terça-feira, abril 07, 2020

Coronavírus: Secretaria de Saúde do RN estima colapso por falta de leitos no início de maio

G1 Rio Grande do Norte: notícias e vídeos da Inter TV CabugiA Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte estima que o sistema de saúde do estado poderá entrar em colapso no início de maio, por causa da pandemia do novo coronavírus. Isso significa que o número de pacientes precisando de leitos seria maior do que a disponibilidade de equipamentos e profissionais.

A informação foi divulgada durante uma entrevista coletiva concedida no início da tarde na Escola de Governo, em Natal. De acordo com o secretário Cipriano Maia, os cenários apontados pelos especialistas apontam para a necessidade de intensificação das medidas de isolamento social no estado.

"Os cenários projetam uma situação de absoluta catástrofe. O que fizemos já evitou, com certeza, a aceleração da transmissão e, consequentemente, o número de mortos, mas eles (os números) mostram a importância de radicalizar, manter essas medidas, intensificá-las, para que a gente venha ter uma situação, se não a adequada, que seria a supressão, como alguns países europeus fizeram já depois da crise instalada - mas que a gente possa diminuir isso e retardar o esgotamento do sistema de saúde que está anunciado para o início de maio - algumas tendências apontam para o fim de abril - se a população não compreender, não tiver atitude", afirmou. 

De acordo com uma estimativa do estado, se as medidas de isolamento social não tivessem sido tomadas, o Rio Grande do Norte já teria registrado aproximadamente 140 óbitos por Covid-19. Até esta terça (7), no entanto, o Estado conta com 8 óbitos confirmados, além de três em investigação, com suspeita.

A supressão, citada por Maia, seria a proibição total da saída da população às ruas das cidades. Por enquanto, o poder público do estado utiliza as medidas de mitigação, e estima que atualmente há um "bloqueio" de 42% nas transmissões graças ao isolamento social, com fechamento de escolas e estabelecimentos comerciais, como restaurantes, bares e lojas.

Fonte: G1
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RN registra oitava morte por coronavírus; casos confirmados vão a 254

Novo balanço aponta 159 mortes e 4.579 casos confirmados de ...
O Rio Grande do Norte registra a oitava morte por Covid-19 e mais 8 casos confirmados do novo coronavírus nesta terça-feira (7), segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Ao todo, o estado tem 254 diagnósticos confirmados e 2.430 casos suspeitos. Os descartados somam 809.

A oitava morte pela doença no estado ocorreu em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal. Trata-se de um homem de 58 anos com quadro de hipertensão e cardiopatia. Segundo a Secretaria de Saúde do município, o paciente foi encaminhado ao Hospital Giselda Trigueiro em Natal, na sexta-feira (3), onde foi a óbito no domingo (5).

Ao todo, 22 municípios potiguares têm registros da doença: Natal (116), Mossoró (63), Parnamirim (28), São Gonçalo do Amarante (11), Assu (8), Extremoz (5), Ceará-Mirim (3), Macaíba (2), Apodi (1), Areia Branca (1), Baía Formosa (1), Caraúbas (1), Carnaubais (1), Luís Gomes (1), Monte Alegre (1), Passa e Fica (1), Santo Antônio (1), São José de Mipibu (1), São Pedro (1), Taipu (1), Tenente Ananias (1) e Tibau (1), totalizando 250 casos.

Os outros 4 casos são de pessoas residentes de cidades de fora do RN que fizeram o teste em território potiguar.

Até esta segunda-feira (6), o estado contava com 246 casos confirmados. A última confirmação de morte aconteceu no domingo (5): uma médica de 71 anos, de Natal. A mulher tinha histórico de hipertensão e viajou para os Estados Unidos no início de março. Sentiu os sintomas da Covid-19 dois dias depois de voltar ao Brasil e, depois de mais dois dias, foi internada.

As outras mortes confirmadas no RN são de duas idosas em Taipu e Tenente Ananias, além de um professor de química, de 61 anos, um jovem gastrólogo de 23 anos, que morreu em Natal, um técnico de enfermagem de 48 anos de Mossoró e uma idosa de 90 anos também de Mossoró.

Fonte: G1
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Coronavírus: Governo do RN vai fazer nova licitação para hospital de campanha na Arena das Dunas

O Governo do Rio Grande do Norte vai abrir um novo edital de licitação para contratar de uma empresa que administre o hospital de campanha previsto para ser montado na Arena das Dunas, em Natal, por causa da pandemia do novo coronavírus. O primeiro edital teve prazo encerrado nesta segunda-feira (6). Apenas uma empresa apresentou proposta, porém, de acordo com a Procuradoria Geral do Estado, não atendia a todos os requisitos previstos.

