quarta-feira, novembro 02, 2022

Governo do RN solicita adiamento de um ano para concluir obra da Barragem de Oiticica e alega falta de repasse

A Barragem de Oiticica, localizada no município de Jucurutu, teve sua conclusão adiada mais uma vez. A previsão é de que a obra fosse entregue em dezembro deste ano, mas o governo do Rio Grande do Norte alegou falta de recursos para finalização e anunciou a prorrogação dos trabalhos por mais um ano.


Barragem de Oiticica, em Jucurutu — Foto: Sandro Menezes


A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) reclama que o governo federal não repassou cerca de R$ 146 milhões previstos para execução das últimas etapas da obra.


Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) disse que o valor acordado para essa etapa final era de R$ 54,4 milhões.



A Barragem de Oiticica teve sua obra iniciada em 2013 e o projeto final terá capacidade para 590 milhões de metros cúbicos, atendendo 43 municípios e uma população estimada em 800 mil habitantes.


Impasse

Segundo a Semarh, atualmente a obra está com mais de 90% de andamento. Apesar disso, não é possível concluir a obra neste fim de ano por conta da falta de recursos, segundo alega o secretário da pasta, João Maria Cavalcanti.


"Nós estamos com 95% concluídas as obras sociais. E as obras físicas estamos com 92%. Então o governo do RN fez um pedido de reaprazamento do termo de compromisso para 2023, uma vez que o governo federal não repassou o recurso de R$ 146 milhões para conclusão de todas as obras", disse.


O MDR, no entanto, informou que o valor acordado é menor. Em nota, o órgão disse que "o valor remanescente, pactuado para conclusão do Complexo Barragem de Oiticica, foi de R$ 54,4 milhões e não de R$ 150 milhões, conforme alega o governo estadual".


O Ministério disse também na nota que "devido aos atrasos no cronograma, provocados pela má gestão do governo do Rio Grande do Norte, houve encarecimento da obra e necessidade da aprovação de um novo Plano de Trabalho pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O novo Plano, aprovado em agosto deste ano, gerou um custo adicional de R$ 93,7 milhões".


O MDR disse na nota que "as obras são de responsabilidade do estado do Rio Grande do Norte, que tem contrapartida de R$ 19 milhões. O valor de repasse federal, por meio do DNOCS, é de R$ 731,9 milhões". Segundo a pasta, em 2022 foram repassados R$ 24 milhões para conclusão da obra.


A pasta nacional disse que em junho deste ano a Semarh informou que havia saldo de R$ 15,8 milhões da União na conta.


Tempo de obra

Segundo o MDR, essa é a 13ª vez que o estado do RN formaliza solicitação de adimento das obras, em decorrência de atraso na execução do empreendimento. A obra está sendo realizada desde 2013 - há quase 10 anos.


Entre os principais motivos de atrasos recentes, segundo a pasta nacional, estão a falta da contratação da empresa supervisora e a não publicação dos editais de licitação referente as agrovilas.


Barragem de Oiticica no Rio Grande do Norte obras RN — Foto: Sandro Menezes


A Semarh reconheceu que faltam ser licitadas duas agrovilas> a de São Fernando e a de Jardim de Piranhas.


Quanto ao mais recente adiamento, o secretário titular da Semarh diz que essa é um prática comum nessas obras. "Isso é uma prática normal de convênio. Na medida que o governo se aproxima do vencimento, nós solicitamos um maior aditivo de prazo", disse.


Andamento

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a obra do Complexo de Oiticica chegou a ficar com 94% das obra concluída, porém esse percentual recuou após replanejamento e a inclusão de uma nova rede elétrica e mais quilômetros de vias de acesso à barragem. Hoje, o percentual, segundo a pasta, é de 92%.


Além da construção da barragem, em si, foi concluída também a nova comunidade Barra de Santana e a Agrovila de Jucurutu dentro das obras sociais do complexo.


Barragem de Oiticica, em Jucurutu — Foto: Canindé Soares


Mesmo com a obra inacabada, o governo do RN iniciou o fechamento da barragem. Na semana pssada, concluiu o aumento da represa do reservatório e, com isso, a barragem que acumulava 16 milhões de metros cúbicos de água está com capacida para cumular 50 milhões.


Quando pronta, a barragem terá 7 quilômetros de extensão e o paredão que segura a água armazenada, 4,5 quilômetros.


Fonte: g1

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Morto em invasão do bando de Lampião a Mossoró, cangaceiro Jararaca tem túmulo visitado todos os anos no Dia de Finados

"Jararaca" virou santo popular. O cangaceiro José Leite de Santana, que foi preso durante a invasão do bando de Lampião a Mossoró, em 1927, morreu e foi sepultado na cidade, tem seu túmulo visitado anualmente por centenas de pessoas, principalmente no Dia de Finados, celebrado nesta quarta-feira (2).


