segunda-feira, junho 21, 2021

Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos pela Covid no Brasil

Um ato foi realizado nesta segunda-feira (21) em Natal em memória dos 500 mil brasileiros mortos pela Covid. A marca foi alcançada no sábado (19).


Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos no Brasil — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Ativistas fizeram uma caminhada levando velas do cemitério de Ponta Negra, na Zona Sul da capital, até o Morro do Careca. No pé do morro eles fizeram uma cruz com as velas acesas.


Em Natal, o ato foi organizado pelos movimentos Articulação Respira Brasil o Pacto pela Vida e pelo Brasil, o Fórum Inter-religioso, o Movimento Olga Benário, a Rede Emancipa e o Fórum Vila em Movimento.


Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos no Brasil — Foto: Alan Lacerda/Cedida


"Esse ato envolve várias crenças, digamos assim, todo mundo na mesma dor, no mesmo luto porque na verdade nós estamos vivendo um luto coletivo. É um ato inter- religioso porque o vírus não escolhe religião, o vírus não escolhe idade, classe social. Por um lado nós anunciamos a consolação, a fé, a esperança da ressurreição de Cristo. Mas por outro nós denunciamos a falta de empenho dos governantes, o mau exemplo, muitas vezes de político que no lugar de contribuir pra minimizar ou diminuir a situação acaba aumentando, potencializando essa tragédia coletiva", disse o reverendo da igreja anglicana Gessione Pinto.


Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos no Brasil — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos no Brasil — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Ato em Natal homenageia mais de 500 mil mortos no Brasil — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi


Fonte: G1

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RN registra 291.738 casos confirmados e 6.615 mortes por Covid

 O Rio Grande do Norte tem 291.738 casos confirmados de Covid desde o início da pandemia. A doença vitimou 6.615 pessoas no estado, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (21). Outros 1.410 óbitos estão sob investigação, de acordo com


Em relação ao último boletim, divulgado na sexta-feira (18), são 52 mortes a mais, sendo seis ocorridas nas últimas 24 horas, segundo a Sesap.


O RN tem ainda 113.205 casos suspeitos e 558.772 casos descartados de Covid. Os casos inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", seguem em 131.928.


O boletim destaca também que 735 pessoas estão internadas por causa da Covid no RN - 523 na rede pública e 212 na rede privada (apenas 8 dos 10 hospitais privados atualizaram os dados, de acordo com a Sesap). Com 14 pacientes, a taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 66% na rede pública; com 141 internados, a rede privada tem 92% de ocupação.


Números do coronavírus no RN

291.738 casos confirmados

6.615 mortes

113.205 casos suspeitos

558.772 casos descartados


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RN tem 291.738 casos confirmados desde o início da pandemia — Foto: Anastácia Vaz


Fonte: G1

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RN atinge a marca de 1 milhão de pessoas vacinadas contra a Covid com pelo menos uma dose

O Rio Grande do Norte atingiu nesta segunda-feira (21) a marca de 1 milhão de pessoas vacinadas com pelo menos 1 dose contra a Covid-19. Os números são do RN Mais Vacina, que monitora o processo de imunização no estado.


RN atinge marca de 1 milhão de vacinados contra a Covid-19 nesta segunda-feira (21). — Foto: Divulgação


De acordo com dados do RN Mais Vacina, já foram aplicadas 1.004.992 doses. Esse número representa o total de potiguares que receberam, pelo menos, a 1ª dose de uma das vacinas contra a Covid-19. O total de pessoas no estado que já se vacinaram com as duas doses do imunizante é de 397.633.


Através das redes sociais, a Governadora Fátima Bezerra comemorou a marca. “Pessoal, escrevo esse tweet com os olhos marejados. O Rio Grande do Norte acaba de atingir a marca de 1 milhão de vacinados. Em nome de todos aqueles que não puderam tomar essas doses, e das famílias que hoje lamentam suas perdas para uma doença que já tem vacina”, declarou a Governadora.


Ainda de acordo com o sistema de monitoramento da campanha de vacinação contra a Covid-19, até agora o Rio Grande do Norte já recebeu um total de 1.912.070 doses de três tipos diferentes de vacinas: Coronavac; Oxford/AstraZeneca e Pfizer.



De acordo com último Censo do IBGE, a população potiguar chega a 3.534.165. A expectativa do Governo do estadual é vacinar toda população maior de 18 anos contra a Covid-19 até setembro de 2021.


Fonte: G1

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Detran retoma atendimento presencial nas Centrais do Cidadão a partir desta terça-feira (22)

O Detran retoma o atendimento presencial em nove Centrais do Cidadão nesta terça-feira (22). A portaria publicada no Diário Oficial do Estado do último sábado (19), autoriza o atendimento presencial até o dia 13 de julho mediante agendamento.


Centrais do Cidadão retomam atendimento presencial — Foto: Divulgação/Governo do RN


As Centrais do Cidadão autorizadas a retomar o atendimento ao público são as de Ceará-Mirim; Natal (Zona Norte e Zona Sul); Parnamirim; São Gonçalo do Amarante; São José de Mipibu; Currais Novos; Caicó; São Paulo do Potengi.


