sexta-feira, março 19, 2021

RN recebe 400 mil máscaras impróprias para ambiente hospitalar enviadas pelo Ministério da Saúde; MPF investiga

O Ministério Público Federal (MPF) está investigando o envio de aproximadamente 400 mil máscaras do Ministério da Saúde (MS) para a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) que foram consideradas impróprias para uso dos profissionais da área em ambiente hospitalar.


Máscaras são consideradas impróprias para uso em hospitais — Foto: Divulgação


Em nota, a Sesap disse que ao longo da pandemia recebeu do MS "carregamentos de máscaras KN95, totalizando aproximadamente 400 mil unidades, impróprias para utilização em ambiente hospitalar, como destaca a própria embalagem do produto".


"Diante da situação de impossibilidade do uso, a Sesap recolheu o material e acionou o próprio Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e os ministérios públicos do RN (MPRN), Federal (MPF) e do Trabalho (MPT)", destacou na nota.


O G1 RN tentou contato com o Ministério da Saúde, mas não recebeu retorno até a última atualização desta matéria.


O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil, mas não trata publicamente do assunto por ele estar sob sigilo. As máscaras - que começaram a ser enviadas em lotes em abril do ano passado - seguem armazenadas pela secretaria estadual de saúde, que informou aguardar uma decisão judicial para dar destinação ao material.


Em uma resposta ao MPF em agosto de 2020, a Sesap disse que realizou contato com o Ministério da Saúde, através do Conass, e foi informado que o MS "faria a reposição das mesmas (máscaras), mas até o presente momento apenas temos recebido mais máscaras com classificação 'NON-MEDICAL', causando problemas de armazenamento e abastecimento para as unidades hospitalares".



Em um dos ofícios para requisição de informações da Sesap, o MPF emitiu a ata de uma reunião em que foi citado "o problema referente ao recebimento e à interdição de máscaras para uso hospitalar (origem, forma de aquisição e recebimento, tipo, quantidade e valor das máscaras, confirmação ou não da interdição, motivos e responsáveis pela interdição das máscaras, etc)".


Na ata da reunião, que aconteceu em agosto de 2020 e tratava do risco da falta de insumos para intubação, o MPF registrou que o diretor geral da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), Ralfo Medeiros, solicitou tratar da pauta das máscaras.


Naquele mês, o Estado alertava para o recebimento aproximadamente 100 mil máscaras do tipo N95, mas dizia que "todas elas estão interditadas, uma parte pela Anvisa (por não atenderem os critérios de qualidade), e outra parte porque as máscaras foram enviadas para uso hospitalar, mas na embalagem consta a não indicação de utilização nesses ambiente".


A ata da reunião cita que o diretor "ressaltou que está com esse quantitativo de máscaras sem possibilidade de utilização (cujo custo alcança quase R$ 1 milhão), e, apesar de o Ministério da Saúde ter sinalizado pela substituição das mesmas, na prática nenhuma medida foi adotada nesse sentido, havendo, inclusive, chegado outras máscaras com o mesmo problema".


Fonte: G1

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Bolsonaro veta integralmente projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que buscava assegurar internet grátis a alunos e professores da educação na rede básica. O veto total foi publicado na edição desta sexta-feira (19) do "Diário Oficial da União" (DOU).


O Senado aprovou a matéria em fevereiro. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara em dezembro de 2020.


O texto prevê que a União repassará R$ 3,5 bilhões aos estados e ao Distrito Federal para que os gestores locais adotem as medidas necessárias, incluindo a compra de planos de internet móvel e de tablets para professores e alunos.


Pelo texto, os recursos iriam beneficiar:


alunos das redes públicas de estados e municípios cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

estudantes matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas;

professores da educação básica das redes públicas de ensino dos estados e municípios.

O texto também previa que os recursos deveriam ser usados para a contratação de internet móvel, a fim de permitir que alunos e professores acompanhem atividades pedagógicas não presenciais.


A prioridade era para alunos do ensino médio, do ensino fundamental, professores do ensino médio e professores do ensino fundamental, nessa ordem.