Túmulo de Jararaca, cangaceiro morto em Mossoró após invasão do bando de Lampião à cidade em 1927, é visitado por várias pessoas. — Foto: Amanda Melo/Inter TV Costa Branca


Velas são acesas e flores são deixadas sobre o túmulo. Alguns moradores da cidade do Oeste potiguar atribuem milagres ao cangaceiro. Outros rezam pela salvação da alma do homem.


A dona de casa Maria José foi uma das pessoas que visitou o túmulo de Jararaca no cemitério São Sebastião, o mais antigo da cidade, na manhã desta quarta (2). Essa foi a primeira vez que ela foi ao local, para rezar pela alma do cangaceiro.


"Estou emocionada. Vim por causa da história do bando de Lampião. Acredito em milagres e que ele se arrependeu do que fez, dos pecados. Eu acredito que ele está salvo, que Deus precisa dessas almas assim mesmo. Pela história, como enterraram ele vivo, como a gente ouvia dos nossos avós quando era criança, acho que ele esteja salvo. Eu vim rezar por ele também. Isso faz parte, não é? A gente que é católico reza pelas almas do purgatório", relatou.


Para o professor de história, Tales Augusto, a "devoção" ao cangaceiro começou após a história da expulsão do bando de Lampião passar a ser mais valorizada culturalmente no município. O fato é lembrado anualmente em intervenções artísticas como o espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró. A cidade também tem um memorial para visitação pública, que relata o acontecimento.


"A história dos cangaceiros, a história de Jararaca, a história da resistência ao bando em Mossoró é uma simbiose. No momento que começou a ter uma valorização daqueles que expulsaram o bando de Lampião, surgiu também a figura de Jararaca. Dizem que ele foi enterrado vivo. Embora suspeite-se que não, mas criou-se esse mito tão forte que as pessoas até hoje valorizam", conta.



De acordo com ele, o "culto" a Jararaca começou cerca de 50 anos após a morte do cangaceiro. Para o pesquisador, Jararaca se tornou um "santo popular", embora não seja reconhecido pela Igreja Católica.


"Quando falamos de santidade popular, estamos falando de pessoas consideradas santas pelo povo, não necessariamente canonizadas pela Igreja. A fé é algo que não se explica. Mas há um sentimento de valorizar aquela pessoa, com quem as pessoas se identificam. Bandido ou herói? Demônio ou santo? Daí vem a fé popular", diz.


Invasão e resistência

Mossoró era uma cidade com pouco mais de 20 mil habitantes - uma cidade grande para a época. Tinha até uma agência do Banco do Brasil - a número 036.


De acordo com os pesquisadores, bandos de cangaceiros geralmente não invadiam cidades deste porte. Porém, um fazendeiro que acoitava cangaceiros em suas terras no Ceará, próximo à divisa com Mossoró, ordenou um ataque de Massilon, um cangaceiro que tinha um grupo pequeno, contra inimigos em Apodi, no interior do Rio Grande do Norte.


O sucesso no saque à cidade teria despertado a cobiça por Mossoró, segundo o relato histórico. Dessa forma, os cangaceiros partiram para convencer Lampião, que não conhecia muito as terras do Rio Grande do Norte, a fazer um ataque conjunto também com o bando de Jararaca.


Ao todo, o grupo de cangaceiros tinha cerca de 80 pessoas. Ao saber das notícias que corriam pelo sertão, o prefeito começou a se preparar para defender o município. A cidade tinha pouco policiamento, cerca de 10 soldados, então o prefeito se juntou aos comerciantes para fazer uma cota e mandar comprar armas e munições em Fortaleza. O arsenal ficou armazenado na prefeitura para o possível ataque.


Uma semana antes do ataque, o grupo com dezenas de cangaceiros entrou no Rio Grande do Norte pela região de Luis Gomes, no Alto Oeste, e arrasou oito municípios por onde passou, até chegar, no dia 12 de junho, a São Sebastião, onde hoje é a cidade de Governador Dix-Sept Rosado. Ainda de acordo com os historiadores, o telégrafo ainda conseguiu enviar uma mensagem a Mossoró, avisando do ataque iminente.


Ao longo do dia, a cidade foi sendo esvaziada, com famílias pegando trem para deixar Mossoró e um grupo de resistência com mais de uma centena de homens começou a se preparar para o ataque. Segundo os estudiosos, era final da tarde do dia 13 quando o bando começou a percorrer as ruas vazias e deu início a uma troca tiros. O confronto durou cerca de duas horas.


