quinta-feira, junho 09, 2022

Polícia Federal apreende quase 5 kg de maconha em caixa enviada pelos Correios no RN

A Polícia Federal apreendeu na tarde da última quarta-feira (8), no Centro de Distribuição dos Correios, no bairro de Lagoa Nova, em Natal, uma caixa com 4,78 kg de maconha. Não houve prisão, de acordo com a PF.


Polícia Federal apreende quase 5 kg de maconha no Centro de Distribuição dos Correios em Natal — Foto: Cedida


A apreensão ocorreu durante fiscalização de rotina com objetivo de combater o tráfico de drogas através do fluxo postal.


Os policiais contaram com o auxílio dos cães pastor-belga-malinois Ice e Iron para vistoriar o setor de encomendas e encontraram a droga acondicionada em uma caixa.


A maconha apreendida foi levada para a Superintendência da Polícia Federal, onde também passará por perícia. A PF informou ainda que instaurou inquérito policial e buscará identificar e responsabilizar os envolvidos na ação criminosa.


Fonte: g1

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Preço de seguro de carro aumenta 17% em um ano no Rio Grande do Norte

O valor do seguro de carros teve um aumento de 17% no Rio Grande do Norte. De acordo com o Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros do RN, que fez o levantamento, o reajuste está ligado aos efeitos causados pela pandemia.


Seguro de carro aumenta 17% em um ano no RN — Foto: Igor Jácome/g1


Diante desse novo cenário, o resultado foi a diminuição nas renovações dos seguros no estado. No RN, essa diminuição foi de 5,5%.


O aumento representou um susto para muitos motoristas que tiveram que reajustar o planejamento financeiro para os gastos com o seguro do carro. A bancária Nancy Azevedo, por exemplo, pagou R$ 500 a mais do que no ano passado, mesmo de forma antecipada.


"No ano passado, eu paguei R$ 1,5 mil no seguro. Com o bônus que a gente tem na renovação anual, como não tive sinistro, eu esperava que o valor fosse menor. E, na verdade, foi bem maior. Foram quase R$ 500 a mais do que o valor de 2021"", contou a bancária.


Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras, essa tendência de aumento aconteceu em todo o Brasil. No país, a média de aumento foi ainda maior: de 35% no mês de março - em relação a março de 2021.


As entidades acreditam que a majoração no preço é resultado de vários fatores causados pela pandemia da Covid, que vão desde a dificuldade de importação de peças por causa da situação sanitária na China ao aumento nos valores de carros usados.


Desistência do seguro

Esse peso maior no orçamento levou muitos motoristas a desistirem do seguro do carro, segundo o sindicato. No país, o número de pessoas que renovaram o seguro de veículos neste semestre caiu 11% em relação ao mesmo período do ano passado. No RN, esta diminuição foi de 5,5%.


As corretoras de seguro apontam que, se o número de desistências de seguros continuarem subindo, a tendência será de um aumento de ações judiciais relacionadas a acidentes de trânsito.



"Quando acontece um acidente, se a pessoa for culpada, dificilmente ela tem aquele valor para desembolsar de imediato. A tendência é que aumentem os casos na justiça, com as pessoas discutindo quem é o culpado. Quando você contrata o seguro, você tem a tranquilidade de que, havendo um acidente, você vai ter condições de reparar", disse Jaques Andrade, presidente do sindicato.


Fonte: g1

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RN registra 1.001 casos de Covid em 24 horas, aponta Sesap

O Rio Grande do Norte voltou a ter mais de mil casos registrados de Covid-19 em um intervalo de 24h. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), que confirmou que o RN está com 509.483 casos confirmados de Covid nesta quinta-feira (9), 1.001 casos a mais do que o computado no dia anterior.


Dados foram divulgados pela Sesap nesta quinta-feira (8). — Foto: Reprodução


Do total, 421 casos confirmados foram notificados nas últimas 24h. Os outros 580 casos são de testagens positivas feitas em dias anteriores que só tiveram a confirmação revelada agora.


O estado não tinha o registro de mil novos casos em 24h desde o dia 30 de março. Ainda segundo a Sesap, o RN está acompanhando 2.561 pacientes com confirmação para covid-19 atualmente.



Apesar do aumento no número de casos, não foram registrados óbitos nas últimas 24h. O Rio Grande do Norte já computou 8.214 mortes pela infecção e investiga outros 1.363 óbitos suspeitos.


Fonte: g1

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Rio Grande do Norte tem a maior redução na produção de leite industrializado do Nordeste

O Rio Grande do Norte foi o estado do Nordeste que apresentou maior redução na produção de leite no comparativo entre o primeiro trimestre de 2022 e último trimestre de 2021. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção caiu 9,7% no RN no primeiro trimestre deste ano.


