segunda-feira, maio 20, 2019

Governo do RN estuda reduzir preço do gás veicular e IPVA

O Governo do Estado estuda medidas para incentivar o consumo de Gás Natural Veicular – GNV e a secretaria de Estado da Tributação está avaliando a viabilidade jurídica e econômica para reduzir o preço do metro cúbico de GNV fornecido pela Companhia Potiguar de Gás – Potigás. Já a secretaria de Estado da Tributação também estima a possibilidade de redução tarifa do Imposto sobre propriedade de veículos automotores – IPVA.

GOVERNADORA RECEBEU A REIVINDICAÇÃO DE MOTORISTAS DO MOVIMENTO #GNV PREÇO JUSTO. FOTO: ELISA ELSIE

A Potigás se prepara para realizar novos contratos para compra de GNV às distribuidoras. Hoje o contrato da Potigás é com a Petrobras e tem vigência até o mês de dezembro próximo.



Nesta segunda-feira (20), a governadora Fátima Bezerra se reuniu com representantes de várias entidades do setor de transporte de passageiros – Cooperativa dos Taxistas de Natal, Cooperativa dos Taxistas do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, Sindicato dos Taxistas de São Gonçalo do Amarante, do Sindicato dos Postos de Combustíveis do RN, do movimento GNV Preço Justo e da Associação dos Motoristas de transporte de passageiros por aplicativos.

Fátima Bezerra explicou aos prestadores de serviços que o programa Nota Fiscal Potiguar acumula pontos e vai oferecer descontos no pagamento do IPVA. Para ter esse direito o cidadão deve pedir a emissão da nota fiscal em todas as suas compras e solicitar a inclusão do seu CPF. “Mas vamos estudar outras medidas para estimular o consumo, favorecer a redução de preço e fortalecer o setor”, afirmou a governadora, lembrando que é preciso considerar as viabilidades jurídica e econômica”.

Outra medida anunciada pela governadora é a conversão de parte da frota de veículos do estado ao consumo de GNV. “Com isso estaremos aumentando a demanda e incentivando a economia tanto pelo consumo direto do gás, como pela instalação dos kits”, declarou.



A governadora determinou a instalação de um grupo de trabalho, coordenado pela Potigás, com a participação da secretaria de Tributação e representantes dos prestadores de serviços para acompanhar os estudos visando a redução do custo do GNV ao consumidor do setor de transporte de passageiros.

Também participaram da reunião o vice-governador Antenor Roberto, o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, a presidente da Potigás, Larissa Gentille, o vereador em Natal, Dickson Nasser e o deputado estadual, Coronel Azevedo.

Fonte: Portal no ar
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Conselhos de Engenharia e de Arquitetura apresentam projeto para impedir suicídios na Ponte Newton Navarro

O número alarmante de tentativa de suicídios na Ponte Newton Navarro motivou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RN) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RN) a se unirem em busca de uma solução técnica para o problema. Os órgãos formularam uma proposta e apresentaram à imprensa na manhã desta segunda-feira (20).

FOTO: WELLINGTON ROCHA

O projeto, que tem custo estimado de quase R$ 2,69 milhões, consiste na instalação de placas e vidro laminado acima do parapeito e por toda a extensão da ponte. A medida, segundo os diretores do Crea, Ana Adalgisa Dias, e do CAU, Luciano Barros, conseguiria inibir os suicídios no local.

A equipe que formulou o projeto apontou que tinha cinco premissas: evitar os suicídios na ponte, aproveitar a estrutura existente, promover segurança, manter o visual da estrutura e utilizar um material resistente. Além desses pontos, eles consideraram, ainda, cinco restrições: o custo, que não poderia ser muito elevado; a autorização do projetista da ponte; a paisagem, já que o local é um ponto turístico da cidade; a manutenção; e as condições climáticas, já que há bastante vento e incidência de maresia.

Iniciativa inédita

A presidente do Crea-RN também chamou atenção para o ineditismo da parceria com o outro conselho. “Creio que seja, inclusive, um fato inédito essa junção entre Crea-RN e CAU-RN”. De acordo com ela, os órgãos foram procurados pelo deputado federal potiguar, General Girão, que se sensibilizou com o alto índice de tentativas de suicídio na Ponte e com a atividade dos Sentinelas de Deus, grupo religioso que atua no local há exatamente um mês impedindo suicídios.

Nesta terça-feira, 21, o parlamentar irá se reunir em Brasília com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para apresentar a proposta desenvolvida pelos conselhos.



Luciano Barros e Ana Adalgisa Dias esclareceram que a proposta é apenas uma sugestão para os órgãos competentes. “Essa é uma proposta. Podemos, também, receber contrapontos e propostas inéditas, mas o importante é que saímos da estaca zero”, esclareceu Ana Adalgisa

Legislação

Barros destacou que a atual estrutura da ponte não infringe as normas de engenharia e arquitetura, mas que “Natal pode ser vanguarda no desenvolvimento de uma legislação que obrigue a construção de contenção em estruturas como esta”.

