente da PF na BA. Ainda conforme Madruga, após ser contabilizado, o dinheiro foi depositado na Caixa Econômica Federal, numa conta judicial.
Madruga não deu mais detalhes sobre a investigação, que, segundo ele, ocorre em Brasília. "Aqui, a nossa função foi cumprir essa busca. Fizemos esses levantamentos, identificamos esse possível esconderijo que acabou se concretizando como um verdadeiro. Só que a investigação tramita em Brasília e só eles podem dar maiores informações sobre os próximos passos", disse.
Apreensão
A ação de busca e apreensão que localizou as malas e caixas de dinheiro, chamada de Tesouro Perdido, foi um desdobramento das investigações sobre fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal, a operação Cui Bono. Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. No governo Temer, ele foi ministro da Secretaria de Governo.
O apartamento teria sido emprestado ao ex-ministro para que guardasse os pertences do seu pai, mas, durante as investigações sobre Geddel, surgiu a suspeita de que ele estava usando o local para esconder provas de atos ilícitos e dinheiro em espécie.
A busca e apreensão no apartamento foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília. No mandado judicial, datado de 30 de agosto, consta que "há fundadas razões de que no supracitado imóvel existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de créditos e recursos realizadas na Caixa Econômica Federal".

Réu
A Justiça Federal em Brasília aceitou, no final de agosto, denúncia da Procuradoria da República no Distrito Federal e transformou em réu o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução de justiça. Geddel foi denunciado após a Operação Cui Bono, por tentativa de atrapalhar as investigações sobre desvios no FI-FGTS, o fundo de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
De acordo com o MPF, entre 2011 e 2013, Geddel agia para beneficiar empresas com liberações de créditos e fornecia informações privilegiadas para os outros membros da quadrilha que integrava. A denúncia foi aceita pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
Em nota divulgada após a decisão da Justiça, a defesa de Geddel afirmou que: "Rechaça com veemência as fantasiosas acusações contidas na denúncia, fruto de verdadeiro devaneio e excesso acusatório. Tão logo notificado pelo juízo da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, será apresentada a peça de defesa, oportunidade que demonstrará a inocorrência de qualquer ilícito e a necessidade de rejeição da inepta e inverídica acusação."
A denúncia
Segundo a denúncia da procuradoria, após as tratativas do operador Lúcio Funaro para fechar um acordo de delação premiada, Geddel começou a atuar para atrapalhar as negociações. O político fez contatos telefônicos constantes com a esposa de Lúcio Funaro, Raquel Albejante Pita.
Ainda segundo o MP, as investidas de Geddel foram reveladas em depoimentos dados por Lúcio Funaro e a esposa e confirmadas por meio de perícia da PF no aparelho telefônico de Raquel Pita. Entre os dias 13 de maio e 1º de julho de 2017, foram 17 ligações.
Aos investigadores, o casal também revelou ter ficado com receio de sofrer intimidações e retaliações por parte de Geddel, uma vez que o político possuía influência e poder, inclusive no primeiro escalão do governo.

Perfil de Geddel
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) deixou o cargo de ministro da Secretaria de Governo em novembro de 2016. Ele foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tê-lo pressionado para liberar uma obra na Ladeira da Barra, áre nobre de Salvador. Geddel era um dos principais responsáveis pela articulação política do governo Temer com deputados e senadores. Ele ficou no cargo por seis meses.
O peemedebista também foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010, depois de ter sido crítico ferrenho do primeiro mandato do petista e defensor do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ministério, encampou a transposição do Rio São Francisco, que prometeu efetivar em seu mandato.
Atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013, cargo do qual chegou a pedir exoneração pelo Twitter à então presidente Dilma Rousseff, pela possibilidade de concorrer nas eleições seguintes. Quem o convidou para o cargo foi Michel Temer. Foi derrotado por Otto Alencar (PSD) na eleição ao Senado.
Formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília, é natural de Salvador, onde foi assessor da Casa Civil da Prefeitura entre 1988 e 1989. Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado federal.

Fonte: G1
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FESTA DA PADROEIRA DE ITAÚ - N. Sra. DAS DORES - PROGRAMAÇÃO DESTA QUARTA-FEIRA

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Itaú, Itaú vem te louvar... 

A festa de Nossa Senhora das Dores de Itaú já começou. O Padre Bessa e as equipes convida você e toda sua família para participar da Programação de hoje, quarta-feira (06/09).

18:30 - Terço de Nossa Senhora na Igreja Matriz

19:00 - Missa - "Eu sou uma missão nesta terra e para isso estou nesse mundo". (Papa Francisco)

Celebrante: Pe. Bessa

Noiteiros: Ministros(as) Extraordinários da Comunhão Eucarística, Corroinhas, CAERN, Correios, Cartório Único, Bradesco e Famílias do Bairro da Felicidade e Bairro das Flores.

Parte Social: Barraca da Festa, de artigos religiosos, da pescaria e convivência fraterna.

Responsáveis: Círculos do ECC.

22:30 - Saída para a caminhada de José à Maria da praça Marcolino Bessa.

