domingo, outubro 23, 2022

Motociclista morre após colisão frontal com carro na BR-405, na região Oeste do RN

Um homem morreu na manhã deste domingo (23) em um acidente registrado no km 134 da BR-405, no município de São Francisco do Oeste, no Oeste do Rio Grande do Norte.


A vítima conduzia uma motocicleta que colidiu de frente com um carro modelo Fiat Siena. O acidente ocorreu por volta das 10h.


Motocicleta ficou neste estado após colisão na BR-405 — Foto: Cedida


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o condutor da moto morreu no local, antes da chegada do socorro. O nome da vítima não havia sido informado pela PRF até a publicação desta matéria.


O Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados e estiveram no local do acidente, assim como o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e a Polícia Civil.


Fonte: g1

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PM é baleado no braço durante troca de tiros com bandidos no litoral Norte do RN

Um policial militar foi atingido no braço durante troca de tiros com criminosos na noite de sábado (22), na comunidade do Ovo, na praia de Muriú, no litoral Norte do Rio Grande do Norte.


Policial baleado foi atendido no Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


O policial foi conduzido ao Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, atendido e recebeu alta na madrugada deste domingo (23).


Segundo relato da Polícia Militar, a equipe foi recebida a bala durante a ocorrência e houve troca de tiros. Após o PM ter sido baleado, a prioridade passou a ser socorrê-lo e os bandidos não foram presos.


Fonte: g1

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Policial militar é encontrado morto com mãos amarradas e tiros na cabeça na Zona Norte de Natal

Um policial militar foi encontrado morto no banco traseiro de um veículo na Zona Norte de Natal, na noite de sábado (22). A vítima foi identificada como Neemias Ricardo da Silva Soares.


Segundo informações colhidas com a Polícia Militar, Neemias estava com as mãos amarradas e sofreu dois disparos à queima-roupa na região da cabeça.


Policial militar Neemias Ricardo da Silva Soares foi morto a tiros na Zona Norte de Natal — Foto: Cedida


O veículo estava localizado próximo a um lixão no bairro Pajuçara, na Zona Norte.


Neemias era 3º sargento da Polícia Militar - entrou na corporação em 2001 - e estava lotado no 16º Batalhão.


Ainda não se sabe a motivação do crime. A Polícia Civil vai investigar o caso.


Fonte:g1

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Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciam fim do casamento

Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciaram o fim do casamento neste domingo (23) no Instagram. Em postagem conjunta, os dois comunicaram aos fãs que vão seguir caminhos diferentes daqui para a frente, após 13 anos de união.


Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciam o fim do casamento — Foto: Arquivo pessoal


"Em respeito a todos que torcem e emanam amor todo esse tempo para nossa relação, comunicamos que Lucas e eu seguiremos caminhos diferentes daqui pra frente. São quase 13 anos juntos, vivendo os melhores anos de nossas vidas, justamente por termos vivido tantas histórias e lutas. O amor que nos une vai além de estarmos casados!", diz a publicação.



Os dois reconhecem que o momento é delicado e pedem que as pessoas não criem especulação em torno do término.


"Sempre estaremos juntos e admirando o trabalho um do outro. Nossa parceria, cumplicidade e toda nossa história estará pra sempre em nossos corações. Nosso amor se transformou em irmandade e peço a compreensão de vocês nessa nossa fase. Nosso desejo é que as pessoas que gostam de nós e toda a mídia não criem especulações, nosso casamento termina com muito carinho e cumplicidade. Seguiremos sempre nos amando. Por isso a torcida para que tudo daqui pra frente siga em paz e harmonia! Antes de tudo somos família e nesse momento pedimos respeito e carinho com a gente e com tudo que vivemos até hoje. Não será fácil, por isso contamos muito com o amor e compreensão de vocês - como fizeram todos esses anos. Carlinhos e Lucas".


Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciam o fim do casamento — Foto: Arquivo pessoal


Carlinhos e Lucas se casaram em maio de 2019, em Canindé de São Francisco (SE). A cerimônia contou com 637 convidados e foi transmitida ao vivo, que contou com 2,7 milhões de pessoas acompanhando. A lua de mel aconteceu na Grécia.


O casal morava em Maceió, em uma cobertura luxuosa na beira mar de Cruz das Almas. No dia 29 de maio o imóvel foi invadido e furtado. Três pessoas foram presas suspeitas do crime. À época, Carlinhos estava em Aracaju se recuperando de uma cirurgia plástica e Lucas estava no México a trabalho.


