sexta-feira, maio 07, 2021

Igreja histórica é arrombada três vezes em 10 dias em Natal

Localizada no centro de Natal, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi arrombada três vezes em 10 dias e teve objetos litúrgicos, como castiçais e cálices, levados pelos criminosos. Imagens sacras também foram quebradas. Segundo o padre Valdir Cândido de Morais, os crimes aconteceram entre os dias 20 e 30 de abril. Nenhum suspeito foi preso.


A igreja é a segunda mais antiga de Natal, tem mais de 300 anos de construção e é considerada patrimônio histórico. De acordo com o padre, é a única no Rio Grande do Norte que mantém celebração da missa em Latim. Segundo a tradição, o templo foi erguido por escravos que seguiam a fé católica.


Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Natal — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


Os crimes foram registrado na Polícia Civil e alguns objetos já foram encontrados à venda em sites em Fortaleza, no Ceará. A igreja contratou serviço de vigilância para evitar novos casos.


Os invasores entraram na igreja arrombando portas laterais, aparentemente com pés de cabra. De acordo com o padre, a suspeita é que os criminosos sejam usuários de drogas, porque, uma bolsa com entorpecentes e cachimbos utilizados para consumo de crack foi encontrada após a primeira invasão.


Além dos materiais litúrgicos, os criminosos ainda roubaram uma placa comemorativa e peças do memorial do Monsenhor Lucilo Machado, o primeiro reitor da igreja, sepultado no local.


Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Natal. — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


"Pegaram imagens, quebraram dentro da igreja. Um objeto litúrgico como esses que levaram, não tem sentido nenhum roubar. Para quê roubar uma batina, o que vão fazer com uma batina? Quem entrou aqui entrou com um espírito de maldade muito grande", lamentou o padre Valdir.


Após os crimes, a igreja começou uma campanha para arrecadar recursos que serão usados na reposição do material roubado. A Polícia Civil investiga os roubos.


Fonte: G1

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RN registra 229.352 casos confirmados e 5.619 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte tem 229.352 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. Além disso, 5.619 pessoas morreram no estado vítimas da doença. Os dados foram atualizados no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta sexta-feira (7). Outros 1.149 óbitos estão sob investigação.





Em comparação ao boletim de quinta-feira (6), são 20 mortes a mais, sendo 10 óbitos ocorridos e notificados nas últimas 24h - em Natal (4), São Gonçalo do Amarante (1), João Câmara (1), Parnamirim (1), Macaíba (01), Assu (1) e Japi (1).


De acordo com a Sesap, 856 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no RN - 631 na rede pública e 225 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 361 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 82% na rede pública; com 126 internados, a rede privada tem 83% de ocupação.


O RN tem ainda 52.645 casos suspeitos e 457.563 casos descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados não foi atualizado e segue em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", está em 131.954.



O boletim também destaca que 492.721 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 275.604 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 217.117 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

229.352 casos confirmados

5.619 mortes

52.645 casos suspeitos

457.563 casos descartados

150.649 confirmados recuperados


Fonte: G1

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Empresário Ricardo Salustino morre de Covid-19 em Natal

O empresário Ricardo Salustino, de 70 anos, morreu nesta sexta-feira (7) por complicações da Covid-19, em Natal. Ele era tio do ministro das Comunicações, Fábio Faria.


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Empresário Ricardo Salustino morreu de Covid-19 em Natal — Foto: Reprodução/Facebook


Ricardo era irmão da mãe de Fábio Faria, Nina Salustino, e estava internado desde o dia 30 de abril.


De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o paciente deu entrada no Hospital Estadual João Machado, no dia 30 de abril, com caso grave de Covid-19, mas foi transferido logo em seguida para o Hospital Rio Grande, na capital.


Procurado pelo G1, o hospital privado informou que não poderia divulgar informações sobre o paciente.


No início da tarde, Nina Salustino disse ao G1 que a família ainda estava resolvendo as questões burocráticas para o sepultamento.


Nas redes sociais, o ministro Fábio Faria lamentou a perda do tio e prestou solidariedade aos primos. "Acabo de receber a triste notícia do falecimento do meu Tio Ricardo Salustino. Que Deus o receba com muito amor e dê muita força para os meus primos Edgar e Romina e para a minha mãe e minhas tias. 'ELE enxugará dos teus olhos toda a lágrima'", postou o ministro.


Fonte: G1

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Morre aos 70 anos o médico e ex-vereador de Natal Enildo Alves

O ex-vereador de Natal Enildo Alves morreu aos 70 anos nesta sexta (7) após complicações no aparelho digestivo.


Ex-vereador de Natal Enildo Alves morreu aos 70 anos — Foto: Câmara Municipal de Natal


Médico hematologista, Enildo atuava no Hospital Onofre Lopes e em clínicas da rede privada de saúde, além de ser professor da UFRN. Foi secretário de Saúde de Natal, com a implantação do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Natal) ocorrendo durante a sua gestão.


Foi vereador de Natal por seis mandatos, nos períodos de 1989 a 1992, 1993 a 1996, 1997 a 2000, 2001 a 2004, 2005 a 2008 e 2009 a 2012.