O vereador de Natal Robson Carvalho, que também estava na apresentação da proposta, afirmou que tramita na Câmara Municipal um projeto para tornar essa ideia em lei. O parlamentar também disse que destinou R$ 100 mil de emendas para a instalação de videomonitoramento na ponte ainda na noite desta segunda-feira. 

Fonte: Portal no Ar
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Exportações do RN cresceram 26% nos primeiros três meses do ano


 O Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema FIERN divulgou os mais recentes números da balança comercial do Rio Grande do Norte. Os dados mostram que as exportações do RN registraram um crescimento nos quatro primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2018.

“Entre janeiro a abril de 2019, as exportações ficaram 26% maiores que as do mesmo período de 2018. Melões e melancias, sal, tecidos de algodão e peixes foram os produtos com maiores valores exportados no período”, afirma Luiz Henrique Guedes, gerente do CIN.

As exportações de abril ficaram 7% abaixo das de março deste ano mas 16,7% maiores que as de abril do ano passado. Melões, tecidos de algodão, peixes, castanhas de caju e mamões tiveram os maiores valores exportados no mês.

Na balança comercial as importações deste ano ficaram 1,1% menores e a corrente de comércio cresceu 17,2% em relação a 2018.

Foto reprodução

fonte: Portal no Ar
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Bolsonaro organiza primeira viagem ao Nordeste

O presidente Jair Bolsonaro decidiu fazer uma ofensiva em território quase todo comandado por governadores da oposição. Na semana seguinte aos maiores protestos de rua contra seu governo, Bolsonaro fará a primeira viagem oficial ao Nordeste, para entregar casas populares e anunciar mais verbas para obras de infraestrutura. É nessa região que o presidente registra as piores avaliações – para 40% dos nordestinos, o governo é ruim ou péssimo, conforme o Ibope.

FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

O roteiro tomará toda a sexta-feira (24). Em Petrolina (PE), Bolsonaro vai entregar um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida. Em Recife (PE), deverá anunciar um acréscimo de R$ 2,1 bilhões ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, a ser usado em obras de infraestrutura. Ao todo, o fundo passará a ter R$ 25,8 bilhões em 2019.

Oficialmente, a viagem marcará o lançamento do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela primeira vez, no âmbito da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O presidente vai se reunir, no Instituto Ricardo Brennand, complexo cultural da capital pernambucana, com 11 governadores. Todos da região confirmaram presença – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Além deles, irão os governadores de Minas Gerais e Espírito Santo, abrangendo parte do Sudene. Parlamentares nordestinos, que cobravam a ida do presidente à região, também estão sendo convidados.

Na primeira entrevista após assumir o cargo, Bolsonaro disse que os governadores nordestinos não deveriam pedir dinheiro a ele. “Não venham pedir nada para mim, porque não sou presidente. O presidente está lá em Curitiba”, disse ele, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Bolsonaro, porém, argumentou que não abriria uma guerra política para não prejudicar os eleitores. “Não posso fazer uma guerra com governador do Nordeste atrapalhando a população. O homem mais sofrido do Brasil está na Região Nordeste. Vamos mergulhar para resolver muitos problemas do Nordeste.”

A viagem de Bolsonaro foi precedida de encontros com esses governadores. Em uma reunião recente em Brasília, ministros palacianos apelaram por mais apoio à reforma da Previdência. Argumentaram que, apesar das diferenças políticas, não era mais tempo de “palanque”.

Os governadores disseram entender a necessidade da reforma, mas cobraram proteção aos pobres do Nordeste. A região registra a maior taxa de desemprego no País: 15,3%, acima da média nacional, de 12,7%. E vem sofrendo com o arrocho no orçamento. Nos três primeiros meses do ano, Bolsonaro enviou R$ 242 milhões aos Estados nordestinos. Sem descontar a inflação no período, foram 3,2% a menos frente a igual período do ano passado, ainda na gestão de Michel Temer. Os números referem-se aos recursos para despesas discricionárias, que o governo pode ou não fazer. Não entram nessa conta as transferências obrigatórias.

Cortes

Em carta aberta após encontro com Bolsonaro em Brasília, os governadores do Nordeste reclamaram dos cortes orçamentários nas universidades e nos institutos federais, que motivaram as marchas de rua da semana passada, e solicitaram a retomada de obras rodoviárias, de segurança hídrica e habitacionais, como forma de combater o desemprego. “A pauta dele não tem nada a ver com a necessidade do Brasil. Dar arma a vereador, tem coisa mais velha que isso?”, comentou um governador, reservadamente, ao deixar o encontro.

