domingo, agosto 14, 2022

Empresário morre após perder controle de carro, capotar e ser lançado para fora do veículo no interior do RN

Um empresário de 52 anos morreu após perder o controle do carro que dirigia, capotar e ser arremessado para fora do veículo na BR-406 em João Câmara, no Agreste potiguar. O caso aconteceu no início da manhã desta sexta-feira (12).


Carro encontrado capotado em estrada no RN. Motorista morreu — Foto: Redes sociais


Miguel Teixeira Júnior, de 52 anos, era proprietário de uma pousada e, segundo testemunhas, voltava para João Câmara após participar de uma vaquejada em um município próximo. O acidente aconteceu a aproximadamente 3 quilômetros da cidade.


Miguel Teixeira Júnior, de 52 anos, morreu em um acidente na BR-406 — Foto: Reprodução


O homem era o único ocupante do veículo modelo Compass de cor branca, que capotou na pista. A suspeita é de que ele estava sem cinto e foi arremessado para fora do carro, porque o corpo foi encontrado a cerca de cinco metros de distância, em meio ao mato, já dentro de uma propriedade particular.


Ainda não se sabe o que teria provocado o acidente. Miguel era casado e deixa um casal de filhos.


O corpo da vítima foi recolhido no fim da manhã pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).


Fonte: g1

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Município serrano do RN estima circulação de 30 mil pessoas durante Festival de Inverno

A cidade de Serra do São Bento, no Agreste potiguar, recebe até este domingo (14) o 11º Festival de Inverno local. A expectativa da administração municipal é receber 30 mil pessoas, o equivalente a cinco vezes a população da cidade.


Serra de São Bento é um município localizado a 130 quilômetros de Natal — Foto: Rogerio Vital


A atual edição do festejo foi a primeira desde o início da pandemia da covid-19. O evento é considerado um dos mais importantes atrativos do Agreste do Rio Grande do Norte.


Serra de São Bento fica localizada a 130 quilômetros de Natal e possui 5,7 mil habitantes, segundo o IBGE. A temperatura durante o mês de agosto varia entre 19 e 27 graus.


A programação conta com apresentações de atrações artísticas como Isaac Galvão, Vicente Nery e Elba Ramalho, que se apresentaram neste sábado (13), além de opções gastronômicas com a cara da região serrana.


Gastronomia, atrações artísticas e artesanato compõem a festa, que neste sábado (13), teve entre as atrações Isaac Galvão, Elba Ramalho e Vicente Nery.


"Depois de dois anos sem o evento, a retomada foi fantástica, com a participação de muita gente", a prefeita Wanessa Gomes de Morais destacou o sucesso da volta da festa de inverno.


População lotou o espaço de shows do município — Foto: Cedida


Fonte: g1

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Femurn abre inscrições para Congresso e Feira de Oportunidades de Negócios para Municípios do RN

A primeira edição do Congresso e Feira de Oportunidades de Negócios para Municípios do Rio Grande do Norte (Cofene) será realizada nos dias 24 e 25 de agosto, na Arena das Dunas, em Natal. As inscrições podem ser feitas pela internet (clique aqui).


Arena das Dunas, em Natal, recebe 1º Congresso e Feira de Oportunidades de Negócios para Municípios do RN — Foto: Augusto César Gomes


O evento promovido pela Federação dos Municípios do RN (Femurn) é destinado a prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais, vereadores, servidores públicos, empresários, empreendedores, parceiros públicos e dirigentes de entidades privadas.


A programação contará com discussões em torno de quatro eixos temáticos: gestão, projetos, inovação e sustentabilidade.


Fonte: g1

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Governo do RN antecipa pagamento de salários de agosto neste sábado (13)

O governo do Rio Grande do Norte antecipou para este sábado (13) o adiantamento da primeira parcela dos salários dos servidores públicos de agosto - que seriam pagos na segunda-feira (15).


Governo do RN inicia pagamento de salários de agosto neste sábado (13) — Foto: Sandro Menezes/Assecom Governo do RN/Divulgação


Mais da metade do funcionalismo receberá o salário integral e a outra parte terá 30% dos vencimentos adiantados já na primeira quinzena do mês.


Receberão o salário integral, entre ativos, inativos e pensionistas da categoria da Segurança Pública e para quem recebe até R$ 4 mil (valor bruto), além do adiantamento de 30% para quem recebe acima desse valor.


De acordo com o governo, são R$ 262 milhões que devem aquecer a economia potiguar nesta primeira quinzena do mês.



A previsão para conclusão da folha salarial de agosto é no próximo dia 31, quando recebem o salário integral os servidores lotados em pastas com recursos próprios e os 70% restantes de quem recebe acima de R$ 4 mil.


Fonte: g1

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Unicef promove encontro para debater evasão escolar; RN tem 14.760 estudantes fora da sala de aula

A evasão escolar é uma realidade para 14.760 crianças e adolescentes do Rio Grande do Norte, conforme o Censo Escolar de 2019. Com o objetivo de debater estratégias para levar este grupo de estudantes de volta à sala de aula, o Unicef realiza nesta segunda (15) e terça-feira (16), em Natal, os "Encontros pela Educação no Selo Unicef – Fortalecendo políticas públicas para crianças".