Em nota, a Câmara Municipal lamentou a morte de Enildo. "Ao longo da sua vida pública, o parlamentar teve um perfil aguerrido e atuante, sempre pautando sua conduta com base na ética e respeito à administração pública. O presidente da Câmara Municipal de Natal, Paulinho Freire, em nome dos vereadores e servidores da CMN, manifesta suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos neste momento de dor e tristeza."


O Hospital Universitário Onofre Lopes, onde Enildo trabalhava, também emitiu nota de pesar pela morte dele. "Notório defensor da saúde pública, sua marcante liderança também foi traço forte nesta casa de Onofre Lopes. (...) Que seu perdurável legado conforte familiares, amigos e admiradores neste momento de dor", diz a nota.


Fonte: G1

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Governo do RN anuncia pagamento do 13º salário de 2018 para servidores que ganham acima de R$ 3,5 mil

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O governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta sexta-feira (7) que vai pagar o 13º salário de 2018 aos servidores públicos que ganham mais de R$ 3,5 mil neste mês de maio - a data ainda não foi informada. O estado tem folhas salariais atrasadas desde a gestão passada.


Os servidores que ganham até R$ 4,5 mil vão receber o salário integral. Já quem ganha acima do valor vai receber uma parcela igual de R$ 2 mil, segundo o governo. Ao todo, serão depositados R$ 108 milhões.


O anúncio foi feito pela governadora Fátima Bezerra (PT) durante reunião com o fórum de servidores, pela manhã.


Segundo o Sindicato dos Servidores da Administração Direta, que faz parte do fórum de servidores, cerca de 54% dos servidores estaduais já tinham sido contemplados pelo pagamento da folha salarial do 13º de 2018 em janeiro deste ano - quando o governo quitou o salário de quem ganha até R$ 3,5 mil. Com o pagamento anunciado, mais de 70% da folha estará quitada.


O governo não anunciou quando vai pagar o restante do 13º para quem ganha acima de R$ 4,5 mil, bem como o salário de dezembro de 2018, segundo o sindicato.



"O Governo do Estado continua trabalhando para quitar 100% da folha até novembro deste ano", informou o Executivo em nota.


Fonte: G1

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RN+Vacina vai permitir agendamento de vacinação contra a Covid-19, diz Lais

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais) vai entregar na próxima semana, a pelo menos dois municípios da Grande Natal, um novo módulo dentro do RN+Vacina para agendamento da vacinação contra Covid-19 e também contra a Influenza.


Pesquisador da UFRN apresenta módulo para agendamento de vacinação no RN. — Foto: Reprodução


De acordo com o laboratório, o projeto piloto será usado inicialmente em Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, mas a ideia é que todas as cidades possam aderir ao sistema. O RN+Vacina já é utilizado em todo o Rio Grande do Norte para distribuição, gerenciamento e transparência sobre as doses de vacina.


O objetivo é que a partir da disponibilização do novo módulo na plataforma, as pessoas possam agendar horário e local de vacinação seguindo critérios determinados por cada município. Segundo o coordenador do laboratório, Ricardo Valentim, a ideia surgiu a partir de um contato do movimento Unidos Pela Vacina, no estado.


"Nós vimos durante esse processo de vacinação para Covid-19, no Brasil, a necessidade de melhorar a organização do processo de vacina. Nós sabemos que o PNI, que é o plano nacional de imunização é um dos mais estruturados do mundo, sendo que nós estamos num contexto diferente em que as demandas e a necessidade da população de querer se vacinar é bem diferente. O processo é bem sensível. Nós observamos, no Brasil todo, aglomerações, pessoas indo tomar vacina fora do seu grupo, pessoas chegando para se vacinar sem ter vacina", justificou.



O módulo está pronto e a previsão é que um treinamento seja realizado na próxima semana, com os municípios, para implantação possivelmente a partir de 17 de maio. Materiais também estão sendo preparados para orientar a população no uso da plataforma.


Segundo Ana Beatriz Presgrave, que representa o movimento Unidos Pela vacina no RN, a ideia de agendamento foca em um dos gargalos do atual processo de imunização.


"A falta de vacinas é só um dos problemas. E a gente tem inúmeros outros que vão prejudicando essa vacinação eficiente. Nossa função é eliminar os gargalos e um deles que a gente percebeu era a existência de filas. Se a agora que nós temos poucas vacinas, há aglomeração, imagina quando chegar", considerou.


A secretária de Saúde de Parnamirim, Terezinha Rêgo, considerou que o módulo será uma ferramenta importante para orientar as pessoas onde elas deverão buscar o atendimento.


"Hoje, por mais que a imprensa falando, e as redes sociais, a gente não consegue chegar à casa da pessoa e dizer 'não vá hoje, porque não tem vacina, não é seu dia hoje'. Grande parte da desorganização é legítima pela ansiedade por essa gota de esperança, que é a vacina", considerou.


Já o secretário de Saúde de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões, considerou que esse é o "grande momento" de aproveitar a tecnologia em favor da saúde pública.