Em 2018, o petista Fernando Haddad venceu em todos os Estados do Nordeste. Para reverter o quadro negativo, Bolsonaro encomendou aos ministros ações imediatas, além do plano de longo prazo.

Os ministros prepararam a Agenda Nordeste, um conjunto de ações de curto prazo – a maioria delas já existia em governos anteriores, mas será remodelada. Entre elas, estão a instalação de cisternas nas escolas (do Ministério da Cidadania), que também anunciou pagamento de 13º no Bolsa Família; a aquisição de alimentos da agricultura familiar e crédito fundiário (a cargo da pasta da Agricultura); ligação por internet em escolas rurais e o estímulo ao interesse por ciências (Ciência e Tecnologia e Educação); a Rede Cegonha, de atenção básica a mães e bebês (Saúde).

“A região precisa de atenção especial, é a que tem a maior representatividade do País, com maior número de governadores”, diz o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. “A ida dele traz um marco para a região, mostra visão estratégia que vai além do governo dele. O plano é pensado para 12 anos, extrapola a gestão e mostra um pensamento de Estado.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão
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Com salários de quase R$ 2 mil, concurso abre vagas de nível médio para o Conselho de Veterinária do RN

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) abriu nesta segunda-feira (20) concurso público para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio. As oportunidades são para agente administrativo e agente fiscal e o salário inicial oferecido é de R$ 1.996,00.

Sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RN (CRMV-RN) — Foto: Divulgação
Sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RN (CRMV-RN) — Foto: Divulgação

O edital publicado pelo Instituto Quadrix prevê preenchimento de uma vaga efetiva e 29 de cadastro de reserva para agente administrativo, além de uma vaga efetiva e 29 de cadastro de reserva para Agente Fiscal, já consideradas de vagas reservadas aos candidatos negros e candidatos com deficiência. O documento pode ser consultado no site do instituto (aqui).

As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, através do site da organizadora, a partir desta segunda-feira (20) até o dia 8 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 48.

Previstas para o dia 28 de julho, no turno vespertino, as provas objetivas, serão de caráter eliminatório e classificatório e contarão com 40 questões de conhecimentos básicos, 20 de conhecimentos complementares e 60 de conhecimentos específicos.

De acordo com o edital, todas as fases do concurso serão realizadas em Natal e os aprovados serão submetidos ao regime de trabalho da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, fazendo jus aos direitos, às vantagens e às obrigações previstas em lei, reguladas em acordo coletivo de trabalho e em normas administrativas internas do CRMV-RN.

Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter pelo menos 18 anos na data da contratação, Ensino Médio completo e Carteira Nacional de Habilitação de, no mínimo, categoria “B”, além de estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, no caso do candidato do sexo masculino.

De acordo com a diretoria do CRMV, a previsão é de que as contratações dos aprovados sejam feitas ainda neste ano, imediatamente após a conclusão de todas as etapas do concurso.

Fonte: G1
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Chance de barragem se romper em Barão de Cocais é de 10% a 15%, diz secretário de Meio Ambiente de MG

O secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira, disse nesta segunda-feira (20) que a probabilidade de a barragem da mineradora Vale, em Barão de Cocais, se romper é de 10% a 15%. Germano ainda confirmou que o talude, que está a menos de 2 km da barragem, vai se romper sem dúvida.

Secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira — Foto: Reprodução/TV Globo
Secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira — Foto: Reprodução/TV Globo

"O rompimento do talude vai acontecer. Há uma questão imponderável se esse rompimento do talude na cava, se ele vai afetar a barragem. Isso não é possível precisar. Adianto para vocês que o consultor desta auditoria independente, que é uma empresa estrangeira, registrou que esta chance é de uma em dez ou uma em oito. O que levaria de 10% a 15% de probabilidade”, disse o secretário.

Autoridades de vários órgãos do estado estão reunidas, nesta segunda, para o lançamento de um plano de capacitação de agentes públicos para ações de segurança de barragens.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse durante a abertura do evento que o estado vive “o pior momento possível” ao se referir à situação de tensão em Barão de Cocais.

Procurada pelo G1, a Agência Nacional de Mineração (ANM) disse que não tem elementos para confirmar esta estimativa já que a Vale ainda não apresentou os estudos sobre a barragem.


Em nota, a mineradora disse que, "não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude norte da cava da mina Gongo Soco desencadeará gatilho para ruptura da barragem Sul Superior."

A Defesa Civil do estado já fez dois treinamentos com a população de Barão de Cocais simulando os alertas que serão emitidos caso a barragem se rompa. De acordo com o chefe do Gabinete Militar e coordenador da Defesa Civil de Minas, coronel Evandro Borges, há 600 barragens no estado, sendo 400 delas ligadas à mineração.

