terça-feira, outubro 17, 2023

PF combate esquema de fraudes previdenciárias no RN e mais dois estados; entenda

A Operação mobilizou 28 policiais federais | Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP, deflagrou a Operação Falsa Chancela nesta terça-feira (17), com o objetivo de desarticular esquema criminoso especializado na execução de fraudes previdenciárias, que utilizavam de documentos falsos para obtenção de benefícios da espécie aposentadoria por idade de trabalhador rural. Mandados judiciais foram cumpridos no Rio Grande do Norte e mais dois estados nordestinos.


A investigação teve início a partir de material encaminhado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina/PI. Esse material consistia em uma série de documentos com sinais de falsificação e preparação para fraudes previdenciárias que foram apreendidos pela Polícia Civil do Estado do Piauí no curso da apuração de um homicídio no ano de 2016.


A Operação mobilizou 28 policiais federais para o cumprimento de sete mandados judiciais de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina/PI. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Teresina/PI, Timon/MA e Mossoró/RN.


No decorrer das investigações, foram identificados 347 benefícios atrelados ao esquema, bem como foram coletados indícios de participação de dois servidores do INSS e um empregado público da Infraero, suposto líder do grupo criminoso.


Para os benefícios com indícios de fraude, constatou-se o prejuízo aproximado de R$ 47 milhões. Estima-se que, com a posterior revisão administrativa por parte do INSS e cessação destes pagamentos, haverá uma economia aos cofres públicos no importe superior a R$ 73 milhões.


Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa.


O nome Falsa Chancela foi escolhido em razão dos documentos preparados pelo esquema criminoso conterem selos falsos de fiscalização e autenticação utilizados por Cartórios.


Fonte: Tribuna do Norte

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Homem é preso após agredir companheira e a deixar desacordada no RN

Companheira do homem foi encontrada desacordada pelos policiais. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Um homem foi preso após agredir a companheira e deixa-la desacordada durante a noite de segunda-feira (16) em São Rafael, cidade da região do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte. Segundo informações da Polícia Militar, um popular relatou que a vítima gritou por socorro durante as agressões.


Ainda de acordo com as informações da PM, a ocorrência foi registrada por volta das 18h30 no bairro Bela Vista. A guarnição foi procurada por um popular, o qual relatou que o homem e a vítima começaram a brigar e que ela, enquanto era agredida, gritou por socorro. Os policiais foram ao local e encontraram o homem do lado de fora da casa. Dentro da residência, a vítima estava desacordada e possuia vários hematomas na região do rosto.


Os policiais deram voz de prisão ao homem e acionaram uma ambulância para socorrer a companheira dele. O acusado foi conduzido à delegacia de plantão, onde foi realizado o flagrante. Em posse do agressor, um revólver calibre 38 foi apreendido.


Fonte: Tribuna do Norte

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Polícia Civil vai pedir prorrogação de inquérito que investiga morte de torcedor do ABC em confusão após jogo em Natal

Leonardo Lucas Silva de Carvalho, de 26 anos, morreu após sofrer tiro em confusão entre torcidas organizadas em Natal. — Foto: Reprodução

A morte do torcedor Leonardo Lucas de Carvalho, de 26 anos de idade, após um confusão que envolveu torcidas organizadas de ABC e Sport e a Polícia Militar na Zona Sul de Natal, completou um mês.


O caso aconteceu no dia 15 de setembro no bairro de Ponta Negra. Leonardo foi atingido com um tiro na cabeça durante uma briga generalizada entre torcedores, que envolveu também a atuação da PM. Vídeos mostraram o momento do crime (veja mais abaixo).


Em nota, a Polícia Civil informou que "a investigação transcorre em sigilo, seguindo os trâmites pertinentes à elucidação" e que, "por se tratar de um fato de elevada complexidade, necessitando de ampla instrução testemunhal e pericial, terá seu prazo de conclusão prorrogado".



Até esta terça-feira (17), o autor do disparo não havia sido identificado. O laudo de balística, que vai ajudar a desvendar de onde saiu o tiro que matou o torcedor do ABC e que tinha o prazo de 30 dias para acontecer, não foi concluído.


À Inter TV Cabugi, a direção do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) informou que as armas dos policiais militares envolvidos na operação foram entregues na semana passada ao órgão para análise, o que impediu a conclusão em 30 dias. Elas estavam de posse da Polícia Civil. Com isso, serão necessários pelo menos mais 20 dias para conclusão desse laudo. A Civil não informou o motivo do atraso na entrega das armas.