Pandemia foi responsável por afastamento de crianças e adolescentes das escolas — Foto: Sandro Menezes


O evento no hotel Golden Tulip Natal Ponta Negra vai reunir técnicos e secretários de mais de 150 municípios do estado.


De acordo com o Unicef, a Busca Ativa Escolar é um dos temas centrais dos encontros, com foco nas rematrículas de meninas e meninos e os desafios da aprendizagem. Como evitar novos abandonos à escola? Como acolher os estudantes no retorno à sala de aula? Estas são algumas das questões a serem abordadas considerando o contexto da pandemia de Covid-19.


No RN, o Selo Unicef trabalha com a meta de que os municípios consigam levar pelo menos 40% desses 14.760 estudantes de volta à sala de aula.

Outros pontos a serm tratados no encontro são a oferta de serviços de saúde mental a crianças e adolescentes; os espaços de escuta qualificada para esse público; a implementação dos planos municipais para a primeira infância (PMPI); e a importância da busca ativa vacinal, do desenvolvimento da primeira infância e da proteção contra violências.


Os representantes dos municípios terão acesso a estudos de caso e poderão tirar dúvidas sobre estratégias compartilhadas pelo Unicef para identificar e levar de volta à escola estudantes que estejam fora ou em risco de evadir, como a Busca Ativa Escolar e o Trajetórias de Sucesso Escolar.


"Em momentos como esse fortalecemos nosso pacto com cada município, para buscar coletivamente cada menina e cada menino, garantindo seu direito de estar na escola protegido, convivendo e aprendendo", destaca Verônica Bezerra, especialista em educação do Unicef, que estará no encontro de Natal.


Fonte; g1

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Festa do Bode recebe mais de mil animais e estima R$ 1 milhão em negócios em Mossoró

Até o próximo domingo (14), mais de mil animais estão em exposição na Festa do Bode, em Mossoró, no Oeste potiguar. A organização da maior caprifeira do Rio Grande do Norte espera mais de 100 mil pessoas e estima movimentação de mais de R$ 1 milhão em negócios.


Animais em exposição na Festa do Bode, em Mossoró — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


O evento acontece no Parque Armando Buá e a entrada é gratuita.


Alguns animais são lavados, para ficarem mais bonitos. Eles participam do torneio de pista, que avalia os ovinos e caprinos de melhor porte. A alimentação também tem hora certa, para garantir o bem-estar dos animais.


Entrada da Festa do Bode, em Mossoró — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Os da raça Soinga chegaram da cidade de Patu. O criador Evandro Moura participa de feiras e exposições há quase 40 anos.


"Tivemos dois anos sem participar das feiras, principalmente a de Mossoró, que fica mais próxima da nossa região. É uma vitrine e a gente traz os animais de casa para mostrar aqui", lembra.


Na Festa do Bode também tem espaço para os bovinos de diversas raças, que ficam de fora apenas dos torneios. Na edição atual da festa, mais de R$ 70 mil serão distribuídos em premiações.


Ovinos da raça Soinga, desenvolvida no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Um dos destaques do evento é o torneio leiteiro. As melhores cabras chegam a produzir até seis litros em duas ordenhas, no mesmo dia, cada uma.



"A gente faz quatro ordenhas, durante o evento, de 12 em 12 horas, e dentro dessas quatro ordenhas, a gente faz uma média e divide as cabras por produtividade, dentro das categorias delas", explica Ruth Costa, coordenadora do torneio.


O produtor Hernandes Costa percorreu mais de 500 quilômetros, do município de Venturosa, em Pernambuco, até Mossoró, para participar do torneio. "No Rio Grande do Norte, essa é sétima exposição que a gente vem esse ano", conta.


Animais distribuídos em baias na Festa do Bode, em Mossoró. — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi


Para os criadores, o evento é uma oportunidade de fazer negócios, mas também de expor os melhores exemplares e genéticas premiadas. Sem falar dos animais mais raros, como os caprinos da raça de origem africana que está em extinção: a Mumbava. Eles dividem lugar nas baias com os animais de raças nativas, mas que também possuem charme e atraem olhares curiosos.


Além da exposição, a festa também tem seu lado gastronômico. Os pratos feitos com carne de caprinos e ovinos são atração à parte. Somente um vendedor diz que chega a comercializar cerca de 30 carneiros assados.


Fonte: g1

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Comércio cresce 7,5% e movimenta R$ 3 bilhões em julho no RN

O comércio varejista teve uma alta de 7,5% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, e movimentou mais de R$ 3 bilhões no Rio Grande do Norte.


Movimentação de pessoas em supermercado no RN — Foto: Igor Jácome/g1 RN


Esse foi o setor que registrou o maior volume de vendas no período, com um faturamento médio diário de R$ 99,6 milhões. Ao todo, foram realizadas 31,6 milhões de operações comerciais no período, número que é 2,6% maior que o registrado em junho.