Depois do furto, eles se mudaram para São Paulo, mas voltaram atrás da decisão e em agosto anunciaram que voltariam a morar em Maceió. Todos os funcionários que trabalhavam com eles foram demitidos.


Carlinhos Maia e Lucas Guimarães se casam em maio de 2019 — Foto: Reprodução/Instagram


Fonte: g1

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Filho de bombeiro, menino de 12 anos morre após cruzar linha da chegada de corrida de rua e passar mal, em Anápolis

Um menino de 12 anos, que é filho de um bombeiro, morreu neste domingo (23) após participar de uma corrida de rua em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a prefeitura, o garoto começou a passar mal após cruzar a linha de chegada, foi socorrido e levado a uma unidade de saúde, mas não resistiu.


Foto de divulgação do 11° Circuito Anapolino de Corrida de Rua, em Anápolis, Goiás — Foto: Gislaine Matos/Prefeitura de Anápolis


A Secretaria Municipal de Integração Social, Esporte e Cultura de Anápolis lamentou a morte do menino e disse que está “prestando todo o apoio à família”. A nota disse ainda que a empresa contratada para realizar a corrida irá arcar com os custos do funeral, além do seguro por morte acidental (veja a íntegra ao fim do texto).



A situação aconteceu durante o 11° Circuito Anapolino de Corrida de Rua. Segundo os bombeiros, o menino estava correndo junto com o pai, que é tenente da corporação, quando passou mal.


De acordo com a prefeitura, o garoto foi socorrido por uma equipe de socorristas presentes no evento e depois levado em uma ambulância particular para uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Pediátrica, onde morreu.


Segundo Fundação Universitária Evangélica (Funev), que gere a Upa Pediátrica de Anápolis, o garoto chegou ao local com baixo nível de consciência e sinais clínicos de choque cardiogênico. "Foram realizados todos os protocolos para estabilização do paciente, sem sucesso", escreveu a nota.


A largada da corrida foi às 7h30 e o percurso total, que era de 5,2 km, passou por ruas dos bairros Jundiaí e JK Nova Capital.


Veja a íntegra da nota da Prefeitura de Anápolis

“Sobre a morte do garoto de 12 anos que participou do 11° Circuito Anapolino de Corrida de Rua, na manhã deste domingo, 23, a Secretaria Municipal de Integração Social, Esporte e Cultura informa que a equipe de socorristas presente no evento prestou atendimento de imediato, assim que o menino começou a passar mal, após cruzar a linha de chegada. Ele foi levado para a UPA Pediátrica por uma ambulância particular, contratada para atender o evento, e logo que chegou foi atendido na sala vermelha, destinada a cuidados mais intensivos, mas não resistiu. O município lamenta a morte da criança e ressalta que está prestando todo o apoio à família. A empresa contratada para realizar a corrida irá arcar com os custos do funeral, além do seguro por morte acidental. O corpo foi levado para o IML para biópsia.”


Fonte: g1

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Morre terceira criança vítima de incêndio dentro de casa no Piauí; dois irmãos morreram

Francisca Aylla, 7 anos, faleceu na manhã deste domingo (23) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, Litoral do Piauí. A criança estava internada desde a noite da última segunda-feira (17), após ocorrer um incêndio na casa onde ela e a família moraram no bairro Frei Higino.


Da esquerda para a direita, os irmãos Maria Eloá, 4 anos, Francisca Aylla, 7 anos, e Francisco Ayllan, 6 anos. — Foto: Reprodução


Segundo o Heda, desde o dia em que foi internada, Francisca Aylla não apresentou resposta neurológica. Assim como os irmãos, a menina faleceu vítima das complicações causadas pela inalação da fumaça do incêndio.


Os irmãos de Francisca, Maria Eloá e Francisco Ayllan, de 4 e 6 anos, morreram no dia em que ocorreu o incêndio. A causa da morte foi em decorrência da inalação de fumaça tóxica do incêndio. Os corpos deles foram velados na terça-feira (18) e o sepultamento ocorreu na quarta (19), no Povoado Baixa da Carnaúba, Zona Rural de Parnaíba.


Incêndio dentro de casa


Explosão em residência mata duas crianças e deixa uma gravemente ferida em Parnaíba, litoral do Piauí — Foto: Reprodução


O acidente aconteceu na noite de segunda-feira (17). O incêndio começou por volta das 22h, no quarto onde as crianças dormiam. Segundo o Corpo de Bombeiros, a origem do incêndio não foi identificada. A principal suspeita é de que um ventilador tenha incendiado no quarto onde os irmãos dormiam, mas a origem do fogo será determinada apenas após uma perícia.


