quarta-feira, janeiro 27, 2021

Inquérito do MP discute possibilidade de adiamento das provas do concurso da Polícia Civil no RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (27), a abertura de um inquérito civil em que questiona a possibilidade de adiamento das provas do concurso para os cargos de delegado, agente e escrivão de Polícia Civil. O MP deu um prazo de 15 dias para que a Comissão organizadora do concurso e a Secretaria Estadual de Saúde se pronunciem sobre a situação.


MP questionou governo sobre possibilidade de adiamento das provas do concurso da Polícia Civil do RN — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


De acordo com o edital, as provas estão previstas para os dias 7 e 14 de março, porém, o promotor Vitor Emanuel de Medeiros Azevedo, da 70ª Promotoria de Justiça da comarca de Natal, instaurou inquérito civil para debater a necessidade do adiamento das provas, por causa da pandemia da Covid-19.


O documento do MP leva em consideração, o decreto estadual de calamidade pública por causa da Pandemia da Covid-19, com validade até 18 de abril de 2021.


De acordo com o promotor, a Lei Estadual n.º 10.727/2020 determinou a suspensão das etapas e fases dos concursos públicos realizados anteriormente à publicação de calamidade pública até o término da vigência da calamidade.


Ele ainda considerou que "à primeira vista, não há razão jurídica para diferenciar, quanto à suspensão de suas etapas e fases, os concursos anteriores e posteriores ao Decreto Estadual n.º 29.534/2020, já que o objetivo da norma é um só: resguardar a saúde dos candidatos".


O Edital do concurso da Polícia Civil foi publicado em 25 de novembro de 2020, já durante a Pandemia. O concurso oferece 301 vagas para os cargos de delegado, agente e escrivão da Polícia Civil. Ao todo, 61.098 pessoas estão inscritas para a realização das provas.


Em nota a Comissão do Concurso Público informou que vai se reunir para analisar o documento e deliberar sobre o teor do Inquérito Civil.


Ele também solicitou que a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) elabore, através do comitê científico, um planejamento com a adoção de medidas de prevenção específicas para minimizar os riscos de propagação do vírus durante a aplicação das provas.


Fonte: G1

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RN tem 137.557 casos confirmados e 3.259 mortes por Covid-19

 O Rio Grande do Norte tem 137.557 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. A doença já vitimou 3.259 pessoas no estado. Os números estão na edição desta quarta-feira (27) do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), que também aponta que outros 570 óbitos estão sob investigação.


No comparativo com o último boletim, são 816 novos casos e três mortes a mais, todas confirmadas nas últimas 24 horas, nos municípios de Currais Novos (2) e Patu.


A Sesap também contabiliza 77.837 casos suspeitos da doença e outros 317.644 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 95.604, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", se manteve em 65.810.


O novo boletim destaca que 443 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN, sendo 318 na rede pública e 125 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 55% na rede pública e de 45% na rede privada.


No total, foram realizados 371.493 testes para Covid-19 no estado, sendo 195.220 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 176.273 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

137.557 casos confirmados

3.259 mortes

77.837 casos suspeitos

317.644 casos descartados

95.604 confirmados recuperados


RN tem 137.557 casos confirmados de Covid-19 — Foto: Joana Lima


Fonte: G1

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Governo do RN anuncia calendário para pagamento do 13° salário atrasado de 2018

A governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou nesta quarta-feira (27) que vai pagar o décimo terceiro salário atrasado de 2018 para toda a parcela de servidores que ainda resta receber. A quitação vai acontecer até o mês de novembro.


Fátima Bezerra e Carlos Eduardo Xavier — Foto: Sara Cardoso/Inter TV Cabugi


Segundo a gestora estadual, os servidores que não são da segurança pública e que ganham até R$ 3,5 mil vão receber nesta sexta-feira (29). Os da segurança já haviam recebido no dia 15 de janeiro. Os que ganham acima desse valor bruto, vão receber nos meses de maio e novembro deste ano.


As datas específicas e quais servidores receberão em cada mês ainda não foram divulgados pelo Executivo Estadual. A definição aconteceu após o encontro com o Fórum Estadual de Servidores. A folha de pagamento atrasada foi herdada da gestão estadual anterior.


De acordo com o governo, o pagamento da sexta-feira vai significar que 51% da folha já estará quitada. Ao todo, a folha do décimo terceiro salário atrasado de 2018 é de R$ 238 milhões.


Com isso, o estado ainda terá uma folha de pagamento em atraso com os servidores: a de dezembro de 2018, que também foi herdada da gestão anterior do governo estadual. Essa folha é de R$ 330 milhões.


Recentemente, o governo anunciou que pagará a folha de atrasados de novembro de 2018 no dia 15 de fevereiro.


Fonte: G1

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Sete pacientes do Amazonas transferidos para Natal com Covid-19 recebem alta e retornam para Manaus

Sete pacientes oriundos do Amazonas receberam alta médica nesta quarta-feira (27) e deixaram o Hospital de Campanha de Natal, onde receberam tratamento contra a Covid-19 nos últimos dias. De acordo com a direção da unidade hospitalar, eles estão fora do período de transmissibilidade da doença. O grupo retorna a Manaus em voos comerciais ainda nesta quarta-feira, com embarque às 18h05 e 20h05, no Aeroporto de Natal. As passagens foram custeadas pelo governo do Amazonas e Ministério da Saúde (MS).


Pacientes do Amazonas recebem alta no Hospital de Campanha de Natal e retornam a Manaus — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Dos sete pacientes, são dois homens e cinco mulheres. O mais novo tem 23 anos e a mais velha tem 66. Na despedida, nesta quarta-feira, todos exibiam cartazes com a frase "eu venci a Covid-19" e receberam os aplausos da equipe médica.


