segunda-feira, setembro 21, 2020

Caixa d'água cai sobre trabalhador em cidade do RN

Uma caixa d'água de aproximadamente 5 metros de altura desabou na tarde desta segunda-feira (21) enquanto estava sendo demolida. O acidente aconteceu na comunidade de Patané, zona rural de Arez, a 58 km de Natal. Ninguém se feriu.


Nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ouvir o barulho similar ao de uma britadeira - equipamento utilizado na construção civil para quebrar e perfurar concreto. Também é possível ver dois homens próximos a uma coluna de sustentação da estrutura. Em seguida, a caixa d'água desativada desaba, formando uma densa cortina de poeira.


De acordo com moradores ouvidos pela reportagem, a caixa d'água apresentava problemas estruturais e estava inclinando em direção às residências. Os moradores solicitaram a demolição do reservatório, que não era mais usado, ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Arez.


A demolição começou ainda na semana passada, pela parte superior. Segundo os moradores, durante o fim de semana, uma equipe de engenharia tentou derrubar a estrutura usando tratores e cabos de aço. Não funcionou. Nesta segunda-feira, uma nova equipe chegou ao local para seguir o trabalho de demolição.



Caixa d'água cai sobre trabalhador em Arez — Foto: Google Maps


Por volta das 16h, quando um funcionário usava uma espécie de britadeira numa coluna de sustentação, a estrutura foi ao solo. Apesar da imagem impressionante, o trabalhador e o supervisor da obra conseguiram escapar ilesos do acidente.


A produção da Inter TV Cabugi conversou por telefone com o funcionário que trabalhava na obra. Ele confirmou que usava um martelete elétrico e que seguia orientações de um engenheiro. O homem, que não quis se identificar, disse que conseguiu escapar porque, ao perceber que a estrutura estava desabando, correu. O outro homem que estava no local, que seria o engenheiro, também escapou da mesma forma. Nenhum dos dois se feriu.


A reportagem tentou contato com o SAAE de Arez, mas até o momento não teve retorno.


Fonte: G1

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Eventos corporativos e científicos com até 100 pessoas são liberados no RN

O governo do Rio Grande do Norte autorizou a retomada de eventos corporativos, técnicos, científicos e de convenções com público limitado de 100 pessoas a partir desta terça-feira (22). Publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (21), a portaria apresenta cronograma com cinco fases da reabertura do setor (veja abaixo).



Eventos corporativos precisam obedecer regras de distanciamento no RN — Foto: Elisa Elsie


1ª fase - A partir de 22 de setembro, frequência máxima simultânea de até 100 pessoas nos eventos.

2ª fase - A partir de 6 de outubro, eventos corporativos podem receber até 400 pessoas;

3ª fase 3 - A partir de 20 de outubro, permite até 700 pessoas;

4ª fase - A partir de 3 de novembro, eventos passam a atender até 1 mil pessoas

5ª fase - A partir de 17 de novembro, eventos para até 3 mil pessoas, mas em ambientes abertos.

A publicação do governo aponta que, caso a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) detecte uma tendência de crescimento dos indicadores da pandemia do coronavírus no RN após a liberação destas atividades, as etapas da retomada podem ser adiadas ou reestabelecidas fases anteriores.


A portaria do governo também lista 20 medidas necessárias para autorizar a realização dos eventos corporativos. Entre os pontos estão a obrigatoriedade de EPIs para os trabalhadores envolvidos, utilização de máscara para os participantes, disponibilização de equipe médica e manutenção do distanciamento mínimo de 1,5 metro entre pessoas, mesas e cadeiras. A portaria ainda pontua que seja dada preferência à circulação natural de ar nos locais.


Fonte: G1

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Sem perceber que estava ao vivo, pastor xinga esposa: ‘imbecil’

Um pastor foi flagrado xingando a esposa antes de iniciar uma transmissão ao vivo em suas redes sociais. Sem perceber que a câmera estava ligada, Edson Araújo, a Igreja Pentecostal Deus é Amor, chamou a companheira de “imbecil” após se irritar com o jeito que ela havia posicionado o equipamento. O episódio aconteceu na semana passada.



© Reprodução/Twitter


O vídeo da agressão viralizou na internet, inclusive em sites de notícias gospel. Na filmagem, é possível ouvir um barulho de tapa por trás do celular que estava gravando.


“Faz as coisas direito, imbecil”, diz ele. “Arruma o negócio direito, vai Débora”, acrescenta o pastor.


Depois de resolver o “problema”, o religioso retorna a seu assento e inicia o culto saldando os espectadores com a “paz do senhor”.


Diante da repercussão negativa, Edson apagou o vídeo e postou outro com um pedido de desculpas. “Quero aqui, de antemão, pedir a Deus, publicamente pedir perdão à minha esposa Debora pelo meu erro, pela minha falha”, disse o pastor, em sua nova publicação.


Em nota divulgada nas redes sociais, a Igreja Pentecostal Deus é Amor afirmou que o religioso foi afastado de suas funções e que o “medidas cabíveis serão tomadas”.


“Devemos nos lembrar que violência doméstica não é apenas pecado, é também um crime. Como cristãos devemos combater atitudes como essa de forma muito enérgica”, diz o comunicado.


Fonte: Catraca Livre

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Brasil passa de 137 mil mortes por Covid-19; média móvel é de 748 na última semana

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (21).


O país registrou 455 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 137.350 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 748 óbitos, uma variação de 8% em relação aos dados registrados em 14 dias.


É a primeira vez que o país registra crescimento de mortes desde 10 de agosto. No entanto, ainda se considera que há estabilidade na confirmação diária de novos óbitos.


Em casos confirmados, já são 4.560.083 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 15.821 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 30.077 por dia, uma variação de -1% em relação aos casos registrados em 14 dias.


No total, 5 estados apresentaram alta de mortes: RJ, SP, GO, RO e RN.