Até o momento, segundo o Itep, foi realizado o laudo do local, no qual foram recolhidos vestígios, como elementos de arma de fogo - estojos e projéteis - que estão sendo utilizados nos exames de balística. O laudo necroscópico também foi finalizado e confirmou que o torcedor foi vítima de um tiro, com a entrada de um projétil de arma de fogo na cabeça.


A Polícia Militar, que também abriu um procedimento interno para apurar o que ocorreu logo após o caso, informou que apuração segue junto à Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do RN (Sesed).


Novas imagens mostram confusão em Ponta Negra — Foto: Reprodução


Vídeos mostram crime

Registros feitos por câmeras de monitoramento registraram a confusão que terminou com a morte do torcedor Leonardo Lucas Silva de Carvalho (veja na matéria acima)


Leonardo Lucas morreu atingido por um tiro no cruzamento da Rua Palestina com a Rua Leonora Armstrong, no bairro Ponta Negra. Os vídeos mostram simultaneamente o que ocorre em cada uma das ruas.


A confusão aconteceu após o jogo entre ABC e Sport pela Série B do Campeonato Brasileiro e também se estendeu - e é possível ver no vídeo - pela Avenida Engenheiro Roberto Freire, a principal via da região.


O caso

Leonardo Lucas morreu na sexta-feira em uma confusão entre torcedores após a partida, no deslocamento do comboio de veículos com torcedores.


Nesse momento, segundo a Polícia Militar, um dos ônibus com membros de uma torcida organizada do Sport entrou em confronto com torcedores do ABC, nas proximidades da Praça dos Gringos, em Ponta Negra. No local, houve disparos de arma de fogo e a vítima de 26 anos foi baleada.


Outras confusões foram registradas na mesma noite no bairro Ponta Negra, onde fica o estádio Frasqueirão, palco do jogo entre ABC e Sport.


Um policial militar de Pernambuco que estava junto da torcida do time de Recife foi preso após disparar uma arma de fogo do lado de fora do estádio, enquanto o jogo ainda acontecia, segundo a PM.


Um vídeo de seis minutos (veja abaixo) mostra confronto entre torcidas organizadas rivais e também policiais militares que tentavam conter a confusão na avenida Roberto Freire, um dos principais corredores turísticos da cidade, após o jogo.



Vários tiros são disparados. Nas imagens, também é possível ver policiais usando cassetetes contra as pessoas.


Fonte: g1

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Morre menino de 8 anos que se afogou em piscina no dia das crianças em Mossoró

Nicollas Laurentino da Silva, de 8 anos, morreu após bater a cabeça na borda de uma piscina e se afogar no dia das crianças em Mossoró — Foto: Foto: Cedida

Nicollas Laurentino da Silva, de 8 anos, que estava internado há 5 dias após bater a cabeça na borda de uma piscina e se afogar no dia das crianças em Mossoró, morreu na manhã desta terça-feira (17).


O menino estava em estado grave na UTI pediátrica de um hospital da cidade. A família foi informada da morte por volta das 7h30. De acordo com os familiares, ele teve uma parada cardíaca e não resistiu.


Nicollas se afogou na tarde do dia 12 de outubro quando estava em um clube com a família. Ele foi encontrado desacordado dentro da piscina por uma criança maior, que o tirou de dentro da água. O menino chegou a ser socorrido por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhado para o Hospital Wilson Rosado.


Após a notícia da morte, a família de Nicollas foi até a Delegacia registrar um boletim de ocorrência.


Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.


Caso aconteceu em um clube na cidade de Mossoró, no Oeste potiguar. — Foto: Foto: Pedro Hugo/Inter TV Cabugi


Fonte: g1

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Potiguar de 22 anos tem lesão na retina após olhar para o eclipse solar sem proteção, aponta oftalmologista

Potiguar de 22 anos teve lesão na retina de um dos olhos após olhar para o eclipse solar anular sem proteção. — Foto: Foto: Cedida

Mesmo após uma série de recomendações de especialistas sobre os cuidados necessários para observar o eclipse solar anular que aconteceu no último sábado (14), algumas pessoas arriscaram olhar para o fenômeno sem proteção. Foi o caso de uma potiguar de 22 anos, que procurou um oftalmologista relatando estar com uma mancha na vista após olhar diretamente para o eclipse.


"A história era clássica. Logo depois de ter visto o eclipse, ela informou que não estava usando proteção e depois permaneceu com uma mancha na visão central de um dos olhos. Após uma avaliação, ela foi encaminhada para mim para fazer exames complementares. E aí vimos que teve, realmente, uma lesão bem central na retina dela", explicou a oftalmologista Fernanda Pinheiro.