O Rio Grande do Norte apresentou redução na produção de leite, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE. — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


O RN produziu, nos meses de janeiro a março deste ano, 16,7 milhões de litros de leite industrializado. Em comparação aos dois trimestres anteriores, houve uma diminuição no volume de leite. Foram 17,7 milhões de litros no terceiro trimestre de 2021 e 18,5 milhões de litros no trimestre seguinte.



Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo instituto. Também apresentaram reduções, porém inferiores ao RN, os estados do Maranhão (-4,9%) e Piauí (-2,9%).


Entre todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte teve a quinta menor produção de leite industrializado do Brasil no período.


Outras áreas

O Rio Grande do Norte apresentou redução no abate suínos. De acordo com a estatística, 4.134 animais dessa tipificação foram abatidos no estado nos três primeiros meses. O número é 10% inferior ao registrado nos três últimos meses do último ano.


No entanto, se o comparativo for feito com os três primeiros meses dos anos anteriores, a marca é a melhor desde o início da série histórica, em 1997.No Nordeste, foi observada uma tendência de diminuição, com destaque para o Ceará que registrou a maior queda (12%). O único estado da região que apresentou aumento foi o Maranhão (11%).


A criação de bovinos registrou crescimento pelo quarto trimestre consecutivo — Foto: Polícia Ambiental


Em relação aos bovinos, o RN registrou o abate de 18.252 cabeças (bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas) no primeiro trimestre de 2022. Esse foi o quarto trimestre seguido em que a quantidade de bovinos abatidos aumenta no estado. Além disso, o abate bovino norte-rio-grandense apresenta a maior sequência de aumentos consecutivos no país.


Fonte: g1

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IBGE diz que não é possível incluir questões sobre orientação sexual no Censo 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) vai recorrer da decisão da Justiça Federal do Acre que determinou que fossem incluídas questões sobre orientação sexual no Censo Demográfico deste ano.


Censo será realizado em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia — Foto: Acervo IBGE


O questionário tem data prevista de início em 1º de agosto. O instituto afirma que a única alternativa possível para incluir as perguntas é um novo adiamento do Censo — que deveria ter acontecido em 2020.


O IBGE diz que, caso contrário, uma inclusão repentina significaria levar a campo um questionário "não estudado, não testado e com equipe não devidamente treinada".


"O IBGE informa que, a menos de dois meses do início da operação do Censo Demográfico 2022, não é possível incluir no questionário pergunta sobre 'orientação sexual/identidade de gênero' com técnica e metodologia responsáveis e adequadas — muito menos com os cuidados e o respeito que o tema e a sociedade merecem", diz comunicado do instituto.


O IBGE acrescenta que a mudança causaria "impacto financeiro severo" ao orçamento destinado à pesquisa, que hoje é de R$ 2,3 bilhões. Afirma ainda que uma mudança metodológica pode elevar o tempo de coleta, aumentar o gasto com mensalistas e aluguéis, e diminuir a produtividade do recenseador.


"Inserir tais quesitos em um Censo Demográfico, em cima da hora, sem prévios estudos, testes e treinamentos, seria ignorar a complexidade e o rigor de uma operação censitária do porte continental da brasileira — cuja discussão e elaboração dos questionários e sucessivos planejamentos e preparações se iniciaram em 2016", diz o texto.


O IBGE diz que os testes de homologação dos sistemas foi realizado no ano passado e que a avaliação dos técnicos responsáveis é que alterar esses sistemas agora põe em "risco considerável" toda a operação censitária.


"Seria irresponsabilidade arriscar a integridade do Censo Demográfico enquanto principal pesquisa do país, ainda que por iniciativa inspirada em legítimas causas e boas intenções", afirma o IBGE.


Entenda o caso


A decisão do juiz federal Herley da Luz Brasil, no último dia 3, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal do Acre.


Na ação apresentada à Justiça Federal do Acre, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, argumentou que fazer o Censo sem perguntas sobre a identidade de gênero e orientação sexual impede a formulação de políticas públicas que atendam as necessidades da população LGBTQIA+.


"Para o MPF, a informação estatística cumpre um significativo papel na efetivação de políticas públicas por evidenciar questões sociais ainda latentes, e é somente a partir do conhecimento da quantidade e condições de vida dessas populações que suas demandas sociais podem fazer parte da agenda estatal", informou o Ministério Público em texto publicado após a decisão do juiz.


'Invisibilidade social'

Na decisão em que determinou ao IBGE a formulação das perguntas, o juiz Herley da Luz Brasil afirmou que, embora a população LGBTQIA+ integre a sociedade "há milênios", a comunidade é relegada à "invisibilidade social".


"Muito embora saibamos que há milênios as pessoas que se enquadram na classificação LGBTQIA+ fazem parte da sociedade, também conhecemos que em muitas delas – senão na esmagadora maioria – essas pessoas são relegadas à invisibilidade social, com forte repressão de algumas instituições religiosas, do Estado e, até por consequência da atuação dessas entidades, pela sociedade", escreveu o juiz na decisão.