O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar não informaram se havia adultos no local, porque quando chegaram as crianças já tinham sido levadas ao hospital pelos vizinhos. Contudo, a delegada Daniella Dinali, que acompanha o caso, informou que os avós das vítimas, de forma preliminar, afirmaram que, aparentemente, as crianças estavam sozinhas em casa.


Os pais das crianças participaram do sepultamento de Maria Eloá e Francisco Ayllan e não quiseram falar sobre o caso. Eles podem responder por abandono de incapaz. O depoimento deles ocorrerá nesta semana.


Fonte: g1

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Pelé comemora aniversário de 82 anos: 'é um presente de Deus'

Pelé, o 'Rei do Futebol', completa 82 anos neste domingo (23). Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo agradecendo o carinho dos amigos e fãs. Pelé disse que a data é um "presente de Deus" e que quer viver mais 82 anos.


Pelé grava vídeo no dia no aniversário de 82 anos — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal


Na postagem, em sua página no Instagram, o Rei do Futebol escreveu: "No meu aniversário, eu apenas quero expressar a minha gratidão. A vida é muito boa. Completar 82 anos junto a vocês, com saúde, é o melhor presente. Obrigado por tudo o que tenho recebido"


Pelé em foto de junho de 2008 — Foto: Joedson Alves/AFP


Ele também publicou um vídeo falando sobre sua felicidade em completar 82 anos e que agradeceu, mais uma vez, pelo carinho do público.


"Meus amigos do Brasil e de todo o mundo. Eu fico feliz, muito feliz por estar aqui hoje com vocês e que Deus me deu essa saúde para eu poder agradecer a vocês por tudo que eu tenho recebido. "O mundo inteiro fala em Pelé, o mundo inteiro sabe que eu estou agradecendo pela idade e por tudo que eu tenho recebido nesse mundo", disse ele.


Depois, Pelé falou que espera viver muito mais. "82 anos é um presente de Deus. Espero que a gente continue muito tempo juntos e, se Deus quiser, e nossos queridos amgos, mais uns 82 ta bom. Mais uma vez que quero que fique bem claro: eu agradeço de coração tudo que eu tenho recebido nesse mundo, dos meus fãs e das pessoas que me adoram. Muito brigado"


Saúde de Pelé

Em 2021, Pelé descobriu um tumor de cólon e passou por uma cirurgia em setembro. O tumor havia sido identificado durante a realização de exames de rotina.


Em abril de 2022, ele foi internado para dar sequência ao tratamento. No dia 21, Pelé recebeu alta do Hospital Albert Einstein e celebrou a volta para casa em Guarujá, no litoral de São Paulo. O rei do futebol postou uma foto em suas redes sociais com a esposa Marcia e a cachorra Cacau. E, desde então, ele tem vivido na cidade do litoral paulista.


Curiosidades


Em tempo de comemorações pelo aniversário do astro do esporte, o historiador do Santos Futebol Clube, Guilherme Guarche, relembrou momentos marcantes do ex-jogador: o primeiro treino, uma partida em que marcou oito gols e a despedida (veja o vídeo acima).



A sala onde o historiador trabalha fica dentro do estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro. O local guarda fotos, troféus e diversos outros itens relacionados ao clube alvinegro. "Aqui fica a memória do Santos Futebol Clube", disse Guarche.


Em entrevista à TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo, o profissional relembrou o início de Pelé no clube. "Ele chegou no dia 23 de julho de 1956, com 15 anos. Era um 'moleque mirrado'. Chegou em um domingo e, na terça-feira, já estava treinando com o time principal. Logo no início, o pessoal já percebeu: 'Ele é bom mesmo, segura ele aí!'".


Historiador do Santos FC relembra início de Pelé no clube: 'Chegou com 15 anos' — Foto: Reprodução/TV Tribuna


Apelido de 'Gasolina'

Antes de ser conhecido no futebol mundial como Pelé, Edson Arantes do Nascimento teve outro apelido entre os atletas mais experientes do Santos FC: Gasolina.


"No início dele aqui, os jogadores fumavam na concentração antes dos jogos. Então, quando os maços de cigarro acabavam, eles davam dinheiro e pediam para que ele comprasse mais. O Pelé tinha apenas 15 anos e era muito rápido. Ele voltava depressa e gostava de ficar com a gorjeta, assim nasceu o apelido", comentou o historiador.


