quinta-feira, setembro 22, 2022

MPF denuncia 54 pessoas do RN por tráfico e posse de pelo menos 14 toneladas de drogas

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 54 pessoas que atuavam no Rio Grande do Norte pelo envio de, pelo menos, oito toneladas de cocaína para a Europa. O grupo também estava em posse de outras seis toneladas, a maior parte encontrada em Areia Branca em julho deste ano pela Polícia Federal.


Cocaína apreendida em Areia Branca, no RN, em julho. — Foto: Reprodução


A denúncia tem 403 páginas e foi enviada ao juiz federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. De acordo com o documento, a organização criminosa era formada, em sua maioria, por paulistas, mas estava com atuação concentrada no Rio Grande do Norte e em outros quatro portos do país (Santos/SP, Salvador/BA, Fortaleza/CE e Belém/PA).



De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a organização criminosa era liderada por João Paulo Ribeiro, conhecido como “Bokinha” ou “BK”. O esquema aproveitava contêineres com diversos tipos de produtos e incluíam drogas em meio a cargas lícitas.


A conclusão do MPF foi que a organização trabalhava com funcionamento em três núcleos. O primeiro funcionava na Grande Natal, tendo base em São José de Mipibu; o segundo tinha base em Areia Branca e o terceiro era formado por pessoas ligadas a uma empresa responsável pela logística necessária para que as drogas fossem enviadas à Europa.


A denúncia é de autoria do procurador da República, Fernando Rocha. Os envolvidos foram acusados dos crimes de tráfico internacional de drogas; constituição e participação em organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas; e lavagem de dinheiro.


As drogas são inseridas em cargas lícitas, como em 2020, quando foi encontrada cocaína em um contâiner de manga no Porto de Natal — Foto: PF/Divulgação


Apreensões

As investigações tiveram início em julho de 2021. Meia tonelada de cocaína foi apreendida em um contêiner com carga de limão, no Porto de Natal. O caminhão desviou da rota, passando por São José de Mipibu, e o registro de temperatura do contêiner dava indícios de ter sido aberto mesmo depois de lacrado.


O motorista Jefferson dos Santos havia sido réu em um processo de 2018 que o acusava de ser responsável pela entrega de uma carga semelhante em Santos, com destino ao porto da Antuérpia, na Bélgica, em meio à qual foram apreendidos 760 kg da droga.


A Polícia Federal obteve a quebra do sigilo telefônico e de dados de parte dos envolvidos e montou uma ampla investigação, coletando imagens, mensagens, gravações, informações bancárias, entre outras pistas. O MPF concluiu que os criminosos já atuavam em diversos estados e, em 2021, se estabeleceram no Rio Grande do Norte, para onde veio João Paulo Ribeiro.


Em São José de Mipibu ficava, além da base operacional, a empresa transportadora de frutas Transderi, cujo proprietário, Derinaldo dos Santos, utilizava tanto para a “contaminação” dos contêineres, quanto para recrutar motoristas interessados no esquema.


Um dos seus empregados, José Heriberto de Oliveira, foi o responsável por entregar um contêiner de mangas no Porto de Natal, em 25 de março de 2021, em meio ao qual foram encontrados 398 kg de cocaína, após chegar em Roterdã, na Holanda.


Outro motorista, José Alves Neto, entregou um contêiner no Porto de Mucuripe/CE, também destinado a Roterdã, em maio de 2021. Escaneado durante o transbordo no porto de Le Havre, na França, em maio de 2021, foram encontrados 640 kg de cocaína, inseridos entre caixas de manga. Mais uma apreensão ocorreu nesse mesmo mês, já em Roterdã, e incluía 550 kg de cocaína, em um contêiner enviado de Natal com uma carga de jerimum.


Fonte: g1

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Acesso à internet através de computadores ou tablets reduz no RN, aponta IBGE

Uma pesquisa divulgada pelo IBGE aponta que apenas 32,6% dos domicílios do Rio Grande do Norte utilizaram computador ou tablet para acesso à internet em 2021.


Acesso à internet através de computadores ou tablets reduz no RN, aponta IBGE — Foto: Reprodução/EPTV


O levantamento do IBGE mostra que, apesar da ampliação do trabalho remoto em muitos setores durante a pandemia, a utilização desses equipamentos para acesso à internet vem em queda desde 2016 - naquele ano, o RN registrou 55,3% domicílios com pessoas acessando internet por estes meios.


Os números estão na "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal", do IBGE.



Os dados também comprovam o aumento no percentual de domicílios com acesso à internet no RN - subiu de 66,4% em 2016 para 88,2% em 2021. O crescimento foi verificado em todos os estados do país.


Quanto ao uso aparelhos celulares para acessar internet, houve um incremento de 2 pontos percentuais de 2016 para 2021, saindo de 97,7% para 99,7%. A utilização dos celulares para este fim é de mais de 99% em quase todos os estados do país.