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DIA 7 DE SETEMBRO TEM

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Arlindo Maia da Redação do Cidade News
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Ministro Luiz Fux defende prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira (6) a prisão do empresário Joesley Batista – um dos donos da holding J&F – e do diretor de Relações Institucionais da empresa, Ricardo Saud, ambos delatores da Lava Jato.
Para Fux, os dois delatores "ludibriaram" a Procuradoria Geral da República (PGR). Na última segunda-feira (4), o procurador-geral, Rodrigo Janot, abriu investigação para apurar se Joesley e Saud omitiram informações dos investigadores nos depoimentos da delação premiada.
Dependendo do resultado da investigação, os benefícios concedidos pelo Ministério Público aos executivos poderão ser anulados, entre os quais a imunidade penal, que impede qualquer processo criminal contra eles.
"Acho que eles ludibriaram a Procuradoria, degradaram a imagem do Brasil no plano internacional, atentaram contra a dignidade da Justiça, mostraram a arrogância dos criminosos de colarinho branco. Então, eu acho que a primeira providência que tem de ser tomada é prender eles”, afirmou Fux ao chegar nesta quarta-feira ao STF.
No plenário (veja no vídeo acima), o ministro também defendeu que os delatores deixem o "exílio novaiorquino" para ir ao "exílio da Papuda", em uma referência ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Trecho da gravação
No áudio entregue na semana passada à PGR, Joesley e Saud falam sobre possível tentativa de gravarem o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP) para o petista "entregar" ministros do Supremo.
A conversa foi gravada em 17 de março. Os dois delatores também discutem uma forma de se aproximar de Janot por intermédio do ex-procurador da República Marcello Miller.
À época, eles ainda não haviam iniciado conversas para fechar o acordo de delação, e Miller ainda trabalhava na PGR como auxiliar do procurador-geral.

Reação de Cármen Lúcia
Nesta terça (5), dia em que o conteúdo da conversa entre Joesley e Ricardo Saud veio à tona, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, determinou que a PGR e a Polícia Federal investiguem as menções dos dois delatores a magistrados do tribunal.
Em um vídeo divulgado pela assessoria do Supremo, Cármen Lúcia disse que o objetivo da medida é não deixar “qualquer sombra de dúvida sobre a dignidade" da Corte e a "honorabilidade" de seus integrantes.
Magistrado mais antigo do STF, o ministro Celso de Mello também criticou o conteúdo da conversa entre Joesley e Saud.
“A necessidade de apuração dos fatos traduz uma exigência não só de ordem jurídica, mas de caráter ético, eis que as graves insinuações que transparecem nos diálogos mantidos por determinados agentes colaboradores mostram-se impregnadas de elementos que, se não forem cabalmente esclarecidos, culminarão por injustamente expor esta Corte e os magistrados que a integram ao juízo severo, inapelável e ao juízo negativo da própria cidadania”, disse Celso de Mello, no início da sessão de julgamentos desta quarta.

Fonte: G1
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Empresário admite ter comprado terreno de R$ 7 milhões que seria para nova sede do Instituto Lula

Dermeval Gusmão Filho foi interrogado em processo da Lava Jato em Curitiba (Foto: Reprodução)O empresário Dermeval Gusmão Filho, dono da empresa DAG, admitiu, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, na manhã quarta-feira (6), que comprou o terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. Ele contou, ainda, que pagou R$ 7 milhões de forma oficial.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, a DAG foi usada como laranja na compra do terreno em São Paulo.
A compra do terreno, em São Paulo, e a de um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, são investigados pela operação. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) esses bens eram propinas do Grupo Odebrecht para o ex-presidente Lula.
Quanto à compra do apartamento vizinho ao de Lula, o empresário disse que desconhecia a negociação.
“O que eu posso dizer pro senhor é que eu fui enganado. Hoje eu entrei aqui como laranja nesse processo e hoje eu vejo que o que eu fui, foi um pato”, afirmou o empresário.
O depoimento
Durante o depoimento, Dermeval relatou que o primeiro contato que teve com o terreno foi em uma reunião com um então executivo da Odebrecht.
"No final de julho de 2010, início de agosto de 2010, fui procurado por Paulo Melo, então diretor da Odebrecht Realizações no estado de São Paulo, me convocando para uma reunião. Essa reunião aconteceu, primeiramente, no escritório dele. Paulo me coloca uma oportunidade de negócio: a Odebrecht tinha identificado um terreno para construir um empreendimento", explicou.
Ainda de acordo com o empresário, a Odebrecht não queria, naquele momento, aparecer como a compradora do terreno. "O argumento era de que era um terreno pequeno e que na Odebrecht, por ter um porte maior, os vendedores veriam uma oportunidade de aumentar o valor", afirmou.
Dermeval contou a Moro que, então, foi chamado para ser terrenista, com a promessa de ser sócio no futuro. "Eu disse que tinha interesse, sim", relatou. O empresário ainda contou sobre um almoço com o empresário Marcelo Odebrecht, poucos dias depois.

"No meio da conversa, Marcelo me pergunta se Paulo Melo haveria me passado ou se já tinha comentado comigo sobre a compra do terreno para a construção do Instituto Lula. Eu disse que ele tinha me falado da compra do terreno, mas, não, da construção do Instituto Lula", lembra.
Na sequência, Dermeval relatou que Marcelo disse a ele que o advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira, era quem estava coordenando a identificação e a compra do terreno para a futura sede do Instituto Lula.
"[Marcelo] Disse que ele e a Odebrecht tinham sido chamados para ajudar nisso e que ele viu, ali, uma oportunidade de negócio para mim", completou. Dermerval afirmou ao juiz que realmente viu uma boa oportunidade de negócio e que teve outras reuniões com Paulo Melo e Roberto Teixeira.
Dermeval contou, ainda, que chegou a ser apresentado, por Paulo, às especificações que o Instituto Lula gostaria para a obra: "várias salas de reunião", garagem, museu, "uma espécie de mini-hotel" etc.
Porém, em uma reunião, segundo Dermeval afirmou, Roberto contou que havia problemas de débitos no terreno, que já existia um contrato de compra e venda com um terceiro e que essa pessoa queria receber, por fora, entre R$ 30 mil e R$ 40 mil para desistir do negócio.

