terça-feira, setembro 13, 2022

Justiça Eleitoral aprova candidatura de ex-policial preso por triplo homicídio no RN

A Justiça Eleitoral deferiu na tarde desta segunda-feira (12) a candidatura a deputado estadual do ex-policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, de 45 anos, que está preso desde o dia 20 de julho suspeito de ser um dos autores de um triplo homicídio que aconteceu na Zona Norte de Natal.


Preso suspeito de triplo homicídio e envolvimento com grupo de extermínio, Wendel Lagartixa concorre ao cargo de deputado estadual pelo PL no RN — Foto: Divulgação


Dessa forma, o candidato, que usa a alcunha de Wendel Lagartixa nas urnas, está apto à disputa do pleito eleitoral, que acontece no próximo dia 2 de outubro.


A candidatura dele foi deferida por unanimidade, tendo o voto favorável de cinco juízes e da relatora, a juíza Érika Tinôco.



Wendel foi confirmado como candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal, mesma legenda do presidente Jair Bolsonaro.


Audiência que deferiu candidatura de Wendel aconteceu nesta segunda-feira no TRE-RN — Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi


O apelido usado eleitoralmente por ele é o mesmo registrado pela Polícia Civil nos pedidos de prisão feitos à Justiça. Wendel é investigado por um triplo homicídio que aconteceu no mês de abril deste ano. Ainda de acordo com a Justiça, há suspeita de envolvimento dele com um grupo de extermínio.


Em agosto, o Ministério Público Eleitoral pediu a impgunação da candidatura de Wendel por ele estar inelegível. Segundo o MP, Wendel foi condenado por posse de arma ou munição de uso restrito sem autorização, que é considerado hediondo, e terminou de cumprir a pena em 4 de junho de 2021.



Portanto, de acordo com a procuradoria responsável, Wendel ainda não cumpriu o período de oito anos de inelegibilidade previstos em lei e que começam a ser contados após o término do cumprimento da pena


O ex-policial foi preso em outras ocasiões, como em 2013, quando foi suspeito de envolvimento em homicídios e chegou a ser alvo de investigação da Polícia Federal, e em 2010, quando ainda atuava no 4º Batalhão da PM, também por suspeita de assassinato.


Fonte: g1

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