"O cidadão hoje deve ter todas as informações necessárias na palma da mão. Quando a gente vai viajar de avião, a gente não sai de casa sabendo qual acento eu vou me sentar? Então devo estar sabedor qual a unidade de saúde do meu município onde posso tomar a dose", concluiu.


Como vai funcionar

Segundo o pesquisador do Lais, Fernando Lucas, que foi um dos desenvolvedores da plataforma, o agendamento poderá ser feito pelo usuário dentro do RN + Vacina, no perfil que a pessoa já pode ter cadastrado.



O cidadão poderá ver os locais disponíveis para tomar a primeira dose da vacina e o horário disponível. O número de vagas para cada horário também será visível na plataforma e diminuirá conforme houver os agendamentos.


"Quando o cidadão for tomar a segunda dose, automaticamente o sistema vai apresentar para ele somente os locais onde tem a vacina que ele tomou", explicou. Caso não compareça para a vacinação, a pessoa terá uma "penalidade" e só poderá agendar novo horário após 48 horas.


De acordo com ele, o sistema também já está preparado para agendamento de outras campanhas como a da Influenza.


Fonte: G1

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Brasil registra 2.217 novas mortes por Covid e se aproxima de 420 mil

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O Brasil registrou 2.217 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (7) 419.393 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.158. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -15%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Essa é a menor média móvel de mortes registrada desde 18 de março, quando ela estava em 2.096 --e em plena ascenção naquele momento. O ritmo atual, no limite da faixa da estabilidade, mesmo quando em queda não ficou abaixo de -20% nas últimas semanas. É pouco se comparado ao ritmo de crescimento que a curva apresentou em março, com altas que passaram de +50%.


Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: RR.


O país completa agora 52 dias seguidos com a média móvel de óbitos acima dos 2 mil mortos por dia. Já são 107 dias no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil.

Fonte: G1

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Polícia diz que operação no Jacarezinho teve 28 mortos



A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira (7) que a operação quinta-feira no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, terminou com 28 mortos - 27 suspeitos mais o inspetor que foi baleado por criminosos.


Até a tarde desta quinta acreditava-se que foram 25 mortos no total, contando o policial. Ainda não foi explicada a razão da diferença na contagem.


Em discurso durante o sepultamento do inspetor André Frias, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, elogiou a ação da polícia no Jacarezinho, e disse que informações do setor de inteligência da corporação identificaram que todos os 27 considerados suspeitos que morreram eram traficantes.


"A inteligência já confirmou todos os mortos como traficantes. 19 com folhas corridas até agora”, disse o secretário. "Não foi em vão, André, não foi em vão", disse, encerrando seu discurso com aplausos.


"Quem conhece um pouquino de operação, o traficante, o criminoso, quando a gente entra na comunidade ele atira para fugir. Ontem [quinta-feira], eles atiravam para guardar posição, para matar. Eles tinham ordem para confrontar, para ficar. Eles não correram. E o que a polícia civil mostrou ontem foi técnica, foi maturidade, foi profissionalismo, de mostrar à sociedade que aquele traficante que invadiu a casa da moradora ele é inimigo de toda a sociedade", disse o secretário.



"Porque ele amanhã pode invadir sua casa na Zona Sul, na Zona Norte, na Zona Oeste. E a última barreira eram vocês ontem e vocês fizeram a missão de vocês. Não foi fácil, mas o fato que a gente está no caminho certo é esse pertencimento aqui, a quantidade de policiais hoje aqui", acrescentou.


Mais de 24 horas após operação,a Polícia Civil não divulgou a identidade dos mortos no Jacarezinho.


Famílias que estavam no IML tentando liberar corpos seguem relatando execuções: a de Jonas do Carmo dos Santos, de 32 anos, confirma que ele tinha passagem, mas afirma que ele tinha saído para comprar pão. A de Rodrigo Paula de Barros, de 31 anos, diz que ele já teve envolvimento com o tráfico, mas afirma que estava afastado há um ano e seis meses procurando emprego. Ainda segundo parentes, foi baleado quando passeava com a cachorra na rua, por volta das seis da manhã.


Dos 27 mortos na ação, três foram denunciados pelo Ministério Público por tráfico de drogas e eram procurados pela polícia. A investigação aponta que eles eram "soldados" do tráfico, atuando como braço armado da organização criminosa no Jacarezinho.


São eles:


Richard Gabriel da Silva Ferreira, conhecido como “Kako”;

Isaac Pinheiro de Oliveira, conhecido como “Pee da Vasco”;

Rômulo Oliveira Lúcio, conhecido como "Romulozinho”.


Fonte: G1

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Associações de comércio criticam falta de apoio do governo e pedem isenção de impostos

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Associações do comércio de todo o país criticam a falta de apoio do governo durante a pandemia do coronavírus e pedem a isenção de impostos. Elas dizem que o "abre e fecha" do comércio, as restrições no horário de funcionamento e a necessidade de pagar integralmente os impostos faz com que muitos negócios não resistam e fechem as portas.