O presidente justificou que a "medida encontra óbice jurídico por não apresentar a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro, e aumenta a alta rigidez do orçamento, o que dificulta o cumprimento da meta fiscal e da Regra de Ouro".


Bolsonaro veta integralmente projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública — Foto: Reprodução / Diário Oficial da União


Fonte: G1

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Brasil registra novos recordes nas médias móveis de Covid: 2.096 mortes e 71.904 novos casos por dia

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O Brasil registrou 2.659 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (18) 287.795 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.096, novo recorde no índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +47%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.


(Correção: O G1 errou ao informar que a média móvel de novos casos de Covid ficou em 71.739; o número correto é 71.904. O dado foi corrigido às 20h15 desta quinta.)


É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quinta.


Já são 57 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, e pelo décimo primeiro dia a marca aparece acima de 1,5 mil. Foram 20 recordes seguidos nesse índice, registrados de 27 de fevereiro até aqui.


Veja a sequência da última semana na média móvel:


Aumento da média móvel de óbitos na última semana. Já são 20 dias seguidos com recorde no índice — Foto: Editoria de Arte/G1


Sexta-feira (12): 1.761 (recorde)

Sábado (13): 1.824 (recorde)

Domingo (14): 1.832 (recorde)

Segunda (15): 1.855 (recorde)

Terça (16): 1.976 (recorde)

Quarta (17): 2.031 (recorde)

Quinta (18): 2.096 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.787.600 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 87.169 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 71.904 novos diagnósticos por dia --também a maior marca registrada até aqui. Isso representa uma variação de +22% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.


Vinte estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AP, PA, RO, TO, AL, CE, PB, PE, PI e SE.


O estado do Rio Grande do Norte não divulgou novos dados até as 20h desta quinta. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública, o atraso foi devido a inconsistências no banco de dados.


Fonte: G1

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Estados e municípios alertam o governo para falta de medicamentos para intubação



Um dos principais desafios do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai ser a escassez de medicamentos para intubação de pacientes de Covid.


Em plena pandemia, o Ministério da Saúde tem dois ministros: Eduardo Pazuello que está de saída e Marcelo Queiroga, que não tomou posse. Desde que foi escolhido, Queiroga passa o dia em reuniões. Nesta quinta (18), foi no Palácio do Planalto. Antes do encontro com o presidente Jair Bolsonaro, ele afirmou que o que vai fazer diferença é seguir a ciência.


“Governo federal nem governo nenhum tem uma vara de condão para resolver todos os problemas. Existe a ciência do nosso lado, existe a necessidade de implementação de protocolos assistenciais para qualificar ainda mais nossos recursos humanos para buscar resultados melhores. O presidente escolheu um médico para o ministério, um médico que é oriundo de uma sociedade científica, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que foi sempre quem protagonizou a medicina baseada na ciência em evidência. O presidente me deu autonomia para montar a minha equipe, e eu peço a vocês um pouco de paciência para que, em um curto prazo, nós consigamos trazer medidas adicionais às que vêm sendo colocadas em prática para que esse cenário melhore”, declarou Queiroga.



O apelo de governadores, prefeitos e profissionais da saúde é para que o Ministério da Saúde responda imediatamente à emergência imposta pela pandemia. E alertam: a iminente falta de medicamentos para intubação de pacientes em UTIs não espera a transição de ministros. O chamado kit intubação - com medicamentos para anestesia, sedação e relaxamento muscular - está quase zerado e em grande parte do país e pode não durar os próximos 20 dias.


O Conselho Federal de Farmácia diz que vê com extrema preocupação a falta de medicamentos essenciais à qualidade da assistência e a manutenção da vida de pacientes em estado grave, com Covid e outras patologias, e reivindica das autoridades que todas as medidas possíveis sejam adotadas no sentido de garantir a imunização da população, o mais rápido possível.


O Fórum de Governadores e a Frente Nacional de Prefeitos endereçaram ofícios ao presidente Jair Bolsonaro e ao futuro ministro Queiroga, pedindo providências imediatas para solucionar a falta de oxigênio e de medicamentos para o enfrentamento à Covid; que a União reforce a aquisição dos medicamentos e também determine o redirecionamento de insumos e produtos – citam como exemplo a indústria metalúrgica, que usa oxigênio com o mesmo grau de pureza do hospitalar.