Os estados de SP, GO e RN, que estavam em estabilidade, agora registram alta nas mortes. O DF e o CE, que estavam em queda, agora estão com a média de mortes em estabilidade. O PI e o MT, que estavam em estabilidade, hoje apresentaram queda nos óbitos.


Fonte: G1

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Justiça de Angola decreta o fechamento de mais templos da Igreja Universal

A Justiça de Angola decretou o fechamento de templos da Igreja Universal localizados em mais quatro regiões do país. Segundo a agência Lusa, de Portugal, as autoridades policiais encerraram ao longo deste domingo, 20, as atividades de prédios Kilamba, Estalagem, KM 30 e Samba. Este foi o primeiro fim de semana em que foram autorizados cultos religiosos no país desde a eclosão da pandemia de Covid-19.



© Igreja Universal Angola/Divulgação Grupo em prédio ocupado de Luanda: gritos de justiça e hasteamento da bandeira nacional -


Em agosto, sete templos da Igreja Universal foram fechados a mando da Justiça na capital Luanda. As medidas são fruto de uma investigação iniciada no final de 2019 que apura se a instituição comandada pelo bispo brasileiro Edir Macedo cometeu irregularidades, que vão desde discriminação racial e imposição de vasectomia a evasão de divisas e lavagem de dinheiro.


Em comunicado enviado à Lusa, representantes da Universal disseram que foram surpreendidos pela decisão judicial e que os policiais atuaram “de forma truculenta e excessiva, cerceando os membros e fiéis que, na ocasião, estavam exercendo seu direito de liberdade de culto”. Ainda segundo a Universal, os agentes não portavam nenhum mandado ou documentação que comprovasse a legalidade da operação.


Instalada no país desde 1992, a Igreja Universal em Angola enfrenta um confronto entre dois grupos antagônicos – um, formado por brasileiros e angolanos ligados a Edir Macedo e ao líder em Angola, o bispo Honorilton Gonçalves; e o outro, de pastores angolanos dissidentes que se autointitulam a “comissão reformada” da Universal e são comandados pelo bispo Valente Bezerra Luís.


No fim de julho, o segundo grupo publicou a ata de uma assembleia-geral no Diário Oficial do país, “formalizando” a destituição da liderança brasileira da instituição religiosa. O grupo pró-Macedo reagiu dizendo que o documento “não tem validade nem legalidade”. E o conflito pelo comando da igreja, que arrecada uma soma considerável de milhões de reais dos fiéis, ainda continua.


Ainda em julho, o presidente Jair Bolsonaro se envolveu pessoalmente na questão, ao enviar uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, manifestando “preocupação” com os “recentes episódios” e pedindo uma proteção maior aos membros brasileiros da igreja, “a fim de garantir sua integridade física material e a restituição de propriedades e moradias”. Bolsonaro tem o bispo Edir Macedo como um de seus maiores aliados no segmento evangélico. O Congresso Nacional também se envolveu e passou a planejar uma viagem oficial ao país, em setembro, para verificar as denúncias de violência contra os pastores brasileiros.


Apesar da intervenção de Bolsonaro e do Parlamento brasileiro no conflito, o governo angolano manteve as investigações e tem insistido em dizer que o impasse não é de ordem política, mas jurídica. O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, reforçou recentemente que o problema não deve avançar para o plano diplomático. “O que se nota muitas vezes é tentar esconder o essencial: problema interno, de gestão, um problema que opõe alas internas dentro da igreja e transformar isto num problema político, que não é”, disse ele à imprensa local.


Fonte: Veja

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RN soma 67.217 casos confirmados e 2.352 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte soma 67.217 casos confirmados e 2.352 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Os dados foram atualizados no boletim epidemiológico da Secretaria do Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (21). O número de óbitos sob investigação é de 312.


Em relação ao boletim anterior, de sábado (19), são quatro mortes e 254 casos confirmados a mais.


O estado aumentou para 31.719 os casos suspeitos da doença e tem outros 132.816 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 39.924, enquanto os inconclusivos, que agora são tratados como "Síndrome Gripal não especificada", subiram para 52.760.


Segundo a Sesap, atualmente 218 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no estado, sendo 169 na rede pública e 49 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 44,62% na rede pública e de 19% na rede privada.


Segundo o boletim da Sesap, foram realizados no RN até o momento 166.393 testes para coronavírus, sendo 80.601 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 85.792 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

67.217 casos confirmados

2.352 mortes

39.924 confirmados recuperados

31.719 casos suspeitos

132.816 casos descartados



Fonte: G1

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RN exporta primeira carga brasileira de melão para China após acordo

A primeira carga exportada de melão do Brasil para a China desembarcou na cidade de Xangai na última sexta-feira (18), segundo confirmou o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ao todo, foram 3,5 toneladas de melão pele de sapo produzidas em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte.



Carga de melão desembarcou em Xangai — Foto: Henrique Araujo / IMG DIGITAL


Em novembro do ano passado, após reunião bilateral entre os presidentes Jair Bolsonaro e Xi Jinping, dentro da XI Cúpula do Brics, em Brasília, o Brasil fechou acordo com a China para viabilizar a exportação de melão. O acordo é o primeiro relacionado a frutas com o país asiático.


Em janeiro deste ano, a Administração Geral de Aduana da China (GACC) - órgão responsável pela sanidade vegetal e animal - inspecionou o melão produzido no Rio Grande do Norte e no Ceará e em seguida publicou a autorização para importação de melão do Brasil.


Para a ministra da agricultura, Tereza Cristina, a abertura desse mercado é um feito histórico, já que o país asiático é o maior produtor e consumidor de melão. “É um marco importante para o Brasil. É a primeira fruta fresca importada pela China e o primeiro país do mundo a exportar melão para China”, disse.



A China é considerada uma grande consumidora de melões. Em 2017, o país foi responsável pelo consumo de aproximadamente 17 milhões de toneladas, quase metade da produção mundial.