O bando acabou fugindo, deixando para trás homens feridos, como o cangaceiro Jararaca, que foi preso, morreu e foi sepultado em Mossoró.


Fonte: g1

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Médico do RS fica parado em bloqueio de rodovia em SC e compra moto para seguir percurso; viagem durou 40h

O médio Vinícius Heurich, 40 anos, levou cerca de 40 horas para fazer o trajeto entre Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Florianópolis, em Santa Catarina, em razão dos bloqueio de rodovias por apoiadores de Jair Bolsonaro que protestam contra o resultado das eleições. Parte do percurso de 460 km foi feito em uma moto, ano 1981, que ele comprou no caminho.


Heurich mora na capital catarinense, mas viajou para Porto Alegre na madrugada de domingo (30) para votar. A dificuldade ocorreu quando ele tentava voltar para casa. Em conversa com a reportagem do g1, ele contou que pegou um ônibus a meia-noite desta segunda-feira (31).


"Já na divisa com Santa Catarina teve a primeira barreira. A gente ficou preso por quatro horas e depois a gente conseguiu se deslocar até Sombrio, onde tinha um restaurante com algumas lojas", diz.


Já na manhã de segunda, ele relata que os passageiros ficaram em uma situação em que não tinham como voltar e nem como seguir viagem. Sem muitas informações em relação aos bloqueios ou sobre o período em que permaneceriam nessa situação, Heurich resolveu comprar uma moto que viu na vitrine de uma das lojas.


"Eu pensei que poderia ser uma solução, porque a moto talvez passasse [pelos bloqueios]", conta.


A moto é ano 1981 — Foto: Vinícius Heurich


Segundo o médico, é uma moto de colecionador. "Falei com o vendedor, a gente negociou o valor, ele me ajudou bastante, a gente testou a moto, ele me mostrou algumas peculiaridades da moto de 1981", relata.


Após a compra, ele relata que fez os trâmites burocráticos para passar o veículo para o seu nome, quando terminou, já era final da tarde e chovia muito, então, ele resolveu dormir em um hotel e seguir viagem na terça-feira (1). Durante a viagem ainda enfrentou alguns problemas, como o velocímetro e o marcador de gasolina, que pararam de funcionar, e o pedal de ignição travou no meio do caminho.


Ele conseguiu chegar ao local de trabalho por volta das 17h. No total, ele disse que passou por quatro barreiras. Heurich diz que, se pudesse, teria evitado a aventura, mas entende que é preciso contornar situações ruins.


"Se sobra alguma coisa, é aprender que os problemas estão aí e a gente vai ter que lidar com eles", explica.

Ele afirma que vai manter a moto.


Parte da viagem foi feita com a moto — Foto: Vinícius Heurich


Fonte: g1

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Brasil registra 30 mortes por Covid e total chega a 688.300



O Brasil registrou nesta quarta-feira (2) 30 novas mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 688.300 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 49, com variação de -20% em relação aos últimos 7 dias, fazendo com que a média móvel entre em tendência de queda após estar subindo por uma semana.


Brasil, 2 de novembro

Total de mortes: 688.300

Registro de mortes em 24 horas: 30

Média de mortes nos últimos 7 dias: 49 (variação em 14 dias: -20%)

Total de casos conhecidos confirmados: 34.882.932

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 4.267

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 4.838 (variação em 14 dias: -7%)

No total, o país registrou 4.267 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 34.882.932 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 4.838, com variação de -7% em relação à semana anterior.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.


Subindo (1 estado): ES

Em estabilidade (3 estados): AL, AP, PR

Em queda (10 estados): SC, PB, GO, AM, SE, MT, PA, RS, MS, SP

Não divulgaram até 20h (12 estados e o DF): AC, BA, CE, DF, MA, MG, PE, PI, RJ, RN, RO, RR e TO


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Fonte: g1

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Câmera flagra descarrilhamento de trem no Paraná; ninguém se feriu

Uma câmera de segurança registrou o descarrilhamento de um trem nesta quarta-feira (2). O acidente aconteceu no distrito de São José, em Marilândia do Sul, no norte do Paraná. 


Trem descarrilha em Marilândia do Sul (PR) — Foto: Rubens de Paula/RPC


As imagens mostram os vagões tombando. Uma pessoa que aguardava o trem passar se afasta na hora do descarrilhamento.


O acidente ocorreu perto das 11h.


Trem descarrilha em Marilândia do Sul (PR) — Foto: Rubens de Paula/RPC


Em nota, a Rumo, concessionária responsável pelos vagões, informou que ninguém ficou ferido na ocorrência.


A empresa explicou que houve um pequeno vazamento de combustível em quatro vagões, "o que foi imediatamente controlado".