Uso de televisão para acessar internet cresce

A pesquisa também destacou que, em 2021, 38,9% dos domicílios potiguares haviam usado internet através da TV - o que pode sugerir um maior consumo dos serviços de streaming (transmissão, em tempo real, de dados audiovisuais). Em 2016, este percentual era de apenas 8,2%.


Fonte: g1

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TSE faz primeiro pente-fino e vê possível irregularidade em R$ 605 milhões nas campanhas eleitorais



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira (22) que o primeiro cruzamento das prestações de contas das campanhas eleitorais de todo o país com dados de órgãos federais detectou 59.072 transações potencialmente irregulares. Somadas, elas superam a marca de R$ 605 milhões.


A análise inicial não permite cravar que haja alguma irregularidade – indica apenas que houve alguma incongruência entre as informações declaradas pelos partidos e os bancos de dados de órgãos como Receita Federal, Tribunal de Contas da União, MP Eleitoral, Polícia Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).


A partir desse cruzamento, o TSE pode pedir a apuração efetiva de cada caso, com a coleta de provas materiais, por exemplo. Os casos são enviados ao MP Eleitoral, que pode aprofundar as investigações e, ao fim, apresentar uma denúncia à Justiça Eleitoral.


Segundo o TSE, no caso de gastos com fornecedores, o cruzamento de dados emite um alerta de possível irregularidade quando a empresa tem número reduzido de empregados ou um sócio inscrito em programas como o Auxílio Brasil, por exemplo.


Também são enviados para checagem casos em que a empresa fornecedora foi criada em 2022 e tem sócios filiados ou parentes de candidatos.


Já no caso das doações, de acordo com o material divulgado pelo TSE, o cruzamento dos dados permite identificar se o valor doado é compatível com o patrimônio e a situação econômica do doador – se ele está empregado, se é beneficiário de programas sociais e até se ainda está vivo.


O tribunal cita como exemplo a identificação de 190 doadores desempregados e seis que constam nas bases de dados do governo como falecidos. Há ainda 10.296 candidatos que receberam "numerosas contribuições feitas por diferentes empregados de uma mesma empresa", diz o TSE.


Até o fim das eleições, os partidos devem enviar à Justiça Eleitoral novas prestações de contas, que serão submetidas ao mesmo processo de verificação. Até o dia 2 de novembro, as siglas devem prestar contas dos gastos totais do primeiro turno das eleições – a votação é em 2 de outubro.


Fonte: g1

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PGR defende arquivar pedido de investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro na Petrobras



A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um pedido de investigação sobre possível interferência do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras.


Os ex-presidentes da Petrobras e do Banco do Brasil, Roberto Castello Branco e Rubem Novaes, respectivamente, foram ouvidos pela PGR após terem trocado mensagens em um grupo sobre uma possível conduta irregular de Bolsonaro (veja mais abaixo). O conteúdo das conversas foi revelado pela imprensa.


A PGR se manifestou dessa maneira depois que, em depoimento, Castello Branco explicou que as mensagens se tratavam de uma "discussão acalorada" em uma "discussão de bar". Ainda segundo o ex-presidente da Petrobras, os termos usados foram "inadequados".



"Não, acho que, é… novamente, eu repito, a palavra 'incriminar' ou 'incriminação' não deve ser considerada no sentido literal. Apenas foi, é… proferida, escrita, em uma discussão acalorada, em um ambiente informal, como se fosse uma discussão de bar'."

Castello Branco também minimizou a conversa.


"Bom, é… de fato, é… eu escrevi a mensagem num grupo de WhatsApp, em uma discussão acalorada com o seu Rubem Novaes. E, a palavra “incriminada” não deve ser levada, considerada, no sentido literal. É… significou, apenas, um momento, em uma discussão acalorada."


Novaes também foi ouvido e afirmou que não havia nenhum indício de crime do presidente.


Em 15 de julho deste ano, a ministra do STF Rosa Weber autorizou que a PGR tomasse depoimentos de Castello Branco e Novaes. Na ocasião, ela considerou que os fatos permitiam concluir que a prática supostamente criminosa teria ocorrido no mandato do presidente – possibilitando, assim, a atuação do Supremo. Portanto, não se aplicando a chamada imunidade presidencial.


O Supremo foi acionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar o presidente Bolsonaro a partir dessa troca de mensagens entre os ex-presidentes.


Após a análise das oitivas, o MP sustentou que não há elementos que justifiquem a abertura de uma investigação, porque os dois interlocutores negaram expressamente a prática de algum ilícito por parte do presidente.



A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, criticou o pedido de apuração feito pelo senador – argumentou que se trata de "uso político do sistema de justiça".


As conversas

A conversa entre os dois, que ocuparam os respectivos cargos no início do governo, se deu por conta de uma reclamação de Novaes em relação a críticas que Castello Branco estaria fazendo contra Bolsonaro.