O magistrado afirmou ainda que a discriminação é "forte" a ponto de as pessoas deixarem a população LGBTQIA+ "à margem" da sociedade "somente pelo fato das pessoas se identificarem como LGBTQIA+".



"A omissão que o Estado brasileiro, historicamente, tem usado em desfavor da população LGBTQIA+ é relevante e precisa ser corrigida. Enquanto a perseguição, a pecha de doente, a morte, o holocausto e outras discriminações criminosas foram e/ou são praticadas por ação, existe também a violação de direitos por omissão estatal", completou.

Verba para o Censo

Por lei, o Censo Demográfico deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. Em 2020, porém, a pesquisa feita pelo IBGE foi adiada em razão da pandemia.


Além disso, o Orçamento da União de 2021 não previu recursos para o Censo, e o levantamento foi adiado novamente, para 2022.


Mesmo assim, a realização do Censo ficou suspensa após o IBGE ter informado a verba separada pelo governo, no valor de R$ 2 bilhões, estava R$ 300 milhões abaixo do mínimo necessário.


No ano passado, o o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o governo é obrigado a fazer o Censo em 2022. Em outubro, o governo informou ao STF que destinará a verba necessária para a realização do levantamento.


Fonte: g1

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Desaparecidos na Amazônia: perícia encontra sangue em lancha, e delegado pede prisão temporária de suspeito

Vestígios de sangue foram encontrados nesta quinta-feira (9) na lancha usada por Amarildo da Costa de Oliveira, investigado por envolvimento no desaparecimento na Amazônia do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. Ainda não se sabe se o sangue é humano ou de animais. A Polícia Civil pediu a prisão temporária dele.


De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), não há, por enquanto, uma decisão sobre o pedido de prisão. Uma audiência de custódia está prevista para esta quinta às 18h no horário local de Atalaia do Norte (AM) (20h no horário de Brasília).


Conhecido como "Pelado", Amarildo, de 41 anos, está preso desde terça-feira (7), mas por outro motivo. Durante as investigações sobre o sumiço dos dois, as autoridades encontraram com ele uma porção de droga e munição de uso restrito.



Na ocasião, também foi apreendida a lancha usada por ele. No domingo (5), dia em que o indigenista e o jornalista desapareceram, ele foi visto por ribeirinhos passando no rio logo atrás da embarcação dos dois, no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.


Perícia

De acordo com o delegado do município de Atalaia do Norte (AM), Alex Perez Timóteo, a perícia na embarcação feita com o uso de luminol apontou "vários vestígios de sangue".



"Resta saber, comprovar, com o laudo, se se trata de sangue humano ou de animal. Ainda não temos essa confirmação, mas a perita informou que o laudo sairá em tempo hábil", afirmou o delegado, sem dar, porém, uma previsão de quando isso deve acontecer.

A Polícia Federal informou que o material coletado durante a perícia foi encaminhado de helicóptero para Manaus para ser analisado.


Ainda segundo o delegado Alex Perez Timóteo, duas novas testemunhas foram ouvidas na quarta-feira (8). Uma delas contou que estava em viagem e presenciou o momento em que o indigenista e o jornalista passaram e, minutos depois, viu Amarildo e outra pessoa em outra embarcação.



"Seguindo viagem, em determinado momento, viu a embarcação de Amarildo, só que Amarildo estava sozinho. Seguiu viagem até que [a testemunha] perdeu contato com a embarcação de Bruno e Dom, assim como a de Amarildo", contou o delegado.


Buscas

As buscas pelos dois começaram ainda no domingo por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Sem obter sucesso, a organização indígena acionou na segunda-feira (6) as autoridades e divulgou nota à imprensa comunicando o desaparecimento dos dois.


Mapa mostra onde jornalista e indigenista desapareceram na Amazônia — Foto: Arte/g1


Desde então, diversos órgãos federais estão envolvidos na operação para tentar encontrá-los. Agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) participam das buscas, além da Marinha e do Exército.


O governo do Amazonas também enviou bombeiros, policiais civis e militares para reforçar a procura.


Fonte: g1

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Varíola dos macacos: Anvisa pede que leitos de pacientes tenham distância de 1 metro e isolamento siga até fim das 'crostas' das lesões

Um dia após a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, conforme mostrou com exclusividade o g1, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (9) um documento técnico com orientações de prevenção e mitigação da doença em hospitais, clínicas e demais serviços de saúde que estão prestando atendimento a casos suspeitos.