“Apesar dos chineses serem produtores de melão, são também grandes consumidores e isso é muito vantajoso para nós. Vamos trabalhar para nos ajustarmos nas questões logísticas e, assim, exportarmos mais frutas. O melão é uma das frutas que mais gera emprego. Ao exportarmos para China, crescerá ainda mais este número", falou Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).


Antes do embarque acontecer, o melão foi vistoriado pelo Ministério da Agricultura na própria fazenda. Foi usado o lacre do Mapa na embalagem da fruta como medida para confirmar que todo o processo foi feito inhouse e com a vistoria do fiscal habilitado pelo governo chinês. A exportação foi feita pela empresa Bollo Brasil, do grupo Bollo International Fruits, associado à Abrafrutas via Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX).


Exportação

Em 2019, o Brasil exportou mais de 251 mil toneladas de melão para diversos países. A expectativa, segundo o Mapa, é que esse número dobre caso conquiste no mínimo 1% do mercado chinês - a safra no Brasil coincide com a entressafra na China.


Entre os estados brasileiros, o Rio Grande do Norte é o principal exportador. Em 2019, 30% de toda exportação do estado foi de melão. Somente no ano passado, a venda potiguar da fruta fresca para países do exterior cresceu 65% e chegou a US$ 116,95 milhões. Segundo maior exportador do país, o Ceará exportou US$ 41,47 milhões.



Melão potiguar foi exportado para China — Foto: Henrique Araujo / IMG DIGITAL


Fonte: G1

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Greve dos Correios: TST aprova reajuste de 2,6%, e trabalhadores devem voltar nesta terça

 O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou nesta segunda-feira (21) um reajuste de 2,6% para os funcionários dos Correios. Os trabalhadores devem retomar as atividades a partir desta terça-feira (21).



Filas se formaram nos centros de distribuição de encomendas durante a greve; veja


A maioria do tribunal decidiu que a greve, iniciada no dia 17 de agosto, não foi abusiva. Com isso, metade dos dias de greve será descontada do salário dos empregados. A outra metade deverá ser compensada.


Se os funcionários não retornarem aos postos de trabalho, a categoria fica sujeita a multa diária de R$ 100 mil.


Relatora do processo no TST, a ministra Kátia Arruda votou contra a declaração da greve como abusiva – o que levaria ao desconto integral das horas não trabalhadas.


A magistrada disse que a paralisação foi a única solução encontrada pelos trabalhadores, diante do fato de que a empresa tinha retirado praticamente todos os direitos adquiridos da categoria.


“É a primeira vez que julgamos uma matéria em que uma empresa retira praticamente todos os direitos dos empregados”, afirmou.


Cláusulas do acordo coletivo

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa dos Correios e Similares, a paralisação foi deflagrada depois que os trabalhadores foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.



Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do então presidente da Corte, Dias Toffoli, e suspendeu 70 das 79 cláusulas do acordo coletivo de trabalho dos trabalhadores dos Correios.


O pedido da suspensão foi feito pelos Correios. A empresa argumentou que não teria como manter as altas despesas, e que precisaria "discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado".


O acordo coletivo havia sido estendido até o fim de 2021 por decisão do TST em outubro do ano passado.


No julgamento do dissídio, o TST decidiu manter as nove clausulas oferecidas pelos Correios durante a negociação salarial – que incluem a oferta de plano de saúde e auxílio-alimentação – e outras 20 cláusulas sociais, que não representam custos extras aos Correios.


As outras 50 cláusulas do antigo acordo coletivo de trabalho foram canceladas.


Na sessão, Kátia Arruda contestou os argumentos dos Correios sobre problemas financeiros, e apontou que a estatal registrou lucro no primeiro semestre. Segundo a ministra, a empresa também tem lucrado com a pandemia da Covid-19, que resultou em aumento na demanda por entregas.


A ministra disse ainda que os Correios demonstraram “absoluta resistência” durante as negociações do atual acordo coletivo. "A meu ver, não houve negociação coletiva, porque a meu ver não houve qualquer tipo de cessão dos Correios para atender parcialmente às reivindicações da categoria”, disse.


"A Empresa de Correios e Telégrafos entendeu que não deveria haver nenhum benefício para os trabalhadores, que são o maior capital que ela possui", prosseguiu.


Fonte: G1

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Mulher suspeita de enviar carta envenenada para Trump é detida

Uma mulher suspeita de enviar uma carta envenenada para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi detida ao tentar entrar em território americano. A correspondência foi interceptada pelo serviço postal da Casa Branca na semana passada, mas o incidente só foi divulgado no sábado (19).



Bandeira a meio mastro na Casa Branca por homenagem à juíza Ruth Bader Ginsburg neste sábado (19) — Foto: Patrick Semansky/AP


A detenção aconteceu na ponte Peace, que liga o Canadá ao estado de Nova York, de acordo com uma declaração à AFP de Aaron Bowker, oficial do serviço de proteção de alfândega e fronteiras.


De acordo com relatos da imprensa americana, a suspeita portava uma arma no momento em que foi abordada pelas autoridades.


Envelope

A correspondência com a sustância tóxica, enviada de um endereço no Canadá, foi recolhida antes de chegar ao centro de distribuição que fica dentro da sede do governo norte-americano, em Washington, na semana passada.


Fontes do FBI confirmaram a presença no envelope de ricina, substância letal extraída da mamona e que pode matar uma pessoa apenas com uma pequena quantidade.


Todas as correspondências endereçadas para a Casa Branca passam por uma triagem em busca de produtos tóxicos ou perigosos, como medida de segurança. Em 2013, uma carta com ricina foi enviada para o então presidente Barack Obama e interceptada pelo Serviço Secreto.


Fonte: G1

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Ministério Público pede inclusão de ex-subsecretário da Saúde do DF em lista de procurados da Interpol

 O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) informou, nesta segunda-feira (21), que pediu à Polícia Federal a inclusão do nome do ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, na lista de difusão vermelha da Interpol. A relação inclui os criminosos mais procurados do mundo.