O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula, disse que o governo vem sendo alertado há semanas. Estão faltando onze medicamentos do kit intubação em pelo menos dez estados. O estoque de bloqueadores musculares é crítico em quase todo o país.


O Ministério da Saúde informou que fez, nesta quarta (17), uma requisição administrativa de 665.507 medicamentos para intubação para um período de 15 dias.


Essa medida está prevista na Constituição. Diante de iminente perigo público, o governo pode usar temporariamente bens privados, podendo haver indenização. Segundo o Ministério da Saúde, a requisição não inclui o estoque já contratado previamente pelos estados e municípios.



Mas o presidente do Conselho de Secretários de Saúde acha que só a requisição não será suficiente: “Urge o Ministério da Saúde não só fazer um registro de preço nacional, não só fazer requisição administrativa, mas a gente tem de começar a pensar, sim, em fazer uma compra internacional para abastecer o mercado nacional, sob pena de nos próximos dias a gente não ter essa medicação para fazer o manejo adequado dos pacientes em leitos de terapia intensiva”, afirma Carlos Lula.


A Anvisa se reuniu nesta quinta-feira (18) com representantes do setor de hospitais provados e com a Associação Médica Brasileira e anunciou que vai adotar medidas para que os insumos cheguem aos hospitais sem prejuízo para a eficácia, a qualidade e as segurança dos medicamentos. A Anvisa não deu detalhes sobres as medidas que pretende adotar.


Fonte: G1

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Concurso IBGE/Censo 2021: inscrições para mais de 180 mil vagas de recenseador acabam nesta sexta

 Quem pretende se candidatar a uma das 181.898 vagas para recenseador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Censo Demográfico 2021 precisa se apressar: as inscrições terminam nesta sexta-feira (19), às 23h59, e devem ser feitas pelo site do Cebraspe (clique aqui para acessar o edital e as inscrições).


O candidato deve ter no mínimo ensino fundamental completo.


A taxa de inscrição é de R$ 25,77. Inscritos no Cadastro Único, membros de família de baixa renda e doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde podem solicitar isenção.


As inscrições para as 22.409 vagas para agente censitário se encerraram em 15 de março.


Trabalho do recenseador

O recenseador é o responsável por fazer o trabalho da coleta de dados por meio de entrevistas com os moradores.


A previsão de duração do contrato é de até 3 meses, podendo ser prorrogado, com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo Demográfico 2021 e na disponibilidade de recursos orçamentários.



A remuneração é calculada por produção, com base:


no número de unidades visitadas;

taxa de remuneração dos setores censitários;

número de questionários respondidos;

número de pessoas recenseadas

A remuneração dos recenseadores é variável e não há um piso nem um teto de quanto ele poderá receber. Eles serão remunerados pela produção, de acordo com o número de domicílios visitados e questionários respondidos. Ou seja, quanto mais entrevistas realiza, quanto mais coletas faz, mais ele recebe. Clique aqui para ver como a remuneração será calculada


O recenseador não tem horário fixo. Espera-se que dedique ao menos 25 horas por semana, inclusive nos feriados e finais de semana.


Em média, há 300 domicílios por setor censitário. O tempo de coleta de um setor varia segundo suas características e o tempo diário que o recenseador dedica ao trabalho. É possível que um recenseador consiga completar mais de um setor ao longo do período da coleta.


O recenseador também terá direito a 13º salário e às férias proporcionais aos dias trabalhados e à produção.


Os recenseadores aprovados no processo seletivo terão treinamento com duração total de 5 dias e carga horária de 8 horas diárias, composto por duas etapas: autoinstrução (leitura prévia do Manual do Recenseador) e curso presencial.


Ao final da etapa presencial, o candidato realizará o teste final do treinamento e precisa ter 50% de acertos e, pelo menos, 80% de frequência. O IBGE destacou que será oferecida uma ajuda de custo para os candidatos que tiverem pelo menos 80% de frequência no treinamento presencial.


Caso haja necessidade de reposição de pessoal, depois de esgotada a reserva de candidatos treinados, poderão ser convocados novos candidatos, obedecendo-se à classificação nas provas objetivas, sem exceder o número de vagas previsto.