Imagem de microscópio eletrônico do vírus da varíola dos macacos. — Foto: ASSOCIATED PRESS/Unidad de Microscopía Electrónica del ISCIII


Varíola dos macacos: veja o que sabe sobre a doença

Segundo a Nota Técnica, é recomendável que esses serviços de saúde também elaborem e implemente um plano de contingência para determinar ações estratégicas no enfrentamento desses possíveis casos e investiguem a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados vindos de dentro do próprio serviço de saúde ou não.


As principais medidas preventivas e de controle da infecção por monkeypox (varíola dos macacos em inglês) destacada pela Anvisa são as seguintes:


Distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes;

Isolamento de pacientes infectados até o desaparecimento das “crostas” das lesões;

Se possível, a acomodação do caso suspeito ou confirmado deve ser realizada, preferencialmente, em um quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas);

Suspensão de visitas e acompanhantes para diminuir o acesso de pessoas ao infectados;

Instalação de barreiras físicas nas áreas de triagem de casos suspeitos;

Pacientes que desenvolvam erupção cutânea devem ser isolados ou auto isolados, conforme as orientações do Ministério da Saúde e avaliados como um caso suspeito. A Anvisa também orienta que uma amostra deve ser coletada para análise laboratorial.

Ainda de acordo com a agência sanitária, profissionais de saúde devem sempre usar EPI (equipamento de proteção individual) adequado quando estiverem atendendo pacientes e ao tocar produtos e superfícies que tiveram contato com essas pessoas.


"Sempre que for prestada assistência em distância inferior a 1 metro ou quando se adentrar o quarto do paciente infectado deve-se usar avental, luvas e máscara cirúrgica, além de óculos de proteção ou protetor facial", orienta a Anvisa.


Como ainda não existem produtos sanitários no mercado específicos para esse tipo de vírus, a Anvisa recomenda também que resíduos hospitalares sejam tratados como de alto risco individual e moderado risco para a comunidade, e que sejam acondicionados em sacos apropriados, da cor vermelha.


Vacinas e medicamentos

A Anvisa informou ainda que, até o momento, não recebeu solicitação de autorização para vacina ou medicamentos contra a varíola ou varíola dos macacos.


Conforme também mostrou o g1 em reportagem no último mês, as duas vacinas que temos hoje contra a varíola são a ACAM2000, da Sanofi Pasteur, e a JYNNEOS (também conhecida como Imvamune ou Imvanex), da Bavarian Nordic. Nenhuma delas está amplamente disponível no mundo.


Hoje, tanto a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) ressaltam que os dois imunizantes podem ser usados para controlar o surto de varíola dos macacos.


Porém, a OMS não recomenda a adoção de nova campanha de vacinação em massa, tendo em vista que o atual surto pode ser controlado com vigilância e rastreamento de contatos.


Entrada de viajantes

Outras orientações sobre a entrada de viajantes em portos e aeroportos também constam na nota técnica da Anvisa.


Segundo o documento, as atuais medidas sanitárias vigentes por causa da pandemia, como o uso de máscaras, etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização de superfície, podem reduzir o risco de disseminação tanto do SARS-CoV-2 (o vírus causador da Covid-19) como do vírus da varíola dos macacos.


Fonte: g1

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Censo 2022: IBGE abre novo concurso para 48,5 mil vagas de recenseador

O IBGE abriu mais um processo seletivo simplificado complementar para a contratação de recenseadores para o Censo Demográfico 2022. São 48.535 vagas e a previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado. As vagas são para nível fundamental completo e estão distribuídas em todas as unidades da Federação.


IBGE vai realizar Censo em 2022 — Foto: IBGE/Acervo


As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de forma online até dia 15 de junho na página do concurso ou no link www.ibge.gov.br/pss-complementar.


O recenseador tem como principal função entrevistar os moradores durante a coleta. Como a remuneração é por produção, ela pode variar de acordo com o tempo dedicado ao trabalho e o grau de dificuldade na abordagem aos domicílios. É possível calcular uma estimativa neste simulador.


A jornada de trabalho recomendável para a função é de, no mínimo, 25 horas semanais. O profissional também passará por um treinamento obrigatório antes do início da coleta do Censo. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 30 de junho.


A seleção será feita por análise curricular. “Os candidatos devem preencher o formulário com os dados relativos à formação e essa análise de títulos será classificatória. Quando forem convocados, eles precisam comprovar a titulação”, explica o coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros.


Vagas por estados

São Paulo é o estado com o maior número de vagas: são 18.589 espalhadas por 635 municípios. Grande parte delas (5.426) está concentrada na capital paulista. No Rio Grande do Sul, são ofertadas 5.185 vagas, que estão distribuídas por 492 municípios. Já em Minas Gerais, que é o terceiro estado com maior oferta, são 4.633 vagas.


Vagas de recenseador - edital complementar — Foto: Divulgação


Ao todo, o IBGE deve contratar 206.891 servidores temporários para trabalhar no Censo. Dessas vagas, 183.021 são para recenseadores, que passarão por treinamento entre os dias 18 e 22 de julho. Mais de 130 mil vagas para essa função foram preenchidas na seleção realizada em abril.


