sábado, outubro 07, 2023

Empresa de serviços hospitalares lança concurso com 23 vagas para RN, PB e CE

Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) abre concursos com diversas áreas — Foto: Agência Brasil

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) abriu inscrições para concurso público com preenchimento de 23 vagas em unidades da microrregião 2, onde estão localizados hospitais do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Mais informações aqui.


Os interessados têm até às 23h do dia 30 de outubro para formalizar a inscrição. O candidato poderá optar por uma determinada unidade hospitalar classificada na microrregião. Serão preenchidas vagas na área médica, área assistencial e para o setor administrativo. Além das vagas previstas, o concurso tem por finalidade a formação de amplo cadastro reserva para diversos cargos e especialidades.


A data provável para realização da prova é no dia 17 de dezembro deste ano, e irão acontecer em um só dia em todos os estados brasileiros, incluindo capitais e cidades do interior onde se localizam os hospitais da Rede Ebserh.



Neste concurso, que irá ofertar 695 vagas em todo o país, a Ebserh apresenta como novidade a reserva de 10% das vagas ofertadas a candidatos PCD (Pessoa com Deficiência), totalizando 70 vagas. Além disso, será cumprida a reserva de 20% das vagas para candidatos PNP (Pessoas Negras ou Pardas), totalizando 139 vagas.


Unidades na microrregião

No Rio Grande do Norte, existem três unidades da Rede Ebserh: Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN) e a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC-UFRN) em Natal, e o Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB-UFRN) na cidade de Santa Cruz.


A Paraíba possui três unidades: Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB-UFCG) e o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC-UFCG), em Campina Grande, e o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) em João Pessoa.


O Ceará conta com uma unidade: Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), em Fortaleza.


Fonte:g1

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Arena das Dunas recebe cobrança de R$ 82 mi de dívida por IPTU e aciona Justiça para não pagar

Arena das Dunas foto aérea no São João de Natal 2023 — Foto: Divulgação

A empresa concessionária da Arena das Dunas e a Prefeitura de Natal travam há alguns meses uma batalha judicial sobre o direito ou não da cobrança do IPTU e da Taxa do Lixo sobre o estádio, que foi inaugurado em 2014 na capital potiguar.


No ano passado, a prefeitura de Natal decidiu cobrar o pagamento do imposto, de forma retroativa, referente ao período entre 2014 e 2022, o que totalizou um valor de aproximadamente R$ 82 milhões. Por conta da cobrança, esse crédito entrou na Dívida Ativa e a Arena passou, oficialmente, a dever ao Município.


A Arena das Dunas S/A então, entrou na Justiça com uma ação para anular o débito fiscal, e recebeu decisão favorável em março. Na ação, a Arena alegou que possui "imunidade tributária recíproca", que deteve a concessão do espaço em uma parceria público-privado e que o equipamento é um "serviço público". Além disso, disse que a dívida comprometeria o funcionamento do complexo (veja mais abaixo).



O Município, no entanto, cobra o IPTU por entender que a Arena das Dunas é, atualmente, um equipamento privado e que exerce atividades de exploração econômica.


"A própria população natalense sabe que ali é um serviço eminentemente privado, de exploração econômica. Empresas estão saindo do shopping e indo para a Arena das Dunas. Então a exploração econômica ali está nítida, é um serviço privado. Razão pela qual a gente não pode diferenciar a Arena das Dunas de um outro privado", explicou o procurador-geral de Natal, Thiago Tavares.

A prefeitura recorreu em segunda instância da ação da Arena e teve, dessa vez, decisão favorável. O processo continua em trâmite.


O que diz a Arena das Dunas

Em nota, a a Arena das Dunas disse que a cobrança desse tributo "está fora de suas hipóteses de incidência" e que, "na defesa dos seus interesses, busca ver reconhecida essa compreensão junto ao Poder Judiciário" (veja nota completa no fim).


A concessionária destacou ainda que o Município de São Gonçalo do Amarante "efetuou lançamento semelhante em desfavor da concessionária responsável pela operação do Aeroporto Internacional Aluízio Alves" e que a "cobrança foi combatida com êxito no Poder Judiciário pela empresa, contando inclusive com decisão do Supremo Tribunal Federal".



A Arena disse também que "respeita suas obrigações tributárias e figura dentre os maiores contribuintes do Município de Natal", e que "sua pretensão, em relação ao IPTU, resume-se a combater a má interpretação que a Fazenda Municipal deu ao tema, ao exigir-lhe o imposto".


Valores do IPTU

Os valores do IPTU cobrados pela prefeitura à Arena das Dunas somam mais de R$ 82 milhões:


2014 a 2018 - R$ 32.109.754,92;

2019 - R$ 14.986.537,66;

2020 - R$ 13.468.777,40;

2021 - R$ 12.106.709,86;

2022 - R$ R$ 10.042.703,34.