Quatro deles fizeram questão de ir até o mar - o Hospital de Campanha de Natal funciona em um hotel desativado na Via Costeira, à beira-mar - antes de seguir para o aeroporto. Marcos Gomes, 36 anos, um dos pacientes de Manaus que recebeu alta, falou que não conhecia o mar. "Foi emocionante", falou.


Marcos Gomes conheceu o mar após receber alta no Hospital de Campanha de Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


O Hospital de Campanha de Natal recebeu 29 pacientes do Amazonas no total - 16, em um primeiro momento, e mais 13 posteriormente. Todos ficaram em uma ala específica da unidade. Quatro deles apresentaram quadro mais grave e estão internados em UTIs.


Saliciano Lima, diretor do Hospital de Campanha, contou que foi feita a coleta RT-PCR de todos eles para estudo posterior, mas ressaltou que a evolução clínica do grupo amazonense seguiu o mesmo tratamento dos pacientes locais.


Fonte: G1

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Seringas são descartadas de forma irregular em dois locais da Zona Sul de Natal

Seringas, agulhas e alguns frascos de medicamentos foram encontrados descartados na manhã desta quarta-feira (27) em dois locais da Zona Sul de Natal de forma irregular.


Um dos descartes foi feito no bairro de Lagoa Nova, próximo à avenida São José, uma das mais movimentadas da região. As seringas foram jogadas em uma calçada que praticamente virou um lixão a céu aberto.


Os profissionais da Urbana, responsáveis pela limpeza da cidade, não recolhem esse tipo de material hospitalar. Por isso, foi necessário acionar uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).


"Nossos profissionais, tanto os da Urbana quanto das empresas terceirizadas, não tem qualificação e nem equipamento adequado pra fazer essa coleta. O procedimento que a Urbana adota é comunicar a secretaria de saúde e essa secretaria tem profissionais equipados pra isso e fazem o recolhimento", explicou Paulo Pessoa, responsável da Urbana pela limpeza na Zona Sul.


Seringas descartadas na calçada em bairro da Zona Sul de Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Segundo Paulo, o lixão a céu aberto nesse trecho é um problema recorrente e que já dura alguns anos.


"O problema dessa região é que a população contrata carroceiros para recolher o seu entulho e a sua poda e eles elegeram esse local já há muitos anos pra fazer esse descarte irregular. Então, a gente tem tido um trabalho muito árduo de fazer a limpeza e no dia seguinte ou até mesmo no mesmo dia o pessoal voltar a sujar novamente".


A reportagem da Inter TV Cabugi flagrou, inclusive, durante esta manhã, a colocada de entulho e lixo no trecho.


Paulo Pessoa explica qual o tipo de descarte ideal para esse tipo de material hospitalar. "O descarte adequado por parte do usuário que faz uso de insulina e até mesmo das clínicas é acondicionar esse material de forma adequada e procurar os órgãos de saúde para devolver, no caso do usuário, e as clínicas fazer a coleta com empresas especializadas pra esse tipo de material".


Lixo sendo colocado em trecho de rua no bairro Lagoa Nova — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


O outro descarte irregular de seringas foi registrado nesta manhã no Ecoponto, em Ponta Negra, local em que são deixados materiais para reciclagem. O ambiente também não é o adequado para receber material hospitalar.


Segundo os trabalhadores do local, foram deixados seringas, agulhas e também frascos de medicamentos para animais, o que faz eles acreditarem se tratar de um descarte de alguma clínica veterinária.


Quem trabalha com o recolhimento do lixo reclama do risco que esse tipo de descarte irregular oferece.


"Já pensou uma pessoa pegar essa caixa, se ferir com uma seringa dessa e se contaminar. Como é que a gente fica? É complicado. Não é pra acontecer isso, o pessoal vir e deixar esse material aqui, mas infelizmente já aconteceu agora em dezembro, recente, e hoje novamente. Chegamos no Ecoponto e estavam essas seringas", falou Francisco das Chagas, que é gari no Ecoponto.


Fonte: G1

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Covid-19: 25 mil pessoas foram vacinadas em uma semana no RN, diz sistema que monitora imunização

Pouco mais de 25 mil pessoas foram vacinadas na primeira semana de imunização contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte, segundo os dados oficiais do RN + Vacina - o sistema criado pelo governo do estado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para monitorar a imunização no estado. O número registrado até esta quarta-feira (27) representa pouco mais de 10% do público estimado para a primeira fase de vacinação.


Aplicação de vacina Coronavac, contra a Covid-19, em Natal, Rio Grande do Norte. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


A campanha de imunização começou nos municípios na última quarta-feira (20), após o estado receber o primeiro carregamento de vacinas na madrugada de terça-feira (19) e realizar um início de vacinação simbólico no mesmo dia.


O número total de 25.020 doses aplicadas e registradas até o início da tarde desta quarta-feira (27) na plataforma, representa cerca de 19,4% do total de 128.540 doses de vacinas que chegaram ao estado até agora. O estado recebeu pouco mais de 97 mil doses da Coronavac em dois carregamentos e um lote da vacina de Oxford, com 31,5 mil doses.


25.020 - é o número de doses aplicadas até o início da tarde desta quarta (27) no RN, segundo o RN + Vacina

239.636 - estimativa do total de pessoas que fazem parte do público da Fase 1 de vacinação

128.540 - é o número de doses das vacinas Coronavac e de Oxford que chegaram ao RN até agora


No entanto, apenas metade das doses de Coronavac foram distribuídas aos municípios para primeira aplicação, porque a Secretaria Estadual de Saúde armazena o restante para aplicação da segunda dose. Ambas as vacinas têm duas aplicações por pessoa.