Cobrado por Novaes em um grupo fechado de mensagens, Castello Branco rebateu dizendo: "Se eu quisesse atacar o Bolsonaro, não foi e não é por falta de oportunidade. Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas (Petrobras), sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles (convites) e, quando falo, procuro evitar ataques".


Em dado momento, Castello Branco chegou a dizer que o celular corporativo que ele devolveu para a empresa continha mensagens e áudios que podem incriminar o presidente Jair Bolsonaro, mas não falou quais crimes.


Fonte: g1

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Por maioria, TSE determina que redes sociais apaguem posts com relação falsa entre PT e 'kit gay'



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira (22), por maioria, que redes sociais apaguem publicações que associam o PT à distribuição de um suposto "kit gay" nas escolas.


O plenário julgou uma representação feita pela coligação Brasil Feliz de Novo, que tem Lula como candidato, contra postagens feitas no Instagram e no TikTok com referências a um "kit gay" – material que nunca fez parte de programa governamental.


Uma das publicações foi feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Instagram, mas já tinha sido retirada do ar. A outra era um trecho de entrevista de Jair Bolsonaro deu no ano passado sobre o tema.


O relator do pedido do PT, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, havia arquivado o caso por entender que a contestação fazia referência a um trecho de entrevista – o que não infringiria a legislação eleitoral.


O ministro Carlos Horbach divergiu do entendimento e votou em outro sentido, para retirar apenas parte do conteúdo do ar. Segundo Horbach, a outra parte das postagens tinha "caráter informativo".


A maioria dos ministros, no entanto, acompanhou entendimento do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que determinou a retirada de todo o conteúdo com esse tema, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.


“A liberdade de expressão não permite a propagação de notícias fraudulentas”, afirmou Moraes. “O cenário sombrio que reforça esses comportamentos preconceituosos é que o TSE vem combatendo.”


"Temos que erradicar totalmente essa postagem do ambiente virtual", afirmou o ministro Ricardo Lewandowski. "Ficam reproduzindo esse gravame contra essa minoria perseguida em nossa sociedade."


Fonte: g1

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Média móvel de mortes por Covid no Brasil volta a estabilidade após 18 dias em queda



O Brasil registrou nesta quinta-feira (22) 69 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 685.725 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 65. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -15%, indicando tendência de estabilidade após 18 dias seguidos em queda.


Brasil, 22 de setembro

Total de mortes: 685.725

Registro de mortes em 24 horas: 69

Média de mortes nos últimos 7 dias: 65 (variação em 14 dias: -15%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.659.526

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 7.784

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 6.592 (variação em 14 dias: -21%)

No total, o país registrou 7.784 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.659.526 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 6.592 --a menor registrada desde 29 de dezembro (quando estava em 6.022). A variação foi de -21% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Sergipe e Tocantins não registraram qualquer morte pela doença no período de 24 horas. Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima não divulgaram atualização de casos e mortes até o fechamento deste boletim.



Em alta (3 estados): AP, MA, SP

Em estabilidade (7 estados e o DF): AC, RO, TO, DF, PB, RS, MG, PR

Em queda (13 estados): MT, BA, PE, GO, SC, RJ, MS, ES, AM, CE, PA, SE, AL

Não divulgaram (3 estados): PI, RN, RR

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 6%

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (22) a redução, em 6%, do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão. É a segunda queda no preço do gás este mês.


Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,0265 por quilo para R$ 3,7842/kg a partir de sexta-feira (23) – equivalente a R$ 49,19 por 13 quilos (o peso do conteúdo do botijão comum).


"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", diz a estatal em nota.

Histórico de preço

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 13 de setembro, quando o quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03, equivalente a R$ 52,34 por 13 kg. Em abril, já havia sido reduzido de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg.


Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.


Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 17 de setembro, o botijão foi vendido, em média, a R$ 113,25 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desse valor, R$ 54,34 referem-se à Petrobras.


A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 43,8. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,34%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.


Fonte: g1

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IR 2022: Receita abre nesta sexta consultas ao último lote de restituição



A Receita Federal abre nesta sexta-feira (23), a partir das 10h, as consultas ao quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2022, relativo ao ano-base 2021.


Ao todo, o lote será pago a 1.220.501 contribuintes, e as restituições somam R$ 1,9 bilhão. Os recursos serão depositados em 30 de setembro.


Também serão liberadas consultas aos chamados lotes residuais de anos anteriores, ou seja de contribuintes que caíram na malha fina mas depois acertaram as contas com o leão.


As consultas poderão ser feitas:


na página da Receita na internet;

no aplicativo da Receita para tablets e smartphones.