"O próprio Fisco avalia os imóveis que ali estão e a área em que está para então fazer a cobrança do valor. Esses quase R$ 83 milhões são referentes a 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. Então, são muitos anos de omissão da Arena das Dunas, razão pela qual o montante se tornou considerável", avaliou o procurador-geral de Natal, Thiago Tavares.


Arena das Dunas fica no bairro de Candelária, em Natal — Foto: Diego Simonetti


O procurador explicou que, caso a Arena das Dunas não pague a dívida, pode ser pedido o bloqueio do repasse mensal feito pelo governo do RN. Apesar disso, disse que o Município está disposto a negociar um parcelamento da dívida.


"Na ação foi comprovada que a própria contabilidade da Arena já contingenciou como perda provável essa ação para justamente fazer o pagamento do IPTU e da Taxa do Lixo", explicou o procurador.


"O que a gente quer é que a Arena [pague o IPTU], por explorar uma atividade econômica privada. Veja que tem vários escritórios, lojas, comércio. Veja que quando se faz um show lá, tudo é pago. O próprio Município de Natal, quando faz um evento, tem que pagar pelo uso do espaço, então não é serviço público, é um espaço privado", reforçou.


Arena alega atividade de 'interesse público'

A Arena das Dunas foi construída através de uma concessão administrativa, em uma parceria público-privado, com início em 2011. O então grupo OAS (atual grupo METHA) conquistou, em licitação, o direito de construir e gerir a Arena das Dunas por 20 anos no local onde ficavam o estádio Machadão e o ginásio Machadinho, que pertenciam ao governo do RN e que foram demolidos também nesse contrato.



O estádio foi erguido para a Copa do Mundo de 2014 e o Estado faz um repasse mensal à Arena das Dunas por valores referentes à obra.


No processo para anulação do débito, a Arena das Dunas citou esse histórico e disse que esse vínculo jurídico entre estádio e Estado "faz com que a sua atividade seja considerada, juridicamente, um serviço público na acepção estrita do termo, cujo propósito essencial é administrar, em substituição ao Estado, a utilização do 'estádio da Copa', logo, uma atividade de inegável interesse público".


Arena das Dunas serve como espaço para shows, além de jogos de futebol e de abrigar lojas internamente — Foto: Augusto Gomes/G1


A Arena das Dunas cita no processo que presta serviço de gestão, manutenção e operação "da Arena das Dunas ao Estado, podendo, durante o período da concessão, realizar tais atividades em substituição ao Poder Público".



No processo, a Arena alega ainda que caso não haja a suspensão da cobrança, a operação no equipamento fica comprometida, "com risco real de paralisação das atividades e, assim, frustração da execução de um serviço de elevado interesse público".

"A atividade exercida tem verdadeira natureza de serviço público, não sendo possível cogitar-se que explora atividade econômica em sentido estrito", garante a defesa no processo.


'Posse precária do imóvel'

A Arena das Dunas S/A diz na ação que o estádio se trata de um "bem de domínio público" e que os termos do contrato preveem que, "por ser tratar de bens fora do comércio, não podem ser cedidos, alienados, onerados, arrendados", e que fica claro "a titularidade exercida pelo Estado".


"O contrato estabelece a reversão dos bens afetos à concessão, sendo suficiente para comprovar que jamais poderia ser considerada contribuinte do IPTU, pois detém a posse apenas precária do imóvel em questão, bem reversível no âmbito da concessão", diz a defesa da Arena no processo.


Estádio Machadão e ginásio Machadinho foram derrubados para construção da Arena das Dunas, em Natal (arquivo) — Foto: Canindé Soares


A Arena pontua também na ação que o imóvel foi concebido "como elemento insuscetível de incidência dos supracitados tributos", logo, todos os cálculos envolvendo a gestão e manutenção "que serviram como substrato aos planos orçamentários e ao contrato administrativo que rege a relação entre ente público e empresa privada, desconsideraram dispêndios desta natureza".


O grupo gestor do estádio diz ainda que o serviço de coleta e remoção do lixo na Arena é feito por empresas privadas.


Caso a cobrança seja realizada, a Arena diz que como efeitos prováveis "da falta de obtenção de certidão positiva", pode haver "um processo de sucateamento do equipamento" por impossibilidade de custeio de manutenções preventivas e corretivas, "risco de demissão de grande número de seus funcionários", além de "alta possibilidade de colapso e finalização do contrato de concessão administrativa, com paralisação da operação e de todas as atividades".