A Rumo encerra a nota dizendo que "as causas do acidente estão sendo apuradas".


Fonte: g1

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Morre segunda turista de MT vítima de acidente com carro em duna no Ceará

Morreu nesta quarta-feira (2) a segunda turista de Mato Grosso vítima de um acidente com uma caminhonete que deixou ainda quatro pessoas feridas na Duna do Guriu, em Camocim, no litoral oeste do Ceará. Danúbia Daiane Reis, de 35 anos, morreu no dia acidente, que aconteceu no dia 17 de outubro.


Mayra Bianca (à direita, acima) morreu 17 dias após acidente em duna no Ceará; Danúbia Daiane Reis (abaixo), faleceu no dia do acidente — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução


O motorista do veículo envolvido no acidente era menor de idade, e o carro não era adequado para trafegar em duna, segundo especialistas.


Mayra Bianca ficou internada por 17 dias na Santa Casa de Sobral. O estado de saúde das outras quatro pessoas feridas no acidente não foi divulgado. Eles são turistas de Mato Grosso.


Nas redes sociais, familiares publicaram uma nota de pesar lamentando a morte de Mayra. Eles também divulgaram uma campanha para ajudar no traslado do corpo para Cáceres, cidade natal dela. Segundo a família, os custos chegam a R$ 14 mil.


Entre os feridos, está um adolescente de 15 anos, que dirigia o veículo no momento do acidente. Ele atuava como guia turístico de Jijoca de Jericoacoara, mas não era formalmente credenciado pela prefeitura.


"O carro passou do limite da duna, cortou o paredão e caiu lá embaixo. Uma das vítimas entrou em óbito no local mesmo, não resistiu aos ferimentos", disse uma testemunha ao g1, na data do acidente.


Investigação

Ainda não há mais informações sobre como o acidente aconteceu. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informou que a Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.


Equipes da Polícia Militar e da Perícia Forense (Pefoce) também foram acionadas. A ocorrência está em andamento na Delegacia Regional de Camocim.


Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer vítimas de acidente em Camocim, no Ceará. — Foto: Reprodução


Fonte: g1

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Fãs prestam homenagens em túmulo de Marília Mendonça no Dia de Finados

Como diz uma das canções de Marília Mendonça: "Você virou saudade aqui dentro de casa" 🎶 ... Na manhã desta quarta-feira (2), Dia de Finados, e faltando três dias para completar um ano da morte da cantora, fãs se reúnem para prestar homenagens no túmulo dela, em Goiânia. No local, eles deixam flores, cartas e fazem orações.


Túmulo de Marília Mendonça. em Goiânia — Foto: Kariny Bianca/O Popular


O fã Leandro da Silva, de 37 anos, visitou o túmulo e contou que, um dia após a morte da cantora, ele perdeu também o pai, que estava internado. Ele diz que o ano passou muito rápido e que muitas vezes nem acredita que perdeu duas pessoas tão importantes para ele de uma vez só.


"Perdemos a Marília em um dia e, no outro, perdi o meu pai. Ele já tinha alguns problemas de saúde. Não está sendo fácil. Marília também é como se fosse da minha família, lembro muito dela em cada música que ouço", disse Leandro.

Leandro lembra que o pai viu, ainda na televisão do hospital, a notícia da morte da Marília. "Ele ficou sem acreditar. Disse que não tinha condições uma pessoa tão nova morrer assim", diz emocionado.


Isabel Lopes, de 66 anos, disse que tem saudades de Marília, principalmente quando escuta as músicas e a vê em reportagens na TV. Ela ainda explica que as canções formaram fãs de todas as idades.


“Ela foi uma pessoa muito importante, a música de todas as idades. Dá saudade de vê-la cantando. Estar aqui é recordar as músicas que ela cantava e encantava”, explicou Isabel.


Ingridy Kethuryn, de 25 anos, é fã de Marília Mendonça e estava muito emocionada ao visitar o túmulo da cantora. Ela conta que a cantora faz falta e que um ano já é muito tempo sem ela.


"Nem sei o que falar. Minha rainha da sofrência está fazendo muita falta. Um ano sem ela é muito tempo, imagina daqui pra frente", disse com lágrimas nos olhos.


Marília Mendonça — Foto: Fantástico


Um fã, que não se identificou, deixou uma carta sobre o túmulo com frases de amor e carinho formadas com partes das músicas de Marília (veja abaixo). Nela diz:


"Quem nunca amou, nunca vai entender essa loucura que eu sinto por você.

Quando bater a saudade eu olho para cima e vejo aquela linda estrelinha que você se tornou. Sabendo que lá é sua casinha.

Você é, e sempre será a rainha da sofrência de nossos corações".