A médica informou que, em alguns casos, é possível recuperar a visão, total ou parcialmente. No entanto, essa recuperação é lenta.


"Em alguns casos pode recuperar total ou parcialmente, mas é uma recuperação lenta que pode demorar de seis meses a 1 ano. Alguns pacientes, inclusive, podem ficar com sequela, então isso é bem variável, depende do tempo de exposição, depende da recuperação de cada paciente", informou.

Sintomas

"É importante essas pessoas procurarem um oftalmologista para fazer uma avaliação. Normalmente a retinopatia solar vai dar mais sintomas visuais, então não é esperado que haja olho vermelho ou irritação. Mas se tem alguma alteração visual, ou de mancha, ou de borramento, embaçamento, é importante procurar um especialista", alertou dra Fernanda Pinheiro.



Proteção adequada

Natal foi a melhor capital do Brasil para se observar o eclipse solar anular do último sábado. O fato fez com que muitos potiguares ficassem ansiosos para ver o fenômeno. No entanto, especialistas fizeram vários alertas para que os curiosos não olhassem diretamente para o Sol sem uma proteção adequada. O recomendado era utilizar o filtro soldador nº 14.


Lesão central na retina de um dos olhos da potiguar que olhou para o eclipse solar anular sem proteção. — Foto: Foto: Cedida


Fonte: g1

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Detran-RN divulga lista de selecionados para o programa CNH popular; confira

Detran divulga lista de selecionados para o programa CNH popular — Foto: Reprodução

O Detran RN divulgou nesta terça-feira (17) a lista dos selecionados para o programa CNH Popular. A lista foi publicada no Diário Oficial do Estado.


A documentação deve ser entregue de 18 de outubro até o dia 17 de novembro deste ano em qualquer unidade do Detran, mediante agendamento.


Para agendar a entrega da documentação, o candidato deverá entrar no Portal de Serviços, fazer o cadastro (caso não o tenha), entrar com login e senha, clicar em "Agendamentos" e, por fim, selecionar o ícone "Entrega Documentos CNH Popular", escolhendo dia, hora e local de entrega. É importante levar a guia de agendamento para entrar na unidade do Detran no dia marcado.



A análise dos documentos acontecerá de 20 de novembro a 22 de dezembro deste ano e o resultado final será divulgado dia 27 de dezembro deste ano. O telefone de contato para tirar outras dúvidas sobre o Programa CNH Popular é o (84) 99807.7173, disponível de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 14h.


A lista publicada no Diário Oficial traz os contemplados nas seguintes categorias:


500 para Primeira Habilitação Categoria “A”,

350 para Primeira Habilitação Categoria “B”,

50 para Mudança de Categoria “C”,

50 vagas para Mudança de Categoria “D”,

50 para Mudança de Categoria “E”.

Documentos exigidos


A relação dos documentos que devem ser apresentados (originais e fotocópias) segue o que determina o edital do programa, sendo:


RG;

CPF;

Certidão de Nascimento dos filhos ou menores de quem possua guarda, tutela ou curatela;

Certidão de Casamento ou Declaração de União Estável, se houver;

Comprovante de residência ou domicílio no Estado do RN, nos últimos 12 meses anteriores ao requerimento do benefício;

comprovante válido de participação no Programa Bolsa Família e/ou declaração de órgão competente que comprove a participação no Bolsa Família, além de beneficiários de outros programas assistenciais enquadráveis em situações similares e previstos em Lei;

Declaração de renda familiar; e Declaração, a próprio punho, de que sabe ler e escrever, lavrada no ato da comprovação;

Comprovante de Inscrição (impresso no mesmo botão onde realizou a inscrição https://cnhpopular.detran.rn.gov.br/);

Termo de Responsabilidade sobre as informações prestadas na inscrição, assinada no ato da comprovação;

Declaração de conhecimento e concordância de todas as condições de participação do programa CNH Popular.


O programa para o benefício da população de baixa renda inclui isenção de taxas relativas a exames clínico-médicos de aptidão física e mental, exame psicológico, licença de aprendizagem e direção veicular; custos de convecção da primeira CNH ou, em caso de mudança, para a categoria C, D e E.


As despesas referentes aos cursos teórico e práticos de direção veicular, ministrados pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs), serão custeados pelo Detran.


A primeira edição do projeto aconteceu em 2021. À época, o programa ofertou 353 vagas, com investimento total de R$ 600 mil. O programa foi paralisado em 2022.