Veja a nota da Arena das Dunas na íntegra:


"O município de Natal efetuou lançamento de IPTU em desfavor da concessionária Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A, companhia contratada pelo Estado do Rio Grande do Norte para executar, em delegação, o projeto de Parceria Público Privada que tem como objeto a demolição e remoção do Machadão e Machadinho, construção, manutenção e gestão da operação da Arena das Dunas e de seu estacionamento.



A Arena das Dunas entende que a cobrança desse tributo está fora de suas hipóteses de incidência. Assim, na defesa dos seus interesses, busca ver reconhecida essa compreensão junto ao Poder Judiciário.


É oportuno destacar que o Município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, efetuou lançamento semelhante em desfavor da concessionária responsável pela operação do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, situado naquele município. Essa cobrança foi combatida com êxito no Poder Judiciário pela empresa, contando inclusive com decisão do Supremo Tribunal Federal.


A Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A. respeita suas obrigações tributárias e figura dentre os maiores contribuintes do Município de Natal. Sua pretensão, em relação ao IPTU, resume-se a combater a má interpretação que a Fazenda Municipal deu ao tema, ao exigir-lhe o imposto".


Fonte:g1

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Após perseguição policial, homem suspeito de roubar e manter ex-companheira em cárcere privado é preso em Natal

Perseguição no bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal — Foto: Reprodução

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da prisão de um homem de 34 anos na tarde desta sexta-feira (6) após uma perseguição policial pelas ruas do bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal. Suspeito por roubar e manter ex-companheira em cárcere privado, ele tentou fugir da abordagem policial, mas parou após os policiais realizarem um disparo de advertência. Ninguém ficou ferido.


Segundo a Polícia Civil, uma equipe da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) montou um cerco no bairro do Alecrim, com o objetivo de capturar o homem. Ele é suspeito de roubo, cárcere privado, violência psicológica, perseguição e descumprimento de medida protetiva.


No momento da abordagem, o suspeito não cumpriu a ordem de parada e fugiu em seu carro. Para que o homem parasse, os policiais chegaram a atirar para cima. "A gente estava trabalhando e vimos a correria, em seguida ouvimos os dois tiros, fechamos a loja e aguardamos a polícia. O pessoal ficou assustado", afirmou Isaías Celestino, que trabalhava como comerciante no Alecrim.


Policiais militares do 1º Batalhão e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) prestaram apoio durante a ocorrência. A prisão aconteceu na avenida Coronel Estevam, também conhecida como avenida 9.


Homem é preso após perseguição no bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal — Foto: Reprodução


Investigação da DEAM

No mês de setembro, uma mulher procurou a Deam para denunciar seu ex-companheiro, que estaria descumprindo a medida protetiva estabelecida pela Justiça e se aproximando dela. De acordo com o relato, ele chegou a forçar que ela entrasse no carro, roubou o celular e realizou uma transferência bancária da conta da vítima para a sua.


Ainda de acordo com a Polícia Civil, no depoimento, a vítima relevou que estava sendo perseguida pelo homem. No inquérito, testemunhas afirmaram que o suspeito repetia que iria matar a vítima.


Fonte: g1

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Paciente com câncer morre três horas antes do casamento em Natal

Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) UFRN Natal RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Um paciente de 52 anos que estava internado, com câncer, morreu três horas antes do casamento nesta sexta-feira (6), em Natal.


De acordo com a assessoria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), o paciente foi internado há pouco tempo, mas a doença estava avançada.


O paciente de 52 anos tem uma companheira há 37 anos, com quem teve três filhos e 4 netos, mas nunca se casou. O casal sonhava em oficializar a união.


Juntamente com familiares do casal, a equipe do hospital organizou o casamento dentro da unidade. A cerimônia estava marcada para 14h desta sexta-feira. Mas, por volta das 10h40 o paciente não resistiu e morreu.


Fonte: g1

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Vigia morre em acidente provocado por suspeito em fuga da polícia em Extremoz

Carro capotou e suspeito fugiu. Vigia, que estava em sua motocicleta, morreu na hora. — Foto: Foto: Cedida

Um vigia morreu, por volta das 2h desta sexta-feira (6), após ser atingido por um carro onde um suspeito de assalto fugia da Polícia Militar. O caso aconteceu em Extremoz, na Rua Felipe Camarão, próximo à estátua do grude.


A vítima trabalhava em sua motocicleta, fazendo rondas nas ruas da cidade. Ela estava em serviço quando o acidente aconteceu. O carro capotou e o suspeito fugiu. O vigia morreu na hora.


Com a placa do carro, policiais identificaram que o veículo tinha registro de roubo em Ceará-Mirim. Os agentes realizaram buscas pelas proximidades para tentar encontrar o suspeito, sem sucesso.



O Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep) foi acionado para fazer a remoção do corpo.


Fonte: g1

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