segunda-feira, janeiro 17, 2022

Britânica é encontrada morta após tsunami em Tonga

 O corpo de uma mulher britânica que foi arrastada pelo tsunami em Tonga durante o fim de semana foi encontrado, informaram nesta segunda-feira (17) seus familiares.


Angela Glover, de 50 anos, cuidava de uma ONG de proteção animal no país. A ilha, que fica no Pacífico Sul, foi atingida no sábado (15) por um tsunami após uma forte erupção de um vulcão submarino.


Nick Eleini, irmão de Glover, disse à agência de notícias Reuters que parentes estavam "despedaçados" com a perda dela, que era o "coração da família".


Com dificuldades na comunicação com Tonga, ainda há poucas informações sobre possíveis mortes e a situação do local após o tsunami de sábado.


Com Glover, ao menos três pessoas morreram em decorrência do desastre – na véspera, o governo peruano anunciou que duas mulheres morreram afogadas devido às grandes ondas.


Mortes no Peru


Duas mulheres morreram afogadas no norte do Peru após ondas grandes que resultaram na erupção de um vulcão submarino em Tonga, informaram as autoridades locais neste domingo (16).


Alertas de tsunamis foram emitidos em diversos países do Pacífico, incluindo Peru, Estados Unidos, Chile e Japão, no sábado (15).


As mortes aconteceram na praia de Naylamp, na região de Lambayeque. Desde sábado (15) mais de 20 portos no Peru foram totalmente fechados.


"Lamentamos a morte de duas pessoas, encontradas por membros da polícia de San Martin na praia de Naylamp, quando as ondas estavam anormais", escreveram em nota as autoridades peruanas, que reforçaram que a praia havia sido declarada como "imprópria para banhistas".


O Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci) informou que, como resultado da erupção vulcânica, foram produzidas fortes ondas na costa do departamento de Ica.


Em Tonga, a força da água causou danos significativos mas ainda não há informações sobre mortos e feridos.


O arquipélago de Tonga fica em uma zona de grande atividade sísmica, o denominado "Círculo de Fogo do Pacífico", devido ao encontro de placas tectônicas.


Mapa identifica a região do Círculo de Fogo do Pacífico — Foto: Ciência/G1


Fonte: g1

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