Distribuição de vagas

As vagas são distribuídas em 5.297 municípios do país.


Nos municípios maiores e em áreas remotas, as vagas são oferecidas por áreas de trabalho específicas, que podem abranger bairros, favelas, localidades de difícil acesso, aldeias indígenas ou comunidades quilombolas, por exemplo.



Por isso, o ideal é que os recenseadores aprovados no processo seletivo sejam moradores das próprias localidades onde vão trabalhar, para economia de custos com deslocamentos e maior produtividade nas visitas domiciliares.


Vagas para recenseador — Foto: Reprodução/IBGE


Provas e resultados

De acordo com o IBGE, as provas objetivas serão aplicadas presencialmente em 25 de abril para recenseador. As provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas. O candidato pode realizar a prova em município diferente do que ele escolher para trabalhar.


Como serão as provas:


prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório

4 horas de duração, aplicada no turno da tarde

10 questões de Língua Portuguesa

10 questões de Matemática

5 questões sobre Ética no Serviço Público

25 questões de Conhecimentos Técnicos

O conteúdo programático está disponível no edital.


Para os dias de aplicação das provas, foram estabelecidos os seguintes protocolos sanitários:


Uso obrigatório de máscaras

Uso de outros EPIs necessários pelos aplicadores das provas

Distanciamento seguro entre candidatos e aplicadores de prova

Disponibilização de álcool em gel em todos os locais de prova

Higienização de locais de prova e equipamentos

Redução máxima do contato entre as pessoas

Medidas para evitar aglomerações

Respeito às legislações locais.


O candidato que descumprir as medidas de proteção será eliminado do processo seletivo e terá sua prova anulada.


Os gabaritos preliminares serão divulgados no dia seguinte à aplicação das provas, a partir das 19h, no site do Cebraspe. O resultado final dos aprovados será divulgado em 27 de maio.


A previsão para contratação é em julho. O trabalho de campo do Censo 2021 começa em agosto.


Inscrições no concurso anterior não valem

Quem se inscreveu na seleção do ano passado não está com a inscrição garantida para os processos seletivos deste ano. É preciso fazer nova inscrição e pagar a taxa para garantir a participação na nova seleção.


Desde maio do ano passado, os inscritos na seleção cancelada podem solicitar o reembolso da taxa de inscrição através da Central de Atendimento do IBGE, pelo telefone 0800 721 8181. A ligação é gratuita. Basta informar nome e CPF para confirmação do cadastro e dados bancários (banco, nº da agência e conta bancária), em que seja o titular, para o recebimento do valor. Em janeiro, o IBGE iniciou a terceira fase de restituição da taxa de inscrição.


Fonte: G1

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Por falta de coveiros, filhos cavam cova da mãe em cemitério de Magé



Quatro irmãos de uma família de Magé, na Baixada Fluminense, precisaram cavar a cova da própria mãe para enterrar o corpo dela no Cemitério Municipal II de Vila Esperança. O motivo foi a falta de coveiros.



O vídeo com a cena dos irmãos cavando a cova da mãe circulou pelas redes sociais nesta quinta-feira (18). Na gravação, uma das filhas da mulher cobrou as autoridades do município.


"Venho informar aqui a pouca vergonha que aqui em Magé, no Cemitério II da Vila Esperança. Esta aqui que está no caixão é nossa mãe. Não tem um coveiro aqui para enterrar. Quem está enterrando são os quatro filhos. E não tem um coveiro. Pelo amor de Deus. Minha mãe está sendo tratada pior que um cachorro. Isso é muito triste", disse ela.

Segundo um comunicado divulgado pela Prefeitura de Magé, o diretor do cemitério havia liberado todos os coveiros da unidade juntos na hora do almoço. Ainda de acordo com a nota, o diretor e a equipe foram exonerados por causa disso.


"É impensável em nosso governo que a população seja desassistida, ainda mais em um momento de dor. Lamentamos profundamente e informamos que todas as medidas já foram imediatamente tomadas pela gestão municipal", diz o comunicado.


Fonte: G1

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