Os pontos de atendimento poderão realizar presencialmente os serviços de habilitação, registro de veículos e atendimento clínico, além abertura de processo para retirada da CNH:


Prova Teórica Online

Vistoria para Primeiro Emplacamento

Transferência de Propriedade

Mudança de Característica

Reposição de Placas

Vistoria de Transporte Escolar

Exames psicológicos e clínicos

Para realizar o atendimento presencial é preciso fazer agendamento prévio através do site do Detran/RN. O agendamento deve ser realizado, obrigatoriamente, no nome do usuário que será atendido.


De acordo com a portaria, apenas as pessoas com agendamentos poderão ter acesso ao espaço interno das Centrais do Cidadão. Ou ainda, crianças acompanhadas de seus responsáveis legais e acompanhantes de pessoas com necessidades especiais. O uso de máscara é obrigatório para todos os usuários.



Horário de funcionamento

Ceará-Mirim - 07h às 13h

Natal (Zona Norte) - 09h às 18h

Natal (Zona Sul) - 09h às 18h

Parnamirim - 07h às 17h

São Gonçalo do Amarante - 08h às 14h

São José de Mipibu - 07h às 13h

Currais Novos - 07h às 13h

Caicó - 07h às 13h

São Paulo do Potengi - 07h às 13h


Fonte: G1

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Covid: RN registra nova queda e taxa de ocupação de leitos críticos chega a 75,6%

Nesta segunda-feira (21), o Regula RN registra uma nova queda no percentual de ocupação de leitos de UTI Covid no Rio Grande do Norte, chegando a marca dos 75,6%. No último sábado (18), o Estado já havia registrado uma redução para a casa dos 78%. Houve queda também no número diário de solicitações de leitos de UTI Covid.



Rio Grande do Norte registra nova queda na taxa de ocupação de leitos de UTI Covid e chega a 75% — Foto: Regula RN


De acordo com o Regula RN, no dia 26 de maio o estado registrou 156 solicitações de leitos críticos em um único dia, o maior número desde o início da pandemia.


Já neste domingo (20), foram registradas 53 solicitações, o que representa uma queda de 66% nos pedidos de leitos com esse perfil em todo Rio Grande do Norte.


A taxa de ocupação de leitos críticos no Estado atingiu a marca de 90% no dia 1º de março de 2021. O regula RN começou a registrar queda para a casa dos 80% a partir do dia 13 de junho.


A região Oeste do estado continua com a maior taxa de ocupação de leitos, com 86,8% na manhã desta segunda-feira (21). Já a região Seridó registra 67,5%, abaixo da média estadual. E a região metropolitana está com 72,2%.


O Rio Grande do Norte tem 306 leitos críticos ocupados, 99 disponíveis e 17 leitos bloqueados até a última atualização dessa reportagem.


Em relação a fila de espera por um leito crítico, o Regula RN registra 5 pacientes aguardando por UTI. Mas o sistema aponta que existem 99 leitos com esse perfil disponíveis no estado.


Número de leitos de UTI Covid disponíveis é maior que o de pacientes na lista da regulação — Foto: Regula RN


Fonte: G1

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Força-tarefa para prender Lázaro recebe cerca de 1 mil denúncias em 24h, mas maioria é falsa, diz SSP

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou na noite desta segunda-feira (21) que recebeu aproximadamente 1 mil denúncias em 24h sobre o paradeiro de Lázaro Barbosa. No entanto, a pasta disse que a maioria era falsa.


O disque-denúncia começou a funcionar no domingo (20) para tentar ajudar na procura pelo suspeito de matar uma família em Ceilândia, no DF. Mais de 200 policiais realizam buscas pelo criminoso há 13 dias na região de Cocalzinho de Goiás.


Em nota, a secretaria informou que as buscas aconteceram durante o dia com ajuda de cães farejadores. O suspeito não havia sido preso até as 18h40 desta segunda-feira. A secretaria disse ainda que a força-tarefa está avançando nas buscas a Lázaro e que o cerco está ficando cada vez mais fechado.


A SSP reforça para que informações relevantes sejam encaminhadas para o disque-denúncia (61) 9 9839-5284.


Lázaro Barbosa — Foto: Reprodução


13º dia de buscas

As buscas por Lázaro entraram no 13º dia seguido nesta segunda-feira (21). Pela manhã uma moradora denunciou que viu um homem, parecido com o fugitivo, passar por uma propriedade rural. Segundo ela, ele estava mancando.


Policiais e bombeiros com cães farejadores acompanharam a mulher para fazer uma verificação na área.


Segundo a moradora, a família acordou nesta madrugada com latidos dos cachorros, no bairro Águas Bonitas, em Águas Lindas de Goiás. No quintal, viram um homem com uma mochila nas costas e mancando, a uma distância aproximada de 20 metros, o que pareceu suspeito.


A chácara da família fica no limite entre Águas Lindas e Cocalzinho, regiões onde Lázaro Barbosa estaria escondido, de acordo com a polícia.