“O processo complementar tem o objetivo de contratar pessoal para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo simplificado. A diferença entre as duas seleções é que na seleção complementar há análise curricular em vez de prova e não é cobrada taxa de inscrição”, esclarece Bruno Malheiros.


Fonte: g1

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Joelma é diagnosticada com esofagite, gastrite e edema; cantora cancela três shows

A cantora Joelma foi diagnosticada com um quadro de esofagite, gastrite e um edema, que são, de acordo com os médicos, complicações possivelmente decorrentes da infecção pelo coronavírus.


Joelma em foto postada no dia 31 de maio, e em show no Pará, no dia 29: "efeito sanfona provocado pela sequela de Covid-19", explica a cantora — Foto: Reprodução


Joelma está internada no Hospital São Luiz, em São Paulo, desde segunda-feira (6) para a realização de exames após ter Covid-19 quatro vezes. A última vez que ela contraiu a doença foi em abril deste ano, segundo sua assessoria.


Repouso e cancelamento de shows

A cantora publicou em suas redes sociais nesta quinta-feira (9) um comunicado sobre o resultado dos exames (leia íntegra no final da reportagem). A nota diz que ela apresenta uma melhora significativa do quadro de edema e que se recupera bem, com previsão de alta neste fim de semana.



Por orientação médica, a cantora deve permanecer em repouso em casa por sete dias, com alimentação adequada e cuidados necessários.


Por causa da internação e do repouso, a cantora cancelou shows nas cidades de Alvorada (TO), São Desidério (BA) e Cordeirópolis (SP) neste fim de semana. Os cancelamentos foram informados pela assessoria da artista nesta quinta.


Sequelas da Covid


Joelma iniciou os exames para tratamento das sequelas da Covid-19, após inchaço no rosto. Durante as apresentações, ela disse que sofria com "efeito sanfona" após contrair Covid quatro vezes.


A cantora apareceu com o rosto inchado durante um show em Parauapebas, no sudeste do Pará, no final do mês passado. Os fãs ficaram preocupados.


Em entrevista para o programa "Encontro", no fim de 2020, Joelma afirmou que vivia em uma espécie de 'efeito sanfona' do inchaço. Na ocasião ela disse que estava tratando das sequelas da doença.


"Estou cuidando até agora. Depois de meses, ainda estou tratando das sequelas. Fico naquele efeito incha, desincha. Tem hora que estou inchada, tem hora que estou desinchada. Você vai perceber no vídeo que eu fiz, no musical, que estou inchada. Hoje estou bem menos."


Quando deu entrada no hospital esta semana, a cantora postou uma foto para falar sobre a realização dos exames e anunciou que está preparando um novo DVD.


Joelma no hospital para realização de exames — Foto: Instagram/Joelma


Procedimento estético e Covid-19

Depois de uma infecção por covid-19, ou mesmo a vacinação, ocorre um processo inflamatório no organismo e ele pode interagir com o ácido hialurônico presente nos tecidos aplicados. A dermatologista Ana Luiza Esteves comenta o motivo de ocorrer esse processo na face.


"É um lugar onde mais aplicamos ácido hialurônico, mas pode ocorrer em outras partes do corpo. Não é um evento tão comum, mas pode acontecer e é atribuída ao preenchimento facial. Tem alguns casos realmente que podem ocorrer sem o ácido hialurônico, mas eles são realmente bem pequeno", disse a dermatologista.


Esse processo pode ocorrer por causa de outras doenças, mas esse problema tem sido bastante relacionado ao covid-19. A médica ressalta que é importante tomar as vacinas disponíveis, mesmo que esse problema ocorra.


"Até porque a própria doença pode desencadear esse quadro. Quando isso acontece, existe tratamento e os pacientes costumam responder muito bem".


Comunicado sobre internação e estado de saúde de Joelma — Foto: Reprodução/ Instagram Joelma


Fonte: g1

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Clínica de BH nega ter posto chip em paciente que fez quebradeira e diz que dente recebeu uma coroa

A proprietária da clínica odontológica de Belo Horizonte que teve a recepção quebrada negou que tenha implantado qualquer tipo de chip na paciente Kênia Aparecida de Sá, de 27 anos. Nessa quarta-feira (8), a mulher e o marido danificaram vários objetos do local (veja no vídeo acima).


Equipamentos que estavam na recepção foram danificados — Foto: Redes Sociais / Reprodução


De acordo com a dona do espaço, que não quis se identificar, Kênia esteve na clínica em 2018, quando precisou colocar "um núcleo metálico e uma coroa total no dente". Em janeiro deste ano, a mulher retornou para extrair o dente afirmando que tinha um "corpo estranho" nele. Um dos dentistas disse que não retiraria o dente, porque ele estava perfeito.