Historiador do Santos FC revela curiosidades da carreira de Pelé, que completa 82 anos — Foto: Reprodução/TV Tribuna


Fonte: g1

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Repórter cinematográfico da Inter TV, afiliada da TV Globo, é agredido por apoiadores de Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro

O repórter cinematográfico Rogério de Paula, da Inter TV, afiliada da TV Globo, foi agredido neste domingo (23) por apoiadores do ex-deputado federal Roberto Jefferson e do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio.


Rogério, de 59 anos, levou um soco, caiu no chão, bateu a cabeça e teria tido um início de convulsão. A câmera que ele usava quebrou.


O cinegrafista foi levado para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios, onde passa por exames. Ele está lúcido e não há sangramento.


Repórter cinematográfico de afiliada da TV Globo é agredido — Foto: Reprodução


A Inter TV informou que vai registrar de um boletim de ocorrência na delegacia. O agressor seria um homem de camisa verde.


Uma equipe da Polícia Militar chegou a abordar os agressores, mas eles foram liberados em seguida.


Hospital Nossa Senhora da Conceição — Foto: Reprodução


Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas do Rio repudiaram o ato de violência contra o profissional da Inter TV.


"A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro repudiam e condenam mais esse ato de violência contra um trabalhador da mídia. Ao mesmo tempo, cobram das autoridades a apuração e punição do agressor."



A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) condenou a agressão ao repórter.


"A Abraji se solidariza com o repórter cinematográfico Rogério de Paula e toda equipe da InterTV. Espera que as autoridades fluminenses investiguem com celeridade a agressão ao cinegrafista. É inadmissível que profissionais de imprensa sejam impedidos de realizar o seu trabalho de levar informações de interesse público para a sociedade."


Jefferson desrespeita ordem de prisão


O ex-deputado Roberto Jefferson desrespeitou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e resistiu à prisão neste domingo. A prisão foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes após ele descumprir medida de prisão domiciliar, aparecer em redes sociais e xingar a ministra Cármem Lúcia.


Inconformado, ele atacou policiais federais com fuzil e granadas que foram a Comendador Levy Gasparian cumprir a ordem da Justiça.


Dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade. O delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos, ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta.



Vidro do carro da PF atingido por tiro — Foto: Reprodução


Prisão domiciliar


Roberto Jefferson resiste à ordem de prisão do STF — Foto: TV Rio Sul/Valber Matias


Jefferson, investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, atualmente cumpre prisão domiciliar.


Uma das medidas que ele deveria cumprir na prisão domiciliar é não participar de redes sociais. Nos úlitmos dias, surgiu um vídeo em que o ex-deputado profere ofensas de baixo calão contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao reclamar de decisão tomada por ela.


Nota da Polícia Federal

"A Polícia Federal informa que, na data de hoje (23/10), cumpre mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade de Levy Gasparian, no estado do Rio de Janeiro.


Durante a diligência, o alvo do mandado reagiu à ordem de prisão anunciada pelos policiais federais. Na ação, dois policiais foram feridos por estilhaços de granada arremessada pelo alvo e levados imediatamente ao pronto socorro. Após o atendimento médico, ambos foram liberados e passam bem.


A equipe da PF foi reforçada e os policiais permanecem no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial."


Fonte: g1

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PGR recorre da decisão de Fachin de rejeitar a suspensão da resolução do TSE sobre fake news



A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu neste domingo (23) da decisão do ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido do Ministério Público para suspender trechos da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que busca agilizar a retirada de conteúdo com desinformação das redes sociais no período eleitoral.


A resolução foi aprovada na sessão do TSE de quinta-feira (20). Entre outros pontos, prevê que o tribunal pode determinar que redes sociais e campanhas retirem do ar links com fake news em até duas horas.


No sábado (22), o ministro Edson Fachin rejeitou o pedido da PGR para suspender trechos da resolução, porque não havia os requisitos necessários para a concessão de uma decisão liminar (provisória), além da "necessidade imperiosa de se garantir a segurança jurídica quanto ao regramento incidente sobre as eleições".


Agora, a PGR quer que Fachin reveja sua decisão ou que o pedido seja levado ao colegiado do STF, em sessão virtual. Na decisão, o relator já tinha liberado o tema para julgamento no plenário virtual – a data ainda será marcada pela Corte.


Argumentos da PGR

No recurso, o procurador-geral Augusto Aras afirma que a resolução "não somente esbarra nos limites legais do poder regulamentar da Justiça Eleitoral, como também não se revela proporcional".