Fonte: g1

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Doceria erótica: Crepes em formato de pênis e vulva geram filas de clientes em Natal

Doceria erótica vende crepes em formato de pênis e vulva em Natal — Foto: Divulgação

Turistas e potiguares têm formado filas para provar crepes em formato de pênis e vulva em uma loja recém aberta no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. No cardápio, os clientes podem escolher opções doces, como a "Neca Gostosa" e a "Pepeka 100 Vergonha", ou opções salgadas, como a "Piroka Fuça Bunda" e a "Pepeka Arrochadinha".


A primeira doceria erótica da cidade foi uma ideia das empresárias Fernanda Lima e Gisele Soares. Uma já empreendia na área de produtos eróticos e a outra era do mundo dos doces. Juntas, elas decidiram inovar.


"Esse tipo de negócio está sendo sucesso fora do Brasil. E, por Natal ser uma cidade turística, eu sempre achei que daria certo abrir aqui", explicou Fernanda.


Primeira doceria erótica de Natal foi inaugurada no último sábado (14) em Ponta Negra — Foto: Redes sociais


A ideia foi bem recebida pelo público potiguar, dada a quantidade de clientes que diariamente estão formando filas para provar os crepes inusitados. O sucesso na inauguração foi tão grande que quase todo o estoque da doceria se esgotou em um único dia.


"Eu acho que deve ter sido umas 600 ou 700 pessoas [somente no primeiro dia]. Era muita gente, muita gente mesmo! Às 15h já tinha gente esperando abrir. Aí abrimos às 16h e até as 23h a fila não parava. Quase que a gente zerava [o estoque]. Aí Gisele percebeu que já estava perto de acabar as coisas e mandou comprar, se não teria acabado tudo umas 19h ou 20h", contou Fernanda.



Em um vídeo publicado nas redes sociais da doceria, Gisele mostrou a fila de clientes ansiosos para conhecer o espaço e os produtos.


O sucesso, de acordo com Fernanda Lima, foi além do que a dupla esperava. "A gente decidiu abrir no dia do eclipse pra não ter muita gente, por que ia ser o nosso primeiro dia e o pessoal [da equipe] era novato, nunca tinha trabalhado com isso e a gente só teve duas semanas de treinamento. Mas eles desenrolaram", disse a empresária.


Doceria de crepes em formato de pênis e vulva geram filas de clientes em Natal — Foto: Redes sociais


Fonte: g1

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Justiça determina bloqueio de R$ 900 milhões de sócios da 123 Milhas

Banner da 123 Milhas — Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 900 milhões em bens e valores dos sócios da 123 Milhas e demais empresas do grupo.


Em setembro, o juiz Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro, da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte do TJMG, havia ordenado o bloqueio de até R$ 50 milhões.


No entanto, em decisão publicada no dia 10 de outubro, o limite foi ampliado. O pedido de bloqueio de valores foi feito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).


"Considerando que as próprias rés informaram nos autos da ação de recuperação judicial [...] que o valor dos débitos quirografários de todas as empresas do grupo econômico são de, aproximadamente, R$ 900.000.000,00, defiro o pedido de aumento do limite do arresto para esse valor", diz um trecho da decisão.


A ordem judicial abrange as empresas 123 Milhas, HotMilhas, Maxmilhas, Lance Hotéis, AMRM Holding e Novum Investimentos. O magistrado manteve a determinação de que não haja diferença entre as responsabilidades das empresas e dos sócios – na prática, tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas responderão pelo processo.


Além dos irmãos Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da 123 Milhas, o magistrado incluiu Tânia Silva Santos Madureira como ré.


Relembre

Em agosto, a 123 Milhas anunciou a suspensão dos pacotes e a emissão de passagens promocionais, o que levou à abertura de uma série de ações judiciais contra a companhia.


A empresa, a HotMilhas e a Novum entraram com pedido de recuperação judicial, alegando que "estão enfrentando a pior crise financeira desde suas respectivas fundações".


O pedido foi aceito pela Justiça no dia 31 de agosto, mas, em setembro, o TJMG suspendeu provisoriamente a recuperação judicial do grupo, atendendo a um pedido do Banco do Brasil. No entanto, manteve o período de blindagem de 180 dias, em que ficam suspensas as ações ordinárias e execuções contra a sociedade devedora.


Em outubro, a Justiça incluiu a Maxmilhas no processo de recuperação judicial.


Fonte: g1

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Justiça condena Eduardo Costa a pagar R$ 70 mil a Fernanda Lima por danos morais

Eduardo Costa e Fernanda Lima: ações na esfera cível e criminal — Foto: Reprodução/TV Globo

O juiz Eric Scapim Cunha Brandão, da 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou nesta terça-feira (17), o cantor sertanejo Eduardo Costa a pagar uma indenização de R$ 70 mil por danos morais à apresentadora Fernanda Lima.


Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” - apresentado por Fernanda -, Eduardo Costa ofendeu a apresentadora em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”. A mensagem convocava ainda os brasileiros a “sabotarem o programa de Fernanda”.


“Trata-se de ação na qual pretende a autora ser indenizada por danos morais em razão das imputações apontadas como injuriosas, difamatórias e raivosas que teriam sido feitas pelo réu em postagem no Instagram. Ante o exposto, julgo procedentes os pedidos da autora para condenar o réu ao pagamento da quantia de R$ 70 mil, acrescido de juros de mora de 1% ao mês a partir do evento danoso (comentário na rede social) ”, escreveu o juiz na sentença.



Eduardo Costa também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.


A condenação na ação cível é em primeira instância e ainda cabe recurso.


Condenado em ação criminal

O cantor também é alvo de uma ação criminal por parte da atriz, em que já foi condenado por difamação a oito meses de prisão e a 26 dias-multa (sendo um dia-multa o equivalente a um salário mínino).


Como a pena era pequena, o cantor obteve o benefício de ter a pena privativa substituída por prestação de serviços comunitários.


Ele recorreu da sentença, mas perdeu em primeira e segunda instâncias, restando agora só levar o recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou iniciar o cumprimento da pena.


Fonte: g1

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TSE decide arquivar uma das ações de investigação contra Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro. — Foto: Érico Andrade/g1

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (17), por unanimidade, arquivar uma das ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


O caso se refere a uma live de 18 de agosto em que não fica claro o local em que o ex-presidente fez a transmissão. Também estão sendo julgadas nesta terça-feira (17) outras duas ações que envolvem Bolsonaro (veja mais abaixo).


O relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, votou por arquivar a ação, e foi acompanhado pelos demais ministros da corte.


Para Gonçalves, não há prova da prática de condutas irregulares, o que prejudica verificar se houve gravidade, que é um dos requisitos para que os pedidos sejam aceitos pela Corte Eleitoral. Com isso, ele entendeu que não ficou configurada conduta proibida a agentes públicos nas eleições e, por consequência, abuso de poder político.



O voto de Benedito Gonçalves ocorreu após a exposição de argumentos das partes, do Ministério Público Eleitoral.


Em junho deste ano, o TSE já decidiu que Bolsonaro não poderá disputar eleições até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Para o pleito de 2030, por uma diferença de dias, ele estará elegível, em tese.


Outra ação

Em uma segunda ação, o ministro Benedito Gonçalves votou também pelo arquivamento do caso. O processo é relativo a uma segunda live, do dia 21 de agosto, em que foi usado o ambiente da biblioteca do Palácio da Alvorada.


Para o relator, "está caracterizada a realização de ato público de campanha em benefício dos investigados e de terceiros". Para Gonçalves, o uso do ambiente mostraria uma proximidade com o poder e uma ideia de "confusão entre o público e o privado". Com isso, houve conduta que é proibida a agentes públicos na eleição.


Mas o ministro concluiu que a atuação do TSE à época, para inibir a conduta, atendeu ao objetivo. Com isso, embora tenha sido praticada conduta vedada, não ficou preenchido o requisito de gravidade para condenação.


Gonçalves propôs a fixação de um entendimento, a ser aplicada às eleições a partir de 2024. Pela tese é permitido o uso, pelos ocupantes de cargos em Poder Executivo, de cômodos de prédios públicos que usam para live eleitoral, desde que se trate de ambiente neutro, sem elementos associados ao Poder Público ou ao cargo.



A participação deve ser restrita à pessoa que tem o cargo e o conteúdo deve ser relacionado à sua candidatura. Além disso, não deve haver uso de recursos públicos e os gastos devem ser registrados.


No julgamento da segunda ação, o ministro Floriano de Azevedo Marques apresentou divergência parcial do voto do relator. O magistrado entendeu que o uso de residência oficial para live, por si só, não pode ser considerada uma irregularidade eleitoral.


Apesar de ter considerado haver elementos que indicam que o ato teve caráter de campanha - com a associação simbólica de elementos que são da Presidência da República — o ministro concordou com Benedito Gonçalves sobre o fato da conduta não ter preenchido o requisito da gravidade, necessário para uma condenação.


No entanto, Floriano identificou, por fim, que houve conduta proibida a agente público. Por isso, votou pela aplicação de multa de R$ 10 mil a Bolsonaro, por conta do uso do bem público.


O ministro André Ramos Tavares considerou que houve uso dos prédios públicos para atos de campanha, já que o conteúdo das lives seria de caráter eleitoral. Mas pontuou que não ficou comprovada a gravidade e o impacto nas eleições do ano passado. Assim como Floriano de Azevedo Marques, votou para a aplicação de multa, mas no valor de R$ 20 mil.