Com o colapso do sistema de saúde, foi preciso restringir a circulação de pessoas e o setor foi muito atingido. As vendas do comércio tiveram queda de 0,6% em março e o setor encerrou o 1º trimestre no vermelho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Economistas ouvidos pelo G1 dizem que o governo precisa agir para amenizar os efeitos da pandemia no setor.


“Houve falta de planejamento em diversas frentes na área fiscal. As empresas e associações precisam cobrar do governo federal, que não fez o dever de casa com as vacinas e não se preparou adequadamente para a segunda onda do coronavírus, que já estava clara em dezembro”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados.

Medidas de apoio (e a falta delas)

Em 2020 foram criados programas para conter os efeitos econômicos da pandemia, mas muitos deixaram de valer no final do ano. Agora, o governo federal tem reeditado algumas medidas.


O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) já foi relançado no final de abril. Em 2020, mais de 9,8 milhões de trabalhadores tiveram jornada reduzida ou contrato suspenso, o que ajudou a preservar empregos dos trabalhadores com carteira assinada.


A expectativa agora gira em torno do relançamento do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Até a virada do ano, foram três rodadas, que concederam R$ 37,5 bilhões em crédito a 517 mil empresários. Foram reservados R$ 5 bilhões para essa nova fase.


“O governo deveria ter estendido o programa em dezembro, pois era claro que a pandemia estava voltando. Deveria ter sido votada uma extensão dos programas de auxílio, mesmo que em menor montante naquele momento”, analisa Vale.

Segundo Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o governo precisa se responsabilizar pelo tempo que o comércio ficou fechado.


“Como vamos pagar nossos impostos, como IPTU e IPVA, se não trabalhamos e não faturamos por muitos meses? Estamos pedindo ajuda para os empresários se salvarem. Queremos redução nos impostos e o funcionamento em horário integral do comércio. Duas horas por dia a menos, por exemplo, representa a perda de um dia de faturamento na semana. Lojistas e pequenos empresários estão agonizando”, diz Sahyoun.


Nesta sexta-feira (7), associações e entidades comerciais publicaram nos principais jornais do país um informe com o título "Meio Aberto, Meio Quebrado". No documento, elas dizem que precisam voltar a operar plenamente e afirmam que "a responsabilidade pelo desemprego e quebradeira de empresas é do setor público."


O economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, adiciona que o estrago foi muito grande para o setor, mas foi minimizado pelo Auxilio Emergencial e por programas como o Pronampe. Porém, foram poucas linhas de crédito e em volume insuficiente.


“Ficou um jogo de gato e rato. O comércio abre e vende um pouco. Na hora de recolher o imposto, fecha. Isso foi acumulando. Os auxílios do governo federal estão vindo, mas com um certo atraso e mais modestos. Da parte do estado e do município, não tivemos nada em matéria tributária”, afirma Solimeo.

O economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, afirma que a reclamação das entidades do setor é "totalmente válida" e que a negação em continuar com os programas de auxílio explica o atraso no resgate.


"Se fosse uma proposição séria do governo, teriam aproveitado o fim do ano para melhorar os aspectos que foram levantados como passíveis de melhora nos programas do ano passado”, diz Lima Gonçalves.

Para José César da Costa, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a situação é muito grave e o setor precisa de ações rápidas.


“São várias medidas necessárias agora, nós precisamos de recursos, de estímulos, juros mais baixos e uma série de ações governamentais. Além disso, essa redução de horário não vai resolver o problema da pandemia. O varejo se preparou com todas as medidas se segurança indicadas para conter o vírus. A gente quer um retorno total das atividades”, afirma Costa.


Fonte: G1

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WhatsApp vai limitar funções de contas que não aceitarem novas regras 'em algumas semanas'

O WhatsApp atualizou nesta sexta-feira (7) uma página que explica o que vai acontecer com as contas das pessoas que não aceitarem a sua nova política de privacidade, que entrará em vigor no dia 15 de maio.


Segundo o aplicativo, nenhuma conta será apagada e o aplicativo vai continuar funcionando na data.


Porém, aqueles que não tiverem concordado com os novos termos irão ver um lembrete com mais frequência.


Em fevereiro, o aplicativo avisou que o envio e leitura de mensagens ficariam restritos para aqueles que não concordassem com os novos termos até a data de vigência.


Ou seja, isso mudou. Na prática, o WhatsApp dará mais tempo para as pessoas aceitarem a política.


"Após um período de várias semanas, o lembrete que as pessoas recebem se tornará persistente", avisou o aplicativo.

Depois que as pessoas receberem esse "lembrete persistente", o envio e leitura de mensagens ficarão restritos. Não será possível acessar sua lista de conversas, segundo o app.


Aqueles que tiverem as notificações habilitadas ainda poderão tocar para ler ou responder as mensagens, além de atender chamadas de voz e de vídeo.


Após algumas semanas de funcionalidade limitada, você não poderá mais receber chamadas ou notificações e o WhatsApp irá parar de enviar mensagens e chamadas para o seu telefone.