Aras classificou a norma de "regulamentação experimental". "Não nos parece razoável que, com o preço da liberdade de expressão de alguns, seja implementada, sem respaldo em lei em sentido formal, uma regulamentação experimental, em tentativa de conter, a priori, disseminação de notícias falsas, uma vez que há, por ora, meios menos gravosos e respaldados em lei, para combater o mesmo mal."


Para a PGR, é possível combater a disseminação de desinformação oferecendo informações corretas aos cidadãos. "Por ora, com respaldo no que dispõe a legislação eleitoral, é possível combater notícias falsas disponibilizando ostensivamente aos cidadãos, por diversos meios, os necessários esclarecimentos, as informações fidedignas com as fontes."


"O Ministério Público não se coaduna com qualquer tipo de abuso de direito, práticas criminosas, disseminação de informações falsas ou caluniosas, que merecem o mais rigoroso tratamento nas vias e meios previstos na legislação eleitoral em vigor. Inexiste direito de propagar notícias falsas, uma vez que essas práticas configuram, por si, abusos de direitos, equivalendo a verdadeiros ilícitos", escreveu Aras.


"Em que pese o relevante intuito de tutelar a integridade do processo eleitoral, a imposição de medidas de interdição ou de suspensão total de atividade de perfis, contas ou canais em redes sociais configura censura prévia vedada pelo texto constitucional e, por conseguinte, fere as liberdades de expressão, de manifestação do pensamento, do exercício profissional, mormente quando se leva em conta a possibilidade de tutela da integridade do processo eleitoral por medidas menos gravosa e com a mesma eficácia, ou seja, a mera determinação de remoção de conteúdo reputado inverídico ou descontextualizado (art. 2º, § 1º) ou o disparo, pela Justiça Eleitoral, de que tais informações são inverídicas ou propositalmente descontextualizadas", completou.


Fonte: g1

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Após Jefferson atacar policiais, Bolsonaro diz que não tem nem foto com ex-deputado, apesar de registros no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (23) que não tem foto com o ex-deputado federal Roberto Jefferson, apesar dos registros feitos no Palácio do Planalto.


Roberto Jefferson em foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro postada em 14/04/2021 — Foto: Reprodução Twitter


A declaração do presidente foi feita durante uma transmissão ao vivo (live) em seu canal no YouTube, após Jefferson atirar em policiais federais, que tentavam cumprir mandado de prisão ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Durante a transmissão ao vivo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o deputado federal André Janones (Avante-MG) "mente" ao dizer que "o Roberto Jefferson era um dos coordenadores da campanha do presidente Bolsonaro".



Faria continuou: "Nunca foi coordenador, até porque ele era pré-candidato, teve uma candidatura indeferida ali, era candidato contra".


Bolsonaro, então, interrompe Faria e fala: "Não tem uma foto dele comigo. Não tem nada". O ministro das Comunicações endossa o presidente: "Não tem uma foto, não tem contato".


Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro em foto postada no Twitter em 2020 — Foto: Reprodução: Twitter


Nos perfis oficiais nas redes sociais de Jefferson e do PTB, partido que ele foi presidente, é possível encontrar fotos de encontros entre o ex-deputado federal e o presidente Jair Bolsonaro. Essas imagens foram feitas no Palácio do Planalto.


Bolsonaro e Roberto Jefferson em foto postada em abril de 2021 — Foto: Reprodução: Instagram


Jefferson se entrega

O ex-deputado Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo (23) após atacar policiais federais e passar 8 horas desrespeitando ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).


Fonte: g1

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Moraes diz que há hipótese de flagrante cometido por Jefferson em ataques à PF e autoriza prisão 'independentemente do horário'

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes emitiu uma decisão no início da noite deste domingo (23) na qual diz que há hipótese de crime em flagrante cometido pelo ex-deputado Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais. Diante disso, Moraes autorizou a polícia a prender Jefferson "independentemente do horário".


Mais cedo, a Polícia Federal foi à casa de Jefferson, no interior do Rio de Janeiro, cumprir mandado de prisão expedido por Moraes. O ministro entendeu que o ex-deputado, que cumpria prisão domiciliar, violou regras do regime. Por isso, revogou a domiciliar a determinou prisão preventiva (veja detalhes mais abaixo).


Quando os policiais chegaram à casa, Jefferson disparou contra eles e chegou a ferir dois agentes, que passam bem. Desde então, Jefferson ainda não se entregou nem foi preso. A Constituição não permite que a polícia entre na casa de alguém para fazer prisão à noite, salvo em casos de crimes em flagrante.