Fonte: G1

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Policiais no MA são afastados após matarem jovem com transtornos mentais que fez post sobre Lázaro

O comando da Polícia Civil no Maranhão afastou os três agentes que participaram da morte do jovem Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, na última sexta-feira (18), no povoado Calumbi, em Presidente Dutra.


Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, foi morto por policiais por estar fazendo ameaças e apologia ao crime. — Foto: Arquivo pessoal


Hamilton fez uma postagem nas redes sociais desejando "boa sorte" a Lázaro Barbosa, assassino procurado há 13 dias em Goiás. No entanto, os familiares dizem que o jovem era pacífico que a postagem era fruto dos transtornos mentais que sofria desde criança.


Por conta da postagem (veja abaixo), três policiais civis da Delegacia de Presidente Dutra foram até a casa de Hamilton e efetuaram dois tiros contra o jovem, que chegou a ser socorrido e levado para o hospital da região com vida, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.


Postagem de Hamilton desejando 'sorte' ao Lázaro levou policiais até sua residência, em Presidente Dutra — Foto: Reprodução/Redes Sociais


O delegado de Presidente Dutra, César Ferro, disse que os disparos aconteceram porque o jovem não atendeu ao chamado dos policiais e ainda fez ameaças com uma faca. Já a família contesta essa versão e diz também que os agentes 'invadiram' a residência sem uma determinação da Justiça.


"Essa de falar que atiraram no Hamilton porque não atendeu a ordem policial é mentira. Todos no povoado conheciam como ele era. Ele tomava remédio controlado, todos sabem como são as pessoas assim. Isso não justifica a injustiça que fizeram com ele. É uma vida. O menino não teve nem a chance de se defender", contou a mãe de Hamilton, Ana Maria.


Além disso, o pai disse que o jovem não estava armado no momento dos disparos dos policiais. O avô de Hamilton, de 99 anos, presenciou o caso e também contesta a versão policial.


"Não tinha o maior sentido do mundo eles chegarem lá assassinando ele. E ele não usava ferramenta nenhuma. A polícia não falou nada, quando chegou lá, foi metendo bala e quase matou um idoso de 100 anos", disse o pai de Hamilton, Antônio Bandeira.


Comando da Polícia Civil entrou no caso

Um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias da morte, e o Ministério Público do Maranhão e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDIHPOP) estão acompanhando o caso. Nesta segunda-feira (21), o promotor de Presidente Dutra, Clodoaldo Araújo, informou que se reuniu com os policiais a frente do inquérito e fez recomendações.


"Pedimos a exumação para necropsia pelo IML; retirada dos projéteis para exame balístico; e reconstituição dos fatos", afirmou o promotor.


Além do afastamento dos três policiais envolvidos no caso, o comando da Polícia Civil também enviou agentes do Departamento de Homicídios e da Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) para investigar a conduta dos policiais.


Fonte: G1

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Menino que caiu de 'gorila' no Beto Carrero se desequilibrou durante foto, diz parque

O Parque Beto Carrero World informou nesta segunda-feira (21) que a criança de 6 anos que se feriu após cair de uma atração no parque em Penha, no Litoral Norte catarinense, se desequilibrou durante uma fotografia em uma estátua de gorila. Segundo a família do menino, ele comemorava o aniversário no local.


Menino sofreu traumatismo craniano ao cair de brinquedo na tarde de sábado (19) — Foto: Reprodução NSC


Com o incidente, que ocorreu na tarde de sábado (19), ele sofreu traumatismo craniano e está internado em estado grave no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, na mesma região.


"Estava se divertindo com sua família, acabou se desequilibrando no momento desse click lúdico no Gorila e caiu. Cientes do ocorrido, no mesmo momento, ele foi assistido pelo time de profissionais do Beto Carrero World", escreveu o parque em nota.

Durante o passeio de sábado, o menino estava acompanhado da mãe, do pai e da madrinha. A família é de Curitiba (PR). Segundo Ana Claudia Lima, amiga da família, o valor do passeio que foi presente de aniversário para o garoto, foi dividido entre pessoas próximas. Ele completou 6 anos em 21 de maio.


Segundo a administração do parque, a atração não tem restrição de idade, pois não funciona como brinquedo, sendo uma estátua para que os visitantes tirem fotos.


Chovia no parque no momento da queda. Questionado pelo G1, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) informou que o parque não tem restrições em relação à operacionalidade junto à corporação por conta da chuva. Além disso, os alvarás de funcionamento estão de acordo com a legislação.


O G1 questionou o parque sobre a dinâmica da queda, se a criança estava sozinha na atração, se havia orientação de como subir na estrutura e se a chuva contribuiu com o incidente. O Beto Carrero World informou, no entanto, que não irá entrar nesses detalhes.


A reportagem também procurou a Polícia Civil no fim desta manhã para saber se o caso será investigado e aguarda retorno.


Fonte: G1

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‘A vacina é verdadeira, mas a mão que me aplicou não é’, diz moradora de Paquetá vacinada pelo ministro Queiroga

“A vacina é verdadeira, mas a mão que me aplicou não é. Essa sensação foi muito forte para mim. De estar recebendo uma vacina pela mão de um representante do governo que não fala bem da vacina, que não defende a máscara, que não defende o distanciamento social. Soa muito falso.”