O aplicativo não detalhou em quanto tempo essas restrições serão aplicadas.


Usuários que não aceitarem regras do WhatsApp até 15 de maio poderão ver 'lembrete persistente' após algumas semanas. — Foto: Divulgação/WhatsApp


O que vai mudar?

A mudança na política de privacidade passou a ser comunicada no início de 2021 e prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook, dono do app.


Os termos prevêem que dados gerados em interações com contas comerciais, como as de lojas que atendem pelo WhatsApp, poderão ser utilizados pelas empresas para direcionar anúncios no Facebook e no Instagram.


Embora o WhatsApp afirme que as novidades da política de privacidade estão centradas em interações com empresas, o novo texto indica a coleta de informações que não estavam presentes na versão anterior do documento.


Entre elas: carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram que permitem cruzar dados de um mesmo usuário nas três plataformas.


O aplicativo mostra em seus termos quais são os fins da coleta de dados, como utilização das informações para melhorias no serviço ou integração entre plataformas. Porém, não há um detalhamento individual sobre a finalidade dos dados armazenados pela companhia.


WhatsApp e Facebook poderão ler minhas mensagens?

Não. A companhia afirma que todas as mensagens – de texto, áudio, vídeo e imagens – são criptografadas de ponta a ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem ver a mensagem.


O aplicativo também ressalta que não mantém registros sobre com quem os usuários estão conversando e que não compartilha listas de contatos com o Facebook, pontos vistos como preocupações de parte dos usuários.


WhatsApp terá novo alerta sobre mudança na política de privacidade — Foto: Divulgação


A nova política de privacidade, porém, deixa de garantir a proteção da criptografia em conversas com contas comerciais.


Imagine, por exemplo, uma grande varejista que ofereça atendimento pelo WhatsApp. Os atendentes não respondem por um celular, mas por ferramentas que gerenciam os chats.


Como existe um terceiro armazenando e gerenciando interações com empresas, o aplicativo não consegue garantir a criptografia ponta a ponta para essas conversas.


Fonte: G1

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Padre é preso em flagrante suspeito de tráfico de drogas em Nova Friburgo, no RJ

Um padre foi preso em flagrante suspeito de tráfico de drogas na manhã desta sexta-feira (7) em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. De acordo com a Polícia Militar, ele confessou ter envolvimento com o tráfico.


De acordo com a polícia, padre anglicano guardava e distribuía drogas em Nova Friburgo, no RJ — Foto: Divulgação/PM


O homem de 35 anos pertence a Diocese Católica Apostólica de Confissão Anglicana e também é diretor de uma escola municipal no distrito de Conselheiro Paulino. A prisão aconteceu na casa do padre, no bairro São Jorge.


Ainda de acordo com a polícia, os agentes chegaram até o padre após receberem denúncia de que homens estariam transportando grande quantidade de drogas na Estrada do Curuzu, em Varginha. No local, os policiais interceptarem um carro com dois ocupantes, de 21 e 23 anos, e encontraram com eles uma sacola com drogas.


Ao serem questionados pela polícia, os dois suspeitos disseram que iriam enterrar o material em um terreno em Varginha, e que teriam pego toda a droga com um homem no bairro São Jorge.


Ainda de acordo com os agentes, ao chegarem à casa do padre, ele confessou o envolvimento com o tráfico, sendo responsável por guardar e distribuir o material.


Os três suspeitos foram presos e devem responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi encaminhado à Justiça.



Na ação, a Polícia Militar ainda apreendeu 16 grandes tabletes de maconha prensada, 34 unidades de cocaína e 1.143 unidades pequenas de maconha.


A ocorrência foi apresentada na 151ª DP, para onde os homens e todo o material apreendido foram encaminhados.


Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre o caso e ressaltou ainda que "repudia veementemente qualquer tipo de envolvimento de servidores públicos municipais com atos ilícitos".


O G1 também tenta contato com a Diocese Anglicana e com a defesa do padre.


Fonte: G1

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PGR diz que pediu informações a autoridades do Rio sobre operação no Jacarezinho



A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou nesta sexta-feira (7) ter pedido informações a autoridades do Rio de Janeiro sobre a operação policial desta quinta (6).


De acordo com a PGR, o pedido é endereçado ao governador do estado, Cláudio Castro (PSC); ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos; às polícias Civil e Militar; ao Tribunal de Justiça; e à Defensoria Pública. O prazo para envio das informações é de cinco dias úteis.


Nesta quinta, uma operação policial no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, resultou na morte de 25 pessoas.


Segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni), da Universidade Federal Fluminense (UFF), e a plataforma Fogo Cruzado, foi a operação policial mais letal da história do Rio.


Decisão do STF

No ano passado, o STF proibiu ações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.


De acordo com a PGR, o ofício desta sexta "cita a possibilidade de responsabilização em caso de descumprimento da decisão" do Supremo.


O PSB e algumas entidades já acionaram o STF e pediram que:


mande o Ministério Público apurar se a operação violou a decisão de 2020 do STF;

mande o governo estadual elaborar um plano de redução da letalidade policial.