Julgamento

O TSE julga nesta terça-feira (17) três ações contra o ex-presidente e seu vice Braga Netto. Os casos tratam de supostas irregularidades no uso de sedes do governo federal para atos de campanha eleitoral.


As ações foram apresentadas pelo PDT e pela coligação que apoiou a eleição do presidente Lula. Os políticos do PL foram acusados de abuso de poder político, desvio de finalidade e conduta proibida a agentes públicos nas eleições.


Foram questionados os seguintes eventos:


coletivas de imprensa realizadas no Palácio da Alvorada, em que governadores declararam apoio eleitoral ao então presidente da República;

transmissões ao vivo nas redes sociais (as lives) com conteúdo eleitoral nos palácios do Planalto e da Alvorada.

O caso começou a ser analisado na última terça-feira (10), com a apresentação do relatório do relator, ministro Benedito Gonçalves. No documento, ele fez um resumo do andamento das ações, da questão a ser discutida e dos posicionamentos das partes.


Depois, representantes das partes apresentaram seus argumentos, assim como a defesa de Bolsonaro.


Nesta terça-feira (17) foi feita a apresentação do voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. O voto traz a avaliação jurídica do processo e a conclusão — ou seja, se é o caso de condenar ou não os políticos.



A primeira ação envolvendo o ex-vice presidente Braga Netto também foi arquivada.


Fonte: g1

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TSE abre sessão e retoma julgamento de ações sobre supostas irregularidades de Bolsonaro na eleição de 2022

Foto de arquivo de 03/05/2023 do ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou nesta terça-feira (17) o julgamento de três ações de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu candidato a vice Braga Netto. O caso começou a ser analisado na última terça-feira (10) e volta à pauta com o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves.


Os processos se referem à campanha eleitoral do ano passado e tratam de supostos abusos de poder político e conduta proibida a agentes públicos em período eleitoral. A questão envolve o suposto uso irregular de sedes da Presidência para atos de campanha no ano passado.


Este tipo de processo, se considerado procedente pela Corte Eleitoral, pode levar o político à inelegibilidade por oito anos.



Em junho deste ano, o TSE já decidiu que Bolsonaro ficará fora da disputa eleitoral até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Para o pleito de 2030, por uma diferença de dias, ele estará elegível, em tese.


Ações

As três ações são julgadas em conjunto, contra o ex-presidente e seu vice Braga Netto. Os casos tratam de supostas irregularidades no uso de sedes do governo federal para atos de campanha eleitoral.


As ações foram apresentadas pelo PDT e pela coligação que apoiou a eleição do presidente Lula. Os políticos do PL foram acusados de abuso de poder político, desvio de finalidade e conduta proibida a agentes públicos nas eleições.


Foram questionados os seguintes eventos:


coletivas de imprensa realizadas no Palácio da Alvorada, em que governadores declararam apoio eleitoral ao então presidente da República;

transmissões ao vivo nas redes sociais (as lives) com conteúdo eleitoral nos palácios do Planalto e da Alvorada;

Histórico

O caso começou a ser analisado na última terça-feira (10), com a apresentação do relatório do relator, ministro Benedito Gonçalves. No documento, ele fez um resumo do andamento das ações, da questão a ser discutida e dos posicionamentos das partes.



Depois, representantes das partes apresentaram seus argumentos. Autores de duas das ações, advogados do PDT, sustentaram que houve intenção eleitoral no uso das sedes do governo federal, no pleito de 2022. Além disso, consideram que a utilização dos recursos gerou um desequilíbrio entre os candidatos, afetando a disputa eleitoral.


Advogados da campanha de Lula — autor da terceira ação — afirmaram que o uso de espaços públicos para fins eleitorais pela campanha de Bolsonaro foi "sistemático". Além disso, argumentaram que as estruturas teriam se tornado "verdadeiro comitê de campanha", o que apontaria para um desvio de finalidade — ou seja, o uso de recursos públicos para interesses pessoais.


A defesa de Bolsonaro afirmou que não concorda com a reunião dos processos para julgamento conjunto, por considerar que a medida fere a legislação processual. Que não houve fato ilícito, nem com gravidade capaz de alterar o equilíbrio do pleito.


O Ministério Público voltou a defender o arquivamento das ações, por considerar que não há provas suficientes de irregularidades. Sustentou que não há elementos que comprovem que as ações nos eventos tiveram impacto na eleição.