"Na hipótese de flagrante delito, conforme destacado no inciso XI, do artigo 5º da Constituição Federal, o cumprimento do mandado de prisão no domicílio do réu é permitido em qualquer horário, seja durante o dia, seja no período noturno, desde que – como ocorre na presente hipótese –'amparada em fundadas razões, devidamente justificadas'", escreveu o ministro.



"Diante de todo exposto, independentemente do horário, determino à Polícia Federal que cumpra a ordem de prisão expedida e/ou a prisão em flagrante delito", completou o ministro.


Jefferson, que estava proibido pela prisão domiciliar de participar de redes sociais, apareceu em um vídeo na sexta-feira (21) ofendendo a ministra Cármen Lúcia, também do STF, em razão de medidas judiciais tomadas por ela.



Revogação da prisão domiciliar

Na decisão que determinou a prisão de Jefferson, Moraes afirmou que houve “notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais.


“No caso em análise, está largamente demonstrada, diante das repetidas violações, a inadequação das medidas cautelares (...), o que indica a necessidade de restabelecimento da prisão, não sendo vislumbradas, por ora, outras medidas aptas a cumprir sua função”, afirma o ministro.


Moraes citou outras condutas que, segundo ele, ensejaram a revogação da prisão domiciliar, entre elas, receber visitas e passar orientações a dirigentes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo e seus ministros. Segundo Moraes, a defesa não justificou os “notórios e públicos descumprimentos”.


Moraes também afirma que as condutas de Jefferson podem configurar novos crime, como “calúnia, difamação, injúria, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitar publicamente animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade, além da questão discriminatória presente no vídeo”.


Fonte: g1

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Lula e Bolsonaro criticam ação armada de Roberto Jefferson contra agentes da Polícia Federal



O ex-presidente e candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), criticaram neste domingo os ataques do ex-deputado Roberto Jefferson a policiais federais e as ofensas dirigidas por ele contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Neste domingo, decisão do ministro Alexandre de Moraes, também do STF, revogou a prisão domiciliar e determinou prisão preventiva para Jefferson (veja mais abaixo os motivos apontados pelo ministro).


Quando agentes da policiais chegaram à casa do ex-deputado para cumprir o mandado judicial, Jefferson disparou contra eles. Dois agentes ficaram feridos, mas passam bem.



Lula

Ao comentar a ação armada de Jefferson, Lula também lembrou xingamentos proferidos por Jefferson contra a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. No fim da semana passada, Jefferson apareceu em um vídeo ofendendo a ministra, em razão de decisões judiciais tomadas por ela.


"As ofensas contra a Cármen Lúcia não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia. Criaram na sociedade uma parcela violenta. Uma máquina de destruição de valores democráticos. Isso gera o comportamento como o que vimos hoje", afirmou Lula.


"Ninguém tem o direito de utilizar os palavrões contra uma pessoa comum, muito menos contra uma ministra da Suprema Corte", continuou o ex-presidente.


Bolsonaro

Nas redes sociais, Bolsonaro disse que repudia "as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF", mas afirmou ser contra também a "existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP". Ele fez referência ao inquérito no qual Jefferson é investigado, que apura a atuação de uma organização criminosa que promove atos contra o Estado Democrático de Direito.


O presidente também informou que determinou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o caso.



"Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP. Determinei a ida do ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio", escreveu Bolsonaro.


Decisão de Moraes

Na decisão que determinou a prisão de Jefferson, Moraes afirmou que houve “notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais.


“No caso em análise, está largamente demonstrada, diante das repetidas violações, a inadequação das medidas cautelares (...), o que indica a necessidade de restabelecimento da prisão, não sendo vislumbradas, por ora, outras medidas aptas a cumprir sua função”, afirma o ministro.


Moraes citou outras condutas que, segundo ele, ensejaram a revogação da prisão domiciliar, entre elas, receber visitas e passar orientações a dirigentes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo e seus ministros. Segundo Moraes, a defesa não justificou os “notórios e públicos descumprimentos”.


Moraes também afirma que as condutas de Jefferson podem configurar novos crime, como “calúnia, difamação, injúria, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitar publicamente animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade, além da questão discriminatória presente no vídeo”.


Fonte: g1

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Bolsonaro diz que repudia 'ação armada' de Jefferson contra agentes da Polícia Federal, mas critica investigação do STF

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no início da tarde deste domingo (23), por meio de suas redes sociais, que repudia a "ação armada" do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) contra policiais federais que tentavam prendê-lo, mas criticou o inquérito conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. — Foto: EVARISTO SA / AFP


Somente à noite, após Jefferson se entregar para a polícia, Bolsonaro prestou solidariedade aos policiais feridos.