Se considerada toda a população da Fase 1 de vacinação - profissionais de saúde; idosos institucionalizados; idosos com 75 anos ou mais; indígenas e quilombolas - o estado vacinou 10,4% do primeiro público alvo. São 239.636 pessoas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.


Inicialmente, porém, só estão sendo vacinados profissionais de saúde e idosos que moram em asilos e instituições de longa permanência. A estimativa do estado é que os dois grupos somem cerca de 81,6 mil pessoas. Considerado somente este grupo, a vacinação atingiu cerca de 30% do público, até agora.


Dez municípios com mais vacinados segundo o RN + Vacina

Natal - 5.258

Mossoró- 2.939

Parnamirim - 2.168

Caicó - 674

São Gonçalo do Amarante - 504

Currais Novos - 265

Açu- 378

Macaíba- 369

Pau dos Ferros - 223

Apodi - 313

Os dados, no, entanto, também podem estar defasados. Nesta terça-feira (26), por exemplo, a Secretaria Municipal de Natal informou que já vacinou mais de 11,8 mil pessoas. No RN + Vacina, a capital tinha apenas 5.258 vacinações registradas, no início da tarde desta quarta-feira (27).


Questionada sobre o assunto, a Secretaria Estadual de Saúde disse que a plataforma RN + Vacina permite o registro em tempo real das doses recebidas pela central estadual e as vacinas aplicadas nas salas de vacinas supervisionadas pelos municípios. "O que ocorre em situações pontuais é que algumas unidades por problemas de conectividade não transmitem os dados de vacinação em tempo real para o nosso sistema, sendo que atualmente 98% dos 167 munícipios do Rio Grande de Norte têm enviado dados diariamente".



N o caso de Natal, a divergência ocorreria porque não foram registrados na plataforma RN + Vacinas, os vacinados fora dos estabelecimentos de saúde, nas denominadas "unidades satélites". Segundo a Sesap, os dados levam até dois dias úteis para estarem atualizados.


"Cabe ressaltar que o governo do estado tem empreendido esforços para disponibilização de tablets com conexão à internet para todas as salas de vacinas, a fim de tornar todo o registro 100% síncrono, tempo real, em todo o estado do Rio Grande do Norte, o que reduzirá o tempo de atualização do portal da transparência nos próximos dias", disse.


Fonte: G1

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Com volta às aulas presenciais prevista para 1º de fevereiro, rede pública de ensino ainda enfrenta impasses no RN

A previsão das secretarias municipais e estadual de Educação é que as aulas da rede pública sejam retomadas em fevereiro, no Rio Grande do Norte. No entanto, menos de uma semana antes do prazo, ainda há uma série de impasses sobre o assunto. Diretores afirmam que falta estrutura necessária para garantir a estrutura sanitária mínima para professores e estudantes nas instituições durante a pandemia. Já o sindicato diz que os educadores não vão voltar ao trabalho presencial antes de serem vacinados.


Sala de aula (Arquivo) — Foto: Secom/PMN


O secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques afirmou que espera que pelo menos 330 escolas estaduais, de um total de 615 instituições, retomem as aulas em formato híbrido na próxima segunda-feira (1º).


Essas são escolas que receberam o do PDDE Emergencial - um repasse do governo federal para reestruturação das unidades diante da pandemia. A outra parte não recebeu o recurso por inadimplência. Apesar disso, o governo afirmou que repassou mais R$ 5 milhões para que as escolas se preparem.


"Acontece que algumas das escolas, no momento em que chegou esse repasse (PDDE), não estavam adimplentes com o FNDE, portanto não receberam. Mas nós, naquela linha de que queremos o retorno das aulas presenciais de forma híbrida, com parte dos alunos nas escolas iniciando no dia 1º, colocamos à disposição agora os recursos que já devem estar chegando nas escolas para que a gente possa fazer os pequenos reparos, sinalização, compra de álcool em gel, compra de máscaras. Isso é feito de uma forma direta pelas escolas", disse.


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte diz que os profissionais só querem voltar ao trabalho presencial após a categoria estar vacinada contra a Covid-19. O assunto foi discutido durante reunião com o governo nesta terça-feira (26).


"Nós vamos manter a posição dos profissionais não assumirem as salas de aula sem imunização. Nós deixamos lá compreendido de que poderemos iniciar sim o ano letivo no dia 1º, mas com aulas remotas e não aulas presenciais", afirmou a coordenadora-geral do sindicato, Fátima Cardoso.


Desde março de 2020, as escolas da rede pública estão sem aulas presenciais no Rio Grande do Norte. Com o fechamento por causa da pandemia, o estado e cada município montou uma estratégia de como permanecer com o ensino remoto. O estado determinou volta às aulas no dia 1º de fevereiro, em formato híbrido, ainda dentro do ano letivo de 2020. As aulas do ano de 2021 só devem começar em março. A prefeitura de Natal marcou o retorno para o dia 2, também referente ao ano letivo de 2020.


Desafios

Uma pia pequena no corredor de entrada foi o único investimento enviado à escola municipal Iapissara Aguiar, no bairro Potengi, na Zona Norte de Natal, segundo a diretora. Falta dispenser de álcool, o próprio álcool e outros itens de limpeza pra garantir o mínimo de segurança sanitária para a retomada das aulas.


"Passados quase 11 meses, esse retorno não foi organizado, nem equipadas as escolas. Infelizmente o que nós encontramos hoje como diretores de escolas públicas é um verdadeiro caos. As escolas não têm recursos para a compra de merenda. Nós não temos bebedouros equipados para receber os nossos alunos. Nós não temos os equipamentos de EPIs que garantam a segurança para alunos e professores em sala de aula. Nós não temos escolas sinalizadas ou com dispensers de álcool em gel, por exemplo", afirma Ana Karla Varela Siqueira, diretora pedagógica da escola.