Julgamento

Nesta terça-feira (17) será feita a apresentação do voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. O voto traz a avaliação jurídica do processo e a conclusão — ou seja, se é o caso de condenar ou não os políticos.



Na sequência, devem ser apresentados os votos de cada ministro. Pelas regras internas do tribunal, é possível um ministro pedir vista dos casos (mais tempo de análise).


Nos votos, os magistrados vão avaliar se as acusações procedem ou não. No primeiro caso, os políticos são condenados e ficam sujeitos à inelegibilidade; na segunda situação, os processos são arquivados.


Cabe recurso dentro do próprio TSE tanto se houver condenação quanto se houver arquivamento dos processos. É possível ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso as partes entendam que houve violação da Constituição.


Consequências

Os posicionamentos das partes e do MP Eleitoral não vinculam, ou seja, não obrigam que os ministros sigam na mesma linha.


Se os ministros concluírem que não houve irregularidades, o caso é arquivado.


Se concluírem que as ações procedem, podem condenar Bolsonaro e Braga Netto, ou apenas um deles, à inelegibilidade.


O ex-presidente já foi considerado inelegível por oito anos em outro processo - que aguarda análise de recurso ao Supremo Tribunal Federal. Uma eventual inelegibilidade em outras ações não se soma à primeira punição. Mas, se for aplicada, será mais uma sanção que a defesa terá de tentar derrubar em recursos, para garantir que Bolsonaro volte às urnas.



Se os ministros concluírem que houve irregularidades também da parte de Braga Netto, ele estará sujeito à mesma punição. No julgamento do caso em que Bolsonaro ficou inelegível, o candidato a vice foi absolvido.


São possíveis recursos tanto no próprio TSE quanto no STF.


Fonte: g1

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'Estamos vivendo uma pandemia de insônia', alerta presidente da Associação Brasileira de Sono

O otorrinolaringologista Edilson Zancanella, presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono — Foto: Divulgação

A constatação é do otorrinolaringologista Edilson Zancanella, professor da Unicamp, presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono e membro da organização científica do World Sleep 2023, congresso internacional que será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 25, com a expectativa de receber 3 mil participantes. No evento, os especialistas divulgarão um novo consenso sobre insônia, levando em conta sua significativa prevalência na população e as abordagens medicamentosas e não medicamentosas, como ele explica:


“A situação é preocupante no Brasil, poderíamos dizer que houve uma pandemia de insônia durante a pandemia do coronavírus, quando disparou o número de casos de distúrbios de sono. Infelizmente, a maioria das pessoas já procura o médico pedindo um ‘remedinho’ para dormir, sem querer mudar os hábitos que compõem a higiene do sono. Costumo dizer aos pacientes: ‘Você quer que eu instale um botão de liga/desliga, mas ele não vem no equipamento de fábrica e não vai ser possível’. Na verdade, uma das formas mais adequadas para lidar com o problema é a terapia cognitivo-comportamental”.


Na sua opinião, embora o assunto venha recebendo maior destaque nos últimos anos, as pessoas ainda não se dão conta da importância do sono para a qualidade de vida e uma longevidade ativa:


“A maioria sabe o que é pressão alta ou diabetes, agora temos a missão de fazer o mesmo em relação ao sono. Iniciamos um levantamento nas faculdades de medicina para mapear a carga horária referente ao ensino sobre o sono na graduação. É assustador, porque às vezes o tempo dedicado ao tema é de 15 minutos ou meia hora. Um aprofundamento depende, principalmente, da iniciativa de profissionais que se especializaram e levam a matéria para a sala de aula. Estamos falando de algo que os próprios médicos não estudaram na universidade”.


Entre as novas tecnologias que serão debatidas está a estimulação do nervo hipoglosso – ainda não realizada no país – que reduz a apneia obstrutiva do sono. O envio de estímulos elétricos se assemelha ao do marca-passo, evitando o relaxamento dos músculos da faringe e consequente comprometimento respiratório.


E, por falar em sono (ou da falta dele), pesquisa divulgada semana passada mostra como problemas de pele podem interferir na qualidade do descanso. Em um estudo com 50 mil adultos de 20 países, a Academia Europeia de Dermatologia constatou que 49% dos pacientes relatavam baixa produtividade no trabalho causada por noites maldormidas devido a sintomas relacionados a doenças cutâneas, como coceira, sensação de queimação e formigamento.


Fonte: g1

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PF mira em esquema de pirâmide financeira com envolvimento de ex-gerente de banco em 4 estados

PF mira em esquema de pirâmide financeira com envolvimento de ex-gerente de banco em 4 estados — Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal cumpre um mandado de prisão e nove de busca e apreensão em Joinville, Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Petrolina (PE) nesta terça-feira (17) contra suspeitos de participarem de um esquema ilegal de pirâmide financeira. As ações são coordenadas pela Justiça Federal de Santa Catarina.