O empresário disse, então, que não faria pagamentos por fora.
Na sequência, Dermeval contou também que, depois, voltou a se reunir com Paulo, que o apresentou a um gerente que trabalhava com ele, João Louvera. As negociações voltaram a avançar.
O empresário afirmou que pediu para não pagar os R$ 7 milhões previstos de uma vez.
Dermeval disse ter aberto, então, uma negociação de compensação com a Odebrecht. Com o valor que recebeu, Demerval afirmou ter pago o terreno para os então proprietários.
Relação com Roberto Teixeira

O empresário disse que no período em que teve contato com Roberto Teixeira, o advogado demonstrava ser uma pessoa próxima à família do ex-presidente e ter intimidade com o pessoal do Instituto Lula.
“No contexto da conversa dele, por diversas vezes, eu subentendia que ele estava se referindo ao ex-presidente Lula”. Segundo Dermeval, principalmente, para pressionar para dar velocidade ao processo de compra do terreno, que foi uma negociação complicada.
Ainda conforme o relato de Dermeval, ele ouviu o nome do ex-presidente em duas ocasiões: quando ele disse que não poderia estar presente na assinatura do contrato e no final, quando Teixeira diz que o ex-presidente ficou satisfeito e o agradeceu em nome de Lula.
Ao responder um pergunta de Moro, Dermeval disse que Roberto Teixeira nunca chegou a mencionar se o ex-presidente tinha conhecimento do imóvel. O réu disse ainda que nunca esteve com o ex-presidente.
Desistência

O empresário disse que no período em que teve contato com Roberto Teixeira, o advogado demonstrava ser uma pessoa próxima à família do ex-presidente e ter intimidade com o pessoal do Instituto Lula.
“No contexto da conversa dele, por diversas vezes, eu subentendia que ele estava se referindo ao ex-presidente Lula”. Segundo Dermeval, principalmente, para pressionar para dar velocidade ao processo de compra do terreno, que foi uma negociação complicada.
Ainda conforme o relato de Dermeval, ele ouviu o nome do ex-presidente em duas ocasiões: quando ele disse que não poderia estar presente na assinatura do contrato e no final, quando Teixeira diz que o ex-presidente ficou satisfeito e o agradeceu em nome de Lula.
Ao responder um pergunta de Moro, Dermeval disse que Roberto Teixeira nunca chegou a mencionar se o ex-presidente tinha conhecimento do imóvel. O réu disse ainda que nunca esteve com o ex-presidente.
Desistência

Fonte: G1
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100 vezes mais potente que cigarro, narguilé vira moda entre jovens brasileiros e acende alerta no governo

Tabacaria vira moda no Brasil e jovens chegam a evitar bares sem narguilé (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)Um cheiro semelhante ao de um chiclete sabor melancia preenche o ambiente decorado com luzes coloridas de neon. Grupos de amigos se divertem espremidos em bancos enquanto fazem argolas no ar ao soltar a densa fumaça aspirada dos narguilés, que passam de boca em boca.
Cenas como a descrita acima são comuns nas novas tabacarias, que chegaram com força no Brasil e fazem sucesso entre jovens. Um dos segredos desse negócio, segundo especialistas entrevistados pela BBC Brasil, é que tanto o sabor das essências quanto as variedade de cores do narguilé o deixam com uma imagem de produto quase inofensivo.
Entretanto, médicos dizem que ele é cerca de cem vezes mais potente que um cigarro comum, um fato que chamou a atenção de governos estaduais e federais, preocupados com o acesso precoce ao tabagismo.
Segundo a coordenadora de fiscalização da Lei Antifumo da Vigilância Sanitária no Estado de São Paulo, Elaine D'Amico, nos últimos dois anos houve um grande aumento no número de tabacarias voltadas para o uso de narguilés. "A Lei Antifumo está em vigor desde 2009, mas as tabacarias entraram no nosso cronograma de fiscalização recentemente porque percebemos um grande crescimento desse nicho", conta.
Autoridades e especialistas ouvidos pela BBC Brasil apontaram para riscos de saúde enfrentados por usuários pelo alto teor de tabaco consumido, pela possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas através do compartilhamento da piteira do narguilé e também pelo fumo passivo - caso de pessoas presentes nas tabacarias que respiram a fumaça mesmo sem dar nem sequer um trago.
A BBC Brasil identificou farmácias, livrarias, bares e até casas que fecharam nos últimos anos em todas as capitais brasileiras para dar lugar a dezenas de tabacarias - a maior parte nas periferias e perto de universidades.
Procurada, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) informou que não acompanha o crescimento desse tipo de comércio porque nenhuma empresa com foco no narguilé é associada.

'Cachimbo de água'
De origem oriental, o narguilé é, de maneira simplificada, um cachimbo de água. O ar aquecido por carvão passa pelo fumo e resfria no líquido antes de ser aspirado - e eliminado em seguida - pelo usuário. O fumo, também conhecido como essência, é composto de tabaco e frutas ou aromatizantes.
Em uma sexta-feira quente na noite paulistana, as amigas Giovanna Caberlin e Julia Novaes, de 18 anos, dividiam um narguilé a poucos metros da Universidade São Judas, na zona leste da cidade. A sessão de fumo, que dura cerca de 40 minutos, foi o tempo necessário para preencher o horário da primeira aula que, segundo elas, fora cancelada.