Cenários preocupantes
Segundo o secretário de Meio Ambiente, o desabamento do talude pode causar dois cenários preocupantes:

Rompimento da barragem Sul Superior, que é o mais grave
Transbordamento da água da cava, que pode atingir rios da região
Germano disse, ainda, que a movimentação do talude é um evento normal na mineração, mas o talude da mina apresentou uma intensificação destes movimentos nos últimos meses e que, por isso, a mineradora comunicou as autoridades e classificou o evento como grave.

"Quando a empresa avisa, e quando é verdadeira e franca, os órgãos têm tempo para agir e orientar a população. Toda atividade humana tem um risco. O risco zero é não ter barragem", afirmou o secretário.

Sobre o cenário de transbordamento da água da cava, Germano disse que especialistas calcularam que este material deve transbordar na direção leste, situação um pouco mais tranquila, mas que não diminui a preocupação. A barragem está a 1,5 km da cava e pode não ser atingida pela água. Mas os leitos dos rios da região podem receber esses rejeitos.

Localização do talude norte da Mina de Gongo Soco — Foto: Vale/Divulgação
Localização do talude norte da Mina de Gongo Soco — Foto: Vale/Divulgação

O que disse o governador
Romeu Zema disse que a angústia vivida pelos moradores de Barão de Cocais e pelo estado como um todo é ainda pior do que o fato em si.

“Eu diria que o momento que nós estamos vivendo, neste pós-Brumadinho, é o pior possível. Todos aqui sabem, já vivenciaram isso, que pior do que um fato ruim é a possibilidade de um fato ruim acontecer. Nós, seres humanos, simplesmente não sabemos viver com incerteza. Isso nos causa uma angústia enorme”, falou o governador na abertura do evento, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Ao citar “pós-Brumadinho”, Zema se referiu ao rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, também da mineradora Vale, que aconteceu no dia 25 de janeiro deste ano na cidade da Região Metropolitana da capital. Ao todo, 241 corpos de vítimas já foram identificados, e o Corpo de Bombeiros mantém as buscas por mais 29 pessoas que são consideradas desaparecidas.

O governador disse ainda que a mineração não tem como acabar no estado, mas que é possível tornar a atividade econômica mais segura, seguindo exemplo de países como Canadá, Austrália, Chile e África do Sul.

Zema ainda pediu aos agentes públicos que lidam diretamente com a população “paciência e tolerância” porque, muitas vezes, as pessoas estão podem estar angustiadas e desorientadas diante da possibilidade de um desastre.

Por fim, o governador afirmou que culpados devem ser punidos, mas “muito mais do que culpados, nós precisamos ter soluções, porque somente dessa maneira nós vamos ter um futuro promissor”.

Defesa Civil
Cerca de 60 representantes de defesas civis de municípios com população estabelecida em áreas abaixo de barragens de mineração foram convidados a participar do workshop.

Um dos pontos da capacitação do plano de segurança é fortalecer as defesas civis municipais, de forma que elas consigam trabalhar de forma preventiva e evitar desastres.

“Estamos trazendo os coordenadores de Defesa Civil das cidades para a gente discutir temas como prevenção, preparação e mitigação dos riscos. Tornar essa mentalidade da prevenção como algo mais substancioso", disse o chefe do Gabinete Militar do Governador e Coordenador Estadual de Defesa Civil, coronel Evandro Geraldo Ferreira Borges.

Obras de contenção na barragem
A Vale informou que começou, na última quinta-feira (16), a terraplenagem para a construção de uma contenção de concreto a 6 km abaixo da barragem Sul Superior. O objetivo da estrutura é reter grande parte do volume de rejeitos caso a barragem se rompa.

Além disso, a mineradora está instalando telas metálicas e posicionando de blocos de granito para reforçar esta barreira física contra um possível vazamento da barragem.

Os cerca de 6 mil moradores estão dentro da zona secundária de salvamento (ZSS). Neste perímetro, a onda de rejeitos pode chegar em cerca de uma hora e 12 minutos. Outros 443 moradores da zona de autosalvamento já foram retirados de suas casas em fevereiro, quando o nível de segurança da barragem foi elevado para 2. Já em março a estrutura entrou em alerta máximo de rompimento com o nível elevado para 3.

A Defesa Civil afirmou que já tem uma equipe de plantão na cidade e mais agentes foram enviados ao local. Disse também que Barão de Cocais está toda sinalizada com as rotas de fuga e que a Prefeitura inclusive teve a iniciativa de pintar os caminhos nas vias.

Fonte: G1
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'É um país maravilhoso, que tem tudo para dar certo, mas o grande problema é a nossa classe política', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse, na manhã desta segunda-feira (20), que o Brasil é "um país maravilhoso" e que o grande problema "é a nossa classe política".