Arena das Dunas — Foto: Rafael Fernandes/Inter TV Cabugi
Arena das Dunas — Foto: Rafael Fernandes/Inter TV Cabugi

As informações foram confirmadas ao G1 pelo procurador-geral adjunto José Duarte Santana. Ele ressaltou que a empresa que foi desclassificada ainda pode recorrer, mas, diante da necessidade de agilidade no processo, um novo edital já está sendo preparado. Em nota, o Governo confirmou que o edital deverá ser publicado ainda nesta terça (7), "devido à urgência".

O contrato previsto é de até R$ 37 milhões, por até seis meses.

A sessão de abertura das propostas do primeiro edital foi encerrada às 17 horas de segunda-feira (16) e houve uma única proposta, que foi desclassificada.

"O documento se alicerçara no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MPE e o MPF, para que as instituições ou empresas possam apresentar propostas que contemplem parcialmente o objeto do edital", informou o governo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), a capacidade prevista é de 100 leitos (50 para casos leves e 50 leitos de UTI para os pacientes com quadros mais graves). A estrutura não será instalada no gramado da arena.

Fonte: G1
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Forças Armadas fazem desinfecção em delegacias da Polícia Civil no RN em prevenção ao coronavírus

Militares das Forças Armadas do Rio Grande do Norte e da Paraíba fizeram a desinfecção de duas unidades da Polícia Civil em Natal como forma de tentar conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19). A ação acontece na manhã desta terça-feira (7) na Central de Flagrantes e na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Desinfecção na Central de Flagrantes em Cidade da Esperança — Foto: Pedro Vitorino
Desinfecção na Central de Flagrantes em Cidade da Esperança — Foto: Pedro Vitorino

Com isso, o atendimento nas duas divisões ficam suspensos até às 16h desta terça. As ocorrências destinadas à Central de Flagrantes devem ser repassadas à Academia de Polícia (Acadepol), já os registros da Deam devem ser encaminhados para a 9ª Delegacia, no Conjunto Panatis. A mudança ocorre apenas durante o período de desinfecção.

Profissionais das Forças Armadas nas delegacias do RN — Foto: Pedro Vitorino
Profissionais das Forças Armadas nas delegacias do RN — Foto: Pedro Vitorino

A Operação Covid-19 é coordenada pelo Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba, formado pelo Exército, Marinha e Força Aérea. Os profissionais usam roupas especiais para a limpeza com hipoclorito de sódio (água sanitária), álcool isopropílico (90%) e álcool 70%, aplicados com jatos especiais.

A ação contou com militares do Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN) e da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ªBda Inf Mtz), habilitados para serem empregados em ações de prevenção ao novo coronavírus, como descontaminação de pessoal, ambientes e materiais.

O Comando Conjunto fez esse mesmo trabalho de desinfecção na Rodoviária de Natal, no dia 31 de março, e também no Aeroporto Internacional de Natal, no domingo (5).

Desinfecção contra coronavírus — Foto: Pedro Vitorino
Desinfecção contra coronavírus — Foto: Pedro Vitorino

fonte: G1
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Alexandre de Moraes suspende dívidas de MT e RN com a União

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (6) por seis meses as dívidas de Mato Grosso e Rio Grande do Norte com a União.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal — Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal — Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Pela decisão do ministro, os recursos que os estados deixarão de usar no pagamento das dívidas deverão ser destinados a ações de combate ao avanço do novo coronavírus.

Além de Mato Grosso e Rio Grande do Norte, outros 14 estados já obtiveram decisões semelhantes desde o fim de março. São: Bahia, São Paulo, Paraíba, Paraná, Maranhão, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Acre, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Amazonas e Rondônia.

O Rio Grande do Norte informou que os contratos de dívida com a União e bancos públicos têm parcelas de R$ 24 milhões por mês. Mato Grosso tem dívida total de R$ 2,1 bilhões e paga mensalmente R$ 10,9 milhões.

Nos pedidos feitos ao Supremo, os estados argumentaram que as medidas de combate ao coronavírus no âmbito local vão gerar gastos públicos e que os reflexos da pandemia na economia vão diminuir a arrecadação de impostos.

Alexandre de Moraes concordou com os pedidos, mas destacou que os estados precisam comprovar que os recursos não utilizados na dívida serão aplicados em medidas de combate ao novo coronavírus.

