terça-feira, junho 08, 2021

Bebê nasce com anticorpos contra Covid-19 em Campos, RJ, após mãe contrair doença durante a gestação

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Um bebê nasceu com anticorpos contra a Covid-19 em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, depois que a mãe, de 42 anos, contraiu a doença. A mãe e a criança, uma menina, não tiveram as identidades divulgadas, mas o hospital informou que a família mora em Campos.


Segundo a equipe de maternidade do Hospital Beneficência Portuguesa, antes de entrar em trabalho de parto, a mãe informou que teve Covid-19 no primeiro trimestre deste ano. Por precaução, após o nascimento do bebê, e equipe pediátrica decidiu pedir um exame para avaliar se a menina desenvolveu imunidade para a doença.


O parto aconteceu no dia 29 de maio e o resultado do exame saiu no domingo (6). O material foi analisa em um laboratório em Minas Gerais.


De acordo com o hospital, a menina nasceu saudável, sem comorbidades e já está em casa com os pais. A maternidade do Hospital Beneficência Portuguesa informou que vai acompanhar a mãe e a menina para que outros exames sejam realizados e saber por quanto tempo devem durar os anticorpos.


O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro para saber se o resultado foi comunicado à SES-RJ e se o órgão estadual acompanha o caso e aguarda o retorno.


Grávidas e anticorpos em bebês

Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, em janeiro deste ano, sugeriu que a vacinação materna pode conferir proteção ao bebê e aponta que um certo nível de IgG (imunoglobulina G) na mãe pode ser necessário para transferir um nível suficiente de anticorpos para o recém-nascido.


Os pesquisadores avaliaram 88 mulheres grávidas com teste sorológico positivo para SARS-CoV-2 em Nova York, no primeiro semestre de 2020 (quando ainda não havia vacinação contra a Covid). Delas, 42% foram sintomáticas e 58%, assintomáticas - e um dos resultados encontrados foi que os níveis de IgG foram significativamente maiores em mães sintomáticas do que em mães assintomáticas.


Fonte: G1

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