Juntos, os setores produtivos do estado contabilizaram no mês um faturamento de aproximadamente R$ 12,9 bilhões no sétimo mês do ano.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), com a publicação da 33ª edição do Boletim das Atividades Econômicas do RN.



Segundo o informativo mensal da Receita Estadual, o setor atacadista foi o que apresentou o segundo melhor desempenho em julho, com um volume de vendas da ordem de R$ 69,4 milhões por dia.


Já o segmento de comercialização e distribuição de combustíveis foi responsável pelo terceiro maior montante movimentado no mês: R$ 62,2 milhões faturados por dia pela venda de 49 milhões de litros de gasolina, 39 milhões de litros de diesel e 5 milhões de litros de etanol ao longo mês.


Enquanto os dois primeiros tipos de combustível apresentaram alta no consumo, o álcool teve uma retração de 28,6% em julho, quando o volume vendido diminuiu 2 milhões de litros de um mês para o outro.


A indústria de transformação apresentou um crescimento nas vendas em torno de 30,1% no comparativo com julho do ano passado e chegou a movimentar no total quase R$ 1,9 bilhão – 11% a mais que no mês anterior. Avanço semelhante ao da indústria extrativista que teve alta de 11% em relação a junho pelo faturamento mensal de R$ 502,2 milhões. Isso representa um aumento de 56% quando comparado a julho do ano passado.


Já o setor de bares e restaurantes alcançaram um média de R$ 6,4 milhões por dia e fecharam o mês com alta de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.



Arrecadação de impostos

De acordo com o relatório da Receita Estadual, a arrecadação do estado encerrou o sétimo mês do ano com um volume de R$ 674 milhões recolhidos, o que corresponde a um alta de 8% em relação a julho de 2021. Crescimento que foi puxado pela arrecadação do ICMS, que obteve um aumento de 10%.


Com esse imposto, o estado recolheu R$ 626 milhões em julho contra R$ 567 milhões recolhidos no mesmo período em 2021. Já o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotivos (IPVA) registrou queda de 13% e fechou o mês com um total de R$ 47 milhões arrecadados.


Fonte: g1

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RN tem 6ª maior taxa de desemprego entre estados brasileiros

O Rio Grande do Norte teve a sexta maior taxa de desemprego entre os estados brasileiros no segundo trimestre de 2022 - entre abril e junho - segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Vagas de emprego; agência do trabalhador; carteira de trabalho — Foto: Geraldo Bubniak/AEN


A taxa de desocupação no estado foi de 12% e ficou abaixo somente da Bahia (15,5%); Pernambuco (13,6%); Sergipe (12,7%); Rio de Janeiro (12,6%) e Paraíba (12,2%).


Ainda assim, o nível de desemprego potiguar ficou abaixo do observado no período anterior à pandemia da Covid-19. O estado seguiu uma tendência nacional de redução do desemprego. 22 estados registraram queda do desemprego no último trimestre.



A taxa de desemprego no RN era de 13% no último trimestre de 2019. No primeiro trimestre deste ano, a desocupação estava ainda maior no estado, em 14,1%.


Em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, o desemprego registrou uma diminuição de mais de 4 pontos percentuais no estado. A taxa era de cerca de 16% naquele período.


188 mil potiguares desocupados

Em números absolutos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua estima que a força de trabalho potiguar é de 1,56 milhão de pessoas. Desse total, 1,37 milhão de pessoas estavam ocupadas e 188 mil desocupadas no último trimestre.


Com isso, o número de desocupados teve queda tanto na comparação com o trimestre anterior (-15,3%), quanto no mesmo período do ano passado (-22,4%).


Segundo o IBGE, essas mudanças seguem a mesma tendência observada na Região Nordeste como um todo, em que houve diminuição da taxa de desocupados de 14,9% para 12,7% da população em idade de trabalhar se comparado ao trimestre anterior. A mesma tendência foi observada em nível nacional, com a taxa de desocupados caindo de 11,1 para 9,3%.


São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, fazer inscrição em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.



Nível de ocupação

No estado, dos 2,9 milhões de potiguares em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,377 milhão está ocupado. Isso significa que o nível de ocupação no Rio Grande do Norte é de 47,5%, considerado estável em relação ao trimestre anterior.


A taxa de participação da força de trabalho, que mede a proporção das pessoas ocupadas e desocupadas em relação à população em idade de trabalhar, foi de 54%, abaixo da média nacional de 62,6%.


Número de desalentados diminui no RN

A pesquisa do IBGE também informa sobre a força de trabalho potencial, que engloba os desalentados e os indisponíveis. Embora haja queda nesse indicador em relação ao ano anterior, o dado é estável em relação ao primeiro trimestre de 2022.


Entre abril e junho deste ano, havia 232 mil pessoas na força de trabalho potencial do RN, sendo 151 mil desalentadas e 81 mil indisponíveis.


São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas.


Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.