Na escola Iapissara Aguiar, tem ainda reformas que precisam ser finalizadas para que seja possível receber os alunos dos 3 turnos. A estrutura dos banheiro dos estudantes é precária e o teto da sala dos professores de educação física está comprometido.


O Fórum dos Gestores do Município de Natal (Fogem), que reúne gestores de 346 instituições de ensino, disse que a maioria das escolas não está preparada para esse retorno previsto para a próxima semana, mas preferiu não se pronunciar até uma reunião com a Secretária de Educação marcada para a próxima quinta-feira (28).


Um levantamento feito pela Undime - a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte, mostra que a maioria das secretarias municipais de educação do estado planeja a retomada das aulas para o dia 1º de fevereiro.


"Entre os dias 18 e 22 foi feita uma pesquisa ampla com todos os municípios, dos quais 105 declararam que estariam preparando suas escolas. A gente vê claramente um movimento de retorno até mesmo pela dificuldade que essas redes estão passando sem poder entender quem são seus alunos ou na verdade se eles ainda têm alunos, porque estar mais de 40 semanas afastado dos seus alunos é uma coisa muito difícil para uma rede municipal", diz Alexandre Soares Gomes, presidente da Undime/RN.


Sem saber como seria o retorno as aulas, o Fogem protocolou na semana passada, um documento pedindo providências administrativas e pedagógicas para o início das aulas em Natal. Os diretores elencaram pelo menos 11 demandas que precisam ser resolvidas. Uma delas são os contratos dos terceirizados. Eles estão cumprindo aviso prévio e as escolas não poderiam reabrir sem os serviços deles.


"Todos os funcionários terceirizados estão de avio prévio. Na escola Iapissara, nós temos três ASGs apenas para atender três turnos de trabalho, com quase 1 mil alunos matriculados. E aí quando nos perguntam: o que é que está faltando, a gente pode dizer que está faltando praticamente tudo. Nós planejamos, estudamos durante todo o ano de 2020, fizemos várias reuniões com nossos professores e funcionários, elaboramos um plano de retorno, mas infelizmente não vamos poder executar", diz a diretora Ana Karla.


A Secretaria de Educação de Natal disse que só deve se pronunciar quanto aos problemas apresentados pelo Fogem depois da reunião com o fórum. Quanto aos outros municípios do estado, a previsão é de retorno na semana que vem com as aulas híbridas, até porque, segundo a Undime, as aulas remotas trouxeram grandes prejuízos educativos para alunos da rede pública.


Fonte: G1

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RN exporta 14% menos, mas registra saldo positivo de US$ 159,4 milhões na balança comercial de 2020

A balança comercial do Rio Grande do Norte encerrou 2020 com um saldo positivo - superávit de US$ 159,4 milhões. O montante é 42% menor que o de 2019, que foi de US$ 226,9 milhões, mas ficou acima dos saldos dos três anos anteriores. Em relação a 2019, somente as importações registraram alta. Os valores do saldo e das exportações foram menores que o período anterior.


Frutas frescas seguem na liderança das exportações feitas pelo Rio Grande do Norte. — Foto: Agência Sebrae


O Rio Grande do Norte exportou um volume de US$ 339,9 milhões - uma redução de 13,9% em valores, na comparação com os resultados de 2019. A fruta fresca continua sendo o carro chefe das exportações potiguares e teve uma queda da ordem de 18,5% em doze meses, atingindo um total de US$ 95,2 milhões. Em 2019, as exportações da fruta somaram quase US$ 117 milhões.


Os dados foram divulgados pelo Sebrae e constam no Boletim de Comércio Exterior - um informativo anual que traz uma análise do comportamento das exportações e importações no estado, Nordeste e Brasil.


O segundo item mais vendido no mercado internacional foi o óleo combustível, cuja negociação chegou a US$ 58,6 milhões, seguido das melancias frescas, com volume de US$ 32,5 milhões, e, depois, o sal (US$ 28,5 milhões). Esses produtos tiveram como principais destinos os Estados Unidos, Cingapura e Holanda, que foram os três principais parceiros comerciais do Rio Grande do Norte em 2020 no que se refere à compra de mercadorias.



Os Estados Unidos representaram 18% de todas as exportações do Rio Grande do Norte. Um dos destaques é a entrada de Cingapura entre os principais parceiros internacionais do estado, já que o país comprou mais de US$ (FOB) 58 milhões exclusivamente de um único item, o óleo combustível, o que resultou em sua segunda colocação no ranking dos destinos de exportações potiguares no último ano.


Por outro lado, as importações anuais tiveram um crescimento em 2020 e registraram uma alta de 7,4% em relação a 2019, passando de US$ 167,9 milhões para US$ 180,3 milhões. Com isso, o Rio Grande do Norte teve o terceiro maior crescimento nas importações entre os estados nordestinos, ficando atrás apenas do Piauí e de Alagoas. Os três principais países de origem dos produtos importados pelo RN no último ano foram, respectivamente, a Argentina, os Estados Unidos e a China.


A alta nas importações foi puxada pela compra de trigo e misturas com centeio, que são importados principalmente da Argentina. Esse item somou um total de US$ 59,9 milhões da pauta importadora potiguar. O segundo item mais comprado no mercado internacional foi o coque de petróleo (US$ 4,2 milhões), seguido do polietileno (US$ 4,1 milhões).


Fonte: G1 

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Butantan diz que pode exportar lote extra com 54 milhões de doses da CoronaVac caso governo federal não faça solicitação

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta-feira (27) que o governo federal ainda não fez uma solicitação formal para o lote extra de 54 milhões de doses da CoronaVac que está previsto no contrato firmado pelo Ministério da Saúde com a instituição. Covas afirma que pode priorizar a produção da vacina para a exportação, caso o pedido não seja feito em breve.