Do valor total do lote, R$ 221 milhões serão pagos a contribuintes com prioridade legal:


idosos acima de 80 anos (5.201 pessoas)

contribuintes entre 60 e 79 anos (36.492 pessoas)

contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave (4.247 pessoas)

contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério (15.378 pessoas)

Foram contemplados ainda 1,16 milhão de contribuintes não prioritários .


Malha fina

O contribuinte poderá saber, ao realizar a consulta, se há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina".


Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).


Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.


As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta.


Fonte: g1

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Bióloga que fingiu ser autista para não usar máscara faz acordo com o MPPE e tem que pagar R$ 8 mil de indenização

A bióloga Nathasha Thaise Borges Silva, que fingiu ser autista para ficar sem máscara em um shopping do Recife, fez acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e terá que pagar R$ 8 mil a instituições para pessoas com deficiência. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPPE foi assinado na quarta (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.


Em março, a bióloga publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que ficou sem máscara "o tempo inteiro" no shopping e que, ao ser abordada por seguranças, fingiu ser autista. Ela também incitou os seguidores a adotar a mesma prática para não ter que usar máscara.



Na época, o uso do equipamento de proteção era obrigatório no estado, mas pessoas com autismo foram isentas de usar.


Natasha Borges também se comprometeu a gravar e veicular um vídeo de retratação na mesma rede social do vídeo compartilhado em março. O vídeo terá que ficar fixado entre as postagens no feed da conta da bióloga e ser a única publicação fixada por, no mínimo, um mês, além de ser a primeira publicação na aba “destaques”.


Natasha Borges publicou vídeo de retratação após acordo com o MPPE se desculpando por fingir ser uma pessoa com transtorno do espetro autista — Foto: Reprodução/Instagram


O vídeo, filmado na própria sede do MPPE, foi publicado no Instagram ainda na quarta. Ela pede desculpas "a comunidade autista", diz que "burlar a lei em benefício próprio" não é algo que deveria ter feito e reconhece que teve uma "atitude infeliz" e que ainda insultou pessoas que tentaram alertar e incitou os seguidores a fazerem o mesmo.


"Eu não consigo mensurar a dor que causei a pessoas com autismo e suas famílias. Publicamente, peço desculpas pelo meu comportamento, que não é apenas um comportamento errôneo e capacitista, mas também foi violação da lei em várias dimensões", disse.


A nota de retratação lida por ela foi redigida pela sociedade civil organizada com atuação na defesa dos direitos das pessoas com autismo e aprovada em audiência.


Com a assinatura do TAC, Nathasha também deverá pagar R$ 8 mil em indenização de danos morais coletivos, valores que serão repassados a Associação Mães e Anjos Azuis e a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down.


O valor deverá ser pago em duas parcelas de R$ 4 mil. A primeira deve ser paga em até 90 dias a partir da data de assinatura do TAC e a segunda em até 180 dias. Foi estabelecida pelo MPPE uma multa diária de R$ 100 em caso de descumprimento de prazos de qualquer obrigação estabelecida no acordo.


As atitudes da bióloga foram repudiadas por grupos de direitos de pessoas com autismo e causou grande repercussão, gerando investigação contra ela por três crimes na Polícia Civil, além de apuração do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio05).



Sobre as investigações contra Nathasha, a Polícia Civil informou, por nota, que o Inquérito Policial já foi concluído e remetido ao Ministério Público" e que "não comenta inquéritos policiais já concluídos e remetidos".


O g1 questionou ao MPPE quando o inquérito foi encaminhado ao órgão, por quais crimes a bióloga foi indiciada e se houve alguma outra medida ou encaminhamento para a Justiça a respeito do caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


O g1 perguntou ao CRBio05 no que resultou a apuração contra Nathasha Borges, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


Entenda o caso

Bióloga finge ser pessoa com autismo para ficar sem máscara em shopping no Recife

Bióloga finge ser pessoa com autismo para ficar sem máscara em shopping no Recife


No vídeo publicado no Instagram em março, a bióloga disse que foi a uma reunião no Shopping RioMar, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, e ficou sem máscara "o tempo inteiro". Em outro trecho, relatou como enganou um profissional da equipe de segurança do shopping para não colocar a máscara.


"Teve uma hora em que o homem veio me perguntar, aquele segurancinha do carrinho fez: 'Moça, dá para botar a máscara?', aí eu disse: 'Venha cá, venha cá. Não, porque eu sou autista'", disse.


Além disso, explicou que o segurança "partiu do pressuposto da boa-fé solicitando a presença de um acompanhante, com uma abordagem educativa, uma vez que não tem poder de polícia".


Em outro vídeo, ela diz que não foi preconceituosa ao rebater um comentário, chama a pessoa de "anta" e "debilóide", termo pejorativo utilizado para categorizar pessoas que possuam algum tipo de debilidade mental. Ela também chega a afirmar que "é melhor ser você ser autista do que ser cachorro"


Fonte: g1

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Chefe da segurança da campanha de Lula pede à PF abertura de inquérito para investigar empresário que fez tiro ao alvo com foto do petista

O chefe da segurança da campanha de Lula pediu nesta quinta-feira (22) à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a conduta do empresário de Santa Catarina que praticou tiro ao alvo em uma imagem do candidato petista.