O julgamento do recurso está marcado para começar no próximo dia 21, em plenário virtual. Na modalidade, os ministros inserem o voto em um sistema eletrônico, sem a necessidade de convocação de uma sessão. O prazo para inserção dos votos acaba no próximo dia 28.


Fonte: G1

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Supremo investiga suposto ataque hacker a sistema da Corte



O Supremo Tribunal Federal (STF) investiga uma suposta tentativa de ataque hacker no sistema eletrônico da Corte.


A TV Globo apurou que o procedimento é feito pelo Supremo em parceria com a Polícia Federal e foi iniciado após terem sido identificados acessos fora do padrão na quinta-feira (6).


Técnicos do Supremo afirmam que a tentativa de invasão foi contida enquanto ainda estava em andamento. E que não foram acessadas informações sigilosas nem houve sequestro do ambiente virtual, como ocorreu com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), no ano passado.


Assista abaixo a reportagem de novembro de 2020 sobre o ataque hacker ao STJ.


O site do tribunal foi tirado do ar na quinta (6). Em nota divulgada na manhã desta sexta (7), o Supremo informou que a medida, que atingiu usuários externos, foi adotada para "garantir a segurança das informações."


"A equipe técnica trabalha para retomada gradual dos serviços a partir desta sexta", diz a nota.


Ainda de acordo com o Supremo, "todos os sistemas que garantem a atuação jurisdicional do STF" seguem funcionando.


Leia a íntegra da nota do STF:


Nota de esclarecimento


O Supremo Tribunal Federal identificou um acesso fora do padrão em seu portal nesta quinta-feira (6). Para garantir a segurança das informações, o site foi retirado do ar para usuários externos e foram iniciadas análises em diversas de suas páginas. A equipe técnica trabalha para retomada gradual dos serviços a partir desta sexta (7).



O acesso fora do padrão foi contido enquanto ainda estava em andamento e, segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas.


Todos os sistemas que garantem a atuação jurisdicional do STF, como peticionamento eletrônico, seguiram funcionando adequadamente, sem a necessidade de desligamento.


O caso está sob a apuração sigilosa das autoridades competentes.


Aumento de acessos


Recentemente, o Supremo tem experimentado um aumento expressivo na quantidade de acessos no portal por meio de "robôs" adotados por empresas, entidades e outros profissionais ligados ao direito que capturam dados públicos, como andamento processual e jurisprudência, para uso lícito.


Nos casos em que os sistemas do Tribunal não identificam de imediato se a alta quantidade de acessos é oriunda de um “robô do bem” ou de um hacker com intenções ilícitas, medidas são adotadas para reforço da segurança de suas portas de entradas. No episódio desta quinta, segundo as informações já depuradas, o acesso não teve intuito de "sequestro" de ambiente, mas apenas de obtenção de dados.


O STF lamenta eventuais transtornos causados a cidadãos, operadores do direito, jornalistas, entidades e empresas em razão da interrupção momentânea do serviço, mas ressalta absoluto compromisso com a transparência e a segurança da informação.


Fonte: G1

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'Pazuello como ministro da Saúde foi uma decisão de risco', diz Mourão



O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (7) que a nomeação do general Eduardo Pazuello para o cargo de ministro da Saúde foi "uma decisão de risco" do presidente Jair Bolsonaro.


Demitido do cargo em março, Pazuello deveria ter sido ouvido nesta semana pala CPI da Covid. Entretanto, ele pediu para que o depoimento fosse adiado sob a alegação de ter tido contato com dois militares diagnosticados com a doença.


"Acho que, independente de ser general da ativa ou da reserva, a colocação do Pazuello como ministro da Saúde foi uma decisão de risco, independente disso aí. Óbvio que agora, com essa questão da CPI, o Pazuello não pode se furtar a comparecer e prestar lá o seu depoimento", disse Mourão.


O depoimento de Pazuello foi remarcado para 19 de maio.


Mourão também defendeu que Pazuello não vá à CPI depor em trajes militares, já que foi convocado pela comissão na condição de ex-ministro da Saúde.


"É óbvio que ele vai ser pressionado, então, ele tem que manter a calma. Existe um velho ditado militar que sempre diz o seguinte: cabeça fria no corpo quente. Então, é dessa forma que ele tem que se comportar. Não tem que ir fardado, porque ele não estava em uma função militar. Apesar dele ser um general da ativa, ele estava em uma função civil, tem que comparecer em trajes civis que era a função que ele estava exercendo. E suportar a pressão", afirmou Mourão.


Histórico

Pazuello chegou ao Ministério da Saúde em abril de 2020 como secretário-executivo. Sem nenhuma experiência na área, ele assumiu o comando da pasta interinamente, após a demissão de Nelson Teich.


A gestão de Pazuello foi marcada pela militarização do Ministério da Saúde (nomeação de militares para postos estratégicos) e pelo discurso alinhado ao do presidente Bolsonaro, o que incluiu a defesa do chamado tratamento precoce da Covid, com uso de medicamentos que têm ineficácia para a doença comprovada cientificamente.