Segundo o órgão, o objetivo é evitar que Iohan fuja e se esconda em outro país. Ele é um dos sete alvos da operação Falso Negativo, que investiga supostas fraudes na compra de testes rápidos de Covid-19, e provocou a prisão do ex-secretário de Saúde, Francisco Araújo, e da cúpula da pasta 


Há 27 dias, foi expedido um mandado de prisão contra Iohan, mas ele não foi encontrado. O nome dele já foi incluído na lista de foragidos da Polícia Civil do DF. Acionada pela reportagem, a defesa do ex-subsecretário não comentou o pedido.


À época da operação, os advogados informaram que Iohan estava em isolamento, com sintomas da Covid-19. No dia 2 de setembro, o resultado do exame deu negativo, mas o ex-gestor não se entregou à Justiça. A defesa alegou que ele estava doente e tinha recomendações médicas para continuar em isolamento até a "completa recuperação".



Subsecretário afastado de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck — Foto: TV Globo/Reprodução


Auditoria em contratos da Saúde

Na última sexta-feira (18), o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (Iges-DF), que cuida das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e dos hospitais de Base e de Santa Maria, anunciou a realização de uma auditoria em contratos que foram suspensos por suspeita de irregularidade, depois da operação Falso Negativo.


O objetivo é verificar se "foram respeitados os princípios da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da economicidade e da eficiência". Além disso, pretende analisar se "o julgamento das propostas foi feito de acordo com os critérios do edital, com julgamento objetivo, e igualdade entre todos os fornecedores".


A falta de igualdade entre os fornecedores é o centro da operação Falso Negativo. Segundo a denúncia do Ministério Público, a antiga cúpula da Secretaria de Saúde conduzia editais de contratação e acelerava processos para beneficiar as empresas vencedoras, que já tinham sido escolhidas antes.


Entre os contratos suspensos do Iges que vão passar por auditoria está o da compra de 250 mil testes rápidos sem licitação, de forma emergencial. A responsável por essa contratação foi Larissa Ferraz Struck, esposa de Iohan Struck. Ela era chefe de compras do Iges mas, depois das denúncias contra o marido, foi demitida do cargo.



Operação Falso Negativo


A operação Falso Negativo investiga supostas irregularidades em dois contratos para a compra de testes para detecção da Covid-19. Em 12 de setembro, o Ministério Público ofereceu denúncia contra 15 pessoas.


A Justiça também expediu mandados de prisão contra sete integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde, apontados como responsáveis pela fraude.


Fonte: G1

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Estudo sugere que pessoas que tiveram dengue recentemente podem ter alguma imunidade contra a Covid

 Lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão comunitária exponencial da Covid-19. Além disso, registraram números menores de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus, indicando uma possível interação imunológica entre os dois vírus.



Estudo brasileiro indica que quem teve dengue pode ter anticorpos contra o coronavírus. — Foto: Reprodução/ TV Globo


A conclusão é de um estudo liderado pelo cientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor catedrático da Universidade Duke, na Carolina do Norte, que desde o início da pandemia se dedica a estudar o comportamento do coronavírus no Brasil. O estudo foi enviado a um repositório de pesquisas a serem publicadas em revistas científicas e ainda não foi revisado por pares.


De acordo com Nicolelis, a pesquisa indica que também há a possibilidade de que vacinas aprovadas ou em desenvolvimento para a dengue possam provocar alguma forma de proteção contra o novo coronavírus.


"Essa descoberta surpreendente levanta a intrigante possibilidade de uma reação cruzada entre o vírus da dengue e o SARS-CoV-2. Se comprovada correta em futuros estudos, esta hipótese pode significar que a infecção pela dengue ou uma eventual imunização com uma vacina eficaz e segura para dengue poderia produzir algum tipo de proteção imunológica para SARS-CoV-2, antes de uma vacina para SARS-CoV-2 se tornar disponível", diz o estudo, visto com exclusividade pela Reuters.


O pesquisador ressaltou, em entrevista exclusiva à Reuters, que já existem trabalhos mostrando que pessoas que têm sorologia positiva para dengue testam positivo para coronavírus sem ter coronavírus, sugerindo que essas pessoas produzem um anticorpo que age nas duas doenças.


"Isso indica que existe uma interação imunológica entre os dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes", afirmou.


Diminuição da dengue, aumento do coronavírus

O estudo aponta uma significativa correlação negativa entre incidência, mortalidade e taxa de crescimento da Covid-19 e o percentual da população com níveis de anticorpos IgM para dengue nos estados do Brasil, país que tem o terceiro maior surto de Covid-19 no mundo, com mais de 4,5 milhões, e o segundo maior número de mortes da doença, com quase 137 mil.


A observação foi feita por Nicolelis e sua equipe ao elaborarem um estudo sobre a disseminação geográfica da Covid-19 no Brasil e o papel das rodovias como fator de distribuição de casos. O cientista percebeu vazios de casos no mapa em determinadas regiões do país sem explicação aparente, e partiu em busca de possíveis explicações.


A resposta, segundo Nicolelis, apareceu ao analisar a distribuição geográfica dos casos de dengue no Brasil em 2019 e 2020, que ocupavam exatamente os buracos no mapa de casos da Covid-19. As curvas de casos das duas doenças reforçaram a descoberta, uma vez que o surto de dengue entrou em declive acentuado no país no mesmo momento da disparada do novo coronavírus.


"Foi um choque, foi um acidente total. Em ciência isso acontece, você está atirando para um lado e acerta no alvo que você nunca imaginou que iria atirar", disse o pesquisador sobre a descoberta.


"Fui olhar no Ministério da Saúde se tinha alguma explicação para essas coisas estranhas, se tinham outros indicadores de doenças que eu não estava percebendo, e de repente encontro o mapa de dengue de 2020 do Brasil. Eu peguei o mapa de casos de coronavírus e coloquei lado a lado com o mapa de dengue, e encontrei o que a gente chama de distribuição complementar: regiões com pouco coronavírus estão cheias de dengue."