Rendimento no RN é o maior do Nordeste

Estimado em R$ 2.061, o rendimento médio real habitualmente recebido por mês no RN permaneceu como o maior da região Nordeste tanto para homens quanto para mulheres, mas ficou atrás da média nacional (R$ 2.652).


As mulheres ainda ganham menos. No segundo trimestre de 2022, estima-se que as trabalhadoras potiguares tenham recebido, em média, rendimentos de R$ 1.721 por mês, enquanto homens receberam R$ 2.135, em média.


No mesmo período, o nível de ocupação feminino foi de 37,8% no estado, enquanto o masculino foi de 57,9%. Isso representa uma proporção de quase três homens para cada duas mulheres na população ocupada do RN.


Fonte: g1

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Com elevador quebrado, mulher dá à luz na entrada de maternidade e precisa subir escada após o parto em Natal

Com o elevador da Maternidade Araken Irerê Pinto quebrado, uma mulher não conseguiu subir as escadas e deu à luz um bebê na entrada da unidade, em Natal. Após o parto, ela precisou subir as escadas amparada por profissionais de saúde para receber atendimento.


Mulher tenta subir escada de maternidade de Natal, por causa de elevador quebrado — Foto: Reprodução


O caso aconteceu nesta quinta-feira (11) e foi registrado em vídeo por testemunhas. As imagens mostram a mulher subindo os degraus amparada pelos servidores da unidade.


Segundo servidores, a paciente foi encaminhada de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) para a maternidade em avançado estágio do parto.


No local, no entanto, a mulher se deparou com o elevador quebrado e não tinha condições de subir pela escada. Ela teve o parto ainda no primeiro andar e, somente depois, foi auxiliada por profissionais de saúde que a ajudaram a subir a escadaria do prédio. Os partos normalmente ocorrem no segundo andar do prédio.



A maternidade está localizada em novo endereço, no bairro Petrópolis, Zona Leste de Natal, há dois meses, no prédio onde funcionava o Hospital Municipal.


Segundo servidores, a unidade já sofria problema com o elevador do prédio antigo, na avenida Rio Barbosa, em Tirol. O equipamento quebrava constantemente.


Tanto que a direção da unidade desenvolveu um protocolo padrão para que os enfermeiros e técnicos em enfermagem possa ajudar as mulheres em trabalho de parto a subir as escadas.


Apesar da situação registrada nesta quinta-feira (11), a mulher e o bebê, que nasceu saudável, passam bem.


Segundo a técnica de enfermagem Érica Galvão, que trabalha na unidade e atua o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, os servidores consideram o caso como uma violência obstétrica. Ela afirmou que a paciente já estava com oito centímetros de dilatação, quando chegou à unidade.


"Isso é uma violência obstétrica. Com certeza não foi o melhor momento da vida dela. Um momento que era para ser o mais bonito. Foi trágico, foi difícil, a mulher estava sentindo dor", declarou.


O vídeo, de acordo com a servidora, foi gravado por um cidadão que estava na maternidade.


Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde Natal disse que o elevador foi comprado recentemente deixou de funcionar no último sábado (6). Por estar na garantia, a assistência técnica da empresa foi acionada e ficou de consertar o elevador num prazo de 24h, o que não ocorreu. De acordo com a SMS, funcionários da empresa continuam no hospital maternidade tentando solucionar o problema.



"Mais uma vez existe a promessa que o elevador voltará a funcionar neste sábado", informou.


Fonte: g1

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Setor de serviços do RN registrou, em junho, segunda maior diminuição do país, aponta IBGE

O mês de junho mostrou uma diminuição de 6% no setor de serviços do Rio Grande do Norte. O percentual foi o segundo pior de todo o país, ficando atrás somente do Acre, que apresentou uma queda de 7,9%.


— Foto: Sérgio Henrique Santos


O comparativo é feito com maio, mês imediatamente anterior. Quando comparado com junho de 2021, a variação é positiva de 1%.


Os dados constam na Pesquisa Mensal de Serviços e Comércio (PMS) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (11).


Ainda segundo a pesquisa, o percentual registrado em junho pelo Rio Grande do Norte foi o pior registrado para o período desde 2011, quando começou a série histórica. O percentual negativo interrompeu uma sequência de três meses de crescimento.


Pesquisa Mensal de Serviços — Foto: IBGE


No comparativo com Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação de 1,0%. Ao passo que a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 11,3%.


Varejo

O mês de junho apresentou o terceiro resultado negativo para o setor do varejo. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) mostrou uma diminuição de 0,7%.


No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve uma diminuição de 0,6%. Já a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 3,2%.


Mesmo com o patamar negativo, a queda foi menor do que a nacional (-1,4%). Entre os estados do Nordeste, o RN ficou à frente apenas do Piauí (-1,2%) e da Bahia (-1,6%).



Os demais, além de terem obtido desempenho superior, também conseguiram superar a média nacional, com destaque para Paraíba (2,5%), que ficou em primeiro lugar no ranking das unidades federativas.