A gestão de Pazuello também ficou marcada pela lentidão nas negociações para comprar vacinas. Foi durante a passagem dele pelo Ministério da Saúde que o país registrou o colapso no sistema de saúde, com falta de oxigênio e medicamentos para intubação de pacientes graves de Covid, provocado pela segunda onda da pandemia e o surgimento de nova cepa do vírus.


A conduta de Pazuello na crise na saúde no Amazonas virou inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).


Fonte: G1

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'Monstro do rio' de 109 kg é pescado nos EUA; peixe pode ter mais de 100 anos

Um peixe gigante de mais de 100 kg e que pode ter mais de 100 anos foi pescado no Rio Detroit, nos Estados Unidos, em abril. O animal foi devolvido à natureza.



'Monstro do rio' de 108 kg é pescado no Rio Detroit, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Peixe pode ter 100 anos. — Foto: Reprodução Facebook/Alpena Fish and Wildlife Conservation Office


A imagem do "monstro do rio" foi divulgada pelo Escritório de Conservação de Peixes e Vida Selvagem de Alpena, uma cidade de aproximadamente 10 mil habitantes a cerca de 400 km de Detroit, capital do Michigan.


Chamado de "monstro do rio da vida real", o peixe pesava 109 kg (240 libras), media 2 metros e 28 centímetros de comprimento (6'10") e tinha quase 1 metro e 20 centímetros de circunferência (4 pés).

"Uma captura de uma vez na vida para nossa tripulação de espécies nativas do Rio Detroit na semana passada!", comemorou a entidade em uma rede social. "Este peixe é um dos maiores esturjões de lago já registrados nos EUA".


"Com base em sua circunferência e seu tamanho, presume-se que seja uma fêmea e que ela vagueia por nossas águas há mais de 100 anos", detalhou o Escritório de Conservação de Peixes e Vida Selvagem de Alpena.


'Monstro do rio' de 108 kg é pescado no Rio Detroit, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Peixe pode ter 100 anos. — Foto: Montagem/G1


"Ela provavelmente nasceu no rio Detroit por volta de 1920, quando Detroit se tornou a quarta maior cidade da América", segundo a entidade. "Ela foi rapidamente devolvida ao rio".


O esturjão do lago é um peixe de água doce que vive na América do Norte, da Baía de Hudson, no Canadá, até o rio Mississippi, que cruza os EUA de Norte a Sul.


O esturjão macho vive entre 50 a 60 anos, mas uma fêmea pode viver até 150 anos, segundo o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA.


Fonte: G1

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OMS aprova o uso emergencial da vacina da Sinopharm

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na sexta-feira (7) que aprovou a vacina contra a Covid-19 da farmacêutica chinesa Sinopharm para o uso emergencial. É o quinto imunizante a ser incluído em uma lista da entidade desde o início da pandemia.


A OMS já concedeu autorização similar às vacinas:


Pfizer/BioNTech

Johnson & Johnson

AstraZeneca/Oxford

Moderna

Uma aprovação pela agência de Saúde da ONU abre caminho para que a vacina possa ser distribuída pelo Covax Facility, o consórcio mundial organizado pela OMS para garantir um acesso mais igualitário aos imunizantes por países mais pobres.


"[A aprovação] amplia a lista de vacinas que o Covax pode adquirir e aumenta a confiança de países para que eles possam acelerar as decisões de suas agências regulatórias, importar e aplicar a vacina", disse em entrevista coletiva o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


Lote de vacinas contra a Covid-19 da Covax Facility, aliança mundial comandada pela OMS, chega a Abidjan, na Costa do Marfim. em 25 de fevereiro de 2021. País é o 2º do mundo a receber doses da Covax, depois de Gana — Foto: Diomande Ble Blonde/AP


Acelerar o acesso

A brasileira Mariângela Simão, diretora-geral adjunta de Acesso a Produtos de Saúde da OMS, disse em um comunicado que a aprovação tem o potencial para acelerar o acesso da vacina a profissionais de saúde e a populações em risco.


"Pedimos ao fabricante que participe do Covax Facility e contribua para o objetivo de uma distribuição de vacinas mais equitativa", disse Simão.

O balanço mais recente do consórcio de vacinas apresentou que mais de 54 milhões de doses foram encaminhadas aos 121 países membros da aliança Covax – entre eles o Brasil, que tem direito a 10,5 milhões de doses intermediadas pela OMS.


Funcionário inspeciona doses de vacinas contra a Covid-19 em fábrica do Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, que desenvolve o imunizante com a Sinopharm, em foto de 25 de dezembro de 2020. — Foto: Zhang Yuwei/Xinhua via AP


Vacina para adultos

A vacina da Sinopharm é do tipo "inativada", isso quer dizer que ela utiliza o método clássico para a produção de vacinas que usa um vírus "morto" para gerar uma reação imunológica dentro do organismo, preparando para uma resposta eficiente quando entrar em contato com o vírus ativo.