Profissional prepara aplicação da dose da Coronavac na rede pública de saúde — Foto: Adriano Rosa


O contrato para a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, com entrega até abril. Mas há a possibilidade de solicitação de outros 54 milhões, totalizando 100 milhões. A vacina contra a Covid-19 é produzida em parceria pelo Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac.


Pelo contrato, o Ministério da Saúde pode manifestar o interesse pelo segundo lote até 30 dias após a entrega de todas as doses do primeiro.


Até o momento, foram entregues pelo Butantan 6 milhões de doses que chegaram prontas da China e uma parte de 4,1 milhões que foram envasadas no Brasil e liberadas após um segundo pedido de uso emergencial feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Para que as doses adicionais sejam envasadas, ainda é necessária a chegada de matéria-prima vinda da China – autoridades estimam que isso deve acontecer até a 3 de fevereiro.


"Nós já estamos produzindo essas 46 [milhões]. Com a chegada da matéria-prima, o início vai acontecer muito rapidamente. Então, vamos cumprir o cronograma, com possibilidade até de adiantamento. Mas precisamos agora da definição das 54 milhões adicionais", disse Dimas Covas em coletiva de imprensa nesta quarta.


"Todos os países aos quais o Butantan tem a obrigação do fornecimento de vacinas, que são aqui da América Latina, estão cobrando os cronogramas. Se houver a resposta positiva do Ministério, de mais 54 milhões, nós vamos fazer um planejamento para ter as 54 milhões – mais as 40 milhões dos países vizinhos. Não havendo a manifestação do ministério, nós vamos dirigir a produção para atender os países", afirmou o diretor.

"Inclusive, com a possibilidade até de aumentar a oferta de vacina, porque existe uma demanda muito grande nesse momento."


As 40 milhões de doses citadas pelo diretor do Butantan referem-se a um anúncio feito por ele em 10 de dezembro, a respeito de uma negociação específica com países da América Latina. Esse volume, portanto, não está contabilizado nas 100 milhões que fazem parte do acordo com o Ministério da Saúde.


Fonte: G1

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Gol chama PF e impede que deputado federal embarque sem máscara em avião; 'focinheira ideológica', diz parlamentar

A companhia aérea Gol impediu o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) de embarcar em um voo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta terça-feira (26) porque ele se recusou a usar máscara de proteção contra o coronavírus, obrigatória a todos os passageiros.


Deputado federal pelo PSL do Rio, Daniel Silveira foi impedido de embarcar pela Gol no Aeroporto de Cumbica por se recusar a usar a máscara facial — Foto: Redes Sociais/Reprodução


Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (27), o parlamentar se referiu ao item como "focinheira ideológica" (leia mais abaixo).


Daniel Silveira é policial militar, foi eleito em 2018 e é conhecido pela recusa em utilizar a máscara. Neste mês, o Twitter colocou uma marcação em postagens antigas dele por "publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19" (veja imagem abaixo).


Em maio de 2020, ele chegou a fazer uma transmissão ao vivo em uma rede social, após ter sido repreendido em um mercado, na qual disse que o cuidado "idiotiza" as pessoas. No mês seguinte, o parlamentar foi infectado pela Covid-19 (veja, ao fim da reportagem, outras controvérsias envolvendo o deputado).


Na terça, Silveira chegou a Cumbica vindo do Rio e estava à espera de uma conexão para Brasília. No embarque, ele apresentou um atestado médico, que indicava a dispensa da máscara por cefaleia (dor de cabeça) crônica.


A equipe da companhia aérea não aceitou a justificativa, e houve bate-boca. A Polícia Federal foi acionada para intermediar a discussão. Após o incidente, a Gol remarcou o embarque para esta quarta-feira (27), mediante a utilização de máscara por Silveira.


Já em Brasília, o deputado divulgou na manhã desta quarta em suas redes sociais um vídeo no qual contou que está processando a companhia aérea, que "já fez mais de 40 voos sem máscara".


Afirmou também que se ampara na Lei 14.019, de julho de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual na circulação em espaços acessíveis ao público, para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.


A lei diz que a obrigação do uso "será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade".


No vídeo, Silveira citou outro motivo, além do suposto descumprimento da lei, para acionar a Justiça contra a Gol. Segundo ele, houve prática de crime de calúnia por uma funcionária da companhia aérea contra o chefe de gabinete do parlamentar – ele teria sido questionado por ela se a agrediria durante a confusão.


O G1 questionou a Gol e a PF sobre o episódio, e não havia recebido a resposta até a última atualização desta reportagem.


Post de Daniel Silveira com alerta do Twitter — Foto: Reprodução/Twitter


O que disse o deputado

No vídeo desta quarta, o deputado afirmou: "Vou continuar, sim, lutando contra essa focinheira ideológica que não garante porcaria nenhuma. Isso aí fica cristalino pelo posicionamento de vários médicos no mundo inteiro. Não existem artigos científicos que comprovem".


Também disse: "Volta mais ou menos um ano aí, e vê quantos médicos atendiam você dentro de um hospital de máscara. Vai lá. Busca na memória: quantas vezes o médico te atendeu de máscara? Tu tossindo, com catarro, com conjuntivite. A única coisa que o médico pede quando você está com conjuntivite é que você não toque em nada. porque eles ficam com medo de pegar".


Ao contrário do que disse Daniel Silveira, o uso da máscara facial de tecido (reutilizável) ou cirúrgica (descartável) é importante como medida coletiva para coibir a disseminação do coronavírus.


Em entrevista concedida em julho do ano passado, o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirmou:


"Um estudo publicado recentemente no periódico 'The Lancet', um dos mais respeitados do mundo, demonstrou um risco de transmissão de 17% entre indivíduos sem máscara facial e expostos a indivíduos infectados pelo novo coronavírus. Os que estavam com máscara tinham uma chance de 3% de se infectar".