Dívidas por estado
Saiba abaixo quanto os estados informaram ao STF ter em dívidas com a União:

Espírito Santo: paga mensalmente R$ 10,9 milhões;
Pernambuco: as dívidas de 2020 somam R$ 1,6 bilhão;
Santa Catarina: ações contra o coronavírus exigem cerca de R$ 3,7 bilhões;
Bahia: dívida de R$ 5,3 bilhões;
Maranhão: dívidas com bancos públicos que somam R$ 7,4 bilhões. Para 2020, a previsão é de R$ 1,1 bilhão;
Paraná: parcelas mensais a pagar somam R$ 53 milhões. O valor total do débito é de R$ 106 bilhões;
São Paulo: paga por mês aproximadamente R$ 1,2 bilhão para abater a dívida;
Paraíba: tem a pagar, de abril a dezembro, R$ 193,2 milhões;
Mato Grosso do Sul: tem parcelas a pagar de R$ 31,3 milhões por mês;
Acre: paga mensalmente R$ 2,6 milhões à União e outros R$ 20,5 milhões a bancos públicos;
Pará informou que a dívida é de R$ 5 milhões mensais e totaliza R$ 67 milhões até o fim do ano;
Alagoas: parcelas mensais da dívida com a União são de R$ 32 milhões (soma de R$ 385 milhões ao ano);
Amazonas: não informou o valor total de sua dívida, mas ponderou que as receitas com impostos devem cair - a perda é estimada em pelo menos R$ 2,83 bilhões a partir de maio;
Rondônia: pediu a suspensão do pagamento de R$ 138 milhões, valor correspondente da dívida do estado até o fim do ano.

Fonte: G1
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Universidades públicas do RN perderam 196 bolsas de pós-graduação da Capes em 2020

As universidades públicas do Rio Grande do Norte perderam 196 bolsas de incentivo à pesquisa de pós-graduação após publicação da Portaria n° 34 no último mês de março pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes).

UFRN foi a mais atingida com 135 cortes — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
UFRN foi a mais atingida com 135 cortes — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

A instituição mais afetada foi a UFRN, que perdeu 135 bolsas. Na Ufersa, a perda foi de 41 bolsas e na UERN, de 20. O IFRN foi o único não afetado, mas não recebeu a solicitação para implantação de bolsas de doutorado.

Bolsas antes da portaria
UFRNUfersaUERNIFRN
Mestrado638101865
Doutorado6258210
Total1263183965
Bolsas após a portaria
UFRNUfersaUERNIFRN
Mestrado53071665
Doutorado5987110
Total1128142765

As perdas das vagas foram imediatas e fizeram as universidades do RN reagir. As instituições enviaram uma carta aos deputados federais e senadores potiguares com o retrato atual do quadro de bolsas e pediram que os parlamentares apoiem os projetos que tramitam que tem como objetivo a revogação da Portaria n° 34.

Essa redução atingiu inclusive pós-graduações consideradas de padrão internacional, como é o caso da de Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN, que tem nota 7 (a máxima) na Capes.

"A distorção causada pela aceleração do modelo realizado pela Portaria n° 34 pode ser vista pela UFRN com muita clareza. O programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, conceito 7 na Capes e um dos dez programas do Norte e Nordeste a ter avaliação máxima da Capes, perdeu 14 bolsas", falou Rubens Maribondo, pró-reitor de pós-graduação da UFRN.

Segundo ele, outro programa muito afetado foi o da pós-graduação em Química, que perdeu 20 bolsas de doutorado. "Significa dizer que esses projetos que já estavam selecionados os alunos vão deixar de ser executados. Eles deixaram suas cidades, vieram para Natal com a promessa de bolsa da própria Capes e quando chegaram aqui não tivemos a confirmação dessa bolsa".

Na UFRN, o doutorado de Ecologia, nota 6 na Capes e também considerado de padrão internacional, perdeu três bolsas, assim como o de Psicobiologia, também nota 6, que ainda perdeu outras duas de mestrado.

Na UFERSA o programa de pós-gradução em Fitotecnia, também nota 6, perdeu seis bolsas de mestrado e seis de doutorado.

A Portaria n° 34 da Capes definiu novas regras para distribuição das bolsas que eram oferecidas pela instituição, que é subordinada ao Ministério da Educação (MEC), e com o estabelecimento de novas regras, alguns cursos tiveram a maior parte das bolsas extintas.

Pedido para revogação
O documento das instituições enviado aos parlamentares para que apoiem o pedido de revogação da portaria diz que as universidades do RN têm atualmente mais de 6.000 alunos matriculados e formam mais de 450 doutores por ano e 1.400 mestres.