"É um país maravilhoso que tem tudo para dar certo, mas o grande problema é a nossa classe política. É 'nós' [Wilson] Witzel, 'é nós' Crivella, sou eu Jair Bolsonaro, é o Parlamento em grande parte, é a Câmara Municipal, a Assembleia Legislativa. Nós temos que mudar isso. Não existe maior satisfação para um político do que ser reconhecido em qualquer lugar, do Brasil ou fora do Brasil. Ser reconhecido pelo lado bom. Temos que mudar o destino do Brasil."
Acompanhado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, Bolsonaro participou de cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Bolsonaro vem enfrentando dificuldades no relacionamento com o Congresso. Líderes partidários atribuem à falta de articulação política derrotas sofridas pelo governo, entre as quais a pretensão da comissão da reforma da Previdência de modificar a proposta enviada pelo Executivo.

Também a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o da Economia; a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para explicar ao plenário da Câmara cortes no orçamento da pasta; as medidas provisórias prestes a vencer e que se acumulam sem votação pelos parlamentares.

Durante o evento, Bolsonaro também falou a reforma da previdência, sugerindo que caso a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal tenham propostas melhores, "que coloquem em votação".

O presidente também disse considerar que "não há brigas entre os poderes" e que o que ele mais quer é "conversar".

Argentina e Venezuela
Ao falar sobre a relação do Brasil com outros países da América do Sul, o presidente disse à plateia que deveria haver preocupação com a Argentina, que segundo ele estaria "voltando para as mãos da senhora Cristina Kirchner".

"Preocupem-se primeiro com a Argentina, que está voltando para as mãos da senhora Cristina Kirchner. Vamos ter outra Venezuela ao sul da América do Sul? Nós devemos nos preocupar com isso e mais alguma coisa", declarou.

O presidente também justificou a aproximação com os Estados Unidos afirmando que o Brasil deve ser aproximar "de quem é melhor do que nós".

"Quando me criticam por estar me aproximando dos Estados Unidos, eu respondo: 'Querem que me aproxime de quem? De Venezuela, de Cuba, da Bolívia?'. Com todo o respeito aos nacionais que estão lá, que em grande não têm culpa da situação que se encontra, mas devemos nos preocupar conosco e nos aproximarmos de quem é melhor do que nós."

Bolsonaro recebe medalha na Firjan — Foto: Reprodução TV Globo
Bolsonaro recebe medalha na Firjan — Foto: Reprodução TV Globo

'Churrasquinho de gato'
Ainda sobre a política externa brasileira, Bolsonaro criticou a proximidade de governos anteriores com países como Venezuela, Cuba e Bolívia e, ao exemplificar o que seriam essas más relações, o presidente as associou com "comer churrasquinho de gato" toda noite.

"Me desculpem até aqui o linguajar, mas um dia um colega chegou para mim e falou: 'Minha filha se envolveu com quem não presta', e eu perguntei para ele: 'Qual é o teu círculo de amizade? É comer churrasquinho de gato com ela toda noite? Não poderia acontecer algo de diferente'", disse.

"Sempre foi o círculo de amizade do Brasil ao longo das últimas décadas [países como Venezuela, Cuba e Bolívia]. Quero, sem desmerecer os mais pobres, me aproximar de países que podem trazer vantagens pra nós", complementou o presidente.

Geração de emprego e ditadura
Bolsonaro também cobrou da classe política mais empenho para que empresários tenham sucesso. O presidente também traçou um paralelo entre o momento atual e o período da ditadura militar, afirmando que naquele tempo "o desemprego era perto de zero".

"O que falta pro Brasil ou o Rio de Janeiro deslanchar? Falta nós – presidente, governador, prefeito – empenharmos ainda mais do que estamos empenhando para que os senhores [empresários] tenham sucesso. Para que os senhores produzam realmente aquilo do interesse de nós, que gere empregos, que gere renda, agindo dessa maneira, como ocorria no período militar 64-85, onde desemprego era perto de zero, a violência diminuirá também. A pessoa que está ocupada não está na rua."

Fonte: G1
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Ford anuncia corte de 7 mil empregos em todo o mundo

A Ford disse nesta segunda-feira (20) que vai eliminar cerca de 10% de sua força de trabalho assalariada global, cortando cerca de 7 mil empregos até o final de agosto.

Fábrica da Ford em Flat Rock, nos EUA — Foto: Saul Loeb/AFP
Fábrica da Ford em Flat Rock, nos EUA — Foto: Saul Loeb/AFP

A redução é parte de plano de reestruturação da segunda maior montadora de veículos dos Estados Unidos para economizar US$ 600 milhões por ano.

O presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, disse em mensagem aos funcionários nesta segunda-feira que os cortes incluem saídas voluntárias e demissões, e um porta-voz disse à agência Reuters que a medida inclui congelamento de vagas abertas. Cerca de 2.300 das pessoas afetadas estão empregadas nos Estados Unidos, afirmou o porta-voz.

Dentro dos cortes, Hackett disse que a companhia eliminará cerca de 20% dos gerentes de alto escalão em um movimento também para reduzir a burocracia e agilizar a tomada de decisões no grupo.