Postagem de Luiz Henrique Crestani no TikTok em que ele e a esposa mostram armas e imagem de Lula como alvo — Foto: Reprodução/TikTok


Luiz Henrique Crestani, que é sócio de um clube de tiro, postou um vídeo em uma rede social em que usa uma espingarda para efetuar disparos contra um desenho do ex-presidente da República. No vídeo, Crestani, ao lado da esposa, diz, aos risos, antes de disparar a arma diversas vezes: “Qual que é o ladrão? Estou na dúvida. Vamos ver onde a arma pega”. O caso foi revelado pelo jornal "O Globo" na quarta (21).



Na imagem usada por Crestani para fazer os disparos, Lula está apontando uma arma para uma pessoa não identificada com a mensagem acima “Atire no ladrão”. Após atirar, Crestani vai até o alvo, destruído pelos tiros, e diz para a câmera: “Agora não sei qual que é o ladrão aqui. Pegou tiro em tudo que é lado. O ladrão é o de lá ou de cá? Bota aí nos comentários”.


No pedido de providências encaminhado à Corregedoria da PF, o delegado da Polícia Federal responsável pela segurança do petista, Andrei Augusto Passos Rodrigues, solicita também a abertura de inquérito para investigar a esposa do empresário, Patrícia, que aparece no vídeo.


O pedido é acompanhado de uma análise pericial sobre o vídeo com conteúdo de ameaça e a sua divulgação. O perito que assina o laudo ressalta a influência do empresário nas redes sociais, que conta com "dezenas de milhares de seguidores".


Após o caso vir à tona, Crestani postou uma nota de esclarecimento em suas redes sociais em que diz não ser "a favor da violência e nem de agressões a quem quer que seja, prezando sempre pelos valores morais e pela família".


Ele afirma que o desenho usado "está restrito às atividades internas e não deve ser entendido com qualquer outra conotação, sendo apenas usado em caráter recreativo, sem cunho político".


Acrescenta ainda que, "embora nossa posição política seja antagônica, isto não significa em hipótese alguma que incitamos a prática de atos que desrespeitem os valores legais constituídos em nosso país".


Fonte: Blog da Andréia Sadi

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TSE confirma decisão que proibiu Bolsonaro de usar na campanha discurso feito em Londres



O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve nesta quinta-feira (22) decisão do ministro Benedito Gonçalves que proibiu que o presidente Jair Bolsonaro use em sua propaganda à reeleição imagens do discurso que proferiu na sacada da embaixada brasileira em Londres, no domingo (18).


A decisão foi mantida por unanimidade.


Bolsonaro viajou ao Reino Unido para o funeral da rainha Elizabeth II, mas usou a passagem pela Embaixada do Brasil em Londres para fazer um discurso com tom eleitoral a apoiadores brasileiros no local.


Na ação, a candidata do União Brasil à Presidência, Soraya Thronicke, afirmou que Bolsonaro tem se “notabilizado pela utilização de eventos a que comparece na condição de chefe de Estado, custeados com recursos públicos e inacessíveis aos demais candidatos, com posterior divulgação em meios oficiais e redes sociais de campanha, para promoção de sua candidatura à reeleição”.


Para Gonçalves, que é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o uso da embaixada foi indevido.


"Os elementos presentes nos autos são suficientes para concluir, em análise perfunctória, que o acesso à Embaixada, por força do cargo de Chefe de Estado, foi utilizado em proveito da campanha. A repercussão do vídeo na internet, com mais de 49.000 (quarenta e nove mil) visualizações, demonstra que o alcance do ato não se restringiu ao pequeno grupo presente ao local”, afirmou na decisão liminar (provisória).


Fonte: g1

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Pesquisador do Datafolha é agredido ao fazer entrevistas em Ariranha, SP

Um pesquisador do Datafolha foi agredido enquanto fazia entrevistas para o instituto na tarde de terça-feira (20), em Ariranha (SP). Ele teve lesões na boca, apresentou dor no corpo, e foi encaminhado para o pronto-socorro da cidade, onde foi atendido e liberado.


Fachada da Delegacia de Ariranha, em São Paulo — Foto: Reprodução


O entrevistador contou que dois homens, que são pai e filho, se aproximaram dele e o ofenderam enquanto ele trabalhava. Quando virou de costas, eles o agrediram com chutes e socos.


“Era minha última entrevista do dia. Um senhor se aproximou e começou a me hostilizar, dizendo que queria responder a qualquer custo, dizendo que o pessoal estava pegando de um candidato específico, no caso citou o Lula. Pedi respeito e educação. Ele me provocou, começou a me chamar de vagabundo e disse que ia me esperar", conta o pesquisador.