A carta diz que manter o quadro maior de formação de mestres e doutores é "extremamente importante para a formação de recursos humanos qualificados e a realização de pesquisas em todas as áreas do conhecimento de relevância e de interesse estratégico do nosso estado".

Segundo as universidades públicas do RN, alguns programas como o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (UERNUFERSA) e Produção Animal (UFERSA-UFRN) perderam todas as bolsas.

O documento pontua ainda a situação dos estudantes. "Alunos selecionados em outras cidades do RN ou outros estados chegaram para assumir a bolsa e iniciar o curso, assim como estudantes pediram demissão de seus empregos porque haviam sido selecionados para uma bolsa de mestrado (R$ 1.500,00) ou doutorado (R$ 2.200,00), já que se exige do estudante bolsista dedicação exclusiva ao curso".

Portaria n° 34
Entre as determinações da portaria estão:

proibição de concessão para cursos no primeiro ano de formação
proibição de concessão para cursos no ano em que alteraram modalidade de profissional para acadêmico
proibição de concessão para cursos em que as três últimas notas da avaliação forem iguais a 3
Ainda de acordo com a portaria, fica determinada a revisão dos pisos e tetos da redistribuição de bolsas pelos seguintes critérios:

diminuição não superior a 50% (cinquenta por cento), para cursos cujas duas últimas notas forem iguais a 3 (três), vedado qualquer acréscimo;
diminuição não superior a 45% (quarenta e cinco por cento), para cursos cuja nota atual for igual a 3, vedado qualquer acréscimo;
diminuição não superior a 40% (quarenta por cento) ou acréscimo limitado a 10% (dez por cento), para cursos cuja nota atual for igual a 4;
diminuição não superior 35% (trinta e cinco por cento) ou acréscimo limitado a 30% (trinta por cento), para cursos cuja nota atual for igual a 5; ou
diminuição ou acréscimo a 10% (dez por cento), para cursos de nota A ou de nota 3 ainda não submetidos a processo de avaliação de permanência;
diminuição superior a 30% (trinta por cento) ou acréscimo a 70% (setenta por cento), para cursos cuja nota atual for igual a 6; ou
diminuição não superior 20% (vinte por cento), para cursos cuja nota atual for igual a 7, sem limitação de teto.

Fonte: G1
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RN tem sexta maior incidência de casos de coronavírus do país, diz Ministério da Saúde

O Rio Grande do Norte é o sexto estado do país em incidência de novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado potiguar tem sete casos de contaminação do vírus por 100 mil habitantes. A taxa nacional é de 5,7

Gráfico de incidência do novo coronavírus no Brasil — Foto: Ministério da Saúde
Gráfico de incidência do novo coronavírus no Brasil — Foto: Ministério da Saúde

A informação foi repassada durante a entrevista coletiva concedida pelo MS na tarde desta segunda-feira (6). Segundo os dados do ministério, a situação do Rio Grande do Norte em relação à Covid-19 é de “atenção”.

O Rio Grande do Norte é o sexto estado do país em incidência de novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado potiguar tem sete casos de contaminação do vírus por 100 mil habitantes. A taxa nacional é de 5,7

A informação foi repassada durante a entrevista coletiva concedida pelo MS na tarde desta segunda-feira (6). Segundo os dados do ministério, a situação do Rio Grande do Norte em relação à Covid-19 é de “atenção”.

Fonte: G1
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Casos confirmados de coronavírus podem aumentar 352% em uma semana no RN, diz Fiocruz

O painel de monitoramento dos casos de coronavírus da Fiocruz Bahia projeta que o Rio Grande do Norte pode aumentar em 352% o número de casos confirmados no estado em uma semana. Isso significa que o RN poderia chegar a 1.113 casos na próxima segunda-feira (13), de acordo com o estudo.

Testes para Covid-19: número de casos confirmados pode aumentar no estado — Foto: Mauricio Bazilio / SES
Testes para Covid-19: número de casos confirmados pode aumentar no estado — Foto: Mauricio Bazilio / SES

Atualmente o Rio Grande do Norte tem 246 casos confirmados. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) em boletim divulgado nesta segunda-feira (6). Ao todo, são sete óbitos pela Covid-19.

As projeções do estudo da FioCruz, que são baseados em um modelo matemático, apontam que o RN pode ter até cerca de 200 casos confirmados em apenas um dia nesta semana. A taxa de casos por 100 mil habitantes no Rio Grande do Norte atualmente é de 6.96, superior à taxa nacional que é de 5.46.