O plano de reestruturação da Ford ocorre ao mesmo tempo em que a empresa avança com sua aliança junto à Volkswagen. As montadoras vão compartilhar plataforma de picape, inclusive no Brasil, e de outros veículos no futuro.

Fechamento de fábrica no Brasil
O G1 procurou a Ford para um posicionamento sobre como a reestruturação global vai afetar o Brasil, mas a empresa ainda não se posicionou.


Em fevereiro, a montadora anunciou o fim das operações de sua fábrica de caminhões de São Bernardo do Campo, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. Além disso, na fábrica da Ford em Taubaté (SP), 120 trabalhadores assinaram um plano de demissão voluntária.

No ABC Paulista, está aberta a possibilidade de a fábrica ser adquirida por outro grupo. A Caoa confirmou conversas com a Ford e com o governo de São Paulo para uma possível compra dos ativos.

GM e Volkswagen
Além da Ford, General Motors e Volkwagen também anunciaram grandes cortes de empregos em busca de melhores resultados financeiros.

A General Motors (GM) anunciou no fim do ano passado um plano para fechar fábricas e demitir trabalhadores na América do Norte.

O Grupo Volkswagen afirmou que vai cortar empregos a fim de acelerar o lançamento de carros elétricos e reverter queda em margens de lucro.

fonte: G1
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Governo e CNJ assinam acordo para facilitar resolução de conflitos de consumidores

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O Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinaram nesta segunda-feira (20) um termo de cooperação para integrar a plataforma "consumidor.gov" e a ferramenta Processo Judicial Eletrônico.

Segundo o Ministério da Justiça, a ação "visa facilitar a conciliação e a mediação de acordos, sem que as partes ingressem com ações junto ao Poder Judiciário".

O "consumidor.gov" é um serviço de intermediação entre o consumidor e a empresa. Pelo site, o usuário verifica se a empresa está cadastrada, registra sua reclamação e, a partir daí, começa a interação entre o consumidor e a empresa. Ao término, o usuário registra se o problema foi resolvido ou não.

De acordo com o ministro Sergio Moro, é necessário incentivar a utilização da plataforma para reduzir custos do Poder Judiciário.

"Reconhecemos a importância do sistema judiciário, mas, se tivermos alternativas mais baratas, menos custosas, especialmente para esses conflitos, que muitas vezes a resolução pelo poder Judiciário leva para um custo até maior que aquele que está envolvido no conflito em questão, por que não incentivar?", disse o ministro.

Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, o custo dos processos judiciais é repassado ao consumidor. Por isso, segundo ele, é desejável reduzir o volume de processos na Justiça.


"A ideia dessa plataforma é contribuir para a redução no número de processos que hoje tramitam no judiciário e diminuir para que novos também não surjam. Esses processos, quase 100 milhões, geram um custo substancial, então o consumidor brasileiro acaba pagando isso quando compra uma mercadoria, os preços aqui no Brasil costumam ser mais caros que no resto do mundo", explicou.

De acordo com o CNJ, o acordo prevê a integração dos sistemas até julho de 2019 e a execução em tribunais selecionados a partir de agosto.

Fonte: G1
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Polícia suspeita que chacina na Bahia foi cometida após criminosos não encontrarem alvo

A polícia suspeita que a chacina ocorrida no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, que deixou seis mortos, no sábado (18), aconteceu após os atiradores não encontrarem o real alvo do crime. Três suspeitos da chacina foram mortos em confronto com a polícia, no domingo.

De acordo com a polícia, os homens que atiraram contra as vítimas estavam à procura de uma mulher, que seria membro de uma facção rival a dos suspeitos. A identidade dela não foi revelada. Segundo a polícia, o crime foi motivado por disputas de tráfico de drogas.

O caso é investigado pela 34ª Delegacia de Portão. Vários móveis foram atingidos pelos disparos do tiro. Cid Vaz / TV Bahia — Foto: Cid Vaz / TV Bahia
O caso é investigado pela 34ª Delegacia de Portão. Vários móveis foram atingidos pelos disparos do tiro. Cid Vaz / TV Bahia — Foto: Cid Vaz / TV Bahia

A ação começou na Rua Santo Antônio, onde estavam a mulher e um adolescente. Ela conseguiu fugir, mas o jovem – identificado como Pablo Ferreira dos Santos, de 15 anos – foi baleado no peito. Ele morreu ainda no local. A polícia não informou se eles estavam juntos.

Depois do ataque, os homens seguiram para Rua Boca da Mata, a cerca de 1,4 km da Rua Santo Antônio. Nessa via, os suspeitos procuraram a mulher e não encontraram. Eles então atiraram contra moradores que estavam sentados em um banco, conversando na frente de uma casa.