Estados como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que tiveram alta incidência de dengue no ano passado e no começo deste ano, levaram muito mais tempo para atingir um patamar de elevada transmissão comunitária de Covid-19 do que estados como Amapá, Maranhão e Pará, por exemplo, que tiveram poucos registros de dengue no mesmo período, de acordo com o estudo.


Enquanto o Amapá levou cerca de 60 dias para chegar a 500 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, o Paraná levou mais de 120 dias. Em comparação, o Amapá tem incidência de 5,4 casos de dengue por 100 mil habitantes este ano, enquanto o Paraná tem a maior incidência do país, com 2.295,8 casos por 100 mil.


Vírus competem pelos mesmos suscetíveis

O estudo pondera, no entanto, que em regiões com alta densidade demográfica há uma prevalência da Covid-19 mesmo quando há uma alta incidência de dengue.


"Os nossos resultados epidemiológicos sugerem a hipótese, que ainda precisa ser testada amplamente, que o SARS-CoV-2 compete com o vírus da dengue pelas mesmas pessoas, pelo mesmo pool de suscetíveis. Como o SARS-CoV-2 é transmitido homem-homem, ele teria uma grande vantagem para ganhar esta competição, em relação à dengue, que depende de um mosquito", disse Nicolelis, lembrando que a pesquisa se trata de um estudo epidemiológico, sem ter sido realizado qualquer estudo sorológico.


A pesquisa aponta dados do Ministério da Saúde que mostram que os casos de dengue no Brasil, que começaram o ano em um ritmo muito mais acelerado do que em 2019, tiveram uma queda brusca a partir da semana epidemiológica de número 11 (encerrada em 13 de março), no mesmo momento em que houve uma aceleração dos casos de Covid-19. Mais do que isso, o surto de dengue se encerrou no país semanas antes do que no ano anterior, enquanto a Covid-19 avançava.



"Ainda de acordo com a nossa hipótese, à medida que o coronavírus se espalhou mais rapidamente e infectou mais gente, sobrariam menos pessoas para serem contaminadas pelo vírus da dengue, e isso poderia explicar a queda repentina da curva de dengue este ano que ocorreu em todo o mundo", disse, minimizando a posição oficial das autoridades de saúde que apontam para possível subnotificação de dengue devido à pandemia.


Outros países com surtos de dengue

Para validar a observação feita no Brasil, Nicolelis expandiu a análise da correlação entre dengue e coronavírus para outros 15 países da América Latina, África e Ásia, e o comportamento se repetiu, segundo ele.


Como exemplo, o pesquisador cita cidades a mais de 2.000 metros de altitude --onde não há dengue, uma vez que o mosquito transmissor não atinge esta altitude-- como locais com grande incidência de casos de Covid-19.


"Quando a incidência de Covid-19 versus a incidência de dengue em 2019-2020 foi plotada para esses países, nós novamente obtivemos uma significativa correlação inversa exponencial. Em outras palavras, quanto mais casos de dengue um país teve durante a epidemia mundial de dengue em 2019 e nos primeiros meses de 2020, menos casos de Covid-19 o país registrou até julho de 2020. Basicamente, isso foi muito similar aos resultado obtidos usando dados para os Estados brasileiros", afirma o estudo.


Como outra forma de controle do estudo, a equipe de Nicolelis também comparou as estatísticas de Covid-19 com os dados de chikungunya --doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypty-- no Brasil, e não houve qualquer correlação, segundo ele.


Uma vez que ainda não há tratamento ou vacina disponíveis para Covid-19, Nicolelis defende que seu estudo pode abrir as portas para uma possível forma de combater a pandemia.


"Evidentemente que este é um estudo preliminar do ponto de vista do que fazer, mas ele abre uma porta que pode ser rapidamente explorada, e se ela for verdadeira, você pode ter um grau de proteção para coronavírus se você teve dengue ou se você é imunizado para dengue. Eu não sei dizer qual é a porcentagem, mas ela é suficiente para aparecer nesses gráficos. Alguma coisa existe", afirmou.


Fonte: G1

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OMS diz que 2 bilhões de doses da vacina contra a Covid devem ser compradas pela aliança Covax

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (21) que a aliança global Covax, que garantirá a compra e distribuição da vacina contra a Covid-19 aos países membros, começará os trabalhos nos próximos dias. A expectativa da OMS é que o grupo compre ao menos 2 bilhões de doses.



Brasil possui tradição no desenvolvimento e produção de vacinas — Foto: Getty Images via BBC


O CEO da Vaccine Alliance, órgão que lidera a iniciativa junto com a OMS, Seth Berkley, explicou que, nos próximos dias, os países membros assinarão os termos do acordo. Segundo o CEO, o número de adesão à iniciativa foi menor do que o anunciado anteriormente.


"Mais de 156 economias trabalharão juntas para garantir a vacina por meio da Covax", informou Berkley, afirmando que, mesmo que abaixo da expectativa de adesão, esta é a primeira vez que 64% dos países se unem para garantir uma vacina ao mundo.

Até o dia 14, cerca de 170 países anunciaram o interesse em entrar para a Covax, entre eles, o Brasil.


Berkley informou que outros 38 países confirmarão nos próximos dias se de fato irão participar da Covax. "Eles ainda não aderiram, mas demonstraram interesse em aderir."


"Em seguida [aos acordos assinados com os países membros], na próxima fase dos trabalhos, começaremos a assinar os acordos formais com os produtores e desenvolvedores das vacinas”, disse o CEO da Vaccine Alliance.

“A Covax está aberta para começar a funcionar agora”, garantiu o líder do Acelerador ACT, Bruce Aylward, que também lidera a Covax.


Segundo a OMS, o Covax tem 9 vacinas no portfólio até o momento.