Especialistas dizem que sabor e cores atraentes levam jovens a usar narguilé cada vez mais cedo (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)
Especialistas dizem que sabor e cores atraentes levam jovens a usar narguilé cada vez mais cedo (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)

A rua onde as amigas estavam tem ao menos dez bares, mas Novaes explica porque ela e a amiga escolheram justamente a tabacaria.
"Se a gente fosse beber, não poderia ir depois para a faculdade. Eu já até deixei de ir para bares porque não tinham narguilé e preferi ir para casa fumar com meus amigos", conta.
Novaes, que cursa publicidade e propaganda, diz que fuma narguilé desde os 13 anos, mas que a prática hoje é "bem menos prejudicial" porque o antigo carvão de pólvora foi substituído por um de fibra de coco. Ela conta que sua essência preferida é a Love 66 - um mix de frutas com sabor mentolado.

Quem comemora o êxito da Fumos Hooka Lounge, local onde as amigas estavam, é o gerente e sócio Pedro Benedito de Borja, de 21 anos. Ele disse que o sucesso é tão grande que já pensa em mudar de endereço.
"Faz um ano que abrimos e já estamos procurando um lugar maior. É lotado assim todo dia, inclusive aos sábados, quando não tem aula. Além de ser algo que une socialmente, é barato porque custa R$ 30 a primeira sessão e R$ 10 cada vez que é recarregado", conta.
Tabacaria ou bar?
As tabacarias se assemelham a bares ou lanchonetes, com mesas e bancos ou cadeiras; os narguilés são colocados em posição central sobre a mesa. Por lei, não é permitido servir comida ou bebida alcoólica nesses locais.
São ambientes fechados em que o consumo de derivados de tabaco, como charutos, cigarros e narguilés, é autorizado por lei - desde que sejam respeitadas algumas determinações, com a existência de sistema de ventilação.
Desde a implantação da Lei Antifumo em 2009, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo fez 1,7 milhão de inspeções em locais como bares, restaurantes e tabacarias para coibir o tabagismo passivo - a inalação da fumaça produzida pelo tabaco - e aplicou 3.854 multas.
Segundo a coordenadora de fiscalização da Vigilância Sanitária, boa parte das irregularidades do tipo registradas no Estado ocorre por causa da comercialização de narguilés por bares sem licença para tal.
Outra irregularidade comum é a de empresas com CNPJ para atuar como tabacarias que vendem bebidas no mesmo espaço usado para consumo do tabaco, o que é proibido.
As tabacarias são obrigadas a ter um sistema de exaustão para a saída da fumaça e uma placa na entrada alertando para o consumo de produtos fumígenos. Em caso de irregularidade, o comércio é autuado e pode ser multado em R$ 1.253,50. Em caso de reincidência, o valor da punição dobra. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas, e na quarta, fechado por 30 dias.

Sócio de loja comemora sucesso - e planeja mudar para um espaço maior (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)
Sócio de loja comemora sucesso - e planeja mudar para um espaço maior (Foto: Felipe Souza/BBC Brasil)

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável.
O Ministério da Saúde informou estar alerta para o uso de narguilés por jovens. Em 2015, o foco da pasta foi justamente sobre os riscos do uso de narguilé. Na época, o governo veiculou campanhas na televisão, fez trabalhos em escolas e até intervenções em shoppings.
A intenção é desmistificar a ideia de que seu consumo é inofensivo. Segundo especialistas consultados pela reportagem, o uso de narguilé pode causar doenças respiratórias, coronarianas e alguns tipos de câncer, como o de pulmão, boca, bexiga e leucemia.
Uso social
De acordo com usuários e especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o tempo de preparo de um narguilé desestimula seu uso solitário e frequente. Para eles, o instrumento de origem árabe faz parte de um "estilo de vida criado para ser compartilhado com amigos".
Mas médicos alertam que o uso coletivo pode transmitir doenças infectocontagiosas, como hepatite (inflamação no fígado), herpes e tuberculose.
A montagem do narguilé começa com o acendimento do carvão, que demora cerca de dez minutos. O tabaco com essência é colocado no bocal, fechado com alumínio e depois furado para possibilitar a passagem do ar. O carvão então é aceso e colocado em cima dessa estrutura.

Estudante de publicidade Julia Novaes, de 18 anos, disse que usa narguilé desde os 13 (Foto: Felipe Souza/ BBC Brasil)
Estudante de publicidade Julia Novaes, de 18 anos, disse que usa narguilé desde os 13 (Foto: Felipe Souza/ BBC Brasil)

A base, geralmente feita de vidro, é preenchida com água. As mangueiras e bocais são conectados, e o equipamento está pronto para uso.
Quando o fumante puxa o ar, a fumaça é resfriada na água antes de passar pelas mangueiras e chegar à sua boca e pulmões.
Especialistas dizem que alguns jovens que ainda trocam a água que resfria a fumaça por bebidas alcoólicas, como vodca, e o tabaco por maconha para tentar potencializar o efeito do narguilé.
A cardiologista coordenadora do Programa de Tratamento ao Tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas), Jaqueline Scholz, diz que o narguilé tem um alto teor de nicotina.
"Ele é uma porta de entrada para o cigarro ou cigarro eletrônico. É uma forma antiga de fumar a que a indústria do tabaco recorreu para que não tivesse essa imagem tão danosa", disse.
Para Scholz, o governo também deveria proibir o uso de aromatizantes nas essências.
"O sabor torna esse uso mais agradável e atrai mais gente. Você é atraído pelo cheiro, pela cor. Fora que existem leis e proibição de uso para menores de idade que, pelo jeito não estão sendo cumpridas. Já vi até pais dando narguilé para os filhos. Precisa é acabar com esse mito de que o narguilé é seguro."