Vários móveis foram atingidos pelos disparos dos tiros. — Foto: Cid Vaz / TV Bahia
Vários móveis foram atingidos pelos disparos dos tiros. — Foto: Cid Vaz / TV Bahia

Seis pessoas, ao todo, foram baleadas, sendo que três são da mesma família: uma tia e dois sobrinhos. Uma moradora da localidade, que não quis se identificar, era vizinha das vítimas e contou os momentos de terror vividos durante o tiroteio.

“Eu pensei que tinha sido bomba. De repente, eu vi que não era bomba, que era tiro. Estava na varanda da minha casa, quando eu comecei a mandar todo mundo se jogar no chão, porque foi sem palavras. Só quem estava que sabe o pânico que foi”, disse ela.

Depois que os atiradores foram embora, ela correu para prestar socorro aos feridos, junto com outros moradores da região.

“A gente tentou socorrer, levamos para o hospital. Ainda consegui falar com uma das pessoas que eu socorri. Ele me pedia para não morrer, para que eu salvasse a vida dele porque ele estava sentindo muito calafrio. Eu falei para ele: ‘Calma, você não vai morrer, você só tomou esse tiro aqui’. Aí ele me disse: ‘Não, eu tomei mais tiros nas costas, minha tia’”.

Vítimas

Caso é investigado pela 34ª DT de Portão.  — Foto: Cid Vaz / TV Bahia
Caso é investigado pela 34ª DT de Portão. — Foto: Cid Vaz / TV Bahia

Entre as vítimas da chacina estão Raiane Santos, de 12 anos, Guilherme da Silva, 19, que eram sobrinhos de Raimunda Jesus dos Santos, de 35 anos, que também foi atingida pelos disparos e morreu. Eles foram levados para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiram aos ferimentos.

Ainda na ação, Rogério da Silva, 36, e Arthur Silva Moreira, 23, também foram baleados. Rogério morreu ainda no local do crime.

Já Arthur chegou a ser socorrido inicialmente para o Hospital Menandro de Faria e, em seguida, para o Hospital do Subúrbio, mas teve morte cerebral confirmada.

Raiane e Guilherme foram velados no domingo (19) em Lauro de Freitas. O corpo de Rogério foi levado para a cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia. O de Raimunda foi levado para o distrito de Palmeira, no município de Rio Real, a cerca de 200 km de Salvador.

Ainda não há informações sobre o sepultamento de Pablo, nem se o corpo de Arthur ainda está no hospital.

Fonte: G1
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Desigualdade de renda sobe pelo 17º trimestre e é recorde

A desigualdade da renda dos trabalhadores seguiu sua trajetória de crescimento nos primeiros meses deste ano e atingiu seu maior nível em pelo menos sete anos, mostra um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) obtido com exclusividade pelo Valor.


O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do trabalho subiu de 0,625 no quarto trimestre do ano passado para 0,627 no primeiro trimestre deste ano - o indicador mede a desigualdade numa escala de zero a um, sendo zero a igualdade perfeita. Foi o décimo sétimo aumento trimestral consecutivo do indicador.

De acordo com o levantamento, o índice do primeiro trimestre estava no maior patamar desde o primeiro trimestre de 2012, início da série histórica. Os cálculos foram feitos a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada na semana passada.

O movimento ocorre apesar de o governo Jair Bolsonaro ter fixado o salário mínimo em R$ 998 a partir de 1º de janeiro deste ano, aumento real de 1,1% frente ao valor do ano passado. Foi o primeiro ganho real do mínimo em dois anos. O valor é definido com base na inflação pelo INPC e o desempenho do PIB de dois anos anteriores.

Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV e autor do levantamento, diz que a lenta melhora do mercado de trabalho nos últimos anos foi concentrada nas pessoas com melhores qualificações e experiência profissionais, o que potencializou a desigualdade. O desalento - quando uma pessoa desiste de procurar emprego - é maior entre os menos qualificados.

"O desalento vem batendo recorde e ajuda a explicar por que, mesmo com redução do desemprego no ano passado, a desigualdade seguiu crescendo. São pessoas que estão em domicílios já de menor qualificação, de menor renda, e que desistiram de procurar trabalho", disse o pesquisador do Ibre/FGV.

Para o pesquisador, a desigualdade da renda do trabalho aumentou, contudo, mais lentamente neste início de ano. Isso pode ser um sinal de que, em algum momento deste ano, o índice de Gini pode voltar a recuar. Para isso, contudo, será necessário, segundo ele, aprovar a reforma da Previdência e evitar nova piora de expectativas.

"O que a reforma da Previdência vai trazer de positivo de curto prazo é evitar a volta da crise, da recessão. O cenário sem a reforma é catastrófico", disse Duque. "O risco é termos uma reversão do mercado de trabalho, uma piora da economia. É o grande risco que estamos vendo no Brasil atualmente".