No entanto, o casal insistiu e retornou depois de 15 dias, quando a mulher assinou um termo afirmando que queria a extração de toda forma – o que foi feito.


A proprietária disse que, dias depois, Kênia e o marido voltaram mais uma vez, "fizeram barraco" e falaram do chip. A Polícia Militar foi acionada e registrou um boletim de ocorrência.


Depois de meses, o casal retornou nessa quarta-feira (8) pedindo para falar com um dos representantes do local, que não estava. Durante a confusão, os dois teriam ameaçado funcionárias de morte.


Diante da situação, o prédio em que fica a clínica agora deve instalar uma catraca e itens de segurança.


Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que "houve um registro, em janeiro deste ano, feito por uma representante da clínica, e, pelo relato, a princípio, sem constatação de conduta criminosa". 


Sobre a confusão desta quarta-feira, a polícia disse que instaurou inquérito para apurar os fatos e a investigação tramita na 2ª Delegacia de Polícia Civil Centro. "Sobre a intimação de envolvidos, a PCMG não divulga essas informações, nem de oitivas nem em relação a diligências a serem realizadas para não comprometer a investigação".


O caso


Prédio onde funciona a clínica odontológica, na Região Centro-Sul de BH. — Foto: Lucas Franco/TV Globo


De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma funcionária contou que o casal chegou ao local, nessa quarta-feira (8), na Rua dos Guajajaras, bairro de Lourdes, procurando por um dentista. 


Ao ser informado que o profissional estava no horário de almoço, o suspeito alegou que ele "havia implantado um chip na boca de sua esposa em data passada e que a companheira estava sentindo muita dor".


Durante a conversa, a paciente reclamou mais uma vez, momento em que o homem deu um soco no braço de uma funcionária, conforme o registro policial, e passou a quebrar tudo.


Ameaças

Em conversa com a TV Globo, funcionárias contaram que o homem já tinha feito ameaça quando foi ao consultório em uma outra data.


"Hoje, eles apareceram novamente querendo conversar com algum responsável da clínica ou com o administrativo. Só que no momento todos estavam no horário de almoço. Foi aí que ele se exaltou e começou a quebrar a clínica. A esposa dele também. Abrimos outro boletim de ocorrência e a gente espera alguma providência", contou uma funcionária, que pediu para não ser identificada.


"Eles começaram a criar atritos e problemas aqui na clínica. Dentro do consultório, o esposo dela chegou a mostrar uma foto de arma para um dentista (em outra data)", disse outra trabalhadora, também sob anonimato.


Casal quebra guichê de aeroporto em SP após atraso de voo


Fonte: g1

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Magé inicia série de shows pelo aniversário, mesmo sob investigação do Ministério Público

O aniversário de Magé, na Baixada Fluminense, é nesta quinta-feira (9), mas os shows começaram um dia antes. A cidade está completando 457 anos. A festa de aniversário, paga com dinheiro público pela prefeitura, começou nesta quarta-feira (8), mesmo sob investigação do Ministério Público.


A atração da primeira noite foi o sertanejo Gusttavo Lima, que vai receber pelo show R$ 1 milhão. A apresentação foi num terreno preparado para a festa, no distrito de Piabetá. Também teve show de Rômulo e Ricardo e do DJ Zulu, que são artistas da cidade.


São ao todo quatro dias de festa, até sábado (11).


Nesta quinta-feira (9), tem pagode com Belo. O show vai custar à prefeitura R$ 180 mil. Na sexta (10), é a vez de Marcelo Falcão. A apresentação vai custar mais R$ 180 mil. E no sábado (11), tem show gospel de R$ 75 mil e da Comunidade Shalon por R$ 70 mil.


O custo total dos shows é de R$ 1,5 milhão, um valor acima do previsto pelo município para vários setores ao longo de um ano inteiro.


E tem ainda a estrutura da festa, com montagem e desmontagem dos palcos, aluguel de banheiros químicos, som, luz e até fogos de artifícios. A Prefeitura de Magé não divulgou o valor desses gastos.


Foi feito um pregão para selecionar uma empresa, com valor previsto de R$ 9,3 milhões, mas o município disse que nem tudo vai ser gasto na festa porque o contrato é de 12 meses.


A resposta da prefeitura é que a festa de aniversário vai ser paga com o dinheiro dos rendimentos do que o órgão recebeu com a privatização da Cedae.


A prefeitura disse ainda que os gastos estão no Portal da Transparência, mas não indicou em que local eles estão discriminados.


O Ministério Público abriu um inquérito civil para apurar supostas irregularidades referentes aos gastos com a festa de aniversário de Magé. O órgão disse nesta manhã que já está analisando as documentações entregues pela prefeitura.