"Fui conversar com o senhor, dizendo que as abordagens eram aleatórias, que é uma prática nossa, que tem método para fazer a pesquisa, que quem se oferece não pode. Virei as costas para ir embora. Ele começou uma série de agressões, com chutes e socos. Virei para revidar, e o filho dele também veio para cima. Os vizinhos separaram. Eles vieram para cima de novo. Ele foi para dentro de casa e voltou com uma faca grande. Um vizinho me mandou ir embora. Um outro vizinho me levou de carro para ir ao pronto-socorro e fazer o boletim de ocorrência."

O caso foi registrado como lesão corporal e será investigado pela Polícia Civil. Ninguém foi preso.


Outros casos

O Datafolha informou que se tornaram frequentes os relatos de pessoas que passam gritando ou tentando filmar os entrevistadores como forma de intimidação. Segundo o instituto, a maioria dos agressores se identifica como eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL).


De acordo com o instituto, apenas no último dia 13, houve dez casos de agressões verbais e tentativas de intimidação em municípios de diferentes regiões do país, em um grupo de 470 pesquisadores. Foram registradas ocorrências em São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.



Outros casos recentes ocorreram em Belo Horizonte, quando quatro homens perseguiram uma entrevistadora, que caiu no chão e machucou o joelho, e em Goiânia, onde um pesquisador foi empurrado por um homem.


No Rio Grande do Sul, um pesquisador chegou a ser levado por um policial que se identificou como eleitor de Bolsonaro. Ele foi liberado após responder perguntas antes de chegarem à delegacia.


Segundo Luciana Chong, diretora do Datafolha, o caso de Ariranha foi o primeiro com esse nível de agressão física.


Agressão física

"Esse foi o primeiro caso de agressão física e isso é muito grave", afirma Luciana Chong, diretora do Datafolha. "Os pesquisadores que estão fazendo o seu trabalho, que é um trabalho fundamental, e estão sendo desrespeitados."


"São casos pontuais. Agora está ficando mais frequente. A gente está vendo uma piora até chegar nesse caso mais grave de agressão física."


Fundado em 1983, o Datafolha é um instituto de pesquisa independente que pertence ao Grupo Folha e atua com pesquisa eleitoral e levantamentos estatísticos para o mercado. O instituto não faz pesquisas eleitorais para governos ou políticos.


De acordo com Chong, a maioria das pessoas que hostilizam os pesquisadores pede para ser entrevistada e se irrita após a negativa, porque não entende que isso não é permitido pela metodologia do instituto.



"A gente tem visto que as pessoas querem ser entrevistadas e quando o pesquisador diz que não pode, que é uma questão de metodologia do instituto, elas ficam irritadas", afirma Chong.

"Os pesquisadores fazem um treinamento padronizado e as pessoas que se oferecem não podem ser entrevistadas. A abordagem tem que ser aleatória. Quando o pesquisador vai para campo, ele já sabe quantos homens e mulheres ele tem que entrevistar. Ele fica nos pontos de fluxo, que não necessariamente são de grande fluxo. E ele vai entrevistando aleatoriamente. Se começa a aceitar que as pessoas se ofereçam isso pode causar um viés. Pode permitir que um terceiro influencie. E tem que ter uma padronização. É um campo grande, em todo o país. Todo mundo tem que fazer da mesma forma. E isso é feito assim desde o início do Datafolha."


Pesquisadores não podem aceitar pedidos de entrevista

O Datafolha trabalha faz as pesquisas presenciais em pontos de fluxo, locais em que as pessoas circulam. Esses pontos são definidos previamente por sorteio. Primeiro sorteiam os municípios, depois os bairros e em seguida os pontos.


Além disso, são definidas cotas proporcionais de homens e mulheres e de faixas etárias, de acordo com os dados do IBGE e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).



Os pesquisadores são orientados a não aceitar pedidos de entrevista, a não darem permissão para serem filmados e não usar crachá durante o deslocamento, apenas quando estiver fazendo as entrevistas.


Todos os entrevistados recebem o mesmo treinamento para trabalhar em qualquer lugar do Brasil.


Fonte: g1

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Uganda confirma sete casos e uma morte por ebola

Uganda confirmou sete casos de ebola, um deles em um homem que morreu nesta semana, e sete outras mortes estão sendo investigadas como casos suspeitos de uma cepa para a qual não há vacina, disseram autoridades nesta quinta-feira (22).


Profissional da saúde de Uganda mostra cartilha sobre ebola — Foto: James Akena/Reuters


O homem de 24 anos que morreu apresentava febre alta, diarreia e dores abdominais, e vomitava sangue. Depois de inicialmente ser tratado para a malária, ele foi diagnosticado com a cepa do Sudão do vírus Ebola.