Fonte: g1

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Depressão cresce 41% com pandemia: 'apoio é essencial para sair do fundo do poço', conta humorista

O humorista Diego Cardoso, de 36 anos, viu "o fundo do poço" durante a pandemia, período em que recebeu o diagnóstico de depressão. Conflitos que ele já vivia e as incertezas em tempos de Covid-19 se juntaram a outros fatores que o levaram para a terapia e a medicação. O quadro de Cardoso reflete um cenário captado por uma pesquisa recente: os diagnósticos depressão cresceram 41% no Brasil entre o período pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022 (entenda mais sobre a pesquisa abaixo).


Depressão é uma condição de saúde, uma doença, cuja principal característica é o "transtorno de humor". — Foto: Arquivo/G1


“Todo mundo que diz 'a pandemia me deixou mal', na verdade, já não estava bem antes. Claro que o isolamento tem um poder absurdo na cabeça das pessoas, mas se o alicerce estiver bem-feito, pode cair qualquer peso em cima que não abala", analisa Cardoso.


A visão de Cardoso sobre os diagnósticos combina com as análises de especialistas no tema: a depressão é uma doença multifatorial, que em parte é geneticamente determinada, mas que também é influenciada por outras questões "ambientais". (Leia mais em: Depressão: tem cura? Onde buscar ajuda? Veja 8 dúvidas sobre a doença que afeta 11% dos brasileiros)


Pesquisa Covitel

O levantamento que capturou o aumento de 41% nos casos de depressão no país foi realizado em conjunto pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Divulgada em abril, ela foi batizada de Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) e sua metodologia baseada em ligações telefônicas para 9 mil pessoas.


A intenção foi retratar a magnitude do impacto dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta. Por isso, entre outros pontos, a pesquisa também apontou o crescimento do uso de cigarros eletrônicos e o aumento do sedentarismo, e mostrou que os jovens e os adultos até a faixa dos 40 anos estiveram entre os mais afetados pelo aumento nos diagnósticos de depressão.


Crise financeira e apoio

Como ocorreu com muitos brasileiros, o impacto no bolso foi um dos grandes dilemas do período de pandemia para Cardoso. “Acho que a privação financeira foi o ponto principal, porque disso vem todo o resto. A dificuldade de levantar o dinheiro me trouxe coisas negativas", desabafa o comediante que teve sua agenda de shows totalmente cancelada em 2020.


Morando sozinho e buscando alternativas para trabalhar, ele passou a dividir seu conteúdo humorístico na internet. "Mudou tudo, eu saí completamente do trabalho físico e fui para o trabalho online e todo mundo fez a mesma coisa, criou um canal e começou a fazer live”, conta. A comédia continuou sendo seu alicerce, contradição que ele julga ter sido um caminho óbvio de se trilhar, mesmo quando a desesperança bateu.



“Em meio ao caos, é mais fácil tomar a decisão de querer ser engraçado, você tinha vários profissionais de tudo que é área fazendo coisas que julgavam engraçadas e assim entraram no cardápio de comédia, além dos profissionais veio uma galera absurda fazendo isso", relembra.


O aumento repentino de produtores de conteúdo adicionou uma pressão extra na rotina de Cardoso, uma vez que muitos nomes novos surgiram e o público aderiu aos novos rostos que se destacavam. O comediante observa que foi nesse momento em que o on-line, que antes era só uma alternativa, se tornou "um funil onde o mais alternativo não passa".


Enfrentando todas essas dificuldades em segredo, ele se isolou ainda mais do que o imposto, se afastando até mesmo do contato virtual que tinha com os amigos. Sua experiência o fez reconhecer que não há a possibilidade de sair da depressão sozinho, seja antes ou depois do diagnóstico.


"Não fui nem eu que fui atrás do terapeuta, foi um amigo que trouxe até mim. Eu não conseguiria sair sem o acolhimento de pessoas e do uso de remédios. A depressão não é só a tristeza. Não é estar feliz ou triste, é simplesmente não estar. Um vazio", explica Cardoso.


Em entrevista ao g1, Humberto Corrêa, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirmou que há uma mensagem que deve ficar clara para a sociedade quando o tema é depressão: a importância do apoio.


"A depressão é uma doença. O paciente não tem controle sobre isso, ele precisa de ajuda. Muitas vezes, durante o processo depressivo, a pessoa não tem nem ânimo, nem energia dela própria procurar ajuda – ela vai precisar que alguém pegue na mão dela e leve até essa ajuda, até o profissional de saúde, até o centro de saúde", alerta Humberto Corrêa, professor de medicina.

Rede de apoio

Paciente e estudiosa do tema, a psicanalista Luisa Lancelotti tem 27 anos e convive com o diagnóstico de depressão há sete anos. Ela encara uma outra faceta da depressão: a forma severa e crônica da doença. Apesar de a condição sempre ter feito parte da sua realidade, já que acomete outros de seus familiares, para ela não foi simples encontrar apoio em meio ao seu círculo social.