O desabafo é da escritora Conceição Campos, a primeira imunizada da campanha PaqueTá Vacinada, neste domingo (20). A ação de vacinação em massa dos adultos do bairro Paquetá, no Rio de Janeiro, levou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à ilha — e coube a ele aplicar a dose em Conceição (entenda mais sobre o estudo aqui).


A escritora contou ao G1 que chegou a manifestar a Queiroga o mal-estar que sentia por ter sido por ele imunizada.


“Depois de ser vacinada por ele e ouvi-lo, no discurso, dizendo algo como ‘Eu salvava vidas com cateter, agora salvo com vacinas’, eu levantei para ir embora. Ele se aproximou, tocando no meu ombro, e perguntou: ‘Você está feliz?’ Eu dei um passo para trás e respondi: ‘Estou feliz pela vacina, mas não queria ter sido vacinada por você. Preferia ter sido vacinada por ela’ — e apontei para a Dra. Margareth Dalcomo, que estava ali junto e vacinou a outra moradora. E fui embora”, narrou.


Ministro Marcelo Queiroga vacina moradora de Paquetá na campanha de imunização em massa — Foto: Cristina Boeckel/G1


Conceição disse ter tido “a febre mais feliz da vida” como reação após tomar a primeira dose da vacina — o que é normal. “E dor de cabeça, mas já está passando”, emendou. Todos os moradores de Paquetá tomaram a AstraZeneca (veja aqui quais os sintomas, as reações e os possíveis efeitos colaterais entre vacinados).


A moradora da ilha disse ainda que o filho mais velho, Januário, de 19 anos, também foi imunizado neste domingo. Pela calendário da prefeitura sem o estudo com a vacinação em massa na ilha, essa dose só chegaria a ele no fim de agosto.


“E o meu mais novo, de 17, provavelmente será imunizado em breve também. A pesquisa está prevendo essa possibilidade”, emendou.


“Ainda estamos em estado de graça! Os números da vacinação, somados com os da coleta de sangue e da testagem rápida para crianças e jovens, deixaram os pesquisadores muito contentes, e nós mais ainda”, destacou.


Conceição faz parte da diretoria da Morena, associação de moradores da Ilha de Paquetá. Segundo ela, iniciativas como a pesquisa ajudam a aflorar o espírito de solidariedade dos moradores da ilha, que aderiram em massa ao projeto. Ela também se solidarizou com as famílias das 500 mil vítimas da Covid no Brasil.



“Eu acho que Paquetá é um bairro especial porque tem um sentimento de ilha. [O] sentimento de solidariedade é muito forte. Você precisa do seu vizinho. Quando você instala em Paquetá um projeto desses, a sensação de solidariedade explode. Então as pessoas foram para a coleta de sangue, foram para ajudar. Uma sensação muito forte de estar ajudando o outro”, disse Conceição.


Entenda a campanha

A solidariedade citada por ela é refletida nos números. De acordo com o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, houve a adesão de 70% dos paquetaenses aos testes sorológicos e à vacinação.


No evento em que Conceição foi vacinada, o ministro Marcelo Queiroga voltou a prometer a imunização de todos os brasileiros com mais de 18 anos com as duas doses até o fim do ano. Ele destacou que a vacinação é a esperança para acabar com a pandemia. Ele também lamentou as mortes pela doença e se solidarizou com quem está em tratamento. Para ele, o problema não é apenas brasileiro, mas uma emergência global.


“O programa nacional de imunização brasileiro é um dos mais respeitados do mundo. Temos a capacidade de vacinar 2,4 milhões de brasileiros por dia”, disse o ministro.



A campanha da vacinação em massa em Paquetá foi uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 1,6 mil moradores com mais de 18 anos da Ilha de Paquetá foram vacinados.


O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde, que informou que não irá se posicionar por se tratar de uma manifestação individual da moradora.


Fonte: G1

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Justiça aceita denúncia contra técnica de enfermagem que aplicou 'vacina de vento' em idoso

 A Justiça aceitou a denúncia por improbidade administrativa feita pelo Ministério Público contra a técnica de enfermagem que foi flagrada aplicando "vacina de vento" em um idoso durante a vacinação contra Covid-19 em Votuporanga (SP).


O caso foi registrado no dia 3 de março de 2021, no Consultório Municipal Jerônimo Figueira da Costa Neto, onde a profissional exercia as funções pela Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga.


Um vídeo feito pela família do idoso mostra o momento em que a mulher fingiu aplicar o imunizante. A técnica de enfermagem foi demitida no mesmo em dia em que o caso veio à tona.


Técnica de enfermagem foi demitida em Votuporanga (SP) após fingir aplicar vacina da Covid em idoso — Foto: Reprodução


Além de acatar a denúncia, o juiz Reinaldo Moura de Souza negou o pedido de segredo de Justiça no processo, visto que “o vídeo é de conhecimento público e foi amplamente divulgado pela mídia”.