"Até hoje, temos sete casos confirmados, dos quais temos uma morte confirmada", disse Kyobe Henry Bbosa, comandante de incidentes de ebola no Ministério da Saúde de Uganda, em um comunicado.


"Mas também temos sete casos prováveis que morreram antes da confirmação do surto."


Bbosa disse que suas investigações ainda não identificaram o caso índice, ou o "paciente zero", mas disse que o surto parece ter começado no início de setembro "quando as pessoas começaram a morrer" em uma pequena vila no distrito de Mubende, na região central de Uganda.


Uganda relatou pela última vez um surto da cepa de ebola do Sudão em 2012.


A cepa é menos transmissível do que o ebola do Zaire, disse Patrick Otim, oficial de emergência de saúde do Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para a África, no comunicado, acrescentando que houve uma taxa de mortalidade menor em surtos anteriores.


No entanto, Otim disse que a cepa do Sudão representa uma ameaça maior porque o mundo ainda não tem uma vacina para ela, como possui para a cepa do Zaire.


Em 2019, Uganda sofreu um surto de ebola do Zaire. O vírus foi importado do vizinho Congo, que lutava contra uma grande epidemia em sua região nordeste.


Fonte: Reuters

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Ao menos 34 imigrantes são encontrados mortos na costa da Síria

Autoridades sírias encontraram os corpos de 34 imigrantes em frente à cidade portuária de Tartus, no noroeste do país. As buscas por sobreviventes prosseguem, informou nesta quinta-feira (22) o Ministério da Saúde.


"O número de pessoas encontradas afogadas aumentou para 34, e 20 pessoas estão recebendo tratamento no hospital Al Basel de Tartus", informou, em nota, o ministério.


Mapa mostra a localização de Tartus, na Síria — Foto: g1


Fonte: g1

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Após mobilização por Putin, russos correm para deixar o país

Os voos para fora da Rússia lotaram nesta quarta-feira (21/09) e os preços das passagens aéreas dispararam, em meio à grande quantidade de russos que tenta deixar o país. A procura por passagens explodiu após o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar uma mobilização militar parcial. De acordo com o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, 300 mil reservistas devem ser inicialmente convocados.


As pesquisas por passagens aumentaram no site de reservas de voos mais popular da Rússia, o Aviasales, de acordo com dados do Google Trends.


Segundo o Aviasales, os voos diretos de quarta-feira (21) de Moscou para Istambul, na Turquia, e para Yerevan, na Armênia, estavam esgotados – ambos os países permitem a entrada de russos sem visto. As passagens para voos operados pela Air Serbia de Moscou para Belgrado, na Sérvia, também esgotaram para os próximos dias.



Ao mesmo tempo, os preços das passagens de ida para a Turquia dispararam para quase 70 mil rublos (cerca de R$ 6 mil) – um aumento de três vezes em comparação com os cerca de 22 mil rublos (aproximadamente R$ 2 mil) cobrados há uma semana, de acordo com dados do Google Flights.


As tarifas para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, também aumentaram, com a passagem mais barata da classe econômica custando cerca de 300 mil rublos (cerca de R$ 25,7 mil).


Opções restritas para deixar a Rússia

Embora o ministro da Defesa tenha anunciado que apenas pessoas com experiência relevante em combate e serviço seriam convocadas, relatos de pânico se espalharam pelas mídias sociais.

Apesar de os russos ainda serem autorizados a deixar o país, suas opções são cada vez mais limitadas, devido às sanções ocidentais a Moscou.


Estados membros da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia, Letônia e Estônia não têm interesse em receber russos que fogem da mobilização militar.


O ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, citou preocupações de segurança por Riga se recusar a oferecer refúgio a essas pessoas.


Já o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Urmas Reinsalu, disse que "a recusa em cumprir o dever cívico de alguém na Rússia ou o desejo de fazê-lo não constitui motivo suficiente para receber asilo em outro país".



Protestos contra a mobilização


Policiais russos detêm homens durante um protesto contra a mobilização de reservistas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 21 de setembro de 2022 — Foto: Reuters


Além das tentativas de fuga, o anúncio de Putin também provocou protestos em ao menos 38 cidades, que foram fortemente reprimidos pelo governo. Segundo o grupo OVD-Info, organização humanitária especializada no monitoramento de detenções, pelo menos 1.400 pessoas foram detidas.


As manifestações foram as maiores na Rússia desde as que eclodiram após o anúncio da invasão militar de Moscou à Ucrânia, em fevereiro.


Fonte: g1

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Avião solta faíscas após decolar de Nova York para São Paulo

Um vídeo mostra um avião soltando faíscas no ar logo após a decolagem do aeroporto de Newark, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (22), em voo que seguiria para São Paulo. 