"A rede de apoio é muito precária. Não acho que seja intencional, mas é uma falta de sensibilidade e de informação. Não tive uma rede muito substancial. Tive pais desesperados e muito apavorados, sem saber como ajudar e o que fazer. Nessas, mais atrapalhava do que ajudava porque vinham coisas muito simplistas, como 'levanta da cama vai fazer o que você gosta', mas as pessoas não entendem que não tem algo que você goste durante uma crise ", relata.



Nesse quesito, o comediante Diego Cardoso é enfático ao dizer que viveu o posto. Quando as pessoas mais próximas a ele descobriram o que ele estava passando, os laços se estreitaram.


“Se eu estou aqui falando hoje é porque eu dividi com os outros. Está com um problema? Procura alguém, seja quem for. Você precisa externar a situação dando a devida proporção quando você for falar", aconselha o humorista.


Espaço de acolhimento

No entanto, há uma diferença entre buscar o apoio e conseguir obter um espaço de acolhimento. Luisa conta que se ressente por ter vivido muitos momentos dessa jornada de maneira muito solitária, mas que o tempo a ajudou a entender que não é tão simples assim oferecer ajuda nesse contexto.


"É muito difícil conseguir dar conta da carga emocional de estar ao lado de uma pessoa vivendo essa parada", reflete Luisa.


E é nesse momento que o estigma age. Encarando a questão sozinha, a psicanalista se sentia culpada e ingrata. "Acho que a depressão tem muito essa marca de serem pessoas tristes, mas sem razão de estarem tristes. Fui desconstruindo isso comigo mesma por entender que essa é a minha realidade e eu preciso organizar e dar sentido para isso dentro de mim", pontua ela.



Essa percepção ajuda a estabelecer expectativas adequadas quanto ao tratamento e aos avanços. Nem sempre o próximo passo após obter um diagnóstico e medicação é a pessoa voltar a ser o que era, com a depressão desaparecendo sem deixar vestígios. Cada caso é um caso.


"As pessoas simplesmente precisam aceitar que essa é uma condição do momento. (Se eu pudesse) eu desfaria a ideia de que as pessoas (com depressão) têm um defeito, como se tivesse falhado em alguma coisa", finaliza a psicanalista.


Fonte: g1

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Mulher entra 'em choque' ao ouvir que 'preto tem que morrer' dentro de loja em shopping de SP

Uma mulher foi vítima de racismo dentro de um shopping em Santos, no litoral de São Paulo. A filha dela, Laila dos Santos, de 35 anos, contou ao g1, neste domingo (14), que estava com a mãe no momento em que uma moça, de 34 anos, passou apontando com o dedo e falando em voz alta: ‘preto tem que morrer’. Indignada com a situação, Laila chamou a Polícia Militar e a mulher foi presa em flagrante por discriminação.


Segundo informações obtidas pelo g1, o caso ocorreu dentro da loja Riachuelo, no Shopping Praiamar, localizado à Rua Alexandre Martins, no bairro Aparecida, e teria sido testemunhado por dezenas de clientes que faziam compras pelo local. A situação acabou repercutindo após ter sido compartilhada por meio das redes sociais.


A vítima, uma mulher de 55 anos, não quis ser identificada. Laila dos Santos, a filha dela, contou ao g1 que estava passeando no shopping com a família. Ao se aproximar da entrada da loja Riachuelo, uma mulher passou ofendendo a própria mãe.


Mulher teria ofendido a vítima dentro de uma loja em um shopping em Santos, SP — Foto: Reprodução/Redes Sociais


“Ela puxou o andador e pegou o cartão dela. Depois, passou perto da gente e perguntou ‘o que você está olhando?’”. Laila teria respondido para a moça que ela não deveria tratar a própria mãe daquele jeito. A mulher não respondeu e entrou na loja.


“Eu continuei na porta e minha mãe ficou nas primeiras araras escolhendo a compra para o Dia dos Pais. Essa menina entrou na loja, cutucou a minha mãe e apontou o dedo na cara da minha mãe e falou que ‘preto tem que morrer’. Ela falou em alto tom, e uma funcionária da loja e outras pessoas ouviram”, contou Laila.



De acordo com a filha da vítima, a mulher tentou reverter a situação dizendo que precisava ir embora e chamou a mãe dela. A senhora teria afirmado que a filha estava fora de si, pois tem problemas mentais e possui um laudo psiquiátrico.


Vítima estava escolhendo roupas em uma loja em Santos quando sofreu racismo — Foto: Arquivo pessoal


Ainda segundo Laila, algumas testemunhas e os agentes de segurança tentaram desestimular que a denúncia fosse feita, mas ela insistiu em chamar a PM para dar andamento ao caso.


“Todo mundo falava que isso não ia dar em nada. Mas, eu afirmei que iria até o final e ia registrar um boletim de ocorrência. Estão ofendendo e matando pessoas utilizando como pretexto laudos para fazer o que querem, e isso tem que ser impedido”. Laila diz que, por conta das falas racistas, a mãe dela "está em estado de choque até agora".