O advogado de defesa da técnica de enfermagem afirmou que o vídeo usado como prova no processo era uma “gravação clandestina” e que não há prova que indique dolo e intenção, como alegado pelo Ministério Público.


Para o juiz, o “eventual dolo será objeto de prova em instrução” e o vídeo foi feito “com o conhecimento da autora e serviu como início de prova”.


Na época, a Secretaria de Saúde de Votuporanga informou que o caso foi isolado e que reforçou as orientações à equipe, determinando que o profissional de saúde deve mostrar a seringa cheia antes da aplicação e vazia após o procedimento.


Disse também que, no mesmo dia, uma equipe de saúde aplicou a dose no idoso e um boletim de ocorrência foi registrado. Em seguida, a técnica de enfermagem foi demitida e o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal.


Fonte: G1

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Conmebol divulga 140 casos de Covid-19 na Copa América

A Conmbeol divulgou nesta segunda-feira um novo relatório em que informa ter detectado 140 casos de Covid-19 na Copa América, disputada no Brasil. O último comunicado do tipo, publicado na última quinta-feira, informava 66 casos.


De acordo com a Conmebol, foram realizados 15.235 testes até agora. São, portanto, cerca 0,9% os exames com resultados positivos.


Desta vez, a entidade não informou quantos casos são de delegações estrangeiras participantes do torneio. Segundo a nota, a maioria é de "operários e empregados terceirizados".


Jogador da Bolívia passa por teste de Covid-19 — Foto: Divulgação / Federação Boliviana de Futebol


Já houve casos nas seleções da Venezuela, Colômbia, Chile e Bolívia. O Peru teve um diagnóstico detectado antes de a delegação embarcar para o Brasil.


Por causa dos casos de Covid, a Conmebol alterou o regulamento da Copa América, que antes limitava a cinco as substituições de atletas infectados. Agora, não há mais limites.


Fonte: GE

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Há um ano, Wizard disse que recebeu 'missão' de Pazuello e que Brasil seria 'forrado' de cloroquina

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O empresário Carlos Wizard afirmou em um vídeo de maio de 2020, publicado nesta segunda-feira (21) pela revista "Isto É" em uma rede social, que recebeu a "missão" do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello de acompanhar contratos e de deixar o Brasil "forrado" de medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina, cientificamente comprovados como ineficazes contra a Covid.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a ineficácia do medicamento para tratamento da Covid em outubro de 2020, embora desde maio daquele ano estudos científicos já apontassem o uso da cloroquina como ineficaz contra a Covid. A distribuição do medicamento pelo ministério como forma de tratar a Covid é um dos principais pontos de investigação da CPI da Covid.


Integrantes da CPI suspeitam que Wizard integre o chamado "gabinete paralelo", que teria assessorado o presidente Jair Bolsonaro em assuntos relacionados à pandemia. A convocação de Wizard para depor à CPI foi aprovada em maio. O depoimento estava marcado para o último dia 17. O empresário, no entanto, não compareceu. Segundo a defesa, ele está nos Estados Unidos. O depoimento foi remarcado para o próximo dia 30.


No vídeo publicado pela revista "Isto É", Wizard conversa com um jornalista em uma "live" da qual o próprio Pazuello participou. O empresário disse que o então ministro — à época ainda como interino; ele foi efetivado em setembro — confiou na "habilidade negocial" dele ao pedir que fizesse o acompanhamento dos grandes contratos do ministério.


"A missão que o general me passou foi de acompanhar os grandes fornecedores, os grandes contratos. Você sabe que o orçamento do Ministério da Saúde é um dos maiores que nós temos na nação, o maior da União, cerca de R$ 150 bilhões", declarou Wizard, que atuava como um colaborador informal, sem cargo oficial no ministério.


Na sequência, o empresário complementa:


"Logo logo você vai ver que o Brasil vai ser forrado de medicamentos na fase inicial do tratamento, cloroquina, a hidroxicloroquina. Ou seja, então, alguns fornecedores são nacionais, mas tem muita coisa que não é fabricada no Brasil e que nós dependemos de fornecedores estrangeiros."

Em depoimento à CPI da Covid, em 20 de maio, Pazuello disse acreditar que "nenhum medicamento" possa ser distribuído sem prescrição médica. Acrescentou que, na gestão dele no ministério, não houve compra de "nenhum grama" de hidroxicloroquina.


"Não comprei nenhum grama de hidroxicloroquina, não fomentei o uso da hidroxicloroquina. Mandei distribuir tudo o que me foi pedido. Se o Estado pedia, eu tenho, eu entrego", declarou


O que dizem as entidades

A OMS afirma desde março deste ano que a cloroquina não deve ser usada como forma de prevenção da Covid.


No Brasil, a Associação Médica Brasileira (AMB) diz que o uso de cloroquina e outros remédios sem eficácia contra Covid deve ser banido, e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) diz que a cloroquina não tem efeito e deve ser abandonada.


Cloroquina para malária

Ao prestar depoimento à CPI da Covid, no último dia 9, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco disse que a pasta comprou cloroquina em 2020 para tratamento de malária, e não de Covid.