Para ela, o produto "hoje é vendido hoje com o mesmo glamour que o cigarro no passado. Só depois descobriram o que é".

Fonte: Bem Estar
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Empresário oferece dinheiro a vereadores e policial e é preso por corrupção em MT

Empresário ofereceu dinheiro a vereadores e policial e foi preso por corrupção em Denise (Foto: Polícia Militar de MT)Um empresário foi preso suspeito de ter oferecido dinheiro a vereadores e também para um policial militar, nessa terça-feira (5), na cidade de Denise, a 208 km de Cuiabá. O suspeito, Macario Haeffner, de 59 anos, foi flagrado pela PM oferecendo dinheiro ao vereador Audelino de Oliveira Primo (PSD). Ao ser preso ele também ofereceu dinheiro à PM para que não fosse levado para a delegacia.

Macario Haeffner foi preso por corrupção no município de Denise (Foto: Polícia Militar de MT)
Macario Haeffner foi preso por corrupção no município de Denise (Foto: Polícia Militar de MT)

O empresário, que presta serviços para a Prefeitura de Denise, teria sido cobrado pelos vereadores por falhas em uma obra de pavimentação no município. Ao ser pressionado, o suspeito, ainda conforme os vereadores, ofereceu dinheiro aos parlamentares.
“Ele perguntou se eu estava precisando de dinheiro e disse que me pagaria R$ 1 mil todo dia 30 por mês. Ele ofereceu R$ 5 mil a mim e a outro vereador”, disse Audelino ao G1.
O vereador combinou a entrega do dinheiro e chamou a polícia. Os policiais flagraram o momento em que Macario retirou uma quantia de dinheiro do bolso, contou as notas e entregaria ao vereador.
Ao ser abordado, o suspeito disse que o dinheiro seria para pagamento de bolsas de cimento. Enquanto era conduzido pela PM, o empresário também ofereceu dinheiro para que não fosse preso pela polícia. Foram apreendidos mais de R$ 3 mil com o empresário.

Macario foi levado para a delegacia da Polícia Civil em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá. De acordo com o delegado João Paulo Praisner, o empresário vai responder pelo crime de corrupção ativa.
“Ele ficou em silêncio no depoimento e foi encaminhado para a cadeia pública de Barra do Bugres. Um vereador foi ouvido e outras pessoas serão ouvidas durante a investigação”, disse o delegado ao G1.

Fonte: G1
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Bandidos armados rendem vigilante e explodem agência da Caixa na Zona Sul de Teresina

Agência da Caixa ficou danificada durante explosão (Foto: Catarina Costa/ G1)Cerca de cinco homens armados explodiram na madrugada desta quarta-feira (6) a Caixa Econômica da Avenida Barão de Gurgueia, Zona Sul de Teresina. Segundo a polícia, os bandidos renderam o vigilante da estação de ônibus próximo ao local e antes de fugir atiraram para o alto.
"Era por volta das 3h30. Os criminosos trouxeram o vigilante para a frente do banco, mandaram ele deitar no chão, colocar a mão na cabeça e não olhar a ação. Em sequência, os bandidos explodiram o caixa eletrônico e atiraram três vezes para o alto, na tentativa de intimidar quem quisesse se aproximar e depois fugiram", relatou o tenente Luiz Henrique, do 1º Batalhão da Polícia Militar.

Apenas um caixa eletrônico foi destruído durante a ação dos bandidos (Foto: Catarina Costa/ G1)
Apenas um caixa eletrônico foi destruído durante a ação dos bandidos (Foto: Catarina Costa/ G1)

Conforme o policial, ao chegar próximo ao Centro de Teresina os criminosos abandonaram o veículo e seguiram um destino ainda não identificado. O carro abandonado era um Pálio, com placa de Lagoinha do Piauí e registro de roubo.
"Apesar da destruição da agência, identificamos que apenas um caixa eletrônico foi explodido. Ainda durante a fuga, a quadrilha espalhou grampos de ferro nas ruas para impedir a perseguição dos policiais", contou o tenente.

Partes do cofre destruído durante explosão (Foto: Catarina Costa/ G1)
Partes do cofre destruído durante explosão (Foto: Catarina Costa/ G1)

Peritos da Polícia Federal estiveram no local e examinaram a área para descartar a presença de mais explosivos. Eles confirmaram que o caixa eletrônico continha dinheiro e informaram o caso à gerência da Caixa Econômica Federal.
A polícia não descarta a possibilidade da quadrilha ser a mesma que explodiu semana passada a agência de Timon, no Maranhão. Nenhum suspeito foi preso e o caso é investigado pela Polícia Federal de Caxias.

