terça-feira, maio 08, 2018

MPF reabre inquérito que apura uso de dinheiro da União em obras de mobilidade de Natal

Trecho foi aterrado, após asfalto da avenida Prudente de Morais, na Zona Sul de Natal, ceder  (Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)
Trecho foi aterrado, após asfalto da avenida Prudente de Morais, na Zona Sul de Natal, ceder (Foto: Heloisa Guimarães/Inter TV Cabugi)

O Ministério Público Federal (MPF) reabriu o inquérito que apura o uso de verbas federais para obras de mobilidade em Natal. O MPF informou nesta segunda-feira (7), através de nota, que vai acionar a Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura de Natal (Semov), a Polícia Federal e o Corpo de Bombeiros para saber o motivo da abertura de uma cratera no asfalto da Avenida Prudente de Morais, na Zona Sul da capital potiguar, na madrugada desse domingo (6).

O problema resultou no fechamento de parte da via e ocorreu bem próximo Arena das Dunas e ao túnel da Avenida Capitão-Mor Gouveia. De acordo com o MPF, o trecho fez parte das obras beneficiadas com recursos federais para a Copa de 2014.

O inquérito que investiga a destinação de R$ 10 milhões desses recursos para “recapeamento asfáltico e mobilidade urbana” em Natal, no período prévio à Copa, foi reaberto a pedido do procurador da República Kleber Martins. Ele já determinou que a Prefeitura do Natal - através do titular da Semov, Tomaz Pereira de Araújo Neto - seja oficiada para fornecer todos os detalhes da obra, como os dados da empresa que executou e o valor; bem como informe quais as providências que já foram e as que ainda serão adotadas pelo município, inclusive para averiguar o motivo do desabamento.

Já à Polícia Federal, o MPF informou que vai requisitar uma perícia de engenharia para avaliar os possíveis motivos da abertura da cratera. Essa perícia, de acordo com a solicitação do procurador, deverá comparar o trabalho realmente executado no local com os projetos previstos quando da realização da obra.

Além disso, o Ministério Público Federal vai pedir ao Corpo de Bombeiros, que também seja realize uma perícia de engenharia no trecho que desabou, verificando,“do ponto de vista da defesa civil”, se há risco de novos desabamentos ou de ampliação do já ocorrido. Em caso positivo, a orientação é para que a área seja devidamente interditada.

Fonte: G1

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