Doses a serem garantidas

A Diretora do Departamento de Imunização e Vacina da OMS, Kate O´Brien, explicou que ainda não há um número exato de doses que serão compradas, uma vez que a aliança precisa primeiro ter certeza de quantos países irão aderir à Covax, mas que o objetivo é comprar ao menos 2 bilhões de doses.


"A quantidade de dois bilhões de doses se baseia em vacinas que precisam de duas doses", informou O´Brien.

Até o momento, a Covax já garantiu, segundo Berkley, 850 milhões de doses.


O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, lembrou que, muitas das candidatas que fazem parte do portfólio da Covax ainda podem fracassar, contudo.


"Quatro de cada cinco vacinas não chegam à sua comercialização, então precisaremos de muito mais acordos para chegar ao número de doses que queremos", explicou Tedros.


Até esta segunda, o mundo registrou mais de 958 mil mortes por coronavírus e quase 31 milhões de casos confirmados em 216 países de acordo com a OMS.


Ainda durante a coletiva, Tedros afirmou que, depois da Segunda Guerra Mundial, a pandemia é a maior crise global, e que ela demonstrou a importância da Organização das Nações Unidas (ONU) para o mundo.


Fonte: G1

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Após seis meses de sessões remotas, Senado faz votações presenciais nesta semana

 Depois de seis meses de sessões remotas por causa da pandemia de coronavírus, o Senado voltará a fazer votações presenciais nesta semana.



Senadores durante sessão remota na última quinta-feira (17) — Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado


O retorno temporário, previsto para ocorrer entre esta segunda-feira (21) e a próxima sexta-feira (25), tem um motivo: a análise de indicados para embaixadas brasileiras no exterior, para o Superior Tribunal Militar e para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


De acordo com o regimento do Senado, essas votações precisam ser secretas, o que, por motivos de segurança, não é possível no sistema de deliberação remota, que tem sido utilizado desde 20 de março.


Nesse sistema, poucos senadores e servidores ficam presencialmente em uma sala do Senado, enquanto os demais participam de suas casas ou gabinetes.


Na próxima semana, os parlamentares devem voltar ao sistema de deliberação remota.


A última sessão de votação presencial no plenário do Senado ocorreu em 4 de março, quando a Casa aprovou uma medida provisória de crédito rural. Depois disso, houve uma sessão de votação presencial do Congresso no dia 11 daquele mês para análise de vetos presidenciais.


Em 17 de março, uma comissão mista, composta por deputados e senadores, reuniu-se de forma presencial no prédio do Senado para analisar a MP do Contrato Verde e Amarelo, que acabou perdendo a validade.



Inicialmente, a intenção era retomar votações presenciais na segunda quinzena de agosto, o que não foi possível diante do alto índice de casos de Covid-19 no Distrito Federal, onde está o edifício do Congresso.


Funcionamento ‘semipresencial’

Para esta semana de votações, a Comissão Diretora do Senado publicou um ato com as regras de funcionamento “semipresencial” da Casa.


O funcionamento será semipresencial porque os parlamentares poderão acompanhar, de seus gabinetes ou de suas residências, as sessões do plenário e as sabatinas de autoridades nas comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Constituição e Justiça (CCJ), mas para participar das votações deverão se deslocar até o prédio do Congresso.


Para evitar aglomerações, o voto poderá ser feito em totens espalhados pelo edifício do Senado, dos quais dois estarão na garagem do prédio.


Haverá ainda estações, de uso preferencial de senadores que integram grupos de risco da Covid-19, na Chapelaria do Congresso, principal local de acesso ao prédio. Nessas unidades, assim como nas instaladas na garagem, o senador poderá votar sem sair do carro. Trata-se do voto na modalidade "drive-thru".


Também haverá um controle maior no acesso aos plenários e previsão de distanciamento físico entre as pessoas.


Embaixadas

Nesta segunda-feira (21), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) analisará os nomes de 34 diplomatas indicados pelo governo para chefiar embaixadas brasileiras no exterior e representações em agências internacionais.



Estão previstas as sabatinas de indicados para as embaixadas do Brasil em Israel, Argentina, África do Sul, Dinamarca e Chile, entre outras. As arguições serão divididas em três reuniões do colegiado ao longo do dia.


O plenário do Senado deverá votar nesta semana a indicação de Nestor Forster para a embaixada nos Estados Unidos. O nome já foi aprovado pela CRE, antes da pandemia.


Forster foi indicado para a representação em Washington (EUA) depois que o presidente Jair Bolsonaro desistiu de mandar para lá o próprio filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).


STM, CNJ e outras sessões

Na terça-feira (22), a Comissão de Constituição e Justiça analisará pela manhã os nomes de Leonardo Puntel, Celso Luiz Nazareth e Carlos Augusto Amaral Oliveira, indicados para o Superior Tribunal Militar (STM).


À tarde, o colegiado votará a indicação de Maria Thereza de Assis Moura para o cargo de corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos próximos dois anos.


Todas essas indicações terão de ser analisadas pelo plenário principal do Senado, em sessões distribuídas entre terça-feira e quinta-feira (24).


Para sexta-feira (25), está prevista uma sessão de debates temáticos para discussão sobre desafios econômicos, sociais e ambientais para o período pós-pandemia.


Fonte: G1

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'Fiquei preocupado, mas o bem vai e volta', diz criança que caiu de bicicleta, riscou carro e deixou bilhete de desculpas

O sorriso sincero com alguns dentinhos faltando demonstra a pureza de quem, desde muito cedo, leva consigo valores de sobra. Benício Esmanhoto Hoffmann, de 7 anos, estava andando de bicicleta com o pai na rua, em Curitiba (PR), quando se desequilibrou e bateu com o guidão em um carro.



Menino de 7 anos que caiu de bicicleta, riscou veículo e deixou bilhete pedindo desculpas ao dono — Foto: Arquivo pessoal/Marcel Weiss Hoffmann


Preocupado com seu "erro", ele deixou um bilhete pedindo desculpas ao dono 


Em entrevista ao G1, Benício contou que, logo que ocorreu a situação, voltou para casa pensando em como pagar com seu próprio dinheiro.