Fonte: G1
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Quatro toneladas de maconha são apreendidas em Salvador e região metropolitana após denúncia anônima

Quatro toneladas de maconha foram apreendidas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (Foto: Divulgação/SSP-BA)Quatro toneladas de maconha foram apreendidas entre a madrugada e a manhã desta quarta-feira (6), em Salvador e região metropolitana. Três toneladas e meia estavam guardadas em um caminhão escondido em Lauro de Freitas, e outros 500 quilos foram encontrados enterrados em Cajazeiras.
De acordo com a Secretaria de Segunça Pública da Bahia (SSP-BA), mesmo apreendida em lugares diferentes, a droga pertence à mesma pessoa.
A apreensão foi feita a partir de uma denúncia anônima, que levou equipes da Força Tarefa da SSP para um posto de combustíveis na Estrada do Coco. Um homem que estava no local tentou fugir de carro, mas foi interceptado no bairro de Pituaçu, em Salvador. Ao ser interrogado pela polícia, ele revelou o local onde a droga estava guardada.
No bairro de Cajazeiras, o restante da droga estava enterrada, protegida dentro de um freezer reforçado com chapas de aço. Dois cachorros farejadores de droga da polícia ajudaram na localização da maconha.

Três toneladas e meia da droga estavam em Lauro de Freitas (Foto: Divulgação/SSP-BA)
Três toneladas e meia da droga estavam em Lauro de Freitas (Foto: Divulgação/SSP-BA)

500 quilos da droga foram achados em Cajazeiras (Foto: Divulgação/SSP-BA)
500 quilos da droga foram achados em Cajazeiras (Foto: Divulgação/SSP-BA)

Fonte: G1
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Testes de DNA mostram que mulher que pediu exumação de Salvador Dalí não é sua filha

Salvador Dalí (Foto: Reprodução)
A espanhola Pilar Abel, que em 20 de julho passado fez com que exumassem o pintor Salvador Dalí como parte de um processo de paternidade, não é filha do artista, informou nesta quarta-feira (6) a Fundação Gala-Salvador Dalí em um comunicado.
"Depois de analisadas as mostras biológica de Pilar Abel Martínez e as obtidas na exumação dos restos mortais de Salvador Dalí, (...) os resultados obtidos permitem excluir Dalí como pai biológico de María Pilar Abel Martínez", afirmou a Fundação, citando os advogados.
Teste de paternidade
Uma juíza de Madrid ordenou, no fim de junho, a exumação do corpo de Dalí, morto em 1989, para um teste de paternidade. De acordo com o jornal "El País", Maria Pilar Abel Martinez, que nasceu na cidade de Girona em 1956, entrou com uma ação para ser reconhecida como filha do artista.
Segundo a decisão da Justiça, estudos do DNA do cadáver do pintor são necessários, já que não há outros restos biológicos ou pessoais adequados para o teste.
Maria Pilar luta para ser reconhecida como filha de Dalí desde 2007. Sua mãe, que era de Pineda de Mar (província de Barcelona), lhe contou ter mantido uma relação clandestina com o pintor em Portlligat, onde trabalhava como empregada de uma família que passou uma temporada no local.

Fonte: G1
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Fux diz que provas devem valer mesmo em caso de anulação de acordo

Apesar de ter defendido a prisão e a retirada dos benefícios concedidos aos delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que as provas apresentadas no acordo de colaboração premiada devem ser aproveitadas, mesmo se a delação vier a ser anulada.

“Acho que as provas que subsistem autonomamente podem ser aproveitadas. E a prova testemunhal dele não pode valer, mas os documentos que subsistem por si sós, eles têm de ter vida própria”, disse o Luiz Fux.

O ministro foi questionado por repórteres sobre se uma eventual omissão ou se haveria alguma parcialidade por parte dos delatores que poderia levar as provas a serem consideradas contaminadas.

“Isso vai ter que ser analisado. Eu tô falando em abstrato. Se a delação for anulada, as provas autônomas podem subsistir, sim. Você pode ter uma fala e um documento que por si só diz tudo. Você não vai anular um documento em detrimento da delação” , afirmou Fux.

O ministro do Supremo comentou que a avaliação sobre a validade das provas deve ser feita no momento do julgamento colegiado, seja em turma, seja no plenário do STF.

O magistrado também afirmou que a decisão para a rescisão do acordo deve aguardar manifestação da PGR.

“Eu acho que os fatos foram graves, mas temos que analisar ainda outros fatos para rescindir, porque o próprio MP é que deve pedir a rescisão, a anulação. O que o juiz e o tribunal pode fazer é no momento do julgamento, mas para rescindir agora tem que ser pedido pelo MP”, afirmou Fux.

Sobre se o relator Edson Fachin deve decidir monocraticamente sobre um eventual pedido de anulação do acordo, ou se o relator deveria levar o tema para julgamento com os demais ministros, Fux disse que isso é algo que “o ministro vai saber”.

Para Fux, Joesley Batista e Ricardo Saud “atentaram contra a dignidade da Justiça, porque eles ludibriaram o MP, eles procuraram degradar a imagem do Supremo Tribunal Federal através de uma bravata e sem prejuízo eles causaram enorme prejuízo ao Brasil no plano internacional”.

Procurada, a assessoria de imprensa da JBS enviou uma nota em defesa de Joesley Batista e Ricardo Saud.

“Os colaboradores apresentaram, dentro dos prazos legais estabelecidos, as informações e documentos que complementam os esclarecimentos prestados previamente à Procuradoria-Geral da República e continuam à disposição para cooperar com a Justiça”, diz a nota dos delatores da JBS.