"Por solicitação do general Pazuello, eu informo que durante a nossa gestão não ocorreu aquisição de cloroquina para o ano de 2020 para o combate a Covid-19", afirmou Élcio Franco na ocasião.


"Porém, identificamos que, para atender ao programa antimalária do primeiro semestre deste ano, em 30 de abril de 2020, foi assinado um termo aditivo ao TED [Termo de Execução Descentralizada] com a Fiocruz no valor de R$ 50 mil, visando a aquisição desse fármaco para entrega posterior. Enfatizo que é para o programa antimalária”, completou.


Fonte: G1

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Rosa Weber suspende convocação de governadores pela CPI da Covid

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (21) a convocação de governadores pela CPI da Covid.


Rosa Weber, ministra do Supremo — Foto: Carlos Moura/SCO/STF


Em 26 de maio, a CPI aprovou a convocação de nove governadores. Dois dias depois, em 28 de maio, um grupo de cerca de 20 governadores acionou o Supremo contra as convocações.


Ao analisar o caso, Rosa Weber decidiu que a comissão pode convidar os governadores a comparecer de forma voluntária.


Quando a ação foi apresentada ao Supremo, assinaram a ação os governadores de: Distrito Federal, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.


Posteriormente, o governo do Acre também aderiu ao pedido.


Ao analisar o caso, Rosa Weber pediu ao presidente do Supremo, Luiz Fux, que inclua o processo em sessão extraordinária de julgamento do plenário virtual.


Ação

O grupo pediu ao Supremo a suspensão de "qualquer ato da CPI da Pandemia referente à convocação para depoimento de Governadores de Estado e do Distrito Federal". Também quer que o Supremo fixe entendimento no sentido de que não se pode convocar chefes do Poder Executivo para depor em CPIs; ou, se não for o caso, que se estabeleça a tese de que é proibido convocar de governadores para depor CPIs instauradas no âmbito do Congresso Nacional para apuração de fatos relacionados à gestão local. Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, os governadores estão dispostos a comparecer ao colegiado na qualidade de convidados, para colaborar, mas ressaltou a necessidade de se cumprir a Constituição.



No documento, eles argumentaram que permitir a convocação de governadores às CPIs no Congresso significa autorizar uma nova hipótese de intervenção federal, não prevista expressamente na Constituição.


"Uma vez permitida a convocação de Governadores em CPIs no âmbito do Congresso Nacional, estar-se-ia autorizando uma nova hipótese de intervenção federal no âmbito das gestões administrativas estaduais. Como não há qualquer dispositivo constitucional que autorize a intervenção federal por meio do Poder Legislativo, tal hipótese deve ser rechaçada por este Pretório Excelso, sob pena de violação dos princípios constitucionais sensíveis", afirmam.


Ponderaram ainda que a convocação de chefes de Poder Executivo para estes colegiados fere o princípio da separação dos Poderes. Lembraram que o Regimento do Senado impede a criação de CPIs para investigar questões relativas aos estados.


Resposta da CPI

Ao Supremo, o presidente da CPI da Covid-19 no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), defendeu a rejeição do pedido dos governadores.


Segundo o parlamentar, suspender a convocação "vai paralisar e inviabilizar o cumprimento de parte do objeto da CPI", que é a apuração de possíveis irregularidades na aplicação de recursos federais no combate à pandemia.


Representado por advogados do Senado, Aziz prestou informações ao Supremo atendendo à determinação da ministra Rosa Weber. No documento, o senador sustentou que a ida dos chefes dos governos locais à comissão não significa "violação ao pacto federativo e ao princípio da separação de poderes", se a investigação não tem relação com competências exclusivas dos estados, nem afeta a autonomia das unidades da federação.


Pontuou ainda que uma eventual decisão favorável aos governadores "ao arbitrariamente reduzir o objeto da investigação parlamentar, definido a partir de requerimentos de instalação de CPI subscritos por um número significativos de senadores(as)" vai "invadir esfera de competência típica do Poder Legislativo, em flagrante violação ao princípio da separação de poderes".



"Não são objeto de investigação pela comissão parlamentar de inquérito os assuntos relacionados às administrações estaduais, de forma ampla e indeterminada, mas tão somente possíveis ilícitos relacionados à aplicação de recursos federais repassados pela União a estados, Distrito Federal e municípios. A convocação está integralmente de acordo com a forma republicana de governo e com os princípios do federalismo cooperativo e da harmonia e separação de poderes", afirmou.


"Os governadores foram convocados na qualidade de testemunhas, não de investigados, com o objetivo de colaborarem com elucidação dos fatos e com o aperfeiçoamento da legislação em situações de calamidade pública decorrente de pandemia. Não se está a tratar tampouco de possível indiciamento de autoridade com prerrogativa de foro", completou.


PGR

A Procuradoria-Geral da República defendeu que o Supremo rejeite a ação. Em parecer à Corte, a PGR propôs também que o tribunal reconheça a possibilidade de convocar chefes de governos locais quando o tema do requerimento tenha relação com esclarecimentos sobre o recebimento de recursos federais.