"Na hora eu pensei: vou parar de andar bicicleta e pronto, acabou minha vida de ciclista. Eu fiquei anos juntando um pouquinho [de dinheiro] e daí tudo isso ia ser despejado em uma coisinha só. Fiquei preocupado, mas o bem sempre vai e volta, vai e volta, vai e volta", disse o menino.


Criança juntou dinheiro para pagar

Marcel Weiss Hoffmann, pai de Benício, disse que o filho sempre reúne as moedas que ganha no dia a dia ou como presente em datas comemorativas, como no Natal — a criança queria usar seu dinheiro para pagar o conserto.


"Ele ficou muito incomodado, ficou perguntando se ia custar caro. Ele até juntou um trocadinho dele e ficou se lamentando que o dinheirinho dele não ia dar para pagar", disse Marcel.

O pai diz que ficou angustiado em ver o filho tão decepcionado após arranhar o carro e querendo resolver o problema o quanto antes.


"Ficamos pensando no que fazer, não queríamos colocar no grupo da rua porque não tinha sido algo grave, ninguém tinha se machucado, né. Pegamos papel e caneta, e ele começou a escrever. Para nós foi uma história bem simples e corriqueira. No final do dia, o vizinho mandou uma mensagem falando que achou bem fofo o bilhete, mas que não precisava pagar nada", comentou o pai.


A sensação de fazer o correto

Benício relatou que em nenhum momento pensou em "fugir" das responsabilidades. Segundo ele, o mundo já está "ruim demais para mais pessoas fazerem o mal".


"Para esse momento, em plena pandemia, isso tem que servir para fazer o bem. Essa sensação depois é ótima. A gente já está com pouca água, com coronavírus, tem bandidos roubando, tudo fechado, melhorar não piorar. A situação já está quase impossível. A ação do Marcelo [dono do carro] também foi boa por não ter pedido o pagamento", pontuou o garoto.



Dono do carro disse que nem notou o risco na lataria, em Curitiba — Foto: Reprodução/RPC


Fama repentina

Ao encontrar o bilhete, o dono do carro, Marcelo Martins, postou uma foto do pedido de desculpas em uma rede social. A foto, de domingo (13), teve mais de 350 mil curtidas e 42 mil compartilhamentos.


Em entrevista à RPC, Marcelo afirmou que foi surpreendido pelo gesto do menino.


"A gente acha que alguém que bate no seu carro pode sair correndo, ainda mais nesta idade, mas eu achei um gesto de uma doçura, de uma honestidade grande. Eu procurei de todos os lados, meu carro estava meio sujo e nem reparei. Se não fosse o bilhete eu nem tinha notado", disse Marcelo.


Benício contou que não esperava que o vizinho fosse fazer a publicação e se assustou com a repercussão.


"Aconteceram rápido as coisas aqui. A primeira reação quando vi que rolou isso na internet foi: 'O quê?!' Para mim, foi estranho. Eu fiquei impressionado, foi um susto ficar famoso do nada. Quando eu quis pagar, ele não quis cobrar de mim. É o segundo amigo que eu faço no mesmo ano aqui. Deu boa", afirmou o menino.


Pai orgulhoso

O pai do Benício afirmou que, mesmo conhecendo o jeito do filho e a educação que sempre buscou oferecer a ele, ficou contente com a atitude.



"Sempre foi um menino muito bom, carinhoso, atencioso, preocupado com os outros. Ele não sabe se quer ser juiz ou não porque ele tem medo que, no futuro, o juiz vai ser substituído por robôs. Ele sempre foi uma criança muito correta e me dá bronca quando eventualmente excedo a velocidade, por exemplo", disse o pai.


Marcel Hoffmann comentou ainda que o que ele e a mãe de Benício buscam é que o filho sempre tenha segurança neles quando surgir um problema, que ele não precisa fugir da situação delicada.


"Quando a gente vê que ele se responsabiliza pelas ações assim, ficamos felizes. Ele sempre andou bem de bicicleta, sempre gostou. Só tombinho normal da idade. Ele anda sem as rodinhas [da bicicleta] desde os 3 anos. Pegou em casa aquelas bicicletinhas sem pedal e enlouqueceu de felicidade, fez questão que eu tirasse as rodinhas e o pedal da bicicleta dele", relatou.

Por causa do isolamento, sem poder viajar e com sol quase todos os dias na capital do Paraná, andar de bicicleta é e vai continuar sendo a atividade do pai e do filho, segundo eles.


"Foi assustador, mas passou. Agora vamos seguir a vida e tomar mais cuidado", concluiu Benício.


Fonte: G1

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Heleno diz que críticas de 'nações estrangeiras' sobre Amazônia visam 'derrubar' Bolsonaro

O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), disse nesta segunda-feira (21) que as críticas de "nações estrangeiras" sobre o desmatamento na Amazônia visam "prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro". General da reserva do Exército, Heleno não citou nenhum país especificamente.



General Heleno: críticas sobre Amazônia são para ‘derrubar’ Bolsonaro


O ministro deu a declaração durante uma audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF). A audiência discutiu a ação movida por quatro partidos políticos que contestam o atraso do governo na aplicação dos recursos do Fundo do Clima, paralisado desde 2019.


"Não podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos criticar, tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto, mas evidente para os não inocentes, que é prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro", disse Heleno, na véspera da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, na qual o presidente Jair Bolsonaro será o primeiro a discursar.


Bolsonaro fará um discurso por vídeo na assembleia da ONU. A Amazônia deverá ser um dos temas da fala do presidente. Desde o ano passado, a condução da política ambiental do Brasil tem sido alvo de críticas de personalidades e organizações de dentro e fora do país.



Além disso, países europeus têm apontado nas últimas semanas que veem pouco compromisso do governo brasileiro com o meio ambiente, o que, para eles, é um entrave para a efetivação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.