Fonte: Estadão
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PF vai investigar procedência dos R$ 51 milhões atribuídos a Geddel

O Superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Madruga, informou hoje (6) que os R$ 51 milhões encontrados ontem em um apartamento de Salvador e atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima foram depositados em juízo, para que seja investigada a procedência das cédulas.

“O dinheiro, após contabilizado, foi depositado na Caixa Econômica Federal, numa conta vinculada ao processo. Importante destacar que possuir e ter o dinheiro, por si só, não é crime. Essa investigação, que está em curso em Brasília, vai apurar se a origem do dinheiro é ou não lícita”, destacou Madruga.

No despacho do juiz federal Wallisney Oliveira, as investigações atribuem os valores a fraudes na liberação de créditos na Caixa Econômica Federal, entre os anos de 2011e 2013, período em que Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da empresa federal.

O Superintendente da PF disse, ainda, que os agentes policiais, que cumpriram o mandado de busca e apreensão no apartamento no bairro da Graça, ficaram “surpresos” com o conteúdo das malas e caixas e com a quantidade de dinheiro.

“Os policiais, quando entraram no apartamento, ficaram surpresos, porque esperavam encontrar caixas com documentos e na verdade se depararam com caixas e malas de dinheiros. Foi uma surpresa muito grande”, relatou o Superintendente. Além disso, ele disse que, pela quantidade de cédulas encontradas, foi preciso o serviço de uma empresa transportadora de valores, que utilizou oito máquinas para contar o dinheiro, com o auxílio de onze funcionários. A contagem, segundo ele, durou cerca de 12 horas.

Passadas mais de 24 horas desde a apreensão do dinheiro atribuído a Geddel, a defesa do ex-ministro ainda não se manifestou. Geddel cumpre prisão domiciliar em Salvador, no apartamento onde mora com a família. Atualmente, ele não utiliza tornozeleira eletrônica, porque o estado da Bahia não possui o equipamento. A Secretaria de Administração Penitenciária estadual informou que até 20 de setembro os aparelhos de monitoramento adquiridos devem chegar a Salvador.

Fonte: Portal no Ar
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Cartão de crédito é mais usado para comprar comida e remédio

A maioria dos brasileiros usa  o cartão de crédito em supermercados (62%) e em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

A terceira maior utilização é para abastecer o veículos (30%), seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%), idas a bares e restaurantes (28%) e recargas para celular pré-pago (20%).

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou, por meio de nota, que as compras em supermercados são principalmente de mantimentos. Kawauti fez um alerta para que o consumir fique atento, a fim de evitar juros elevados.

“Independentemente do tipo de aquisição, o cartão pode ser um aliado do orçamento e não, necessariamente, um vilão. Tudo depende da maturidade e do grau de organização do seu usuário. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar com uma taxa de juros que pode chegar até a 500%, em média”.

O valor médio das faturas em julho atingiu R$ 883 e mais de um terço dos consumidores (39%) gastaram mais nesse período. Um total de 33% dos consultados declararam ter mantido o valor estável e apenas 24% indicaram uma redução.

O levantamento indicou comportamento mais seletivo dos estabelecimentos comerciais, porque, em 61% dos casos em que o consumidor tentou fazer compras parceladas, o acesso foi negado. Entre os principais motivos, estão a inadimplência (9%), renda insuficiente (3%) e falta de comprovante de renda (3%).

Ainda assim, as compras parceladas foram feitas principalmente por cartão de crédito (37%), seguido pelo sistema do cartão de lojas (13%). Entre os consultados, 6% citaram ter entrado no limite do cheque especial. Outros 4% indicaram ter feito empréstimos, e o mesmo percentual informou ter recorrido a financiamentos (4%). Mais da metade das pessoas sondadas (58%) disseram que não fizeram compras e nem empréstimos neste período.

Para 40% dos entrevistados, está difícil ou muito difícil conseguir empréstimos e financiamentos. Apenas 18% avaliaram ser fácil ou muito fácil, sendo que 21% ficaram neutros. Entre os que obtiveram empréstimos, 34% admitiram ter atrasado parcelas em algum momento e 19% contaram que estão com parcelas pendentes de pagamento.

Fonte: Portal no Ar
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Laboratório de Citopatologia do RN será um dos mais modernos do país


O laboratório Central de Anatomia Patológica e Citopatológica do Rio Grande do Norte, que está sendo construído em Natal pelo Governo do Estado, já é considerado um dos mais modernos do país.

Em visita no mês de agosto ao local, o coordenador geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Sandro Martins, afirmou que a estrutura vai resolver o gargalo do tratamento do câncer e facilitar o acesso ao diagnóstico. “Essa é uma das maiores dificuldades em todo o país, e soluções estruturantes como essa são capazes de atender as necessidades da saúde pública, porque vai ser oferecido de maneira integrada o acesso rápido ao diagnóstico de doenças graves e será possível procurar tratamento adequado com agilidade”, afirmou o representante do Ministério da Saúde.

O laboratório atenderá todo o estado, realizando exames preventivos de câncer e de doenças crônicas, promovendo o diagnóstico precoce e oferecendo mais chances de tratamento e cura.

Para vistoriar as obras que estão 60% concluídas, o governador Robinson Faria visitou a estrutura na manhã desta quarta-feira (06) e ressaltou a importância do local para a saúde do RN. “O centro será moderno, com tecnologia avançada e vai diminuir a espera da população por um diagnóstico. Com o investimento em saúde preventiva, nosso governo mostra que está trabalhando para melhorar o atendimento da saúde pública aos potiguares”, destacou Robinson Faria.