O pesquisador de Princeton Marcelo Medeiros diz que não existe uma medida mágica para a redução da disparidade de renda no país. Ele afirma que diversas iniciativas precisam ser adotadas para progressos no curto, médio e longo prazos - desde distribuição de renda por políticas sociais até redução de privilégios tributários.

Segundo ele, o investimento na melhoria da qualidade da educação tende a ter poucos efeitos no curto prazo para reduzir a desigualdade de renda. Os efeitos são relevantes, porém, no longo prazo, após entre três e cinco décadas. Este é o tempo necessário para que haja uma mudança geracional no mercado de trabalho.

"O trabalhador que está hoje no mercado estudou entre as décadas de 70 e 90. É claro que também temos trabalhadores que estudaram nos anos 2000, mas eles são minoria. Não podemos corrigir esse passado, mas podemos investir no futuro", disse Medeiros, acrescentando que vê com preocupação o corte da verba da educação.

Nos últimos anos, Medeiros desenvolveu trabalhos mostrando que a desigualdade não caiu como imaginado no país na última década. Com base em dados da Receita Federal, seu trabalho mostrou que a melhor distribuição da renda do trabalho foi compensada pelo rendimento de capital da parcela mais rica da população.

"Um efeito neutralizou o outro. Mas isso não é verdade especificamente para a renda do trabalho. Eu concordo com a ideia de que essa desigualdade estava se reduzindo e, agora, nos últimos anos, vimos o movimento contrário. A desigualdade da renda do trabalho voltou a crescer, o que não se via desde quase os anos 80", acrescentou o pesquisador.

Fonte: Valor
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Trump diz que não vai deixar China se tornar maior economia do mundo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (19), em entrevista à rede de TV Fox News, que a China pretende se tornar a maior economia do mundo, mas que isso não vai acontecer enquanto ele estiver no poder.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. — Foto: Carlos Barria/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. — Foto: Carlos Barria/Reuters

Os EUA e a China estão em uma escalada de protecionismo econômico. Os americanos elevaram tarifas de importação de 5.000 produtos chineses, e Pequim retaliou com uma taxa em cerca de 2.500 itens americanos.

Para Trump, essa é parte de uma estratégia da China para se tornar a maior economia do mundo.

"Acredito que essa seja a intenção deles. Eles são ótimas pessoas, têm uma cultura incrível. Eu gosto muito do presidente Xi [Jinping], mas ele está do lado da China e eu estou do nosso lado", afirmou em ao apresentador Steve Hilton, na Fox News.

A entrevista foi gravada na semana passada na Casa Branca, mas exibida no domingo (19).

Trump acusou seus antecessores de serem fracos demais com a China. "Com eles, nunca tiramos 10 centavos da China. Não culpo os chineses, mas todos os nossos presidentes, e não só Obama. Eles deixaram isso acontecer", disse o presidente norte-americano.

"Estou muito feliz, pois a China não está tão bem quanto nós [na economia]. Se Hillary Clinton tivesse virado presidente, a China hoje seria uma economia maior do que a nossa." - Donald Trump
O presidente disse, ainda, que muitas empresas estão saindo da China e se mudando para outros países asiáticos, como o Vietnã, por causa das tarifas impostas pelos Estados Unidos.

"É a maior realocação da atualidade. E você vai ver muitas empresas americanas fazendo mais produtos nos Estados Unidos. Podem até comprar da China, mas tiraremos deles com tarifas. Isso não é tão ruim. Mas vou tirar deles e dar para os nossos agricultores."

Ele acrescentou que nenhum acordo com a China chegará a "50%" para cada um. "Tínhamos um acordo muito forte, tínhamos um bom acordo, mas eles mudaram [o acordo]. Então eu disse, OK, vamos tarifar os produtos deles", contou.

Fonte: G1
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Parlamentares do DF devem R$ 2,46 milhões em impostos à União

Quatro parlamentares eleitos pelo Distrito Federal possuem débitos de impostos junto à União que somam R$ 2,46 milhões. Os nomes dos deputados federais Paula Belmonte (PPS) e Luís Miranda (DEM), e o do distrital Daniel Donizet (PSDB) estão na lista de devedores da Fazenda Nacional.

Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A relação também traz o deputado distrital Valdelino Barcelos (PP), que recorreu à Justiça para se ver livre da cobrança. O levantamento foi feito pelo G1 com dados disponibilizados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Os débitos dos quatro parlamentares estão inscritos na Dívida Ativa da União, e podem ter sido contraídos pelos próprios políticos ou por empresas pelas quais eles têm responsabilidade.

A inscrição na Dívida Ativa permite que os deputados sejam acionados judicialmente por conta da cobrança. Além disso, como qualquer cidadão, eles não conseguem tirar certidão negativa de débitos e podem ter dificuldades para conseguir empréstimos, financiamentos imobiliários e ainda ver o nome em serviços de proteção de crédito.


Fonte: G1
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