Segundo Heleno, brasileiros têm se aliado a estrangeiros, que "jamais pisaram na Amazônia e conhecem a floresta por fotos", para apresentar ao mundo o Brasil como "vilão" do desmatamento e do aquecimento do planeta.


"Pior. Usam argumentos falsos, números fabricados e manipulados, e acusações infundadas para prejudicar o Brasil. É preciso deixar claro que a Amazônia brasileira nos pertence. E nos foi legada grandiosa e cobiçada graças ao heroísmo e obstinação de nossos antepassados", continuou o ministro.


Heleno disse ainda, sem citar nomes, que esses "alguns poucos brasileiros" se aliam às propostas de prejudicar o Brasil porque, na visão do ministro, não aceitam a "alternância de poder" que a eleição de Bolsonaro representou.


"Se sentem cada vez mais distantes da possibilidade de voltar ao comando do país e retornar à catastrófica obra que conduziram por três décadas, não conseguem omitir seus pensamentos obtusos", disse o ministro.


Ação no STF

O Fundo do Clima foi criado em 2009 para apoiar projetos voltados para a redução de gases do efeito estufa e para a adaptação do país aos efeitos do aquecimento global, como a falta de água em regiões do semiárido.



PT, PSB, Rede e PSOL, autores da ação, apontam que o governo federal se omitiu de adotar providências para o funcionamento do fundo, paralisado desde 2019. Os partidos também alegam diversas outras omissões na área ambiental que estariam levando a uma situação de retrocesso e de desproteção na área.


Em sua fala, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, disse que a verba ficou represada porque o governo federal aguardava a aprovação do novo marco do saneamento. Salles afirmou que o saneamento básico, ao lado dos resíduos sólidos, são temas prioritários para pasta no combate às mudanças do clima.


“O envio dos recursos ao BNDES e esse novo entendimento de como aplica-lo, os R$ 580 milhões, dizem respeito muito mais à necessidade de alinhar essa pauta de agenda de qualidade ambiental urbana, saneamento e resíduos – que tem sim muita relevância na questão de emissões e que tornou-se prioridade diante desse caos do saneamento e lixo que temos no Brasil”, afirmou Salles.


Fonte: G1

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Vacina contra a Covid-19 com 50% de eficácia ainda pode ser útil, diz cientista-chefe da OMS

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, afirmou nesta segunda-feira (21) que uma vacina contra a Covid-19 com 50% de eficácia ainda será capaz de ajudar a conter a pandemia.



Pessoas usam máscara de proteção contra o novo coronavírus no centro de Madri nesta sexta-feira (18) — Foto: Manu Fernandez/AP


Apesar disso, Soumya alertou que "uma vacina com menos de 30% talvez não seja muito eficaz". "Não alcançaremos o nível de imunidade pretendido", explicou a cientista-chefe da OMS.


No caso da futura vacina contra o coronavírus não se aproximar dos 100% de eficácia, ela precisará ser usada pelos países de maneira estratégica.


"Então, teremos dois cenários: uma vacina a ser usada como prevenção e outra a ser usada em surtos", disse Swaminathan.


"Precisamos ver [a solução] como um pacote de intervenções para que a pandemia seja controlada, incluindo o lado da prevenção, dos tratamentos e dos diagnósticos", alertou a cientista-chefe.

Mais de 200 vacinas são testadas contra o coronavírus e, segundo a OMS, 9 dessas candidatas fazem parte do portfólio da aliança global Covax, que garantirá a compra e distribuição da vacina contra a Covid-19 aos países membros.


Covax começará os trabalhos

Ainda nesta segunda-feira (21), a OMS anunciou que a Covax começará os trabalhos nos próximos dias.


O CEO da Vaccine Alliance, órgão que lidera a iniciativa Covax junto com a OMS, Seth Berkley, explicou que, nos próximos dias, os países membros assinarão os termos do acordo. Segundo o CEO, o número de adesão à iniciativa foi menor do que o anunciado anteriormente.


"Mais de 156 economias trabalharão juntas para garantir a vacina por meio da Covax", informou Berkley, afirmando que, mesmo que abaixo da expectativa de adesão, esta é a primeira vez que 64% dos países se unem para garantir uma vacina ao mundo.

Até o dia 14, cerca de 170 países haviam anunciado o interesse em entrar para a Covax, entre eles, o Brasil.


Berkley informou que outros 38 países confirmarão nos próximos dias se de fato irão aderir à Covax. "Eles ainda não aderiram, mas demonstraram interesse em aderir."


"Em seguida [aos acordos assinados com os países membros], na próxima fase dos trabalhos, começaremos a assinar os acordos formais com os produtores e desenvolvedores das vacinas”, disse o CEO da Vaccine Alliance.

“A Covax está aberta para começar a funcionar agora”, garantiu o líder do Acelerador ACT, Bruce Aylward, que também participa da Covax.


Doses a serem garantidas

A Diretora do Departamento de Imunização e Vacina da OMS, Kate O´Brien, explicou que ainda não há um número exato de doses que serão compradas, uma vez que a aliança precisa primeiro ter certeza de quantos países irão aderir à Covax, mas que o objetivo é adquirir ao menos 2 bilhões de doses.



"A quantidade de dois bilhões de doses se baseia em vacinas que precisam de duas doses", informou O´Brien.

Até o momento, a Covax já garantiu, segundo Berkley, 850 milhões de doses.


Contudo, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, lembrou que, muitas das candidatas que fazem parte do portfólio da Covax ainda podem fracassar.


"Quatro de cada cinco vacinas não chegam à sua comercialização, então precisaremos de muito mais acordos para chegar ao número de doses que queremos", explicou Tedros.


Até esta segunda, o mundo registrou mais de 958 mil mortes por coronavírus e quase 31 milhões de casos confirmados em 216 países de acordo com a OMS.


Fonte: G1

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