Fã deixa carta em túmulo de Marília Mendonça — Foto: Kariny Bianca/O Popular


Fonte: g1

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Clubes nordestinos repudiam ataque de diretora do Flamengo após eleição: "Declaração xenofóbica"

Clubes nordestinos rebateram a fala da diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, Ângela Machado, que atacou os eleitores da região após a vitória de Lula sobre Bolsonaro na eleição presidencial. Além de diretora, ela é esposa do presidente do clube carioca, Rodolfo Landim. Nascido em Pernambuco, Lula obteve 69,34% dos votos na região Nordeste, enquanto Bolsonaro ganhou nas outras regiões do país.


Esposa Rodolfo Landim faz post contra nordestinos — Foto: Reprodução Instagram


"Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar porque se o gado morre, o carrapato passa fome", escreveu Ângela em sua conta do Instagram.


Após a repercussão, a dirigente fechou o perfil, onde fez postagens recentes de apoio ao presidente em exercício, Jair Bolsonaro, e chegou a fazer campanha para ele depois da conquista do tricampeonato da Libertadores deste ano, ainda no gramado em Guayaquil.


Presidente do Sport, Yuri Romão criticou a atitude da dirigente nas suas redes sociais, exaltando o orgulho de ser nordestino. O Sport se pronunciará em breve sobre o assunto, completou Romão. Seguidos pelo Leão, quem também se posicionou em nota foi o Sampaio Corrêa, CSA e CRB. (Veja abaixo).



- Maior que a indelicadeza do preconceito, é o Orgulho de ser nordestino - postou o presidente do Sport, em referência ao poeta nordestino Guibson Medeiros.


Fonte: ge

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Carro atropela grupo durante bloqueio bolsonarista em rodovia de SP; meninas de 10 e 11 anos foram atingidas

Um grupo de pessoas foi atropelado por um carro durante um bloqueio bolsonarista na Rodovia Washington Luís, em Mirassol (SP), na tarde desta quarta-feira (2), Feriado de Finados.


Acidente durante manifestação em Mirassol — Foto: Arquivo Pessoal


Várias pessoas gravavam vídeos do ato e registraram quando um carro de cor prata acelerou e atropelou o grupo que estava no meio da pista


Segundo o capitão da Polícia Militar Rodoviária de São José do Rio Preto (SP), Maurício Noé Cavalari, 16 pessoas foram atingidas pelos veículos. Duas meninas, de 10 e 11 anos, e três policiais militares estão entre as vítimas.


“Estávamos em negociação com os manifestantes para poder desobstruir a via por completo. A negociação era pacífica, quando teve a interrupção total da pista. Alguns manifestantes chegaram a deitar na rodovia. Não houve uso de força, mas um condutor arrancou bruscamente sobre as pessoas. Ele só parou quando os policiais fizeram a abordagem”, disse.


Ainda de acordo com o capitão, várias ambulâncias foram acionadas e levaram os manifestantes atropelados para hospitais e unidades de saúde da região.


"Fizemos isso para não sobrecarregar os hospitais. Retiramos o condutor e a passageira do carro para levá-los à delegacia em segurança. Também conseguimos conversar com os manifestantes e liberar a rodovia por completo", afirmou.


Das 16 pessoas atropeladas, duas precisaram ser transferidas para o Hospital de Base de Rio Preto, pois sofreram ferimentos graves. O estado de saúde das outras vítimas ainda não tinha sido divulgado até a publicação desta reportagem.


Carro que atingiu grupo em rodovia de Mirassol foi levado à base da Polícia Rodoviária — Foto: Renato Pavarino/g1


Carro quebrado


De acordo com o coronel do Comando de Policiamento do Interior 5 (CPI-5), Carlos Enrique Forner, manifestantes tentaram agredir o motorista que atropelou o grupo, mas foram impedidos por equipes da corporação.


"Desde o início das manifestações, nós temos tido interdição pelos caminhoneiros. Essa parte já estava controlada, mas, infelizmente, temos alguns manifestantes sapecas. Eles estavam na pista, fazendo uma manifestação pacífica, quando um dos motoristas investiu contra os manifestantes. A própria polícia fez a abordagem. Tínhamos a preocupação porque os manifestantes queriam linchar o motorista", afirmou.

O motorista do carro que atropelou o grupo foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e encaminhado à Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Rio Preto. Ele deve passar por audiência de custódia na quinta-feira (3).


Atropelamento

Em entrevista ao g1, manifestantes disseram que os policiais tentavam desinterditar uma das faixas da rodovia quando o motorista atropelou o grupo.