Cantor Gusttavo Lima. — Foto: Reprodução/Instagram/gusttavolima


Outras investigações


Cantor Gusttavo Lima — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Em Minas Gerais e Roraima, shows de Gusttavo Lima também estão na mira das autoridades locais.


Em MG, o MP mineiro instaurou um procedimento preparatório para investigar se houve irregularidades na contratação do sertanejo pela Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas Gerais.


O município iria pagar mais de R$ 2,3 milhões a sertanejos com dinheiro que só deveria ser usado em investimentos para educação, saúde e infraestrutura.


Só o show do cantor Gusttavo Lima custaria R$ 1,2 milhão aos cofres municipais. Ele iria se apresentar na cidade no dia 20 de junho, durante a 32ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus Do Matozinhos.



O dinheiro viria de recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), tributo pago pelas mineradoras às cidades onde há atividades minerárias. Porém, essa verba só pode ser usada em educação, saúde e na infraestrutura.


O Ministério Público de Minas Gerais já tinha instaurado uma notícia de fato, que apura se há elementos para abertura de inquérito.


O show foi cancelado depois da polêmica.


Fonte: g1

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Tiroteio deixa pelo menos 3 mortos em Smithsburg, nos EUA

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Um tiroteio que começou dentro de uma fábrica da Columbia Machine deixou pelo menos 3 mortos nesta quinta-feira (9) na cidade de Smithsburg, no estado de Maryland, nos EUA, segundo a imprensa local.


Autoridades disseram que atirador foi morto no local, após confronto com policiais.


Relatórios iniciais divulgados pelo Washington County Sheriff's Office, o departamento de polícia local, confirmam a morte de três pessoas, sem especificar se o atirador estaria entre elas ou se há outros feridos. Ainda não se sabe a motivação do ataque.


Fonte: g1

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Ex-deputado Jalser Renier e PMs viram réus por sequestro e tortura de jornalista em Roraima

A Justiça estadual aceitou a denúncia do Ministério Público de Roraima e tornou réus o ex-deputado Jalser Renier, oito policiais militares e um ex-servidor da Assembleia Legislativa pelo sequestro e tortura do jornalista Romano do Anjos. O crime foi em outubro de 2020.


Jalser Renier foi apontado como mandante do sequestro do jornalisa em outubro de 2020 — Foto: Arquivo g1


A ação tramita na 1ª Vara Criminal e foi aceita nessa quarta-feira (8) pelo juiz Cláudio Roberto Barbosa de Araújo, sete meses depois de o MP protocolar a acusação.


Com a decisão, todos os 10 acusados passam a responder criminalmente por sete crimes: sequestro qualificado, tortura qualificada, constituição de milícia privada, dano qualificado, roubo majorado, cárcere privado e violação de domicílio qualificado.



"Quaisquer mudanças de endereço deverão ser informadas a este Juízo, para fins de adequada intimação e comunicação oficial, sob pena de ser considerado revel", determinou o juiz aos réus.


Os 10 réus são:


Jalser Renier Padilha (ex-deputado)

Moisés Granjeiro De Carvalho (coronel)

Natanael Felipe De Oliveira Junior (coronel)

Paulo Cezar De Lima Gomes (tenente-Coronel)

Vilson Carlos Pereira Araújo (major)

Nadson José Carvalho Nunes (subtenente)

Clovis Romero Magalhães Souza (subtenente)

Gregory Thomaz Brashe Junior (sargento)

Thiago De Oliveira Cavalcante Teles (soldado)

Luciano Benedito Valério (ex-servidor)

O g1 tenta contato com as defesas dos citados.


À época do crime, Jalser Renier era presidente da Assembleia Legislativa de Roraima. Na investigação, o MP apontou que ele usou do poder que tinha para cometer o crime com a ajuda dos policiais, a maioria oficiais da Polícia Militar. Por conta da investigação, ele respondeu a processo na Casa por quebra de decoro e foi cassado e perdeu o mandato de deputado após 27 anos no poder.


Jalser chegou a ser preso e algemado por conta do crime. Mas, depois ganhou liberdade. Atualmente, ele cobra na Justiça que o estado o indenize em meio milhão por ter sido algemado.


O sequestro do jornalista Romano dos Anjos, de 40 anos, ocorreu na noite do dia 26 de outubro de 2020. Ele foi levado de casa no próprio carro. O veículo foi encontrado pela polícia queimado cerca de uma hora depois.



O ex-deputado estadual Jalser Renier é apontado como o mandante do crime. Os policiais acusados de executarem o crime são ligados a ele, segundo denúncia do MP.


O MP atua no processo pela 1ª Promotoria de Justiça Criminal com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Durante as investigações foram deflagradas duas fases da Operação Pulitzer - o nome da operação faz referência ao prêmio internacional Pulitzer, que é concedido a pessoas que realizam trabalhos de excelência na área de jornalismo.