O documento foi assinado pelo procurador-geral Augusto Aras. "Ao utilizar, guardar, gerenciar ou administrar recursos da União, os gestores estaduais e municipais (incluindo governadores e prefeitos) não atuam na esfera própria de autonomia dos entes federativos. Ao convocar um governador de estado para prestar depoimento sobre a utilização de recursos federais, uma CPI instalada no âmbito do Congresso Nacional não causa, portanto, nenhum desequilíbrio federativo", afirmou Aras.


Aras sustentou que a situação do presidente da República é "peculiar". Afirmou que a Constituição não prevê expressamente a possibilidade de convocação dele para comissões no Congresso - e que isso foi intencional.


"É preciso não confundir a situação peculiar do Presidente da República com aquela dos governadores de estado e prefeitos. No caso do Presidente da República, que, além de ser chefe de governo, é chefe de Estado, o art. 50 da Constituição Federal apresenta silêncio eloquente quanto à possibilidade de sua convocação pelo Congresso Nacional para prestar informações sobre assunto determinado".



AGU

A Advocacia-Geral da União defendeu a manutenção da convocação de governadores e pela rejeição da ação apresentada por 19 chefes de governos locais contra a obrigação de comparecer à comissão.


Para os advogados da União que assinam o documento derrubar a convocação "interferiria sobremaneira na condução dos trabalhos da CPI da Pandemia"


"É evidente, nessa linha, que a oitiva dos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, na qualidade de agentes políticos que enfrentam diretamente os desdobramentos da crise econômico-sanitária decorrente da pandemia, se mostra imprescindível para a consecução das finalidades da CPI, que pretende mapear, adequadamente, os resultados e a efetividade das transferências voluntárias feitas pela União aos demais entes federados", afirmou o documento.


"Não se vislumbra, portanto, a alegada ofensa ao princípio federativo, tampouco se trata de nova hipótese de intervenção, uma vez que em nenhum momento se está a interferir na autonomia dos Estados, nem tampouco exercer controle sobre os recursos ou competências estaduais", completou.


A AGU também ressaltou que, como o objetivo dos requerimentos é fiscalizar a aplicação de verbas federais, está configurada a competência do Congresso.


"A natureza federal das verbas cujo emprego se pretende fiscalizar, ainda que tais verbas tenham sido transferidas aos entes estaduais, atrai a competência do Congresso Nacional. É possível, quanto ao ponto, traçar analogia com a competência do Tribunal de Contas da União para fiscalizar o emprego de recursos federais transferidos aos entes estaduais e distritais", sustentou.


"Dessa forma, assim como ocorre com as competências do Tribunal de Contas da União, o poder de fiscalização segue a natureza das verbas, sendo indiscutível, portanto, a competência do Congresso Nacional para fiscalizar a utilização dos recursos transferidos pela União, no intuito de combate à pandemia de Covid-19, aos Estados e Distrito Federal", completou.


Convocação

A convocação de governadores é uma reivindicação principalmente dos senadores governistas na CPI. Eles alegam que o colegiado deve investigar supostos casos de corrupção nos estados envolvendo recursos para combate à pandemia.



Até o momento, a CPI tem ouvido depoentes ligados ao governo federal, para apurar ações e omissões da União na pandemia.


No dia 26, a comissão aprovou requerimentos para que nove chefes de governos locais comparecessem diante dos senadores:


Wilson Lima, do Amazonas


Ibaneis Rocha, do Distrito Federal


Waldez Góes, do Amapá


Helder Barbalho, do Pará


Marcos Rocha, de Rondônia


Antônio Denarium, de Roraima


Carlos Moisés, de Santa Catarina


Mauro Carlesse, de Tocantins


Wellington Dias, do Piauí


Também foram chamados a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr e o ex-governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que sofreu impeachment neste ano.


Fonte: G1

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A um dia do prazo, Câmara aprova texto de MP que viabiliza privatização da Eletrobras

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (21), por 258 votos a 136, o texto-base da medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina.


Para concluir a votação, os deputados passaram a analisar os destaques, isto é, propostas que visam modificar o conteúdo da MP. Esta etapa não havia sido concluída até a última atualização desta reportagem.


A medida já havia sido aprovada pela Câmara, mas foi alterada pelos senadores e, com isso, precisou ser novamente votada pelos deputados.


Segundo o governo, a privatização pode reduzir a conta de luz em até 7,36%. Entidades do setor, no entanto, afirmam que a conta de luz vai ficar mais cara porque o texto prevê medidas que geram custos a ser pagos pelos consumidores.


Como a MP precisava ser votada até esta terça (22) para não perder validade, uma sessão extraordinária da Câmara foi convocada para esta segunda.


Medidas provisórias têm força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União". Precisam, contudo, ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar leis em definitivo.


A privatização

O modelo de privatização proposto para a estatal é a capitalização, na qual são emitidas ações de forma a diminuir a participação da União no controle da empresa.


Atualmente, o governo tem cerca de 60% das ações da Eletrobras. Com a capitalização, esse percentual cairá para 45%.