"Ele passou por cima de todo mundo e foi jogando as pessoas para cima. Foi realmente do nada. Tinham crianças com os pais na rodovia. Foi um verdadeiro absurdo. O pessoal correu atrás do veículo", disse um homem.


Além de ajudar a socorrer as vítimas, o Corpo de Bombeiros retirou pneus incendiados do meio da pista. O trânsito foi completamente liberado nos dois sentidos por volta das 19h.


Pneus queimados no trecho da rodovia onde o atropelamento aconteceu em Mirassol — Foto: Renato Pavarino/g1


Bloqueios ilegais

Grupos contrários ao resultado das eleições ocupam rodovias em diversas regiões do Brasil desde domingo (30).


Nesta quarta-feira, a região de São José do Rio Preto registrou pelo menos oito pontos com bloqueios e manifestações.


Os bloqueios são ilegais. Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a corporação e as polícias militares estaduais tomassem as medidas necessárias para desobstruir as vias.


Fonte: g1

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MP pede que Polícia Federal investigue diretor da PRF por blitz nas eleições e omissão em protestos nas rodovias

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, nesta quarta-feira (2), que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis crimes cometidos pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Segundo ofício da Procuradoria da República no Distrito Federal, o inquérito deve apurar blitz realizadas pela corporação durante o segundo turno das eleições e omissão em relação aos bloqueios em rodovias (veja mais abaixo).


Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Inspetor Silvinei Vasques, durante evento em 25/03/2022 — Foto: Divulgação/PRF


O MPF pediu que a Polícia Federal investigue se a fiscalização de veículos, feita principalmente no Nordeste durante o segundo turno das eleições, respeitou a legislação e se as ações não "constituíram ofensa ao livre exercício do direito de voto". Em caso positivo, a ação, segundo o Ministério Público Federal, pode caracterizar crimes de prevaricação e violência política.


"É que, conforme amplamente divulgado na imprensa, as blitze praticadas pela polícia não atenderam à ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teriam sido executadas sob orientação de ofício expedido pelo diretor-geral da PRF", diz o documento.

Sobre o bloqueio nas rodovias brasileiras, o MPF diz que, se comprovada omissão do diretor da PRF, o caso pode ser considerado prevaricação. Além disso Silvinei Vasques – que declarou apoio a Bolsonaro na eleição – pode responder por "crimes praticados por invasores de rodovias".


A prevaricação está configurada quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou age contra regra expressa em lei, "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa.


Rodovias bloqueadas


Apoiadores de Jair Bolsonaro em protesto na rodovia BR-251. — Foto: Diego Varas/ Reuters


Grupos contrários ao resultado das eleições ocupam rodovias em diversas regiões do Brasil desde domingo (30). Às 14h30 desta quarta-feira (2), ainda havia 150 bloqueios, segundo levantamento da PRF.


A Polícia Rodoviária Federal afirma que desfez 601 manifestações. Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a corporação e as polícias militares estaduais tomassem as medidas necessárias para desobstruir as vias.


Nesta terça-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou as ocupações nas rodovias federais. A declaração foi feita durante seu primeiro pronunciamento após a derrota nas eleições presidenciais, no domingo.


"As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", disse Bolsonaro.

Abordagens nas rodovias


No dia 30 de outubro, segundo turno das eleições, a PRF fez mais que o dobro de abordagens a ônibus, em comparação ao 1° turno. Um documento interno da Polícia Rodoviária Federal, ao qual o g1 teve acesso, aponta que a corporação fez 619 abordagens a ônibus até as 17h do domingo, horário em que se encerrou a votação em todo o país.


O total é 108% maior do que as abordagens a ônibus realizadas no dia 2 de outubro, data do 1º turno. Nesse dia, foram 297 ações.


A Polícia Rodoviária Federal descumpriu ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No sábado (29), o ministro Alexandre de Moraes proibiu que a PRF realizasse qualquer operação relacionada ao transporte público de eleitores no domingo, para não atrapalhar a votação.


Apesar da ação da PRF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou que "não houve prejuízo aos eleitores". Por conta disso, a possibilidade de estender o horário de votação foi descartada.


Fonte: g1

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'Estamos diante de uma verdadeira organização criminosa', afirma o procurador-geral de Justiça de SP sobre bloqueios de bolsonaristas

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O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, classificou como "organização criminosa" os responsáveis pelos bloqueios bolsonaristas que estão sendo realizados nas rodovias do estado de São Paulo.


Sarrubbo afirmou ainda que investigações preliminares apontam que empresários estariam financiando os atos antidemocráticos.


"Estamos trabalhando para esclarecer aqueles que estão por trás dessa organização criminosa que de fato tem fomentado a prática de vários crimes, como por exemplo apologia ao crime, incitação ao crime”, afirmou Sarrubbo em entrevista à GloboNews.