Além da injúria racial, ela afirmou que também se sentiu humilhada pela maneira como ela e a mãe foram tratadas pelos seguranças após o ocorrido. Laila gravou um vídeo que mostra parte da discussão após a ofensa racista (veja vídeo acima).


“Chamei os seguranças do shopping para inibir a saída dela. Até o primeiro momento, o pessoal do shopping queria que a gente não filmasse, porque eles não queriam expor a situação, e queriam que a gente fosse para uma sala privada [...] Parece que a gente estava errado. É algo que não dá para acreditar”, afirmou.


A Polícia Militar confirmou ao g1 que foi acionada às 19h32 para atender o caso em que duas mulheres estariam discutindo e uma proferiu palavras racistas. Os policiais estiveram no local e conduziram os envolvidos para a delegacia.


De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a mulher foi presa em flagrante por praticar discriminação. "Ela foi autuada em flagrante e encaminhada a CPJ [Central de Polícia Judiciária] de Santos onde o caso foi registrado", informou em nota.


O g1 também tentou contato com o shopping e com a assessoria da loja, mas até a última atualização desta reportagem não havia recebido um posicionamento sobre o caso.


Fonte: g1

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Mais chaves PIX do que brasileiros: número de cadastros para transferências é o dobro da população

O número de chaves PIX cadastradas já é o dobro da população brasileira. Segundo dados do Banco Central do Brasil (BC), até julho deste ano foram registradas 478 milhões de chaves, duas vezes mais que os 214,9 milhões de brasileiros.


PIX — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


A grande maioria das chaves (95%) são de pessoas físicas. Segundo o BC, a quantidade de operações via PIX já ultrapassa outros meios como cartão pré-pago, transferência intrabancária e débito direto.


O PIX é um sistema de pagamento instantâneo e gratuito desenvolvido pelo Banco Central para facilitar transações financeiras. A ferramenta começou a ser desenvolvida em 2018 e foi lançada em novembro de 2020. De la para cá, o número de usuários cadastrados triplicou – passando de 41 mil para 131 mil.


O tipo de chave preferido dos usuários é o aleatório, no qual uma combinação de números e letras é fornecida para a realização da transação. São mais de 190 milhões de chaves aleatórias – 39,8% do total, seguidas pelo CPF (22,7%), número de celular (21%) e endereço de email (14,7%).


Em julho deste ano, o sistema movimentou R$ 933 bilhões em mais de 2 trilhões de transações. A adesão às funcionalidades PIX Saque e o PIX Troco, que foram lançadas em novembro do ano passado, ainda é mais baixa na comparação com o total de transações, mas também vem crescendo. Em julho, ambas modalidades somaram 270 mil transações.



Com as funcionalidades, os usuários podem fazer saques em estabelecimentos comerciais, não apenas em caixas eletrônicos. A questão é que a oferta destes produtos, no entanto, é opcional e depende de adaptação dos sistemas das lojas.


Fonte: G1

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Quem tem direito ao PIS?



O pagamento do PIS é realizado pela Caixa Econômica Federal anualmente ao trabalhador que recebe, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano-base de pagamento.


É preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou eSocial, conforme categoria da empresa.


Fonte: g1

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Quase 500 crianças são registradas por dia sem o nome do pai no Brasil; 'É um direito da criança', diz mãe que conseguiu na Justiça que pai reconhecesse filha

Por dia, uma média de 470 crianças foram registradas sem o nome do pai na certidão de nascimento, nos últimos cinco anos no Brasil. Os dados são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).


Brasil tem média de 470 crianças por dia registradas sem o nome do pai — Foto: Divulgação/Anoreg-PR


Conforme o levantamento, entre 2016 e 2021, foram 16 milhões de nascimentos no país, sendo 859,3 mil (5,33%) registrados sem o nome do pai.


A associação destaca que o registro de nascimento, quando o pai é ausente ou se recusa a realizá-lo, pode ser feito somente com o nome da mãe.


Veja as taxas por região do país:


Registros no Brasil (2016 a 2021)

nascimentospais ausentestaxa de ausência
Norte1.454.485109.5947,5%
Nordeste4.308.840249.5785,7%
Centro-oeste1.347.03072.5365,3%
Sul2.297.124107.9874,7%
Sudeste6.689.454319.5184,7%


O levantamento começou a ser feito em 2016. Nesses cinco anos, a média no Paraná foi de 18 registros sem o nome do pai por dia. Foram 34.586 documentos sem o nome paterno, de um total de 935.833 novas certidões.


Ao registrar a criança, a mãe pode indicar o nome do pai ao cartório, que inicia um processo de reconhecimento judicial de paternidade. Órgãos como o Ministério Público e a Defensoria Pública também trabalham para garantir o direito ao reconhecimento paternal.


Mãe conseguiu na Justiça que filha fosse reconhecida pelo pai

No caso da manicure e depiladora Paula Góes Pereira, de 40 anos, de Curitiba, foi necessário acionar a Justiça para que o pai da filha fizesse o reconhecimento.


Ela conta que manteve um relacionamento com o homem por mais de um ano. Durante o período em que estavam juntos, afirmam, ele dizia ter feito vasectomia.