Casos projetados no RN segundo a Fiocruz em uma semana — Foto: Reprodução
Casos projetados no RN segundo a Fiocruz em uma semana — Foto: Reprodução

O painel interativo foi lançado pela Rede CoVida e é uma iniciativa conjunta do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto também tem colaboradores de diversas instituições científicas de forma solidária.

Segundo os pesquisadores, o modelo matemático serve também como forma de preparar as políticas públicas para determinadas situações de maneira antecedente. “O gestor que observa um modelo pode se antecipar na quantidade de leitos, nos tipos de leitos, nos materiais necessários e recursos humanos a serem recrutados no preparo dos sistemas e assistência à saúde”, explicou Juliane Oliveira, doutora em Matemática pela Universidade do Porto e uma das responsáveis pelo projeto.

Os pesquisadores explicam que os cálculos também contribuem para avaliar os efeitos de medidas sociais, como restrições de circulação de pessoas, isolamento social e fechamento de parte dos estabelecimentos comerciais. Por isso, o gráfico alerta que a tendência prevista pode ser alterada conforme as ações implementadas pelos estados. "Comparamos experiências anteriores e observamos padrões de comportamento humano. Assim, fazemos a previsão de uma situação com uma margem de incerteza associada”, reforçou a pesquisadora.

Fonte: G1
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Inmet emite alerta de chuva com 'perigo potencial' em 126 municípios do RN

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas intensas, com perigo potencial, em 126 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso é válido das 11h30 desta segunda-feira (6) até as 10h da terça (7). Confira a lista de cidades no final da matéria.

RN tem registrado chuvas acima da média este ano — Foto: Bruno Andrade
RN tem registrado chuvas acima da média este ano — Foto: Bruno Andrade

De acordo com o Instituto, as chuvas terão entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. O aviso se estende também a cidades de Pernambuco, Ceará, Piauí e Paraíba.

O Instituto diz que há baixos risco de alagamentos e possibilidade de pequenos deslizamentos, em localidades com áreas de risco. O Inmet orienta evitar enfrentamento ao mau tempo, observar alterações nas encostas e não utilizar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Confira as 126 cidades:
Acari
Afonso Bezerra
Água Nova
Alexandria
Almino Afonso
Alto Do Rodrigues
Angicos
Antônio Martins
Apodi
Areia Branca
Augusto Severo
Açu
Baraúna
Barcelona
Bento Fernandes
Bodó
Caicó
Caiçara Do Norte
Caiçara Do Rio Do Vento
Campo Redondo
Caraúbas
Carnaubais
Carnaúba Dos Dantas
Ceará-Mirim
Cerro Corá
Coronel Ezequiel
Coronel João Pessoa
Cruzeta
Currais Novos
Doutor Severiano
Encanto
Equador
Felipe Guerra
Fernando Pedroza
Florânia
Francisco Dantas
Frutuoso Gomes
Galinhos
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Guamaré
Ielmo Marinho
Ipanguaçu
Ipueira
Itajá
Itaú
Jandaíra
Janduís
Jardim De Angicos
Jardim De Piranhas
Jardim Do Seridó
Jaçanã
José Da Penha
João Câmara
João Dias
Jucurutu
Lagoa Nova
Lajes
Lajes Pintadas
Lucrécia
Luís Gomes
Macau
Major Sales
Marcelino Vieira
Martins
Maxaranguape
Messias Targino
Mossoró
Olho-D'Água Do Borges
Ouro Branco
Paraná
Parazinho
Paraú
Parelhas
Patu
Pau Dos Ferros
Pedra Grande
Pedra Preta
Pedro Avelino
Pendências
Pilões
Portalegre
Porto Do Mangue
Poço Branco
Pureza
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
Riacho Da Cruz
Riacho De Santana
Riachuelo
Rio Do Fogo
Rodolfo Fernandes
Ruy Barbosa
Santa Cruz
Santa Maria
Santana Do Matos
Santana Do Seridó
Serra Do Mel
Serra Negra Do Norte
Serrinha Dos Pintos
Severiano Melo
São Bento Do Norte
São Bento Do Trairí
São Fernando
São Francisco Do Oeste
São José Do Seridó
São João Do Sabugi
São Miguel
São Miguel Do Gostoso
São Paulo Do Potengi
São Rafael
São Tomé
São Vicente
Sítio Novo
Taboleiro Grande
Taipu
Tenente Ananias
Tenente Laurentino Cruz
Tibau
Timbaúba Dos Batistas
Touros
Triunfo Potiguar
Umarizal
Upanema
Venha-Ver
Viçosa

Fonte: G1
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Secretaria de Segurança do RN registra 522 chamadas por descumprimento do decreto de isolamento social


Entre 18 de março e este domingo (5), a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) atendeu 522 chamadas por descumprimento ao decreto do governo do Rio Grande do Norte que rege o enfrentamento ao novo coronavírus. A maior parte delas aconteceu na Grande Natal.

Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Rio Grande do Norte atendeu 522 chamadas por descumprimento do decreto — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN
Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Rio Grande do Norte atendeu 522 chamadas por descumprimento do decreto — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN

Segundo a Sesed, foram 358 somente na capital potiguar. Mas também existem registros em Parnamirim (58), São Gonçalo do Amarante (25), São José do Mipibu (22), Macaíba (14), Nísia Floresta (14), Ceará-Mirim (12), Vera Cruz (7), Extremoz (6) e Monte Alegre (6).

O decreto do governo determina o fechamento de bares, restaurantes, a suspensão de atividades nas praias do estado, em igrejas, escolas e também em outros segmentos. O descumprimento implica em multa diária de R$ 50 mil.

Em nota enviada à imprensa, a Sesed reforça que a população precisa seguir as recomendações do governo do Estado para evitar a disseminação da Covid-19. Essas orientações são baseadas no que determinam a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Quem quiser denunciar o descumprimento dessas medidas, pode ligar para o 190.

fonte: G1
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Coronavírus: a festa que pode ter espalhado o vírus em uma família de SP e matado 3 pessoas

Uma festa de aniversário na noite de 13 de março, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, marcou para sempre uma família. Depois do evento, ao menos 14 convidados tiveram sintomas da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Entre os casos, três irmãos, com mais de 60 anos, tiveram complicações graves e morreram pouco mais de duas semanas depois.

Salete (sentada) junto com irmãs e outras familiares; em pé está a aniversariante, Vera — Foto: Arquivo Pessoal
Salete (sentada) junto com irmãs e outras familiares; em pé está a aniversariante, Vera — Foto: Arquivo Pessoal

Um dia antes da festa, a responsável pelo evento, a servidora pública Vera Lúcia Pereira, havia completado 59 anos. O avanço do novo coronavírus quase fez a família desistir da comemoração. "Ficamos em dúvida, mas decidimos fazer, porque não eram tantos casos no país", conta a aniversariante à BBC News Brasil.

Na data da comemoração, havia 98 casos do novo coronavírus confirmados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Destes, 56 eram em São Paulo. Não havia nenhum caso confirmado em Itapecerica da Serra — atualmente há ao menos 11 e uma morte. No último dia 13, o isolamento social ainda era incipiente e as orientações referentes ao vírus eram quase totalmente voltadas à higienização das mãos. Dias depois, os Estados passariam a adotar medidas mais rigorosas.

A festa de Vera, realizada no quintal de sua casa, teve 28 convidados. O prato principal era o churrasco. Entre as pessoas que foram ao evento estavam os irmãos do marido dela, o servidor público Paulo Vieira, de 61 anos. "Também convidamos minhas irmãs e nossos sobrinhos. Foram apenas os parentes mais próximos, para evitar que viessem muitas pessoas", diz Vera.


Nos dias seguintes ao evento, os familiares começaram a apresentar sintomas como tosse, febre, dificuldades para respirar ou diarreia — características associadas à covid-19. No grupo da família no WhatsApp, compartilharam suas dificuldades. A estimativa da família é de que metade dos convidados teve algum problema de saúde dias após a comemoração.

Pouco mais de duas semanas após o aniversário, a alegria deu lugar ao luto. Na semana passada, três irmãos da mesma família morreram com suspeita do novo coronavírus. Os exames ainda não ficaram prontos e não têm previsão para que sejam concluídos, em razão da grande demanda em todo o país.

"Os médicos que os acompanharam disseram ter 99% de certeza de que era covid-19, pelo quadro clínico deles e pela forma como se deu toda a situação", pontua Vera. Ela, assim como o único filho, também apresentou sintomas para o vírus, mas se recuperou. "Fisicamente, estou bem, apenas com um pouco de tosse. Mas têm sido uma fase muito difícil. A gente tem vivido dias de terror. Tudo isso é uma tragédia", declara a servidora pública.

Os irmãos Vieira
Unidos e adoráveis. Assim os parentes definem os irmãos Vieira. Eram sete. As reuniões em família eram momentos de extrema felicidade. "Nós vivíamos juntos. Tudo era motivo para que nos reuníssemos", relata a aposentada Maria do Carmo Vieira, de 58 anos. Ela conta que o aniversário de Vera foi um momento em que ela e os seis irmãos aproveitaram para se reunir. "Estávamos há alguns dias sem nos ver, porque nem sempre era fácil reunir todos em um lugar", comenta.

