quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Servente morto em ambulância foi baleado no lugar do seu colega


A Polícia Civil já tem a identificação da dupla de motoqueiros que matou o servente Giovani de Brito Nunes, dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O crime ocorreu no dia 27 do mês passado. O alvo do ataque seria um colega da vítima, mas ele não foi localizado e Giovani acabou sendo assassinado. O próprio rapaz confirmou essa versão aos investigadores, que estão na fase final do inquérito.
De acordo com o chefe de investigações da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM), Ailson Rodrigues, a polícia já tem a identificação completa de um dos motoqueiros e um apelido do outro. O policial relata que a investigação está bastante adiantada. Várias pessoas foram ouvidas e reforçaram a ideia de que Giovani foi morto no lugar de um colega. Os dois estavam em uma festa e haviam se envolvido em uma confusão, onde estavam os dois motoqueiros.
Após saírem do bar que estavam, na zona leste de Mossoró, foram seguidos pelos motoqueiros. Giovani estava sozinho e, coincidentemente, se envolveu em um acidente. Ele ficou caído na BR-110, próximo à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).
Uma equipe do Samu foi acionada para prestar socorro. Chegou ao local e deu os primeiros atendimentos. A vítima já estava dentro da ambulância quando os dois motoqueiros chegaram. O garupa da moto desceu e perguntou a identificação do paciente. Sem documentos, ele não havia sido identificado. O atirador entrou na ambulância e o executou.
A ação do bandido deixou a equipe de atendimento do Samu em pânico. Apesar do susto, eles não se feriram. Nas ocorrências seguintes, a Polícia Militar passou até a ser utilizada como medida de segurança.
O chefe de investigações da Dehom não quis detalhar as investigações e nem divulgou o nome dos dois suspeitos. Alegou que isso poderia prejudicar o andamento do seu trabalho. Ailson revelou, no entanto, que o inquérito está em sua fase final. Ele não confirmou, em contrapartida, se o delegado Roberto Moura, titular da Homicídios, pretende solicitar a prisão dos dois investigados.
É possível que o pedido seja feito ao término da investigação, quando o inquérito for remetido para análise no Ministério Público Estadual. Pode, porém, o delegado entender ser necessário manter os dois presos para terminar a apuração.

O CRIME
O servente Giovani de Brito Nunes tinha 39 anos e morava no bairro Alto de São Manoel (zona leste). Ele foi morto por volta das 6h40 do dia 27 do mês passado, próximo à Ufersa. Logo após o crime, foi levantada a hipótese dele ter sido morto por engano. De fato, o alvo era um amigo dele, que confirmou isso à polícia.

Reprodução Cidade News Itaú

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