Lei dispensa uso em caso de deficiência

No entendimento do deputado Daniel Silveira, a liberação do uso de máscara consta do artigo 3º da lei federal Lei 14.019/20, parágrafo 7º, que trata da dispensa do item em caso de deficiência e de menores de três anos.


No vídeo, o deputado alerta aos seus seguidores que, nesses casos, eles não precisam sequer informar a companhia aérea de que estão liberados do uso.


"O que eu quero explicar para você, que acompanha, é que não é necessário que você vá lá e peça à empresa: 'Olha, a minha filha tem 3 anos, vocês me dão um papelzinho pra ela voar?'. Não. Ela tem menos de 3 anos e está desobrigada, por letra da lei federal", argumentou.


"O que mais me incomodou nessa história toda foi a militância absurda de uma empresa, que está indo de encontro a uma lei, em detrimento de outra federal; ela está seguindo leis municipais e estaduais, e a federal não está sendo seguida."


Deputado citou 'calúnia'

No vídeo, o parlamentar descreveu que a confusão terminou com acusação de agressão por parte de uma funcionária da Gol. De acordo com Silveira, trata-se de uma calúnia contra seu chefe de gabinete, que usava máscara e impediu o fechamento do portão de embarque sem o parlamentar.


"O que acontece é que ele [o chefe de gabinete] estava se locomovendo para o avião. E, quando ele estava entre uma porta e outra, ela fechou. Ele segurou a porta e disse : 'Não. estou entrando, ué. Por que você está fechando na minha cara?'. Ela começou a ir pra cima dele: 'Vai me bater? Vai me agredir?'. E começou a dizer que estava sendo agredida", relatou o deputado.


"Mas o importante, pessoal, é pra vocês verem como a esquerda sempre age: eles começaram a levantar uma narrativa, chamar a Polícia Federal, dizendo que iam me prender e tudo o mais. E eu pensei: 'Caraca, eles desconhecem qualquer tipo de norma mesmo, né, jurídica'."


Outras controvérsias


Em campanha eleitoral de 2018, Daniel Silveira e governador Witzel exibiram placa quebrada em homenagem a Marielle Franco — Foto: G1


Durante campanha para as eleições de 2018, Daniel Silveira quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018 (veja foto acima).


Já eleito, em 2019 ele se envolveu em outra polêmica, quando entrou sem aviso no Colégio Pedro II, no Rio, para fazer o que chamou de "vistoria".


Naquele mesmo ano, o deputado e uma mulher se desentenderam em uma lanchonete em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e trocaram cusparadas e ofensas. Um vídeo da discussão gravado pelo próprio parlamentar circulou nas redes sociais


Em outubro de 2019, por pressão de outros partidos, o PSL estudou entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra Silveira, que gravou de forma clandestina uma reunião de parlamentares da legenda. No encontro, o Delegado Waldir (PSL-GO) afirma que vai "implodir" o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "vagabundo".


Já no ano passado, a PF deflagrou uma ação com mandados de busca e apreensão contra dez deputados bolsonaristas, entre eles Daniel Silveira. Os investigadores queriam levantar provas sobre a organização de atos antidemocráticos. Havia a suspeita de que os investigados agiram com apoio e articulação de políticos.


Com o avanço desse inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) – e também do que apura a disseminação de fake news –, o Planalto mandou trocar, em julho de 2020, quatro deputados que ocupavam a vice-liderança do governo na Câmara. Daniel Silveira era um deles.



Paralelamente, também em julho do ano passado, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar se Daniel Silveira cometeu improbidade administrativa e utilizou verba da Câmara dos Deputados, no valor de R$ 110 mil, para pagar serviços de consultoria prestados por um escritório de advocacia em Petrópolis.


Fonte: G1

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Tragédia da boate Kiss completa 8 anos: 'Todo janeiro passa um filme na cabeça', diz sobrevivente

A tragédia da boate Kiss completa 8 anos nesta quarta-feira. O incêndio, que ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, provocou 242 mortes e deixou 636 feridos. Nenhum dos quatro réus foi julgado ainda, são eles:


Marcelo de Jesus dos Santos, músico vocalista da banda Gurizada Fandangueira

Luciano Augusto Bonilha Leão, produtor e auxiliar de palco

Mauro Londero Hoffmann, sócio da boate

Elissandro Calegaro Spohr, sócio da boate

A terapeuta ocupacional Kelen Ferreira é uma das sobreviventes do incêndio. Ela conta como costuma ser difícil o primeiro mês do ano.


"Todo janeiro, principalmente na semana do dia 27, passa um filme na cabeça. Porque eu lembro também das minhas amigas que morreram, eu perdi três amigas, eu lembro de tudo o que aconteceu dentro da boate".

Kelen ficou 78 dias internada no hospital — 24 foram na UTI, sendo que 15 em coma.


"Quando cheguei na porta, vi que era fogo, porque a fumaça começou a dificultar minha respiração e começou a queimar meus braços. Virei para tirar a sandália, acabei tirando a sandália do pé esquerdo, do direito acabou ficando, o que ocasionou, futuramente, faltou circulação no meu pé, foi o motivo que tive que amputar", conta.


Na época que a tragédia aconteceu, Kelen tinha 19 anos.


"Por uns bons anos, ter uma amputação, vivendo na sociedade que a gente vive, do corpo ideal, é difícil. De um ano pra cá ou menos eu tenho me aceitado mais, porque tudo é um processo de aceitação", afirma.