O aniversário no quintal da casa de Vera e Paulo foi o último evento que reuniu os sete irmãos Vieira.

Dois dias depois, Maria Salete, uma das três mulheres da família Vieira, começou a passar mal. A aposentada, de 60 anos, relatou aos irmãos que estava com diarreia intensa. "Depois, ela começou a ter febre, como se estivesse com alguma infecção. Eu e meu marido a levamos ao hospital, ela recebeu medicamentos e voltou para casa", explica Maria do Carmo.

Diabética e hipertensa, a situação de Salete piorou com o passar dos dias. Depois dela, diversos familiares também relataram problemas de saúde. A maioria teve sintomas leves, que podem ser associados à covid-19. Nem todos, porém, necessitaram de ajuda médica.

"Estávamos fazendo as contas de relatos e pelo menos 14 pessoas que foram ao aniversário podem ter sido infectadas pelo coronavírus", diz Maria do Carmo.

"Alguns ficaram debilitados, principalmente os mais velhos", revela Vera, que teve febre, tosse e dores pelo corpo. Ela fez exames para a covid-19 há quase duas semanas, mas não ficaram prontos até o momento.

A princípio, os familiares não acreditaram que pudesse se tratar do novo coronavírus. "Ainda havia poucos registros no Brasil, então a gente achava que fosse algo distante", afirma Maria do Carmo. Ela conta que nenhum familiar apresentou sintomas durante a festa, por isso não ficou claro quem pode ter transmitido o novo coronavírus. "Descobrir isso agora não vai mudar nada para a gente", declara Carmo.

Eles passaram a cogitar a possibilidade de que a família pudesse ter sido infectada pelo Sars-Cov-2, como o vírus é conhecido oficialmente, somente uma semana depois dos primeiros sintomas dos parentes.

"Os casos começaram a aumentar em todo o país, principalmente São Paulo, e a gente percebeu que não era algo tão distante. E como os sintomas que muitos tiveram eram muito parecidos com os do coronavírus, passamos a entender que os meus irmãos, sobrinhos e familiares da Vera poderiam ter sido infectados", diz Maria do Carmo.

O segundo irmão Vieira a apresentar quadro grave de covid-19 foi o mecânico Clóvis, de 62 anos. "Três dias depois da festa, o meu pai começou a tossir muito, teve dor de cabeça, febre e perdeu o olfato e o paladar", explica o gerente de relacionamento Arthur Ribeiro, de 30 anos, filho caçula do idoso. A saúde de Clóvis, que não tinha comorbidades, também piorou com o passar dos dias.

Arthur conta que levou o pai a um hospital no dia 23 de março, quando os problemas pioraram. Os médicos receitaram alguns medicamentos e liberaram Clóvis. "Sequer cogitaram que pudesse ser coronavírus", diz o rapaz, que também esteve no aniversário, teve sintomas de covid-19, mas não conseguiu fazer exames.

Salete passou mais de uma semana em casa. Ela tinha tosse, febre e dores em todo o corpo. "A médica tinha me dito que era para procurar novamente atendimento médico somente se ela tivesse falta de ar, porque seria um claro sinal de coronavírus", diz Maria do Carmo, que é vizinha da irmã e a acompanhou desde os primeiros sintomas.

"A minha irmã não teve falta de ar, mas a situação piorou muito e a levamos para um hospital particular, da rede na qual ela trabalhava, na região do ABC Paulista", relata Carmo. Mesmo aposentada, Salete trabalhava na área administrativa de uma operadora de saúde.

As suspeitas de coronavírus
A família acompanhava o quadro de saúde de Salete à distância, somente Maria do Carmo estava junto com a irmã. Ela foi internada na noite de 25 de março. Os médicos fizeram uma tomografia que apontou que 60% dos pulmões dela estavam comprometidos — uma característica associada à covid-19.

"Os médicos a entubaram e a colocaram em isolamento, porque disseram que era 99% de chance de ser covid-19", relata Carmo. As irmãs se despediram, com o uso de máscaras. "Eu disse para a Salete que a filha dela estava bem e que iria ficar tudo bem. Falei para a minha irmã que as coisas iriam melhorar, mas depois dali a gente nunca mais se viu", diz Carmo, em meio às lágrimas.

A internação de Salete na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) logo acendeu o alerta na família. Horas mais tarde, Clóvis foi levado para um hospital público em Itapecerica. "Ele estava em uma situação muito triste. O quadro de saúde dele piorou muito três dias depois que ele foi ao hospital. O meu pai estava completamente fraco e abatido, não conseguia comer e tinha muitas dificuldades para respirar. Quase não conseguia ficar em pé sozinho. Ele não deveria ter sido liberado pelos médicos na primeira vez em que procuramos ajuda", diz Arthur.