Após a decolagem, o avião subiu a uma altitude de 24 mil pés, seguiu em direção a uma área sobre o oceano, onde deu cinco voltas, até retornar ao aeroporto e pousar, conforme informações obtidas pelo site Flightradar24. O voo UA149, da United Airlines, tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.


Imagem mostra rota do voo United Airlines UA149 em Nova York — Foto: Reprodução/Flightradar24


"Após perceber um problema mecânico, logo após a decolagem, o avião permaneceu no ar para queimar combustível e depois pousou em segurança", disse em nota a United Airlines. Segundo a companhia, os 256 passageiros que estavam na aeronave desembarcaram em segurança e aguardavam um novo voo.


Uma análise inicial da equipe de manutenção apontou para um problema na bomba hidráulica.


Uma foto postada pelo perfil @variablecraft nas redes sociais, o mesmo que fez a filmagem do avião soltando faíscas, mostra uma placa de metal que foi encontrada no chão, próximo do local da decolagem. 


Uma foto postada nas redes sociais mostra uma placa de metal encontrada no chão após avião decolar soltando faíscas em Nova York — Foto: Variable Craft/Instagram

Faíscas saem de avião após a decolagem em Nova York — Foto: Variable Craft/Instagram/Reprodução


Fonte: g1

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Senador protocola pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) protocolou no início da noite de quarta-feira (21) um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes pelo crime de responsabilidade. De acordo com o senador, a decisão foi motivada por supostas arbitrariedades cometidas contra o grupo de empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que tiveram contas bancárias bloqueadas e contas de redes sociais suspensas. A informação foi publicada na página oficial do Podemos. 



Conforme aponta a assessoria de Lasier, o STF  cometeu abusos que “violam o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição". O partido ainda afirma que a ação ocorreu baseada em "em notícia de jornal e sobre uma simples troca de mensagens em ambiente privado de WhatsApp”. O comunicado aponta que o senador evoca princípios da separação dos Poderes e da imparcialidade exigida dos magistrados para condenar o “Estado Policial” instituído há três anos. 


“O ato explicitamente abusivo é incompatível com liberdades constitucionais”, afirma  Lasier Martins. Ainda, de acordo com o senador, as práticas abusivas de Moraes seriam sistemáticas e auxiliam em conspirações contra a imagem do Supremo.


De acordo com a assessoria do senador, a denúncia evidencia o papel crucial do Senado na questão, considerando não haver no STF órgão disciplinar interno, a exemplo dos conselhos de ética de parlamentos, e de os seus ministros não se sujeitarem ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a exemplo do restante da magistratura. “Isto inviabiliza qualquer avaliação sobre a conduta do denunciado, até mesmo para aferir se suas ações condizem com atribuições do Judiciário”, pontua.


Fonte: Tribuna do Norte

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Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em mais quatro cidades do RN

A Defesa Civil Nacional reconheceu situação de emergência em mais 12 cidades do Brasil atingidas por desastres naturais. A portaria com os reconhecimentos federais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (22). Entre as cidades, quatro são do Rio Grande do Norte.


Cidades potiguares sofrem com estiagem (imagem de arquivo)


O motivo da emergência nas cidades potiguares é a estiagem. Caraúbas, Monte das Gameleiras, Rodolfo Fernandes e São Tomé, são os municípios do estado, situação semelhante às de Boa Viagem, no Ceará, Taquaritinga do Norte, em Pernambuco, e Belém do Piauí, no Piauí. 


Em Santa Catarina, Criciúma, Forquilhinha e Porto Belo foram atingidas por chuvas intensas, assim como Pinheiro Machado, no Rio Grande do Sul. Já Bom Jesus do Tocantins, no Pará, foi afetada por incêndio florestal.


Auxílio


Na quarta-feira (21), foi publicado que o município de Brejinho, também no Rio Grande do Norte, foi um dos municípios contemplados pelo auxílio do Governo Federal para desenvolver ações de defesa civil. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, a cidade, com população estimada de 12.873 habitantes, vai receber mais de R$ 119 mil. O valor deve ser investido em obras de passagem molhada e pretende atender a três mil pessoas. 


Além do Rio Grande do Norte, estão contempladas cidades de outros três estados: São José da Safira, em Minas Gerais, Xexéu, em Pernambuco, Campo Alegre do Fidalgo, no Piauí. O maior repasse será destinado São José da Safira e consiste no valor de R$ 271 mil. Os recursos serão destinados ao restabelecimento de moradias afetadas por vendaval e objetiva auxiliar mais de 2,3 mil pessoas. 


O menor valor, por sua vez, será destinado a Campo Alegre do Fidalgo, que vem enfrentando um período de estiagem e vai receber mais de R$ 99 mil para aluguel de caminhão pipa para distribuição de água potável na zona urbana. Na cidade, mais de 4,6 mil pessoas serão atendidas. 


Como solicitar recursos federais


Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.


As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).


Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.


Fonte: Tribuna do Norte

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