quarta-feira, julho 13, 2022

Moraes se reúne com partidos no TSE para discutir violência nas eleições

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O ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reúne nesta quarta-feira (13) na sede do tribunal, em Brasília, com representantes de diversos partidos políticos para discutir os casos de violência no período eleitoral deste ano.


Os encontros acontecem três dias após o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo de Arruda. Os disparos foram feitos pelo policial Jorge Guaranho, que se apresenta nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). A Justiça já determinou a prisão de Guaranho (veja detalhes no vídeo mais abaixo).


Nesta terça (12), o ex-presidente Lula comentou o assassinato no Paraná e pediu aos apoiadores que não aceitem provocação. O presidente Jair Bolsonaro, que inicialmente questionou a jornalistas o que tem "a ver" com o caso, telefonou para a família de Marcelo de Arruda.


Além do caso em Foz do Iguaçu, nas últimas semanas, apoiadores de Lula também foram alvos de um ataque de drone em um ato em Minas Gerais e de uma bomba deixada em um ato no Rio de Janeiro.


Conforme a agenda divulgada pelo TSE, são três reuniões nesta quarta-feira de Moraes com os partidos. Veja a lista:


Representes do PT e da coligação que tem o ex-presidente Lula como pré-candidato a presidente e o ex-governador Geraldo Alckmin como pré-candidato a vice: apresentação de representação contra o "ódio" nas campanhas;

Senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência; Bruno Araújo, presidente do PSDB; Roberto Freire, presidente do Cidadania ; e representantes do MDB: entrega de um manifesto a favor da paz nas eleições;

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além de parlamentares e dirigentes partidários: apresentação de representação para que, entre outras questões, o presidente Jair Bolsonaro deixe de fazer discursos de "ódio" e "violência", sob pena de R$ 100 mil em multa individual por ato de descumprimento.


Federalização

Nesta terça, dirigentes de partidos solicitaram à Procuradoria Geral da República que faça o pedido de federalização das investigações sobre o assassinato do tesoureiro petista em Foz do Iguaçu.


A federalização consiste em o processo ser transferido da Justiça estadual para a federal. A medida, para acontecer, precisa ser pedida pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).


No encontro, informou a PGR, o procurador-geral, Augusto Aras, afirmou aos parlamentares que atuar antes do fim do inquérito pode atrasar a apuração e prejudicar o próprio pleito dos partidos.


Fonte: g1

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