Jefferson atirou contra agentes da Polícia Federal, que tentavam cumprir mandado de prisão ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Moraes revogou a prisão domiciliar de Roberto Jefferson devido a “notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais, entre elas a proibição de usar redes sociais. Na sexta-feira (20), por exemplo, Jefferson publicou um vídeo em que xingava a ministra do STF, Cármen Lúcia.


Na primeira postagem feita nas redes sociais, às 13h40, Bolsonaro disse que repudia "as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF", mas afirmou ser contra também a "existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP".


O presidente informou que determinou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o caso.


O presidente participou depois de uma transmissão ao vivo (live) em seu canal no YouTube. Na ocasião, leu o que tinha escrito no seu perfil no Twitter e disse que não tem nem foto com o ex-deputado federal Roberto Jefferson, apesar dos registros feitos no Palácio do Planalto e divulgados na época pelo próprio Jefferson e pelo PTB.


Somente após a Polícia Federal informar ao STF que Jefferson tinha se entregado, Bolsonaro voltou a se manifestar sobre o episódio. Ele postou às 19h12 um vídeo em seus perfis nas redes sociais em que chama Jefferson de "bandido" e presta solidariedade aos policiais feridos, o que não tinha feito mais cedo.


"O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio", afirmou o presidente no vídeo.


Jefferson se entregou à polícia após passar 8 horas desrespeitando ordem do STF, além de ter atirado em dois policiais federais pela manhã.



Leia a íntegra das manifestaçãos do presidente Jair Bolsonaro:


"Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP. Determinei a ida do ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio", postado às 13h40.


"Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio", em vídeo postado às 19h12.


Fonte: g1

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Perfis de Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, saem do ar no Twitter e Instagram

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A ex-deputada federal e filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil (PTB), teve suas contas no Twitter e no Instagram suspensas neste domingo (23).


Segundo o Twitter, "a conta está retida em cumprimento a uma ordem judicial". A rede social não forneceu mais detalhes. O Instagram ainda não se manifestou.


Ao tentar acessar o perfil de Brasil no Instagram, a mensagem que aparece é "o link em que você clicou pode não estar funcionando, ou a página pode ter sido removida".


Antes de ter suas contas em redes sociais bloqueadas, Brasil gravou um vídeo sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que revogou a prisão domiciliar de Roberto Jefferson. A revogação foi devido a “notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais.


Nesta manhã, Jefferson atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. A informação é confirmada por fontes da PF e pelo advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha.


Fonte: g1

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Em decisão que revogou domiciliar, Moraes diz que Roberto Jefferson cometeu 'repetidas violações'



Em decisão que revogou a prisão domiciliar do ex-deputado federal Roberto Jefferson, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que houve “notórios e públicos descumprimentos” de decisões judiciais.


Veja os principais pontos sobre o caso abaixo :


Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito.

Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros.

Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou sua volta à prisão.

Neste domingo (23), a Polícia Federal foi cumprir a ordem de prisão e foi atacada por Roberto Jefferson com granadas e fuzil - mesmo que ele não tenha direito de portar arma de fogo. Dois agentes foram feridos. A PF revidou o ataque, mas não invadiu a casa do ex-deputado.

Jair Bolsonaro repudiou as ofensas e a ação armada, mas criticou o inquérito do STF e determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local. A presença do ministro foi um pedido do próprio Roberto Jefferson, informa o colunista Valdo Cruz.

Apoiadores de Jair Bolsonaro foram para a porta da casa de Roberto Jefferson e hostilizaram a imprensa que está no local. Um repórter cinematográfico foi agredido.

Jefferson se entregou após 8h descumprindo a decisão do STF.


Saiba mais sobre a decisão a seguir:


“No caso em análise, está largamente demonstrada, diante das repetidas violações, a inadequação das medidas cautelares (...), o que indica a necessidade de restabelecimento da prisão, não sendo vislumbradas, por ora, outras medidas aptas a cumprir sua função”, afirma o ministro.


Jefferson teve a domiciliar revogada após a publicação, em redes sociais, de vídeo em que ele xinga a ministra do STF, Cármen Lúcia. Ele estava proibido de usar redes sociais por ordem de Moraes.


Nesta manhã, Jefferson atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. A informação é confirmada por fontes da PF e pelo advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha. Jefferson é aliado do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).