Grupos bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições passaram a bloquear diversas rodovias, de forma ilegal, em todos os estados brasileiros.


“Estamos em estado de alerta desde segunda-feira a tarde, quando foi formado um gabinete de crise junto com o governo do estado, polícia militar, polícia civil. Formamos um núcleo de ação integrada no Ministério Público de São Paulo envolvendo o Gaeco e a promotoria de habitação e tutela coletiva e agora estamos trazendo também o MPF. Conversei hoje [quarta] com o Augusto Aras [Procurador-Geral da República]", completou.


O procurador também citou o episódio em que bolsonaristas colocaram crianças na Rodovia Castello Branco, na terça-feira (1).


“Utilizaram de menores para tratar desse tipo de situação, que foram colocados praticamente como escudos para impedir a ação da polícia militar, isso gera uma consequência no campo criminal para os pais e responsáveis e no campo administrativo no estatuto da criança e do adolescente”.

STF determina multas

O ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF) impôs multa de R$ 100 mil por hora e prisão em flagrante delito ao que estiverem cometendo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.


Desde segunda-feira (31), bolsonaristas têm ocupado trechos de rodovias em estados do país por não aceitarem o resultado do segundo turno das eleições.


Interdições

Apesar dos apelos das autoridades paulistas, o estado de São Paulo ainda há 18 trechos de rodovias totalmente interditados nesta quarta-feira (2).


De acordo com as autoridades, 137 trechos estão com liberação parcial no estado de São Paulo. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada novamente nesta quarta para fazer a desobstrução das vias.


O que diz a SSP

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que vai se reunir agora cedo para avaliar toda a situação no estado e definir prioridades e ações para cada estrada .


Até agora, 147 vias foram liberadas, mas cerca de 100 ainda estão por liberar, de acordo com a pasta.


Dos 147 pontos desbloqueados, sete foram na capital paulista, 19 na Grande São Paulo e 121 no interior do estado, segundo a secretaria.


“O trabalho da polícia é contínuo e sim, as tropas especiais Choque e BAEPs pelo interior apoiarão onde for preciso", declarou a SSP.


Fonte: g1

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Em negociação com manifestantes, comandante da PM deixa bloqueio continuar parcialmente no Paraná e diz que está 'prevaricando'

Durante negociações com manifestantes bolsonaristas para liberar uma rodovia do Paraná, o coronel e comandante da Polícia Militar (PM-PR) Hudson Leôncio Teixeira permitiu que o bloqueio continuasse parcialmente e admitiu ao grupo que estava prevaricando. 


A prevaricação ocorre quando um agente público retarda, não pratica ou executa parcialmente atos de ofício obrigatórios, como leis ou decisões judiciais. Na declaração aos manifestantes, Hudson faz menção à decisão de segunda-feira (31) do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou à PM e Polícia Rodoviária Federal (PRF) a liberação das rodovias dos estados.


Em entrevista à RPC, o comandante disse que prevaricou "tentando garantir um bem maior", citando o direito de ir vir. Afirmou, também, que os ânimos estavam acirrados e primeiro optou pela mediação do conflito. Leia na íntegra mais abaixo.


Na terça (1), o ministro Alexandre de Moraes reforçou que a decisão do STF permite, também, que a PM identifique, multe e prenda responsáveis pelos bloqueios ilegais. No Paraná, rodovias estão sendo bloqueadas parcial e completamente desde domingo (31) por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam os resultados das urnas.


A negociação

A declaração do comandante Hudson foi feita durante negociação para liberar a PR-151, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Em um trecho da argumentação, ele admite que "já deveria ter feito isso ontem", se referindo à liberação da rodovia.


Comandante da PM-PR, coronel Hudson — Foto: Divulgação


No mesmo vídeo, Hudson pede que os manifestantes liberem uma das faixas da estrada, permitindo que eles continuem ocupando o local sem impedir o tráfego.


"Nós temos tendo o bom senso de permitir que permaneçam do lado direito, e o lado esquerdo seja liberado para que a gente não tenha que, a partir de agora, que já era pra ter acontecido a partir de ontem, os veículos que estão parados serão notificados [...] Isso é o que a gente não gostaria de fazer e não quer fazer [...] A ordem que nós temos é para desobstruir totalmente a via, e a gente tá tentando fazer um desbloqueio parcial demonstrando a boa vontade de vocês e boa fé nossa também para garantir as pessoas o direito de ir vir [...] Corre o risco da Polícia Militar está prevaricando, nós não estamos cumprindo uma ordem judicial [...] Na verdade a gente está prevaricando, já deveríamos ter feito", disse no vídeo.