"Estar viva e 242 pessoas terem morrido foi um fardo muito grande durante um tempo. Principalmente o ano todo de 2013. Mas, depois, quando saía na rua, e encontrava pais que perderam seus filhos, que nos acolheram bastante, que viraram uma família. E sempre me diziam 'eu queria ter meu filho aqui conosco'", acrescenta.


Homenagens


Fachada do prédio, onde funcionava a boate Kiss, foi pintada de preto e estampada a frase 'oito anos de impunidade' — Foto: Fabiana Lemos/RBS TV


Durante a madrugada desta quarta, às 2h30, horário que ocorreu o incêndio há 8 anos, uma sirene soou na Rua dos Andradas, local onde ficava a boate Kiss.


Desde a semana passada, homenagens estão sendo feitas. Uma dessas ações foi a pintura da fachada do prédio onde funcionava a boate. As paredes foram pintadas de preto e estampada a frase "oito anos de impunidade".


Além disso, dois outdoors foram instalados na cidade com as frases "oito anos à espera de justiça" e um trecho do livro da escritora Daniela Arbex: "se a recordação de uma tragédia é dolorosa, imagina carregá-la dentro de si".


Em função da pandemia, as homenagens organizadas pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria vão ser feitas todas pela internet, para evitar aglomerações.


Nesta quarta, às 20h, vai acontecer uma live, mediada pelo jornalista Marcelo Canelas, com a participação de vários artistas, entre eles, Tony Ramos, para falar sobre luto materno, impunidade e a incansável luta por justiça.


Julgamento

Em março de 2020, o julgamento de Luciano Bonilha Leão chegou a ser marcado e toda a estrutura para a realização do júri foi montada em Santa Maria. Mas, três dias antes, o júri foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça até que saísse a decisão de um pedido do Ministério Público para que os quatro réus fossem julgados juntos.


Os outros três réus já haviam solicitado a mudança para Porto Alegre, alegando questões de segurança e a imparcialidade do júri.


Em setembro do ano passado, ficou definido pela Justiça que os quatro réus, Luciano Bonilha Leão, Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann e Marcelo dos Santos serão julgados em Porto Alegre, mas ainda sem data definida.


As defesas de Luciano Bonilha Leão e Marcelo dos Santos disseram esperar que o júri saia o quanto antes e reforçaram a inocência dos seus clientes. Já as defesas de Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, não haviam retornado com o pedido de posicionamento até o começo da manhã desta quarta.


Ainda em fevereiro um edital deve ser aberto para definir o novo juiz que vai assumir o caso. O magistrado vai decidir a data e dar os encaminhamentos.


"Esse é um julgamento complexo, já foi visto isso quando da preparação lá em Santa Maria e a razão disso nós já temos conhecimento para realizar toda a infraestrutura e organizar todo o julgamento. Necessidade de licitação, por exemplo, para alimentação dos jurados, vítimas que serão ouvidas, a necessidade de licitar alimentação, a questão da segurança também é uma questão importante, então, tudo isso será feito em conjunto com o juiz do julgamento e pela administração do Tribunal", afirma a juíza-corregedora do TJRS Vanessa Gastal De Magalhães.


"Provavelmente isso se defina ainda no primeiro semestre e aí caberá ao juiz definir a data e o local que o plenário se dará", acrescenta a juíza.


Fonte: G1

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Estudante de direito é preso após polícia achar plantação de skunk

Um homem de 31 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, nesta quarta-feira (27). Ele é apontado pela polícia como responsável por administrar três sítios que continham mais de mil pés de skunk - uma derivação da maconha com maior poder alucinógeno.


De acordo com a polícia, os locais onde as plantas estavam eram protegidos por um galpão com estufas, além de equipamentos de verificação de controle de temperatura e iluminação.


Pés de skunk foram encontrados em estufa com iluminação e ventilação especial em Maricá — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Segundo as investigações, cada quilo da droga era vendido a R$ 30 mil e cada colheita rendia entre 4 e 5 quilos.


De acordo com a polícia, o homem preso é estudante de direito. Segundo o delegado Tiago Venturini Antunes, da 24ª DP (Piedade), o suspeito era o responsável por administrar as propriedades e revender a droga na Região Oceânica de Niterói e também na cidade do Rio.


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Suspeito de administrar sítios com pés de skunk em Maricá é estudante de direito, segundo a polícia — Foto: Divulgação/Polícia Civil


O G1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o homem já foi encaminhado para algum presídio e se algum advogado se apresentou como defesa e aguarda o retorno.


Fonte: G1

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TCU amplia prazo para Saúde esclarecer posição sobre uso de cloroquina contra a Covid-19



O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu ampliar, de cinco para 10 dias úteis, o prazo definido para que o Ministério da Saúde informe uma posição oficial a respeito do uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19.


O medicamento não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, mas vem sendo comprado pelo governo federal e distribuído a estados e municípios.


Dentro desse prazo, o governo também deverá enviar ao TCU uma série de informações sobre o aplicativo TrateCOV, que recomendava o uso de cloroquina e outros medicamentos sem eficácia para o chamado "tratamento precoce".


Em despacho divulgado na terça-feira (26), o ministro Benjamin Zymler questionou a mudança de posicionamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o uso da cloroquina no combate à pandemia da Covid-19.


O documento cita notas informativas do Ministério da Saúde que indicaram, nos últimos meses, o uso dos medicamentos difosfato de cloroquina, sulfato de hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes diagnosticados com Covid-19.


Zymler menciona ainda que, recentemente, “o titular da Pasta da Saúde vem se pronunciando no sentido de que o órgão não indica qualquer medicação para ser utilizada no combate à Covid-19 e sim que as pessoas procurem os serviços de saúde de forma imediata”.


O despacho, que também apontou a ilegalidade no uso de recursos do SUS para o fornecimento de cloroquina para o tratamento da Covid-19, foi apresentado ao plenário do TCU nesta quarta-feira (27).