De acordo com a PF, a operação busca esclarecer o envolvimento de um ex-gerente de banco, que já havia sido demitido por crime de peculato e que teria captado recursos de outras pessoas com a falsa promessa de retorno financeiro acima da média de mercado. O caso teria ocorrido entre 2019 e 2021.



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Além dos mandados, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 32 milhões em patrimônios dos suspeitos de lucrarem com o esquema, incluindo os primeiros investidores, remunerados indevidamente em função do prejuízo de terceiros.


"Centenas de pessoas foram vítimas, porque entregavam dinheiro para que esse operador fizesse aplicações financeiras na Bolsa de Valores. Essas aplicações, na maioria dos casos, não eram feitas", disse o delegado Enio Bianospino.


Conforme os investigadores, o principal operador do esquema segue foragido com mandado de prisão preventiva a ser cumprido.


Batizada de 'Cúpidos', a Operação investiga os crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular e a lavagem de dinheiro.


PF mira em esquema de pirâmide financeira com envolvimento de ex-gerente de banco em 4 estados — Foto: PF/Divulgação


Fonte: g1

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Governo Lula bloqueou R$ 86 milhões da Capes em agosto, dizem entidades de pesquisa

Sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em Brasília — Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A situação financeira da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), responsável pelos cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado, doutorado e pós-doutorado) do país, tem preocupado representantes de órgãos de pesquisa após significativos bloqueios orçamentários ordenados pelo governo Lula.


👉 Apenas em agosto, foram contingenciados R$ 86 milhões da entidade, que é uma das principais fomentadoras de pesquisa no Brasil.


📊 Contexto: No final do governo Bolsonaro, o órgão enfrentou uma crise depois de sucessivos congelamentos de recursos, que chegaram a prejudicar não só o pagamento das bolsas destinadas aos alunos, mas também a manutenção administrativa da entidade. Ao assumir a Presidência da República, Lula prometeu mais recursos para o setor e aumentou o valor das bolsas após dez anos sem reajuste.



Segundo Mercedes Bustamante, presidente da Capes, o órgão sofreu:


um bloqueio de R$ 86 milhões no orçamento de agosto;

um corte (ou seja, um bloqueio definitivo) de R$ 50 milhões neste ano;

um provável déficit de R$ 200 milhões na verba prevista para 2024.

“O que me preocupa é que o contingenciamento pode ser o primeiro passo para algo mais crítico”, afirmou Bustamante, durante audiência organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 9 de outubro.

Ao g1, o Ministério da Educação (MEC), responsável pela execução orçamentária da Capes, afirma que a verba de 2023 é quase R$ 2 bilhões (54,6%) mais alta do que a do ano anterior. Declara também que:


os bloqueios não são definitivos, "com possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal";

o corte de R$ 50 milhões representa 0,92% da verba discricionária do órgão (aquela parte que não é obrigatória e que exclui os salários dos funcionários - como custos com bolsas de estudo e equipes de limpeza e segurança).

A reportagem entrou em contato também com a própria Capes, para saber se há risco de congelamento ou atraso no pagamento de bolsas de pesquisa, mas não havia recebido retorno até a última atualização deste texto.



Em fevereiro, o governo Lula havia reajustado os valores dos benefícios pela primeira vez desde 2013:


Mestrado: de R$ 1.500 para R$ 2.100 (alta de 40%)

Doutorado: de R$ 2.200 para R$ 3.100 (40%)

Pós-doutorado: de R$ 4.100 para R$ 5.200 (25%)

Formação de mestres e doutores pode ser prejudicada

Em carta aberta, o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), que representa 273 instituições de ensino, afirma que acompanha os bloqueios com "profunda consternação".


"Não é possível conciliar um sistema que cresce e oferece cursos de qualidade com um orçamento que constantemente diminui", diz o documento.


"Os recentes bloqueios/cortes impactam diretamente a qualidade da formação de mestres e doutores, prejudicando assim a produção de conhecimento científico e a capacidade das instituições [...] de competirem internacionalmente no campo da pesquisa e da inovação."

Segundo o Foprop, as reduções orçamentárias dificultam a retomada de iniciativas como o Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) e o Pró-Equipamentos (voltado para a melhoria da estrutura de pesquisa científica e tecnológica). Também cria obstáculos para que a Capes dê conta de 300 novos cursos/programas que entrarão no sistema nacional de pós-graduação em 2024.


Fonte: g1

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