O secretário estadual de Saúde, George Antunes, disse que “a licitação para compra dos materiais já foi iniciada e serão adquiridos os mais modernos e tecnológicos equipamentos da área”.

O investimento na obra é de R$ 2,9 milhões e serão destinados R$ 860 mil para adquirir equipamentos, com recursos do Governo Cidadão, por meio de empréstimo com o Banco Mundial. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2018.

O laboratório funcionará na avenida Capitão Mor Gouveia, no bairro da Cidade da Esperança em uma área de cerca de 650 m².

Fonte: Portal no Ar
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Rodrigo Janot tenta salvar sua reputação

Às 19 horas de segunda-feira, 4, Rodrigo Janot anunciou o que um de seus aliados definiu como uma “bela punhalada” em seu mandato: a possível revisão no acordo de delação dos executivos da J&F. O acordo é considerado o feito mais ousado de Janot, que resultou na denúncia contra o presidente Michel Temer.

A entrega espontânea de áudios, pela JBS, que fazem com que o acordo seja reexaminado, e a reação da Procuradoria têm como objetivo manter a delação em pé, na tentativa de diminuir os danos do episódio para Joesley Batista e para a reputação de Janot.

O procurador-geral, avesso a entrevistas, chamou a imprensa às pressas e garantiu que “agiu de boa-fé” e por isso, agora, à luz de novos fatos, “presta esclarecimentos” à sociedade.

“Ludibriados” pelos delatores, sugeriu Janot, procuradores da República firmaram acordo que pode ser rompido ao se descobrir uma gravação na qual um dos seus homens de confiança é apontado como o sujeito “afinado” com Joesley. A suspeita é de que o ex-procurador Marcelo Miller tenha orientado a JBS no acordo quando ainda pertencia à instituição.

O novo áudio, disse Janot, foi entregue pela própria defesa da JBS na quinta-feira passada, dia 31 de agosto, às 19h30, a poucas horas do fim do prazo dado pela Procuradoria para a empresa complementar a própria delação. Em uma força-tarefa no fim de semana, os áudios foram analisados pelo grupo de trabalho de Janot na Lava Jato.

A conversa de Joesley com Ricardo Saud foi encontrada pela procuradora Maria Clara Barros Noleto no domingo, e anunciada pelo procurador-geral publicamente no dia seguinte. Antes disso, Janot fez uma longa reunião com sua equipe de comunicação e avisou pessoalmente o ministro Edson Fachin, quem chancelou em abril o acordo feito com Joesley, e a presidente do Supremo, Cármen Lúcia.

Ao se apressar em anunciar a sua própria derrota, Janot buscava dominar a narrativa do problema. Pelas explicações, a PGR foi pega de surpresa por uma traição e está disposta a resolver o problema. A boa-fé, no caso, garante a validade do acordo. O contrato assinado pelos irmãos Batista tem cláusula específica que prevê que, em caso de rescisão do acordo em razão da omissão de fatos criminosos, pelos delatores, as provas produzidas continuam válidas.

De bandeja

Mas como e por que uma gravação que pode ameaçar a liberdade de Joesley, que tem advogados renomados e bem pagos, foi entregue de bandeja aos investigadores? Joesley e Janot viveram o último mês com uma faca no pescoço.

Desde julho, depois da perícia da Polícia Federal no gravador do dono do Grupo J&F, os delegados identificaram áudios apagados do aparelho – e, portanto, não entregues espontaneamente aos investigadores. Em um deles o nome de Miller já aparecia em situação embaraçosa.

A gravação, no entanto, ficou protegida por sigilo judicial, pois se tratava de uma conversa de Francisco de Assis – delator e advogado – sobre a defesa de Joesley. Por supostamente tratar de conversa entre advogado e cliente, o áudio nunca veio à tona. Mas informações esparsas começaram a pipocar na imprensa nas últimas semanas.

Joesley poderia assumir o risco de que essa conversa nunca viesse a público ou viesse da pior forma possível: por um vazamento de informação sob a guarda da polícia. O vazamento colocaria em xeque também a razão de Janot para não ter aberto investigação sobre o tema.

Desde a vinda à tona da delação da JBS, Janot virou alvo até mesmo na PF. Em parte pela rixa histórica entre as instituições e em outra parte em meio ao incentivo político, nos bastidores, pela briga. Enquanto polícia e Ministério Público se desentendem, investigações não andam – um resultado que interessa à classe política.

Se fosse alvo de eventual vazamento de material sob guarda da PF, Joesley deixaria Janot contra a parede.

‘Boia de salvação’

Acuado, Joesley tem como “boia de salvação” o seu próprio acordo, assinado pelo grupo de Janot. É a própria PGR que pode proteger e defender a validade do que fora acertado em maio – e a única que o tem feito, em meio a todas as pedras lançadas contra o executivo desde então. O empresário entregou, então, novos áudios. Em um deles, o nome de Miller surge na conversa.

Pela história que veio a público, JBS e Procuradoria concordam em dois pontos: a entrega das informações foi espontânea – o que favorece Joesley – e o Ministério Público foi surpreendido pelo conteúdo – o que favorece Janot. A defesa de Joesley mostra que ele pode até ter errado, mas no fim colaborou. Janot, enganado até que se prove o contrário, se fia na boa-fé com que assinou o acordo e por isso tem a lei ao seu lado para manter as provas de investigação válidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão
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