Ministros criticam ações federais

Durante a sessão, a recomendação do uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19 foi criticada por outros ministros.


O ministro Bruno Dantas afirmou que o país deve exigir que as autoridades públicas estejam alinhadas com a ciência.


“O Brasil, a sociedade brasileira clama por vacina já, imediatamente. Se existe 'terraplanista' no Ministério da Saúde, essa gente precisa ceder espaço para a ciência imediatamente”, afirmou.


Segundo Dantas, a União já gastou R$ 90 milhões com a compra de cloroquina, ivermectina e outros medicamentos sem comprovação cientifica para o tratamento da Covid-19. “A Saúde já gastou R$ 250 milhões para distribuir o chamado ‘kit covid’ por meio do programa Farmácia Popular. Com esse valor, dava para comprar 13 milhões de doses de vacina de Oxford produzida pela AstraZeneca”.


O ministro Vital do Rêgo disse ter ficado "pasmo" ao saber que o Ministério da Saúde havia enviado 12 médicos a Manaus para orientar o uso de cloroquina nas unidades de saúde da cidade.


Sobre o aplicativo TrateCOV, o ministro Bruno Dantas afirmou que o sistema é um dos “maiores escândalos” que ele já teve conhecimento desde que entrou no tribunal.


O aplicativo, que foi retirado do ar na quinta-feira (21), recomendava o "tratamento precoce" a pacientes com sintomas que podiam, ou não, ser de Covid-19. O "tratamento" indicado incluía, mais uma vez, medicamentos sem comprovação como a cloroquina, a hidroxicloroquina e a azitromicina.


Fonte: G1

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Partidos de oposição protocolam na Câmara mais um pedido de impeachment de Bolsonaro



Os seis partidos de oposição — PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e Rede — protocolaram nesta quarta-feira (27) na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro.


O pedido é motivado pela atuação do governo no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.


Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o Palácio do Planalto não se manifestará.


Nesta terça-feira, outro pedido, de autoria de lideranças religiosas, foi protocolado, com base nos mesmos argumentos.


Outros 63 pedidos de impeachment, por diferentes motivos, já foram apresentados, dos quais 56 estão em análise, segundo dados da Secretaria Geral da Câmara. Os demais cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.


Cabe ao presidente da Câmara decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixará o posto na próxima semana, quando será eleito o deputado que vai sucedê-lo no comando da Câmara.


O protocolo do pedido foi anunciado em um ato no Salão Negro do Congresso com a presença de parlamentares e presidentes nacionais das legendas.


O pedido é assinado pelos presidentes dos seis partidos de oposição:


Gleisi Hoffmann, do PT;

Carlos Luppi, do PDT;

Carlos Siqueira, do PSB;

Juliano Medeiros, do PSOL;

Luciano Santos, do PCdoB; e

Pedro Ivo e Laís Alvez Garcia, porta-vozes da Rede

Além deles, as lideranças dessas legendas no Congresso também são signatárias do documento.


Segundo o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o pedido identifica o que os signatários consideram 15 crimes de responsabilidade de Bolsonaro relacionados principalmente à pandemia da Covid-19.


"Ele [o pedido de impeachment] está embasado no direito supremo à vida", afirmou.


A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) destacou que as ações do presidente durante a pandemia "custam vidas".


"Não é que ele [Bolsonaro] não ajudou a ciência, ele combateu a ciência. Não é que ele negligenciou a vacina, ele boicotou a vacina", disse.


Argumentos

Entre as ações apontadas no pedido de impeachment como crime de responsabilidade, os autores afirmam que Bolsonaro descumpriu a Constituição ao não garantir o direito à saúde no caso da pandemia e que, em nenhum momento, priorizou o combate à doença nem houve uma coordenação de caráter nacional para orientar estados e municípios.


O documento ressalta ainda que, desde o início da pandemia, Bolsonaro ignorou as medidas sanitárias para prevenir o contágio de Covid-19 e se negava a usar a máscara, assim como não se importava em provocar aglomerações sociais.


Também destaca que a compra de vacinas não foi priorizada pelo governo e que Bolsonaro passou a tratar a questão de maneira ideológica para se contrapor às iniciativas de governantes estaduais.


“Com efeito, para além dessa postura negacionista acerca da gravidade da doença, o Presidente da República utilizou-se dessa crise sanitária, para travar uma “guerra ideológica”, com adversários reais ou imaginários, sobre os caminhos técnicos e científicos a serem adotados na pandemia, politizando, ao fim e ao cabo, a questão das vacinas em desenvolvimento”, afirma trecho do pedido de impeachment.


Para os autores, a crise na gestão da pandemia ficou ainda mais evidente com o colapso no sistema de saúde em Manaus.


“Se havia alguma dúvida, os trágicos e previsíveis acontecimentos em Manaus são definitivos quanto à necessidade de se proceder o imediato afastamento do Presidente”, diz o documento.


Segundo o pedido de impeachment, “toda essa realidade demonstra que o representado [Bolsonaro], por ação e omissão, de forma dolosa, sempre agiu contra os esforços sanitários para conter e combater o vírus da Covid-19, conduta que demonstra a total incompatibilidade de manutenção do representado à frente da chefia da Presidência da República, tantos e graves são os crimes perpetrados e suas consequências para o país”.


CPI

Os deputados da oposição também começaram a coletar assinaturas para instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o desempenho do governo em relação à pandemia. São necessárias 171 assinaturas para o protocolo.


"O ambiente para a materialização da CPI é muito forte aqui dentro", disse Guimarães. "Eu posso assegurar para vocês: na hora que tivermos as 171 assinaturas esse pedido será deferido, é a minha crença, a minha avaliação."


Fonte: G1

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