Infográfico mostra como funcionam vacinas inativadas contra o coronavírus — Foto: G1


A vacina é recomendada para adultos com 18 anos ou mais, em um cronograma de duas doses com um espaçamento de três a quatro semanas. A eficácia da vacina para a doença sintomática e hospitalizada foi estimada em 79%.


Fonte: G1

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Avião de pequeno porte cai sobre casa nos EUA e deixa 4 mortos

Um avião de pequeno porte caiu sobre uma casa no estado americano do Mississippi e deixou quatro pessoas mortas na terça-feira (4), segundo o departamento de polícia de Hattiesburg.


Três dos mortos estavam à bordo da aeronave do modelo Mitsubishi MU-2, que vinha do Texas. Entre eles está uma criança de 2 anos.


Já a 4ª vítima encontrada pelo serviço americano de resgates era um morador da casa atingida pela queda, que foi encontrado entre os destroços.


Casa é destruída após queda de avião no Mississipi, EUA, em 6 de maio de 2021 — Foto: Reprodução


A polícia americana identificou todas as vítimas ainda na noite de terça:


(Piloto) Louis Provenza, 67 anos, do Texas

(Passageiro) Harper Provenza, 2 anos, do Texas

(Passageiro) Anna Calhoun, 23 anos, do Texas

(Morador) Gerry Standley, 55 anos, de Hattiesburg


Não há informações sobre as causas do acidente, a relação entre os passageiros e tripulação da aeronave, e nem sobre a rota prevista para o bimotor.


Mapa identifica local do acidente de avião no Mississippi, EUA, em 6 de maio de 2021 — Foto: G1 Mundo


Representantes do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, da sigla em inglês) foram ao local da queda e disseram que ainda é cedo para identificar as causas do acidente.


"Pelos próximos dias estaremos examinando o motor, o ambiente, o piloto... esse tipo de coisa", disse em entrevista coletiva um dos investigadores, Alex Lemishko. "É muito preliminar especular sobre a causa do acidente neste momento."



Destroços de bimotor após queda sobre casa no Mississipi, EUA, em 6 de maio de 2021 — Foto: Reprodução


O prefeito de Hattiesburg, Toby Barker, lamentou as mortes e pediu orações. Ele disse ainda que o acidente ficará marcado na memória da pequena cidade que fica localizada a mais de 150km da capital do estado, Jackson.



Um relatório preliminar da NTSB deve ser publicado em até 15 dias.


Fonte: G1

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Mulher mais velha do mundo desiste de carregar a tocha olímpica devido à Covid-19

A pessoa mais velha do mundo, uma japonesa de 118 anos, não participará do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Tóquio devido ao aumento de casos de Covid-19 no Japão, anunciou sua família nesta sexta-feira (7).


Kane Tanaka, que nasceu em 1903, celebra o seu então 117º aniversário em Fukuoka, no Japão, em 5 de janeiro de 2020 — Foto: Kyodo via Reuters


Kane Tanaka, que mora em Fukuoka, no sul do Japão, planejou carregar a tocha em sua cadeira de rodas nos revezamentos em sua cidade na terça-feira.

Em um comunicado, sua família anunciou que não ela participará definitivamente porque "a disseminação do coronavírus não foi contida".


Nesta sexta-feira, menos de 80 dias antes dos Jogos de Tóquio, o governo japonês estendeu o estado de emergência em quatro departamentos, incluindo Tóquio, além de impor restrições à região de Fukuoka.


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Considerada a mulher mais velha do mundo pelo livro dos recordes, a japonesa Kane Tanaka nasceu durante a era Meiji, época de grande transformação no Japão. — Foto: Ryosuke Uematsu/Kyodo News via AP


Essas medidas, em vigor até 31 de maio, são menos severas do que os confinamentos estabelecidos em outras partes do mundo, mas limitam a atividade.


"A casa de repouso onde Kane reside proibiu visitas para evitar a propagação de micróbios e até agora tem sido capaz de fornecer segurança para seus residentes", declarou a família de Tanaka.


"Desta forma, dada a situação atual, é uma pena, mas decidimos que Kane Tanaka não participará do revezamento da tocha", acrescentou.


A família acrescentou que Tanaka esperava ansiosamente por esta oportunidade "rara e preciosa".

Tanaka nasceu em 2 de janeiro de 1903, o ano em que os irmãos Wright fizeram o primeiro vôo motorizado e Marie Curie se tornou a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel.


Desde o início da pandemia, o número de casos de Covid-19 no Japão foi reduzido em comparação com outras regiões do mundo, com cerca de 10.500 mortes desde o início de 2020 em um país de 125 milhões de habitantes.


Mas a campanha de vacinação está progredindo lentamente e partes do país estão enfrentando ondas de novas infecções.


Este novo surto de infecções representa uma ameaça para as Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), adiadas um ano em 2020 devido à pandemia.


Com medo de que os Jogos piorem a situação de saúde do país, a maioria dos japoneses se opõe à realização neste verão e pede que sejam adiados novamente ou cancelados, segundo todas as pesquisas realizadas há meses.


Está descartada a participação de torcedores estrangeiros nos Jogos e os organizadores ainda não definiram se haverá público local.


Fonte: G1

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