Ao contar para o companheiro que estava grávida, Paula disse que ele negou ser o pai da criança, apesar de ela garantir não ter mantido relações com outro homem.


A depiladora disse que, ainda durante a gestação, descobriu que o ex-companheiro tinha um relacionamento com outra mulher, e que ele era casado há anos. Meses depois, o homem se afastou sem dar explicações, segundo Paula.


Paula e a filha, hoje com dois anos — Foto: Arquivo pessoal


Após o nascimento da filha, ela conta que acionou o Ministério Público do Paraná para que o homem reconhecesse a paternidade.


"Minha filha estava com 10 meses. É bem complicado porque você vive um relacionamento com a pessoa e acontece esse tipo de coisa. No momento em que você precisava, a pessoa some do mapa", afirmou.


Após determinação judicial, foi feito exame de DNA. Em seguida, foi marcada uma data para a abrir o exame, com a presença de ambas as partes. Após 30 dias, segundo ela, foi marcada uma audiência em que o juiz determinou como ficaria a situação.



Atualmente, segundo ela, a Justiça determinou pagamento de uma pensão de cerca de R$ 220. Porém, diz, o pai optou por não ter contato com a filha. Para a mãe, foi importante buscar o reconhecimento de paternidade.


"Em questão de documento, é um direito da criança. A gente não pode mensurar que não deu certo com a pessoa, a criança não tem nada a ver com isso. Fiz a parte Civil para ela. Se mais para frente, ela quiser tirar o nome dele, vai poder fazer com tranquilidade", afirma.

A psicóloga clínica Maria Izabel Arnas, que atua na área familiar, comenta a importância de um ambiente adequado para o crescimento saudável de um filho.


"Construir uma base sólida acho que independe de ter um pai, a figura do pai, mas, sim, da função paterna, que muitas vezes pode ser desempenhada de outras formas. E hoje a gente vê outras configurações familiares, que não têm tido mais mãe e pai. O que precisa acontecer é ter essa base sólida para ajudar a criança se desenvolver, mostrar a ela a relação de vínculo, investir no relacionamento desde a infância".


Segundo a especialista, o indivíduo pode enfrentar dificuldades ao longo da vida nos casos em que não encontra suporte emocional, desde as primeiras idades.



É direito da criança

O coordenador do Núcleo da Infância e Juventude da Defensoria Pública do Paraná (DPPR), Fernando Redede Rodrigues, explica como a falta da presença paterna, principalmente em casos de não reconhecimento, pode impactar o indivíduo.


"É a garantia desse direito de a criança ter o conhecimento da sua imagem, sua história, de saber quem é o pai, quais são suas origens. Isso é muito marcante. Não ter isso, pode impactar uma falta, um buraco, além de todas as situações de cuidado. Essa decisão do adulto, de não reconhecer a paternidade, causa um impacto severo na vida da criança", disse.

O defensor público destaca que a questão da paternidade é muito mais do que um documento, o nome na certidão. "Tem uma série de influências dessa figura do pai, memória, imagem, a formação da criança em participar, em ter o pai presente no seu desenvolvimento", afirma.


Rodrigues afirma que pessoas em situação de vulnerabilidade social e que não têm condições de pagar o exame de DNA podem procurar a Defensoria Pública. Nos demais casos, o Ministério Público pode fazer o encaminhamento, como ocorreu no caso de Paula.


Além disso, é possível pedir o registro do pai mesmo quando adulto. O pedido deve ser feito ao Ministério Público ou à Defensoria. Caso seja necessário, o filho ou a mãe devem apresentar documentos e informações sobre o pai para que as autoridades o procurem.



Mais que um nome no papel

O promotor de Justiça Régis Rogério Vicente Sartori explica ser papel do Ministério Público contribuir com pessoas que queiram regularizar o registro de paternidade. "Para que a criança, a pessoa possa ter uma vida futura dentro da regularização jurídica, da cidadania", diz.


Sartori ressalta o reconhecimento paternal vai além da questão judicial e econômica. O desenvolvimento da criança necessita de um apoio afetivo, social, que deve também ser oferecido pelos pais.


"É uma questão importante para as crianças, que vai afetar não só no amor, no carinho, mas vai afetar futuramente na saúde da criança, na saúde mental da criança, na questão educacional, da qualidade da educação. Essa é a função nossa [do Ministério Público], não só regularizar o registro, mas informar através de documentos, de orientação, esse pai dessa importância que ele tem na vida dessa criança", explica o promotor.

Serviço:

O atendimento do Ministério Público do Paraná em assuntos relacionados ao reconhecimento de paternidade, em Curitiba, está disponível pelo telefone (41) 3250-4835 ou pelo email: curitiba.comunidades@mppr.mp.br (com o assunto "paternidade).


Em outras regiões paranaenses, é necessário procurar um ponto de atendimento do MP-PR ou entrar em contato pelo site.


A Defensoria Pública do Paraná possui atendimento à comunidade em diversas regionais do estado. 


Fonte: g1

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