O que diz o comandante

Em entrevista sobre o caso, Hudson disse que tem a responsabilidade de prezar pela segurança de todos no estado, bem como de uso progressivo e escalonado de meios da PM para resolver crises.


Ele disse, também, que optou primeiro pela mediação do conflito. Segundo ele, a medida é comum em "ações de choque e de uma negociação que estava sendo feita desde ontem, com a responsabilização das pessoas".


Hudson também afirmou que consegue desbloquear rodovias do Paraná a qualquer momento, mas para isso precisará fazer o uso da força.


"Eu consigo a qualquer momento se eu fizer uso da força. Só que eu tenho responsabilidade [...] Eu to cumprindo a ordem que a justiça determina dentro de uma proporcionalidade, eu estou prevaricando no momento em que eu não faço o desbloqueio total da rodovia, que não consigo sem o uso da força, eu não consigo sem lesionar pessoas, eu não consigo fazer isso dessa forma".

O comandante afirmou, também, que as medidas da PM consideram que os ânimos estão acirrados nas estradas.


Diante dos ânimos que já estão muito acirrados nesses locais, levando em conta esse aspecto, eu estou prevaricando sim, mas eu estou tentando garantir um bem maior que é primeiro o direito de ir vir, e a segurança e a saúde das pessoas".


Balanço

Segundo a PM-PR, desde que a corporação começou a atuar nas desobstruções das rodovias, foram feitos 100 boletins de ocorrência ligados às manifestações nas rodovias do Paraná. Disse, também, que as policias estão multando e identificando motoristas.


Além disso, a corporação afirmou que 4.500 policiais estão envolvidos nas operações de desbloqueio.


Decisões judiciais

Após a decisão do STF, a Polícia Militar do Paraná disse estar cumprindo integralmente as determinações judiciais "a fim de restabelecer, o mais breve possível, a normalidade nas rodovias que cruzam o nosso estado".


A PRF informou que "atua na preservação da ordem pública, da segurança viária e da mobilidade, e não está poupando esforços neste peculiar momento para viabilizar a desobstrução das rodovias". Conforme a corporação, "são diversos policiais espalhados pelo estado do Paraná em diversos locais trabalhando para que essas liberações ocorram da melhor maneira possível".


Na terça-feira, o Governo do Paraná destacou que "o direito de livre circulação no território nacional é uma garantia do povo brasileiro".


Trechos de rodovias do Paraná permanecem bloqueados por protestos contra resultado das eleições — Foto: Divulgação/PRF


Ainda na nota, o governo afirmou que "é momento de pacificar o Brasil. As eleições de 2022 ocorreram de maneira democrática e a decisão soberana das urnas precisa ser respeitada".


Foram realizadas, segundo a corporação, 25 atuações do Corpo de Bombeiros para apagar focos de incêndio e remoção de objetos, desde segunda-feira. Equipes da Defesa Civil também aturam na retirada de obstáculos que obstruíam vias e limpeza de locais de bloqueio.


Fonte: g1

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Em vídeo, Bolsonaro faz apelo para desobstrução das rodovias

O presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (2) em que faz um apelo para a desobstrução das rodovias.


Em vídeo, Bolsonaro faz apelo para que grupos liberem as rodovias — Foto: Reprodução


Desde o domingo (30), quando Bolsonaro perdeu o 2º turno das eleições para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores bolsonaristas fizeram bloqueios ilegais em pontos de rodovias do país.


"Eu quero fazer um apelo a você, desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder nós, aqui, a nossa legitimidade", disse Bolsonaro.

"O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na nossa Constituição. E nós sempre estivemos dentro dessas quatro linhas. Eu tenho que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além de prejuízo a nossa economia", continuou o presidente.


Na terça-feira (1º), Bolsonaro já tinha pedido a desobstrução. O pedido foi feito em seu primeiro discurso após o resultado das eleições.


Às 14h30 desta quarta, ainda havia 150 bloqueios, segundo levantamento da PRF.


A Polícia Rodoviária Federal informou que desfez 688 manifestações. Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a corporação e as polícias militares estaduais tomassem as medidas necessárias para desobstruir as vias.


Investigação

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis crimes cometidos pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.


Segundo ofício da Procuradoria da República no Distrito Federal, o inquérito deve apurar blitz realizadas pela corporação durante o 2º turno das eleições e omissão em relação aos bloqueios em rodovias.


O MPF apontou que, se comprovada omissão do diretor da PRF, o caso pode ser considerado prevaricação. Além disso Silvinei Vasques – que declarou apoio a Bolsonaro na eleição – pode responder por "crimes praticados por invasores de rodovias".


A prevaricação está configurada quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou age contra regra expressa em lei, "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa.


Fonte: g1

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