Roberto Jefferson resistiu à prisão e disparou de sua casa — teriam sido arremessadas 3 granadas e dados 2 tiros de fuzil. Dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade.


Decisão


Segundo a nova decisão, Jefferson está proibido de conceder qualquer entrevista ou receber visitas no estabelecimento prisional, salvo prévia autorização judicial do Supremo, inclusive de líderes religiosos, familiares e advogados.


O ministro também determinou busca e apreensão de documentos e bens, de todos os celulares, computadores, tablets e quaisquer outros dispositivos eletrônicos em todos os endereços residenciais e profissionais do ex-deputado.


O ministro citou outras condutas que, segundo ele, ensejaram a revogação da prisão domiciliar, entre elas, receber visitas e passar orientações a dirigentes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo e seus ministros. Segundo Moraes, a defesa não justificou os “notórios e públicos descumprimentos”.


Moraes também afirma que as condutas de Jefferson podem configurar novos crime, como “calúnia, difamação, injúria, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitar publicamente animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade, além da questão discriminatória presente no vídeo de 21/10/2022”.


No processo, a defesa de Jefferson negou que ele tenha descumprido medida cautelar uma vez que o Supremo não é o órgão competente para julgar a questão, e sim, a Justiça Federal do Distrito Federal.



Em setembro, a Procuradoria Geral da República, chamada a se manifestar sobre um dos casos de descumprimento, recusou apresentar parecer afirmando que o Supremo não tem mais competência para analisar os processos de Jefferson, já que a própria Corte definiu, em junho, que o caso deveria ser enviado à primeira instância.


Jefferson, investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, atualmente cumpre prisão domiciliar.


Uma das medidas que ele deveria cumprir na prisão domiciliar é não participar de redes sociais. Nos úlitmos dias, surgiu um vídeo em que o ex-deputado profere ofensas de baixo calão contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao reclamar de decisão tomada por ela.


Fonte: g1

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Ministro Alexandre de Moraes revoga a domiciliar e determina prisão de Roberto Jefferson

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-deputado federal e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson.


Jefferson, investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, atualmente cumpre prisão domiciliar.


Uma das medidas que ele deveria obedecer na prisão domiciliar é não participar de redes sociais. Nos úlitmos dias, ele apareceu em um vídeo proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF, ao reclamar de decisão judicial tomada por ela.


Neste domingo, os senadores de oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) pediram ao STF a prisão de Jefferson. Os senadores argumentaram que a medida deveria ser tomada em razão de o ex-deputado não cumprir as obrigações da prisão domiciliar.


Na noite de sexta-feira (21), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia também pediu a prisão de Jefferson.


Roberto Jefferson resiste à ordem de prisão — Foto: Reprodução


Solidariedade à ministra

Neste domingo, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) divulgou uma nota no Twitter repudiando o ataque à ministra Cármen Lúcia. Ele também comentou ofensas recebidas pela ex-ministra e deputada eleita Marina Silva, aliada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


"As atitudes repugnantes que ofenderam a ministra Cármen Lúcia e a deputada Marina Silva, duas valorosas mulheres brasileiras, não representam a nossa sociedade, que busca um país com mais equilíbrio, serenidade e igualdade", disse Pacheco.



"O Estado democrático de Direito confere liberdades ao cidadão, jamais o direito de praticar crimes e violar direito alheio", completou o presidente do Congresso.

No sábado, 250 advogadas divulgaram uma nota de solidariedade à ministra Cármne Lúcia e afirmaram que a fala de Jefferson foi “agressiva, descabida e criminosa”.


“O conteúdo agressivo, machista, misógino e discriminatório expresso no vídeo divulgado recentemente pelo ex-parlamentar Roberto Jefferson é uma excrescência, afronta a todas as mulheres, a sociedade e as instituições republicanas”, diz o manifesto.


O Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público também divulgou nota na qual afirma que repudia veementemente as declarações e manifesta apoio incondicional à ministra.


A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) se solidarizou com a ministra. "A manifestação é duplamente grave, porque atenta contra o exercício da magistratura e também porque se apoia em estereótipos de cunho sexista", afirma.


A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) repudiou "atentados à independência judicial da ministra" por meio de insultos e ofensas absurdas.


"O Estado Democrático de Direito não admite que magistrados e magistradas sofram ameaças em decorrência do exercício da atividade jurisdicional, sobretudo se proferidas em meio a discursos de ódio eivados de preconceito e discriminação".


Fonte: g1

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