Clóvis foi internado e logo foi entubado. A tomografia dos pulmões também apontou para situação semelhante à causada pela covid-19. "Coletaram amostras dele para o teste do coronavírus, que ainda não ficou pronto. Não há sequer previsão, porque disseram que há mais de 10 mil pedidos de exames atrasados", relata.

No dia seguinte, Paulo também foi ao hospital. Com histórico de atleta, ele era considerado o mais saudável entre os irmãos. Tinha hipertensão controlada. Diariamente praticava exercícios físicos e com frequência fazia longos percursos de bicicleta e caminhava por trilhas.

Quando Paulo deu entrada no hospital, o estado de saúde dele era avaliado como bom. Ele foi à unidade de saúde porque estava com falta de ar. "O meu marido chegou muito bem, foi apenas para a internação, para que pudesse ficar em observação. Mas dois dias depois o quadro dele piorou muito e ele foi para a UTI", relata Vera.

Assim como toda a vida, Clóvis e Paulo ficaram juntos em seus últimos dias. Os dois, considerados casos altamente suspeitos para o novo coronavírus, foram colocados em camas próximas na UTI destinada a pacientes com o Sars-Cov-2, em um hospital público de Itapecerica. Ali, passaram seus últimos dias.

Na manhã da última quarta-feira (01/04), Salete teve parada cardiorrespiratória. Não resistiu. No dia seguinte, Clóvis também faleceu após uma parada cardiorrespiratória. Na noite de sexta-feira (3), Paulo morreu.

"Foi tudo muito horrível. Nós éramos sete irmãos muito unidos. Nos amávamos muito. A vida da família virou um pesadelo. Tenho vivido à base de calmantes. Ainda me pergunto se tudo isso foi real. Acompanhei de perto o sofrimento dos meus irmãos, principalmente o da minha irmã, e não desejo isso para ninguém", desabafa Maria do Carmo.

Carmo acompanhou as três cerimonias de despedidas dos irmãos. Salete e Paulo foram enterrados em caixão lacrado, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para casos suspeitos ou confirmados de covid-19. Eles foram deixados no jazigo da família. Ali, também estão enterrados os pais deles, que décadas atrás deixaram o Nordeste em direção a São Paulo, em busca de uma vida melhor para os sete filhos.

Clóvis foi cremado, desejo que ele havia manifestado à família. As três cerimônias foram realizadas separadamente, nos dias seguintes a cada uma das mortes. As despedidas foram breves, duraram alguns minutos, e reuniram no máximo 10 pessoas, conforme orientação da Anvisa.

Família pede cuidado
Os convidados da festa de 13 de março permanecem em isolamento. Aqueles que tiveram problemas de saúde já se recuperaram. Todos optaram por permanecer isolados por precaução. Hoje, eles pedem que as pessoas se preocupem com o coronavírus e evitem sair nas ruas por motivo desnecessário.

"Isso não é uma gripezinha. É uma catástrofe. É um vírus horroroso e muito cruel. Ele pode levar as pessoas muito rapidamente. As pessoas precisam entender a importância de se cuidar, de se isolar e de cuidar dos seus. É fundamental ter mais empatia e respeito com os outros neste momento", afirma a zootecnista Rafaela Hanae, de 33 anos, única filha de Salete.

Ela critica a demora para que os resultados dos exames do novo coronavírus da mãe e dos tios fiquem prontos. "Isso é mais um problema enfrentado pelas famílias, porque essa demora para o resultado do exame dificulta ainda mais as coisas. Isso mostra que os números divulgados oficialmente não demonstram a realidade do coronavírus no Brasil. Há muito mais casos", declara Rafaela.

Vera também pede que as pessoas se cuidem e permaneçam em casa sempre que possível. Ela considera que uma das maiores dificuldades no enfrentamento ao novo coronavírus no Brasil é o discurso do presidente Jair Bolsonaro. "Ele fala um monte de besteira. Ele é uma autoridade e precisa ter consciência disso. As pessoas não podem seguir o que ele diz ao comparar o coronavírus com uma gripezinha. Os brasileiros precisam se cuidar", diz.

Para ela, o maior desafio a partir de agora será seguir em frente sem o marido. "Mas temos que continuar a vida, apesar de tudo. Não queremos que nenhuma família passe pela mesma situação que passamos", declara.

Fonte: G1
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