Policiais mantidos presos

Na mesma decisão que aceitou a denúncia contra os acusados, o juiz manteve presos oito policiais militares. Eles estão presos preventivamente desde setembro e outubro do ano passado.


Os policiais são: coronel Natanael Felipe de Oliveira Júnior, coronel Moisés Granjeiro de Carvalho, tenente-coronel Paulo Cezar de Lima Gomes, major Vilson Carlos Pereira Araújo, subtenente Clóvis Romero Magalhães Souza, subtenente Nadson José Carvalho Nunes, sargento Gregory Thomas Brashe Júnior e soldado Thiago de Oliveira Cavalcante Teles.



Na decisão, o magistrado citou que "os fatos narrados na denúncia são de extrema gravidade concreta e denotam a necessidade da manutenção da segregação cautelar dos acusados".


O juiz também explicou que os militares estão presos há oito meses, mas isso não demonstra um excesso de prazo na persecução penal, pois o requisito deve ser analisado de forma ampla, acobertando todas as peculiaridades do caso concreto.


Fonte: g1

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'Rachadinha': MPRJ apresenta recurso para quebrar sigilos fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro em apuração de improbidade administrativa

Além do recurso na esfera criminal, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também tenta reverter uma decisão da 24ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) que negou as quebras dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PL), do ex-assessor dele Fabrício Queiroz e mais 34 pessoas e três empresas.


O senador Flávio Bolsonaro, em foto de 30 de novembro — Foto: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO


A GloboNews apurou que é mais uma tentativa do MPRJ de avançar nas investigações contra o senador no caso das "rachadinhas". Além da investigação criminal, Flávio é o principal alvo de um inquérito civil que apura a suspeita de improbidade administrativa.


No processo, em setembro do ano passado, o MP pediu à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador, do ex-assessor dele Fabrício Queiroz, de outras 34 pessoas e três empresas.



O inquérito civil pretende se aprofundar nas movimentações financeiras dos suspeitos de participação no suposto esquema de desvio de dinheiro público no gabinete de Flávio, na época em que ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.


O pedido de afastamento do sigilo bancário e fiscal foi negado pela primeira instância. Na decisão, a juíza Neusa Alvarenga destaca que o inquérito civil foi aberto em "2019, tem quase quatro mil páginas, com dados da Coordenadoria de Segurança do Ministério Público e relatório financeiro".


Ela também afirmou que "a quebra de sigilo não é essencial para a propositura da ação de improbidade". Além disso, a magistrada argumentou que "as informações pretendidas com a quebra poderão ser aferidas por outros meios".


O MP recorreu, mas o pedido foi negado pela desembargadora Isabela Pessanha Chagas, relatora do caso no TJ. E, no mês passado, os demais desembargadores da 24ª Câmara Cível mantiveram a decisão da relatora.


Na semana passada, no dia 2 de junho, o MP entrou com um novo recurso pra tentar seguir adiante com o inquérito civil contra Flávio Bolsonaro.


No documento obtido pela GloboNews, os promotores e procuradores afirmam que, nesse processo, ficou "nitidamente demonstrada a necessidade da quebra dos sigilos bancário e fiscal, diante dos fortes indícios da prática de atos ímprobos e relevante interesse público".



O MP afirma que "não há outro meio menos invasivo a ser adotado, pois o que se busca provar é justamente a transferência de dinheiro entre contas de diferentes pessoas e se haveria outras fontes de renda a justificar o enriquecimento dos envolvidos".

O recurso diz ainda que "a simples afirmação de que existiriam outros meios menos invasivos, sem que sejam esclarecidos quais seriam esses, não pode servir de fundamento idôneo a justificar o indeferimento do pedido de afastamento do sigilo feito pelo MP".


Recurso na esfera criminal

Na esfera criminal, depois que as provas foram anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, o MP também se movimenta para retomar o caso.


Nessa semana, o MP apresentou um novo recurso para definir os próximos rumos das investigações.


A Procuradoria-Geral de Justiça informou que quer "esclarecer eventuais omissões e contradições na decisão do órgão especial do dia 16 de maio, que rejeitou a denúncia no 'caso das rachadinhas'.


A nota diz, ainda, que o "MP havia requerido a extinção do processo, mas o tribunal optou por rejeitar a denúncia, o que pode gerar questionamentos".


O que diz a defesa do senador

Sobre a investigação por improbidade, a defesa do senador foi procurada pela produção da GloboNews, mas não se manifestou.



Em relação ao recurso na esfera criminal, a defesa disse que "não teve acesso ainda ao supostos embargos de declarações mencionados na matéria".


E acrescentou que "mais uma vez o Ministério Público ignora o sigilo imposto ao caso e fornece informações de processo sigiloso, constando inclusive teor de petição e nota sobre o tema".


Fonte: g1

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