A previsão do governo é privatizar a Eletrobras até fevereiro do ano que vem, após concluir os trâmites necessários, incluindo os estudos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Mudanças no texto do Senado

O relator da proposta na Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA), decidiu excluir do texto algumas alterações feitas pelos senadores.


Entre essas mudanças excluídas, estão:


a que previa que, até 1º de julho de 2026, todos os consumidores poderiam comprar energia de qualquer distribuidor. Os deputados decidiram debater o tema no projeto conhecido como novo marco legal do setor elétrico, em tramitação na Câmara;

a previsão de indenização ao estado do Piauí em razão da privatização da Cepisaa distribuidora local de energia, que até 2018 era controlada pela Eletrobras. O valor da indenização era estimado em R$ 260 milhões e seria pago pelos consumidores.

O texto aprovado

Saiba o que prevê o texto aprovado nesta segunda-feira:



o aumento do capital social da empresa será por meio da oferta pública de ações;

cada acionista ou grupo de acionistas não terá poder de voto superior a 10%;

a União terá ação preferencial de classe especial, a "golden share", que dará poder de veto nas deliberações sobre o estatuto social da empresa;

uma nova estatal será criada para administrar a Eletronuclear (que controla as usinas de Angra) e a Itaipu Binacional, que não serão privatizadas.

'Jabutis'

O texto aprovado pelos deputados manteve parte dos "jabutis" incluídos pelos senadores. No jargão legislativo, "jabuti" é o trecho incluído em uma proposta com conteúdo estranho ao objeto original. Parte desses "jabutis", na prática, pode aumentar a conta de luz dos consumidores.


Alguns desses "jabutis" incluem:


exigência de contratação de termelétricas movidas a gás;

reserva de mercado para contratação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs);

prorrogação dos contratos das usinas construídas por meio do Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Outros pontos

Leia detalhes do texto aprovado:


Termelétricas

O texto exige a contratação de usinas termelétricas movidas a gás natural para fornecimento de 8 megawatts (MW) de energia por 15 anos. Os parlamentares também determinaram que as usinas estejam instaladas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, principalmente em localidades que não possuem infraestrutura de transporte de gás natural. Essa infraestrutura terá de ser construída, o que elevará os custos para os consumidores de energia. Além disso, a energia produzida pelas usinas termelétricas é mais cara se comparada às usinas hidrelétricas, eólicas e solares, e os custos são repassados aos consumidores.


Pequenas Centrais Hidrelétricas

Os próximos leilões de energia terão reserva de mercado para contratação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A regra vale para os leilões feitos até 2026. Especialistas dizem que a medida pode encarecer a conta porque a reserva de mercado contraria o princípio da livre concorrência nos leilões.



Proinfa

Os parlamentares incluíram na MP a prorrogação, por mais 20 anos, dos contratos das usinas construídas através do Proinfa. O programa foi criado em 2002, numa época em que, praticamente, só havia usinas hidrelétricas no país. Segundo especialistas, o preço pago pela energia dos projetos do Proinfa é superior ao valor de mercado, gerando custo adicional para os consumidores.


Linhão do Tucuruí

Pelo texto aprovado, o governo poderá autorizar a construção do Linhão do Tucuruí, sistema de transmissão de energia que vai ligar Roraima ao sistema elétrico nacional, sem necessidade de licenças ambientais do Ibama e da Funai. O linhão está para ser construído desde 2011, porém nunca saiu do papel porque torres de transmissão de energia precisam ser construídas na terra indígena Waimiri Atroari.


Empregados

Os empregados da Eletrobras demitidos após a privatização poderão usar o valor da rescisão para comprar ações da empresa pelo valor cotado cinco dias antes da edição da medida provisória pelo governo, em fevereiro de 2021. Os demitidos até um ano após a privatização poderão, ainda, ser realocados em outras estatais.


ONS

Pelo texto aprovado no Congresso, os nomes para a diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) terão de ser aprovados pelo Senado. O ONS é responsável por garantir o funcionamento do sistema elétrico nacional.


Revitalização das bacias hidrográficas

Os senadores e deputados aprovaram uma emenda que obriga o governo a criar em até um ano um plano de recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O governo tem priorizado a água para geração de energia elétrica neste ano em detrimento de outras atividades econômicas que também precisam da água, o gerou críticas de vários senadores.


Realocação de pessoas

Os senadores obrigaram a Eletrobras custear a realocação da população que esteja morando abaixo de linhas de transmissão de grande capacidade (230 quilovolts).



Hidrovia Tietê-Paraná

A MP obriga o governo a melhorar a navegabilidade da hidrovia Tietê-Paraná, uma das mais importantes para escoamento de carga agrícola.


Rios Madeira e Tocantins

Obrigação para a Eletrobras reduzir estruturalmente os custos de geração de energia na Amazônia Legal, além de melhorar as condições para navegabilidade do Rio Madeira e do Rio Tocantins.


Vedações

Após a privatização, segundo o texto da MP, a Eletrobras não pode extinguir, fundir ou mudar de sede as seguintes subsidiárias: Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf); Furnas; Eletronorte; e Eletrosul. A regra vale por dez anos.


Fonte: G1

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